Você está na página 1de 9

Pacientes oncológicos durante o Covid-19

Cancer patients during Covid-19

Gianne Cristina dos Santos


Acadêmica de Farmácia- CESCAGE

RESUMO
A nova doença causada pelo coronavírus (Covid-19) tornou-se uma preocupação mundial de
saúde pública. os pacientes com câncer são mais vulneráveis às complicações do COVID-19.
Postula-se que os indivíduos em tratamento anticâncer estão mais suscetíveis aos riscos de
letalidade por Covid-19. Segundo a literatura, a idade avançada, sexo masculino e a presença
de comorbidades são fatores que contribuem ao pior prognóstico da doença. O objetivo deste
estudo foi revisar a literatura e determinar os fatores de risco da gravidade da doença por
Covid-19 em pacientes oncológicos. Há muitas divergências de opniões quanto a gravidade
do Covid-19 em pacientes em tratamento anticâncer necessitando de mais estudos. Pacientes
oncológicos possuem o organismo mais frágil, e mais suscetíveis à doenças secundárias,
diante da situação atual a melhor alternativa é preservar a integridade da saúde dos pacientes
com câncer, e decidir junto ao médico qual a melhor estratégia de terapia.

Palavras-chave: Coronavírus, Covid-19, Câncer, Pandemia, Sars-cov-2, Tratamento


oncológico..

ABSTRACT
The new disease caused by the coronavirus (Covid-19) has become a worldwide public health
concern. cancer patients are more vulnerable to the complications of COVID-19. It is
postulated that individuals undergoing anticancer treatment are more susceptible to the risks
of lethality by Covid-19. According to the literature, advanced age, male gender and the
presence of comorbidities are factors that contribute to the worse prognosis of the disease.
The aim of this study was to review the literature and determine the risk factors for the
severity of Covid-19 disease in cancer patients. There are many divergences of opinion as to
the severity of Covid-19 in patients undergoing anticancer treatment requiring further studies.
Oncological patients have a more fragile organism, and are more susceptible to secondary
diseases, given the current situation the best alternative is to preserve the integrity of the
health of cancer patients, and decide with the doctor which is the best therapy strategy.

Keywords: Coronavirus, Covid-19, Cancer, Pandemic, Sars-cov-2, Cancer treatment.

1. INTRODUÇÃO

O primeiro caso da nova doença do coronavirus , foi registrado em 12 de dezembro de


2019, na cidade de Wuhan, na China. Desde então se espalhou rapidamente por todo o
mundo, pondo em risco a saúde da humanidade (THULER et al., 2020). O novo vírus foi
identificado como sendo o coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda severa (SARSCov-
19), e em 30 de janeiro de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que esse
novo surto resultou em uma Emergência de Saúde Pública Internacional. Logo em seguida em
11 de março de 2020 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia (OPAS- BRASIL,
2020).
Mesmo com todos os cuidados e medidas de proteção para tentar evitar a infecção pelo
covid-19, o número de casos e de mortalidade não são agradáveis. Segundo estatísticas
atualizadas, até o dia 20 de junho de 2020, foram confirmados no mundo 8.525.042 casos de
COVID-19, incluindo 456.973 mortes, relatados à OMS. Já no Brasil houve 978.142 casos
confirmados de COVID-19 com 47.748 mortes, até o exato momento (dia 20 de junho de
2020). Porém, há algumas pessoas que são assintomáticas e que não fazem o teste para
SARS_Cov-2, não sendo contabilizadas (OMS, 2020).
Com o avanço da gravidade da pandemia, os sistemas de saúde já estão ficando
sobrecarregados em algumas regiões do Brasil e do mundo, e a priorização está sendo
necessária. Dentre os grupos de risco estão os pacientes oncológicos e oncohematológicos,
que por enfraquecimento do sistema imunológico estão mais sensíveis, favorecendo a
agressividade da infecção por Sars-Cov-2. Em muitos centros de saúde, hospitais e clínicas
oncológicas, foi estabelecido uma série de estratégias e regras para categorizar e priorizar os
pacientes segundo os tipos de terapias ou cirurgia anticâncer sistêmica (VAN DE HAAR,
2020).
Entre as estratégias estão o gerenciamento clínico, isolamento social (principalmente
de casos suspeitos) e restrições à mobilidade, as quais contribuem para a redução da expansão
dos casos (TANEDA, 2020).
Considerando a importância desse grupo de risco e a escassez de informações a
respeito, este estudo buscou sintetizar a literatura no que se refere ao perfil clínico-
epidemiológico de pacientes oncológicos durante o Covid-19.

2. METODOLOGIA

Revisão da literatura incluindo artigos científicos que detalhassem as características


clínicas e epidemiológicas dos pacientes oncológicos durante o Covid-19. Utilizou-se as bases
de dados do Medline/Pubmed, Scielo, utilizando os descritores: coronavirus, covid-19,
características clínicas, SARS-CoV-2, epidemiologia, combinados com câncer, tratamento
oncológico. A busca foi realizada até a data de 20 de junho de 2020. Nesta estratégia inicial,
os resultados foram selecionados pelo título e pelo resumo. Os textos completos dos artigos
relevantes foram examinados. O critério de inserção utilizado no presente estudo foi a seleção
de artigos cujo tema relacionava-se diretamente com o assunto abordado. Foram inseridos
artigos no idioma inglês, além de artigos de revisão, relatórios, artigos de revisão sistemática e
de meta-análise existentes no período. Por se tratar de um assunto recente, existem poucos
estudos relacionados ao tema.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Como ainda não há um tratamento garantido ou vacina contra o coronavírus, as


estratégias recomendadas são “distanciamento social” e higienização, sendo as principais
intervenções para tentar impedir a propagação da infecção, com o objetivo de achatar a curva
de contaminação e não sobrecarregar o sistema de saúde. Pacientes com câncer são mais
suscetíveis à infecção do que indivíduos sem câncer devido ao seu estado imunossupressor
sistêmico causado pelos tratamentos anticâncer, como quimioterapia, radioterapia ou cirurgia.
Portanto, esses pacientes podem estar em risco aumentado de COVID-19 e ter um prognóstico
pior (LIANG et al., 2020).
Devido as circunstâncias de pandemia causadas pelo covid-19, várias instituições de
saúde revisaram fluxos e protocolos para minimizar a proliferação do vírus dentro de hospitais
e entre a população. Houve ações de restrição de acompanhantes e visitantes, remarcação de
consultas e a suspensão de procedimento como cirurgias que podem aguardar em segurança.
O objetivo é proteger os profissionais da saúde e os pacientes que passam por tratamentos e
que estejam com a imunidade comprometida (CHV, 2020).
Porém, segundo o médico hematologista e coordenador da Unidade de Transplante de
Medula Óssea do IBCC Oncologia, Dr. Roberto Luiz da Silva, alguns tratamentos não podem
ser adiados, pois poderá prejudicar no sucesso dos resultados do desfecho clínico (CHV,
2020).
O manejo de pacientes com câncer durante o surto de doença COVID-19 requer ação
imediata. Em um dos primeiros estudos da China por Liang et al., relata resultados da
experiência chinesa de pacientes infectados por Covid-19 com câncer, observou-se que
pacientes com câncer apresentaram maior risco de doença respiratória pelo Covid-19 e
requerem internação hospitalar, em comparação com pacientes sem câncer (sete [39% ] de 18
pacientes versus 124 [8%] de 1572 pacientes). Neste estudo, 18 (1%) dos 1.590 pacientes
avaliados com Covid-19 tinham histórico de câncer, sendo o câncer de pulmão o tipo mais
frequente. 4 (25%) dos 16 pacientes (com tratamento conhecido) com câncer com COVID-19
haviam recebido quimioterapia ou cirurgia no mês passado, e os outros 12 (25%) estavam em
acompanhamento de rotina após ressecção primária. Comparado com pacientes sem câncer,
os pacientes com câncer eram mais velhos (idade média de 63,1 anos em pacientes com
câncer versus 48,7 anos em pacientes sem câncer), com maior probabilidade de ter histórico
de tabagismo, e outras comorbidades. Não houve diferença de gênero entre os dois grupos.
Observou-se que os pacientes com história de câncer ou com câncer apresentavam um maior
risco de eventos graves, e tiveram resultados piores do COVID-19 (LIANG et al., 2020).
Esses dados foram muito úteis no incio da pandemia para esclarecer características
epidemiológicas e clínicas de pacientes com câncer com Covid-19, porém foram criticados
por Wang et al. : COVID-19 é uma infecção altamente contagiosa à qual todos, ao nosso
conhecimento, é suscetível; o fator de morbidade mais importante é a exposição a uma fonte
de infecção. Sugeriram que a idade avançada foi um fator relevante aos piores resultados no
Covid-19 nos pacientes com câncer, no estudo por Liang et al, pois a idade média deles era de
63,1 anos e é significativamente maior do que naqueles sem câncer, média de 48,7 anos.
Portanto, a infecção grave pode estar relacionada a outra etiologia além do câncer (WANG et
al., 2020).
Outro estudo mais recente do Reino Unido analisou 800 pacientes com diagnóstico de
câncer e Covid-19, onde 412 (52%) pacientes tiveram um curso leve da doença com Covid-
19. Houve 226 (28%) pacientes que morreram, onde o risco de morte foi significativamente
associado à idade avançada do paciente, sendo do sexo masculino e também apresentaram
outras comorbidades, como hipertensão e doenças cardiovasculares. Pacientes haviam
recebido quimioterapia citotóxica dentro de 4 semanas antes de testar positivo para COVID-
19. Após o ajuste para idade, sexo e comorbidades, a quimioterapia nas últimas 4 semanas
não teve efeito significativo na mortalidade por doença COVID-19, quando comparada com
pacientes com câncer que não haviam recebido quimioterapia recente (LEE et al., 2020).
Em um estudo de caso retrospectivo realizado em três hospitais de Wuhan na China,
foco inicial da pandemia, observou-se pacientes com câncer e infectados com Covid-19. De
1276 pacientes, 28 foram incluídos nesse estudo, com características similares aos outros
estudo: média de idade dos pacientes 65,0 anos, sendo 17 pacientes do sexo masculino. Tal
estudo revelou que 53,6% dos pacientes desenvolveram casos graves, 21,4% foram internados
na UTI, 35,7% tiveram complicações e risco de vida e 28,6% dos pacientes morreram. Por
terem um organismo frágil e imunideprimido devido as terapias antitumorais, os pacientes
oncológicos estão muito suscetíveis a patógenos respiratórios e pneumonia grave. Constatou-
se que o tratamento antitumoral realizado 14 dias após o diagnóstico por Covid-19,
influenciou nos eventos clínicos graves (ZHANG et al., 2020; STERNBERG et al., 2020).
Ainda neste estudo foi observado que os pacientes desenvolveram a infecção de Sars-
Cov-2 durante a hospitalização, suspeita-se de transmissão hospitalar. Segundo o estudo de
Zhang et al., os sintomas mais comuns dos pacientes oncológicos com Covid-19 foram: febre
(82,1%), tosse seca (81%), fadiga (64,3%) e dispnéia (50,0%).
▫ Achados laboratoriais: linfopenia (82,1%); alto nível de sensibilidade Proteína C
reativa (82,1%); anemia (75%) e hipoproteinemia (89,3%).
▫ Achados de imagem: TC de tórax – opacidade em vidro fosco (75,0%) e consolidação
irregular (46,3%).
A recomendação é que pacientes em tratamento antitumoral realizem uma triagem
rigorosa para Covid-19 e deve ser estendido aos seus acompanhantes. Quando possível evitar
os protocolos de tratamento que causam maior imunossupressão, ou diminuir as doses, e os
pacientes que não estiverem em uma situação favorável não devem receber esses tratamentos,
visto os eventos graves que possam ocorrer.
O estudo de Zhang et al. mostra a vulnerabilidade dos pacientes com câncer na atual
pandemia, porém conta que este estudo teve algumas limitações como, os tipos de tumores, o
estágio, população estudada pequena entre outros.
Comparando os estudos pode-se perceber que há uma certa discrepância entre as
opniões dos autores e os dados obtidos em relação à influência dos tratamentos anticâncer têm
de desenvolver eventos graves em pacientes oncológicos com Covid-19, indicando que ainda
é necessário pesquisas futuras em cima dessa questão. Os estudos de Liang et al., e Zhang et
al., demonstraram que sim, os pacientes com história de câncer ou em tratamento são mais
suscetíveis a ter complicações graves com Covid-19. Já nos estudos de Wang et al., e Lee et
al., relataram que, segundo os dados coletados a mortalidade de pacientes com câncer não está
relacionada com a infecção por Covid-19 e sim pelo avanço da idade e pela presença de
outras comorbidades não necessariamente relacionadas ao câncer.
Ainda que já tenham algumas pesquisas em cima disso, há muita imprecisão quanto
aos efeitos do coronavírus em pacientes oncológicos, no que se refere à sobrevida ou à
mortalidade perante adiamento ou descontinuidade dos tratamentos. Por se tratar de uma
doença nova e sem muita evidência científica todo cuidado é pouco, alterações no protocolo
terapêutico durante a pandemia, limitar idas e internações hospitalares e a execução de
medidas restritivas, são estratégias de prevenção imprecindíveis para evitar o saturamento dos
centros de saúde.
Deve-se levar em consideração que o tratamento oncológico por si só já é agressivo
aos pacientes submetidos a ele, e agregado com a doença do Covid-19 pode-se desenvolver
eventuais gravidades no estado de saúde do paciente, visto que a idade avançada e a presenças
de outras comorbidades são comuns em pacientes oncológicos. Medidas de prevenção,
detecção precoce, cura, e reabilitação da infecção são fundamentais para pacientes com câncer
já que são mais vuneráveis a propagação da forma mais severa da doença Sars-Cov-2
(FERREIRA et al., 2020).
Portanto, os serviços de saúde precisam estar em alerta e enfatizar a importância de
medidas básicas de controle de infecções para combater a propagação de patógenos
contagiosos por gotículas respiratórias. No entanto, adiar o tratamento anticancerígeno não
pode ser recomendado como uma opção razoável para reduzir o risco de infecção na
pandemia em andamento (ZHANG et al., 2020).
É importante saber que o câncer pode ser muito mais perigoso do que o próprio
coronavírus. Em diversos centros de saúde têm se feito adaptações de protocolos, por parte
dos médicos como: adiamentos de procedimentos cirurgicos, adiamento de tratamento de
quimioterapia ou de radioterapia quando não envolve risco para o paciente. Para manter os
tratamentos, também têm se feito um distanciamento maior entre as aplicações de
hormonioterapia, quimioterapia ou imunoterapia, relata o oncologista Fernando Maluf, um
dos fundadores do Instituto Vencer o Câncer (IVOC). Ele ressalta que é fundamental que os
pacientes discutam com seus médicos os riscos da covid-19 e do tumor. Assim será feito o
que for preciso para preservar a integridade máxima da saúde dos pacientes oncológicos
(PEREIRA, 2020).

4. CONCLUSÃO

Foi analisado neste estudo os riscos dos pacientes com câncer durante a pandemia do
coronavírus, uma vez que há uma prevalência de idade avançada e comorbidades nos
pacientes oncológicos, além de serem imunossuprimidos, e mais vulneráveis a desenvolver a
forma mais severa da Sars-Cov-2. Com os números de casos de pessoas infectadas
aumentando a cada dia, faz-se necessário novas investigações científicas devido a escassez de
informações sobre os efeitos do vírus nos indivíduos com câncer. Observou- se alta letalidade
na literatura sintetizada, e a maioria foram pacientes mais idosos, com outras comorbidades e
do sexo masculino.
Com o impacto dessa pandemia e os cuidados com o câncer, pacientes e profissionais
enfrentam escolhas difíceis. O plano de combate durante essa situação deve envolver
paciência, comunicação, diligência e deteminação. Deve-se ter o equilibrio do risco/benefício,
as estratégias de saúde pública implementadas e os utilizar recursos com sabedoria levando
em relevância a realidade local e aspectos epidemiológicos (KUTIKOV et al., 2020).
Assim, estudos futuros com uma amostra populacional maior e estudos prospectivos
são necessários para explorar ainda mais os fatores de risco e eventos graves em pacientes
com câncer infectados com Covid-19 , com o entendimento da heterogeneidade entre
diferentes subtipos de tumores, para esclarecer os riscos de tratamentos antineoplásicos
específicos, para descobrir se os riscos relacionados ao momento mais específico dos
tratamentos antineoplásicos existir, e obter uma melhor compreensão da interação entre a
resposta imune do hospedeiro e o risco do Covid-19 (MONTENEGRO, 2020).

REFERÊNCIAS

Brasil: Painel sobre Doença de Coronavírus da OMS (COVID-19). World Health


Organization, 20 de jun. De 2020. Disponível em:
<https://covid19.who.int/region/amro/country/br>. Acesso em: 20 de jun. De 2020.

Durante a pandemia os tratamentos onco-hematológicos não podem ser adiados, alerta


especialista. Centro de Hematologia do Valev (CHV). 13 de mai. De 2020. Disponível em:
<http://www.centrodehematologiadovale.com.br/chv/blog/64-durante-a-pandemia-os-
tratamentos-onco-hematologicos-nao-podem-ser-adiados-alerta-especialista.html>. Acessado
em: 22 de jun. De 2020.

FERRREIRA, J.D. Covid-19 e Câncer: Atualização de Aspectos Epidemiológicos. REvista


Brasileira de Cancerologia 2020; 66:e-101. Disponível em:
<https://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1013/623>. Acessado em: 23 de
jun. De 2020.

Folha informativa – COVID-19 (doença causada pelo novo coronavírus). OPAS/OMS


BRASIL, 20 de jun. De 2020. Disponível em: <https://www.paho.org/bra/index.php?
option=com_content&view=article&id=6101:covid19&Itemid=875>. Acesso em: 20 de jun.
De 2020.
KUTIKOV, A. Uma guerra em duas frentes: o tratamento do câncer na época do COVID-19.
Annals of Internal Medicine. 2 de junho 2020.
VAN DE HAAR, J.; HOES, L.R.; COLES, C.E. et al. Cuidando de pacientes com câncer na
era COVID-19. Nat Med. 26 de abr. De 2020. 665–671.

LEE, L.Y. et al. Mortalidade por COVID-19 em pacientes com câncer em quimioterapia ou
outros tratamentos anticâncer: um estudo de coorte prospectivo. NCBI. 28 de maio de 2020.
395: p. 1919-1926.

LIANG, W. et al. Pacientes com câncer na infecção por SARS-CoV-2: uma análise nacional
na China. The Lancet Oncology. 14 de fev. De 2020, v.6, e. 3 p. 335-337.

MONTENEGRO, I. Atualizações sobre pacientes com câncer na infecção por SARS-CoV-2.


Sanarmed. 28 de maio de 2020. Disponível em: <https://www.sanarmed.com/atualizacoes-
sobre-pacientes-com-cancer-na-infeccao-por-sars-cov-2-aula-coronavirus-ligas>. Acessado
em: 23 de jun. de 2020.

PEREIRA, V. Covid-19 e os cuidados com os pacientes oncológicos. Instituto Vencer o


Câncer. 11 de abr. De 2020. Disponível em: <https://vencerocancer.org.br/dia-a-dia-do-
paciente/covid-19/covid-19-e-os-cuidados-com-os-pacientes-oncologicos/>. Acessado em: 22
de jun. de 2020.

STERNBERG, C et al. Prática oncológica durante a pandemia de COVID-19: uma resposta


rápida é a melhor resposta. Rev. Assoc. Med. Bras. São Paulo, março 2020, vol.66 no.3 Epub
03 junho 2020.

TANEDA, M. Características clínicas e radiológicas, evolução clínica e epidemiologia da


infecção por SARS-CoV-2. Braz. J. of Develop., Curitiba, apr. de 2020. v. 6, n. 4, p.20107-
20116.

THULER, L.C.S.; MELO, A.C. Sars-Cov-2/Covid-19 em Pacientes com Câncer. Revista


Brasileira de Cancerologia. 2020; 66(2): e-00970
ZHANG, L. Características clínicas de pacientes com câncer infectados com COVID-19: um
estudo de caso retrospectivo em três hospitais de Wuhan, China. Annals of Oncology. Jul. De
2020, v. 31, e. 7, p. 894-901.

WANG, H. et al. Risco de COVID-19 para pacientes com câncer. The Lancet Oncology. 21
de abr. De 2020, v. 21.

Você também pode gostar