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SAD
1. TOMADORA: [LICITANTE]
6. PRAZO: a apólice de Seguro-Garantia deve ter prazo de validade de, no mínimo, 180
(cento e oitenta) dias a partir da DATA DE ENTREGA DAS PROPOSTAS, renovável nas
hipóteses previstas no EDITAL.
ii) Declaração da Seguradora de que deve efetuar o pagamento dos montantes aqui
previstos no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrega de
todos os documentos relacionados pela Seguradora como necessários à caracterização e
à regulação do sinistro.
Os termos que não tenham sido expressamente definidos neste ANEXO têm os
significados a eles atribuídos no EDITAL.
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[B] MODELO DE FIANÇA BANCÁRIA
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
1. Pela presente Carta de Fiança, o Banco [nome completo], com sede em [endereço
completo], inscrito no CNPJ sob nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX (“Banco Fiador”), diretamente
por si e por seus eventuais sucessores, obriga-se perante o PODER CONCEDENTE,
como fiador solidário da LICITANTE [nome completo], com sede em [endereço completo],
inscrito no CNPJ sob nº XX.XXX.XXX/XXXX-XX (“Afiançado”), com expressa renúncia aos
direitos previstos nos artigos 827, 835, 837, 838 e 839, todos da Lei Federal nº
10.406/2002 (“Código Civil Brasileiro”), ao fiel cumprimento de todas as obrigações
assumidas pelo Afiançado no procedimento licitatório descrito no EDITAL, cujos termos,
disposições e condições o Banco Fiador declara expressamente conhecer e aceitar.
3. Obriga-se, ainda, o Banco Fiador, no âmbito do valor acima identificado, pelos prejuízos
causados pelo Afiançado, incluindo, mas não se limitando, as multas aplicadas pelo
PODER CONCEDENTE relacionadas à LICITAÇÃO disciplinada na Concorrência
Internacional nº XX/20XX, comprometendo-se a efetuar os pagamentos oriundos de tais
prejuízos quando lhe forem exigidos, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas,
contado a partir do recebimento, pelo Banco Fiador, da notificação escrita encaminhada
pelo PODER CONCEDENTE, independentemente de autorização ou concordância da
Afiançada, ou ainda de ordem judicial.
4. O Banco Fiador não alegará nenhuma objeção ou oposição do Afiançado para o fim de
se escusar do cumprimento da obrigação assumida perante o PODER CONCEDENTE,
nos termos desta Carta de Fiança.
2
5. Na hipótese de o PODER CONCEDENTE ingressar em juízo para demandar o
cumprimento da obrigação a que se refere a presente Carta de Fiança, fica o Banco Fiador
obrigado ao pagamento das despesas arbitrais, judiciais ou extrajudiciais.
6. A Fiança deve vigorar pelo prazo mínimo de 180 (cento e oitenta) dias, contado a partir
da DATA DE ENTREGA DAS PROPOSTAS, renovável nas hipóteses previstas no
EDITAL.
ii) Os signatários deste instrumento estão autorizados a prestar a Fiança em seu nome e
em sua responsabilidade;
iii) Está autorizado pelo Banco Central do Brasil a expedir cartas de fiança, e que o valor
da presente Carta de Fiança, no montante de R$ XX,XX (XX reais e XX centavos),
encontra-se dentro dos limites que lhe são autorizados pelo Banco Central do Brasil.
8. Os termos que não tenham sido expressamente definidos nesta Carta de Fiança têm os
significados a eles atribuídos no EDITAL.
______________________________________
Testemunhas:
Nome: Nome:
RG: RG:
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[C] MODELO DE SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
SOLICITAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS
ESCLARECIMENTO
NÚMERO DA QUESTÃO ITEM OU CLÁUSULA
SOLICITADO
Atenciosamente,
______________________________________
[Assinatura do Cidadão/Interessado]
E-mail: [endereço]
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[D] MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE
HABILITAÇÃO
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO
Prezados Senhores,
______________________________________
[LICITANTE]
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[E] DECLARAÇÕES GERAIS
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
DECLARAÇÕES GERAIS
Prezados Senhores,
b) que o objeto social da SPE a ser constituída deve se restringir à execução do OBJETO
do CONTRATO, o que deve estar contemplado em seus atos constitutivos;
f) [Em caso de CONSÓRCIO] que aceita a responsabilidade solidária, nos termos do art.
33 da Lei Federal nº 8.666/1993, no tocante ao OBJETO desta LICITAÇÃO, cobrindo
6
integralmente todas as obrigações assumidas na PROPOSTA apresentada, sendo que tal
responsabilidade solidária somente cessará, no caso de o CONSÓRCIO ter sido a
LICITANTE vencedora, após a DATA DE PUBLICAÇÃO DO CONTRATO; e, no caso de o
CONSÓRCIO não ter sido a LICITANTE vencedora, em até 30 (trinta) dias contados da
DATA DE PUBLICAÇÃO DO CONTRATO.
a) Denominação do CONSÓRCIO;
c) o objetivo do CONSÓRCIO, que deve ser compatível com esta LICITAÇÃO e com o
OBJETO; e
d) indicação da empresa líder [observado o disposto no art. 33, § 1º, da Lei Federal nº
8.666/1993 – deverá ser apresentada a documentação comprobatória da condição de
representante, com a indicação dos poderes de representação previstos no EDITAL].
______________________________________
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[F] MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
PROPOSTA COMERCIAL
Prezados Senhores,
Valores Constantes
Indicador Valor Presente
(Sem Inflação)
CAPEX
REPEX
OPEX
Receita Operacional Total
Despesa Operacional Total
Lucro Líquido Operacional
Impostos
VPL - Projeto
CMPC
TIR do Projeto
Exposição Máxima do Capital - Projeto
Payback do Projeto
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ii) Concordamos, integralmente e sem qualquer restrição, com as condições da
contratação estabelecidas no EDITAL e seus ANEXOS;
iii) Confirmamos que temos pleno conhecimento do OBJETO da CONCESSÃO e de
todas as condições para a sua adequada execução;
iv) Assumimos, desde já, a integral responsabilidade pela realização do(s) projeto(s) de
engenharia e da obra, bem como de todos e quaisquer serviços OBJETO da
CONCESSÃO, em conformidade com o EDITAL, com o CONTRATO e seus ANEXOS,
bem como com a legislação aplicável;
v) A PROPOSTA COMERCIAL ora apresentada foi elaborada de maneira
independente pela LICITANTE, e seu conteúdo não foi, no todo ou em parte, direta ou
indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer outra participante potencial ou
de fato da LICITAÇÃO, por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
vi) Não tentamos, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de
qualquer outra participante potencial ou de fato da LICITAÇÃO quanto a participar ou não
do referido certame;
vii) O conteúdo da PROPOSTA COMERCIAL ora apresentada não será, no todo ou em
parte, direta ou indiretamente, comunicado ou discutido com qualquer outra participante
potencial ou de fato da LICITAÇÃO antes da ADJUDICAÇÃO do objeto da CONCESSÃO;
viii) O conteúdo da PROPOSTA COMERCIAL ora apresentada não foi, no todo ou em
parte, direta ou indiretamente, informado, discutido ou recebido de qualquer integrante do
Governo do Estado de Pernambuco, da Administração Direta ou Indireta, antes da abertura
oficial das PROPOSTAS COMERCIAIS; e
ix) Cumprimos integralmente todas as obrigações e requisitos contidos no EDITAL.
______________________________________
[LICITANTE]
[assinatura do(s) representante(s) legal(is), com firma(s) reconhecida(s)]
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[G] MODELO DE DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE AO ART. 7º, INCISO XXXIII, DA
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
______________________________________
[LICITANTE]
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[H] MODELO DE DECLARAÇÃO DE AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO PARA A
PARTICIPAÇÃO NA LICITAÇÃO
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
______________________________________
[LICITANTE]
11
[I] MODELO DE PROCURAÇÃO
______________________________________
[LICITANTE]
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[J] MODELO DE DECLARAÇÃO DE NÃO CADASTRAMENTO E INEXISTÊNCIA DE
DÉBITOS PARA COM A FAZENDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
______________________________________
[LICITANTE]
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[K] MODELO DE DECLARAÇÃO NO CASO DE ATESTADO(S) EMITIDO(S) EM NOME
DE EMPRESA CONTROLADA, CONTROLADORA OU DE ENTIDADE(S) SUJEITA(S)
AO MESMO CONTROLE
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
______________________________________
[LICITANTE]
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[L] MODELO DEDECLARAÇÃO DE COMPROMISSO DE CONTRATAÇÃO ENTRE A
DETENTORA DO ATESTADO E A FUTURA SPE
[apresentar uma declaração para cada pessoa jurídica que assuma o compromisso de
contratação com a futura SPE]
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
______________________________________
______________________________________
15
[M] MODELO DE DECLARAÇÃO DE PLENO CONHECIMENTO DA ÁREA DA
CONCESSÃO
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
_____________________________________________________
[LICITANTE]
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[N] MODELO DE DECLARAÇÃO DE ANÁLISE E VIABILIDADE DA PROPOSTA
COMERCIAL EMITIDA PELA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
Esta Instituição Financeira declara que analisou o Plano de Negócios elaborado pela
LICITANTE para participar da LICITAÇÃO sob todos os seus aspectos financeiros, tendo
confrontado a metodologia da montagem financeira do empreendimento à luz das
melhores práticas de mercado, e realizado os questionamentos e investigações que
considerou necessários para sua análise, assumindo, para tanto, a exatidão e completude
dos dados e levantamentos utilizados pela LICITANTE como base para a elaboração do
Plano de Negócios.
17
_____________________________________________________
[INSTITUIÇÃO FINANCEIRA]
_____________________________________________________
[LICITANTE]
18
[O] MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO
1. Introdução
O presente documento tem a finalidade de apresentar o Plano de Negócio da LICITANTE
para firmar uma PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA – PPP NA MODALIDADE DE
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E
GESTÃO DE USINA DE AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL COM COMPRA
DE ENERGIA ATRAVÉS DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL, COM
GESTÃO DAS UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO A DO GOVERNO DO ESTADO
DE PERNAMBUCO.
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REQUISITOS MÍNIMOS
DESCRIÇÃO 56,25 MW SOLO COM TRACKER
DEMANDA CONTRATADA
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA MÉDIA (kW/mês)
Ponta Fora Ponta
1 927498014 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 659,26 907,63
2 927568012 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 622,03 900,22
3 927796015 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 605,88 810,78
4 927809010 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 651,47 712,17
5 927964015 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 1.029,41 1.222,31
6 936097014 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 321,03 360,60
7 1305677015 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 197,50 263,61
8 1305911018 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 167,94 207,78
9 1507274010 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 163,38 197,38
10 1507611016 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 113,64 143,00
20
DEMANDA CONTRATADA
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA MÉDIA (kW/mês)
Ponta Fora Ponta
11 1896433012 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 270,83 293,18
12 2156310010 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 145,00 147,19
13 2643859010 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 170,15 178,59
14 2751153018 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 400,59 430,81
15 2771808010 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 134,00 138,85
16 4004537853 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 280,59 313,48
17 4005901575 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 505,88 702,88
18 4013023692 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 660,59 699,73
19 7001471478 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 352,50 630,78
20 7001608546 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 145,68 186,53
21 7032771828 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 160,00 160,00
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
22 895678015 0,00 1.723,68
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
23 895910023 0,00 563,04
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
24 927055015 0,00 570,24
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
25 927507013 0,00 741,60
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
26 927645017 0,00 324,00
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
27 927938014 0,00 563,04
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
28 927967014 0,00 639,36
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
29 927976013 0,00 390,60
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
30 927985012 0,00 645,12
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
31 928025012 0,00 775,87
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
32 930172014 0,00 257,04
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
33 1396350013 0,00 277,15
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
34 1506971019 0,00 203,62
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
35 1829857010 0,00 573,12
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
36 1896433012 0,00 431,40
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
37 4009608147 0,00 474,44
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
38 4010763822 0,00 1.330,56
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
39 4011696932 0,00 951,30
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
40 7001326702 0,00 450,72
kV)
21
DEMANDA CONTRATADA
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA MÉDIA (kW/mês)
Ponta Fora Ponta
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
41 7005201998 0,00 1.164,80
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
42 7005500405 0,00 500,41
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
43 7005500774 0,00 476,16
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
44 7012487007 0,00 298,03
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
45 7012493457 0,00 880,32
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
46 7018937896 0,00 183,79
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
47 7018951538 0,00 646,80
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
48 7022924286 0,00 490,27
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
49 7023028411 0,00 3.427,20
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
50 7028442062 0,00 460,64
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
51 7029016326 0,00 276,40
kV)
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
52 7032596465 0,00 559,94
kV)
22
Quadro - Cronograma Físico Financeiro Mensal – Pré Implantação
Cronograma de Pré-Implantação
Mês 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
TOTA
Atividad L
e
Cronograma de Pré-Implantação
Mês 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18
TOTA
Atividad L
e
23
24
2.8. Receita
TOTAL 3.070.275.805
1 55.823.196
2 111.646.393
3 111.646.393
4 111.646.393
5 111.646.393
6 111.646.393
7 111.646.393
8 111.646.393
9 111.646.393
10 111.646.393
11 111.646.393
12 111.646.393
13 111.646.393
14 111.646.393
15 111.646.393
16 111.646.393
17 111.646.393
18 111.646.393
19 111.646.393
25
20 111.646.393
21 111.646.393
22 111.646.393
23 111.646.393
24 111.646.393
25 111.646.393
26 111.646.393
27 111.646.393
28 111.646.393
Faturamento
PRA -
Total SPE = RS - Receita
Contraprestaçã RA - Receita FI - Fator de Participaçã Receita
Contraprestaçã Serviços de
o Pública = RA Arrendament Indisponibilidad o Pública na Acessóri
o Pública + Gestão de
+ RS - FI -PRA o Usina e da Usina Receita a
Receita Energia
Acessória
Acessória
TOTA
L
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
26
Ano 9
Ano
10
Ano
11
Ano
12
Ano
13
Ano
14
Ano
15
Ano
16
Ano
17
Ano
18
Ano
19
Ano
20
Ano
21
Ano
22
Ano
23
Ano
24
Ano
25
27
Ano
26
Ano
27
Ano
28
kWp P.
DESCRIÇÃO - ITENS R$/kWp PARCIAL
Instalada
28
TOTAL INVESTIMENTO
TOTAL TERRENO,
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
Valor Total
Ano
Reinvestido
Ano 0
Ano 1
29
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Ano 7
Ano 8
Ano 9
Ano 10
Ano 11
Ano 12
Ano 13
Ano 14
Ano 15
Ano 16
Ano 17
Ano 18
Ano 19
Ano 20
Ano 21
Ano 22
Ano 23
Ano 24
Ano 25
Ano 26
Ano 27
Ano 28
BENS REVERSÍVEIS
DESCRIÇÃO QUANT. VALOR TOTAL
30
TOTAL INVESTIMENTO
1.3.1
31
1.3.2
1.3.3
1.3.4
1.3.5
1.3.6
1.4.1
1.4.2
1.4.3
1.5.1
1.5.2
1.5.3
1.5.4
1.6.1
1.6.2
1.6.3
1.6.4
32
1.6.5
1.6.6
33
Encargo Plano Custo
Carga Salário Adic. Mont Vale Seguro Vale Vale Mont TOTAL
Item Função Sociais de Unitário
Horária básico Peric. "A" Alimentação de Vida Transporte Combustível "B" ANUAL
84,04% Saúde Mensal
34
2.13. Despesas Indiretas de Operação – OPEX
2.14. Impostos
35
36
2.18. Resultados Projetados do Projeto
37
Resultados Projetados do Projeto
Real Nominal
TIR do Projeto (Sem Alavancagem)
TIR do Acionista (Com Alavancagem)
Payback Desalavancado (anos)
Payback Alavancado (anos)
Breakeven Desalavancado
Breakeven Alavancado
WACC real
VPL do Projeto @ WACC
ICSD (Índice de Cobertura da Dívida)
LCOE – Custo de Geração =
(CAPEX + OPEX)/Geração de Energia no Período)
38
[P] MODELO DE DECLARAÇÃO DE SUBMISSÃO À LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E DE
RENÚNCIA DE RECLAMAÇÃO POR VIA DIPLOMÁTICA
À COMISSÃO DE LICITAÇÃO
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
Atenciosamente
[Local e data]
_________________________________
[Proponente]
[nome e assinatura do(s) representante(s) legal(is) do proponente]
39
ANEXO II – LISTA DAS CONTAS CONTRATOS
Localização das 52 Contas Contratos do Governo do Estado de Pernambuco, quais sejam:
DEMANDA CONTRATADA
MÉDIA (kW/mês)
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA
40
DEMANDA CONTRATADA
MÉDIA (kW/mês)
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA
41
DEMANDA CONTRATADA
MÉDIA (kW/mês)
ITEM CONTA CONTRATO MODALIDADE TARIFÁRIA
kV)
42
ANEXO III – DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DA PROPOSTA COMERCIAL
43
4. Cada LICITANTE deverá apresentar apenas uma PROPOSTA COMERCIAL,
devendo ser incondicional, irretratável e irrevogável.
44
MODELO - PROPOSTA COMERCIAL
[Local], _____de_______de______.
Ao
Comissão de Licitação
Avenida Antonio de Góes, nº 194, 5º andar, Bairro Pina, Recife – PE. CEP: 51.010-000
Prezados Senhores,
45
de R$ ____ (valor por extenso).
Atenciosamente,
46
ANEXO IV – PLANO DE NEGÓCIO REFERENCIAL
1. Introdução
O presente documento tem a finalidade de apresentar o Plano de Negócio Referencial para
firmar uma PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA – PPP NA MODALIDADE DE CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA PARA CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E GESTÃO DE
USINA DE AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL COM COMPRA DE ENERGIA
ATRAVÉS DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL, COM GESTÃO DAS
UNIDADES CONSUMIDORAS DO GRUPO A DO GOVERNO DO ESTADO DE
PERNAMBUCO.
47
Também como vantagem para o Ente Público, temos a previsibilidade de custos,
permitindo um melhor planejamento de longo prazo e maior controle sobre as despesas
operacionais. Esse modelo é ideal para consumidores com alta demanda energética que
não podem ficar expostas à volatilidade de preços, às incertezas das condições de
fornecimento e que necessitam de previsibilidade de custos.
● Instalação da Usina
48
● Operação e Manutenção da usina
● Serviço de gestão de energia
A usina de geração de energia ocupará uma área de 140 hectares localizada no estado de
Pernambuco.
49
Tabela 1 – Requisitos Mínimos
50
7 1305677015 Horo-sazonal Azul A4 (13,8 kV) 197,50 263,61
51
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
29 927976013 0,00 390,60
kV)
52
Horo-sazonal Verde A4 (13,8
46 7018937896 0,00 183,79
kV)
53
Tabela 3 - Cronograma Físico Financeiro Mensal – Pré Implantação
Cronograma de Pré-Implantação TOTA
L
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
It Atividade jan/22 fev/22 mar/2 abr/2 mai/2 jun/22 jul/22 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2 jan/23 fev/23 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2
e 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3
m
A RESSARCIMENTO DE
ESTUDOS 1.313. 1.313.
580 580
B AQUISIÇÃO DO TERRENO
DA USINA 1.800. 1.800.
000 000
C PREPARAÇÃO E - - - - - - - - - - - - - - - - - -
LEVANTAMENTO DE -
DADOS
D SOLARIMETRIA
45.00 45.00 90.000
0 0
E CERTIFICAÇÕES
25.00 25.00 50.000
0 0
F PROJETO CONCEITUAL
60.00 60.00 120.00
0 0 0
G SELEÇÃO E ACORDOS - - - - - - - - - - - - - - - - - -
PRÉVIOS COM -
FORNECEDORES
H PLANEJAMENTO MARCO - - - - - - - - - - - - - - - - - -
DA IMPLANTAÇÃO -
I LICENCIAMENTO
AMBIENTAL - (LP) 127.3 127.3 127.3 127.3 127.3 127.3 764.04
LICENÇA PRÉVIA 42 42 42 42 42 42 9
J ESTUDOS DE CONEXÃO
ELÉTRICA DA CENTRAL 187.5 187.5 375.00
À REDE BÁSICA 00 00 0
K PROJETO DE OBRAS
CIVIS 82.50 82.50 165.00
54
Cronograma de Pré-Implantação TOTA
L
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
It Atividade jan/22 fev/22 mar/2 abr/2 mai/2 jun/22 jul/22 ago/2 set/2 out/2 nov/2 dez/2 jan/23 fev/23 mar/2 abr/2 mai/2 jun/2
e 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3
m
0 0 0
L CRONOGRAMA E - - - - - - - - - - - - - - - - - -
ORÇAMENTO FINAL DE -
IMPLANTAÇÃO
M ADEQUAÇÃO DAS
MEDIÇÕES DAS 256.7 256.7 256.7 256.7 256.7 256.7 1.540.
UNIDADES 14 14 14 14 14 14 284
CONSUMIDORAS
N CONTROLE DE
INFORMAÇÕES, PRAZOS 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 52.09 937.76
E AVANÇO GERAL DAS 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 4
ATIVIDADES
Total
3.422. 308.8 601.3 308.8 413.8 308.8 52.09 239.5 52.09 134.5 52.09 179.4 261.9 179.4 179.4 179.4 204.4 77.09 7.155.
392 12 12 12 12 12 8 98 8 98 8 39 39 39 39 39 39 8 677
55
Tabela 4 - Cronograma Físico Financeiro Mensal – Implantação.
ITE
Mês 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 TOTAL
M
PROJETO DE - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
A
FINANCIAMENTO
CONTRATAÇÃO DE -
B SERVIÇOS E
FORNECEDORES
1.090.000
C PROJETO EXECUTIVO 545.00 545.00
0 0
SEGUROS DE 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.337 34.33 377.707
D
INSTALAÇÃO 7
OBRAS ELÉTRICAS
F 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 17.804.0 160.236.3
COM MATERIAIS 31
37 37 37 37 37 37 37 37 37
COMISSIONAMENTO, - - -
G
SEGURANÇA E ADM.
ESTRUTURAÇÃO DA - - -
H OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO (O&M)
SUPERVISÃO E 52.09 52.09 52.098 52.09 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.098 52.09 937.764
FISCALIZAÇÃO DA 52.09 52.098 8 8 8 8
I
FASE DE 8
IMPLANTAÇÃO
54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 54.934 988.818
MONITORAMENTO
J 54.93 54.934 54.93 54.93 54.93 54.93
AMBIENTAL
4 4 4 4 4
107.0 107.03 107.0 107.0 652.03 107.0 652.03 1.795.7 19.599.7 19.599.7 19.599.7 19.599.7 19.599.7 17.945.4 17.945.4 17.945.4 141.3 175.211.0
32 2 32 32 2 32 2 22 19.599.7 59 59 59 59 59 06 06 06 69 88
59
56
2.8. Receita
57
7 120.065.781 111.646.393 8.419.389
8 119.384.294 111.646.393 7.737.901
9 118.702.806 111.646.393 7.056.413
10 118.021.318 111.646.393 6.374.925
11 117.339.830 111.646.393 5.693.437
12 116.658.342 111.646.393 5.011.949
13 115.976.854 111.646.393 4.330.461
14 115.295.366 111.646.393 3.648.973
15 114.613.878 111.646.393 2.967.485
16 113.932.390 111.646.393 2.285.997
17 113.250.902 111.646.393 1.604.509
18 112.569.414 111.646.393 923.021
19 111.887.926 111.646.393 241.533
20 111.206.438 111.646.393 -439.954
21 110.524.951 111.646.393 -1.121.442
22 109.843.463 111.646.393 -1.802.930
23 109.161.975 111.646.393 -2.484.418
24 108.480.487 111.646.393 -3.165.906
25 107.798.999 111.646.393 -3.847.394
26 107.117.511 111.646.393 -4.528.882
27 106.436.023 111.646.393 -5.210.370
28 105.754.535 111.646.393 -5.891.858
PRA -
Faturamento
Contraprestação RS - Receita Participaç
Total SPE = RA - Receita
A Ente público = Serviços de ão da Ente Receita
Contrapresta Arrendamen
Ano RA + RS - FI - Gestão de público na Acessória
ção + Receita to Usina
PRA Energia Receita
Acessória
Acessória
TOTAL 783.783.388 764.739.014 689.833.892 76.809.559 -1.904.437 19.044.375
58
PRA -
Faturamento
Contraprestação RS - Receita Participaç
Total SPE = RA - Receita
A Ente público = Serviços de ão da Ente Receita
Contrapresta Arrendamen
Ano RA + RS - FI - Gestão de público na Acessória
ção + Receita to Usina
PRA Energia Receita
Acessória
Acessória
Ano 4 30.281.247 27.610.910 27.877.944 - -267.034 2.670.337
Ano 5 29.795.483 27.664.884 27.877.944 - -213.060 2.130.599
Ano 6 29.661.897 27.679.727 27.877.944 - -198.217 1.982.171
Ano 7 29.528.312 27.694.569 27.877.944 - -183.374 1.833.743
Ano 8 29.394.727 27.709.412 27.877.944 - -168.531 1.685.315
Ano 9 29.261.142 27.724.255 27.877.944 - -153.689 1.536.887
Ano 10 29.127.556 27.739.098 27.877.944 - -138.846 1.388.459
Ano 11 28.993.971 27.753.941 27.877.944 - -124.003 1.240.031
Ano 12 28.860.386 27.768.783 27.877.944 - -109.160 1.091.602
Ano 13 28.726.801 27.783.626 27.877.944 - -94.317 943.174
Ano 14 28.593.215 27.798.469 27.877.944 - -79.475 794.746
Ano 15 28.459.630 27.813.312 27.877.944 - -64.632 646.318
Ano 16 28.326.045 27.828.155 27.877.944 - -49.789 497.890
Ano 17 28.192.460 27.842.997 27.877.944 - -34.946 349.462
Ano 18 28.058.874 27.857.840 27.877.944 - -20.103 201.034
Ano 19 27.925.289 27.872.683 27.877.944 - -5.261 52.606
Ano 20 27.877.944 27.877.944 27.768.088 109.856 - -
Ano 21 27.877.944 27.877.944 27.597.921 280.023 - -
Ano 22 27.877.944 27.877.944 27.427.755 450.189 - -
Ano 23 27.877.944 27.877.944 27.257.588 620.356 - -
Ano 24 27.877.944 27.877.944 27.087.421 790.522 - -
Ano 25 27.877.944 27.877.944 26.917.255 960.689 - -
Ano 26 27.877.944 27.877.944 26.747.088 1.130.855 - -
Ano 27 27.877.944 27.877.944 26.576.922 1.301.022 - -
Ano 28 27.877.944 27.877.944 26.406.755 1.471.188 - -
59
Tabela 7 - Resumo dos Elementos Básicos do Faturamento.
O investimento inicial corresponde às despesas com todos os bens necessários para que a
usina de geração fotovoltaica possa funcionar e para a entrada do Ente Público no ACL
(Ambiente de Contratação Livre). O CAPEX é formado por períodos de investimentos de
pré-implantação e implantação, com 18 meses de duração cada e que serão detalhados a
seguir. Segue abaixo o resumo do CAPEX total inicial do projeto.
Tabela 8 - CAPEX – USINA 56,25 MW.
kWp P.
DESCRIÇÃO R$/kWp PARCIAL
Instalada
R$ R$
Módulos Fotovoltaico 65.528,00 kWp
1.207,35 79.114.978,00
R$
Inversores R$ 213,83 65.528,00 kWp
14.011.987,50
R$
Estruturas com Tracker R$ 325,88 65.528,00 kWp
21.354.273,00
R$
Obras civis R$ 176,73 65.528,00 kWp
11.580.468,75
Montagem eletromecânica (Fotovoltaico) + Demais Componentes R$
R$ 322,77 65.528,00 kWp
(Cabos, conectores etc.) 21.150.492,20
Seguros de Instalação R$ 5,76 65.528,00 kWp R$ 377.706,60
Sistema SCADA + CFTV + Iluminação R$ 34,26 65.528,00 kWp R$ 2.245.000,00
Torre Meteorológica R$ 1,37 65.528,00 kWp R$ 90.000,00
Subestação 69kV (Equipamentos + MO) R$ 112,31 65.528,00 kWp R$ 7.359.600,00
R$
Custos de Conexão R$ 228,91 65.528,00 kWp
15.000.000,00
Estudo Ambiental (EIA-RIMA) R$ 10,42 65.528,00 kWp R$ 682.500,00
Consultoria/Licenciamento Ambiental R$ 1,09 65.528,00 kWp R$ 71.500,00
Taxas Licenças Ambientais (LP, LI e LO) R$ 0,15 65.528,00 kWp R$ 10.049,00
Monitoramento Ambiental R$ 15,09 65.528,00 kWp R$ 988.817,52
Terreno R$ 27,47 65.528,00 kWp R$ 1.800.000,00
Projetos e Estudos (elétrico e civil) R$ 27,47 65.528,00 kWp R$ 1.800.000,00
Despesas Gerencias e Administrativas de implantação R$ 28,49 65.528,00 kWp R$ 1.875.527,95
Adequação de medições das Uc’s R$ 23,51 65.528,00 kWp R$ 1.540.284,36
60
Ressarcimento de Estudos R$ 20,05 65.528,00 kWp R$ 1.313.579,74
R$ R$
TOTAL INVESTIMENTO 65.528,00 kWp
2.782,90 182.366.764,62
R$
TOTAL TERRENO, EQUIPAMENTOS E MATERIAIS 75,5%
137.686.122,86
TOTAL ESTUDOS PROJETOS E SEGUROS 2,9% R$ 5.244.152,86
R$
TOTAL SERVIÇOS E MÃO DE OBRA 21,6%
39.436.488,90
Terreno: O terreno conceitual escolhido para implantação da usina em solo proposta neste
estudo é localizado na cidade de São José do Belmonte, na região do Sertão Central do
Estado do Pernambuco. É um terreno essencialmente plano e com fácil acesso viário,
distante cerca de 10,3 km do centro urbano da cidade. Outro ponto positivo é a boa
proximidade com as subestações – cerca de 7,5 km da subestação da Celpe (SE São José
do Belmonte) e 12,2 km da subestação da Chesf (SE Bom Nome). Os custos de aquisição
de um terreno nesta região é outro ponto interessante para um empreendimento, visto que,
em uma pesquisa em corretoras de imóveis rurais, em dois lotes encontrados, o preço
médio do hectare é na faixa de R$ 10.000,00. Para os 56,25 MW de potência nominal da
usina, foi considerado uma área conceitual de 140 hectares ao empreendimento, com taxa
de ocupação de 1,5 ha/MW e um valor médio do hectare de R$ 12.857,14/ha, resultando
em um valor de R$ 1.800.000,00.
61
de saída de 56,25 (cinquenta e seis vírgula vinte e cinco) MW, previamente elaborados e
enviados para aprovação junto a distribuidora local de energia elétrica. A usina,
classificada de autoprodução em ambiente de contratação livre (ACL).
O Licenciamento Ambiental das usinas deve seguir a Legislação Estadual, qual seja, a Lei
Nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, que dispõe sobre licenciamento ambiental,
infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências.
LT (LI) 1 X R$ 1.004,98
Consultoria/Licenciamento
LP, LI e LO da Usina e
R$ 30.000,00 R$ 9.000,00 R$ 39.000,00
Subestação
LIO da Linha de
R$ 25.000,00 R$ 7.500,00 R$ 32.500,00
transmissão
62
Estudo ambiental (EIA -RIMA)
● 01 painel de medição;
● 02 medidores de energia por circuito medido, com interface ethernet, sendo um
medidor principal e outro medidor de retaguarda;
● Substituição de cabeamento;
● Componentes diversos que possibilitem dois acessos remotos aos medidores,
sendo um para a COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO e outro para a
CCEE;
● Sistema de comunicação: Os equipamentos de Telecom serão definidos após
vistoria do site do cliente. Todos os equipamentos serão fixados no quadro de
medição com exceção da antena satelital (quando necessário).
Tabela 10 - Custos de Adequação dos Medidores das unidades consumidoras do ENTE PÚBLICO.
63
Construção de abrigo de 2m
Etapa
– Alvenaria – comprimento X 2m largura x 3m de 3.000,00
1
altura
Ar Condicionado, Ponto Lógico (rede
de dados), Iluminação, Iluminação de
Emergência, Tubulação em ferro
galvanizado,
1 Painel de Medição (Montagem e
Etapa Instalação ), 3 Racks, 2 Chaves de
– Preparação Elétrica – 15.000,00
2 Aferição, 4 Disjuntores, 1 No Brake, 3
Tomadas 110v, 1 Filtro de Linha (
Régua de Borne ), 1 Switch de 4
portas, 1 Eletrocalha, 30m de cabo
4mm.
Etapa
– Comunicação – Construção de VPN 2.000,00
3
Total com BDI (32,48%) 29.620,85
64
Na fase de pré-implantação foram considerados os valores dos custos administrativos
referente a 1 ano e seis meses ou R$ 937.763,98.
Estruturas de Fixação com Tracker: Quanto ao tipo de estrutura de suporte, para efeitos
de dimensionamento e simulação deste estudo, foi escolhido o uso de seguidores solar de
eixo único horizontal. O equipamento possui acionamento motorizado, mantendo algumas
características e estabilidade da estrutura fixa, com o uso do recurso backtracking. Esta
programação evita que no início e fim do dia uma fileira faça sombra nas demais
subsequentes, rotacionando as mesas de acordo com o ângulo zenital do sol e
características dimensionais do seguidor, reduzindo o efeito do sombreamento com melhor
aproveitamento do sol.
Obras Civis: Nesse ponto estão englobados todos os custos com obras civis (materiais e
mão de obra) para a implementação da usina solar. Dentre as obras civis, estão a
65
supressão vegetal, movimentações de terra necessárias, drenagem, cercamento do
terreno da usina e edificações em alvenaria.
Esse seguro foi definido com base em cotações de mercado em um prêmio 0,31% do valor
segurado, correspondente custo dos equipamentos e da mão de obra de implantação da
usina.
66
pontos da usina desde a corrente de uma série até os dados solar métricos da torre
meteorológica. Sendo possível acessar todos os pontos de monitoramento através de um
software supervisório e de aquisição de dados.
Custos de Conexão: Valor referente aos possíveis custos de adequação da rede elétrica
local e da subestação que receberão a energia gerada na usina. Incluindo também os itens
necessários para a conexão da subestação elevadora da usina com a rede elétrica local,
calculado com base no nível de tensão da usina e na distância dessas até a subestação
mais próxima (ponto de conexão) da distribuidora local de energia.
67
Sistema SCADA + CFTV + Iluminação 1 R$ 2.245.000,00
Torre Meteorológica 1 R$ 90.000,00
Subestação 69kV (Equipamentos + MO) 1 R$ 7.359.600,00
Terreno 1 R$ 1.800.000,00
Adequação de medições das Ucs 52 R$1.540.284,36
TOTAL INVESTIMENTO R$ 139.096.591,61
Fonte: Elaboração Própria – Planilha Modelagem Financeira na Aba “Tabelas”.
As despesas constantes dos grupos anteriormente citados podem ser divididas em fixas e
variáveis, conforme demonstração ao final desse capítulo, essa divisão é importante para o
cálculo do break even point ou ponto de equilíbrio conforme capítulo 6.24.4 desta
modelagem na página 83.
Essa análise de OPEX está considerando dois centros de custos. Os custos com
Operação e Manutenção (O&M) e os custos Gerenciais e Administrativos do
concessionário para manter a operação e manutenção da Usina Fotovoltaica e
gerenciamento das unidades consumidoras compensadas pela usina.
Para os custos com O&M nos cenários de 56,25 MW, considerou-se que a equipe de
manutenção não permanecerá integralmente na usina. A equipe monitorará a usina
remotamente através do monitoramento online do sistema supervisório e de aquisição de
dados (SCADA) da planta de geração. O único serviço permanente no local da usina será
68
a segurança 24h. Dessa forma a base da equipe pode ser no Recife/PE, por exemplo,
reduzindo assim os custos necessários. A equipe deverá estar presente na usina uma
semana por mês para realizar atividades de manutenções preventivas e programadas ou
sempre que ocorrer uma falha que necessite a intervenção da equipe de manutenção na
usina fotovoltaica.
69
1.6.5 Escritório de Contabilidade R$ 12.540
1.6.6 Sala Comercial R$ 36.000
2 OPEX - INDIRETO (ACL) R$ 1.078.662
2.1 Fator de Contigência da SPE R$ -
2.2 Despesas Project Finance R$ -
2.3 Compra de Energia no Mercado Livre R$ -
2.4 Gestão de Energia no ACL R$ 936.000
2.5 Garantia de execução do contrato R$ 142.662
O prêmio seguro foi definido como uma alíquota de 0,80% sobre o valor segurado de 50%
dos equipamentos da usina solar fotovoltaica.
A usina contará com segurança 24h por dia de segunda a domingo, realizada por empresa
terceirizada especialista do ramo, com seus funcionários trabalhando no regime de 12/36
horas.
70
instalados para que as mesmas não diminuam a captação solar dos mesmos. Em
condições normais, os painéis solares devem ser limpos de duas a três vezes por ano, pois
quanto mais sujos de poeira ou excrementos de pássaros estiverem, menos eficazes são.
O pagamento da TFAPE se torna devido no último dia útil de cada trimestre do ano, nos
valores fixados no Anexo II da mencionada Lei, e recolhida até o terceiro dia útil do mês
subsequente, sob pena de multa e juros por atraso no pagamento.
71
Tabela 16 - Despesas Socioambientais de Operação Renovação de Licenças em Valores Anuais.
72
Tabela 17 - Despesas Socioambientais de Operação Consultoria e Monitoramento em Valores
Mensais.
Consultoria - monitoramento
Usina 56,25 MW -
R$ 15.000,00/mês R$ 4.500,00 R$19.500,00/mês
Solo
Fonte: Modelagem Técnica.
Tratativas Sociais: Essas iniciativas servem como forma de planejar e realizar ações que
buscam transformar positivamente a realidade de uma comunidade. Seus benefícios
aparecem ao oferecerem uma assistência que as pessoas, muitas vezes, não conseguem
acessar, seja de maneira pública ou mesmo privada.
Através de um plano que tem como objetivo melhorar um ou mais aspectos de uma
sociedade, potencializando a cidadania, consciência social dos indivíduos, oferecendo uma
terceira via para aquela parcela da população que se vê excluída das oportunidades, tanto
na área social, quanto nas áreas relacionadas ao mercado de trabalho, e que ainda
carecem do suporte do Estado para a garantia de seus direitos.
Tabela 18 - Despesas Socioambiental de Operação Tratativas Sociais em Valores Mensais.
Valor Estimado
Bloco de considerando a Valor estimado Valor estimado
atividade tabela referência (2020) (+ 30%) Total
(2019)
Tratativas Sociais
Usina 56,25 MW R$
R$ 6.669,03/mês R$ 1.999,80
- Solo 8.668,83/mês
A Operação e Manutenção (O&M) para a gestão da usina fotovoltaicas após a sua entrada
em operação serão realizadas por uma equipe técnica capacitada para operar e garantir o
máximo desempenho das usinas fotovoltaicas minimizando os riscos e garantindo o maior
retorno do investimento.
73
A equipe é composta por um Engenheiro Responsável que irá atuar também como
Administrador da SPE, ficando assim o seu custo rateado 50% para operação e 50% para
a administração. Os demais integrantes da equipe são um Eletrotécnico, dois Eletricistas e
dois Ajudantes de Eletricista. Os gastos previstos foram calculados com base no salário da
função descrita na tabela da SINAPI-PE de setembro de 2020, conforme descrito no
quadro abaixo:
74
Tabela 19
Ite Função Carga Salário Adic. Encargo Mont "A" Vale Seguro Plano de Vale Vale Mont "B" Custo TOTAL
m Horária básico* Peric. Sociais Alimenta de Vida Saúde Transpor Combust Unitário ANUAL
84,04% ção te ível Mensal
1 Engenheiro 22H R$ R$ R$ R$ R$
R$ R$ R$ R$ R$
Eletricista 16.599,9 13.950,5 30.550,4 31.282,7 375.393,
352,00 14,00 133,52 232,80 732,32
Responsável 0 6 6 8 31
2 Eletrotécnico 44H R$
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
74.415,7
3.012,06 2.531,34 5.543,40 352,00 14,00 133,52 158,40 657,92 6.201,32
8
3 Eletricista 44H R$
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
86.012,1
2.720,88 816,26 2.972,62 6.509,76 352,00 14,00 133,52 158,40 657,92 7.167,68
6
4 Ajudante de 44H R$
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Eletricista 50.164,9
1.913,98 1.608,51 3.522,49 352,00 14,00 133,52 158,40 657,92 4.180,41
1
Fonte: Tabela SINAPI-PE SET/2020.
75
2.12.1.6. Despesas Gerais Administrativas
Neste item são relacionadas todas as despesas administrativas gerais da SPE, sendo:
76
gerenciamento e pagamento dessa compra através de procuração e da força contratual
de concessão firmado com o Ente Público. O valor de compra dessa energia no ACL pela
SPE será repassado o Ente Público através da contraprestação.
A SPE fará a gestão da compra e venda de energia no ACL em nome do Ente Público,
para isso será contratada empresa especializada do ramo com a expertise para realizar o
gerenciamento no ACL com uma maior eficiência e eficácia. É praxe de mercado a
empresa responsável por gerir o contrato no ACL cobrar um valor de R$ 1.500 por
unidade consumidora gerenciada por mês.
No caso das garantias a serem dadas pelo privado, pode-se relacionar abaixo aquelas
consideradas na modelagem econômico-financeira como imprescindíveis para resguardar
os interesses do poder público e exigidas pelo agente financeiro para a elaboração do
project finance.
As garantias a serem prestadas pelo ente privado durante todos os anos de Concessão
foram fixadas em 5,00% sobre o valor do contrato durante todo o prazo da concessão a
partir da assinatura do contrato com o ente público. O prêmio da garantia a ser contratada
junta a uma seguradora nacional, de porte e experiência condizentes com o tamanho do
projeto, foi fixado como 1,00% do valor a ser dado em garantia pelo ente privado,
conforme tabela abaixo:
Tabela 21
% PRÊMIO
VALOR DO VALOR VALOR PRÊMIO
ANO % GARANTIDO DA
CONTRATO GARANTIDO DA GARANTIA
GARANTIA
1 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
2 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
3 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
4 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
5 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
77
% PRÊMIO
VALOR DO VALOR VALOR PRÊMIO
ANO % GARANTIDO DA
CONTRATO GARANTIDO DA GARANTIA
GARANTIA
6 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
7 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
8 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
9 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
10 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
11 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
12 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
13 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
14 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
15 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
16 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
17 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
18 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
19 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
20 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
21 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
22 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
23 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
24 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
25 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
26 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
27 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
28 285.324.380 5% 14.266.219 1,00% 142.662
Fonte: Elaboração Própria – Planilha Modelagem Financeira na Aba “Seguros e Garantias”.
78
Livre), os mesmos possuem tributação pelo lucro real ou lucro presumido na esfera
federal, porém a incidência do ISS na esfera municipal ocorrerá somente no serviço de
gerenciamento energético para o Ente Público.
79
*Taxa projetada para 2024, Banco Central do Brasil
2.15.1. Captação
1ª Tranche – BNB
80
Taxa Básica (IPCA + 2,25%) 5,50%
Início 2º Ano
2ª Tranche – BNB
Captação (% do CAPEX ano 2) 60%
Taxa Básica (IPCA + 2,25%) 5,50%
Início 3º Ano
Prazo Total de Financiamento 18 anos
Carência de Juros Sem Carência
Carência de Principal 36 meses
3ª Tranche – BNB
Captação (% do CAPEX ano 3) 60%
Taxa Básica (IPCA + 2,25%) 5,50%
Início 4º Ano
Prazo Total de Financiamento 18 anos
Carência de Juros Sem Carência
Carência de Principal 36 meses
No valor total a ser captado junto ao BNB, a SPE deverá captar um montante total de R$
109.420.059,00 entre os anos 2, 3 e 4 de Concessão.
81
Figura 1 - DRE do Projeto sem alavancagem financeira.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 20 Ano 25 Ano 28
2022 2023 2024 2025 2026 2031 2036 2041 2046 2049
Demonstrativo De Resultado sem Alavancagem - (R$) Total
(+) Receita Bruta 783.783.388 20.015.400 29.919.333 201.589.614 23.008.068 22.522.303 21.854.377 20.252.318 19.670.632 16.868.234 16.868.234
(+) Receita de Construção/Implantação 210.390.740 6.076.428 2.266.442 174.023.894 - - - - - - -
(-) Comp./amortização do faturamento ref. à receita de construção (210.390.740) (225.053) (312.224) (7.273.180) (7.273.180) (7.273.180) (8.207.312) (8.207.312) (11.009.710) (11.009.710)
(+) Receita de Contraprestação 764.739.014 13.938.972 27.877.944 27.877.944 27.610.910 27.664.884 27.739.098 27.813.312 27.877.944 27.877.944 27.877.944
(+) Receita de Acessória 19.044.375 - - - 2.670.337 2.130.599 1.388.459 646.318 - - -
(–) Tributos sobre o valor de venda 4,63% (36.251.580) (1.986.303) (3.972.607) (3.972.607) (1.005.362) (1.087.535) (1.063.156) (1.038.776) (1.023.038) (1.065.579) (1.091.104)
5,00% ISS (3.840.478) (696.949) (1.393.897) (1.393.897) - - - - (5.493) (48.034) (73.559)
1,65% 0,65% PIS (5.773.749) (229.993) (459.986) (459.986) (179.037) (193.671) (189.329) (184.988) (181.207) (181.207) (181.207)
7,60% 3,00% COFINS (26.637.352) (1.059.362) (2.118.724) (2.118.724) (826.325) (893.864) (873.827) (853.789) (836.338) (836.338) (836.338)
(=) Receita Líquida 747.531.809 18.029.097 25.946.726 197.617.007 22.002.706 21.434.768 20.791.221 19.213.542 18.647.594 15.802.655 15.777.130
(–) Custos e Despesas Operacionais Diretas e Indiretas (213.776.060) (13.236.954) (25.395.247) (25.395.247) (5.741.712) (5.741.712) (5.741.712) (5.741.712) (5.837.534) (6.579.675) (7.024.959)
Seguro de Operação e Manutenção (12.184.084) - - - (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363)
Segurança da Usina (4.034.400) - - - (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376)
Manutenção e Operação Autoprodução (68.427.386) - - - (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095)
Despesas Socioambiental (9.038.553) - - - (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542)
Despesas de Pessoal de Operação (13.361.664) - - - (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467)
Despesas Gerais Administração (9.530.161) - - - (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206)
Fator de Contigência da SPE - - - - - - - - - - -
Compra de Energia no Mercado Livre 8,76% (66.997.270) (12.158.292) (24.316.584) (24.316.584) - - - - (95.822) (837.962) (1.283.247)
Gestão de Energia no ACL 3,43% (26.208.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000)
Garantia de execução do contrato (3.994.541) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662)
- - - - - - - - - - -
(=) Ebitda 43,26% 323.365.009 (1.284.286) (1.714.963) (1.802.134) 16.260.994 15.693.056 15.049.509 13.471.829 12.810.060 9.222.980 8.752.171
Lucro tributável 43,26% 323.365.009 (1.284.286) (1.714.963) (1.802.134) 16.260.994 15.693.056 15.049.509 13.471.829 12.810.060 9.222.980 8.752.171
(–) Tributos sobre o Lucro 9,57% (75.020.804) - - - (2.980.067) (2.985.939) (2.994.014) (3.002.088) (3.009.120) (3.009.120) (3.009.120)
IR (55.003.532) - - - (2.184.873) (2.189.191) (2.195.128) (2.201.065) (2.206.235) (2.206.235) (2.206.235)
CSLL (20.017.272) - - - (795.194) (796.749) (798.886) (801.023) (802.885) (802.885) (802.885)
Lucro líquido 33,22% 248.344.205 (1.284.286) (1.714.963) (1.802.134) 13.280.927 12.707.117 12.055.495 10.469.741 9.800.939 6.213.860 5.743.051
82
Figura 2 – DRE do Acionista com alavancagem financeira.
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 10 Ano 15 Ano 20 Ano 25 Ano 28
2022 2023 2024 2025 2026 2031 2036 2041 2046 2049
Demonstrativo de Resultado Alavancado - (R$)
(+) Receita Bruta 783.783.388 20.015.400 29.919.333 201.589.614 23.008.068 22.522.303 21.854.377 20.252.318 19.670.632 16.868.234 16.868.234
(+) Receita de Construção/Implantação 210.390.740 6.076.428 2.266.442 174.023.894 - - - - - - -
(210.390.740)
(-) Compensação/ amortização da parcela de faturamento referente à receita de construção (225.053) (312.224) (7.273.180) (7.273.180) (7.273.180) (8.207.312) (8.207.312) (11.009.710) (11.009.710)
(+) Receita de Contraprestação 764.739.014 13.938.972 27.877.944 27.877.944 27.610.910 27.664.884 27.739.098 27.813.312 27.877.944 27.877.944 27.877.944
(+) Receita de Acessória 19.044.375 - - - 2.670.337 2.130.599 1.388.459 646.318 - - -
(–) Tributos sobre o valor de venda 4,62% (36.176.741) (1.359.050) (2.718.100) (2.718.100) (1.003.490) (1.236.513) (1.208.794) (1.181.075) (1.156.935) (1.156.935) (1.156.935)
5,00% ISS (3.918.917) (69.695) (139.390) (139.390) (151.406) (148.977) (145.638) (142.298) (139.390) (139.390) (139.390)
1,65% 0,65% PIS (5.746.379) (229.993) (459.986) (459.986) (151.666) (193.671) (189.329) (184.988) (181.207) (181.207) (181.207)
7,60% 3,00% COFINS (26.511.446) (1.059.362) (2.118.724) (2.118.724) (700.418) (893.864) (873.827) (853.789) (836.338) (836.338) (836.338)
(=) Receita Líquida 747.606.647 18.656.351 27.201.234 198.871.514 22.004.577 21.285.791 20.645.583 19.071.243 18.513.697 15.711.299 15.711.299
(–) Custos e Despesas Operacionais (209.200.670) (13.236.954) (25.395.247) (25.395.247) (5.741.712) (5.741.712) (5.741.712) (5.741.712) (5.837.534) (6.579.675) (4.663.050)
Seguro de Operação e Manutenção (12.184.084) - - - (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363) (487.363)
Segurança da Usina (4.034.400) - - - (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376) (161.376)
Manutenção e Operação Autoprodução (68.427.386) - - - (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095) (2.737.095)
Despesas Socioambiental (9.038.553) - - - (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542) (361.542)
Despesas de Pessoal de Operação (13.361.664) - - - (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467) (534.467)
Despesas Gerais Administração (9.530.161) - - - (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206) (381.206)
Fator de Contigência da SPE - - - - - - - - - - -
Compra de Energia no Mercado8,76%
Livre (66.997.270) (12.158.292) (24.316.584) (24.316.584) - - - - (95.822) (837.962) (1.283.247)
Gestão de Energia no ACL 3,43% (26.208.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000) (936.000)
Garantia de execução do contrato (3.994.541) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662) (142.662)
- - - - - - - - - - - -
(=) Ebitda 43,84% 327.729.913 (657.032) (460.455) (547.626) 16.262.865 15.544.079 14.903.871 13.329.531 12.676.163 9.131.625 10.905.587
EBIT 43,84% 327.729.913 (657.032) (460.455) (547.626) 16.262.865 15.544.079 14.903.871 13.329.531 12.676.163 9.131.625 10.905.587
(–) Despesas Financeiras (82.988.004) - (236.941) (325.317) (19.536.406) (7.111.100) (4.781.804) (2.776.170) (770.537) 0 0
Lucro tributável 32,74% 244.741.908 (657.032) (697.396) (872.943) (3.273.541) 8.432.978 10.122.068 10.553.361 11.905.626 9.131.625 10.905.587
Tributos 9,57% (75.020.804) - - - (2.980.067) (2.985.939) (2.994.014) (3.002.088) (3.009.120) (3.009.120) (3.009.120)
IR (55.003.532) - - - (2.184.873) (2.189.191) (2.195.128) (2.201.065) (2.206.235) (2.206.235) (2.206.235)
CSLL (20.017.272) - - - (795.194) (796.749) (798.886) (801.023) (802.885) (802.885) (802.885)
Lucro líquido 22,70% 169.721.104 (657.032) (697.396) (872.943) (6.253.608) 5.447.039 7.128.054 7.551.273 8.896.505 6.122.505 7.896.467
83
(a) Fluxo de Caixa do Projeto (Sem Alavancagem)
Apresentamos abaixo o fluxo de caixa do projeto sem alavancagem pelo método
indireto. O mesmo apresenta um fluxo de caixa real, sem considerar a inflação, positivo em
R$ 230.652.017,00 após o desconto de todas as despesas, incluindo o investimento inicial
(CAPEX) e um fluxo de caixa nominal, considerando a inflação (IPCA), positivo em R$
495.255.690,00 para os 28 anos de concessão.
84
Figura 11 - Fluxo de Caixa do Projeto (Sem Alavancagem) – 56,25 MW.
Fluxo de caixa Indireto livre Total ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 10 ANO 15 ANO 20 ANO 25 ANO 28
Lucro líquido 248.344.205 (1.284.286) (1.714.963) (1.802.134) 13.280.927 12.707.117 12.055.495 10.469.741 9.800.939 6.213.860 5.743.051
(=) Fluxo de caixa operacional 248.344.205 (1.212.937) (1.703.539) (1.802.134) 12.204.612 12.709.010 12.054.489 10.468.735 9.806.212 6.222.579 6.682.478
(–) Fluxo de investimentos ## (0) (6.076.428) (2.041.390) (173.711.670) 7.273.180 7.273.180 7.273.180 8.207.312 8.207.312 11.009.710 11.009.710
(=) Fluxo de Caixa Real do Projeto 230.652.017 (7.289.365) (3.744.929) (175.513.804) 19.477.791 19.982.189 19.327.669 18.676.047 18.013.524 17.232.288 17.692.188
(=) Fluxo de caixa real acumulado (7.289.365) (11.034.294) (186.548.098) (167.070.306) (147.088.117) (49.146.530) 31.524.963 122.939.433 196.658.250 248.344.205
IPCA 5,02% 3,50% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25%
IPCA Acumulado 1,050 1,087 1,122 1,159 1,196 1,404 1,647 1,933 2,268 2,497
(=) Fluxo de Caixa Nominal do Projeto 495.255.690 (7.655.291) (4.070.577) (196.976.176) 22.570.033 23.907.029 27.133.906 30.765.793 34.820.269 39.086.492 44.170.821
(=) Fluxo de caixa nominal acumulado (7.655.291) (11.725.868) (208.702.044) (186.132.011) (162.224.982) (33.168.676) 91.575.435 257.423.755 414.356.979 539.426.512
85
Figura 12 - Fluxo de Caixa Real do Projeto (56,25 MW).
86
(b) Fluxo de Caixa do Projeto (Com Alavancagem)
Apresentamos abaixo o fluxo de caixa do acionista com alavancagem pelo método
indireto. O mesmo apresenta um fluxo de caixa real, sem considerar a inflação, positivo em
R$ 169.221.104,00 após o desconto de todas as despesas, o serviço da dívida, incluindo o
investimento inicial (CAPEX) e as captações de financiamentos. E um fluxo de caixa
nominal, considerando a inflação (IPCA), positivo em R$ 380.346.814,00 para os 28 anos
de concessão.
87
Figura 14 - Fluxo de Caixa do Projeto (Com Alavancagem) – 56,25 MW.
Fluxo de caixa Indireto livre Total ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 ANO 5 ANO 10 ANO 15 ANO 20 ANO 25 ANO 28
Lucro líquido 169.721.104 (657.032) (697.396) (872.943) (6.253.608) 5.447.039 7.128.054 7.551.273 8.896.505 6.122.505 7.896.467
(=) Fluxo de caixa operacional 252.709.109 (657.032) (460.455) (547.626) 13.282.798 12.558.139 11.909.857 10.327.443 9.667.043 6.122.505 7.896.467
(–) Fluxo de investimentos (0) (6.076.428) (2.041.390) (173.711.670) 7.273.180 7.273.180 7.273.180 8.207.312 8.207.312 11.009.710 11.009.710
(=) Fluxo de caixa de financiamento (83.488.004) - 2.908.916 105.448.885 (19.536.406) (7.354.157) (12.076.474) (10.070.841) (7.822.151) 0 0
(=) Fluxo de caixa livre do acionista 0,09 169.221.104 (6.733.461) 407.072 (68.810.411) 1.019.572 12.477.161 7.106.563 8.463.914 10.052.204 17.132.214 18.906.177
(=) Fluxo de livre do acionista acumulado (6.733.461) (6.326.389) (75.136.800) (74.117.229) (61.640.067) (23.580.110) 2.012.770 48.635.333 114.424.965 169.221.104
IPCA 5,02% 3,50% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25% 3,25%
IPCA Acumulado 1,050 1,087 1,122 1,159 1,196 1,404 1,647 1,933 2,268 2,497
(=) Fluxo de caixa livre do acionista nominal 380.346.814 (7.071.480) 442.469 (77.224.762) 1.181.436 14.927.887 9.976.827 13.942.941 19.430.982 38.859.503 47.201.700
(=) Fluxo de livre do acionista nominal acumulado (7.071.480) (6.629.011) (83.853.773) (82.672.337) (67.744.450) (17.934.325) 21.810.328 106.619.098 247.654.352 380.346.814
88
Figura 15 - Fluxo de Caixa Livre do Acionista (56,25 MW).
89
2.17. Resultados Projetados do Projeto
Tabela 27 - Resultados do Projeto.
Real Nominal
TIR do Projeto (Desalavancado) 8,33% 11,85%
TIR do Acionista (Alavancado) 9,36% 12,92%
Payback Desalavancado (anos) 13,3 11,2
Payback Alavancado (anos) 14,8 13,4
Ke Custo Capital Próprio 18,59% 22,44%
TMA = WACC 8,33% 11,85%
VPL @ WACC 0
90
ANEXO V – MINUTA DO CONTRATO
PREÂMBULO
91
h) Os acionistas diretos da SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE, [nome
e qualificação], portador do RG nº XXXXXXX, inscrito no CPF sob o nº
XXX.XXX.XXX-XX, residente [endereço completo].
CONSIDERANDO
(C) O alto custo do insumo energia elétrica e o seu impacto nas contas públicas;
(E) O teor da Resolução CPPPE nº 49, de 3 de março de 2022 (doc. 22568507), que
aprovou a abertura da licitação da concessão administrativa acima indicada;
92
CLÁUSULA 01 – DAS DEFINIÇÕES
1.1. Para fins deste CONTRATO e de seus ANEXOS ou de qualquer outro documento
que deva ser fornecido no âmbito deste CONTRATO, os termos listados a seguir,
quando empregados no singular ou no plural, em letras maiúsculas, terão os
significados abaixo:
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas é o
órgão responsável pela normalização técnica no
ABNT
Brasil, fornecendo insumos ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro.
Ato pelo qual a autoridade competente do PODER
ADJUDICAÇÃO CONCEDENTE conferirá à LICITANTE vencedora o
OBJETO da LICITAÇÃO.
LICITANTE para a- qual foi adjudicado o OBJETO
ADJUDICATÁRIA
da LICITAÇÃO.
Concessionário, permissionários e autorizados de
serviços e de instalações de energia elétrica,
CONSUMIDORES LIVRES e CONSUMIDORES
ESPECIAIS, integrantes da CCEE, titulares dos
direitos e sujeitos às obrigações previstas na
AGENTE CCEE
CONVENÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO, nas
REGRAS E PROCEDIMENTOS DE
COMERCIALIZAÇÃO e no estatuto social da CCEE,
para fins de realização de operações de compra e
venda de energia elétrica.
Segmento do mercado no qual se realizam as
operações de compra e venda de energia elétrica,
AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE objeto de contratos bilaterais livremente negociados,
conforme REGRAS E PROCEDIMENTOS DE
COMERCIALIZAÇÃO específicos.
A Agência Nacional de Energia Elétrica é uma
autarquia sob regime especial (agência reguladora),
ANEEL
vinculada ao MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA,
com sede e foro no Distrito Federal.
Os documentos que integram o presente
ANEXOS
CONTRATO.
Área concedida para execução do OBJETO do
CONTRATO, que compreende a construção,
operação manutenção e gestão de usina de
ÁREA DE CONCESSÃO
autoprodução de energia renovável, além de
compra de energia através do ambiente de
contratação livre – ACL.
SERVIÇOS DE CONCESSÃO, a ser prestado pela
ARRENDAMENTO DA USINA CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE,
referente ao arrendamento da USINA.
Titular de concessão, de permissão ou de
autorização outorgada pela ANEEL para produzir
AUTOPRODUTORA DE ENERGIA ELÉTRICA energia elétrica destinada ao seu uso exclusivo, nos
termos em que define o art. 2º, II, do Decreto nº
2.003/96.
São os bens da CONCESSÃO que serão
BENS REVERSÍVEIS transferidos ao PODER CONCEDENTE ao término
do CONTRATO.
Bens, integrantes ou não do patrimônio da
BENS VINCULADOS À CONCESSÃO
CONCESSIONÁRIA, necessários à implantação e
93
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
execução adequada e contínua do OBJETO
contratado na ÁREA DE CONCESSÃO.
Considera-se o evento assim definido na forma da
lei civil e que tenha impacto direto sobre o
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR
desenvolvimento das atividades da CONCESSÃO,
cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir.
Entidade sem fins lucrativos, criada pela Lei nº
10.848, de 15 de março de 2004, e regulamentada
CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA
pelo Decreto nº 5.177 de 12 de agosto de 2004, que
ELÉTRICA – CCEE
é responsável por viabilizar e gerenciar a
comercialização de energia elétrica.
Comissão instituída pela Portaria nº XX/20XX,
responsável por receber, examinar e julgar todos os
COMISSÃO DE LICITAÇÃO
documentos, além de conduzir os procedimentos
relativos à LICITAÇÃO.
Delegação no fornecimento de energia renovável ao
Governo do Estado do Pernambuco, outorgado à
CONCESSIONÁRIA na forma de concessão
CONCESSÃO administrativa para a realização do OBJETO, nos
termos da Lei Federal nº 11.079, de 30 de
dezembro de 2004, observadas as regras do
CONTRATO e de seus ANEXOS.
A SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO –
SPE, constituída de acordo com o disposto no
EDITAL e neste CONTRATO, sob as leis brasileiras,
CONCESSIONÁRIA
em especial a Lei Federal nº 11.079, de 30 de
dezembro de 2004, com o fim exclusivo de
execução do OBJETO da CONCESSÃO.
Sociedade, fundo ou pessoa jurídica, integrante de
CONSORCIADO
CONSÓRCIO.
Associação de sociedades, fundos ou pessoas
jurídicas com o objetivo de participar da
CONSÓRCIO LICITAÇÃO, que, uma vez se sagrando vencedora
do certame, deverá constituir SOCIEDADE DE
PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE.
Consumidor participante do ACL responsável por
unidade consumidora ou conjunto de unidades
consumidoras do Grupo “A”, integrante(s) do
CONSUMIDOR ESPECIAL mesmo submercado no SIN, reunidas por
comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja
carga seja maior ou igual a 500 kW, nos termos em
que define a legislação vigente.
Consumidor de energia atendido em qualquer
tensão, que tenha exercido a opção de compra de
CONSUMIDOR LIVRE energia elétrica conforme as condições previstas
nos arts. 15 e 16, da Lei nº 9.074, de 7 de julho de
1995.
Conta vinculada à CONCESSÃO na qual serão
CONTA VINCULADA depositadas as GARANTIAS DO PODER PÚBLICO
referente ao CONTRATO de CONCESSÃO.
Valor a ser pago pelo PODER CONCEDENTE à
CONCESSIONÁRIA em virtude da execução do
OBJETO, tendo por base a CONTRAPRESTAÇÃO
MENSAL MÁXIMA e considerando o eventual
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA
redutor decorrente da aplicação do ÍNDICE DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, na forma do
ANEXO IV DO CONTRATO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
94
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Valor máximo devido mensalmente à
CONCESSIONÁRIA pelo PODER CONCEDENTE,
constante da PROPOSTA COMERCIAL, não
considerados o eventual redutor decorrente da
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA
aplicação do ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO, na forma do ANEXO IV DO
CONTRATO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO.
Instrumento jurídico a ser firmado entre as PARTES,
CONTRATO que regula os termos da CONCESSÃO, conforme o
ANEXO V DO EDITAL – MINUTA DO CONTRATO.
Qualquer sociedade, fundo ou pessoa jurídica cujo
CONTROLADA CONTROLE é exercido por outra sociedade, fundo
ou pessoa física ou jurídica.
Qualquer sociedade, fundo ou pessoa física ou
CONTROLADORA jurídica que exerça CONTROLE sobre outra
sociedade, fundo ou pessoa jurídica.
O poder detido por pessoa ou grupo de pessoas
vinculadas por acordo de voto ou sob controle
comum para, isolada ou conjuntamente: a) exercer,
de modo permanente, direitos que lhe assegurem a
maioria dos votos nas deliberações sociais e eleger
CONTROLE
a maioria dos administradores ou gestores de outra
sociedade, fundo ou pessoa jurídica, conforme o
caso; e/ou b) efetivamente dirigir as atividades e
orientar o funcionamento de órgãos de outra
sociedade, fundo ou pessoa jurídica.
Data a partir da qual a CONCESSIONÁRIA iniciará
os serviços do OBJETO, conforme ordem a ser
DATA DA ORDEM DE INÍCIO
exarada por escrito pelo PODER CONCEDENTE à
CONCESSIONÁRIA.
Dia [dia] de [mês] de 20XX, entre as XXhXXmin e
XXhXXmin, quando deverão ser entregues, no
DATA DE ENTREGA DAS PROPOSTAS endereço [endereço completo], todos os
documentos necessários à participação na
LICITAÇÃO.
Agente titular de concessão ou permissão para
DISTRIBUIDORA prestar o serviço público de distribuição de energia
elétrica.
Conjunto de documentos arrolados no EDITAL,
destinados a comprovar, dentre outros, a habilitação
DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO jurídica, a regularidade fiscal e trabalhista, a
qualificação econômico-financeira e a capacidade
técnico-operacional dos LICITANTES.
O Edital de Concorrência Internacional nº XX/20XX,
EDITAL que contém o conjunto de regras e condições
necessárias à orientação da LICITAÇÃO.
Invólucro contendo os documentos de
ENVELOPE Nº 1 CREDENCIAMENTO e a GARANTIA DA
PROPOSTA.
ENVELOPE Nº 2 Invólucro contendo a PROPOSTA COMERCIAL.
Invólucro contendo os DOCUMENTOS DE
ENVELOPE Nº 3
HABILITAÇÃO.
Calculado em função do desempenho da
CONCESSIONÁRIA na execução dos serviços do
ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO OBJETO, medido conforme os INDICADORES DE
DESEMPENHO do ANEXO IV DO CONTRATO –
SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
95
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Toda e qualquer instituição financeira, banco de
fomento ou agência multilateral de crédito, que
FINANCIADOR
conceda FINANCIAMENTO à CONCESSIONÁRIA
para a execução do OBJETO.
Todo e qualquer financiamento, eventualmente
concedido à CONCESSIONÁRIA, na forma de
FINANCIAMENTO
dívida para cumprimento das suas obrigações no
âmbito do CONTRATO.
A garantia prestada pelos LICITANTES, a qual
GARANTIA DA PROPOSTA poderá ser executada pelo PODER CONCEDENTE,
nos termos do EDITAL.
A garantia do fiel cumprimento das obrigações da
GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO CONCESSIONÁRIA, a ser mantida em favor do
PODER CONCEDENTE.
A garantia do pagamento das obrigações
GARANTIA DO PODER PÚBLICO pecuniárias assumidas pelo PODER
CONCEDENTE neste CONTRATO.
Ato pelo qual a autoridade competente, após
HOMOLOGAÇÃO verificar a regularidade dos atos praticados, ratifica
o resultado da LICITAÇÃO.
O Índice Geral de Preços – Mercado é calculado
IGP-M pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação
Getúlio Vargas – FGV.
Os critérios e parâmetros definidos para cálculo do
ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO,
nos termos do CONTRATO, conforme exposto no
INDICADORES DE DESEMPENHO ANEXO IV DO CONTRATO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, o qual
estabelecerá eventual REDUTOR para o cálculo da
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA.
Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA,
ÍNDICE DE REAJUSTE medido mensalmente pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE.
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia é uma autarquia federal brasileira, no
INMETRO
formato de uma agência executiva, vinculada ao
Ministério da Economia.
Relatório permanente atualizado, a cargo da
CONCESSIONÁRIA, no qual consta o rol dos BENS
INVENTÁRIO
REVERSÍVEIS, com suas descrições e informações
mínimas, nos termos deste CONTRATO.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo é medido
IPCA mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística – IBGE.
LICITAÇÃO Concorrência Internacional nº XX/20XX.
Qualquer sociedade, fundo, pessoa jurídica ou
LICITANTE
CONSÓRCIO participante da LICITAÇÃO.
MÊS DE REFERÊNCIA DO ESTUDO DE
Setembro de 2020.
VIABILIDADE – EVTE
Parceria Público-Privada – PPP na modalidade de
concessão administrativa para construção,
operação, manutenção e gestão de usina de
OBJETO autoprodução de energia renovável com compra de
energia através do Ambiente de Contratação Livre –
ACL, com gestão das unidades consumidoras do
Grupo A do Governo do Estado de Pernambuco.
São as obras que deverão ser executadas pela
OBRAS
CONCESSIONÁRIA com o objetivo de construir a
96
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
USINA apta à OPERAÇÃO COMERCIAL, atendidas
as características estabelecidas no PLANO DE
NEGÓCIO REFERENCIAL.
Pessoas físicas ou jurídicas, inclusive consórcio de
empresas, para as quais tenham sido delegadas a
OPERADORA
execução dos serviços de FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA.
Documento emitido pelo PODER CONCEDENTE
ORDEM DE INÍCIO que fixa a data para o início da execução dos
serviços do OBJETO pela CONCESSIONÁRIA.
PARTES O PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA.
As CONTROLADORAS, CONTROLADAS ou
PARTE RELACIONADA
empresas ligadas à CONCESSIONÁRIA.
Plano econômico-financeiro da PROPOSTA
COMERCIAL, o qual deverá ser apresentado
impresso e em planilha eletrônica editável e
compatível com o Microsoft Excel, sem bloqueios
PLANO DE NEGÓCIOS
por senhas e com todas as suas fórmulas e
interdependências, sendo parte integrante do
CONTRATO, podendo ser utilizado para revisões
contratuais previstas na Cláusula 32 deste Contrato.
PODER CONCEDENTE O Estado de Pernambuco.
Procedimento administrativo conduzido pelo Estado
de Pernambuco, por meio da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico (SDEC), da Secretaria
de Administração (SAD) e da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH),
com fundamento no art. 21, da Lei Federal nº 8.987,
PROCEDIMENTO DE MANIFESTAÇÃO DE de 13 de fevereiro de 1995, e no Decreto nº 43.000,
INTERESSE – PMI de 4 de maio de 2016, para a apresentação de
estudos de modelagem técnica, econômico-
financeira, jurídica, para a construção, manutenção,
operação e fornecimento de energia elétrica ao
Governo do Estado de Pernambuco, nos termos do
Edital de Chamamento Público de Estudos
SDEC/SAD/SEDUH nº 001/2020.
Proposta financeira apresentada pela LICITANTE
para concorrer à CONCESSÃO do OBJETO,
contendo o valor da CONTRAPRESTAÇÃO
PROPOSTA COMERCIAL
MENSAL MÁXIMA a ser paga pelo PODER
CONCEDENTE à CONCESSIONÁRIA, nos termos
e condições do EDITAL e seus ANEXOS.
Receitas alternativas, complementares, acessórias
ou de projetos associados, percebidas pela
RECEITAS ACESSÓRIAS
CONCESSIONÁRIA, compartilháveis com o
PODER CONCEDENTE.
A taxa básica de juros da economia. É o principal
SELIC instrumento de política monetária utilizado pelo
Banco Central para controlar a inflação.
Sociedade de Propósito Específico que será
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – constituída pela ADJUDICATÁRIA, de acordo com a
SPE legislação brasileira, para a execução exclusiva do
OBJETO.
Superintendência de Seguros Privados, autarquia
SUSEP
federal criada pelo Decreto-Lei nº 73/1966.
É o conjunto de bens, instalações, equipamentos,
USINA máquinas, aparelhos, edificações e acessórios,
presentes e futuros, integrantes de usina geradora
97
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
de energia necessários à prestação dos SERVIÇOS
DA CONCESSÃO, tendo como base o PLANO DE
NEGÓCIO REFERENCIAL, cujos BENS
REVERSÍVEIS reverterão ao PODER
CONCEDENTE quando da extinção da
CONCESSÃO, mediante indenização dos
investimentos não amortizados à
CONCESSIONÁRIA
São as unidades consumidores de energia elétrica
de propriedade do PODER CONCEDENTE
UNIDADE CONSUMIDORA integrantes do grupo A, na qual receberão energia
da USINA, podendo, ainda, receber por meio do
ambiente de contratação livre – ACL.
Valor que corresponde ao somatório dos valores da
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA durante
VALOR DO CONTRATO
todo o prazo do CONTRATO, trazidos a valor
presente.
Valor correspondente ao somatório dos valores
propostos a título de CONTRAPRESTAÇÃO
VALOR GLOBAL DE CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA a ser desembolsado pelo
MENSAL MÁXIMA PODER CONCEDENTE, que resulta na
PROPOSTA COMERCIAL, conforme disposto neste
EDITAL.
Pessoa jurídica que irá avaliar a
CONCESSIONÁRIA, conforme previsto no ANEXO
V DO CONTRATO – VERIFICADOR
INDEPENDENTE, para apoiar o PODER
VERIFICADOR INDEPENDENTE
CONCEDENTE na aferição dos INDICADORES DE
DESEMPENHO e no cálculo do ÍNDICE DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, nos termos do
CONTRATO.
2.1. Para os fins deste CONTRATO, salvo nos casos em que haja expressa disposição
em contrário:
2.1.1. As definições deste CONTRATO têm os significados atribuídos na
CLÁUSULA 01 – DAS DEFINIÇÕES.
2.1.2. Todos os prazos estabelecidos neste CONTRATO serão contados em dias
corridos, salvo quando expressamente indicada a utilização de dias úteis.
2.1.2.1. Quando os prazos se encerrarem em fins de semana, feriados ou
dias em que não houver expediente no PODER CONCEDENTE,
o prazo será automaticamente postergado para o primeiro dia útil
subsequente.
2.1.3. As referências ao CONTRATO remetem tanto ao presente documento
quanto aos demais documentos que figuram como ANEXOS.
98
3.1. A CONCESSÃO está sujeita às disposições do presente CONTRATO e de seus
ANEXOS, às leis vigentes no Brasil – com expressa renúncia à aplicação de
qualquer outra –, e aos preceitos de direito público, sendo-lhe aplicáveis,
supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de
direito privado.
3.2. A CONCESSÃO será regida pela legislação que segue:
a) Constituição Federal de 1988;
b) Lei Federal nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004;
c) Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995;
d) Lei Federal nº 9.074, de 7 de julho de 1995;
e) Lei Estadual nº 11.424, de 7 de janeiro de 1997 e suas alterações;
f) Lei Federal nº 9.307, de 23 de setembro de 1996;
g) Lei Estadual nº 12.765, de 27 de janeiro de 2005;
h) Lei Estadual nº 17.218, de 16 de abril de 2021;
i) Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;
j) Lei Federal nº 10.848, de 15 de março de 2004;
k) Decreto nº 6.353, de 16 de janeiro de 2008;
l) Decreto nº 5.177, de 12 de agosto de 2004;
m) Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004; e
n) Outras normas legais, técnicas e instruções normativas pertinentes.
3.3. Neste CONTRATO e em seus ANEXOS, as referências às normas aplicáveis no
Brasil deverão também ser compreendidas como referências à legislação que as
substitua, complemente ou modifique.
99
4.1.6. ANEXO VI DO CONTRATO – MECANISMO DE PAGAMENTO DA
CONTRAPRESTAÇÃO;
4.1.7. ANEXO VII DO CONTRATO – MECANISMO DE COMPARTILHAMENTO
DE RECEITAS ACESSÓRIAS;
4.1.8. ANEXO VIII DO CONTRATO – MATRIZ DE RISCOS;
4.1.9. ANEXO IX DO CONTRATO – PLANO DE GOVERNANÇA;
4.1.10. ANEXO X DO CONTRATO – ACORDO TRIPARTITE;
4.1.11. ANEXO XI DO CONTRATO – SEGUROS E GARANTIAS;
4.1.12. ANEXO XII DO CONTRATO – MINUTA DO CONTRATO DE NOMEAÇÃO
DE AGENTE DE PAGAMENTO; e
4.1.13. ANEXO XIII DO CONTRATO – DIRETRIZES PARA LICENCIAMENTO
AMBIENTAL.
CLÁUSULA 05 – DO OBJETO
100
5.4. O PODER CONCEDENTE participará na receita acessória, cuja receita será abatida
igualmente em 12 (doze) CONTRAPRESTAÇÕES PÚBLICAS MENSAIS do
exercício financeiro seguinte ao de apuração das RECEITAS ACESSÓRIAS
recebidas.
5.5. As características e especificações técnicas referentes à execução do OBJETO
estão indicadas no CONTRATO e respectivos ANEXOS.
5.6. A ATIVIDADE PARA CONCESSÃO será assumida pela CONCESSIONÁRIA na
DATA DA ORDEM DE INÍCIO.
CLÁUSULA 07 – DA CONCESSIONÁRIA
101
7.3. A CONCESSIONÁRIA é constituída com um capital social mínimo de R$
9.118.338,23 (nove milhões, cento e dezoito mil, trezentos e trinta e oito reais e vinte
e três centavos), devidamente subscrito em moeda corrente nacional.
7.4. Para assinatura do CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá comprovar que
integralizou 50% (cinquenta por cento) do capital social, integralizando o restante do
capital social em até 36 (trinta e seis) meses, contados da data de assinatura do
CONTRATO.
7.5. O capital social da CONCESSIONÁRIA deverá ser integralizado nos termos
estabelecidos no compromisso de integralização do capital social, firmado pelos
acionistas ou sócios, e que constitui o compromisso de integralização do capital da
CONCESSIONÁRIA, a ser entregue ao PODER CONCEDENTE, através do Órgão
Competente.
7.6. No caso de integralização em bens, o processo avaliativo deverá observar,
rigorosamente, as normas da Lei Federal nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.
7.7. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter o PODER CONCEDENTE informado
sobre o cumprimento do compromisso de integralização do capital, sendo facultado
ao PODER CONCEDENTE, através do Órgão Competente, realizar as diligências e
auditorias necessárias à verificação da regularidade da situação.
7.8. A CONCESSIONÁRIA não poderá, durante todo o prazo da CONCESSÃO, reduzir o
seu capital, a nenhum título, sem prévia e expressa autorização do PODER
CONCEDENTE, através do Órgão Competente.
7.9. A CONCESSIONÁRIA deverá obedecer aos padrões de governança corporativa e
adotar contabilidade e demonstrações financeiras padronizadas, baseadas na
legislação societária brasileira (Lei Federal n.º 6.404/76 e alterações posteriores),
nos pronunciamentos estabelecidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis –
CPC e/ou nas regras e regulamentações da Comissão de Valores Mobiliários –
CVM e/ou nas normas contábeis emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade –
CFC, conforme exigido pela legislação aplicável.
7.10. A CONCESSIONÁRIA estará sempre vinculada ao disposto neste CONTRATO, no
EDITAL, na documentação apresentada na LICITAÇÃO e nos respectivos
documentos contratuais, bem como vinculada à legislação e regulamentação
brasileira, em tudo que disser respeito à execução do OBJETO contratual.
7.11. A CONCESSIONÁRIA poderá emitir obrigações, debêntures ou títulos financeiros
similares, que representam obrigações de sua responsabilidade, em favor de
terceiros, não cabendo ao PODER CONCEDENTE qualquer responsabilidade pelo
adimplemento desses títulos.
7.12. Os recursos à disposição da CONCESSIONÁRIA deverão ser aplicados
exclusivamente no desenvolvimento de atividades relacionadas ao OBJETO de que
trata este CONTRATO, ressalvadas unicamente as aplicações financeiras, cuja
respectiva receita é considerada acessória.
102
CLÁUSULA 08 – DA IMPLANTAÇÃO E DO ARRENDAMENTO DA USINA
103
CLÁUSULA 09 – DO VERIFICADOR INDEPENDENTE
104
CLÁUSULA 10 – DA ASSUNÇÃO E DO INÍCIO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS
105
nos estritos termos dos ANEXOS VI DO CONTRATO – MECANISMO DE
PAGAMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO e ANEXO VII DO CONTRATO –
MECANISMO DE COMPARTILHAMENTO DE RECEITAS ACESSÓRIAS.
12.2. A CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA constitui a única forma de
remuneração devida à CONCESSIONÁRIA pelo PODER CONCEDENTE, em
virtude da prestação dos serviços OBJETO do CONTRATO, abrangendo, dentre
outros, todos os custos diretos e indiretos, demais despesas operacionais, inclusive
os investimentos necessários para a execução do OBJETO da CONCESSÃO.
12.2.1. O VERIFICADOR INDEPENDENTE, conforme previsto no ANEXO V DO
CONTRATO – VERIFICADOR INDEPENDENTE, para apoiar o PODER
CONCEDENTE na aferição dos INDICADORES DE DESEMPENHO e no
cálculo do ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, nos termos
deste CONTRATO, deverá observar as regras e procedimentos para
contratação no ANEXO IV DO CONTRATO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, estabelecendo o redutor que deve
ser eventualmente considerado para o cálculo da CONTRAPRESTAÇÃO
MENSAL EFETIVA.
12.3. O pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA será sempre feito,
exclusivamente, em benefício da CONCESSIONÁRIA.
12.3.1. O cálculo da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA terá como ponto
de partida o valor da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA
estabelecido na PROPOSTA COMERCIAL da CONCESSIONÁRIA e
observado o mecanismo de pagamento constante no ANEXO VI DO
CONTRATO – MECANISMO DE PAGAMENTO DA
CONTRAPRESTAÇÃO.
12.3.2. As condições, formas e prazos a serem observados no pagamento da
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA estão definidos no ANEXO VI
DO CONTRATO – MECANISMO DE PAGAMENTO DA
CONTRAPRESTAÇÃO.
12.3.3. O pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA será efetuado
mediante depósito pecuniário em conta corrente segregada e gerenciada
pelo AGENTE DE PAGAMENTO, previsto na Cláusula 34 e no ANEXO XII
– MINUTA DO CONTRATO DE NOMEAÇÃO DE AGENTE DE
PAGAMENTO.
12.3.4. O PODER CONCEDENTE obriga-se a proceder, periodicamente e sempre
que necessário, o empenho de recursos orçamentários suficientes para
arcar com as obrigações pecuniárias decorrentes deste CONTRATO,
observada a legislação pertinente à matéria orçamentária e financeira.
12.3.5. O PODER CONCEDENTE assegurará a existência de recursos
orçamentários suficientes para os pagamentos devidos à
CONCESSIONÁRIA, designando dotação orçamentária complementar ou
alternativa.
106
12.4. O valor da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL MÁXIMA será reajustado com
periodicidade anual segundo critérios e condições previstas no ANEXO VI DO
CONTRATO - MECANISMO DE PAGAMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO,
observado o ÍNDICE DE REAJUSTE.
12.5. O PODER CONCENDENTE se obriga a pagar à CONCESSIONÁRIA a
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA, conforme os valores e condições
indicados no ANEXO VI DO CONTRATO – MECANISMO DE PAGAMENTO DA
CONTRAPRESTAÇÃO.
12.6. Na hipótese de inadimplemento ou atraso no cumprimento da obrigação de
pagamento da CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL EFETIVA por razões imputáveis ao
PODER CONCEDENTE, incluída a não observância dos prazos indicados no
ANEXO VI DO CONTRATO – MECANISMO DE PAGAMENTO DA
CONTRAPRESTAÇÃO, o débito será corrigido monetariamente pelo ÍNDICE DE
REAJUSTE, e juros segundo a taxa em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos ao Estado do Pernambuco.
107
13.4. Deverá ser observada pela CONCESSIONÁRIA a regulamentação vigente,
estabelecida pela CCEE para comercialização de energia elétrica.
13.5. A comercialização de energia elétrica não poderá comprometer os padrões de
segurança e de qualidade do serviço concedido.
108
CLÁUSULA 15 – DA TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO OU DO CONTROLE DA
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE
109
16.1. O PODER CONCEDENTE poderá autorizar a transferência do controle da
CONCESSIONÁRIA para o FINANCIADOR com o objetivo de promover sua
reestruturação financeira e assegurar a continuidade da exploração do objeto da
CONCESSÃO, nas condições pactuadas, diretamente, entre a CONCESSIONÁRIA
e o FINANCIADOR, devendo ser comunicado previamente sobre tal intenção.
16.2. A transferência do controle da CONCESSIONÁRIA, formalizada por escrito, poderá
se aperfeiçoar nas seguintes hipóteses:
16.2.1. Inadimplência de FINANCIAMENTO contratado pela CONCESSIONÁRIA,
desde que previsto nos respectivos contratos de FINANCIAMENTO, que
definirão ainda as condições que poderão ensejar a assunção de
CONTROLE pelos FINANCIADORES; e
16.2.2. Inadimplência na execução do CONTRATO que inviabilize ou coloque em
risco a CONCESSÃO.
16.3. A assunção do CONTROLE da CONCESSIONÁRIA pelos FINANCIADORES, nas
hipóteses previstas nesta cláusula, dependerá:
16.3.1. De autorização prévia e formal do PODER CONCEDENTE, devendo os
FINANCIADORES notificarem a CONCESSIONÁRIA e o PODER
CONCEDENTE e informar sobre a inadimplência, garantindo à
CONCESSIONÁRIA o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para superar
sua inadimplência;
16.3.2. Da assunção, pelos FINANCIADORES, do compromisso de cumprir
integralmente o disposto no CONTRATO e seus ANEXOS; e
16.3.3. Do atendimento, pelos FINANCIADORES, dos requisitos de regularidade
jurídica, fiscal e idoneidade financeira necessários à assunção do
CONTRATO.
110
17.4. A qualidade dos serviços será avaliada através da fiscalização, em conjunto com o
VERIFICADOR INDEPENDENTE, de acordo com o atendimento, pela
CONCESSIONÁRIA, aos INDICADORES DE DESEMPENHO.
17.5. A regularidade e a continuidade serão caracterizadas pela prestação contínua dos
serviços.
17.6. A atualidade será caracterizada pela modernidade dos equipamentos, das
instalações e das técnicas de prestação dos serviços, com a absorção dos avanços
tecnológicos e sustentabilidade advindos ao longo do prazo da CONCESSÃO, que
tragam benefícios para as UNIDADES CONSUMIDORAS e a mitigação dos danos
ambientais, respeitadas as disposições do presente CONTRATO.
18.1. A CONCESSIONÁRIA é responsável por realizar, por sua conta e risco, pesquisas,
levantamentos e estudos, bem como elaborar e manter atualizados os projetos
básicos e executivos relativos ao objeto deste CONTRATO e quaisquer outras obras
julgadas adequadas ou necessárias para o atendimento das obrigações constantes
deste CONTRATO.
18.2. A CONCESSIONÁRIA será responsável pela apresentação dos projetos básicos e
executivos ao PODER CONCEDENTE em até 12 (doze) meses da assinatura do
CONTRATO.
18.3. Os projetos básicos e executivos de que trata esta Cláusula, inclusive suas revisões
e alterações, mesmo durante a execução dos respectivos serviços, deverão
observar as normas, padrões e especificações básicas atualmente vigentes e
adotadas pelo PODER CONCEDENTE, e, na falta destes, as normas editadas por
órgãos e entidades nacionais e internacionais de referência.
18.3.1. Na elaboração dos projetos básicos e executivos, a CONCESSIONÁRIA
observará as normas do PODER CONCEDENTE, da Agência Nacional de
Energia Elétrica – ANEEL, as posturas municipais e outros regulamentos
vigentes relacionadas à USINA.
18.4. É vedado à CONCESSIONÁRIA iniciar obra sem a obtenção de “não objeção” do
referido projeto pelo PODER CONCEDENTE.
18.5. O PODER CONCEDENTE pronunciar-se-á acerca das irregularidades ou
incorreções constatadas nos projetos básicos e executivos encaminhados à sua
análise, no prazo de 30 (trinta) dias, formalizando por escrito sua objeção ou não.
18.6. Havendo objeção pelo PODER CONCEDENTE ao projeto apresentado, caberá à
CONCESSIONÁRIA efetuar as correções necessárias e reapresentar o projeto no
prazo estipulado entre as PARTES.
18.7. Na ausência de pronunciamento do PODER CONCEDENTE, no prazo indicado, os
projetos apresentados pela CONCESSIONÁRIA serão automaticamente
considerados “não objetado”.
111
18.8. A “não objeção”, expressa ou tácita, do PODER CONCEDENTE quanto aos projetos
básicos e executivos ou estudos apresentados pela CONCESSIONÁRIA não
implicará qualquer responsabilidade para o PODER CONCEDENTE, nem exime a
CONCESSIONÁRIA, total ou parcialmente, das obrigações decorrentes deste
CONTRATO, assim como das disposições legais ou regulamentares pertinentes,
permanecendo sobre a exclusiva responsabilidade da CONCESSIONÁRIA as
eventuais imperfeições do projeto.
18.9. Caso o PODER CONCEDENTE se pronuncie acerca de irregularidades ou
incorreções em segunda versão de projeto apresentado pela CONCESSIONÁRIA, a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar novos projetos, no prazo estipulado entre as
PARTES até que o PODER CONCEDENTE os aprove.
18.10. A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar a qualidade dos projetos básicos e
executivos, podendo a CONCESSIONÁRIA firmar contrato específico com terceiros
para a realização dos projetos executivos, para o cumprimento da obrigação
assumida nesta Cláusula.
18.11. A CONCESSIONÁRIA não poderá opor ao PODER CONCEDENTE quaisquer
exceções ou meios de defesa para se eximir, total ou parcialmente, das obrigações
decorrentes do presente CONTRATO, alegando fatos resultantes das relações
contratuais estabelecidas com os terceiros.
18.12. O PODER CONCEDENTE poderá realizar, sempre que oportuno, diligências e
auditorias sobre os projetos básicos e executivos elaborados pela
CONCESSIONÁRIA, bem como sobre a sua execução.
18.13. A CONCESSIONÁRIA arcará com todos os custos referentes à execução e/ou
correção dos projetos básicos e executivos referidos nesta Cláusula.
18.14. A CONCESSIONÁRIA será responsável pela realização dos estudos geológicos e
geotécnicos e de fundações necessários à execução dos projetos referentes ao
objeto deste CONTRATO, conforme previsto nas normas de apresentação de
projetos pertinentes.
18.15. A CONCESSIONÁRIA deverá incluir ao projeto básico e executivo os projetos de
geração fotovoltaica, SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)
estrutural e SPCI (Sistema de Proteção de Combate a Incêndio) de acordo com o
especificado no ANEXO III DO CONTRATO – CADERNO DE ENCARGOS DA
CONCESSIONÁRIA.
18.16. A CONCESSIONÁRIA deverá se responsabilizar pelos procedimentos de conexão
da USINA detalhados no ANEXO III DO CONTRATO – CADERNOS DE
ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA.
112
Ambiental da USINA, de acordo com a Legislação Estadual, em especial com a Lei
nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, que dispõe sobre licenciamento ambiental,
infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências.
19.2. É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA requerer, custear e obter todas as
licenças ambientais (Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação)
e autorizações (certidões, alvarás etc.) necessárias à implementação, operação e
manutenção da USINA, bem como à execução das obras a serem implantadas.
19.3. A CONCESSIONÁRIA deverá informar ao PODER CONCEDENTE caso quaisquer
das licenças e/ou autorizações sob sua responsabilidade não sejam obtidas nos
prazos estabelecidos na legislação e regulamentação em vigor, ou não sejam
renovadas, ou, ainda, sejam revogadas ou por qualquer motivo deixem de produzir
efeitos, indicando, desde logo, as medidas adotadas pela CONCESSIONÁRIA para
remediar tal situação, no prazo máximo de 15 (quinze) dias de sua ciência.
19.4. Não serão imputáveis à CONCESSIONÁRIA os atrasos decorrentes da demora na
emissão de documentos de responsabilidade do Poder Público, desde que o atraso
comprovadamente não tenha sido causado pela CONCESSIONÁRIA.
19.4.1. Considera-se que a causa da demora para a expedição de documentos
não será imputável à CONCESSIONÁRIA quando ocorrer em prazo
superior ao indicado na regulamentação vigente ao tempo do requerimento
ou, não havendo prazo especificamente previsto na regulamentação
vigente, for efetuada em prazo superior a 90 (noventa) dias contados da
data do respectivo requerimento.
19.5. A CONCESSIONÁRIA apresentará ao PODER CONCEDENTE, com a periodicidade
que este determinar, relatório sobre os impactos ambientais decorrentes da
execução das obras e dos serviços, das ações tomadas para que sejam evitados ou
mitigados, do cumprimento de condicionantes ou de qualquer outro instrumento de
mitigação de riscos determinados pelas autoridades ambientais competentes.
19.6. A CONCESSIONÁRIA deverá dar cumprimento a toda e qualquer exigência feita
pelas autoridades ambientais competentes para a execução do CONTRATO e
prevenção e mitigação de eventuais impactos ambientais deste decorrentes.
19.7. A CONCESSIONÁRIA deverá, na execução do CONTRATO:
a) zelar pela preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado;
b) minimizar a ocorrência de impactos e/ou danos ao meio ambiente;
c) zelar pela segurança das operações com fim de proteger a vida humana e o
meio ambiente; e
d) controlar a execução dos trabalhos, para que não causem risco à vida
humana e ao meio ambiente.
19.8. A CONCESSIONÁRIA deverá informar imediatamente ao PODER CONCEDENTE e
às autoridades competentes qualquer ocorrência, decorrente de fato ou ato
intencional ou acidental, envolvendo risco ou danos ao meio ambiente ou à saúde
humana, prejuízos materiais ao patrimônio próprio ou de terceiros, fatalidades ou
ferimentos graves para o pessoal próprio ou para terceiros ou interrupções não
programadas dos trabalhos, conforme a legislação aplicável.
113
19.9. Os riscos ambientais do CONTRATO encontram-se alocados e distribuídos de
acordo com o ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS.
114
NEGÓCIOS existente, cujos cronogramas passarão, mediante a “não objeção” do
PODER CONCEDENTE e a assinatura de termo aditivo correspondente, a ter
caráter vinculante.
115
advindos ao longo do prazo de vigência da CONCESSÃO, inclusive no que se refere
à sustentabilidade ambiental, que agreguem valor e representem benefícios e
qualidade aos serviços concedidos, elevando o nível dos serviços oferecidos às
UNIDADES CONSUMIDORAS.
23.1.1. Caberá à CONCESSIONÁRIA a implantação da USINA, bem como
gerenciamento e monitoramento no fornecimento de energia às
UNIDADES CONSUMIDORAS, de forma a permitir o compartilhamento
das informações e dados gerados com o PODER CONCEDENTE,
viabilizando as atividades de regulação e fiscalização que devem ser
desempenhadas.
116
ao OBJETO, bem como de atos ou fatos que, embora posteriores à DATA DA
ORDEM DE INÍCIO, decorram de culpa exclusiva do PODER CONCEDENTE
ou de quaisquer terceiros por ele contratados, observado o disposto no
ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS;
e) fornecer informações para a CONCESSIONÁRIA que lhe estejam
disponíveis, para o bom desenvolvimento da CONCESSÃO;
f) fundamentar devidamente suas decisões, aprovações, pedidos ou demais
atos praticados ao abrigo deste CONTRATO;
g) indicar formalmente o(s) agente(s) público(s) responsáveis pelo
acompanhamento deste CONTRATO;
h) acompanhar, fiscalizar permanentemente e atestar o cumprimento deste
CONTRATO, bem como analisar as informações prestadas pela
CONCESSIONÁRIA, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e
subsidiá-lo de informações;
i) aplicar as sanções e penalidades e adotar as demais medidas necessárias ao
cumprimento regular do presente CONTRATO em caso de inadimplemento
das obrigações assumidas pela CONCESSIONÁRIA;
j) colaborar, dentro da sua esfera de competências e observados os termos da
legislação pertinente, com a obtenção das licenças e autorizações
eventualmente necessárias para a CONCESSÃO, junto aos demais órgãos,
inclusive com a participação em reuniões técnicas e envio de manifestações
necessárias;
k) enviar mensalmente à CONCESSIONÁRIA o inteiro teor do relato de
acidentes, reclamações, comentários e ocorrências comunicados pelas
UNIDADES CONSUMIDORAS sobre o OBJETO;
l) emitir a ORDEM DE INÍCIO nos termos do CONTRATO; e
m) contratar o VERIFICADOR INDEPENDENTE na forma do ANEXO V –
VERIFICADOR INDEPENDENTE.
117
CLÁUSULA 27 – DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA
118
l) responsabilizar-se pela instalação e operação do canteiro de obras e demais
estruturas operacionais pertinentes para a realização de qualquer obra
prevista neste CONTRATO, de acordo com as exigências normativas,
provendo a adequada estocagem e guarda do material utilizado nas obras;
m) adotar o Livro de Ordem nas obras e serviços de engenharia e arquitetura,
nos termos da legislação do sistema CONFEA/CREA;
n) concluído o período de construção da usina, providenciar, no prazo de 120
(cento e vinte) dias, desenho “as built”, que represente fielmente as obras e
instalações executadas, em conformidade com as normas da ABNT NBR
14.645;
o) após 30 (trinta) dias do início de qualquer obra ou serviço de engenharia,
apresentar ao PODER CONCEDENTE a comunicação do início da obra junto
ao Ministério do Trabalho e Previdência, a matrícula da obra junto ao
Cadastro Específico do INSS e os programas de segurança do trabalho
obrigatórios;
p) assumir integral responsabilidade civil e penal pela boa execução e eficiência
das atividades que realizar, bem como pelos danos decorrentes da execução
do OBJETO, inclusive quanto a terceiros;
q) assumir a integral responsabilidade por quaisquer acidentes de trabalho na
execução do OBJETO, assim como pelo uso indevido de patentes e/ou de
direitos autorais;
r) assumir integral responsabilidade pelos riscos inerentes à execução da
CONCESSÃO, ressalvadas as hipóteses expressamente excepcionadas
neste CONTRATO;
s) contratar os seguros para os riscos relevantes e usuais da CONCESSÃO nos
termos deste CONTRATO, responsabilizando-se, em qualquer caso, pelos
danos causados por si, seus representantes, prepostos ou subcontratados,
na execução da CONCESSÃO, perante o PODER CONCEDENTE ou
terceiros;
t) entregar ao PODER CONCEDENTE cópia das apólices de seguros e
comprovantes de pagamento de prêmios, bem como das suas eventuais
renovações, nos termos deste CONTRATO;
u) Executar os serviços de manutenção da USINA conforme o ANEXO III –
CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA;
v) responder perante o PODER CONCEDENTE e terceiros pelos serviços
subcontratados;
w) observar todas as determinações legais e regulamentares quanto à legislação
tributária e trabalhista, previdenciária, de segurança e medicina do trabalho
em relação aos seus empregados, prestadores de serviços, contratados ou
subcontratados, isentando o PODER CONCEDENTE de qualquer
responsabilização relacionada e apresentando-lhe, anualmente, relatório
acompanhado da documentação que comprove o atendimento das exigências
legais correspondentes;
x) pagar todos os tributos relacionados à execução do OBJETO;
y) manter a área da CONCESSÃO constantemente limpa, removendo entulhos,
sobras e demais materiais inservíveis, responsabilizando-se pela destinação,
triagem, transporte, armazenagem, descarte e/ou aproveitamento da sucata e
dos resíduos eventualmente originados na CONCESSÃO, inclusive aqueles
decorrentes da logística reversa, observadas as normas técnicas pertinentes
e os dispositivos da legislação federal, estadual e municipal aplicáveis e as
119
exigências quanto aos licenciamentos e autorizações necessários para essa
finalidade, inclusive as licenças ambientais, se aplicáveis;
z) elaborar os projetos de engenharia e arquitetura com observância às
resoluções e legislações de tombamento pertinentes;
aa) submeter os projetos de engenharia e arquitetura para execução do OBJETO
para aprovação dos órgãos de preservação do patrimônio competentes,
quando assim estabelecido nas resoluções e/ou legislação de tombamento
incidentes sobre os imóveis da USINA;
bb) cumprir e observar todas as normas e exigências legais ambientais, inclusive
as diretrizes fixadas no ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS DA
CONCESSIONÁRIA;
cc) informar ao PODER CONCEDENTE sobre o início dos processos junto aos
órgãos competentes para obtenção de licenças, alvarás, permissões e
autorizações exigidas para a plena execução do OBJETO, inclusive para a
exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS;
dd) obter, quando aplicável, todas as licenças, alvarás, permissões e
autorizações exigidas para a plena execução do OBJETO, devendo se
responsabilizar por todas as providências necessárias para a sua obtenção
junto aos órgãos competentes nos termos da legislação vigente e arcando
com todas as despesas e custos envolvidos;
ee) informar ao PODER CONCEDENTE caso quaisquer licenças, alvarás,
permissões ou autorizações para a plena execução do OBJETO forem
retiradas, revogadas ou caducarem, ou, por qualquer motivo, deixarem de
operar os seus efeitos, indicando, desde logo, as medidas que foram tomadas
e/ou que serão tomadas para a sua obtenção;
ff) dar conhecimento imediato ao PODER CONCEDENTE de todo e qualquer
evento ou situação que altere de modo relevante o normal desenvolvimento
da execução do OBJETO, ou que possa vir a prejudicar ou impedir o pontual
e tempestivo cumprimento das obrigações previstas neste CONTRATO,
incluindo-se ações judiciais e procedimentos administrativos, devendo
apresentar, no menor prazo possível, relatório detalhado sobre tais fatos, com
as medidas tomadas e/ou a serem tomadas para superar ou sanar a situação;
gg) comunicar ao PODER CONCEDENTE, no prazo de até 48 (quarenta e oito)
horas, todas as circunstâncias ou ocorrências que, constituindo motivos de
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR, impeçam ou venham a impedir a
normal execução do OBJETO;
hh) apresentar ao PODER CONCEDENTE, no prazo por ele fixado, outras
informações adicionais ou complementares que o PODER CONCEDENTE,
razoavelmente e sem trazer ônus adicional significativo e injustificado para a
CONCESSIONÁRIA, venha a formalmente solicitar, incluindo-se, mas sem se
limitar, os comprovantes de quitações legalmente exigidas de todo e qualquer
encargo, como aqueles referentes às contribuições devidas ao INSS, FGTS,
taxas e impostos pertinentes, ao estágio das negociações e as condições dos
contratos de FINANCIAMENTO;
ii) cooperar e apoiar o desenvolvimento das atividades de acompanhamento e
fiscalização do PODER CONCEDENTE, nos termos deste CONTRATO,
permitindo o acesso aos equipamentos e às instalações atinentes ao
OBJETO, bem como aos registros contábeis, dados e informações
operacionais, seus e, tanto quanto possível, de suas subcontratadas;
120
jj) atender a convocações formalmente encaminhadas pelo PODER
CONCEDENTE, inclusive para participar de reuniões;
kk) manter em arquivo todas as informações dos serviços e atividades
executados durante a vigência da CONCESSÃO, permitindo ao PODER
CONCEDENTE livre acesso a elas a qualquer momento;
ll) apresentar, mensalmente, ao PODER CONCEDENTE, os comprovantes de
recolhimento das contribuições sociais e previdenciárias (FGTS, INSS e PIS)
referentes à CONCESSÃO e aos empregados envolvidos na execução do
OBJETO;
mm) apresentar ao PODER CONCEDENTE, sempre que solicitado, a relação
nominal dos empregados, vinculados à CONCESSIONÁRIA ou terceiros, que
trabalhem nos serviços e obras na área da CONCESSÃO, indicando nomes,
cargos, número das respectivas Carteiras de Trabalho e Previdência Social –
CTPS;
nn) respeitar o direito dos UNIDADES CONSUMIDORAS, da Lei Federal de
Concessões (Lei Federal 8.987/1995), da Lei de Defesa dos Direitos dos
Usuários de Serviços Públicos (Lei Federal 13.460/2017), e demais normas
pertinentes.
oo) manter atualizado o inventário e o registro dos BENS REVERSÍVEIS;
pp) apresentar ao PODER CONCEDENTE, anualmente, em até 90 (noventa) dias
contados do encerramento do exercício, relatório auditado de sua situação
contábil, incluindo, dentre outros itens, o balanço patrimonial e a
demonstração de resultados correspondentes; e relatório anual de
conformidade, contendo a descrição: (i) das atividades realizadas; (ii) dos
investimentos e desembolsos realizados; (iii) do cumprimento dos
INDICADORES DE DESEMPENHO; (iv) das obras realizadas; (v) das
atividades de manutenção; e (vi) outros dados relevantes;
qq) publicar suas demonstrações financeiras, nos termos do que prevê a Lei n°
6.404/1976;
rr) observar todas as determinações e diretrizes da Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica – CCEE estabelecidas neste CONTRATO e em seus
ANEXOS;
ss) realizar a implementação do sistema de monitoramento da USINA, em
conformidade com o ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS DA
CONCESSIONÁRIA;
tt) Ingressar em nome do PODER CONCEDENTE na Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica – CCEE como agente autoprodutor para
comercialização de excedente e aquisição de energia elétrica;
uu) zelar pelo patrimônio do PODER CONCEDENTE, assumindo a
responsabilidade por sua integridade;
vv) conservar e manter todos os bens, equipamentos e instalações empregados
na CONCESSÃO em perfeitas condições de funcionamento e atualizados
durante o prazo do CONTRATO, bem como promover, oportunamente, as
substituições demandadas em função do desgaste, obsolescência, superação
tecnológica ou término da sua vida útil, e ainda, promover os reparos ou
modernizações necessárias à boa execução e à preservação da adequação
das atividades e serviços, em observância ao princípio da atualidade; e
ww) prestar todas as informações e realizar as atividades necessárias para a
transferência do OBJETO quando da extinção do CONTRATO, a fim de que
tal ocorra sem que haja interrupção dos serviços.
121
27.3. Dentre outras proibições fixadas na legislação e neste CONTRATO, é vedado à
CONCESSIONÁRIA:
a) conceder empréstimos, FINANCIAMENTOS e/ou quaisquer outras formas de
transferência de recursos para seus acionistas e/ou PARTES
RELACIONADAS, exceto transferências de recursos a título de distribuição
de dividendos, redução de capital, pagamento de juros sobre capital próprio
e/ou pela eventual contratação de obras ou serviços junto a terceiros
contratados, com base em condições de mercado, e observados, em
qualquer caso, os termos e condicionantes previstos neste CONTRATO;
b) prestar fiança, aval ou qualquer outra forma de garantia em favor de suas
PARTES RELACIONADAS e/ou terceiros, ressalvadas as hipóteses
expressamente admitidas neste CONTRATO;
c) alienar qualquer BEM REVERSÍVEL, a não ser que atendidas as condições
previstas na Cláusula 49.
27.4. Os direitos de propriedade intelectual sobre os estudos e projetos elaborados para
os fins específicos da CONCESSÃO, os direitos sobre marcas relacionadas à
CONCESSÃO, bem como projetos, planos, plantas, documentos e outros materiais
necessários para o desempenho das atividades da CONCESSÃO serão
transmitidos gratuitamente ao PODER CONCEDENTE ao final da CONCESSÃO.
27.5. A demora na obtenção de licenças, permissões e autorizações exigidas para a
plena execução do OBJETO, ou mesmo para a exploração de RECEITAS
ACESSÓRIAS, por fato imputável ao Poder Público, em nível municipal, estadual ou
federal, serátratada em conformidade com o disposto no ANEXO VIII – MATRIZ DE
RISCOS.
27.6. O PODER CONCEDENTE valer-se-á do apoio técnico de terceiros, inclusive do
VERIFICADOR INDEPENDENTE, para auxiliá-lo no acompanhamento da execução
do presente CONTRATO, bem como na avaliação do INDICADOR DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
27.7. O PODER CONCEDENTE poderá demandar à CONCESSIONÁRIA, a qualquer
tempo e sob qualquer circunstância, informações de natureza técnica, operacional,
econômica, financeira, contábil, bem como medições e prestações de contas, que
deverão ser fornecidas pela CONCESSIONÁRIA, observada a subcláusula 27.2,
item “ii”.
122
b) analisar criticamente e eventualmente alterar os encargos previstos neste
CONTRATO ou no ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS DA
CONCESSIONÁRIA.
28.2. O procedimento de revisão deverá ser instaurado de ofício pelo PODER
CONCEDENTE, ou a pedido da CONCESSIONÁRIA, no prazo de 60 (sessenta)
dias, prorrogável por igual período, da conclusão dos 5 (cinco) primeiros anos de
vigência deste CONTRATO, e assim sucessivamente, até o final do prazo de
duração da CONCESSÃO.
28.3. Caso não haja a necessidade de alterações dos parâmetros, condições e resultados
gerais da CONCESSÃO, o PODER CONCEDENTE deverá instaurar o
procedimento previsto nesta Cláusula para se pronunciar sobre a desnecessidade
de qualquer revisão, abrindo prazo para manifestação da CONCESSIONÁRIA.
28.4. Para fins da análise da necessidade, conveniência ou oportunidade da revisão de
que trata esta cláusula, cada PARTE detalhará, no prazo de 30 (trinta) dias da
instauração do processo, as eventuais alterações sugeridas, com as justificativas
correspondentes, estudos e outros documentos que embasem a sua proposta.
28.5. O procedimento de revisão ordinária será concluído mediante acordo entre as
PARTES, no prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por igual período.
28.6. Não chegando as PARTES a um acordo, observar-se-á o disposto nas Cláusulas 53
e 54 deste CONTRATO.
28.7. Admite-se a participação de entidades, representantes da sociedade civil ou
profissionais especializados no processo de revisão de que trata esta Cláusula, para
o levantamento de dados, confirmação de premissas e/ou elucidações de ordem
técnica e econômica que se fizerem necessárias.
28.8. Do resultado do procedimento de revisão de que trata esta cláusula, poderá ser
revisto o equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO, em benefício da
CONCESSIONÁRIA ou do PODER CONCEDENTE, nos termos das Cláusula 31
deste CONTRATO.
28.9. As revisões ordinárias serão realizadas em estrita observância ao disposto no
ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS.
29.1. Sem prejuízo das demais previsões deste CONTRATO e das prerrogativas
legalmente conferidas ao PODER CONCEDENTE relativamente à imposição de
novas obrigações ou de alterações sobre o OBJETO, o PODER CONCEDENTE ou
a CONCESSIONÁRIA poderão solicitar a revisão extraordinária do CONTRATO,
sempre com vistas à regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade e
generalidade dos serviços do OBJETO, e desde que haja necessidade comprovada
de inclusão e/ou exclusão de encargos neste CONTRATO, resultado de
transformações tecnológicas supervenientes ou da necessidade de adequação dos
123
sistemas de mensuração da qualidade dos serviços prestados neste CONTRATO a
padrões técnicos reconhecidos nacional ou internacionalmente.
29.2. A solicitação da CONCESSIONÁRIA deverá vir acompanhada das razões que
justifiquem a revisão pretendida, com os detalhamentos, levantamentos, estudos ou
pareceres técnicos julgados pertinentes.
29.3. Ao avaliar a solicitação encaminhada nos termos da subcláusula anterior, o PODER
CONCEDENTE poderá consultar a opinião de outros órgãos e entidades técnicas
envolvidos.
29.4. O procedimento de revisão extraordinária será concluído mediante acordo entre as
PARTES, no prazo de 60 (sessenta) dias, prorrogável por igual período.
29.5. Não chegando as PARTES a um acordo, observar-se-á o disposto nas Cláusulas 53
e 54 deste CONTRATO.
29.6. Do resultado do procedimento de revisão de que trata esta Cláusula, poderá ser
revisto o equilíbrio econômico-financeiro da CONCESSÃO, em benefício da
CONCESSIONÁRIA ou do PODER CONCEDENTE, nos termos da Cláusula 31
deste CONTRATO.
29.7. A revisão extraordinária deste CONTRATO não poderá considerar eventos que
tenham sido de conhecimento da PARTE interessada há mais de 30 (trinta) dias.
29.8. As revisões extraordinárias serão realizadas em estrita observância ao disposto no
ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS.
124
e) às mudanças no plano de investimentos ou nos projetos, por mera
liberalidade da CONCESSIONÁRIA;
f) ao erro em seus projetos, ao erro nas suas estimativas de custos e/ou
gastos, às falhas na prestação dos serviços e aos erros ou falhas
causadas pelos seus subcontratados;
g) à segurança e à saúde dos trabalhadores que estejam a ela
subordinados na execução do OBJETO deste CONTRATO e/ou seus
subcontratados;
h) ao aumento do custo de FINANCIAMENTO(S) assumido(s) para a
realização de investimentos ou para o custeio dos serviços OBJETO
da CONCESSÃO;
i) à qualidade na prestação dos serviços OBJETO deste CONTRATO,
bem como ao atendimento às especificações técnicas dos serviços e
aos INDICADORES DE DESEMPENHO;
j) à obsolescência, à robustez e ao pleno funcionamento da tecnologia
empregada pela CONCESSIONÁRIA na CONCESSÃO;
k) aos prejuízos causados a terceiros ou ao meio ambiente por culpa da
CONCESSIONÁRIA, de seus empregados, prestadores de serviço,
terceirizados, subcontratados ou por qualquer outra pessoa física ou
jurídica a ela vinculada, no exercício das atividades abrangidas neste
CONTRATO;
l) às ineficiências ou perdas econômicas decorrentes de falhas,
negligência, inépcia ou, omissão no cumprimento do OBJETO deste
CONTRATO;
m) ao perecimento, destruição, roubo, furto, vandalismo, perda ou
quaisquer outros tipos de danos causados aos BENS INCULADOS
CONCESS O, responsabilidade que não será redu ida ou excluída
em virtude da fiscalização do PODER CONCEDENTE;
n) aos riscos que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos
no Brasil na data de sua ocorrência, inclusive para as hipóteses de
CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR;
o) aos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais
resultantes da execução deste CONTRATO e às responsabilizações
deles decorrentes, incluídas aquelas relacionadas às empresas
eventualmente subcontratadas no âmbito da CONCESSÃO; e
p) à recuperação, prevenção, correção e gerenciamento de passivo
ambiental relacionado à CONCESSÃO, originado posteriormente à
125
DATA DA ORDEM DE INÍCIO, inclusive o passivo ambiental referente
à destinação final dos equipamentos e bens utilizados nos serviços
prestados e à exploração de RECEITAS ACESSÓRIAS.
30.2. Não são riscos da CONCESSIONÁRIA, dando ensejo ao procedimento de
reequilíbrio econômico-financeiro, nos termos deste CONTRATO:
a) decisões judiciais ou administrativas que impactem, impeçam ou
impossibilitem a CONCESSIONÁRIA de prestar integral ou parcialmente os
serviços OBJETO da CONCESSÃO, ou que interrompam ou suspendam o
pagamento da remuneração, seu reajuste ou revisão de acordo com o
estabelecido neste CONTRATO, exceto nos casos em que a
CONCESSIONÁRIA houver dado causa à situação sobre a qual estiverem
fundadas referidas decisões;
b) alterações na legislação ou regulamentação pertinente, posteriores à data da
entrega das propostas, inclusive quanto à criação, alteração ou extinção de
tributos ou encargos e exigências para a gestão e operação da
CONCESSÃO, que alterem a composição econômico-financeira da
CONCESSIONÁRIA, excetuada a legislação dos impostos sobre a renda;
c) atrasos ou inexecução das obrigações da CONCESSIONÁRIA, causados
pela demora ou omissão do PODER CONCEDENTE ou de demais órgãos ou
entidades da Administração Pública do Estado de Pernambuco onde se
encontra localizada a USINA, incluindo, mas não se limitando, a emissão de
licenças e autorizações necessárias ao adequado desenvolvimento do
OBJETO da CONCESSÃO, quando cabíveis, e quando não observados os
prazos legais pertinentes, exceto se a demora do Poder Público se der por
atraso na entrega de informações ou na adoção de medidas por parte da
CONCESSIONÁRIA;
d) descumprimento, pelo PODER CONCEDENTE, de suas obrigações
contratuais ou regulamentares, incluindo, mas não se limitando, o
inadimplemento do pagamento da remuneração ou o descumprimento de
prazos a ele aplicáveis nos termos deste CONTRATO e/ou na legislação
vigente;
e) atraso no cumprimento do cronograma de modernização e demais prazos
estabelecidos neste CONTRATO relacionados às obrigações assumidas pela
CONCESSIONÁRIA, quando decorrentes diretamente de ação ou omissão do
PODER CONCEDENTE;
f) imposição de novas obrigações ou alteração unilateral das obrigações
originalmente contempladas no CONTRATO de CONCESSÃO, pelo PODER
CONCEDENTE, que provoquem impacto nos custos e encargos da
CONCESSIONÁRIA;
126
g) revisões sobre os parâmetros e medidores referentes aos indicadores que
compõem o ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO que acarretem,
comprovadamente, encargos adicionais para a CONCESSIONÁRIA;
h) prejuízos causados a terceiros ou ao meio ambiente pelos administradores,
empregados, prepostos ou prestadores de serviço antes da DATA DA
ORDEM DE INÍCIO, hipótese em que, além do direito ao reequilíbrio
econômico-financeiro do CONTRATO, terá a CONCESSIONÁRIA o direto ao
ressarcimento pelo PODER CONCEDENTE de eventuais indenizações que
vier a pagar em razão do passivo ambiental e/ou casos de responsabilidade
civil que tenham como causa fato anterior à CONCESSÃO;
i) manifestações sociais e/ou públicas que comprometam a execução do
OBJETO do CONTRATO ou que acarretem danos aos BENS VINCULADOS
À CONCESSÃO, desde que as perdas e danos causados por tais eventos
não sejam objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil na data de sua
ocorrência, e desde que a CONCESSIONÁRIA não tenha dado causa ou
contribuído com sua ação ou omissão para a ocorrência de tais eventos;
j) ações originárias de serviços prestados anteriormente à DATA DA ORDEM
DE INÍCIO; e
k) custos de recuperação, prevenção, correção e gerenciamento de passivo
ambiental relacionados à CONCESSÃO, originados anteriormente à DATA
DA ORDEM DE INÍCIO.
30.3. Na ocorrência de CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR, cujas consequências não
sejam cobertas por seguro disponível no mercado securitário brasileiro e em
condições comerciais viáveis, as PARTES acordarão se haverá lugar à
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro ou à extinção da CONCESSÃO,
tendo-se por base as consequências dos eventos para a continuidade do OBJETO
do CONTRATO, observado o disposto na Cláusula 31 deste CONTRATO.
30.3.1. Verificando-se a extinção da CONCESSÃO, nos termos do disposto nesta
subcláusula, aplicar-se-ão, no que couberem, as regras e os
procedimentos válidos para a extinção da CONCESSÃO.
30.4. As PARTES comprometem-se a empregar todas as medidas e ações necessárias a
fim de minimizar os efeitos decorrentes dos eventos de CASO FORTUITO OU
FORÇA MAIOR.
30.5. A CONCESSIONÁRIA declara:
a) ter ciência integral da natureza e extensão dos riscos assumidos neste
CONTRATO; e
b) ter levado em consideração a repartição de riscos estabelecida neste
CONTRATO para a formulação da sua proposta.
127
c) ter ciência de que o ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS integra o presente
CONTRATO, para todos os fins de direito, sendo obrigatória a sua
observância.
30.6. A alocação e a distribuição dos riscos associados à CONCESSÃO foram realizadas
no ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS, cuja observância é obrigatória para ambas
as PARTES.
128
32.1. A análise da recomposição do equilíbrio econômico-financeiro pressupõe a
verificação das condições econômicas globais do ajuste, tomando-se como base os
efeitos dos eventos que lhe deram causa, descritos em um relatório técnico a ser
apresentado pela parte interessada, o qual poderá vir acompanhado de laudo
pericial, estudos independentes e/ou outros documentos considerados pertinentes.
32.1.1. O relatório técnico deverá demonstrar os efeitos dos eventos nele citados
em um fluxo de caixa elaborado especificamente para a sua
demonstração, considerando, dentre outros, a estimativa de variação de
investimentos, a demonstração fundamentada dos custos ou despesas
incorridos e a sugestão das medidas a serem adotadas para a
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO.
32.1.2. No caso de novos investimentos ou inclusão de UNIDADES
CONSUMIDORAS por determinação do PODER CONCEDENTE, deverá
ser apresentado PLANO DE NEGÓCIOS específico refletindo o fluxo de
caixa marginal decorrente destes eventos.
32.1.3. Nos demais casos, o PLANO DE NEGÓCIOS original, apresentado no
prazo estipulado no item 22 do EDITAL – DAS CONDIÇÕES
PRECEDENTES À ASSINATURA DO CONTRATO, será a referência de
apuração dos efeitos dos eventos ensejadores do pleito de recomposição
do equilíbrio econômico-financeiro.
32.1.4. Deverá ser observada, nos pedidos de recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro, a alocação de riscos disposta neste CONTRATO e
no ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS.
32.2. Quando o pedido de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro for iniciado
pela CONCESSIONÁRIA, observar-se-á o que se segue:
a) o pedido deverá ser acompanhado de relatório técnico, laudo pericial e/ou
estudo independente que efetivamente demonstre o impacto da ocorrência,
na forma estabelecida nas subcláusulas anteriores, contemplando ainda
dados como a data da ocorrência e a provável duração da hipótese
ensejadora da recomposição;
b) o pedido deverá ser acompanhado de todos os documentos necessários à
demonstração do cabimento do pleito, podendo o PODER CONCEDENTE
solicitar laudos econômicos específicos da CONCESSIONÁRIA ou estudos
elaborados por órgãos ou entidades da Administração Pública ou, ainda, por
entidades independentes, incluindo o VERIFICADOR INDEPENDENTE;
c) o pedido, conforme o caso, deverá conter a indicação da pretensão de
revisão da remuneração, trazendo a demonstração circunstanciada dos
pressupostos e parâmetros utilizados e informando os impactos e as
eventuais alternativas de balanceamento das prestações entre as PARTES.
129
32.2.1. O PODER CONCEDENTE terá livre acesso a informações, bens e
instalações da CONCESSIONÁRIA ou de terceiros por ela contratados
para aferir o quanto alegado pela CONCESSIONÁRIA no pedido de
recomposição do equilíbrio econômico-financeiro que ela tiver
apresentado.
32.3. O procedimento de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro iniciado pelo
PODER CONCEDENTE deverá ser objeto de comunicação à CONCESSIONÁRIA,
consignando-se a ela o prazo de 15 (quinze) dias para manifestação.
32.3.1. A comunicação encaminhada à CONCESSIONÁRIA pelo PODER
CONCEDENTE deverá estar acompanhada de cópia dos laudos e/ou dos
estudos realizados para a caracterização da situação que levaria à
recomposição.
32.3.2. Findo o prazo de que trata a subcláusula 32.3, e não havendo
manifestação da CONCESSIONÁRIA, será considerada aceita, de
imediato, a proposta do PODER CONCEDENTE.
32.4. Sem prejuízo de outras hipóteses admitidas neste CONTRATO, são situações que
justificam o reequilíbrio econômico-financeiro em favor do PODER CONCEDENTE:
a) a extinção, isenção ou alteração de tributos ou encargos legais, que tenham
repercussão positiva nas receitas ou despesas da CONCESSIONÁRIA;
b) os ganhos econômicos efetivos decorrentes da redução do risco de crédito no
âmbito dos FINANCIAMENTOS utilizados pela CONCESSIONÁRIA, nos
termos do art. 5°, IX, da Lei Federal nº 11.079/04, tomando-se por referência,
para essa finalidade, o primeiro FINANCIAMENTO de longo prazo;
c) as revisões ordinárias e extraordinárias sobre os parâmetros e medidores
referentes aos indicadores que compõem o ÍNDICE DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO, conforme previsto neste CONTRATO;
d) os ganhos de produtividade do mercado, a redução de encargos e os ganhos
econômicos extraordinários, que não decorram diretamente da eficiência
empresarial da CONCESSIONÁRIA, propiciados por alterações tecnológicas
ou pela modernização, expansão ou racionalização dos serviços.
32.5. Para a confirmação das situações apontadas como ensejadoras de desequilíbrio
econômico-financeiro e para o dimensionamento dos efeitos e medidas delas
resultantes, as PARTES poderão contar com a participação de entidade
especializada especialmente contratada para essa finalidade, incluindo-se o
VERIFICADOR INDEPENDENTE.
32.6. Caso se verifique a procedência, ao final, do pedido de recomposição do equilíbrio
econômico-financeiro apresentado, os custos com diligências e estudos necessários
à plena instrução do procedimento serão divididos entre as PARTES, em
proporções iguais, mediante a compensação do valor respectivo no montante da
remuneração imediatamente subsequente à decisão.
130
32.7. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro será realizada de forma que seja
nulo o valor presente líquido da diferença entre: (i) o fluxo de caixa do negócio
estimado, sem se considerar o impacto do evento; e (ii) o fluxo de caixa projetado,
em caso de eventos futuros, ou observado, em caso de eventos passados,
tomando-se em conta o evento que ensejou o desequilíbrio.
32.8. Para fins de determinação dos fluxos dos dispêndios marginais, deverão ser
utilizadas as melhores informações disponíveis e atualizadas para se estimar o valor
dos investimentos, dos custos e das despesas, bem como eventuais receitas e
outros ganhos, resultantes do evento de desequilíbrio, tomando-se por base as
melhores referências de preço do setor público e/ou do setor privado disponíveis no
momento do pleito e, na indisponibilidade de informações mais atuais e a critério do
PODER CONCEDENTE, das projeções realizadas por ocasião da LICITAÇÃO.
32.8.1. Na hipótese de novos investimentos ou serviços solicitados pelo PODER
CONCEDENTE, e não previstos neste CONTRATO, o PODER
CONCEDENTE poderá requerer à CONCESSIONÁRIA, previamente ao
processo de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro, a
elaboração de projetos básico e executivo contendo todos os elementos
necessários à precificação do investimento e às estimativas do impacto da
obra ou serviço sobre as receitas da CONCESSIONÁRIA, observado, para
todos os efeitos, o disposto na subcláusula anterior.
32.9. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro poderá ser realizada antes ou
depois do efetivo impacto do evento que der razão à situação de desequilíbrio,
sendo, para tanto, calculado o valor presente líquido da diferença entre os fluxos
estimado e projetado, conforme a subcláusula 32.7, na data da avaliação.
32.9.1. A Taxa de Desconto Real anual a ser utilizada no cálculo do valor presente
de que trata a subcláusula anterior considerará o Custo Médio Ponderado
de Capital – CMPC do PLANO DE NEGÓCIOS DA CONCESSIONÁRIA,
apresentado no prazo estipulado no item 22 do EDITAL.
32.9.2. Para impactos futuros, a Taxa de Desconto Real anual considerará o Custo
Médio Ponderado de Capital – CMPC do projeto, apurada na data de
formalização do reequilíbrio mediante assinatura do correspondente termo
aditivo.
32.9.3. Quando os fluxos de caixa do negócio forem apurados em reais (R$)
correntes, a Taxa de Desconto descrita na subcláusula 32.9.1 deverá
incorporar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA,
publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.
32.10. A recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO não poderá
considerar eventos ocorridos há mais de 180 (cento e oitenta) dias da apresentação
do respectivo pleito ou comunicação.
32.11. O procedimento de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
CONTRATO deverá ser concluído em prazo não superior a 60 (sessenta) dias,
131
ressalvada a hipótese em que seja necessária a prorrogação, devidamente
justificada, para complementação da instrução.
32.12. Decorridos 90 (noventa) dias após a apresentação do pedido de reequilíbrio
econômico-financeiro por requerimento da CONCESSIONÁRIA e não sendo
encontrada solução amigável, ou, ainda, em caso de discordância quanto à
necessidade de recomposição, as PARTES poderão recorrer aos procedimentos
previstos nas Cláusulas 50 e 51 deste CONTRATO.
132
certificado emitido pela seguradora confirmando que as apólices de seguros
contratados foram ou serão renovadas imediatamente após o seu vencimento, ou
ainda novas apólices de seguros, sob pena de aplicação das sanções e penalidades
previstas neste CONTRATO.
33.9. A CONCESSIONÁRIA contratará e manterá em vigor, no mínimo, os seguintes
seguros:
a) risco de engenharia para obras civis e elétricas para construção e instalação,
do tipo “todos os riscos”, incluindo a cobertura de danos decorrentes de erros
de projeto e de testes e riscos do fabricante (quando não houver garantia do
fabricante);
b) risco de danos morais, materiais e corporais, que compreenda todos e
quaisquer acidentes, atos ou omissões causados pela CONCESSIONÁRIA,
subcontratadas ou terceiros, ou de seus prepostos, administradores ou
empregados, que sejam passíveis de responsabilização civil, inclusive por
dano ambiental ou a empregado, com limite máximo de garantia coincidente
com as melhores práticas de mercado para cada tipo de sinistro;
c) riscos operacionais ou riscos nomeados do tipo “todos os riscos”, incluindo,
no mínimo, a cobertura de danos materiais por incêndio, tumulto ou
manifestações populares, raios, explosões de qualquer natureza, vendaval,
ciclone, granizo, explosão, alagamentos e inundações, vazamento de
tubulações e danos por água, danos elétricos e de equipamentos eletrônicos,
lucros cessantes, roubo de bens, pequenas obras de engenharia;
d) responsabilidade civil para operações, que compreenda todos e quaisquer
acidentes de prepostos ou empregados da CONCESSIONÁRIA,
subcontratadas ou terceiros, ou por seus prepostos ou empregados, cobrindo
qualquer prejuízo material, pessoal, moral ou outro, que venha a ser causado
ou esteja relacionado com a execução da CONCESSÃO, inclusive, mas não
se limitando, a responsabilidade civil de empregador, mortes e danos
corporais, morais e materiais causados a terceiros, responsabilidade civil
cruzada e acidentes de trabalho; e
e) Pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses após a extinção do CONTRATO,
seguro garantia de perfeito funcionamento dos BENS REVERSÍVEIS, com
limite de indenização correspondente a, no mínimo, 5% (cinco por cento) do
VALOR DO CONTRATO definido na Cláusula 11, devendo a apólice ser
apresentada em até 30 (trinta) dias antes da extinção do CONTRATO, tendo
como beneficiário unicamente o PODER CONCEDENTE.
33.10. Os valores das coberturas dos seguros previstos neste CONTRATO deverão ser
coincidentes com as melhores práticas de mercado para cada tipo de sinistro, de
acordo com o especificado no ANEXO XI – SEGUROS E GARANTIAS.
33.10.1. Os limites mínimos de indenização a serem declarados nas apólices de
seguro, incluídos os danos materiais e morais abrangidos, deverão atender
aos limites máximos de indenização calculados com base no maior dano
provável, levando em conta os valores do patrimônio coberto da USINA,
conforme ANEXO XI – SEGUROS E GARANTIAS.
33.11. Em caso de descumprimento, pela CONCESSIONÁRIA, da obrigação de contratar e
manter em plena vigência as apólices de seguro, o PODER CONCEDENTE,
independentemente da prerrogativa de decretar a intervenção ou a caducidade da
133
CONCESSÃO e de aplicar as demais penalidades correspondentes, poderá
proceder à contratação e ao pagamento direto dos prêmios respectivos, correndo a
totalidade dos custos às expensas da CONCESSIONÁRIA.
33.12. Verificada a hipótese a que se refere a subcláusula anterior, a CONCESSIONÁRIA
deverá, em até 15 (quinze) dias da data em que vier a ser notificada sobre as
despesas decorrentes da contratação de seguros, reembolsar o PODER
CONCEDENTE, sob pena de se executar a GARANTIA DE EXECUÇÃO DO
CONTRATO, sendo-lhe ainda aplicadas as demais sanções previstas neste
CONTRATO.
33.13. A CONCESSIONÁRIA é responsável pelo pagamento integral da franquia, em caso
de utilização de quaisquer dos seguros por ela contratados.
134
35.2.1. As GARANTIAS DA EXECUÇÃO DO CONTRATO apresentadas na
modalidade seguro-garantia deverão seguir o disposto na Circular SUSEP
nº 477/13 ou em norma que venha a substitui-la.
35.2.2. Para a GARANTIA DA EXECUÇÃO DO CONTRATO apresentada na
modalidade caução em títulos da dívida pública federal, serão admitidos os
seguintes títulos:
a) Tesouro Prefixado;
b) Tesouro SELIC;
c) Tesouro IPCA + com Juros Semestrais;
d) Tesouro IPCA;
e) Tesouro IGP-M + com Juros Semestrais; e
f) Tesouro Prefixado com Juros Semestrais.
35.3. A GARANTIA DA EXECUÇÃO DO CONTRATO ofertada não poderá conter
quaisquer ressalvas ou condições que possam dificultar ou impedir sua execução,
ou que possam suscitar dúvidas quanto à sua exequibilidade, devendo a
CONCESSIONÁRIA promover as renovações e atualizações que forem necessárias
à sua plena vigência durante o CONTRATO.
35.4. As despesas referentes à prestação da GARANTIA DA EXECUÇÃO DO
CONTRATO, incluída a sua recomposição, serão de responsabilidade exclusiva da
CONCESSIONÁRIA.
35.5. Em caso de aditamento do CONTRATO, importando tal fato na elevação do VALOR
DO CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA se obriga a reforçar proporcionalmente as
garantias prestadas.
35.6. A garantia prestada pela CONCESSIONÁRIA será liberada ou restituída após a
execução do CONTRATO e, quando em dinheiro, será atualizada monetariamente.
135
36.4.3. desempenho do sistema de geração de energia elétrica da USINA, nos
termos deste CONTRATO; e
36.4.4. a estrutura de operação e manutenção do sistema de geração de energia
elétrica da USINA.
36.5. A fiscalização econômico-financeira compreenderá a análise e o acompanhamento
das operações financeiras, os registros nos livros da CONCESSIONÁRIA,
balancetes, relatórios e demonstrações financeiras, prestação anual de contas e
quaisquer outros documentos julgados necessários para uma perfeita avaliação da
gestão da CONCESSÃO.
36.6. A fiscalização do PODER CONCEDENTE não diminui nem exime as
responsabilidades da CONCESSIONÁRIA, quanto à adequação das suas obras,
instalações e serviços, à correção e legalidade de seus registros contábeis e de
suas operações financeiras e comerciais.
36.7. Quaisquer exigências da fiscalização, inerentes ao OBJETO da CONCESSÃO,
deverão ser prontamente atendidas pela CONCESSIONÁRIA sem qualquer ônus
para o PODER CONCEDENTE.
36.8. Qualquer fiscalização exercida pelo PODER CONCEDENTE, feita em seu exclusivo
interesse, não implica corresponsabilidade pela prestação dos serviços e não exime
a CONCESSIONÁRIA de suas obrigações pela fiscalização e perfeita execução do
OBJETO desta CONCESSÃO.
36.9. A fiscalização anotará, em Termo de Registro de Ocorrências, as ocorrências
apuradas, encaminhando-o à CONCESSIONÁRIA, para regularização das faltas ou
defeitos verificados, fixando prazo para as correções.
36.10. O prazo para regularização das faltas ou defeitos apontados poderá ser prorrogado,
mediante justificativa aceita pelo PODER CONCEDENTE e sem prejuízo à
continuidade e adequação dos serviços da CONCESSÃO.
36.11. O desatendimento, pela CONCESSIONÁRIA, das solicitações, notificações e
determinações da fiscalização implicará a aplicação das penalidades autorizadas
por este CONTRATO.
36.12. Competirá à CONCESSIONÁRIA, nas datas que vierem a ser acordadas com o
PODER CONCEDENTE:
36.12.1. Disponibilizar, trimestralmente, Relatório de Prestação de Contas,
contendo mapas estatísticos, resumo das atividades operacionais,
administrativas e fatos relevantes ocorridos no período; e
36.12.2. Disponibilizar, anualmente, Relatório de Avaliação de Investimentos e
Controle de Bens contendo a relação dos BENS REVERSÍVEIS,
originalmente previstos ou agregados no curso da CONCESSÃO, com
indicação do seu estado de conservação.
36.13. A CONCESSIONÁRIA obriga-se a manter permanentemente em seu escritório um
livro de ocorrências diárias, autenticado pelo PODER CONCEDENTE, no qual a
FISCALIZAÇÃO e a CONCESSIONÁRIA anotarão todas as ocorrências que
mereçam registro, quando for o caso.
136
36.14. O PODER CONCEDENTE poderá utilizar as garantias para cobertura dos custos
incorridos, por força da aplicação do disposto nesta Cláusula, sem prejuízo do
direito de a CONCESSIONÁRIA apresentar o recurso cabível, nos termos da
legislação aplicável.
137
38.1.2. Fusão, incorporação, cisão, transformação ou qualquer forma de
reestruturação societária que implique transferência de CONTROLE;
38.1.3. Desde que possam, em bloco ou isoladamente, caracterizar modificação
do CONTROLE societário, direta ou indiretamente, estão compreendidos,
exemplificativamente, como ato(s) sujeito(s) à prévia anuência do PODER
CONCEDENTE, os seguintes:
38.1.3.1. Celebração de acordo de cotistas ou acordo de acionistas;
38.1.3.2. Emissão de valores mobiliários conversíveis em ações;
38.1.3.3. Redistribuição de quotas;
38.1.3.4. Instituição de garantia e direitos a terceiros sobre quotas ou
ações;
38.1.3.5. Alienação do controle ou transferência da Empresa / Sociedade
de Propósito Específico - SPE, operacionalizada pelos
FINANCIADORES e/ou GARANTIDORES, para fins de
reestruturação financeira da CONCESSIONÁRIA;
38.1.3.6. Redução do capital social da Empresa / SOCIEDADE DE
PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE;
38.1.3.7. Contratação ou alteração na cobertura de seguros, na
seguradora contratada e/ou nas garantias contratadas pela
CONCESSIONÁRIA e relacionados ao presente CONTRATO,
mesmo aquelas cuja contratação seja decorrente do quanto
estabelecido em sede do procedimento das revisões ordinárias;
38.1.3.8. Contratação de qualquer FINANCIAMENTO, emissão de títulos
e valores mobiliários, toda e qualquer operação de dívida
contratada pela Empresa / SPE, contratação de seguros e
garantias; e
38.1.3.9. Alienação, constituição de ônus ou transferência, de qualquer
natureza, dos BENS REVERSÍVEIS, pela CONCESSIONÁRIA a
terceiros, inclusive seus FINANCIADORES e/ou
GARANTIDORES.
38.2. O pleito de anuência prévia deverá ser apresentado pela CONCESSIONÁRIA com
antecedência suficiente para permitir a devida análise e manifestação do PODER
CONCEDENTE em tempo hábil e razoável, considerando o cuidado com o não
comprometimento da(s) operação(ões) intentada(s) pela CONCESSIONÁRIA que
dependa(m) de autorização do PODER CONCEDENTE.
38.3. O pleito de anuência prévia a ser apresentado pela CONCESSIONÁRIA deverá ser
acompanhado da documentação pertinente para caracterização e explicação da
operação pretendida, e de outros documentos que venham a ser eventualmente
exigidos pelo PODER CONCEDENTE, especialmente aqueles que sejam
necessários à demonstração dos seguintes aspectos:
38.3.1. Prova de comprometimento da continuidade na prestação dos serviços
objeto deste CONTRATO; e
138
38.3.2. Prova de comprometimento da qualidade na prestação dos serviços objeto
deste CONTRATO.
38.4. Caso o pedido de anuência prévia tenha como escopo alguma operação que
impacte os bens da CONCESSÃO, deverá ser apresentado o compromisso da
CONCESSIONÁRIA em realizar, se for o caso, a imediata substituição dos bens a
serem alienados ou transferidos, por bens novos, de funcionalidade semelhante e
tecnologia igual ou superior, salvo se houver expressa anuência do PODER
CONCEDENTE para a sua não realização.
38.5. O PODER CONCEDENTE terá 60 (sessenta) dias contados do recebimento do
pleito de anuência prévia apresentado pela CONCESSIONÁRIA, para apresentar
resposta escrita ao pedido, podendo conceder a anuência, rejeitar o pedido ou
formular exigências para concedê-la.
38.5.1. Na hipótese prevista na subcláusula 38.1.3.9 o prazo de resposta do
PODER CONCEDENTE será de 30 (trinta) dias.
38.6. Caso o PODER CONCEDENTE rejeite o pedido ou exija complementações, deverá
fazê-lo de maneira fundamentada, podendo apresentar proposta alternativa para
que a operação pretendida seja acatada.
38.7. Dependem de comunicação ao PODER CONCEDENTE, em até 15 (quinze) dias
depois de consumados, os seguintes atos e operações eventualmente praticados
pela CONCESSIONÁRIA, sob pena de aplicação das sanções descritas neste
CONTRATO:
38.7.1. Alterações na composição societária da Empresa / SPE que não impliquem
transferência de controle, mas que impliquem transferência de, no mínimo,
20% (vinte por cento) das ações com direito a voto na Empresa /
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE ou de 20% (vinte por
cento) das quotas;
38.7.2. Alterações na composição societária da Empresa / SPE que não impliquem
transferência de controle, mas que impliquem transferência de, no mínimo,
10% (dez por cento) das ações com direito a voto da Empresa / SPE
detidas por um único acionista;
38.7.3. Alterações nos acordos de voto aplicáveis a eventual grupo controlador,
desde que não impliquem transferência de controle;
38.7.4. Perda de qualquer condição essencial à prestação dos serviços pela
Empresa / SPE;
38.7.5. Aplicação de penalidades à Empresa / SPE, por qualquer órgão ou
entidade que tenha competência para tanto, especialmente quanto à
inadimplência em relação às obrigações tributárias, previdenciárias, de
segurança e medicina do trabalho, ou aplicadas por qualquer órgão com
competência para regular e fiscalizar as atividades da CONCESSIONÁRIA,
ou ainda de caráter ambiental;
38.7.6. Requerimento de recuperação judicial ou extrajudicial; e
139
38.7.7. Substituição do responsável técnico da Empresa / SOCIEDADE DE
PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE.
38.8. A validade e a eficácia perante o PODER CONCEDENTE dos atos descritos nas
subcláusulas 38.7.1 e 38.7.2 dependerão da demonstração da manutenção das
condições de habilitação por parte da CONCESSIONÁRIA.
140
39.6.1. O cometimento de infração grave ensejará a aplicação, de maneira isolada
ou concomitante, das seguintes penalidades:
a) multa no valor de 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento) do
VALOR DO CONTRATO e, quando possível, acompanhada das
medidas necessárias para correção da infração; e
b) suspensão temporária do direito de participação em licitações e
impedimentos de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 02 (dois) anos, em caso de reincidência de aplicação de
multa de natureza grave, dentro do período de 04 (quatro) meses
consecutivos.
39.7. Considera-se gravíssima uma infração quando suas consequências acarretarem
prejuízos ao meio ambiente, ao erário ou à própria continuidade do OBJETO do
presente CONTRATO.
39.7.1. O cometimento de infração gravíssima implicará a aplicação, isolada ou
concomitante, das seguintes penalidades:
a) multa no valor de 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do VALOR DO
CONTRATO, que também será cominada, quando for o caso, junto à
determinação da adoção de medidas necessárias de correção;
b) suspensão temporária do direito de participação em licitações e
impedimento de contratar com a Administração, por prazo não
superior a 02 (dois) anos, em caso de reincidência de aplicação de
multa de natureza gravíssima, dentro do período de 02 (dois) meses
consecutivos; ou
c) declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que a CONCESSIONÁRIA ressarcir a
Administração pelos prejuízos resultantes e após decorrido o prazo
da sanção aplicada com base na subcláusula anterior.
39.8. Sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas nas subcláusulas anteriores, a
reiteração, no tempo, do inadimplemento contratual conferirá ao PODER
CONCEDENTE a prerrogativa de cominar multa moratória, observados os seguintes
intervalos:
a) no mínimo 0,00025% (zero vírgula zero zero zero vinte e cinco por cento) e
no máximo 0,0005% (zero vírgula zero zero zero cinco por cento) do VALOR
DO CONTRATO, por dia, até a efetiva regularização da situação que
caracterize infração de natureza leve ou média; e
b) no mínimo 0,00125% (zero vírgula zero zero cento e vinte e cinco por cento)
e no máximo 0,0025% (zero vírgula zero zero vinte e cinco por cento) do
VALOR DO CONTRATO, por dia, até a efetiva regularização da situação que
caracterize infração de natureza grave ou gravíssima.
141
39.9. Para as seguintes infrações, a aplicação da sanção seguirá as categorias e
incidências dispostas na tabela abaixo:
142
# Ocorrência Categoria Incidência
Por PROJETO ou
Deixar de apresentar os PROJETOS da CENTRAL PLANO não
GERADORA e o PLANO OPERACIONAL previstos no apresentado ou
11. ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS DA SPE ou MÉDIA apresentado em
apresentar em desconformidade com os requisitos descumprimento
previstos no referido ANEXO. aos requisitos
previstos
Por Relatório
Apresentar os Relatórios previstos no ANEXO III –
apresentado em
CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA
12. MÉDIA descumprimento
em desconformidade com os requisitos e prazos
aos requisitos e
previstos no referido ANEXO.
prazos previstos
Realizar a implantação, os testes pré-operacionais e
Por mês até que
comissionamento da USINA em desconformidade com
13. MÉDIA seja feita a
o respectivo PROJETO apresentado ao PODER
respectiva correção
CONCEDENTE
143
# Ocorrência Categoria Incidência
Não disponibilizar ao PODER CONCEDENTE, na
periodicidade prevista no ANEXO III – CADERNO DE
ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA ou quando
18. MÉDIA Por mês de atraso
solicitado, os dados consolidados e sistematizados
sobre consumo, geração, e níveis de irradiância da
USINA
144
# Ocorrência Categoria Incidência
145
# Ocorrência Categoria Incidência
Não permitir o acesso do PODER CONCEDENTE aos
equipamentos e às instalações atinentes ao OBJETO,
35. bem como aos registros contábeis, dados e GRAVE Por acesso vedado
informações operacionais, seus e de suas
subcontratadas
Não realizar a contratação da GARANTIA DE
EXECUÇÃO DO CONTRATO, ou a sua manutenção
36. GRAVE Por dia
em desacordo com as previsões contidas neste
CONTRATO
Não realizar a recomposição do montante da
GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO nos
prazos e condições previstas neste CONTRATO, seja
37. GRAVE Por dia
mediante complementação da garantia existente ou
contratação de uma nova GARANTIA DE EXECUÇÃO
DO CONTRATO
146
# Ocorrência Categoria Incidência
Prestar fiança, aval ou qualquer outra forma de
garantia em favor de suas PARTES RELACIONADAS
47. GRAVÍSSIMA Por ocorrência
e/ou terceiros, ressalvadas as hipóteses
expressamente admitidas neste CONTRATO
Realizar a implantação e operação da USINA sem que
48. tenha obtido as autorizações, licenças ou alvarás GRAVÍSSIMA Por mês
cabíveis
Sanção prevista
50. Deixar de assinar compromisso arbitral na subcláusula -
55.4
39.10. As infrações não previstas na tabela acima devem seguir o disposto nas
subcláusulas 39.4, 39.5, 39.6 e 39.7 deste CONTRATO.
39.11. Na hipótese de extinção do contrato por culpa da CONCESSIONÁRIA, o PODER
CONCEDENTE poderá aplicar multa compensatória, até o limite de 10% (dez por
cento) do VALOR DO CONTRATO, cumulável com as multas de natureza moratória,
até o limite de 20% (vinte por cento) do VALOR DO CONTRATO.
39.12. No caso de inadimplemento parcial ou total das obrigações deste CONTRATO pela
CONCESSIONÁRIA, o PODER CONCEDENTE sem prejuízo das sanções de
natureza civil, penal e ambiental poderá aplicar isoladamente ou concomitantemente
as seguintes penalidades, em conformidade com o Decreto Estadual nº
42.191/2015:
a) Advertência formal, por escrito, a versar sobre o descumprimento de
obrigações assumidas que não justifiquem a aplicação de outra sanção
prevista neste CONTRATO, que será formulada junto à determinação da
adoção das necessárias medidas de correção;
b) Multa;
c) Suspensão temporária do direito de participação em licitações e impedimento
de contratar com a Administração Pública, pelo prazo definido em lei; e
d) Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração
Pública.
39.13. A caducidade da CONCESSÃO poderá ser declarada sem prejuízo da aplicação das
sanções previstas.
39.14. A penalidade de multa será aplicada nos casos em que houver descumprimento das
obrigações deste CONTRATO, conforme ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS
DA CONCESSIONÁRIA.
39.15. As multas estão sujeitas ao seguinte regime:
a) Aplicada a multa, o PODER CONCEDENTE emitirá documento de cobrança
correspondente contra a CONCESSIONÁRIA, que deverá pagar o valor em
até 5 (cinco) dias úteis contados da data do recebimento da notificação.
147
b) Após a decisão de eventual recurso interposto pela CONCESSIONÁRIA, o
PODER CONCEDENTE poderá executar o valor devido e descontar o valor
correspondente do primeiro pagamento a que tiver direito a
CONCESSIONÁRIA, respondendo igualmente por ele a GARANTIA DE
EXECUÇÃO DO CONTRATO.
c) A falta de pagamento da multa no prazo estipulado importará na incidência
automática de juros de mora correspondentes à variação pro rata da taxa
SELIC, a contar da data do respectivo vencimento até a data do efetivo
pagamento.
d) O valor das multas será reajustado periodicamente, nas mesmas datas e pelo
mesmo índice de reajuste aplicável à parcela variável que compõe a
REMUNERAÇÃO da CONCESSIONÁRIA as importâncias pecuniárias
resultantes da aplicação das multas reverterão em favor do PODER
CONCEDENTE.
e) A aplicação das multas contratuais não se confunde com a metodologia de
avaliação de desempenho da CONCESSIONÁRIA e a respectiva nota que lhe
for atribuída.
f) As multas previstas serão aplicadas sem prejuízo da caracterização das
hipóteses de intervenção ou declaração de caducidade, ambas previstas
neste CONTRATO, ou, ainda, da aplicação de outras sanções previstas neste
CONTRATO ou na legislação pertinente.
g) Verificada a má-fé, os administradores e CONTROLADORES da
CONCESSIONÁRIA serão igualmente punidos com a sanção de multa,
observados os critérios desta Cláusula 39.
39.16. As penalidades de suspensão temporária do direito de participação em licitações e
impedimento de contratar com a Administração Pública, bem como a declaração de
inidoneidade, serão aplicadas à CONCESSIONÁRIA por descumprimento grave das
obrigações constantes deste CONTRATO ou pela prática de atos ilícitos, na forma
da lei, cabendo a decisão da penalidade mais adequada ao ÓRGÃO JULGADOR
COMPETENTE.
a) A aplicação da sanção de declaração de inidoneidade é de competência
exclusiva do PODER CONCEDENTE, após decisão do ÓRGÃO JULGADOR
COMPETENTE.
b) A declaração de inidoneidade vigorará enquanto perdurarem os motivos
determinantes da punição, ou até que seja promovida a reabilitação da
CONCESSIONÁRIA perante o PODER CONCEDENTE, que ocorrerá sempre
que a apenada ressarcir a Administração Pública pelos prejuízos resultantes
e após decorrido o prazo da sanção de suspensão do direito de licitar e
contratar com a Administração Pública.
39.17. Na aplicação das sanções previstas nesta Cláusula, o PODER CONCEDENTE
observará as seguintes circunstâncias:
a) A natureza e a gravidade da infração;
b) Os danos resultantes aos serviços e atividades, à segurança pública, ao meio
ambiente e aos agentes públicos;
c) A vantagem auferida pela CONCESSIONÁRIA em virtude da infração;
d) As circunstâncias gerais agravantes e atenuantes, dentre as quais está a
reincidência e a boa ou a má-fé da CONCESSIONÁRIA na promoção do
dano;
148
e) A situação econômico-financeira da CONCESSIONÁRIA, em especial a sua
capacidade de geração de receitas e o seu patrimônio;
f) Os antecedentes da CONCESSIONÁRIA, inclusive eventuais reincidências; e
g) A proporcionalidade entre a gravidade da falta e a intensidade da sanção.
149
d) inadequações, insuficiências ou deficiências graves e reiteradas dos serviços,
obras e demais atividades do OBJETO, caracterizadas pelo não atendimento
sistemático das obrigações previstas neste CONTRATO;
e) utilização de infraestrutura da área da CONCESSÃO para fins ilícitos; e
f) omissão na prestação de contas ao PODER CONCEDENTE ou oferecimento
de óbice à sua atividade fiscalizatória.
41.3. A intervenção far-se-á por ato do PODER CONCEDENTE, que conterá, dentre
outras informações pertinentes:
a) os motivos da intervenção e sua justificativa;
b) o prazo, que será de, no máximo, 180 (cento e oitenta) dias, prorrogável
excepcionalmente pelo mesmo período, de forma compatível e proporcional
aos motivos que ensejaram a intervenção;
c) os objetivos e os limites da intervenção; e
d) o nome e a qualificação do interventor.
41.4. Decretada a intervenção, o PODER CONCEDENTE terá o prazo de 30 (trinta) dias
para instaurar processo administrativo com vistas a comprovar as causas
determinantes da medida e apurar eventuais responsabilidades, assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
41.5. A decretação da intervenção levará ao imediato afastamento dos administradores da
CONCESSIONÁRIA e não afetará o curso regular dos negócios da
CONCESSIONÁRIA, tampouco seu normal funcionamento.
41.6. Não será decretada a intervenção quando, a juízo do PODER CONCEDENTE, ela
for considerada inócua, injustamente benéfica à CONCESSIONÁRIA ou
desnecessária.
41.7. Será declarada a nulidade da intervenção se restar comprovado que o PODER
CONCEDENTE não observou os pressupostos legais e regulamentares, ou os
princípios da Administração Pública, devendo a CONCESSÃO ser imediatamente
devolvida à CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo do seu direito a eventual
indenização.
41.8. Cessada a intervenção, se não for extinta a CONCESSÃO, o OBJETO voltará a ser
de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA.
41.9. As receitas realizadas durante o período de intervenção serão utilizadas para
cobertura dos encargos previstos para o cumprimento do OBJETO, incluindo-se os
encargos com seguros e garantias, encargos decorrentes de FINANCIAMENTO e o
ressarcimento dos custos de administração.
41.9.1. O eventual saldo remanescente, finda a intervenção, será entregue à
CONCESSIONÁRIA, a não ser que seja extinta a CONCESSÃO, situação
em que tais valores reverterão ao PODER CONCEDENTE.
150
c) a caducidade;
d) a rescisão;
e) a anulação; e
f) a falência ou extinção da CONCESSIONÁRIA.
42.2. Extinta a CONCESSÃO, retornam para o PODER CONCEDENTE todos os BENS
REVERSÍVEIS, direitos e privilégios vinculados à CONCESSIONÁRIA, incluindo-se
aqueles a ela transferidos pelo PODER CONCEDENTE, ou por ela adquiridos, no
âmbito da CONCESSÃO.
42.3. Extinta a CONCESSÃO, haverá a imediata assunção do OBJETO pelo PODER
CONCEDENTE, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações
necessários, bem como a ocupação das instalações e a utilização, pelo PODER
CONCEDENTE, de todos os BENS REVERSÍVEIS.
42.4. Extinto o CONTRATO antes do seu termo, o PODER CONCEDENTE, sem prejuízo
de outras medidas cabíveis, poderá:
a) ocupar, temporariamente, bens móveis e imóveis e valer-se de pessoal
empregado na prestação das atividades consideradas imprescindíveis à
continuidade da CONCESSÃO; e
b) manter os contratos firmados pela CONCESSIONÁRIA com terceiros pelo prazo
e condições inicialmente ajustados, respondendo os terceiros pelos prejuízos
decorrentes do não cumprimento das obrigações assumidas.
42.5. Em qualquer hipótese de extinção do CONTRATO, o PODER CONCEDENTE
assumirá, direta ou indiretamente e de maneira imediata, a operação da
CONCESSÃO, para garantir sua continuidade e regularidade.
151
44.1. O PODER CONCEDENTE poderá, durante a vigência do CONTRATO, e por motivo
de interesse público, promover a retomada da CONCESSÃO, nos termos da
legislação e após prévio pagamento, à CONCESSIONÁRIA, de indenização.
44.1.1. A indenização devida à CONCESSIONÁRIA em caso de encampação
cobrirá:
a) as parcelas dos investimentos vinculados aos BENS REVERSÍVEIS
ainda não amortizados ou depreciados que tenham sido realizados
para o cumprimento deste CONTRATO;
b) todos os encargos e ônus decorrentes de multas, rescisões e
indenizações que se fizerem devidas a fornecedores,
FINANCIADOR(ES), contratados e terceiros em geral, inclusive
honorários advocatícios, em decorrência do consequente rompimento
dos respectivos vínculos contratuais; e
c) todas as despesas causadas pela encampação, bem como os custos
de rescisão antecipada dos contratos celebrados pela
CONCESSIONÁRIA para a execução do OBJETO.
44.1.2. O cálculo do valor da indenização dos BENS REVERSÍVEIS não
amortizados será feito com base no valor contábil constante das
demonstrações contábeis da CONCESSIONÁRIA, apurado segundo a
legislação aplicável e as regras contábeis pertinentes, desconsiderados os
efeitos de eventual reavaliação de ativos, salvo quando essa tiver sido feita
com autorização expressa e sem ressalvas nesse sentido do PODER
CONCEDENTE.
44.1.3. As multas, indenizações e quaisquer outros valores devidos pela
CONCESSIONÁRIA ao PODER CONCEDENTE serão descontados da
indenização prevista para o caso de encampação.
152
e) quando houver alteração do controle acionário da CONCESSIONÁRIA, sem
prévia e expressa aprovação do PODER CONCEDENTE, consoante o
disposto neste CONTRATO;
f) quando a CONCESSIONÁRIA paralisar os serviços do OBJETO ou concorrer
para tanto, perder ou comprometer as condições econômicas, financeiras,
técnicas ou operacionais necessárias à consecução adequada do OBJETO;
g) quando a CONCESSIONÁRIA descumprir a obrigação de contratar e manter
em plena vigência as apólices de seguro ou quando não mantiver a
GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO, nos termos deste
CONTRATO;
h) quando a CONCESSIONÁRIA não cumprir tempestivamente as penalidades
a ela impostas pelo PODER CONCEDENTE, inclusive o pagamento de
multas em virtude do cometimento das infrações previstas neste CONTRATO;
i) quando a CONCESSIONÁRIA não atender à intimação do PODER
CONCEDENTE no sentido de regularizar a prestação dos serviços do
OBJETO; e
j) quando a CONCESSIONÁRIA for condenada em sentença transitada em
julgado por sonegação de tributos, inclusive contribuições sociais.
45.2. A decretação da caducidade da CONCESSÃO deverá ser precedida de verificação
da inadimplência da CONCESSIONÁRIA em processo administrativo, assegurado o
direito à ampla defesa e ao contraditório.
45.3. Não será instaurado processo administrativo de inadimplência antes de
comunicados à CONCESSIONÁRIA, detalhadamente, os descumprimentos
contratuais referidos na subcláusula 45.1, dando-se um prazo razoável, nunca
inferior a 5 (cinco) dias úteis, para se corrigirem, se possível, as falhas e
transgressões apontadas e para o enquadramento nos termos contratuais.
45.4. Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade
será declarada por ato do PODER CONCEDENTE, independentemente de
indenização prévia, calculada no decurso do processo.
45.4.1. Além das indenizações previstas na subcláusula anterior, a decretação da
caducidade gerará ao PODER CONCEDENTE o direito de executar a
GARANTIA DE EXECUÇÃO DO CONTRATO.
45.4.2. A decretação da caducidade não acarretará para o PODER
CONCEDENTE qualquer espécie de responsabilidade em relação a ônus,
encargos, obrigações ou compromissos com terceiros assumidos pela
CONCESSIONÁRIA, notadamente em relação a obrigações de natureza
trabalhista, tributária e previdenciária.
45.4.3. Decretada a caducidade, a indenização à CONCESSIONÁRIA devida pelo
PODER CONCEDENTE ficará limitada às parcelas dos investimentos
vinculados aos BENS REVERSÍVEIS ainda não amortizados ou
depreciados que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade do serviço, descontado o valor das multas
contratuais e dos danos causados pela CONCESSIONÁRIA.
153
46. CLÁUSULA 46 – DA RESCISÃO
46.1. A CONCESSIONÁRIA poderá rescindir o CONTRATO no caso de descumprimento
das normas contratuais pelo PODER CONCEDENTE, mediante ação judicial
especialmente intentada para este fim.
46.1.1. Nessa hipótese, os serviços públicos prestados não poderão ser
interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial haver transitado em
julgado.
46.2. Na hipótese de rescisão do CONTRATO por inadimplemento contratual nos termos
desta Cláusula, será paga pelo PODER CONCEDENTE indenização à
CONCESSIONÁRIA pelos investimentos realizados ao longo do período da
CONCESSÃO e não recuperados até a rescisão, nos termos da legislação vigente.
154
indenização ou a qualquer outro título, observada a preferência dos credores com
garantia legal.
155
50.1.1. Os bens móveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis adquiridos,
incorporados, elaborados ou construídos pela CONCESSIONÁRIA, ao
longo de todo o prazo da CONCESSÃO, que sejam utilizados na operação
e manutenção da USINA.
50.1.2. Todas as especificações quanto aos bens a serem integrados à
CONCESSÃO também estão relacionados nos ANEXOS e deverão ser
observadas pela CONCESSIONÁRIA, sob pena de verificação de
inadimplemento contratual e aplicação das penalidades cabíveis.
50.2. Todos os bens que integrem ou venham a integrar esta CONCESSÃO serão
considerados BENS REVERSÍVEIS para fins deste CONTRATO e da legislação
aplicável, sendo-lhes aplicáveis todas as disposições pertinentes, incluindo o terreno
para construção da USINA e todos os componentes necessários ao funcionamento
da própria USINA.
50.3. Extinta a CONCESSÃO, serão revertidos ao PODER CONCEDENTE todos os
BENS REVERSÍVEIS, livres e desembaraçados de quaisquer ônus ou encargos.
50.4. Todos os BENS REVERSÍVEIS deverão ser mantidos em bom estado de
conservação e em pleno funcionamento pela CONCESSIONÁRIA, por todo o prazo
da CONCESSÃO, efetuando para tanto as reparações, renovações e adaptações
necessárias ao bom desempenho dos serviços, nos termos previstos neste
CONTRATO.
50.5. Ao final da vida útil dos BENS REVERSÍVEIS, a CONCESSIONÁRIA deverá
proceder a sua imediata substituição por bens novos e semelhantes, de qualidade
igual ou superior, observadas as obrigações de continuidade da prestação dos
serviços objeto deste CONTRATO e, especialmente, a obrigatória atualização
tecnológica e o atendimento aos INDICADORES DE DESEMPENHO, observadas
as disposições contratuais pertinentes.
50.6. A substituição dos BENS REVERSÍVEIS ao longo do prazo da CONCESSÃO não
autoriza qualquer pleito de recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do
CONTRATO por qualquer das PARTES.
50.6.1. A CONCESSIONÁRIA declara, na assinatura deste CONTRATO, que
todos os valores necessários à reposição, substituição e manutenção
ordinária de BENS REVERSÍVEIS já foram considerados em sua
PROPOSTA COMERCIAL, razão pela qual concorda que o valor da
remuneração nos termos deste CONTRATO é suficiente para tais
substituições, reposições ou manutenções ao tempo de suas respectivas
vidas úteis.
50.7. Todos os investimentos previstos originalmente neste CONTRATO, inclusive a
manutenção e substituição de BENS REVERSÍVEIS, deverão ser depreciados e
amortizados pela CONCESSIONÁRIA no prazo da CONCESSÃO, não cabendo
qualquer pleito ou reivindicação de indenização por eventual saldo não amortizado
ao fim do prazo da CONCESSÃO, quanto a esses bens.
156
50.8. A CONCESSIONÁRIA cede, sem ônus e definitivamente, ao PODER
CONCEDENTE e futuras sucessoras da USINA, licença para usar os estudos,
projetos e outros trabalhos de cunho intelectual criados e utilizados no
desenvolvimento do projeto e seus respectivos direitos de propriedade intelectual
(incluindo o direito de fazer e utilizar trabalhos dele derivados), inclusive em futuros
contratos de concessão, e sem quaisquer restrições na hipótese de condicionarem a
continuidade da prestação de serviços, sua atualização e/ou revisão.
50.8.1. A CONCESSIONÁRIA anui com a utilização, pelo PODER CONCEDENTE,
de todas as informações compartilhadas e coletadas, no âmbito de suas
atividades de fiscalização, inclusive daquelas que tenham sido geradas,
armazenadas e disponibilizadas por meio dos sistemas digitais de que trata
o presente CONTRATO, para finalidade de pesquisa, desenvolvimento e
transparência, além de melhoria nas suas atividades de regulação e
fiscalização.
50.9. O Termo de Arrolamento de Bens Reversíveis Inicial constituirá o INVENTÁRIO de
BENS REVERSÍVEIS da CONCESSÃO, devendo ser mantido atualizado pela
CONCESSIONÁRIA durante todo o prazo da CONCESSÃO, sob pena das
penalidades cabíveis.
50.10. A alienação ou oneração, a qualquer título, dos BENS REVERSÍVEIS, dependerão
de anuência prévia do PODER CONCEDENTE, nos termos do presente
CONTRATO.
50.11. Os demais bens empregados ou utilizados pela CONCESSIONÁRIA que não
constem do INVENTÁRIO e que não se qualifiquem como BENS REVERSÍVEIS
serão considerados bens exclusivamente privados e poderão ser livremente
utilizados e transferidos pela CONCESSIONÁRIA, sem prejuízo do dever de
atendimento aos INDICADORES DE DESEMPENHO e demais disposições deste
CONTRATO.
157
51.3. Os bens revertidos ao PODER CONCEDENTE deverão estar em condições
adequadas de conservação e funcionamento, permitindo a continuidade dos
serviços objeto deste CONTRATO.
51.3.1. Eventual custo com estes investimentos deverá ser amortizado e
depreciado antes do término da vigência do CONTRATO, não tendo a
CONCESSIONARIA direito a indenização.
51.3.2. Todas as informações sobre os BENS REVERSÍVEIS, incluindo descrição,
estado de conservação e vida útil remanescente, deverão constar do
INVENTÁRIO a ser mantido pela CONCESSIONÁRIA ao longo de toda a
CONCESSÃO.
51.3.3. No caso de desconformidade entre o INVENTÁRIO e a efetiva situação
dos BENS REVERSÍVEIS, deverá a CONCESSIONÁRIA, se tal diferença
estiver em detrimento ao PODER CONCEDENTE, tomar todas as medidas
cabíveis, inclusive com a aquisição de novos bens ou realização de obras,
para que entregue os BENS REVERSÍVEIS nas mesmas condições do
INVENTÁRIO.
51.4. A CONCESSIONÁRIA terá direito à indenização correspondente ao saldo não
amortizado ou não depreciado dos bens e investimentos realizados na
CONCESSÃO, observado o conteúdo desta Cláusula, nos casos de extinção
antecipada do CONTRATO.
51.5. A CONCESSIONÁRIA terá direito à indenização correspondente à parcela dos
investimentos vinculados a BENS REVERSÍVEIS ainda não amortizada ou
depreciada cujos investimentos tenham sido realizados com o objetivo de garantir a
continuidade e atualidade dos serviços concedidos, nos casos de extinção
antecipada do CONTRATO.
51.6. Caso a Reversão dos Bens não ocorra nas condições ora estabelecidas, a
CONCESSIONÁRIA indenizará o PODER CONCEDENTE, devendo a indenização
ser calculada nos termos da legislação aplicável, sem prejuízo das sanções cabíveis
e execução de eventuais seguros e garantias.
158
52.1.4. Cooperar com a CONCESSIONÁRIA sucessora e com o PODER
CONCEDENTE para a transmissão adequada dos conhecimentos e
informações;
52.1.5. Permitir o acompanhamento da operação / manutenção da USINA e das
atividades regulares da CONCESSIONÁRIA pelo PODER CONCEDENTE
e/ou pela CONCESSIONÁRIA sucessora;
52.1.6. Colaborar com o PODER CONCEDENTE ou com a CONCESSIONÁRIA
sucessora na elaboração de eventuais relatórios requeridos para o
processo de transição;
52.1.7. Disponibilizar espaço físico para acomodação dos grupos de trabalho do
PODER CONCEDENTE e/ou da CONCESSIONÁRIA sucessora, nesse
período; e
52.1.8. Interagir com o PODER CONCEDENTE e a CONCESSIONÁRIA
sucessora e demais atores e agentes envolvidos na operação da USINA.
159
53.3.1. Somente se admitirá a paralisação das obras ou dos serviços quando o
objeto da divergência ou conflito de interesse implicar riscos ao
empreendimento.
160
imparcialidade e independência, bem como observar os princípios que regem a
atividade da Administração Pública.
54.10. No início de suas atividades, o Comitê de Prevenção e Solução de Disputas deverá
consultar as PARTES para estabelecer um calendário de reuniões para a
manutenção da execução do CONTRATO, devendo ser realizada no município do
Recife/PE e em língua portuguesa.
54.11. As decisões do Comitê de Prevenção e Solução de Disputas deverão ser emitidas
no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data da apresentação da
divergência ao Comitê.
54.12. Os valores a serem desembolsados pelo PODER CONCEDENTE para pagamento
de honorários dos membros do Comitê de Prevenção e Solução de Disputas
deverão compor o orçamento da contratação, sendo certo que à
CONCESSIONÁRIA caberá o pagamento da integralidade dos custos atinentes à
instalação e manutenção do Comitê, enquanto competirá ao PODER
CONCEDENTE reembolsá-lo da metade de tais custos, após aprovação das
medições previstas no CONTRATO.
54.13. Caso a decisão emitida pelo Comitê de Prevenção e Solução de Conflitos não seja
aceita pelas PARTES, estas poderão remeter a resolução da controvérsia para
arbitragem, aplicando-se as disposições da Lei Federal no 9.307/1996.
54.14. As PARTES poderão a qualquer tempo submeter suas divergências diretamente à
arbitragem independentemente de recurso prévio ou decisão prévia do Comitê de
Prevenção e Solução de Conflitos.
161
55.4.1. A multa cominatória de que trata a subcláusula anterior ficará sujeita a
reajuste anual, com data base na DATA DA ORDEM DE INÍCIO, pelo
IPCA.
55.5. O Tribunal Arbitral será composto por 3 (três) membros, cabendo a cada PARTE
indicar um membro, observado o Regulamento da CAM-CCBC.
55.6. O terceiro árbitro será escolhido de comum acordo pelos dois árbitros indicados
pelas PARTES, devendo ter experiência comprovada na especialidade objeto da
controvérsia.
55.7. A presidência do Tribunal Arbitral caberá ao terceiro árbitro.
55.8. Não havendo consenso entre os membros titulares escolhidos por cada PARTE, o
terceiro árbitro e seu suplente serão indicados pela CAM-CCBC, observados os
requisitos da subcláusula 55.6.
55.9. A PARTE vencida no procedimento de arbitragem arcará com todos os custos do
procedimento, incluindo os honorários dos árbitros.
55.9.1. Na hipótese de procedência parcial do pleito levado ao Tribunal Arbitral, os
custos serão divididos entre as PARTES, se assim entender pertinente o
Tribunal Arbitral, na proporção da sucumbência de cada uma.
55.10. Caso seja necessária a obtenção de medidas coercitivas ou de urgência antes da
constituição do Tribunal Arbitral, ou mesmo durante o procedimento amigável de
solução de divergências, as PARTES poderão requerê-las diretamente ao Poder
Judiciário.
55.11. As decisões do Tribunal Arbitral serão definitivas para o impasse e vincularão as
PARTES.
162
58.1.1. A CONCESSIONÁRIA declara que o CONTRATO e os seus ANEXOS
constituem a totalidade dos acordos que regulam a CONCESSÃO, sendo
que, havendo conflito entre os termos do CONTRATO e de seus ANEXOS,
prevalecerão as disposições do CONTRATO.
58.1.2. O PODER CONCEDENTE poderá propor a celebração de termo aditivo a
este CONTRATO com o objetivo de esclarecer ou detalhar as questões de
regulação contratual.
58.1.2.1. O instrumento de regulação objeto do termo aditivo de que trata
a subcláusula anterior servirá exclusivamente como mecanismo
de detalhamento das obrigações previstas no CONTRATO, não
podendo criar novas obrigações, sob pena de configurar
alteração das obrigações contratuais.
58.2. DA COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES:
58.2.1. As comunicações entre as PARTES serão efetuadas por escrito e
remetidas:
a) em mãos, desde que comprovadas por protocolo;
b) por correio registrado, com aviso de recebimento; e
c) por correio eletrônico, desde que comprovada a recepção.
58.2.2. Consideram-se, para os efeitos de remessa das comunicações, os
seguintes endereços e endereço eletrônico, respectivamente:
a) PODER CONCEDENTE: [indicar]
b) CONCESSIONÁRIA: [indicar]
58.2.3. Qualquer das PARTES poderá modificar o seu endereço postal e endereço
eletrônico, mediante comunicação à outra PARTE, conforme acima.
58.2.4. Nos casos omissos, a CONCESSIONÁRIA deverá solicitar orientação do
PODER CONCEDENTE.
58.3. DA CONTAGEM DE PRAZOS:
58.3.1. Os prazos estabelecidos em dias, neste CONTRATO e seus ANEXOS,
contar-se-ão em dias corridos, salvo se estiver expressamente feita
referência a dias úteis.
58.3.1.1. Em todas as hipóteses, deve-se excluir o primeiro dia e contar-
se o último.
58.3.2. Salvo disposição em contrário, só se iniciam e vencem os prazos em dias
de expediente do PODER CONCEDENTE, prorrogando-se para o próximo
dia útil nos casos em que a data de início ou vencimento coincidir em dia
em que não há expediente.
163
59. CLÁUSULA 59 – DO FORO
59.1. Fica eleito o Foro da Comarca de Recife, Estado de Pernambuco, para dirimir
qualquer controvérsia entre as PARTES decorrentes do CONTRATO, bem como
para a execução da sentença arbitral e atendimento de questões urgentes.
164
ANEXOS DO CONTRATO
165
ANEXO I – EDITAL E SEUS ANEXOS
166
ANEXO II – PLANO DE NEGOCIOS E PROPOSTA COMERCIAL DO LICITANTE
167
ANEXO III – CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA
1. Do Projeto Executivo
1.1. O projeto executivo a ser desenvolvido deverá conter um conjunto de
informações técnicas suficientes para a concepção das instalações, reunindo de
maneira clara e concisa todos os sistemas construtivos que compreendem o
empreendimento para sua perfeita implementação e construção;
1.2. O Projeto Executivo deverá ser elaborado de forma a compor os elementos
necessários e suficientes à realização do empreendimento, com nível máximo de
detalhamento possível de todas suas etapas, e compatibilização dos projetos e
suas interfaces;
1.3. O projeto executivo deverá incluir os projetos específicos de: geração
fotovoltaica; projeto de Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
(SPDA); projeto estrutural; e projeto de Sistema de Proteção de Combate a
Incêndio (SPCI), na qual todos os projetos a serem elaborados serão registrados
com ART do CREA da respectiva federação de implementação do projeto.
168
f.2) Eletrocentro, Planta baixa, cortes e plantas detalhadas do local de instalação
dos inversores;
169
e) A execução do sólido aterramento e a equipotencialização da estrutura de suporte
dos módulos e das molduras dos módulos; e
f) Atendimento aos requisitos da norma NBR 5419.
1.5.2. O cabeamento em corrente contínua da planta fotovoltaica, que fica exposto às
intempéries será projetado com cabos não halogenados, unipolares, de
isolamento duplo, proteção contra radiação ultravioleta, de acordo com a norma
ABNT NBR 16612:2017;
1.5.3. Todas as informações apresentadas no Projeto Executivo estarão em português
e seguirão as normas brasileiras em vigor para o setor elétrico e segurança.
2. Da Instalação da Usina
170
a) A Concessionária deverá elaborar um planejamento eficiente das obras, de modo a
evitar atrasos da obra ou mesmo a inviabilização do projeto;
b) Após a escolha do terreno para instalação da usina, a concessionária deverá iniciar
as atividades de supressão vegetal, e logo em seguida realizar a confirmação da
topografia, para que não haja imprevistos devido à declividade da área;
c) Caso necessário, a Concessionária deverá executar obras de terraplanagem;
d) A Concessionária deverá executar ensaios de sondagem no terreno, para definir a
composição do solo, níveis de lençol freático ou presença de rochas, a fim de
auxiliar na análise dos métodos de execução de fundações e consequentemente
uma apuração dos custos do orçamento de obras civis do empreendimento; e
e) A Concessionária deverá construir acessos internos, por exemplo as valas de
drenagem e de passagem dos cabos.
171
b.5) Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional
– PRODIST – ANEEL;
b.6) Procedimentos de Rede emitidos pelo Operador Nacional do Sistema – ONS.
3. Da Operação e Manutenção
3.1. A Concessionária deverá iniciar a operação da usina no máximo até o 37º mês
da concessão.
3.2. A Concessionária deverá executar um plano de operação e manutenção (O&M)
com excelência, com a finalidade de controlar os ativos de geração, conexão e
transmissão e entrega da energia gerada ao sistema elétrico integrado nacional
(SIN).
3.3. As atividades do plano de O&M descrito no subitem 3.1 deverá prever, no
mínimo, as atividades detalhadas na tabela 1 e 2 deste Anexo.
Tabela 1 - Plano de Manutenção Preventiva.
Área de
Componente Descrição Período Responsável
atividade
Usar água pura ou
detergente neutro para a
Módulo louça. Não usar
Auxiliar de
Limpeza Fotovoltaico escovas, quaisquer tipos Anual
manutenção
Geral de solventes, abrasivos
ou detergentes
abrasivos.
Módulo
Usar água pura ou
Fotovoltaico: Auxiliar de
Limpeza detergente neutro para a Semestral
remoção de manutenção
louça.
poeira
Testar a tensão de
Matriz do sistema Técnico
Inspeção circuito aberto de série Anual
fotovoltaico Eletromecânico
dos módulos
Matriz do sistema Verificar se há sinais de Técnico
Inspeção Anual
fotovoltaico corrosão e ferrugem Eletromecânico
Inspeção Matriz do sistema Percorrer cada linha do Anual Técnico
172
Área de
Componente Descrição Período Responsável
atividade
fotovoltaico painel fotovoltaico para Eletromecânico
verificar se há dano nos
módulos, em caso
afirmativo, substituir
módulo
Verificar se o
crescimento da
Técnico
Matriz do sistema vegetação está
Inspeção Anual Eletromecânico
fotovoltaico causando
e Podador
sombreamento e
remover
Módulo Inspecionar os pontos Técnico
Inspeção Anual
fotovoltaico quentes Eletromecânico
Verificar o torque do
Módulo A cada 5 Técnico
Inspeção módulo e inspeção
Fotovoltaico anos Eletromecânico
visual
Módulo Verificar e inspecionar A cada 5 Técnico
Inspeção
Fotovoltaico torque de estantes anos Eletromecânico
Módulo Técnico
Inspeção Inspecionar corrosão Anual
Fotovoltaico Eletromecânico
Módulo Fazer inspeção de Técnico
Inspeção Anual
Fotovoltaico galvanização Eletromecânico
Remover ninhos de Especialista em
Matriz sistema
Serviço pássaros da área da Anual remoção de
fotovoltaico
matriz e do rack pássaros
Sistema Realizar teste de Técnico
Teste Anual
fotovoltaico desempenho do sistema Eletromecânico
Testar a saída dos
Módulo Técnico
Teste módulos com vidro Anual
Fotovoltaico Eletromecânico
rachado
Inspecionar as caixas
elétricas quanto a
Técnico
Inspeção Fiação CA corrosão, penetração de Anual
Eletromecânico
água ou insetos, selar as
caixas.
Verificar a posição dos
Técnico
Inspeção Fiação CA interruptores e Anual
Eletromecânico
disjuntores
Exercitar a operação de
Técnico
Inspeção Fiação CA todos os dispositivos de Anual
Eletromecânico
proteção
Inspecionar a caixa de Técnico
Inspeção Fiação CA Anual
desconexão Eletromecânico
173
Área de
Componente Descrição Período Responsável
atividade
Testar o aterramento do Técnico
Inspeção Fiação CC Anual
sistema Eletromecânico
Analisar as caixas com
câmera infravermelha Técnico
Inspeção Fiação CC Anual
para identificar conexões Eletromecânico
soltas ou quebradas
Inspecionar os cabos
quanto a rachaduras,
defeitos, conexões
interrompidas, Técnico
Inspeção Fiação CC Anual
superaquecimento, arco, Eletromecânico
curto-circuito, circuitos
abertos e falhas de
aterramento
Verificar a posição
Técnico
Inspeção Fiação CC correta dos interruptores Anual
Eletromecânico
de desconexão CC
Abrir cada caixa e
verificar se nenhum
Caixas
fusível está queimado e
combinadoras e Técnico
Inspeção se todas as conexões Anual
de junção, fiação Eletromecânico
estão apertadas.
CC
Verificar se há danos por
corrosão
Procurar sinais de
entrada de insetos e
Removedor de
Inspeção Fiação CC roedores. Remover Anual
inseto
todos os ninhos das
caixas elétricas.
Verificar o aterramento Técnico
Inspeção Fiação DC Anual
quanto ao desgaste Eletromecânico
Observar os indicadores
operacionais no painel
frontal. Comparar as
leituras atuais com a
referência de Técnico
Inspeção Inversor Mensal
diagnóstico. Inspeção da Eletromecânico
carcaça e do abrigo do
inversor quanto à
manutenção física
necessária
Verificar se está Técnico
Inspeção Inversor Diária
operando ou se há Eletromecânico
174
Área de
Componente Descrição Período Responsável
atividade
mensagem de erro
Substituir dispositivos de Conforme Técnico
Serviço Inversor
surto fabricante Eletromecânico
Técnico
Serviço Inversor Atualizar softwares 5 anos
Eletromecânico
Limpar o pó (a vácuo)
Técnico
Serviço Inversor das aletas de rejeição de Anual
Eletromecânico
calor
Substituir quaisquer Quando Técnico
Serviço Inversor
filtros de ar necessário Eletromecânico
Verificar as conexões Técnico
Inspeção Motor Anual
elétricas Eletromecânico
Testar os supressores Técnico
Teste Inversor 5 anos
de sobretensão Eletromecânico
Inspecionar do Técnico
Inspeção Tracker Anual
anemômetro Eletromecânico
Verificar o torque do eixo
Técnico
Inspeção Tracker de transmissão e Anual
Mecânico
inspeção visual
Inspecionar o Técnico
Inspeção Tracker Anual
inclinômetro Mecânico
Inspecionar o interruptor Técnico
Inspeção Tracker Anual
de limite Mecânico
Inspecionar a tabela de Técnico
Inspeção Tracker Anual
módulos Mecânico
Técnico
Inspeção Tracker Inspecionar o macaco Semestral
Mecânico
Verificar o torque da
Técnico
Inspeção Tracker engrenagem de rotação Semestral
Mecânico
e inspeção de desgaste
Inspecionar o
Técnico
Inspeção Tracker controlador de Anual
Mecânico
rastreamento
Inspecionar as juntas
universais, engrenagens, Técnico
Inspeção Tracker Anual
caixa de engrenagem e Mecânico
rolamento
Técnico
Serviço Tracker Lubrificar os mancais Anual
Mecânico
Lubrificar caixas de Técnico
Serviço Tracker Semestral
engrenagem Mecânico
Técnico
Serviço Tracker Lubrificação do macaco Semestral
Mecânico
175
Área de
Componente Descrição Período Responsável
atividade
Lubrificar a engrenagem Técnico
Serviço Tracker 3 anos
de rotação Mecânico
Técnico
Serviço Tracker Lubrificar junta universal Semestral
Mecânico
Realizar operações
Assistente
Gestão Gestão de ativos diárias e monitoramento Mensal
Administrativo
de desempenho
Monitorar alarmes e Quando Técnico
Gestão Gestão de ativos
parâmetros de alerta necessário Eletromecânico
Gerenciar inventário de Técnico
Gestão Gestão de ativos Anual
peças de reposição Eletromecânico
Monitorar o pacote de Assistente
Gestão Gestão de ativos Anual
serviços administrativo
Documentar todas as Assistente
Gestão Documentos Anual
atividades de O&M administrativo
Revisar os acordos de
O&M e garantir o Assistente
Gestão Documentos Anual
fornecimento dos administrativo
serviços
Atualizar o registro de Quando
Assistente
Gestão Documentos atividades de houver
administrativo
manutenção preventiva atividade
Revisar os acordos de
O&M e garantir o Assistente
Gestão Documentos Anual
fornecimento dos administrativo
serviços
Registrar o fornecimento Assistente
Gestão Documentos Mensal
cumulativo e energia administrativo
Mobilizar trabalho Engenheiro
Gestão Elétrico Anual
elétrico Eletricista
Mobilizar trabalho Assistente
Gestão Mecânica Anual
mecânico administrativo
Verificar rede central, Especialista em
Gestão TI Anual
atualização de softwares TI
Trocar ou recalibrar os
Conforme Técnico
Serviço Instrumentos instrumentos conforme
fabricante Eletromecânico
fabricante
Inspecionar o medidor
do transformador, Engenheiro
Inspeção Transformador Anual
medidores de óleo e eletricista
temperatura
Fonte: Adaptado de Best Practices In Pv System Operations And Maintenance (2015).
176
Tabela 2 - Plano de Manutenção Corretiva.
Área de
Componente Descrição Responsável
atividade
Técnico
Emergência Sistema Responder os alarmes
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CA Substituir os fusíveis CA do inversor
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CA Substituir os disjuntores
Eletromecânico
Substituir os acessórios de fiação Técnico
Reparo Fiação CA
quebrados Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CA Localizar a fiação CA subterrânea
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CA Reparar falha linha a linha
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CA Localizar falha linha a linha
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CC Substituir os fusíveis com falha
Eletromecânico
Substituir os conectores entre os Técnico
Reparo Fiação CC
módulos Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CC Substituir o fio do conector
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CC Reencaminhar a conduta
Eletromecânico
Substituir os acessórios de fiação Técnico
Reparo Fiação CC
quebrados Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CC Reparar falha terra à terra
Eletromecânico
Técnico
Reparo Fiação CC Localizar falha terra à terra
Eletromecânico
Localizar a fiação CC subterrânea como Técnico
Reparo Fiação CC
parte dos reparos de falhas Eletromecânico
Substituir o fusível nos circuitos da fonte Engenheiro
Reparo Fiação CC
CC no inversor Eletricista
Técnico
Reparo Fiação CC Selar caixa de junção com vazamento
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir o fusível
Eletromecânico
Parar o inversor para corrigir erro Técnico
Reparo Inversor
desconhecido Eletromecânico
Substituir o motor do ventilador do Técnico
Reparo Inversor
inversor Eletromecânico
Reparo Inversor Substituir a placa de aquisição de dados Técnico
177
Área de
Componente Descrição Responsável
atividade
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir a placa de controle do inversor
Eletromecânico
Substituir a placa de rastreador de ponto Técnico
Reparo Inversor
de energia Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir o contator CA
Eletromecânico
Substituir a fonte de alimentação de Técnico
Reparo Inversor
24Vcc Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir o contator CC
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir a proteção contra sobretensão
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir os capacitores
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir as bobinas
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir os fusíveis internos
Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir o relé
Eletromecânico
Substituir a placa de rastreador de ponto Técnico
Reparo Inversor
de energia Eletromecânico
Substituir os supressores de Técnico
Reparo Inversor
sobretensão Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Reinstalar o software de controle
Eletromecânico
Reiniciar manualmente o disparo de Técnico
Reparo Inversor
falha de arco Eletromecânico
Técnico
Reparo Inversor Substituir o bloco de terminais
Eletromecânico
Restaurar a conexão perdida com a
Reparo Monitoramento Técnico em TI
Internet
Matriz Sistema Engenheiro
Reparo Substituir elemento com falha
Fotovoltaico Eletricista
Matriz Sistema Substituir peças do rack danificados por Engenheiro
Reparo
Fotovoltaico corrosão ou dano físico Eletricista
Substituir os módulos que falharam no
Módulo Técnico
Reparo teste de desempenho e que estão com
Fotovoltaico Eletromecânico
rachaduras
Módulo Técnico
Reparo Reparar rachaduras na folha traseira
Fotovoltaico Eletromecânico
Reparo Módulo Reparar os danos na estrutura do Técnico
178
Área de
Componente Descrição Responsável
atividade
Fotovoltaico módulo ou substituir a estrutura Eletromecânico
Reparar ou substituir o eixo de Técnico
Reparo Tracker
acionamento do rastreador Mecânico
Substituir o rolamento da unidade do Técnico
Reparo Tracker
rastreador Mecânico
Substituir o rolamento da montagem do Técnico
Reparo Tracker
rastreador Mecânico
Substituir o controlador do motor do Técnico
Reparo Tracker
rastreador Mecânico
Substituir ou atualizar o software de Técnico
Reparo Tracker
controle do rastreador Mecânico
Substituir o filtro do ventilador da fonte
Técnico
Reparo Tracker de alimentação do controlador de
Mecânico
rastreamento
Técnico
Reparo Tracker Substituir o cilindro hidráulico
Mecânico
Técnico
Reparo Transformador Substituir o equipamento
Eletromecânico
Técnico da
TI/ Conexões Reparar/Substituir conexões com a
Reparo Operadora de
com a Internet internet
Internet
Dispositivo de Técnico
Reparo Substituir os componentes
monitoramento Eletromecânico
Técnico
Reparo Sensores Reparar/substituir os sensores
Eletromecânico
Fonte: Adaptado de Best Practices In Pv System Operations And Maintenance (2015).
179
da estação solarimétrica para medições de irradiação solar e de temperatura
ambiente.
3.4.2. Para a execução das atividades necessárias à operação da usina, a
Concessionária deverá possuir uma equipe de, no mínimo: 1 assistente
administrativo, 1 técnico eletrotécnico, 1 auxiliar de manutenção e de 1
engenheiro eletricista para supervisionar, todos portando os devidos EPIs e
ferramentas.
3.4.3. A Concessionária deverá fornecer um software para aquisição e transmissão dos
dados de monitoramento da usina, de modo a permitir a avaliação do
desempenho do sistema, comparando os resultados obtidos no monitoramento
com os dados da simulação da produção de energia. O software deve
apresentar, no mínimo: dados diários, mensais e anuais, valores de produção,
notificações sobre problemas críticos de produção ou segurança, rastreamento
de interação cliente/usina e análise do sistema.
180
5.3. A Concessionária deverá ser responsável pelo serviço de Gestão de Energia do
objeto da concessão, na qual se objetiva conhecer o consumo energético das
Unidades Consumidoras (UCs), de modo que, a partir da coleta de informações
pertinentes relacionadas ao uso de energia, seja assegurado o alcance de metas
em uma constante melhoria do desempenho energético das UCs.
5.4. As tabelas 3, 4 e 5 esquematizam o escopo deste serviço, dividindo-o em:
a) Acompanhamento do perfil de consumo;
b) Gerenciamento de contratos e balanços energéticos; e
c) Representação do ativo diante de órgãos reguladores.
5.5. A Concessionária deverá ser a responsável pelos processos de compra e venda
de energia (falta ou excedente de energia produzida x consumida no mês) no
ACL, através de seus balanços energéticos mensais de produção e consumo, já
que no mês em que houver uma geração deficitária da usina em relação ao
consumo, essa falta de energia será atendida através da compra no ACL
conforme regras da autogeração. Do mesmo modo, no mês em que houver
geração superavitária, tal excedente será negociado (vendido) no ACL, sendo
10% desse valor de receita acessória repassado ao Poder Concedente em forma
de abatimento na contraprestação.
Periodicidad
Descrição da atividade
e
Acompanhamento do consumo ativo Diário
181
Tabela 4 - Gerenciamento de contratos e balanços energéticos.
Periodicidad
Descrição das atividades
e
Gestão do ciclo contratual (Estratégia de contratação, Negociação,
Mensal
Execução)
Sazonalização e modulação nos prazos previstos na legislação em vigor Anual
Monitoramento dos contratos para evitar penalidades por insuficiência de
Diário
lastro
Balanço energético e assessoria técnico-comercial para comercialização
Diário
de sobras e déficits
Acompanhamento da contabilização e liquidação financeira Diário
Periodicidad
Descrição da atividade
e
Representação nas assembleias e reuniões da CCEE Sob demanda
182
ANEXO IV – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO
1. Indicadores de desempenho
A concessão contará com um Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD)
pelo qual serão avaliados os indicadores relacionados aos serviços prestados pela
Concessionária. O SMD será baseado num conjunto de Indicadores de Desempenho (ID)
que expressam aspectos relativos ao desempenho operacional, gerencial e socioambiental
da Concessionária, com a capacidade de impactarem na contraprestação mensal da
Concessionária. Todo o processo do SMD será fiscalizado e atestado pelo Poder
Concedente com o apoio de um VERIFICADOR INDEPENDENTE.
183
Nota Representatividade para concessão
184
Nota Representatividade para concessão
A partir dos resultados de cada uma das notas, será possível obter o indicador de
desempenho (ID), que também é representado por um número situado entre 0 (zero) e 1
(um). O indicador de desempenho é calculado de acordo com a seguinte equação:
185
● A fase 1 está prevista para iniciar no 7º mês da concessão e acabar até no máximo
no 36º mês da concessão ou início de operação da usina (o que ocorrer primeiro).
Esse período será necessário para: adequação e migração das unidades
consumidoras ao mercado livre. Nessa fase, está prevista a compra de energia no
mercado livre a partir do 7º mês da concessão.
● A fase 2 está prevista para iniciar no máximo no 37º mês de concessão, tendo como
marco o início de operação da usina autoprodutora.
Fator de disponibilidade da
usina (D)
Na qual:
Taxa de performance da
usina (PR)
Na qual:
Se PR ≥ 60%,
Energia gerada pelo
IO2 sistema fotovoltaico em um
2
período específico (kWh). Se não,
Periodicidade:
Potência fotovoltaica
mensal e anual
(kWp)
Irradiação no plano
inclinado (kWh/m²).
186
Códig INDICADORES CÁLCULO DOS INDICADORES
Fase
o OPERACIONAIS OPERACIONAIS (IO)
Irradiação de referência
no plano inclinado (condição
STC) = 1.000W/m²
Fator de capacidade da
usina (FC)
Na qual:
Se FC ≥ 22,5%,
Energia gerada pelo
sistema fotovoltaico em um
IO3 2
período específico (kWh). Periodicidade: Se não,
: Potência cc do sistema mensal
fotovoltaico (kWp)
: Número de horas do
período analisado
Índice de performance de
energia entregue (IEP)
Se IEP ≥ 90%,
Na qual:
IO4 2 : Energia real na saída do
Periodicidade: Se não,
inversor (kWh).
mensal
: Energia projetada
(esperada) (kWh).
Se Q ≥ 1,
Quantidade de vistorias de
IO5 2 (QV) Manutenção Preventiva Se não,
para a(s) usina(s)
Periodicidade:
mensal
187
Códig INDICADORES CÁLCULO DOS INDICADORES
Fase
o OPERACIONAIS OPERACIONAIS (IO)
Se TRO≥97%,
Taxa de resolução de
Ocorrências (TRO) de Falha
IO6 2 capazes de reduzirem na
geração da(s) usina(s). Prazo Se não,
Periodicidade:
máximo de 48h
anual
188
Códig CÁLCULO DOS INDICADORES
Fase INDICADORES GERENCIAIS
o GERENCIAIS (IG)
Periodicidade: mensal
Se atende,
Execução de compras no
IG4 1 mercado de curto prazo – MCP Se não atende,
até o 3° dia útil de cada mês
Periodicidade: mensal
Se atende,
Prazo para atendimento a
IG5 1e2 solicitações de no máximo 48 Se não atende,
horas.
Periodicidade: mensal
Se atende,
Ausência de multas por
IG6 1 Se não atende,
insuficiência de lastro
Periodicidade: mensal
Se atende,
Observância da disponibilidade
IG7 2 Se não atende,
de medição para geração
Periodicidade: mensal
189
Códig FAS INDICADORES CÁLCULO DOS INDICADORES
o E SOCIOAMBIENTIAS SOCIOAMBIENTAIS (ISA)
Periodicidade:
Se Atende, ISA2 = 1
ISA2 2 Coleta de resíduos sólidos Se NÃO Atende, ISA2 = 0
Periodicidade:
Se Atende, ISA3 = 1
ISA3 2 Paisagismo das áreas de proteção Se NÃO Atende, ISA3 = 0
Periodicidade:
Se Atende, ISA4 = 1
Limpeza geral e desmobilização
ISA4 2 Se NÃO Atende, ISA4 = 0
da obra
Periodicidade:
Se Atende, ISA5 = 1
ISA5 2 Contratação mão-de-obra Se NÃO Atende, ISA5 = 0
Periodicidade:
Se Atende, ISA6 = 1
Aquisição de equipamento em
ISA6 2 Se NÃO Atende, ISA6 = 0
geral
Periodicidade:
Se Atende, ISA7 = 1
ISA7 2 Geração de energia Se NÃO Atende, ISA7 = 0
Periodicidade:
Se Atende, ISA8 = 1
Planos de controle e
ISA8 2 Se NÃO Atende, ISA8 = 0
monitoramento ambiental
Periodicidade:
Se Atende, ISA9 = 1
PMQA: Plano de Monitoramento
ISA9 2 Se NÃO Atende, ISA9 = 0
da Qualidade da Água
Periodicidade:
Se Atende, ISA10 = 1
PQS: Plano de Monitoramento da
ISA10 2 Se NÃO Atende, ISA10 = 0
Qualidade de Solo
Periodicidade:
PPMPE: Plano de Prevenção e Se Atende, ISA11 = 1
ISA11 2 Monitoramento de Processos Se NÃO Atende, ISA11 = 0
Erosivos Periodicidade:
Se Atende, ISA12 = 1
PRAD: Plano de Recuperação de
ISA12 2 Se NÃO Atende, ISA12 = 0
Áreas Degradadas
Periodicidade:
Se Atende, ISA13 = 1
PAA: Plano de Auditoria
ISA13 2 Se NÃO Atende, ISA13 = 0
Ambiental
Periodicidade:
PCP: Plano de Conservação Se Atende, ISA14 = 1
ISA14 2
Paisagística Se NÃO Atende, ISA14 = 0
190
Códig FAS INDICADORES CÁLCULO DOS INDICADORES
o E SOCIOAMBIENTIAS SOCIOAMBIENTAIS (ISA)
Periodicidade:
Se Atende, ISA15 = 1
PDR: Plano de Desmatamento
ISA15 2 Se NÃO Atende, ISA15 = 0
Racional
Periodicidade:
Se Atende, ISA16 = 1
PMF: Plano de Monitoramento da
ISA16 2 Se NÃO Atende, ISA16 = 0
Fauna
Periodicidade:
PGRCC: Plano de Gerenciamento Se Atende, ISA17 = 1
ISA17 2 de Resíduos Sólidos da Se NÃO Atende, ISA17 = 0
Construção Civil Periodicidade:
Se Atende, ISA18 = 1
PMR: Plano de Monitoramento de
ISA18 2 Se NÃO Atende, ISA18 = 0
Ruído
Periodicidade:
Se Atende, ISA19 = 1
ISA19 2 PAE: Plano de Ação Emergencial Se NÃO Atende, ISA19 = 0
Periodicidade:
PSP: Plano de Saúde das Se Atende, ISA20 = 1
ISA20 2 Populações Circunvizinhas ao Se NÃO Atende, ISA20 = 0
Empreendimento Periodicidade:
Se Atende, ISA21 = 1
PEA: Plano de Educação
ISA21 2 Se NÃO Atende, ISA21 = 0
Ambiental
Periodicidade:
Se Atende, ISA22 = 1
PSO: Plano de Sinalização das
ISA22 2 Se NÃO Atende, ISA22 = 0
Obras
Periodicidade:
Se Atende, ISA23 = 1
PCS: Plano de Comunicação
ISA23 2 Se NÃO Atende, ISA23 = 0
Social
Periodicidade:
Se Atende, ISA24 = 1
PST: Plano de Segurança do
ISA24 2 Se NÃO Atende, ISA24 = 0
Trabalho
Periodicidade:
PDUFV: Plano de Eventual Se Atende, ISA25 = 1
ISA25 2 Desativamento do Se NÃO Atende, ISA25 = 0
Empreendimento Periodicidade:
191
Vale ressaltar que o indicador de desempenho calculado para a fase 1 da
concessão leva em consideração apenas as notas dos indicadores gerenciais pertinentes a
essa fase:
Para o pior caso (ID igual a zero) o IMD será de 10% na fase 1 e 15% na fase 2.
192
ANEXO V – VERIFICADOR INDEPENDENTE
1. Disposições Gerais
1.1. O VERIFICADOR INDEPENDENTE constitui-se em pessoa jurídica de direito
privado que comprove total independência e imparcialidade face à CONCESSIONÁRIA
e ao PODER CONCEDENTE.
1.2. O VERIFICADOR INDEPENDENTE será selecionado e contratado, no prazo de até
6 (seis) meses da AUTORIZAÇÃO PARA INÍCIO DA OPERAÇÃO, pelo PODER
CONCEDENTE, a quem competirá arcar, integralmente, com os respectivos custos da
contratação.
1.3. O VERIFICADOR INDEPENDENTE será responsável por auxiliar o PODER
CONCEDENTE na fiscalização do CONTRATO durante todas as suas etapas e
mensuração do desempenho da CONCESSIONÁRIA, dentre outras contribuições
dispostas a seguir.
1.4. O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá ser pessoa jurídica com notória
especialização na aferição de qualidade na prestação de serviços, assim considerada
como a experiência comprovada em (I) verificação de indicadores, ou (II) implantação e
gerenciamento de indicadores.
1.5. O trabalho do VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá ser desenvolvido em
parceria com o órgão de fiscalização designado no CONTRATO e o PODER
CONCEDENTE, promovendo a integração das equipes de modo imparcial.
1.6. A atuação do VERIFICADOR INDEPENDENTE iniciará desde a AUTORIZAÇÃO do
PODER CONCEDENTE e perdurará até o final do CONTRATO.
1.7. O VERIFICADOR INDEPENDENTE gozará de total independência técnica para
realização dos serviços contratados, sendo que eventuais discordâncias quanto ao
conteúdo do seu trabalho não ensejarão a aplicação de quaisquer penalidades, atrasos
ou descontos sobre sua remuneração.
1.8. A contratação do VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá observar as diretrizes
indicadas no corpo deste ANEXO.
193
PARTES;
(II) ESTRUTURAÇÃO: são aqueles serviços que exigem intenso esforço no início da
CONCESSÃO e, uma vez estruturados, demandam esforços mais pontuais para
manutenção da sua funcionalidade, entre os quais, mas sem limitação:
a. A análise do sistema de coleta e cálculo dos INDICADORES DE
DESEMPENHO; e
b. Elaborar, acompanhar e revisar o mapeamento funcional dos INDICADORES
DE DESEMPENHO.
(III) GESTÃO: são aqueles serviços que compõem as atividades de gerenciamento da
rotina da CONCESSÃO e que serão executadas durante todo o período da
CONCESSÃO, entre os quais, mas sem limitação:
a. O acompanhamento do desempenho da CONCESSIONÁRIA em relação às
obrigações, indicadores e metas definidos no CONTRATO e EDITAL, incluindo
todos os ANEXOS; e
b. O fornecimento de relatórios com o histórico de desempenho da
CONCESSIONÁRIA na periodicidade acordada
(IV) SUPORTE: são aqueles serviços que podem ser necessários a qualquer tempo
durante o período da CONCESSÃO, em função de alguma demanda específica e de
duração limitada, entre os quais, mas sem limitação:
a. Avaliação de pleitos relacionados a reequilíbrios econômico-financeiros; e
b. Elaboração de modelagens financeiras de interesse do PODER
CONCEDENTE, inclusive referentes ao aumento ou redução de escopo do
CONTRATO.
2.2. O PODER CONCEDENTE, durante a avaliação e seleção dos licitantes no processo
licitatório, deverá observar, de modo cumulativo, os seguintes critérios:
194
2.3. A empresa que atuará como VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá:
(I) Ter pelo menos 5 (cinco) anos de experiência no objeto;
(II) Apresentar plano de trabalho demonstrando a metodologia a ser aplicada na
condução dos trabalhos de acompanhamento das atividades da
CONCESSIONÁRIA e seus contratados;
(III) Ter comprovadamente executado, através de atestados, serviços de características
semelhantes aos descritos neste ANEXO, assim entendidos atividades de:
a. Fiscalização ou Verificação Independente de contratos de PPP/Concessão;
b. Gerenciamento de projetos;
c. Avaliação de Indicadores de Desempenho;
d. Fiscalização e Controle de Processos / Indicadores;
e. Modelagem econômico-financeira de PPPs / Concessão no Brasil; e
f. Implementação de plataforma WEB para compartilhamento de informações e
análise de vulnerabilidade em ambientes de Tecnologia da Informação, sob o
ponto de vista de segurança da informação.
(IV) Apresentar plano de trabalho demonstrando a metodologia a ser aplicada na
condução dos trabalhos de acompanhamento das atividades da
CONCESSIONÁRIA e seus contratados;
(V) Comprovar não ser controladora, controlada ou coligada da CONCESSIONÁRIA ou
de seus acionistas;
(VI) Comprovar não estar submetida a liquidação, intervenção ou Regime de
Administração Especial Temporária - RAET, falência ou recuperação judicial;
(VII) Não se encontrar em cumprimento de pena de suspensão temporária de
participação em licitação ou impedimento de contratar com a Administração;
(VIII) Não ter sido declarada inidônea para licitar ou contratar com a Administração
Pública, bem como não ter sido condenada, por sentença transitada em julgado, a
pena de interdição de direitos devido à prática de crimes ambientais, conforme
disciplinado no art. 10 da Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998;
(IX) Contar com equipe técnica de especialistas com nível de formação superior e
experiência em Verificação Independente de contratos de PPPs e Concessões.
2.4. O PODER CONCEDENTE deverá inserir na minuta do contrato a ser celebrado com
o VERIFICADOR INDEPENDENTE, pelo menos, as seguintes disposições:
(I) O objeto do CONTRATO entre PODER CONCEDENTE e CONCESSIONÁRIA;
(II) O objeto da contratação em questão com o VERIFICADOR INDEPENDENTE;
(III) A descrição detalhada das atividades a serem desenvolvidas pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE;
(IV) Os relatórios a serem entregues e os respectivos prazos;
(V) Duração do contrato limitada a 5 (cinco) anos;
(VI) Percentual máximo de subcontratação dos serviços;
195
(VII) Condições de sigilo e de propriedade das informações;
(VIII) Relacionamento com o contratante – VERIFICADOR INDEPENDENTE,
CONCESSIONÁRIA e PODER CONCEDENTE.
2.5. O contrato a ser celebrado entre o PODER CONCEDENTE e o VERIFICADOR
INDEPENDENTE não poderá exceder o prazo de vigência de cinco anos e, sempre que
houver disponibilidade no mercado, deverá ser promovida a rotatividade entre a
empresa e os profissionais a serem contratados.
2.6. Em até 6 (seis) meses antes do término do contrato celebrado com o
VERIFICADOR INDEPENDENTE, o PODER CONCEDENTE deverá iniciar
procedimento de seleção de novo verificador.
2.7. Não poderão ser contratadas como VERIFICADOR INDEPENDENTE as pessoas
jurídicas:
(I) Impedidas ou suspensas de contratar com a Administração Pública;
(II) Cujos sócios tenham participação direta ou indireta na administração ou no quadro
societário da CONCESSIONÁRIA;
(III) Que prestem serviço de auditoria independente para a CONCESSIONÁRIA;
(IV) Que possuam contrato vigente com a CONCESSIONÁRIA, ainda que com objeto
diverso; e
(V) Que, de alguma forma, possam ter sua independência e imparcialidade
comprometidas.
196
4.1. Planejamento
(I) Nessa etapa inicial dos trabalhos, as PARTES deverão estabelecer diretrizes para a
execução do objeto, equalizar os conceitos e práticas a serem implementadas pelo
VERIFICADOR INDEPENDENTE, selecionar as equipes de trabalho e promover a
integração entre elas.
(II) Para tanto, deverá ser realizada reunião, em até 15 (quinze) dias após a assinatura
do contrato, objetivando equalizar, compartilhar e ampliar a compreensão e
conhecimentos sobre o projeto, entre os profissionais do PODER CONCEDENTE
gestores do CONTRATO e os profissionais indicados pelo VERIFICADOR
INDEPENDENTE.
(III) Além disso, deverão ser realizadas atividades de mapeamento e análise do
CONTRATO e de todos os seus componentes, tais como encargos, INDICADORES
DE DESEMPENHO, responsabilidades e papéis das PARTES, além dos seus
respectivos fluxos de comunicação, com a consequente produção de relatórios
consubstanciando esses entendimentos.
(IV) Ao final dessa etapa, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá apresentar o plano
de trabalho, demonstrando a metodologia a ser aplicada na condução dos trabalhos
de acompanhamento das atividades da CONCESSIONÁRIA e de seus contratados.
4.2. Estruturação
(I) A Etapa de Estruturação consiste na confirmação dos estudos realizados na Etapa
de Planejamento e na aferição da rotina de desempenho da CONCESSIONÁRIA.
Sendo assim, de posse dos processos desenhados na Etapa de Planejamento, o
VERIFICADOR INDEPENDENTE poderá confirmar todo seu entendimento e
monitorar o comportamento dos processos na prática, bem como realizar a análise
de dados provenientes de diferentes sistemas e coletados em campo, para
desenvolver um trabalho de análise de tendências utilizando modelos estatísticos,
possibilitando a recomendação de ajustes, adaptações e planos de melhoria
contínua.
(II) Nesse sentido, este produto deverá ser elaborado com o intuito de avaliar as
seguintes atividades:
a. Verificar as ações desempenhadas pela CONCESSIONÁRIA no cumprimento
das cláusulas e itens do CONTRATO;
b. Acompanhar o desempenho da CONCESSIONÁRIA por meio dos
indicadores e metas definidos no CONTRATO;
c. Fazer os ajustes eventualmente necessários nos processos e procedimentos
definidos, validando sempre com o PODER CONCEDENTE.
(III) O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá apresentar relatório detalhado dos
resultados dos trabalhos realizados e que, sempre que couber, conterá as seguintes
informações:
a. Confrontação dos resultados apurados com aqueles produzidos pela
197
CONCESSIONÁRIA e apontamento das possíveis causas para as
divergências;
b. Fontes das informações e dados utilizados no relatório;
c. Memórias de cálculo;
d. Indicação de procedimentos para melhorar o acompanhamento e a
fiscalização do CONTRATO;
e. Indicação de falhas porventura cometidas pela CONCESSIONÁRIA; e
f. Outras informações que entender relevantes.
4.3. Gestão
(I) Esta atividade se inicia a partir do fim da Etapa de Estruturação e terá duração
constante até o final do contrato.
(IV) O objetivo principal do acompanhamento das atividades desenvolvidas pela
CONCESSIONÁRIA é garantir o sucesso do projeto e da operação fazendo a
gestão de prazo, escopo, equipe, qualidade, comunicação e riscos.
(V) As principais atividades serão, dentre outras:
a. Propor melhorias nos processos e procedimentos da CONCESSIONÁRIA
referentes à coleta de dados para cálculo dos INDICADORES DE
DESEMPENHO;
b. Revisar e propor melhorias nos processos e procedimentos da verificação
independente de aferição dos indicadores e dados da CONCESSIONÁRIA;
c. Atualizar o tamanho das amostras de aferição de acordo com a variabilidade
dos dados para cálculo dos INDICADORES DE DESEMPENHO;
d. Criar um ciclo de melhoria contínua e ações corretivas para a operação dos
projetos de gestão pela CONCESSIONÁRIA, por meio da criação de uma
sala de situação, que utilizará informações provenientes do SISTEMA
CENTRAL DE GESTÃO OPERACIONAL (SCGO) e técnicas de análise de
dados para identificar padrões de comportamento dos processos e
recomendar ações de melhorias para a CONCESSIONÁRIA. O painel de
controle a ser operado pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá ter as
seguintes funções:
i. Relatórios consolidados sobre cumprimento das cláusulas e itens
contratuais;
ii. Relatórios consolidados sobre a análise de conformidade dos dados
submetidos pela CONCESSIONÁRIA;
iii. Relatórios consolidados sobre os indicadores quantitativos e
qualitativos, cálculo da nota de desempenho e valor da contraprestação
198
(quando aplicável);
iv. Relatórios sobre a gestão dos potenciais pleitos (quando aplicável); e
v. Relatórios consolidados sobre as recomendações de ações de melhoria
contínua na gestão do CONTRATO, baseados na análise de
indicadores, tendências e mapeamento realizado pela equipe com base
no painel de controle.
4.4. Suporte
(I) A Etapa de Suporte tem o objetivo de proporcionar ao PODER CONCEDENTE,
mediante solicitação, serviços de consultoria, que englobam, entre outras, as
seguintes atividades:
a. Realizar a gestão de pleitos relacionados às reivindicações que geram a
necessidade de discussões referentes a reequilíbrios econômico-financeiros,
auxiliando as decisões do PODER CONCEDENTE por meio de análises
técnicas e econômico-financeiras fundamentadas, sempre baseadas em
metodologias objetivas e alinhadas previamente com os interessados;
b. Realizar modelagens financeiras referentes ao aumento ou redução de
escopo do CONTRATO; e
c. Realizar modelagens financeiras de interesse do PODER CONCEDENTE,
relacionadas à CONCESSÃO.
(II) As atividades desta etapa serão contratadas através de ordem de serviço, com o
volume de horas negociado com a empresa.
199
os dados obtidos;
f. Validar todos os dados técnicos e econômico-financeiros dos pedidos de
revisão ordinária e extraordinária;
g. Analisar o cenário que originou a reinvindicação de REVISÃO
EXTRAORDINÁRIA frente aos termos contratuais que se aplicam ao pleito,
gerando, ao final, um parecer técnico. O parecer técnico deverá dar suporte à
análise econômico-financeira, na qual o gestor do CONTRATO e o
VERIFICADOR INDEPENDENTE deverão avaliar e dimensionar, caso exista,
o impacto econômico-financeiro do pleito no projeto;
h. Recomendar os parâmetros para a recomposição do equilíbrio econômico-
financeiro do CONTRATO, ou para ajuste no valor da CONTRAPRESTAÇÃO
PÚBLICA MENSAL (CPM), consolidando os resultados de suas análises em
relatório técnico-financeiro;
i. Realizar diligências necessárias ao cumprimento de suas funções, realizando
levantamentos e inspeções de campo, quando necessário, e colhendo
informações junto à CONCESSIONÁRIA e ao PODER CONCEDENTE,
devendo ter, para tanto, acesso às bases de dados da CONCESSÃO;
j. Auxiliar o PODER CONCEDENTE na análise dos documentos e acompanhar
as vistorias que antecedem a emissão da autorização para início da
operação;
k. Validar as atualizações feitas pela CONCESSIONÁRIA ao inventário de
BENS REVERSÍVEIS e fiscalizá-los; e
l. Acompanhar o processo de reversão dos BENS REVERSÍVEIS e emitir
parecer sobre o estado de conservação dos BENS REVERSÍVEIS ao final do
CONTRATO;
(II) A CONCESSIONÁRIA garantirá ao PODER CONCEDENTE e ao VERIFICADOR
INDEPENDENTE acesso irrestrito e ininterrupto, em qualquer época, aos sistemas
de acompanhamento e monitoramento dos serviços da CONCESSÃO e aos dados
relativos à administração, contabilidade e aos recursos técnicos, econômicos e
financeiros da CONCESSIONÁRIA.
200
(II) Além disso, poderão ser realizados fóruns, quando solicitados pelas PARTES, para
que eventuais dúvidas que surjam no decorrer do processo de aferimento sejam
solucionadas e proposições de melhorias sejam debatidas.
7. Governança
(I) O VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá obedecer às boas práticas de
governança corporativa, na forma das diretrizes do Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa - IBGC, com a apresentação de contas e demonstrações
contábeis padronizadas conforme as normas e práticas contábeis adotadas no
Brasil.
201
ANEXO VI – MECANISMO DE PAGAMENTO DA CONTRAPRESTAÇÃO
1.2.1. Fase 1: está prevista para iniciar no 7º (sétimo) mês da concessão e acabar
até no máximo no 36º mês da concessão ou início de operação da usina (o que
ocorrer primeiro), período necessário para a adequação e migração das
unidades consumidoras ao mercado livre; compra de energia no mercado livre
para atendimento ao consumo das unidades consumidoras; e construção da
usina de autoprodução. Para o cálculo da contraprestação na fase 1,
utilizaremos a fórmula abaixo:
1.2.2. Fase 2: está prevista para iniciar no máximo a partir do 37º mês da
concessão, tendo como marco o início de operação da usina autoprodutora.
Para o cálculo da contraprestação na fase 2, utilizaremos a fórmula abaixo:
Onde:
202
⮚ = Consumo Efetivo no Mês, de todas as Unidades Consumidoras
Selecionadas juntas;
⮚ = Consumo Contratado Mensal das Unidades Consumidoras
Selecionadas juntas;
⮚ = Índice de Mensuração de Desempenho do Concessionário da fase
1 da concessão, cujo valor corresponde a uma redução na contraprestação de 0% a
10% (conforme Anexo IV do Contrato - Sistema de Mensuração de Desempenho);
⮚ = Índice de Mensuração de Desempenho do Concessionário da fase
2 da concessão, cujo valor corresponde a uma redução na contraprestação de 0% a
15% (conforme Anexo IV do Contrato - Sistema de Mensuração de Desempenho);
⮚ = Custos no Mercado de Curto de Prazo com compra de energia
(observar os itens 1.5, 1.5.1 e 1.5.2); e
⮚ = Participação na Receita Acessória do Ente Público na SPE.
203
1.5.2. Caso o Ente Público ultrapasse o Consumo Contratado Mensal, o percentual
ultrapassado será acrescido ao valor da CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA
MENSAL na mesma proporção, porém com um limite máximo de 10% (dez por
cento) de acréscimo
1.5.3. Caso o consumo ultrapasse esse percentual máximo, o valor excedente será
cobrado pelo valor da energia comprada no AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO
LIVRE (ACL) vigente no mês através do CMCP.
204
2.1.1. O RELATÓRIO DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS discriminará os valores
devidos referentes ao CONCESSIONÁRIO, contendo o valor atualizado da
contraprestação mensal (CPmês), a relação entre o consumo efetivo (CEmês)
das unidades da ENTE PÚBLICO e o consumo contratado (CCmês) definido
em contrato, o valor do índice de mensuração de desempenho do mês anterior
ao da contraprestação calculado pelo verificador independente, o custo no
mercado de curto prazo (CMCP) do mês anterior ao da contraprestação e
participação da ENTE PÚBLICO na receita acessória (PRA) .
205
2.2.4. Eventual diferença devida de uma PARTE à outra, em razão da decisão que
vier a ser adotada por qualquer dos mecanismos previstos nas Cláusula 53, 54
e 55 do Contrato, será compensada na CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA
MENSAL devida no mês subsequente à decisão correspondente, corrigida
monetariamente com base no IPCA ou outro índice que vier a substituí-lo.
Onde:
206
3.3. A contraprestação pública mensal reajustada se manterá fixa por 12 meses até o
13º mês quando sofrerá novo reajuste e assim sucessivamente.
3.6. Caso o IPCA venha a ser extinto, ou de qualquer forma não possa mais ser
utilizado, será adotado em substituição o que vier a ser determinado pela legislação
então em vigor. Na ausência de previsão legal quanto ao índice substituto, as
PARTES elegerão por meio de termo aditivo ao CONTRATO novo índice oficial,
para reajustamento.
207
ANEXO VII – MECANISMO DE COMPARTILHAMENTO DE RECEITAS ACESSÓRIAS
1. Até o 5º dia útil do primeiro mês após o encerramento de cada exercício financeiro, a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar relatório das RECEITAS ACESSÓRIAS
auferidas e recebidas no exercício findo.
2. Para fins de entendimento, define-se abaixo a categoria de Receita Acessória:
2.1. Receita Acessória: Receita referente à venda, no Ambiente de Contratação Livre
(ACL), de energia produzida pela usina de autogeração de energia fotovoltaica
excedente ao consumo mensal do Ente Público.
3. A energia excedente produzida pela usina será vendida no MCP (Mercado de Curto
Prazo) através de contratos de cessão, valorados ao preço do PLD (com um ágio ou
deságio), e liquidados na CCEE.
4. Com base no relatório de receitas acessórias recebidas no exercício financeiro anterior,
será calculada a participação do Ente Público na receita acessória da SPE no
percentual de 10% (dez por cento) do valor total recebido.
5. A participação na receita acessória (PRA) será abatida igualmente em 12 (doze)
CONTRAPRESTAÇÕES PÚBLICAS MENSAIS do exercício financeiro seguinte ao de
apuração das RECEITAS ACESSÓRIAS recebidas.
5.1. As 12 (doze) parcelas da PARTICIPAÇÃO NA RECEITA ACESSÓRIA (PRA) do
Ente Público serão abatidas na CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA MENSAL
(CPmês), conforme fórmula descrita no item 1.2 do Anexo VI do Contrato –
Mecanismo de Pagamento da Contraprestação.
5.2. As 12 (doze) parcelas da PARTICIPAÇÃO NA RECEITA ACESSÓRIA (PRA) da
ENTE PÚBLICO serão corrigidas mensalmente pelo índice de reajuste do contrato
(IPCA) acumulado no ano da contraprestação até o mês anterior do abatimento.
5.3. Segue abaixo fórmula de cálculo da PARTICIPAÇÃO NA RECEITA ACESSÓRIA
(PRA):
Onde:
⮚ = Participação na Receita Acessória Mensal referente ao mês da
contraprestação;
208
⮚ = Receita Acessória da SPE recebida no exercício financeiro anterior
ao da contraprestação;
⮚ = Índice de Preço ao Consumidor Amplo
calculado pelo IBGE referente ao acumulado do ano até o mês anterior ao da
contraprestação.
209
ANEXO VIII – MATRIZ DE RISCOS
210
Tabela 31 – Matriz de riscos
1. PROJETO
Não aprovação do projeto Detecção de falhas ou ausência de Paralisação e atraso das obras e/ou CONCESSIONÁR Negociar junto aos órgãos responsáveis
1.2. uma pré-aprovação dos projetos antes
pelos órgãos responsáveis. especificações no projeto serviços. IA
de lançar a licitação, solicitando a
mesma urgência para a fase de
implantação.
211
A CONCESSIONÁRIA deverá contratar
Custos adicionais causados por roubo, seguros que cubram sinistros
Roubo, furto, vandalismo, CONCESSIONÁR
2.2 Falta de segurança furto, vandalismo, depredação ou decorrentes de tais eventos, além de
depredações, perdas. IA
perda. promover a instalação de sistemas e
outros meios de segurança da usina.
212
Cláusulas contratuais de dispensa de
sanções impostas a
Atraso na entrega das Obras CONCESSIONÁRIA por atraso na
ou Serviços, ou de suas entrega das obras ou serviços, ou de
etapas, por atrasos nas Atraso na entrega das Obras ou suas etapas devido a fatos fora da área
Eventos que afetem o cumprimento das Poder
2.8 providências a cargo do Serviços, ou de suas etapas, com de competência da CONCESSIONÁRIA
obras ou serviços Concedente
Poder Concedente ou de consequente aumento de custos.
órgãos de fiscalização, na
forma do contrato
Reequilíbrio Econômico-Financeiro do
Contrato
Danos ambientais que Não cumprimento das normas Multas de órgãos fiscalizadores e/ou CONCESSIONÁR Projetos e estudos de impactos
2.12
surjam das atividades de ambientais atraso ou paralisação das obras ou IA ambientais de qualidade
213
construção ou operação. serviços.
3. ATIVIDADE EMPRESARIAL
214
Item Risco Causa Consequência Alocação Ações Mitigatórias
Alteração do enquadramento
tributário, em razão do Aumento ou diminuição de custos da CONCESSIONÁRI Planejamento tributário por parte da
3.3 Falta de planejamento
resultado da SPE, bem como obra ou serviços. A CONCESSIONÁRIA
por erro de planejamento
215
Item Risco Causa Consequência Alocação Ações Mitigatórias
5. AMBIENTAIS
216
órgãos competentes em matéria de
licenciamento ambiental.
6. ECONÔMICO-FINANCEIRO
217
padronizadas FINANCIAMENTOS assumidos para a
realização de investimentos ou custeio
das atividades OBJETO desta
CONCESSÃO
7. JURÍDICOS
218
do Contrato.
219
Atrasos ou inexecução das obrigações
da SPE, causados pela demora ou
omissão do PODER CONCEDENTE ou
de demais órgãos, desde que
comprovada a regularidade formal, a
tempestividade e a adequação dos
requerimentos e solicitações
encaminhados pela
Rescisão do CONTRATO ou Poder
CONCESSIONÁRIA, e desde que os
reequilíbrios contratuais Concedente
órgãos ou entidades competentes
provocados deixem de observar os
respectivos prazos a eles conferidos
para a respectiva manifestação, exceto
se a demora do Poder Público se der por
atraso na entrega de informações ou na
adoção de medidas por parte da
CONCESSIONÁRIA. Mecanismo de revisão extraordinária
Inexecução Contratual do para reequilíbrio da equação
7.4. Descumprimento, pelo PODER econômico-financeira
Poder Concedente
CONCEDENTE, de suas obrigações
Rescisão do Contrato
contratuais ou regulamentares,
Rescisão do CONTRATO ou Poder
incluindo, mas não se limitando ao
reequilíbrios contratuais Concedente
descumprimento de prazos a ele
aplicáveis nos termos deste CONTRATO
e/ou na legislação vigente
221
Criação, extinção ou alteração de A CONCESSIONÁRIA deverá observar
tributos ou encargos legais que incidam CONCESSIONÁRI todas as determinações legais e
Alteração de tributos
diretamente ou indiretamente sobre a A regulamentares quanto à legislação
RENDA da CONCESSIONÁRIA. tributária.
222
sua classificação CONCESSÃO
A decretação da caducidade da
CONCESSÃO deverá ser precedida de
Decretação da caducidade da CONCESSIONÁRI verificação da inadimplência da SPE em
7.10. Caducidade Extinção da CONCESSÃO
CONCESSÃO A processo administrativo, assegurado o
direito à ampla defesa e ao
contraditório.
223
responsabilizações deles decorrentes, Obrigação de a CONCESSIONÁRIA
incluídas aquelas relacionadas às apresentar ao PODER CONCEDENTE,
empresas eventualmente sempre que solicitado, a relação
subcontratadas no âmbito da nominal dos empregados, vinculados à
CONCESSÃO CONCESSIONÁRIA ou terceiros, que
trabalhem nos serviços e obras na
ÁREA DA CONCESSÃO, indicando
nomes, cargos, número das respectivas
Carteiras de Trabalho e Previdência
Social – CTPS.
224
ANEXO IX – PLANO DE GOVERNANÇA
1. Objetivo
Este anexo tem por objetivo instituir e disciplinar um modelo de governança para a
CONCESSÃO durante o período de vigência do CONTRATO de PARCERIA PÚBLICO-
PRIVADA – PPP NA MODALIDADE DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA PARA
CONSTRUÇÃO, OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E GESTÃO DE USINA DE
AUTOPRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL COM COMPRA DE ENERGIA ATRAVÉS
DO AMBIENTE DE CONTRATAÇÃO LIVRE – ACL, COM GESTÃO DAS UNIDADES
CONSUMIDORAS DO GRUPO A DO GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO.
2. Introdução
Este Plano de Governança foi elaborado em consonância com as disposições do
Decreto nº 46.855, de 7 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a política de governança
da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo
Estadual, como também considerou os novos arranjos institucionais causados pelas
Parcerias Público-Privadas.
225
● Governança Hierarquia, que utiliza o poder para comandar e controlar, apoiando-se
em regras e procedimentos;
● Governança de Mercado, recorre ao mecanismo do preço para proceder à
coordenação, dando origem a uma independência e uma cultura de competição;
● Governança de Redes, concilia os esforços de atores públicos e privados na tomada
de decisão e na implementação das políticas públicas. As redes apoiam-se na
reciprocidade e na confiança entre atores.
● Capacidade de resposta;
● Integridade;
● Confiabilidade;
● Melhoria regulatória;
● Prestação de contas e responsabilidade; e
● Transparência.
3. Atores
São considerados, para fins deste anexo, 4 grupos de atores, distribuídos
conforme o grau de envolvimento com a gestão do objeto da CONCESSÃO, o
acompanhamento dos indicadores desempenho e do cumprimento dos marcos legais,
investimentos realizados, natureza dos serviços e atividades propostos.
226
A instância interna de governança é responsável por definir ou avaliar a estratégia
e as políticas, bem como monitorar a conformidade e o desempenho destas, devendo agir
nos casos em que desvios forem identificados. São, também, responsáveis por garantir
que a estratégia e as políticas formuladas atendam ao interesse público.
● Verificador Independente.
227
4. Responsabilidades
228
no cumprimento da sua missão institucional, observados os seguintes
princípios:
I - implementação e aplicação de forma sistemática, estruturada, oportuna e
documentada, subordinada ao interesse público;
II - integração da gestão de riscos ao processo de planejamento estratégico
e aos seus desdobramentos, às atividades, aos processos de trabalho e aos
projetos em todos os níveis da organização, relevantes para a execução da
estratégia e o alcance dos objetivos institucionais;
III - estabelecimento de controles internos proporcionais aos riscos, de
maneira a considerar suas causas, fontes, consequências e impactos,
observada a relação custo-benefício; e
IV - utilização dos resultados da gestão de riscos para apoio à melhoria
contínua do desempenho e dos processos de gerenciamento de risco,
controle e governança.
4.1.14. assegurar que o projeto de PPP cumpra os objetivos para o qual foi
proposto e se mantenha alinhado com o interesse público.
229
4.3.4. propor medidas, mecanismos e práticas organizacionais para o atendimento
aos princípios e às diretrizes de governança pública estabelecidos neste
Decreto;
4.3.5. aprovar manuais e guias com medidas, mecanismos e práticas
organizacionais que contribuam para a implementação dos princípios e das
diretrizes de governança pública estabelecidos neste Decreto;
4.3.6. aprovar recomendações aos colegiados temáticos para garantir a coerência
e a coordenação dos programas e das políticas de governança específicos;
4.3.7. incentivar e monitorar a aplicação das melhores práticas de governança no
âmbito da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional; e
4.3.8. expedir resoluções necessárias ao exercício de suas competências.
230
4.5.1. realizar de trabalhos de avaliação e consultoria de forma independente,
segundo os padrões de auditoria e ética profissional reconhecidos
internacionalmente;
4.5.2. adotar abordagem baseada em risco para o planejamento de suas
atividades e para a definição do escopo, da natureza, da época e da
extensão dos procedimentos de auditoria;
4.5.3. promover a prevenção, a detecção e a investigação de fraudes praticadas
por agentes públicos ou privados na utilização de recursos públicos
estaduais;
4.5.4. ser dotado de completa autonomia e independência frente ao Poder
Concedente e ao Concessionário, e deve ter faculdade para realizar
quaisquer atividades pertinentes ao monitoramento e controle de
desempenho do projeto. Essa condição impossibilita qualquer influência
indevida das partes interessadas e promove a confiança coletiva no sistema
de monitoramento e controle;
4.5.5. adotar uma postura clara e transparente no que diz respeito aos seus
objetivos, e promover abertura e visibilidade dos processos de
monitoramento e controle às partes interessadas, visando fortalecer a
legitimidade de suas atividades, estimular uma relação saudável e
construtiva entre todos os envolvidos e, por fim, evitar conflitos,
principalmente aqueles relacionados ao processo de aferição de
desempenho;
4.5.6. estabelecer reputação de decisões e ações previsíveis alinhadas com seu
papel e com suas responsabilidades dentro do projeto, de forma a reduzir o
risco percebido, principalmente, pelos investidores;
4.5.7. garantir que os processos de monitoramento e controle de desempenho
sejam consistentes ao longo do tempo, mantendo a lógica de aferição e
tratamento de dados. A coerência das ações é essencial para manter a
credibilidade do Verificador Independente, evitar conflito entre as partes e
minimizar o risco de comprometimento da execução do contrato;
4.5.8. dispor de competências, conhecimentos técnicos específicos e instrumentos
adequados para a realização do monitoramento e controle do desempenho
em cada etapa do projeto. Ao longo do período de concessão,
competências distintas serão exigidas. Em um primeiro momento, por
exemplo, será requerida capacidade de estruturação, quando o Verificador
deverá entender os requisitos do projeto e formular os processos para
monitoramento e controle do desempenho. Posteriormente, as atividades
serão majoritariamente voltadas para a execução dos processos
desenhados, exigindo do verificador independente competências em
gerenciamento da rotina, que envolve a aferição e o monitoramento dos
indicadores de desempenho frente às metas, análise de não conformidades
e suporte na implementação de plano de ação para solução do problema;
231
4.5.9. promover o relacionamento entre as partes, como, por exemplo, por meio de
reuniões periódicas de acompanhamento do status da concessão,
viabilizando o intercâmbio de informações e orientando Poder Público e
parceiro privado para decisões e ações rumo ao sucesso do projeto;
4.5.10. tornar as informações relacionadas ao desempenho do projeto
acessíveis e disponíveis a todos os interessados em tempo hábil, conferindo
agilidade nos processos decisórios e na eventual adequação do
desempenho operacional;
4.5.11. criar processos otimizados para monitorar e controlar o desempenho
da PPP, a fim de garantir a excelência operacional e o alinhamento com os
objetivos estratégicos do Estado. Adicionalmente, deve aportar
competências, conhecimentos e experiências de maneira a suportar o Poder
Concedente e a Concessionária na definição e na análise das soluções
técnicas e econômicas que, eventualmente, se fizerem necessárias à
concessão;
4.5.12. conceber processos de monitoramento e controle claros, expondo os
racionais, e justificando as decisões e premissas adotadas. Além disso, o
verificador independente deve fundamentar todas as suas análises
demonstrando claramente a lógica seguida e assegurando a coerência dos
seus resultados;
4.5.13. atuar auxiliando o Poder Concedente e a Concessionária, de forma
que ambos possam atingir os objetivos estratégicos da PPP;
4.5.14. garantir a eficiência do sistema de monitoramento e controle de
desempenho, mantendo-o alinhado com os objetivos estratégicos. Para
isso, deve estar atento à funcionalidade desse sistema de mensuração de
desempenho, identificando gaps na efetividade dos indicadores existentes
e, eventualmente, recomendando indicadores mais adequados ‒ e seus
respectivos níveis de serviço ‒ para atender aos interesses públicos;
4.5.15. garantir a efetividade dos processos de aferição do desempenho,
otimizando os esforços de todas as partes e assegurando o melhor uso dos
recursos da PPP;
4.5.16. promover o constante alinhamento entre as partes, assegurando a
integração e o fluxo racional de comunicação, atuando de forma
transparente e consistente na aferição do desempenho e realizando a
gestão de pleitos, em casos de divergência por meio de suporte técnico;
4.5.17. monitorar e garantir a visibilidade do desempenho do
empreendimento, permitindo o aprimoramento da execução e a correção
ágil de eventuais falhas;
4.5.18. efetuar análises de confiabilidade dos dados produzidos pela
Concessionária a respeito do desempenho da operação, garantindo a
transparência do projeto;
232
4.5.19. suportar tecnicamente eventuais ajustes nos pagamentos da
Concessionária, sempre assegurando a remuneração justa, de acordo com
o estabelecido em contrato;
4.5.20. Apoiar o PODER CONCEDENTE com informações técnicas, jurídicas
e regulatórias que possam contribuir para as soluções de eventuais conflitos
gerados na execução do CONTRATO;
4.5.21. Executar os serviços com diligência e rigor técnico;
4.5.22. Prestar esclarecimentos sobre questões operativas, técnicas e
regulatórias, conforme solicitação do Comitê Gestor; e
4.5.23. Estar à disposição para participar das reuniões trimestrais do Comitê
Gestor.
5. Acompanhamento de Resultados
A forma de acompanhamento definida por este plano de governança está
detalhada no fluxograma representado na figura 1. A elaboração do fluxograma considerou
os seguintes aspectos:
Figura 1
VERIFICADOR INDEPENDENTE
233
Descrever categoria do Definir a probabilidade
Descrever o risco de ocorrência do risco
Novo risco identificado risco
Lições aprendidas
Revisar caracterização
do risco
Alteração do escopo
aprovada
S
N
Aprovar caracterização Aprovado? Revisar o
do risco risco?
S N
Alteração do escopo Alteração do escopo
aprovada aprovada
COMITÊ GESTOR
6. Processos Sugeridos
Sem prejuízo das obrigações assumidas no CONTRATO DE CONCESSÃO,
indicam-se algumas sugestões que podem colaborar com a interpretação das normas
deste contrato para a operação da Usina, considerando também as sistemáticas de
avaliação, procedimentos de convocações de reuniões e sistemas de reportagem de
situações problema.
234
As políticas de avaliação devem ser definidas considerando um cronograma
previamente estabelecido para as reuniões do Comitê Gestor e reunião de avaliação anual
em que todas as informações e resultados estejam organizados em um Relatório de
Resultados Anuais para divulgação e acompanhamento do Comitê Gestor. Dessa forma,
faz-se a verificação da evolução do projeto, impactos e sustentabilidade, considerando as
dimensões econômicas e social.
235
ANEXO X – ACORDO TRIPARTITE
Eventos de Alerta são eventos que desencadeiam a obrigação de notificação entre Poder
Concedente e Agente Fiduciário, decorrentes de descumprimentos do Contrato da
Concessão e/ou do Contrato de Financiamento.
Haverá previsão de Período de Cura, o qual consistirá em prazo concedido pelo Poder
Concedente ou pelo Agente Fiduciário, conforme o caso, mediante notificação à
Concessionária, para que sejam sanados descumprimentos observados no Contrato da
Concessão ou nos Documentos de Financiamento.
236
São exemplos de Eventos de Alerta, independente de outros que também possam ser
previstos no Acordo Tripartite:
São direitos a serem regulados no Acordo Tripartite e cujo exercício será apenas uma
faculdade conferida aos Credores durante o Período de Exercício:
iii) adimplir em seu próprio nome as obrigações pelas quais a Concessionária estiver
em mora frente ao Poder Concedente;
Durante o Período de Cura e o Período de Exercício não terão efeito eventuais decisões
relacionadas à caducidade ou intervenção na Concessão, não havendo, contudo,
interrupção dos respectivos processos administrativos.
237
Durante o Período de Exercício, ainda haverá paralisação da transferência dos valores
correspondentes ao descumprimento dos Indicadores de Desempenho constantes no
ANEXO IV DO CONTRATO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, de modo
que o valor integral da Contraprestação Mensal Máxima, após os pagamentos de
impostos, esteja disponível para a reestruturação da Concessionária. De todo modo, os
respectivos índices, continuarão a ser apurados – calculando-se o respectivo crédito do
Poder Concedente – de modo que, após o término do Período de Exercício, o redutor
devido e cuja transferência ao Poder Concedente foi paralisada deverá ser pago pela
Concessionária. Em caso de extinção da Concessão, sem que o redutor devido durante o
Período de Exercício esteja quitado, o valor em prol do Poder Concedente será
descontado da indenização devida à Concessionária.
238
i) acessar todas as informações da Concessionária relacionadas ao Contrato da
Concessão para a elaboração do Plano de Reestruturação; e
O Acordo Tripartite preverá que o Poder Concedente consentirá com o exercício do direito
de Transferência da Concessão, limitando-se à aprovação e à verificação dos requisitos de
capacidade técnica, idoneidade financeira e regularidade jurídica, fiscal e trabalhista do
Cessionário a quem serão transferidos os direitos emergentes do Contrato da Concessão,
nos termos do disposto no § 1º do artigo 27 da Lei nº 8.987/1995.
i) nome e endereço;
ii) a menos que o Cessionário proposto seja uma entidade de capital aberto, os nomes
dos acionistas do Cessionário proposto e a participação de capital detida por cada
acionista;
iv) cópias das demonstrações financeiras mais recentes do Cessionário proposto ou,
no caso de uma sociedade de propósito específico, o balanço de abertura; e
239
Os termos e condições em que a Cessionária assumirá as obrigações da Concessionária
frente aos Credores, assim como eventual pagamento à Concessionária por parte da
Cessionária, deverão ser acordados pelo Agente Fiduciário, pela Concessionária e pela
Cessionária de forma privada.
Nenhuma das Partes poderá atribuir ou transferir qualquer parte de seus direitos ou
obrigações estabelecidas no Acordo Tripartite sem o consentimento prévio por escrito das
outras Partes, podendo o Agente Fiduciário, contudo, atribuir ou transferir seus direitos e
obrigações ao Agente de Garantia sucessor, desde que em conformidade com os
Documentos de Financiamento e mantidas todas as condições que fundaram a anterior
aprovação do Poder Concedente.
240
[B] MINUTA DE ACORDO TRIPARTITE
241
CONSIDERANDO o interesse comum do PODER CONCEDENTE, da CONCESSIONÁRIA
e dos Credores na execução e entrega dos serviços que integram o OBJETO, conforme
ANEXO III DO CONTRATO – CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA;
Resolvem celebrar o presente Acordo, que será regido pelas seguintes cláusulas e
condições.
1. OBJETO
1.1. Constitui objeto deste Acordo os direitos e deveres conferidos às Partes por ocasião
da ocorrência de um EVENTO DE ALERTA, conforme disciplina aqui contida, assim como
o estabelecimento dos termos e condições em que, nessa hipótese, se darão a cessão da
CONCESSÃO, a TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE SOCIETÁRIO da
CONCESSIONÁRIA, a ASSUNÇÃO DO CONTROLE e a ADMINISTRAÇÃO
TEMPORÁRIA da CONCESSIONÁRIA.
2. DEFINIÇÕES
2.1. Para fins deste acordo, seguem alguns termos listados que, quando empregados no
singular ou no plural, em letras maiúsculas, terão os significados abaixo:
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Exercício por parte dos Credores, sem a transferência da
ADMINISTRAÇÃO
propriedade das ações, de poderes próprios para a
TEMPORÁRIA
reorganização da atividade empresarial da CONCESSIONÁRIA.
Representante da comunhão dos FINANCIADORES, incluindo
os garantidores da operação, perante o PODER
AGENTE
CONCEDENTE, especificado no preâmbulo, a quem cabe o
FIDUCIÁRIO
exercício dos direitos e obrigações que lhe são conferidos neste
Acordo.
Aquisição do controle societário da CONCESSIONÁRIA,
ASSUNÇÃO DO conforme requisitos do artigo 116, da Lei nº 6.404/1976, a partir
CONTROLE da propriedade resolúvel de ações da companhia por parte dos
Credores.
ATENDIMENTO À
Adoção de uma das providências conferidas ao AGENTE
NOTIFICAÇÃO DO
FIDUCIÁRIO, conforme regramento do item 9, suficientes para
PODER
encerrar o PERÍODO DE EXERCÍCIO.
CONCEDENTE
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE indicada
pelo AGENTE FIDUCIÁRIO a quem for transferida a
CESSIONÁRIA
Concessão, após aprovação do PODER CONCEDENTE,
condicionada aos requisitos previstos na Concorrência
242
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Internacional nº XX/20XX.
Comunhão dos agentes e financiadores, incluindo os
garantidores das operações, relacionados nos DOCUMENTOS
CREDORES
DE FINANCIAMENTO, neste ato representados pelo AGENTE
FIDUCIÁRIO.
SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO – SPE,
especificada no preâmbulo, que figura como Contratada no
CONCESSIONÁRIA
Contrato da Concessão, celebrado com o PODER
CONCEDENTE.
Conta corrente nº [indicar], detida pela CONCESSIONÁRIA na
CONTA VINCULADA agência nº [indicar], do Banco [indicar] para receber os valores
devidos a ela decorrentes do Contrato da Concessão.
Termo final do PERÍODO DE EXERCÍCIO concedido ao
DATA DE
AGENTE FIDUCIÁRIO para adoção das providências que lhe
ENCERRAMENTO
são permitidas, conforme cláusula [indicar], para promover a
DO PERÍODO DE
reestruturação financeira e assegurar a continuidade da
EXERCÍCIO
prestação de serviços.
Data de liquidação e cumprimento de todas as obrigações
previstas nos DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO, de
DATA DE
maneira irrevogável e completa, conforme atestado pelo
QUITAÇÃO
AGENTE FIDUCIÁRIO, na qualidade de representante dos
CREDORES.
DATA DE
Data em que o OBJETO da presente Concessão é transferido
TRANSFERÊNCIA
para a CESSIONÁRIA.
DA CONCESSÃO
Documentos apresentados no Apêndice deste Acordo,
contemplando a contratação de financiamento, incluindo
DOCUMENTOS DE respectivas garantias, por parte da CONCESSIONÁRIA, cujo
FINANCIAMENTO descumprimento que acelere o pagamento da dívida ou
implique sua extinção antecipada configurará EVENTO DE
ALERTA.
Eventos previstos na cláusula 8, cuja ocorrência implica a
obrigação de o PODER CONCEDENTE notificar o AGENTE
EVENTO DE
FIDUCIÁRIO, bem como a obrigação de o AGENTE
ALERTA
FIDUCIÁRIO notificar o PODER CONCEDENTE, a depender do
tipo de EVENTO DE ALERTA constatado.
Comunicado a ser expedido pelo PODER CONCEDENTE ou
NOTIFICAÇÃO DE pelo AGENTE FIDUCIÁRIO, conforme o caso, sempre que
ALERTA ocorrer algum EVENTO DE ALERTA previsto na cláusula
[indicar].
243
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
Comunicado a ser expedido pelo PODER CONCEDENTE ou
NOTIFICAÇÃO DE
pelo AGENTE FIDUCIÁRIO à CONCESSIONÁRIA, conforme o
ALERTA À
caso, e cujo recebimento pela CONCESSIONÁRIA dá início ao
CONCESSIONÁRIA
PERÍODO DE CURA.
Comunicado a ser expedido pelo PODER CONCEDENTE ao
NOTIFICAÇÃO DO
AGENTE FIDUCIÁRIO, após o término do PERÍODO DE CURA
PODER
concedido à CONCESSIONÁRIA, e cujo recebimento dá início
CONCEDENTE
ao PERÍODO DE EXERCÍCIO.
NOTIFICAÇÃO DE Notificação enviada pelo AGENTE FIDUCIÁRIO ao PODER
ADMINISTRAÇÃO CONCEDENTE para comunicar o exercício da
TEMPORÁRIA ADMINISTRAÇÃO TEMPORÁRIA.
NOTIFICAÇÃO DE Notificação enviada pelo AGENTE FIDUCIÁRIO ao PODER
ASSUNÇÃO DO CONCEDENTE para comunicar o exercício da ASSUNÇÃO DO
CONTROLE CONTROLE.
Comunicado a ser expedido pelo AGENTE FIDUCIÁRIO ao
NOTIFICAÇÃO DO
PODER CONCEDENTE, após o término do PERÍODO DE
AGENTE
CURA concedido à CONCESSIONÁRIA, com vistas ao
FIDUCIÁRIO
exercício dos direitos previstos neste Acordo.
O PODER CONCEDENTE, o AGENTE FIDUCIÁRIO e a
PARTES
CONCESSIONÁRIA.
Prazo de 30 (trinta) dias concedido pelo PODER
CONCEDENTE ou pelo AGENTE FIDUCIÁRIO, conforme o
caso, mediante notificação à CONCESSIONÁRIA, para que
sejam sanados descumprimentos observados neste Contrato,
no Contrato da Concessão ou nos DOCUMENTOS DE
FINANCIAMENTO, conforme previsto na cláusula [indicar] e
PERÍODO DE CURA seguintes. O prazo de 30 (trinta) dias não será aplicado caso
haja previsão expressa no Contrato da Concessão ou nos
DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO de outro prazo para
sanar EVENTOS DE ALERTA específicos, hipótese em que o
PERÍODO DE CURA será o mesmo prazo estabelecido no
Contrato da Concessão ou nos DOCUMENTOS DE
FINANCIAMENTO, conforme o caso.
Período que se inicia na data em que o AGENTE FIDUCIÁRIO
recebe a Notificação do PODER CONCEDENTE, com a
duração prevista na cláusula [indicar], e que se encerra
PERÍODO DE
conforme um dos três itens a seguir, o que ocorrer primeiro:
EXERCÍCIO
i) DATA DE ENCERRAMENTO DO PERÍODO DE
EXERCÍCIO;
ii) Atendimento à Notificação do PODER CONCEDENTE;
244
EXPRESSÃO SIGNIFICADO
iii) Extinção do Contrato da Concessão; ou
iv) Extinção do contrato de financiamento.
Quando o EVENTO DE ALERTA restringir-se unicamente a
inadimplementos dos DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO, o
PERÍODO DE EXERCÍCIO perdurará até o cumprimento, pela
CONCESSIONÁRIA, das respectivas obrigações.
Plano contendo as medidas propostas para sanar os
PLANO DE inadimplementos identificados e permitir a regularização da
REESTRUTURAÇÃ execução do Contrato da Concessão nas hipóteses de
O ADMINISTRAÇÃO TEMPORÁRIA e ASSUNÇÃO DO
CONTROLE.
PODER O Estado de Pernambuco, neste ato representado pela
CONCEDENTE Secretaria [nome]
SOLICITAÇÃO DE Pedido formulado pelo AGENTE FIDUCIÁRIO ao PODER
TRANSFERÊNCIA CONCEDENTE para obtenção de aprovação para a
DA CONCESSÃO TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO.
SOLICITAÇÃO DE
Pedido formulado pelo AGENTE FIDUCIÁRIO ao PODER
TRANSFERÊNCIA
CONCEDENTE para obtenção de aprovação para
DO CONTROLE
TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE SOCIETÁRIO.
SOCIETÁRIO
TERMO DE
Termo firmado entre o PODER CONCEDENTE e a
TRANSFERÊNCIA
CESSIONÁRIA regulando a TRANSFERÊNCIA DA
OU CESSÃO DA
CONCESSÃO.
CONCESSÃO
Modificação do Contrato da Concessão, com a substituição do
TRANSFERÊNCIA
ente contratado e a assunção pela CESSIONÁRIA de todos os
DA CONCESSÃO
direitos e obrigações detidos pela CONCESSIONÁRIA no
OU CESSÃO
âmbito da Concessão.
3. INTERPRETAÇÃO
245
desempenho das atribuições previstas neste acordo, ficando vedada a cobrança de
qualquer despesa do PODER CONCEDENTE a tal título.
4.6. O PODER CONCEDENTE desde logo concorda, a menos que haja algum
impedimento que impeça o AGENTE FIDUCIÁRIO substituto de contratar com o poder
público, em celebrar um novo acordo tripartite, cujos termos serão substancialmente os
mesmos deste acordo, sem prejuízo de ajustes propostos pelo AGENTE FIDUCIÁRIO e
aprovados pelo PODER CONCEDENTE.
5.1. Nenhuma das cláusulas do presente acordo altera ou modifica quaisquer obrigações
da CONCESSIONÁRIA previstas no Contrato da Concessão.
246
7. TROCA DE INFORMAÇÕES PELAS PARTES
8. EVENTOS DE ALERTA
247
8.1.1.1. represente(m), em conjunto ou isoladamente, conduta(s) infratora(s)
sujeita(s) a multa(s) em montante igual ou superior a R$ XX,XX (XX reais e XX centavos);
248
9.3. Eventual atualização dos termos da notificação, ou ocorrência de outro EVENTO DE
ALERTA, dará ensejo à expedição de nova NOTIFICAÇÃO DE ALERTA.
9.4.2. O prazo de 30 (trinta) dias mencionado neste item não será aplicado caso haja
previsão expressa no Contrato da Concessão, ou nos DOCUMENTOS DE
FINANCIAMENTO, de outro prazo para sanar eventos de inadimplemento específicos,
hipótese em que o PERÍODO DE CURA será o mesmo prazo estabelecido no Contrato da
Concessão, ou nos DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO, conforme o caso.
9.5.3. assumir, caso detenha a propriedade resolúvel das ações, o controle societário da
CONCESSIONÁRIA nos termos do artigo 27-A da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de
1995, para promover a reestruturação financeira da CONCESSIONÁRIA e assegurar a
prestação dos serviços, ou seja, ASSUNÇÃO DO CONTROLE;
249
9.6. O AGENTE FIDUCIÁRIO poderá exercer os direitos previstos na cláusula 9.5 acima,
dando início ao PERÍODO DE EXERCÍCIO, nas seguintes hipóteses:
9.6.3. O prazo de 30 (trinta) dias previsto no item 9.6.2 poderá ser prorrogado por igual
período, mediante simples requerimento do AGENTE FIDUCIÁRIO ao PODER
CONCEDENTE, desde que formulado antes do vencimento do prazo original. Novas
extensões ficarão sujeitas à prévia aprovação do PODER CONCEDENTE.
9.9. O AGENTE FIDUCIÁRIO, para os fins previstos na cláusula 9.8, poderá contratar
terceiros para a execução das obrigações a cargo da CONCESSIONÁRIA; caso, porém, a
atividade demande algum requisito de qualificação técnica exigido no Edital, então o
AGENTE FIDUCIÁRIO deverá comprovar previamente perante o PODER CONCEDENTE
que o contratado detém a qualificação necessária.
9.11. O uso, por parte do AGENTE FIDUCIÁRIO, da faculdade conferida pela cláusula 9.8
não deverá ser interpretado como uma assunção pelo AGENTE FIDUCIÁRIO, ou por
pessoa agindo em seu nome, de quaisquer outras obrigações, ainda que acessórias,
atribuídas à CONCESSIONÁRIA pelo Contrato da Concessão.
250
9.12. Durante o PERÍODO DE CURA e o PERÍODO DE EXERCÍCIO não terão efeito
eventuais decisões relacionadas à caducidade ou intervenção na Concessão, não
havendo, contudo, interrupção dos respectivos processos administrativos, os quais
seguirão a fase instrutória e o procedimento apropriado.
251
obriga o PODER CONCEDENTE à prática de qualquer ato, com exceção daqueles
previstos neste Acordo.
252
Plano de Reestruturação, contendo indicação dos poderes exercidos pelo AGENTE
FIDUCIÁRIO, do prazo e das medidas propostas para sanar os inadimplementos
identificados e permitir a regularização da execução do Contrato da Concessão, o qual
deverá guardar conformidade com a Notificação que deu início ao PERÍODO DE
EXERCÍCIO.
10.4.1.2.7. venda parcial dos bens, observando-se a disciplina contratual aplicável aos
Bens Reversíveis;
253
10.4.1.2.10. contratação, às expensas da CONCESSIONÁRIA, de profissionais ou
empresas especializadas para, quando necessário, dar suporte ao Administrador
Temporário no exercício de suas funções;
254
10.7. A ADMINISTRAÇÃO TEMPORÁRIA não importará a responsabilização pessoal do
AGENTE FIDUCIÁRIO ou dos CREDORES pelas obrigações detidas pela
CONCESSIONÁRIA no âmbito da Concessão.
255
11.6. Eventual negativa do PODER CONCEDENTE do início da ASSUNÇÃO DO
CONTROLE em razão do não atendimento dos requisitos da cláusula 11.1 não obsta a
apresentação de nova Notificação de ASSUNÇÃO DO CONTROLE, caso sanada a falha.
12.2. A CONCESSIONÁRIA deverá praticar todos os atos necessários para fazer creditar
diretamente na Conta Bancária de Recebimento a totalidade da Remuneração, incluindo,
mas não se limitando, notificar todas as PARTES envolvidas no pagamento, depósito,
intermediação ou transferência de tal Remuneração, para instruir tais PARTES sobre o
depósito da totalidade dos valores devidos diretamente na Conta Bancária de
Recebimento, sem quaisquer compensações, descontos, retenções ou qualquer outra
forma de redução.
256
que venham a ser exigidos nos termos do Contrato da Concessão e do Plano de
Reestruturação; e
12.5. As PARTES concordam que a ordem de pagamento prevista acima não prejudicará
a capacidade dos CREDORES de excutirem as garantias outorgadas no âmbito dos
financiamentos concedidos à CONCESSIONÁRIA.
257
13.2.3.2. acionistas e suas respectivas participações por tipo de ação;
13.3. Caso, por conta do estágio em que estiver a Concessão, alguns dos requisitos de
capacidade técnica e idoneidade financeira exigidos no Edital da Concorrência
Internacional nº XX/20XX não sejam mais necessários para a adequada prestação dos
serviços, o PODER CONCEDENTE poderá dispensar sua comprovação.
258
13.5. A TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE SOCIETÁRIO não acarretará, por si só,
mudança no prazo de vigência da Concessão.
14.3. Caso, por conta do estágio em que estiver a Concessão, alguns dos requisitos de
capacidade técnica e idoneidade financeira exigidos no Edital da Concorrência
Internacional nº XX/20XX não sejam mais necessários para a adequada prestação dos
serviços, o PODER CONCEDENTE poderá dispensar sua comprovação.
259
14.5. Eventual negativa do PODER CONCEDENTE para TRANSFERÊNCIA DA
CONCESSÃO não obsta a apresentação de novo pedido, caso sanada a falha que
fundamentou a desaprovação.
14.6.1. ter constituído sociedade de propósito específico (SPE), nos exatos termos
da minuta apresentada por ocasião da SOLICITAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA
CONCESSÃO, com a correspondente certidão da Junta Comercial do Estado de
Pernambuco – JUCEPE e inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;
260
14.6.6. apresentar as apólices de seguros que sejam necessárias para cobrir riscos
relacionados ao primeiro ano após a TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO, segundo a
programação apresentada no Plano de Seguros;
261
14.11.4. o PODER CONCEDENTE não poderá extinguir a Concessão ou intervir na
Concessão com base em qualquer ato ou circunstância que tenha ocorrido anteriormente à
DATA DE TRANSFERÊNCIA DA CONCESSÃO;
262
15.2. O Atendimento à NOTIFICAÇÃO DE ALERTA ocasionará a extinção do PERÍODO
DE EXERCÍCIO e o arquivamento dos processos administrativos que fundamentaram a
emissão da NOTIFICAÇÃO DE ALERTA, ressalvados processos administrativos
sancionatórios voltados à aplicação de multas contratuais.
17.1. Sem prejuízo das demais disposições previstas neste Acordo e dos termos e
condições expressos nos DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO, o AGENTE FIDUCIÁRIO
concorda, em seu próprio nome e em nome dos CREDORES, que não exercerá quaisquer
direitos que lhe foram outorgados ou tomará quaisquer outras medidas que venham a
prejudicar a reversão de ativos regulada pela cláusula [indicar] do Contrato da Concessão.
19.1. O presente Acordo seguirá o regime legal no tocante às alterações nos contratos
firmados com a Administração Pública.
263
19.2. O exercício por uma das PARTES de qualquer direito ou medida corretiva prevista
no presente Acordo ou em lei não representará renúncia ou impedimento do posterior
exercício desses direitos ou medidas ou do exercício de outros direitos ou medidas
corretivas.
19.4. Nenhuma renúncia apresentada por qualquer uma das PARTES de qualquer direito
ou medida corretiva prevista neste Acordo ou em lei deverá ser considerada como
renúncia a outros ou subsequentes direitos ou medidas corretivas previstas neste Acordo e
legislação própria.
19.5. A anuência de uma das PARTES com relação a qualquer ato praticado por outra
Parte que exigiu tal anuência não tornará desnecessária a obtenção da anuência para
qualquer ato subsequente que a exija.
20.2. Nenhuma das disposições da cláusula 20.1 altera os direitos e ações que poderão
ser exercidos pelo AGENTE FIDUCIÁRIO em face da CONCESSIONÁRIA, os direitos da
CONCESSIONÁRIA descritos nos DOCUMENTOS DE FINANCIAMENTO ou os
procedimentos legais disponíveis ao AGENTE FIDUCIÁRIO para valer-se de suas
garantias.
21.1. Nenhuma das PARTES do presente Acordo poderá atribuir ou transferir qualquer
parte de seus direitos ou obrigações ora estabelecidas sem o consentimento prévio por
escrito das outras PARTES, ressalvada, contudo, a substituição do AGENTE FIDUCIÁRIO
prevista na cláusula 4.5.
21.2. O presente Acordo vinculará e servirá ao benefício das PARTES e seus respectivos
sucessores e representantes autorizados.
264
22. INVALIDAÇÃO
22.1. Caso uma ou mais das disposições contidas neste Acordo, por qualquer razão, seja
considerada inválida, ilegal ou inexequível em qualquer aspecto, tal nulidade, ilegalidade
ou inexequibilidade não prejudicará qualquer outra disposição aqui contida, devendo este
Acordo ser interpretado como se tal disposição nunca tenha aqui constado.
23.1. Sempre que, ao abrigo das disposições do presente instrumento, seja necessário ou
recomendável que uma Parte entregue à outra Parte qualquer aprovação, notificação,
pedido, demanda, relatório ou outras formas de comunicação, tais ações serão realizadas
por escrito e não serão eficazes para qualquer finalidade a menos que sejam recebidas
sob protocolo ou remetidas pelo correio com aviso de recebimento para os endereços
indicados a seguir:
CONCESSIONÁRIA: [identificar]
23.2. Qualquer uma das PARTES poderá, mediante aviso por escrito entregue às
outras PARTES, designar um endereço adicional e/ou outro endereço, ou uma pessoa
adicional e/ou outra pessoa a quem todas essas notificações, solicitações, exigências,
relatórios e comunicações deverão a partir desse momento ser endereçadas.
23.4. A contagem dos prazos previstos neste Acordo será feita em dias corridos,
excluindo- se o dia de início e incluindo-se o dia de vencimento.
24.1. Sem prejuízo de quaisquer direitos que uma das PARTES poderá exercer, a
violação deste Acordo não deverá por si só resultar no direito de extinguir o Contrato da
Concessão.
265
25.1. A CONCESSIONÁRIA celebra este Acordo reconhecendo e concordando com as
disposições aqui estabelecidas, comprometendo-se também a não realizar ou deixar de
realizar qualquer ação que possa impedir que qualquer das PARTES goze dos direitos
previstos neste Acordo.
25.2. As PARTES reconhecem que a celebração deste Acordo não altera a repartição dos
riscos estabelecida no Contrato da Concessão.
27.1. Este Acordo será regido e interpretado de acordo com as leis da República
Federativa do Brasil, sendo competente o Foro de Recife, Estado de Pernambuco, para
dirimir qualquer controvérsia não passível de resolução através dos mecanismos de
solução de divergência previstos neste Acordo.
28. APÊNDICES
266
ANEXO XI – SEGUROS E GARANTIAS
1. No caso das garantias a serem dadas pelo privado, pode-se relacionar abaixo aquelas
consideradas na modelagem econômico-financeira, como imprescindíveis para
resguardar os interesses do poder público e exigidas pelo agente financeiro para a
elaboração do Project Finance.
2.4. A Garantia de Execução do Contrato deverá ser prestada pelo ente privado durante
toda a Concessão no percentual fixo de 5,00% sobre o valor do contrato durante
todo o prazo da concessão a partir da assinatura do contrato com ente público.
2.5. A Garantia a ser contratada deverá ser feita junto a uma seguradora nacional, de
porte e experiência condizentes com o tamanho do projeto.
Coberturas Limites
100% do Valor Sistema de
Básica: Obras Civis em Construção, Instalação e Montagem.
Geração Fotovoltaico
Danos Físicos em Consequência de Riscos do Fabricante 100% do Valor Sistema de
para Máquinas e Equipamentos Novos. Geração Fotovoltaico
Responsabilidade Civil – Básica (Vendaval e Roubo), Geral,
Cruzada, Perdas Financeiras e Lucros Cessantes R$ 1.000.000,00
Empregador.
267
4. Seguro de Operação e Manutenção: abrange a cobertura para os equipamentos
durante a fase de operação e ampara os prejuízos causados a terceiros em decorrência
da operação das usinas fotovoltaicas, conforme a quadro descritivo abaixo:
Coberturas Limites
50% do Valor Sistema de
Danos Materiais (básica) – individual
Geração Fotovoltaico
Danos Elétricos, Incêndios, Raios e Explosão – individual 30% da cobertura básica
Quebra de Máquinas – individual 30% da cobertura básica
Roubo/ Furto Qualificado – individual 10% da cobertura básica
268
ANEXO XII – MINUTA DO CONTRATO DE NOMEAÇÃO DE AGENTE DE PAGAMENTO
E ADMINISTRAÇÃO DE CONTAS
CONSIDERANDO QUE:
1. O artigo 159 da Constituição Federal prevê que a União deve transferir aos
Estados e ao Distrito Federal o valor correspondente a 21,5% (vinte e um e meio
por cento) do total arrecadado com a cobrança dos impostos sobre a renda e os
proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, por meio de
transferência ao Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (“FPE");
269
3. E, ainda, a inexigibilidade de licitação para contratação do [nome completo do
banco] como AGENTE DE PAGAMENTO e administrador do Mecanismo de
Pagamento e Garantia, atestada no Processo Administrativo nº [número do
processo].
1. CLÁUSULA 01 – DO OBJETO
2.1. O PODER CONCEDENTE, neste ato, nomeia e constitui o Banco do Brasil S.A.
como AGENTE DE PAGAMENTO, outorgando-lhe suficientes poderes para, na
qualidade de mandatário, custodiar, administrar e movimentar a CONTA
VINCULADA de acordo com os termos e condições deste INSTRUMENTO.
270
2.4. A transferência de recursos do FPE deverá ser expressamente prevista no
CONTRATO DE PPP e do verificador independente.
3.2. Em razão dos poderes ora conferidos, o AGENTE DE PAGAMENTO fica, por meio
deste presente INSTRUMENTO, autorizado a movimentar os recursos da CONTA
VINCULADA, com a finalidade de assegurar o cumprimento das obrigações
pecuniárias, estritamente de acordo com o presente INSTRUMENTO, sem que
qualquer ordem adicional venha a ser necessária.
271
verificador independente, em consonância com o CONTRATO DE PPP e do
respectivo verificador independente.
3.6. Até dois dias úteis anteriores à data de distribuição do FPE de cada mês, deverá a
ADEPE informar, por escrito, ao AGENTE DE PAGAMENTO o valor das obrigações
pecuniárias a ser transferido à CONCESSIONÁRIA e ao verificador independente
na data prevista na subcláusula 3.7, observado que:
272
de recursos do FPE a que faça jus o ESTADO DE PERNAMBUCO no mês
imediatamente anterior.
3.7.4. Devolverá para conta do FPE em até dois dias úteis após os pagamentos
realizados no mês o excedente dos RECURSOS APARTADOS DO FPE não
comprometidos com as transferências previstas nas alíneas anteriores.
3.8. Em até 02 (dois) dias úteis após a data prevista na subcláusula 3.7, de posse das
informações de pagamento prestadas pela ADEPE, na forma deste
INSTRUMENTO, o AGENTE DE PAGAMENTO transferirá os valores diretamente
para a conta corrente de titularidade da CONCESSIONÁRIA e do verificador
independente.
3.9. Qualquer falha ou atraso na transferência referida na subcláusula 3.8 que seja
atribuído ao AGENTE DE PAGAMENTO, não acarretará responsabilidade de
natureza moratória ao PODER CONCEDENTE, à ADEPE e ao CONTRATANTE.
273
exonerado e liberado de toda e qualquer responsabilidade pela implementação das
medidas necessárias ao fiel cumprimento de tais ordens.
4.3. A CONTA VINCULADA deverá ser mantida aberta e operante durante toda a
vigência do CONTRATO DE PPP, não podendo o CONTRATANTE encerrá-la,
salvo situações excepcionais, devidamente justificadas, observadas, em todos os
casos, as seguintes condicionantes:
274
direito de requerer a extinção do CONTRATO DE PPP e a suspensão dos
investimentos.
275
5. CLÁUSULA 05 – DOS INVESTIMENTOS E APLICAÇÕES
6.1.2. Não criar, incorrer ou permitir que sejam constituídos quaisquer ônus,
gravames ou embaraços sobre os valores depositados na CONTA
VINCULADA.
276
6.2.2. Informar ao AGENTE DE PAGAMENTO e à ADEPE, por escrito, a existência
de qualquer demanda judicial e/ou extrajudicial que possa afetar os direitos e
os recursos depositados na CONTA VINCULADA.
6.3.4. Tomar todas as providências cabíveis, nos termos da legislação vigente, para
afastar qualquer forma de ônus ou restrição que recaia sobre os recursos
depositados na CONTA VINCULADA.
277
ativos sob sua custódia ou controle, com o mesmo grau de zelo empregado em
relação a seus próprios ativos.
7.2. O AGENTE DE PAGAMENTO declara, para todos os efeitos, que conhece todos
os termos e condições do CONTRATO DE PPP.
278
possam ser razoavelmente apontadas, podendo se valer, para tanto, da assessoria
de qualquer profissional especializado.
7.11. O presente instrumento não confere qualquer espécie de garantia real ou pessoal
do AGENTE DE PAGAMENTO às demais PARTES.
8. CLÁUSULA 8 – DA VIGÊNCIA
8.1. Este INSTRUMENTO vigerá por todo o prazo de duração do CONTRATO DE PPP,
até a liquidação de todas as obrigações pecuniárias assumidas pelo PODER
CONCEDENTE no referido CONTRATO.
9.1.1. Pelo valor de R$ [•] (valor por extenso), a ser pago pelo CONTRATANTE uma
única vez, na data de assinatura deste INSTRUMENTO; e
9.1.2. Pelo valor mensal de R$ [•] ( valor por extenso), a ser pago pelo
CONTRATANTE até o dia 30 (trinta) de cada mês e após o recebimento da
fatura do AGENTE DE PAGAMENTO, durante toda a vigência deste
INSTRUMENTO, nos meses em que realizar pagamentos de obrigações
previstas no CONTRATO DE PPP, nos termos da subcláusula 3.7.
279
9.2. A título de remuneração pelos serviços prestados na condição de AGENTE
GESTOR DE PAGAMENTO, a ADEPE fará jus, nos meses em que realizar
pagamentos de obrigações previstas no CONTRATO DE PPP, ao valor mensal de
R$ [•] (valor por extenso), a ser pago pelo CONTRATANTE até o dia 30 (trinta) de
cada mês e após o recebimento da fatura da ADMINISTRADORA, durante toda a
vigência deste INSTRUMENTO, nos termos da subcláusula 3.7.
11.1. Declaramos para os devidos fins, e em conformidade com a Leis nº 17.550 - LOA
2022, de 22/12/2021, que há previsão orçamentária neste exercício de 2022, para
atender despesas contidas no objeto abaixo:
Valor: R$ 13.938.971,84
280
14.122.1025.2076.0101000000; 23.122.0444.4357.0101000000;
23.695.0925.1520.0101000000; 26.122.0450.4403.0241000000;
26.782.0228.0566.0241000000
12.3. Qualquer das PARTES poderá modificar o seu endereço postal e endereço
eletrônico, mediante comunicação à outra PARTE, conforme acima.
281
13.3. Salvo disposição expressa em sentido contrário neste INSTRUMENTO ou no
CONTRATO DE PPP, é expressamente vedada a cessão a terceiros, por quaisquer
das PARTES, dos direitos e obrigações aqui estabelecidos.
14.1. Fica eleito o Foro da Comarca do Recife para discussões de litígios decorrentes
deste INSTRUMENTO, com renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que
seja.
CONTRATANTE:
ADMINISTRADORA:
282
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE PERNAMBUCO S.A.
CONCESSIONÁRIA:
AGENTE DE PAGAMENTO:
TESTEMUNHAS:
1. Nome:
CPF:
2. Nome:
CPF:
283
ANEXO XIII – DIRETRIZES PARA LICENCIMENTO AMBIENTAL
a) LP = Licenciamento Prévio;
b) LI = Licenciamento da Instalação;
c) LO = Licenciamento da Operação.
284
Tabela 1 - Valores estimados para licenciamento ambiental durante a fase de instalação do empreendimento
fotovoltaico.
Valor estimado
Bloco de atividade Valor Estimado (2019) Valor estimado Total
(2020) (+ 30%)
LT (LI) R$ 1.004,98
Consultoria/Licenciamento
LP, LI e LO da Usina e
R$ 30.000,00 R$ 9.000,00 R$ 39.000,00
Subestação
Monitoramento Ambiental
285
Tabela 2 – Valores estimados com licenciamento para a fase de operação do empreendimento
fotovoltaico.
Usina 56 MW - solo
6 x R$ 1.004,98
e tracker (RENLO)
Subestação
6 x R$ 1.004,98
(RENLO)
LT (RENLI) 6 x R$ 1.004,98
Consultoria - monitoramento
Usina 56 MW – Solo
R$ 15.000,00/mês R$ 4.500,00/mês R$19.500,00/mês
e tracker
4. Gerar boleto
5. Protocolo presencial
286
O empreendedor apresentará diretamente na sede da CPRH toda a documentação
necessária para abertura do processo de pedido do licenciamento ambiental. O órgão, que
está localizada na rua Santana, 367, no bairro de Casa Forte, funciona de segunda à
sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Mais informações podem ser obtidas por meio do
número (81) 3182-8800.
6. Resgatar licença
CRONOGRAMA FÍSICO
287