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CNPq UFAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE PESQUISA

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA


PIBIC/UFAL/FAPEAL/CNPq

RELATÓRIO PARCIAL (2019– 2020)

TÍTULO DO PROJETO DE PESQUISA:

Aspectos sociojurídicos da segurança nas Universidades Federais: um estudo de caso sobre o


Campus A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas

TÍTULO DO PLANO DE ATIVIDADES:

Percepção de docentes da Universidade Federal de Alagoas (Campus A. C. Simões) acerca da


segurança no espaço universitário

Nome Orientador/Unidade/ Elaine Cristina Pimentel Costa


Campus/Email Faculdade de Direito de Alagoas (FDA)
Universidade Federal de Alagoas – Campus A.C
Simões
elaine.pimentel@fda.ufal.br
Nome do Aluno Eduardo Soares dos Santos
Email/Fones (aluno) eduardossoaress@hotmail.com
(82) 9.9993-3734

BOLSISTA CNPQ BOLSISTA FAPEAL


BOLSISTA UFAL X COLABORADOR
BOLSISTA CNPQ-AF
ESTRUTURA GERAL

1. RESUMO DO PROJETO/Palavras Chave

A pesquisa proposta aborda as políticas de segurança nas Instituições Federais de Ensino


Superior e tem por objetivo estudar os instrumentos jurídicos de planejamento e execução
das políticas de segurança nas Universidades Federais, tomando como estudo de caso o
Campus A. C. Simões, da Universidade Federal de Alagoas, suas estruturas e as percepções
dos sujeitos que vivenciam o cotidiano universitário, da comunidade circunvizinha e dos
órgãos de segurança pública. No campo empírico, a pesquisa analisará a legislação que trata
sobre segurança no interior das Universidades Federais, avaliando os cargos existentes na
área da segurança e as possibilidades de intervenção das forças de segurança pública
estaduais, por meio do estudo de normas, planos e estratégias de segurança. Busca-se,
também, compreender como a comunidade acadêmica (estudantes, docentes, técnicos e
terceirizados) percebem a segurança na UFAL, bem como averiguar a percepção da
comunidade do entorno do Campus A. C. Simões e dos integrantes dos órgãos de segurança
pública de Alagoas acerca das intervenções preventivas na segurança no Campus. A
pesquisa proposta apresenta dois caminhos metodológicos inseparáveis: um teórico, por
meio de estudo de textos sobre os temas referentes à segurança nas Universidades Federais,
e outro empírico, com análise documental da legislação e de outros documentos públicos e
dados estatísticos, a serem coletados nos órgãos estudados sobre políticas de segurança e
ocorrências de crimes dentro da UFAL, através de formulários a serem aplicado à
comunidade da UFAL, a gestores de segurança interna da UFAL, à equipe de servidores
terceirizados de segurança, além de gestores e operadores de segurança pública de Alagoas.
A pesquisa qualitativa contará com a coleta de dados e informações sobre a percepção dos
sujeitos acerca da segurança na UFAL, por meio de entrevistas semiestruturadas, cujos
conteúdos serão analisados com as ferramentas metodológicas da análise de conteúdo.
2 OBJETIVOS DO PROJETO DE PESQUISA

Objetivo Geral:

- Estudar os instrumentos jurídicos de planejamento e execução das políticas de segurança


nas Universidades Federais, tomando como estudo de caso o Campus A. C. Simões, da
Universidade Federal de Alagoas, suas normas e estruturas, além das percepções dos
sujeitos que vivenciam o cotidiano universitário, da comunidade circunvizinha e dos órgãos
de segurança pública.

Objetivos Específicos:

- Analisar a legislação que trata sobre segurança no interior das Universidades Federais,
avaliando os cargos existentes e as possibilidades de intervenção das forças de segurança
pública estaduais;

- Analisar as normas, planos e estratégias de segurança da Universidade Federal de Alagoas,


para o Campus A. C. Simões, avaliando estruturas e sujeitos envolvidos;

- Compreender como a comunidade acadêmica (estudantes, docentes, técnicos e


terceirizados) percebem a segurança no Campus A. C. Simões da Universidade Federal de
Alagoas;

- Compreender como os órgãos de segurança pública de Alagoas e a comunidade do entorno


da avaliam a segurança no Campus A. C. Simões da Universidade Federal de Alagoas.

2. OBJETIVO ESPECÍFICO DO PLANO DE ATIVIDADES DO ALUNO

- Investigar as normas jurídicas que garantem o direito subjetivo à segurança nos espaços
das Universidades Federais;

- Estudar as normas, planos e estratégias de segurança da Universidade Federal de Alagoas,


para o Campus A. C. Simões, avaliando estruturas e sujeitos envolvidos e a interlocução
com as instituições estatais responsáveis pela manutenção da segurança pública na cidade de
Maceió;

- Analisar as práticas institucionais e dinâmicas quanto a segurança na Universidade Federal


de Alagoas - Campus A.C Simões e seu impacto na vida acadêmica do corpo docente
desta instituição;

- Coletar e mapear dados quantitativos e qualitativos sobre as violências consumadas ou


tentadas aos docentes da Universidade Federal de Alagoas - Campus A.C Simões;

- Compreender como a insegurança é vivenciada no Campus A. C. Simões a partir da


experiência da rotina do corpo docente.

3. DETALHAR ETAPAS DO PLANO DE PLANO DE ATIVIDADES DO ALUNO,


EXECUTADO NO PERÍODO (AGOSTO/2019 – JANEIRO/2020), VISANDO O
ALCANCE DOS OBJETIVOS DO PROJETO DE PESQUISA

Durante a execução da primeira fase do projeto, foi realizado um levantamento


teórico, servindo como base artigos, dissertações de mestrado/doutorado e livros que
envolvessem as temáticas relevantes para a elaboração desta pesquisa. Temas como:
autonomia universitária, segurança, violência contra docentes, legitimidade da atuação da
polícia como órgão de segurança pública e polícia comunitária serviram como base para o
desenvolvimento do estado da arte para o estudo de segurança no Campus A.C Simões da
Universidade Federal de Alagoas. Tendo sempre como foco principal a interlocução com a
perspectiva dos docentes que atuam hoje na referida instituição de ensino.
Dando continuidade, foram avaliados os textos legais que compõe a dimensão
jurídico-dogmático desta pesquisa, documentos como a Constituição Federal de 1988, que
estabelece a autonomia da Universidade, assim como a Lei nª 3.436 de 20/12/1996,
denominada Lei de Diretrizes e Bases da Educação, considerada um marco regulatório para as
universidades. Essas normas foram analisadas para fundamentar a perspectiva jurídica da
pesquisa. Segundo Nina Ranieri (2005):
[...] ao romper com as rígidas prescrições da legislação anterior, insinua a possibilidade de
haver uma revisão das posições do Estado, ante questões recorrentes do ensino superior
brasileiro, como descentralização e controle das atividades, financiamento da educação
pública, competências normativas e executivas nos diversos sistemas de ensino, regime
jurídico das instituições públicas e sua autonomia frente aos governos mantenedores, dentre
outras.

Dedicou-se também nesta primeira fase, à procura de material teórico para compor o
levantamento bibliográfico referente à segurança pública na Universidade, com foco na
experiência dos docentes, encontrando uma grande dificuldade em achar material para o
objeto especifico desta pesquisa, o que nos fez levantar o seguinte questionamento: Por que
um dos sujeitos que compõe a estrutura universitária é deixado de lado nas pesquisas que
envolve os espaços acadêmicos no país?
Por fim, foram elaborados os roteiros de entrevista semiestruturada, já aprovados pelo
Comitê de Ética em Pesquisa da UFAL, para averiguar algumas questões com enfoque na
perspectiva dos objetos de estudo, tais como: seu horário no Campus, seu meio de
locomoção, seu gênero, sexualidade, sentimento de segurança dentro do campus, dentre
outras. Estes dados são de relevante impacto para o desenvolvimento desta pesquisa em sua
segunda fase.

4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS PRINCIPAIS RESULTADOS OBTIDOS


DURANTE O PRIMEIRO SEMESTRE DA PESQUISA, DEIXANDO CLARO O
AVANÇO TEÓRICO, EXPERIMENTAL OU PRÁTICO OBTIDO PELO PLANO DE
ATIVIDADES DE CADA ALUNO, DENTRO DO PROJETO DE PESQUISA.

O acesso à educação é um dos direitos fundamentais do Estado brasileiro, garantido


pela Constituição Federal de 1988 (CF/88) em seu artigo 205. É dever do Estado efetivar
mediante a garantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete)
anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiverem
acesso na idade própria (CUNHA JR, 2018, p.675). Para o autor, o direito à educação não se
restringe apenas aos níveis iniciais de educação, abrangendo-se também para o ensino
superior, já que a CF/88 em seu artigo 5ª, XIII reconhece como direito fundamental de defesa,
a liberdade de ação ou opção profissional e para que esse direito fundamental seja alcançado,
deve-se garantir o direito de acesso ao ensino universitário.
Ao se falar em Universidade, é comum associar essa instituição de ensino a um o
espaço que busca transmitir e auxiliar no desenvolvimento intelectual nas mais diversas áreas
do saber. Ela é destinada a todos aqueles que cumprem os requisitos de ingresso. Para
Franklin Leopoldo (2001) a qualidade da Universidade Pública é perceptível para toda a
sociedade brasileira, visto que apresenta elevados padrões de ensino e exigências diversas que
estão presentes desde os exames para ingresso, esta alta qualidade de ensino técnico-cientifico
transforma-se em uma variedade de oportunidades para a sociedade (discentes, docentes,
técnicos, servidores e a própria comunidade) que utilizam dos serviços da Universidade de
forma direta ou indireta, já que ela apresenta desenvolvimento social em diversos
seguimentos, tais como: ensino, pesquisa, extensão e prática.
Como em qualquer outro espaço social, a universidade se encaixa no quadro de
insegurança pública, que hoje é uma tragédia nacional, a qual atinge o conjunto da sociedade,
e tem provocado um verdadeiro genocídio de jovens, sobretudo pobres e negros, do sexo
masculino (SOARES, 2006, p.91). Não sendo diferente a perspectiva dos docentes, já que a
escola não consegue impedir que a violência se manifeste em seu interior, ela interage em
todos os sentidos com a sociedade e acaba por absorver também os fenômenos que se
alastram em outras esferas sociais (SOARES e MACHADO,2014, p.334).
Diante disto, a comunidade tende a buscar soluções simplistas e de curto prazo para
tentar de toda maneira proteger-se desse mal que assola a sociedade, ocorrendo muitas vezes a
ampliação do quadro de caos social, por soluções que influenciam o aumento do grau de
violência e consequentemente a diminuição da sensação de segurança dentro de todos os
espaços públicos e privados. Para Milena Deganutti, Marceu Dornelles e Adriana Aparecida
(2004, p.68) a falência dos modelos tradicionais adotados pelos governos, na tentativa de
diminuir os índices de violência que por via de regra demonstraram-se ineficientes, gerou na
população um amplo sentimento de descrença na capacidade do Estado em solucionar os
problemas de violência e criminalidade, tornando-se um dos assuntos de maior repercussão
midiática no País. Esta barreira invisível criada entre os membros da segurança pública e a
população dificulta a cooperação para a realização de denúncias e para o bom
desenvolvimento de ações de segurança que objetivem prevenir e reprimir a violência
(SALES; ALENCAR e FEITOSA, 2009. p.283).
Uma das soluções encontradas pela população é incorporar nas Universidades
soluções aplicadas às cidades como meio de resolução dos problemas sociais, principalmente
referentes à segurança. Sobre o tema, expõe Marta Kanashiro (2004, p.09-11) que as
universidades estão buscando instrumentos de segurança para utilizar no campus e, para isso,
buscam copiar o que as grandes cidades estão utilizando no que diz respeito aos seus sistemas
de proteção patrimonial, como consequência, há o distanciamento entre a comunidade e o
espaço de democratização de oportunidades que forma a universidade. A autora traz ao
público alguns destes mecanismos, tais como: o monitoramento eletrônico, rondas
motorizadas, construção de muros e aplicação de cercas. Estas soluções buscam proteger
principalmente bens mensuráveis economicamente. Com essa delimitação, há uma separação
entre sociedade e universidade, colocando-os em polos opostos, de um lado muros, cercas e
vigilância eletrônica para proteger o campus, de outro lado, o inimigo.
Com isso, proliferam-se as análises que tentam diagnosticar todas as dificuldades
enfrentadas pelas universidades públicas como derivadas de defeitos de gestão (SILVA, 2001,
p. 296). Voltando-se diversas vezes para soluções simplistas que somadas com o papel da
mídia no relato de casos, entrega a população motivos suficientes para levantar diversos
questionamentos em busca de solucionar o problema de segurança dentro do campus,
especialmente a intervenção da polícia dentro dos espaços acadêmicos.
Como consequência, gera na comunidade acadêmica diversas discussões quanto ao
tema Universidade e segurança dentro do campus. Diversos questionamentos são levantados:
quais seriam os limites para aplicação de uma política de segurança pública dentro do
campus, quais seriam os objetos principais de proteção? Os bens patrimoniais? Os sujeitos
inseridos no dia-a-dia da Universidade? No caso da adesão ao policiamento no campus, como
seria a relação entre os agentes de segurança pública e a comunidade acadêmica?
Um dos maiores problemas enfrentados na relação polícia x sociedade, é que o nosso
modelo de policiamento tradicional se baseia em pressupostos instrumentais, se valendo da
exacerbação das táticas repressivas como o policiamento ostensivo, as abordagens, as
apreensões e as prisões, apresentadas como sinônimo da eficiência do trabalho policial e
onipresentes tanto nas prestações de contas dos gestores policiais quanto nos planos de metas
direcionados às corporações. (ZANETIC; MANSO; NATAL e OLIVEIRA, 2016, p.153-154).
O que acaba distanciando a polícia da comunidade, diante desta conjuntura a polícia divide a
população em ‘’cidadãos de bem’’ e ‘’ criminosos ‘’ (BOHN, 2014, p.3).
Por outro lado, as perspectivas dos agentes de segurança pública por vezes são
deixadas de Lado, já que como afirma Ruth Vasconcelos (2017, p.23) os operadores de
segurança ficam submetidos aos mesmos dramas e sofrem consequências dessa sociabilidade
que apresenta traços de perversão num mundo que se configura descontrolado, sem limites e
sem fronteira. Para a autora, tais profissões deixam os agentes em situações de risco e pressão
permanente, o que ocasiona por vezes uma antecipação da criminalidade, tornando-se por
muitas vezes vítimas desse contexto socio-histórico que tende a demonizar a figura do agente
de segurança, considerando-o como inimigo. Assim, a atuação destes sujeitos acaba por
perder um pouco de sua legitimidade.
Viviane Oliveira (2013) em sua uma breve analise do levantamento sobre as políticas
de segurança na USP e em universidades estrangeiras, faz uma comparação entre os modelos
de segurança aplicadas em São Paulo, em Toronto e em Chicago. Para a autora, dos diversos
modelos de segurança que atuam nas Universidades, o modelo que mais traz resultados
positivos são aqueles em que buscam uma experiência personalizada, alcançada graças a
cursos de capacitação para os agentes de segurança que atuariam dentro dos espaços
universitários, permitindo uma atuação mais humanitária, bem como uma comunicação
positiva entre os agentes de segurança e os sujeitos que frequentam os espaços universitários.
Segundo Dexter Araújo (2010, p.73), com a redemocratização no Brasil, surgiu a
necessidade de modificar as políticas de segurança adotadas pelos governos ditatoriais
militares, que tinham como fulcro a doutrina de segurança nacional. Surgindo assim, a polícia
comunitária conceituada por Lilia Maia, Emanuela Cardoso e Gustavo Raposo (2009, p. 281-
282) como sendo um modelo de polícia preventiva que objetiva aproximar os policiais da
população e fortalecer a confiança da sociedade nas instituições policiais do Estado. Este
modelo objetiva assegurar maior legitimidade social para o desenvolvimento do seu trabalho e
a adesão da população como parceira na prevenção de delitos, fazendo com que polícia e
comunidade interajam como parceiras na busca de um bem comum e assim, de mãos dadas
possam alcançar a diminuição dos índices de violência principalmente dentro dos espaços
universitários.

6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:

ATIVIDADES (*) AGO SET OUT NOV DEZ JAN


Leitura de textos sobre aspectos sociais X X X
e jurídicos inerentes a segurança nas
universidades públicas e o seu impacto
na dinâmica cotidiana dos seus campi.
(Realizada)
Leitura de documentos legislativos e X X
administrativos que dispõem sobre as
competências institucionais para gestão
da segurança nas Universidades
Federais (Realizada)
Leitura de textos sobre aspectos X
sociojurídicos inerentes a segurança
nas universidades públicas e o seu
impacto na vida dos docentes.
(Realizada)
Elaboração do formulário de coleta de X
dados sobre os planos e estratégias
sobre segurança da Universidade
Federal de Alagoas - Campus A.C
Simões. (Realizada)
Aplicação do formulário e tratamento X X
dos dados coletados. (Em andamento)
Elaboração de relatório parcial. X
(Realizada)

7. RELACIONE OS PRINCIPAIS FATORES POSITIVOS E NEGATIVOS QUE


INTERFERIRAM NA CONDUÇÃO DO PROJETO E PLANO DE ATIVIDADES.

Um dos fatores positivos em se elaborar essa pesquisa, está relacionado ao recorte espacial,
tendo em vista que o estudo de caso será voltado a realidade da segurança pública na
Universidade Federal de Alagoas – Campus A.C Simões, facilitando a interpretação além dos
textos, fazendo um contraponto com a realidade em que estamos inseridos. Outro ponto
positivo foi o objeto geral do estudo, questionamentos como: quais são as políticas de
segurança dentro das Universidades, quais são os seus limites e quais são suas dificuldades de
implementação, foram possíveis de serem realizados graças aos diversos escritos realizados a
área de segurança pública, tema relevante e que causa grande interesse social.

No que diz respeito às dificuldades, um dos grandes obstáculos para esta pesquisa foi
encontrar material teórico para o objeto específico deste estudo, os docentes. É grande a
lacuna encontrada para ajudar a compreender teoricamente quais as dificuldades e quais os
programas são realizados para proteção dos docentes, principalmente nas universidades
brasileiras, razão pela qual a pesquisa de campo, a ser realizada na segunda fase da pesquisa,
será de grande importância para compreender as experiências desses sujeitos.

8. Referências

BOHN, Maurício Futryk. Policiamento comunitário: A transição da polícia tradicional para


polícia cidadã. São Paulo em Perspectiva, vol. 18, nª 1. Jan/Mar, 2014, São Paulo – SP,
Brasil.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasil, DF:


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CUBAS, Viviane Oliveira. Et al. Segurança no campus: um breve levantamento sobre as


políticas de segurança na USP e em universidades estrangeiras. Revista Brasileira de
Segurança Pública, São Paulo, n. 1, v.7, p. 182 – 198, fev/mar. 2013.

CUNHA JUNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional. 12ª ed,editora Juspodivm,
Salvador, 2018
KANASHIRO, Marta. Universidade incorpora soluções da cidade para seus problemas.
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MELLO, Milena Deganutti; TOIGO, Marceu Dornelles; FRANÇA, Adriana Aparecida. A


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SALES, Lilia Maia de Morais; ALENCAR, Emanuela Cardosos O. de; FEITOSA, Gustavo
Raposo. Mediação de conflitos sociais, polícia comunitária e segurança pública. Revista
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SOARES, Luiz Eduardo. Segurança pública: presente e futuro. Estudos Avançados, São
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SOARES, Michelle Beltrão; MACHADO, Laêda Bezerra Machado. Violência contra o


professor nas representações sociais de docentes. Revista Perspectiva, v. 32, n.1, p. 333-354.
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In: VASCONCELOS, Ruth.; PIMENTEL, Elaine. (Org.). Cortes e retalhos da violência e da
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ZANETIC, André; MANSO, Bruno Paes; NATAL; Ariadne Lima; OLIVEIRA, Thiago
Rodrigues. Legitimidade da polícia – segurança pública para além da dissuasão. Civitas –
Revista de Ciências Sociais, vol. 16, n. 4, out/dez, 2016, p.148-173; Pontifícia Universidade
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