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“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:(...

)
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas diretas,
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal
e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as
empresas públicas e sociedades de economia mista, nos
termos do art. 173, § 1°, III;”

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Lei nº
Legislação 14.133
em geral

Normas
Complementares

Constituição Federal
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8
9
10
11
12
13
14
15
Nível de complexidade legal

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Planejamento

Contrato
Licitação
Administrativo

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EDITAL
CONTRATO
COMPLETO

PLANEJAMENTO DA GESTÃO DO
OFICIALIZAÇÃO DA CONTRATAÇÃO SELEÇÃO DO CONTRATO
DEMANDA FORNECEDOR

PRODUZ RESULTADOS QUE


ATENDEM A UMA

Problema a ser solucionado Fiscalização


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POR UM COPO D’AGUA SAUDÁVEL PARA O CIDADÃO E
PARA A ADMINISTRAÇÃO

COPO (para água???), capacidade (mínima de???),


200 ml, em poliestileno branco, (com frisos???) e saliência na borda.
O peso de cada cento* de copos deverá ser igual ou superior a (220
gramas???), e de acordo com norma (ABNT!!!), NBR 14.865.
Embalagem em caixa de papelão (ondulado???), na qual os copos
deverão estar acondicionados em sacos plásticos (limpos e
lacrados???), com 100 unidades cada, contendo nome do fabricante,
a referência do produto e a quantidade de copos.

Fonte: Anna Chrispim e Tatiana Camarão


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23
Para tornar mais atrativo o negócio, já que o
Estado não é dos clientes fáceis de lidar...

Não é
reconhecido
como bom
pagador
É fiscalizado
por todos os
lados
Dá muito trabalho para
fechar o contrato

Tem
superpoderes
contratuais Então, como os
fornecedores o
olham ?
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CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

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Art. 89. Os contratos de que trata esta Lei regular-se-ão pelas suas cláusulas e pelos preceitos de
direito público, e a eles serão aplicados, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos
e as disposições de direito privado.
§ 1º Todo contrato deverá mencionar os nomes das partes e os de seus representantes, a finalidade, o
ato que autorizou sua lavratura, o número do processo da licitação ou da contratação direta e a
sujeição dos contratantes às normas desta Lei e às cláusulas contratuais.
§ 2º Os contratos deverão estabelecer com clareza e precisão as condições para sua execução, expressas
em cláusulas que definam os direitos, as obrigações e as responsabilidades das partes, em
conformidade com os termos do edital de licitação e os da proposta vencedora ou com os termos
do ato que autorizou a contratação direta e os da respectiva proposta.

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Art. 90. A Administração convocará regularmente o licitante vencedor para assinar o termo de contrato ou para
aceitar ou retirar o instrumento equivalente, dentro do prazo e nas condições estabelecidas no edital de licitação,
sob pena de decair o direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas nesta Lei.
§ 1º O prazo de convocação poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, por igual período, mediante solicitação da parte
durante seu transcurso, devidamente justificada, e desde que o motivo apresentado seja aceito pela
Administração.
§ 2º Será facultado à Administração, quando o convocado não assinar o termo de contrato ou não aceitar ou
não retirar o instrumento equivalente no prazo e nas condições estabelecidas, convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, para a celebração do contrato nas condições propostas pelo
licitante vencedor.
§ 3º Decorrido o prazo de validade da proposta indicado no edital sem convocação para a contratação, ficarão os
licitantes liberados dos compromissos assumidos.

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§ 4º Na hipótese de nenhum dos licitantes aceitar a contratação nos termos do § 2º deste artigo, a
Administração, observados o valor estimado e sua eventual atualização nos termos do edital, poderá:
I - convocar os licitantes remanescentes para negociação, na ordem de classificação, com vistas à obtenção de
preço melhor, mesmo que acima do preço do adjudicatário;
II - adjudicar e celebrar o contrato nas condições ofertadas pelos licitantes remanescentes, atendida a ordem
classificatória, quando frustrada a negociação de melhor condição.
§ 5º A recusa injustificada do adjudicatário em assinar o contrato ou em aceitar ou retirar o instrumento
equivalente no prazo estabelecido pela Administração caracterizará o descumprimento total da obrigação
assumida e o sujeitará às penalidades legalmente estabelecidas e à imediata perda da garantia de proposta
em favor do órgão ou entidade licitante.
§ 6º A regra do § 5º não se aplicará aos licitantes remanescentes convocados na forma do inciso I do § 4º
deste artigo.
§ 7º Será facultada à Administração a convocação dos demais licitantes classificados para a contratação de
remanescente de obra, de serviço ou de fornecimento em consequência de rescisão contratual, observados os
mesmos critérios estabelecidos nos §§ 2º e 4º deste artigo.

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Art. 91. Os contratos e seus aditamentos terão forma escrita e serão juntados ao processo que tiver dado
origem à contratação, divulgados e mantidos à disposição do público em sítio eletrônico oficial.
§ 1º Será admitida a manutenção em sigilo de contratos e de termos aditivos quando imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado, nos termos da legislação que regula o acesso à informação.
§ 2º Contratos relativos a direitos reais sobre imóveis serão formalizados por escritura pública lavrada em notas de
tabelião, cujo teor deverá ser divulgado e mantido à disposição do público em sítio eletrônico oficial.
§ 3º Será admitida a forma eletrônica na celebração de contratos e de termos aditivos, atendidas as exigências
previstas em regulamento.
§ 4º Antes de formalizar ou prorrogar o prazo de vigência do contrato, a Administração deverá verificar a
regularidade fiscal do contratado, consultar o Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas
(Ceis) e o Cadastro Nacional de Empresas Punidas (Cnep), emitir as certidões negativas de inidoneidade,
de impedimento e de débitos trabalhistas e juntá-las ao respectivo processo.

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Art. 92. São necessárias em todo contrato cláusulas que estabeleçam:
I - o objeto e seus elementos característicos;
II - a vinculação ao edital de licitação e à proposta do licitante vencedor ou ao ato que tiver autorizado
a contratação direta e à respectiva proposta;
III - a legislação aplicável à execução do contrato, inclusive quanto aos casos omissos;
IV - o regime de execução ou a forma de fornecimento;
V - o preço e as condições de pagamento, os critérios, a data-base e a periodicidade do reajustamento
de preços e os critérios de atualização monetária entre a data do adimplemento das obrigações e a do
efetivo pagamento;
VI - os critérios e a periodicidade da medição, quando for o caso, e o prazo para liquidação e para
pagamento;

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VII - os prazos de início das etapas de execução, conclusão, entrega, observação e recebimento definitivo, quando
for o caso;
VIII - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da
categoria econômica;
IX - a matriz de risco, quando for o caso;
X - o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços, quando for o caso;
XI - o prazo para resposta ao pedido de restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, quando for o
caso;
XII - as garantias oferecidas para assegurar sua plena execução, quando exigidas, inclusive as que forem
oferecidas pelo contratado no caso de antecipação de valores a título de pagamento;
XIII - o prazo de garantia mínima do objeto, observados os prazos mínimos estabelecidos nesta Lei e nas
normas técnicas aplicáveis, e as condições de manutenção e assistência técnica, quando for o caso;

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XIV - os direitos e as responsabilidades das partes, as penalidades cabíveis e os valores das multas e
suas bases de cálculo;
XV - as condições de importação e a data e a taxa de câmbio para conversão, quando for o caso;
XVI - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as
obrigações por ele assumidas, todas as condições exigidas para a habilitação na licitação, ou para a
qualificação, na contratação direta;
XVII - a obrigação de o contratado cumprir as exigências de reserva de cargos prevista em lei, bem
como em outras normas específicas, para pessoa com deficiência, para reabilitado da Previdência
Social e para aprendiz;
XVIII - o modelo de gestão do contrato, observados os requisitos definidos em regulamento;
XIX - os casos de extinção.

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§ 4º Nos contratos de serviços contínuos, observado o interregno mínimo de 1 (um) ano, o
critério de reajustamento de preços será por:
I - reajustamento em sentido estrito, quando não houver regime de dedicação exclusiva de mão de
obra ou predominância de mão de obra, mediante previsão de índices específicos ou setoriais;
II - repactuação, quando houver regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou predominância de
mão de obra, mediante demonstração analítica da variação dos custos.

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§ 5º Nos contratos de obras e serviços de engenharia, sempre que compatível com o regime de execução,
a medição será mensal.
§ 6º Nos contratos para serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de obra ou com
predominância de mão de obra, o prazo para resposta ao pedido de repactuação de preços será
preferencialmente de 1 (um) mês, contado da data do fornecimento da documentação prevista no § 6º do
art. 135 desta Lei.

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Art. 93. Nas contratações de projetos ou de serviços técnicos especializados, inclusive daqueles que
contemplem o desenvolvimento de programas e aplicações de internet para computadores, máquinas,
equipamentos e dispositivos de tratamento e de comunicação da informação (software) - e a respectiva
documentação técnica associada -, o autor deverá ceder todos os direitos patrimoniais a eles relativos
para a Administração Pública, hipótese em que poderão ser livremente utilizados e alterados por ela em
outras ocasiões, sem necessidade de nova autorização de seu autor.
§ 1º Quando o projeto se referir a obra imaterial de caráter tecnológico, insuscetível de privilégio, a cessão dos
direitos a que se refere o caput deste artigo incluirá o fornecimento de todos os dados, documentos e elementos
de informação pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação em suporte físico de qualquer
natureza e aplicação da obra.

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§ 2º É facultado à Administração Pública deixar de exigir a cessão de direitos a que se refere
o caput deste artigo quando o objeto da contratação envolver atividade de pesquisa e desenvolvimento
de caráter científico, tecnológico ou de inovação, considerados os princípios e os mecanismos
instituídos pela Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004.
§ 3º Na hipótese de posterior alteração do projeto pela Administração Pública, o autor deverá ser
comunicado, e os registros serão promovidos nos órgãos ou entidades competentes.

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Art. 94. A divulgação no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) é condição indispensável
para a eficácia do contrato e de seus aditamentos e deverá ocorrer nos seguintes prazos, contados
da data de sua assinatura:
I - 20 (vinte) dias úteis, no caso de licitação;
II - 10 (dez) dias úteis, no caso de contratação direta.
§ 1º Os contratos celebrados em caso de urgência terão eficácia a partir de sua assinatura e deverão
ser publicados nos prazos previstos nos incisos I e II do caput deste artigo, sob pena de nulidade.
§ 2º A divulgação de que trata o caput deste artigo, quando referente à contratação de profissional do
setor artístico por inexigibilidade, deverá identificar os custos do cachê do artista, dos músicos ou da
banda, quando houver, do transporte, da hospedagem, da infraestrutura, da logística do evento e das
demais despesas específicas.
§ 3º No caso de obras, a Administração divulgará em sítio eletrônico oficial, em até 25 (vinte e cinco)
dias úteis após a assinatura do contrato, os quantitativos e os preços unitários e totais que
contratar e, em até 45 (quarenta e cinco) dias úteis após a conclusão do contrato, os quantitativos
executados e os preços praticados.
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Acórdão 3192/2016 Plenário (Representação, Relator Ministro-
Substituto Marcos Bemquerer)
Licitação. Edital. Vedação. Aquisição. Local.
É IRREGULAR EXIGÊNCIA DE QUE O EDITAL E SEUS
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS SEJAM RETIRADOS
APENAS NA SEDE DO MUNICÍPIO. A exigência da presença
física do interessado na prefeitura para a obtenção de cópia do
edital afeta o interesse de empresas localizadas a distâncias
maiores do município de participarem do certame, reduzindo a
competitividade da licitação.

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Art. 95. O instrumento de contrato é obrigatório, salvo nas seguintes hipóteses, em que a Administração poderá
substituí-lo por outro instrumento hábil, como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de
compra ou ordem de execução de serviço:
I - dispensa de licitação em razão de valor;
II - compras com entrega imediata e integral dos bens adquiridos e dos quais não resultem obrigações
futuras, inclusive quanto a assistência técnica, independentemente de seu valor.
§ 1º Às hipóteses de substituição do instrumento de contrato, aplica-se, no que couber, o disposto no art. 92 desta
Lei.
§ 2º É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras ou o de
prestação de serviços de pronto pagamento, assim entendidos aqueles de valor não superior a R$ 10.000,00
(dez mil reais).

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DURAÇÃO DOS CONTRATOS
ADMINISTRATIVOS
Art. 105. A duração dos contratos regidos por esta Lei será a prevista em edital, e deverão ser observadas, no
momento da contratação e a cada exercício financeiro, a disponibilidade de créditos orçamentários, bem como
a previsão no plano plurianual, quando ultrapassar 1 (um) exercício financeiro.
Art. 106. A Administração poderá celebrar contratos com prazo de até 5 (cinco) anos nas hipóteses de
serviços e fornecimentos contínuos, observadas as seguintes diretrizes:
I - a autoridade competente do órgão ou entidade contratante deverá atestar a maior vantagem econômica
vislumbrada em razão da contratação plurianual;
II - a Administração deverá atestar, no início da contratação e de cada exercício, a existência de créditos
orçamentários vinculados à contratação e a vantagem em sua manutenção;
III - a Administração terá a opção de extinguir o contrato, sem ônus, quando não dispuser de créditos
orçamentários para sua continuidade ou quando entender que o contrato não mais lhe oferece vantagem.
§ 1º A extinção mencionada no inciso III do caput deste artigo ocorrerá apenas na próxima data de aniversário
do contrato e não poderá ocorrer em prazo inferior a 2 (dois) meses, contado da referida data.
§ 2º Aplica-se o disposto neste artigo ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática.

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Orientação Normativa n.º 38, de 13 de dezembro de 2011, da AGU:
Nos contratos de prestação de serviços de natureza continuada deve-se observar que:
a) o prazo de vigência originário, de regra, é de até 12 meses;
b) excepcionalmente, este prazo poderá ser fixado por período superior a 12 meses nos casos em que, diante da
peculiaridade e/ou complexidade do objeto, fique tecnicamente demonstrado o benefício advindo para a
administração; e
c) é juridicamente possível a prorrogação do contrato por prazo diverso do contratado originariamente.

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Art. 107. Os contratos de serviços e fornecimentos contínuos poderão ser prorrogados
sucessivamente, respeitada a vigência máxima decenal, desde que haja previsão em edital e que a
autoridade competente ateste que as condições e os preços permanecem vantajosos para a
Administração, permitida a negociação com o contratado ou a extinção contratual sem ônus para qualquer
das partes.
Art. 108. A Administração poderá celebrar contratos com prazo de até 10 (dez) anos nas hipóteses previstas
nas alíneas “f” e “g” do inciso IV e nos incisos V, VI, XII e XVI do caput do art. 75 desta Lei.
Art. 109. A Administração poderá estabelecer a vigência por prazo indeterminado nos contratos em que
seja usuária de serviço público oferecido em regime de monopólio, desde que comprovada, a cada
exercício financeiro, a existência de créditos orçamentários vinculados à contratação.

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Art. 75. É dispensável a licitação:
(...)
IV - para contratação que tenha por objeto:
(...)
f) bens ou serviços produzidos ou prestados no País que envolvam, cumulativamente, alta complexidade
tecnológica e defesa nacional;
g) materiais de uso das Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e administrativo,
quando houver necessidade de manter a padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos
meios navais, aéreos e terrestres, mediante autorização por ato do comandante da força militar;

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V - para contratação com vistas ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 3º-A, 4º, 5º e 20 da Lei nº 10.973,
de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação constantes da referida Lei;
VI - para contratação que possa acarretar comprometimento da segurança nacional, nos casos
estabelecidos pelo Ministro de Estado da Defesa, mediante demanda dos comandos das Forças Armadas ou
dos demais ministérios;
(...)
XII - para contratação em que houver transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o
Sistema Único de Saúde (SUS), conforme elencados em ato da direção nacional do SUS, inclusive por
ocasião da aquisição desses produtos durante as etapas de absorção tecnológica, e em valores compatíveis
com aqueles definidos no instrumento firmado para a transferência de tecnologia;

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XVI - para aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de insumos estratégicos para a
saúde produzidos por fundação que, regimental ou estatutariamente, tenha por finalidade apoiar
órgão da Administração Pública direta, sua autarquia ou fundação em projetos de ensino, pesquisa,
extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e de estímulo à inovação, inclusive na
gestão administrativa e financeira necessária à execução desses projetos, ou em parcerias que
envolvam transferência de tecnologia de produtos estratégicos para o SUS, nos termos do inciso XII
do caput deste artigo, e que tenha sido criada para esse fim específico em data anterior à entrada em
vigor desta Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

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Art. 110. Na contratação que gere receita e no contrato de eficiência que gere economia para a
Administração, os prazos serão de:
I - até 10 (dez) anos, nos contratos sem investimento;
II - até 35 (trinta e cinco) anos, nos contratos com investimento, assim considerados aqueles que
impliquem a elaboração de benfeitorias permanentes, realizadas exclusivamente a expensas do
contratado, que serão revertidas ao patrimônio da Administração Pública ao término do contrato.
(...)
Art. 114. O contrato que previr a operação continuada de sistemas estruturantes de tecnologia da
informação poderá ter vigência máxima de 15 (quinze) anos.

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Art. 115.
(...)
§ 1º É proibido à Administração retardar imotivadamente a execução de obra ou serviço, ou de suas parcelas,
inclusive na hipótese de posse do respectivo chefe do Poder Executivo ou de novo titular no órgão ou entidade
contratante.
§ 5º Em caso de impedimento, ordem de paralisação ou suspensão do contrato, o cronograma de
execução será prorrogado automaticamente pelo tempo correspondente, anotadas tais circunstâncias
mediante simples apostila.
§ 6º Nas contratações de obras, verificada a ocorrência do disposto no § 5º deste artigo por mais de 1 (um)
mês, a Administração deverá divulgar, em sítio eletrônico oficial e em placa a ser afixada em local da
obra de fácil visualização pelos cidadãos, aviso público de obra paralisada, com o motivo e o
responsável pela inexecução temporária do objeto do contrato e a data prevista para o reinício da sua
execução.
§ 7º Os textos com as informações de que trata o § 6º deste artigo deverão ser elaborados pela Administração.

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Art. 116. Ao longo de toda a execução do contrato, o contratado deverá cumprir a reserva de cargos
prevista em lei para pessoa com deficiência, para reabilitado da Previdência Social ou para aprendiz,
bem como as reservas de cargos previstas em outras normas específicas.
Parágrafo único. Sempre que solicitado pela Administração, o contratado deverá comprovar o cumprimento
da reserva de cargos a que se refere o caput deste artigo, com a indicação dos empregados que
preencherem as referidas vagas.

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Jurisprudência do STF
É que não há direito líquido e certo à prorrogação de
contrato celebrado com o Poder Público. Conforme o
inciso II do art. 57 da Lei 8.666/93 e a própria cláusula
nona do contrato, à impetrante se conferiu apenas uma
expectativa de direito, ficando à discricionariedade
da Administração Publica a decisão sobre a
prorrogação do ajuste. Assim, o acórdão do Tribunal de
Contas da União, ao determinar ao Instituto Nacional de
Colonização e Reforma Agrária – INCRA que se
abstivesse de renovar o contrato com a autora, não lesou
qualquer direito subjetivo da impetrante (MS n
27.2008/AM, Pleno, rel Min. Ayres Britto, j. em
17.02.2010, DJ de 11.03.2010.

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O APOSTILAMENTO se diferencia do TERMO ADITIVO, pois, o
primeiro, é utilizado para registrar variações no valor do
contrato que não caracterizem alteração do mesmo.
Geralmente essas variações são decorrentes de aplicação de
reajuste previsto no próprio contrato, de atualizações,
compensações ou penalizações financeiras decorrentes das
condições de pagamento nele previstas, bem como, nos
casos de empenho e dotações orçamentárias
suplementares. Ainda pode ser feito por apostilamento o
caso de mudança de fonte de recursos inicialmente previsto
no termo do contrato. Outras pequenas alterações que não
tenham maiores implicações na execução contrato, como
mudança de endereço das partes, retificações de CNPJ,
também podem ser feitas por apostila.

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O termo aditivo pode ser usado para efetuar
acréscimos ou supressões no objeto (alterações
quantitativas do objeto), prorrogações, além de
outras modificações admitidas em lei que possam
ser caracterizadas como alterações do contrato.
No caso do termo aditivo obrigatoriamente o
Órgão deverá publicá-lo no Diário Oficial, que é
condição indispensável para a sua eficácia.
Entretanto, tratando-se de apostila, por não se
tratar de alteração do contrato, não há
necessidade de sua publicação.

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Art. 117. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por 1 (um) ou mais fiscais do
contrato, representantes da Administração especialmente designados conforme requisitos estabelecidos
no art. 7º desta Lei, ou pelos respectivos substitutos, permitida a contratação de terceiros para assisti-
los e subsidiá-los com informações pertinentes a essa atribuição.

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ATORES CONTRATUAIS

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Controle Interno

Órgão que visa manutenção de conformidade

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Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário
manterão, de forma integrada, sistema de controle interno
com a finalidade de:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade,
dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena
de responsabilidade solidária.
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Art. 78. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de
forma integrada, sistema e controle interno com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a


execução dos programas de governo e dos orçamentos do Estado;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e


eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e
entidades da administração estadual, bem como da aplicação de recursos
públicos por entidades de direito privado;

III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem


como dos direitos e haveres do Estado;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 1º. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem


conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela
darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de
responsabilidade solidária.

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Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem as normas de organização
administrativa indicarem, promover gestão por competências e designar agentes públicos para o desempenho
das funções essenciais à execução desta Lei que preencham os seguintes requisitos:
I - sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado público dos quadros permanentes da
Administração Pública;
II - tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou possuam formação compatível ou
qualificação atestada por certificação profissional emitida por escola de governo criada e mantida pelo
poder público; e
III - não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contratados habituais da Administração nem
tenham com eles vínculo de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou de natureza
técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista e civil.

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Responsabilidade da autoridade que
indicou o representante da Administração

• Culpa in eligendo dá-se “quando a responsabilidade


é atribuída a quem escolheu mal – male electio –
aquele que praticou o ato. Certas pessoas estão
subordinadas a outras por uma relação jurídica que
lhes confere um poder de ação, do qual pode advir
dano a terceiro. Tais pessoas devem ser bem
escolhidas, já que, por seus atos, responde quem as
escolheu.” (Orlando Gomes)

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Art. 7º (...)
§ 1º A autoridade referida no caput deste artigo deverá observar o princípio da segregação de funções,
vedada a designação do mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais suscetíveis a
riscos, de modo a reduzir a possibilidade de ocultação de erros e de ocorrência de fraudes na
respectiva contratação.
§ 2º O disposto no caput e no § 1º deste artigo, inclusive os requisitos estabelecidos, também se aplica aos
órgãos de assessoramento jurídico e de controle interno da Administração.

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Art. 117. (...)
§ 1º O fiscal do contrato anotará em registro próprio todas as ocorrências relacionadas à execução do
contrato, determinando o que for necessário para a regularização das faltas ou dos defeitos observados.
§ 2º O fiscal do contrato informará a seus superiores, em tempo hábil para a adoção das medidas
convenientes, a situação que demandar decisão ou providência que ultrapasse sua competência.

73
74
Art. 117. (...)
§ 3º O fiscal do contrato SERÁ auxiliado pelos órgãos de assessoramento jurídico e de controle
interno da Administração, que deverão dirimir dúvidas e subsidiá-lo com informações relevantes para
prevenir riscos na execução contratual.

75
Art. 117. (...)
§ 4º Na hipótese da contratação de terceiros prevista no caput deste artigo, deverão ser observadas as
seguintes regras:
I - a empresa ou o profissional contratado assumirá responsabilidade civil objetiva pela veracidade e pela
precisão das informações prestadas, firmará termo de compromisso de confidencialidade e não poderá exercer
atribuição própria e exclusiva de fiscal de contrato;
II - a contratação de terceiros não eximirá de responsabilidade o fiscal do contrato, nos limites das informações
recebidas do terceiro contratado.

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GESTOR X FISCAL
PARECE MUITO, TODO MUNDO CONFUNDE, MAS NÃO É MESMA COISA!

79
Gestor

Fiscal

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Em um contrato administrativo
foi elaborada cláusula constando
o nome do gestor e do fiscal, mas
posteriormente a pessoa
designada como gestor/fiscal foi
nomeada para exercer nova
função em outro setor, não
podendo mais ser responsável
pelo contrato. Qual o
instrumento adequado para
realizar a substituição do
servidor?

81
Então quem pode ser nomeado?

82
Posso negar a
minha nomeação
de fiscal ou
gestor?

83
Fiscal

84
Pode haver a nomeação de mais de um
fiscal para o mesmo contrato?

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Gestor do
contrato

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IN 05/2017 MPOG

Art. 41. A indicação do gestor, fiscal e seus


substitutos caberá aos setores requisitantes dos
serviços ou poderá ser estabelecida em normativo
próprio de cada órgão ou entidade, de acordo com
o funcionamento de seus processos de trabalho e
sua estrutura organizacional.

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IN 05/2017 MPOG
Art. 41.
(...)
§ 1º Para o exercício da função, o gestor e fiscais
deverão ser cientificados, expressamente, da
indicação e respectivas atribuições antes da
formalização do ato de designação.
§ 2º Na indicação de servidor devem ser
considerados a compatibilidade com as atribuições
do cargo, a complexidade da fiscalização, o
quantitativo de contratos por servidor e a sua
capacidade para o desempenho das atividades.
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IN 05/2017 MPOG

Art. 41.
(...)
Nos casos de atraso ou falta de indicação, de
desligamento ou afastamento extemporâneo e
definitivo do gestor ou fiscais e seus substitutos, até
que seja providenciada a indicação, a competência
de suas atribuições caberá ao responsável pela
indicação ou conforme previsto no normativo de
que trata o caput.
89
IN 05/2017 MPOG

Art. 42. Após indicação de que trata o art. 41, a


autoridade competente do setor de licitações
deverá designar, por ato formal, o gestor, o fiscal e
os substitutos.
§ 1º O fiscal substituto atuará como fiscal do
contrato nas ausências e nos impedimentos
eventuais e regulamentares do titular.

90
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 9º
I – Gestor do Contrato, Fiscal Técnico do Contrato e Comissão de
Recebimento: pelo titular da Unidade Gestora do Contrato;
II – Fiscal Administrativo do Contrato: pelo titular da unidade
centralizadora da Fiscalização Administrativa relativa ao grupo de
contratos relacionados ao objeto da avença ou pelo titular da
Unidade Gestora do Contrato; e
III – Fiscal Setorial do Contrato: pelo titular da unidade em que
ocorrer a prestação de serviços descentralizada com dedicação
exclusiva de mão de obra com empregados alocados, com
exclusividade, nessa unidade.
91
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 9º
§ 1º A função de Gestor do Contrato deverá ser atribuída a servidor
com função gerencial da Unidade Gestora do Contrato, recaindo essa
atribuição preferencialmente sobre o titular dessa unidade,
observado o § 2º deste artigo e a segregação de funções entre
licitação, gestão contratual e pagamento.
§ 2º Nos casos de contratos com dedicação exclusiva de mão de
obra, a gestão do contrato ficará a cargo do titular da Unidade
Gestora do Contrato e a Fiscalização Técnica descrita na alínea “a”, II,
do artigo 3º, a cargo de servidor(es) estável(is) no cargo.

92
93
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 9º
§ 3º Nos casos em que o objeto da contratação interessar a mais de
uma unidade do TCE/PR, cada unidade diretamente interessada
poderá indicar Fiscal Técnico para compor a equipe de fiscalização.

§ 4º Para o exercício da função, o gestor, os fiscais e o membros da


Comissão de Recebimento deverão ser cientificados, expressamente,
da indicação e respectivas atribuições antes da formalização do ato
de designação.

94
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 9º
§ 5º Na indicação de servidor devem ser considerados a
compatibilidade com as atribuições do cargo, a complexidade da
fiscalização, o quantitativo de contratos por servidor e a sua
capacidade para o desempenho das atividades.
§ 6º Na hipótese haver mais de um fiscal técnico no mesmo
contrato, um dos quais deverá ser designado para realizar a
consolidação das informações descrita no inciso VII, do art. 4º, além
das demais atividades elencadas naquele artigo e não atribuídas aos
demais fiscais técnicos. (Incluído pela Instrução de Serviço n.
123/2018)
95
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 10
§ 3º O gestor ou fiscais e seus substitutos deverão elaborar relatório
registrando as ocorrências sobre a prestação dos serviços referentes
ao período de sua atuação quando do seu desligamento ou
afastamento definitivo.

96
Das Designações
Art. 9º A indicação dos responsáveis pelo acompanhamento
e fiscalização dos contratos, incluindo seus substitutos,
será realizada da seguinte forma:
Art. 10. O gestor e os fiscais, incluindo seus substitutos, e
os membros da Comissão de Recebimento serão
designados pelo Presidente, mediante portaria, até o início
da vigência do contrato.
§ 1º Os substitutos atuarão nas ausências e nos
impedimentos eventuais e regulamentares do titular.

97
Art. 42 IN 05/2017 MPOG
(...)
§ 2º Será facultada a contratação de terceiros para
assistir ou subsidiar as atividades de fiscalização do
representante da Administração, desde que
justificada a necessidade de assistência
especializada.
§ 3º O gestor ou fiscais e seus substitutos deverão
elaborar relatório registrando as ocorrências sobre
a prestação dos serviços referentes ao período de
sua atuação quando do seu desligamento ou
afastamento definitivo.
98
IN 05/2017 MPOG
Art. 42
§ 4º Para o exercício da função, os fiscais deverão
receber cópias dos documentos essenciais da
contratação pelo setor de contratos, a exemplo dos
Estudos Preliminares, do ato convocatório e seus
anexos, do contrato, da proposta da contratada, da
garantia, quando houver, e demais documentos
indispensáveis à fiscalização.

99
PLANILHA DE CUSTOS DA FORNECIDO PELA
EMPRESA FORNECEDORA DE SERVIÇOS

100
A análise da exequibilidade de preços nos serviços continuados com
dedicação exclusiva de mão de obra deverá ser realizada com o auxílio da
Planilha de Custos e Formação de Preços.

Tal documento deve conter o detalhamento dos componentes de custos


que incidem na formação do preço dos serviços.

102
Se ocorrer erro no preenchimento da
Planilha é possível desclassificar o licitante?

103
O erro pode não ser motivo suficiente para a desclassificação da
proposta, desde que:

➢a Planilha possa ser ajustada sem a necessidade de majoração do


preço ofertado;

➢se comprove que o preço ofertado é suficiente para arcar com todos
os custos da contratação.

104
IN 05/2017 MPOG
Art. 43.
(...)
Parágrafo único. Ocorrendo a situação de que trata
o caput, observado o § 2º do art. 42, a
Administração deverá providenciar a qualificação
do servidor para o desempenho das atribuições,
conforme a natureza e complexidade do objeto, ou
designar outro servidor com a qualificação
requerida.

105
Segundo os Acórdãos 1.224/18 – Plenário e 1.225/18 –
Plenário, é recomendado que, antes da nomeação, o
órgão ou entidade se certifique que o agente público
detenha as competências necessárias para cumprir o
encargo e que inclua curso voltado para a qualificação
dos fiscais de contratos.

106
Acórdão 1094/2013 – TCU - Plenário
• “9.1. (...) recomendar ao Hospital de Clinicas - UFPR que:
• 9.1.1. providencie portaria de designação específica para
fiscalização de cada contrato, com atestado de
recebimento pelo fiscal designado e que constem
claramente as atribuições e responsabilidades, de
acordo com o estabelecido pela Lei 8.666/93 (...);
• 9.1.2. designe fiscais considerando a formação
acadêmica ou técnica do servidor/funcionário, a
segregação entre as funções de gestão e de fiscalização
do contrato, bem como o comprometimento
concomitante com outros serviços ou contratos, de
forma a evitar que o fiscal responsável fique
sobrecarregado devido a muitos contratos sob sua
responsabilidade;”
107
Acórdão
319/2010 –
TCU -
Plenário

108
A duas, porque, na condição de dirigente máximo do
órgão, o citado tinha a obrigação de acompanhar,
controlar e fiscalizar a execução dos atos de seus
subordinados. Finalmente, ressalto que o titular de um
órgão deve escolher seus auxiliares diretos com
esmero, sob pena de responder por culpa in eligendo,
consoante dispunha o art. 1.521, inciso III, do Código
Civil então vigente.”

109
FISCAL CONTRATUAL

110
Exemplos de Serviços com cessão de mão-de-obra
• Limpeza
• Segurança/vigilância
• Portaria
• Auxiliar de Serviços Gerais
• Telefonista, etc.

111
IN 05/2017 MPOG
Art. 40.
(...)
II - Fiscalização Técnica: é o acompanhamento com
o objetivo de avaliar a execução do objeto nos
moldes contratados e, se for o caso, aferir se a
quantidade, qualidade, tempo e modo da
prestação dos serviços estão compatíveis com os
indicadores de níveis mínimos de desempenho
estipulados no ato convocatório, para efeito de
pagamento conforme o resultado...
112
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 3º
II – Fiscalização da Execução do Contrato: é o acompanhamento da
execução contratual em seus aspectos técnicos e administrativos,
que poderá ser desdobrada em:

113
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 3º
II –
Fiscalização Técnica: é o acompanhamento da execução do contrato
com o objetivo de avaliar se a execução e a entrega do objeto estão
nos moldes contratados, bem como se estão sendo mantidas as
condições contratuais;

114
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 3º
II –
Fiscalização Setorial: é o acompanhamento da execução do contrato
com dedicação exclusiva de mão de obra quanto aos aspectos
técnicos descritos na alínea “a”, em relação à prestação de serviços
realizada com empregados alocados, com exclusividade, em
Unidade(s) Setorial(is).

115
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 4º Constituem atribuições e responsabilidades do Fiscal Técnico
de Contrato:
I – conhecer o inteiro teor do Edital e seus anexos, da Ata de Registro
de Preços, do Contrato e seus eventuais aditivos, bem como de suas
atribuições para o exercício das atividades de fiscalização e
providenciar a obtenção de esclarecimentos, auxílio ou suporte
técnico, para aqueles casos em que tiver dúvidas sobre a providência
a ser adotada;

116
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
II – receber, provisoriamente, bens, obras e serviços, na forma do
artigo 15, em consonância com as suas atribuições, contendo o
registro, a análise e a conclusão acerca das ocorrências na execução
do contrato e demais documentos que julgar necessários;
III – acompanhar e fiscalizar in loco a execução e a entrega do objeto,
verificando a sua aderência aos termos contratuais e aferindo se a
quantidade, qualidade, validade, valores e preços pactuados, prazo
de entrega, especificações e modo de execução, dentre outros, estão
compatíveis com o estabelecido no instrumento contratual,
apontando as faltas ou defeitos observados;

117
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
IV – analisar notas fiscais, faturas, pré-faturas ou similares,
conferindo a adequação entre os preços e valores faturados e
os bens entregues ou o serviço executado, bem como o
respeito ao cronograma de desembolso previsto no contrato;
V – verificar a manutenção das condições de habilitação e
qualificação do contrato, observado o inciso IV do artigo 5º;
VI – atestar o fornecimento e a entrega de bem, a prestação
de serviço e a execução de obra, após conferência prévia do
objeto contratado, para fins de recebimento definitivo;

118
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
VII – elaborar Relatório de Análise Técnica (Anexos 1 e 2), contendo o
registro, a análise e a conclusão acerca da execução do contrato, em
consonância com suas atribuições, e a consolidação das informações
dos Fiscais Setoriais, quando houver, para fins de recebimento
definitivo do objeto;
VIII – elaborar registro próprio e individualizado para cada contrato,
no qual constarão todas as ocorrências relacionadas com a execução,
inclusive o controle do saldo contratual, e as informações das ações
necessárias à regularização das faltas, falhas ou defeitos observados;

119
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
IX – comunicar ao gestor, em tempo hábil, a necessidade de
prorrogações e alterações do contrato, as ocorrências que possam
prejudicar o bom andamento do objeto, as indicações de glosas, as
irregularidades cometidas passíveis de penalidade e demais
informações necessárias ao fiel acompanhamento da execução
contratual;
X – encaminhar ao gestor as questões que ultrapassam o âmbito das
suas atribuições para que possam ser solucionadas;
XI – demais atividades descritas no artigo 74 do Decreto Estadual
nº 4.993/2016, no que couber e desde que compatíveis com suas
funções e observadas as normas internas do TCE/PR.
120
MECANISMOS DE CONTROLE

121
122
123
Município de Sítio Novo/RN
Construção de adutora em ferro (6.978m)

Utilização de tubos de ferro em Nos trechos não aparentes


pequenos trechos aparentes e (5.658 metros), uso de tubos de
nas saídas das caixas PVC (contrariando as
especificações)

Se comparados aos de PVC, os tubos de ferro dúctil custam o


triplo do preço, mas têm o dobro da durabilidade e o quádruplo
da resistência à pressão.

Prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ 503.651,36

124
Fiscalização de construção de Estação de Tratamento de Esgoto município sediado na Zona da Mata - Minas Gerais
Início da fiscalização da execução física da obra:

Alguns instantes depois...

NO RELATÓRIO “... O servidor só não foi atingido pela parede porque afastou-se rapidamente do local.
Porém, acabou sendo atingido totalmente por uma carga de esgoto.”

125
126
127
128
IN 05/2017 MPOG
Art. 40.
(...)
III - Fiscalização Administrativa: é o
acompanhamento dos aspectos
administrativos da execução dos serviços nos
contratos com regime de dedicação exclusiva
de mão de obra quanto às obrigações
previdenciárias, fiscais e trabalhistas, bem
como quanto às providências tempestivas nos
casos de inadimplemento;
129
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 3º
II –

b) Fiscalização Administrativa: é o acompanhamento da execução do


contrato quanto às obrigações previdenciárias, fiscais e trabalhistas,
de acordo com a natureza do objeto; e

130
131
132
133
134
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 5º
VI – elaborar Relatório de Análise Administrativa (Anexo 3), contendo
o registro, a análise e a conclusão acerca da execução do contrato, em
consonância com suas atribuições, para fins de encaminhamento ao
pagamento do objeto;

135
136
137
138
IN 05/2017 MPOG
ANEXO VIII
2.1
b) entrega até o dia trinta do mês seguinte ao da prestação
dos serviços ao setor responsável pela fiscalização do
contrato dos seguintes documentos:

139
IN 05/2017 MPOG
c) entrega, quando solicitado pela
Administração, de quaisquer dos seguintes
documentos:
c.1. extrato da conta do INSS e do FGTS de
qualquer empregado, a critério da
Administração contratante;
c.2. cópia da folha de pagamento analítica de
qualquer mês da prestação dos serviços, em
que conste como tomador o órgão ou
entidade contratante;
140
IN 05/2017 MPOG
c.3. cópia dos contracheques dos empregados
relativos a qualquer mês da prestação dos serviços
ou, ainda, quando necessário, cópia de recibos de
depósitos bancários;
c.4. comprovantes de entrega de benefícios
suplementares (vale-transporte, vale-alimentação,
entre outros), a que estiver obrigada por força de lei
ou de Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho,
relativos a qualquer mês da prestação dos serviços e
de qualquer empregado; e

141
c.5. comprovantes de realização de eventuais cursos
de treinamento e reciclagem que forem exigidos por
lei ou pelo contrato.

142
143
144
145
146
147
148
149
Quando ocorrer admissão de novos
empregados pela contratada, os
documentos elencados anteriormente
deverão ser apresentados ao fiscal ou ao
gestor.

150
Art. 5º INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
VII – solicitar à contratada a documentação necessária para a
realização de suas funções, inclusive a relação de funcionários que
prestam serviços nas dependências do TCE/PR, e proceder à devida
fiscalização;
VIII – comunicar à contratada as pendências quanto à regularidade
fiscal, previdenciária e trabalhista, concedendo prazo para o seu
adimplemento;
IX – comunicar ao gestor, em tempo hábil, as irregularidades
cometidas passíveis de penalidade, sobretudo quanto às obrigações
e encargos sociais e trabalhistas, conforme § 8º do artigo 74 do
Decreto Estadual nº 4.993/2016, e demais informações necessárias ao
fiel acompanhamento da execução contratual;
151
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 5º
X – elaborar registro próprio e individualizado para cada contrato, no
qual constarão todas as ocorrências relativas às suas competências;

XI – encaminhar ao gestor as questões que ultrapassam o âmbito


das suas atribuições para que possam ser solucionadas;

XII – outras atividades compatíveis com a função e definidas em fluxo


próprio.

152
IN 05/2017 MPOG
Art. 40.
(...)
IV - Fiscalização Setorial: é o acompanhamento
da execução do contrato nos aspectos técnicos
ou administrativos, quando a prestação dos
serviços ocorrer concomitantemente em
setores distintos ou em unidades
desconcentradas de um mesmo órgão ou
entidade; e

153
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 6º
I – conhecer o inteiro teor do Edital e seus anexos, do Contrato e seus
eventuais aditivos, bem como de suas atribuições para o exercício das
atividades de fiscalização e providenciar a obtenção de
esclarecimentos, auxílio ou suporte técnico, para aqueles casos em
que tiver dúvidas sobre a providência a ser adotada;

II – receber provisoriamente os serviços prestados pelos empregados


terceirizados alocados com exclusividade na Unidade Setorial de sua
competência, na forma do artigo 15;

154
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 6º
III – acompanhar e fiscalizar in loco a execução e a entrega do objeto,
em relação aos empregados terceirizados alocados com exclusividade
na Unidade Setorial de sua competência, verificando a sua aderência
aos termos contratuais e aferindo se a quantidade, qualidade,
validade, valores e preços pactuados, prazo de entrega, especificações
e modo de execução, dentre outros, estão compatíveis com o
estabelecido no instrumento contratual, apontando as faltas ou
defeitos observados;

155
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 6º
IV – atestar a prestação de serviço executada pelos empregados
terceirizados alocados com exclusividade na Unidade Setorial de sua
competência, após conferência prévia do objeto contratado, para fins
de consolidação das informações a cargo do Fiscal Técnico e posterior
recebimento definitivo;

V – elaborar Relatório de Análise Técnica – Setorial (Anexo 4),


contendo o registro, a análise e a conclusão acerca da execução do
contrato, em consonância com suas atribuições, para fins de
consolidação das informações e recebimento definitivo do objeto;
156
157
158
159
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 6º
VI – elaborar registro próprio e individualizado para cada contrato e
em relação à Unidade Setorial de sua competência, no qual
constarão todas as ocorrências relacionadas com a execução e as
informações das ações necessárias à regularização das faltas, falhas
ou defeitos observados;

160
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 6º
VII – comunicar ao gestor, em tempo hábil, as ocorrências que
possam prejudicar o bom andamento do objeto, as irregularidades
cometidas passíveis de penalidade e demais informações necessárias
ao fiel acompanhamento da execução contratual;
VIII – encaminhar ao gestor as questões que ultrapassam o âmbito
das suas atribuições para que possam ser solucionadas;
IX – demais atividades descritas no artigo 4º, no que couber e desde
que compatíveis com suas funções.

161
GESTOR CONTRATUAL

162
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 7º
I – conhecer o inteiro teor do Edital e seus anexos, da Ata de Registro
de Preços, do Contrato e seus eventuais aditivos, bem como de suas
atribuições para o exercício das atividades de gestão e providenciar a
obtenção de esclarecimentos, auxílio ou suporte técnico, para
aqueles casos em que tiver dúvidas sobre a providência a ser
adotada;
II – coordenar as atividades relacionadas à fiscalização técnica,
administrativa e setorial, além dos atos preparatórios à instrução
processual e à formalização dos procedimentos de prorrogação,
alteração, reequilíbrio, pagamento, eventual aplicação de sanções,
extinção dos contratos, dentre outros;
163
Art. 7º INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
III – verificar junto aos Fiscais de Contrato se os prazos de entrega,
especificações, preços, valores e quantidades de bens e serviços
encontram-se de acordo com o estabelecido no instrumento
contratual e assegurar-se do cumprimento integral das obrigações
contratuais assumidas, com qualidade e em respeito à legislação
vigente;
IV – solicitar, formalmente, à área responsável pelo controle dos
contratos institucionais a substituição de fiscais e substitutos,
quando necessário;

164
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 7º
V – manter controles adequados e efetivos dos contratos sob sua
gestão, do qual constarão todas as ocorrências relacionadas com a
execução, inclusive o controle do saldo contratual, com base nas
informações e relatórios apresentados pelos fiscais;

165
166
Art. 7º INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
VI – providenciar a emissão de ordens de compra ou de serviço
necessárias para a execução do objeto contratado;

VII – exigir que a empresa contratada cumpra o que foi pactuado,


notificando-a, por escrito, quando forem constatados
inadimplementos contratuais, para, dentro de um prazo razoável,
elaborar manifestação e solução do problema;

VIII – receber em definitivo bens, obras e serviços, quando o valor


do objeto for até o limite estabelecido em lei nacional para a
modalidade de convite, na forma do art. 15; (Redação dada pela
Instrução de Serviço n. 123/2018)
167
168
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 7º
IX – encaminhar à área responsável pelo controle dos contratos
institucionais as indicações de glosas e as ocorrências contratuais
constatadas ou registradas pelo fiscal para fins de aplicação de
penalidades e demais medidas pertinentes, sempre que, depois de
notificada, a contratada não apresentar solução satisfatória dentro do
prazo, ou quando a frequência dos registros prejudique a consecução
do objeto da contratação;

X – encaminhar à área responsável pelo controle dos contratos


institucionais as questões que ultrapassam o âmbito das suas
atribuições para que possam ser solucionadas;
169
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

Art. 7º
XI – demais funções descritas no artigo 72 do Decreto Estadual
nº 4.993/2016, no que couber e desde que compatíveis com suas
funções e observadas as normas internas do TCE/PR.

170
“O contratante manterá, desde o inicio dos serviços até o recebimento definitivo, profissional ou
equipe de fiscalização constituída de profissionais habilitados, os quais deverão ter experiência
técnica necessária ao acompanhamento e controle dos serviços relacionados com o tipo de obra
que está sendo executada. Os fiscais poderão ser servidores do órgão da Administração ou
pessoas contratadas para esse fim.”

171
“Ainda quando a qualificação do servidor a ser nomeado fiscal de contratos, pondera-
se a necessidade de formação em engenharia para o caso de fiscalização de obras e
serviço dessa natureza. Segundo entendimento do Tribunal de Contas da União, a
fiscalização de contrato se dá por força de dispositivo da Lei de Licitações, sendo
dispensável a formação específica em engenharia.
Relatório [...] A função de fiscal de contratos, mediante o acompanhamento da
execução do objeto (no caso, obras), também não configura exercício ilegal da
profissão de engenheiro. Trata-se de incumbência prevista no artigo 67 da Lei
8.666/1993, que não requer habilitação específica, sob pena de se inviabilizar o
cotidiano da Administração Pública. Voto [...] designação do servidor para integrar a
equipe de fiscalização da execução do contrato, apesar de sua ausência de formação
em engenharia, nada teve de irregular, já que constituiu mero desempenho da
incumbência prevista no art. 67 da Lei 8.666/1993. [Acórdão 2512 – TCU – Plenário]”
file://tcprofiles/usersprofiles$/tc517704/Downloads/91-Texto%20do%20artigo-162-1-10-20150916.pdf

172
Nos contratos de prestação de serviços, em regra, deve ser feita
a retenção da contribuição previdenciária no valor de 11%
(onze por cento) sobre o valor da fatura e dos impostos
incidentes sobre a prestação do serviço.

173
Quais sãos os tributos que podem
ter retenção?
- Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins), e Contribuição para os Programas de
Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público
(PIS/Pasep), na forma da Instrução Normativa RFB nº 1.234, de 11 de
janeiro de 2012, conforme determina o art. 64 da Lei nº 9.430, de 27 de
dezembro de 1996;

174
Quais sãos os tributos que podem ter retenção?

- Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), na forma da


Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, combinada com a
legislação municipal sobre o tema.

175
- não segurar nota, pois pode gerar multa;
- obrigação acessória;
- convênio;
- IR, INSS e ISS;
- a análise tributária não pode ocorrer apenas no pagamento

176
http://openfoco.klickpages.com.br/copia-1590085483?blog=3wyh3dmwc&video=2jqvlsip4 177
https://focotributario.com.br/wp-content/uploads/2020/05/seu-qso-geral-aqui.pdf 178
http://openfoco.klickpages.com.br/copia-1590085483?blog=3wyh3dmwc&video=2jqvlsip4 179
O gestor de contratos tem o papel gerencial, além das responsabilidades
operacionais que poderão ser delegadas a um fiscal. Isto quer dizer que,
um gestor de contratos poderá desempenhar também as funções de
fiscalização, mas um fiscal não poderá assumir a responsabilidade do
gerenciamento. Ao gestor e apenas a ele, caberá a responsabilidade
pela assinatura de documentos e tomada de decisões gerenciais
relativas à execução do contrato.
(Manual de Gestão de Contratos de Prestação de Serviços da Fiocruz -
Parte I – Item 4 – fls. 17).

180
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Art. 118. O contratado deverá manter preposto aceito pela Administração no local da obra ou do serviço
para representá-lo na execução do contrato.

Art. 119. O contratado será obrigado a reparar, corrigir, remover, reconstruir ou substituir, a suas expensas, no
total ou em parte, o objeto do contrato em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes de sua
execução ou de materiais nela empregados.

Art. 120. O contratado será responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a
terceiros em razão da execução do contrato, e não excluirá nem reduzirá essa responsabilidade a fiscalização
ou o acompanhamento pelo contratante.

200
PREPOSTO, O REPRESENTANTE DA
EMPRESA CONTRATADA

201
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 12. (...)
§ 2º As comunicações entre o TCE/PR e a contratada devem
ser realizadas por escrito sempre que o ato exigir tal
formalidade, admitindo-se, excepcionalmente, o uso de
mensagem eletrônica para esse fim.
§ 3º O TCE/PR poderá convocar o preposto para adoção de
providências que devam ser cumpridas de imediato.
§ 4º A depender da natureza dos serviços, poderá ser exigida a
manutenção do preposto da empresa no local da execução do
objeto, bem como pode ser estabelecido sistema de escala
semanal ou mensal.
203
Preposto
- verificar os pedidos do fiscal/gestor do
contrato;
- substituir os empregados;
- controlar a frequência dos empregados;
- representar a contratada para fins da
regularidade da prestação de serviços.

204
INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 14.
I – possibilitar ou dar causa a atos de subordinação, vinculação
hierárquica, prestação de contas, aplicação de sanção e supervisão
direta sobre os empregados da contratada;
II – exercer o poder de mando sobre os empregados da contratada,
devendo reportar-se somente aos prepostos ou responsáveis por ela
indicados, exceto quando o objeto da contratação prever a notificação
direta para a execução das tarefas previamente descritas no contrato
de prestação de serviços para a função específica, tais como nos
serviços de recepção, apoio administrativo, incluindo auxiliar de
protocolo, e apoio ao usuário; (Redação dada pela Instrução de Serviço
n. 123/2018)
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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 14.
III – direcionar a contratação de pessoas para trabalhar nas empresas
contratadas;
IV – promover ou aceitar o desvio de funções dos trabalhadores da
contratada – como demandar a execução de serviços ou tarefas ou
solicitar entregas de bens que fogem do escopo do objeto da
contratação – mediante a utilização destes em atividades distintas
daquelas previstas no objeto da contratação e em relação à função
específica para a qual o trabalhador foi contratado;

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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 14.
V – considerar os trabalhadores da contratada como colaboradores
eventuais do próprio TCE/PR, especialmente para efeito de concessão
de diárias, passagens, reembolso de despesas com transporte,
hospedagem e outros custos operacionais, que devem ser de exclusiva
responsabilidade da contratada;
VI – definir o valor da remuneração dos trabalhadores da empresa
contratada para prestar os serviços, salvo nos casos específicos em
que se necessitam de profissionais com habilitação/experiência
superior à daqueles que, no mercado, são remunerados pelo piso
salarial da categoria, desde que justificadamente;

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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 14.
VII – conceder aos trabalhadores da contratada direitos típicos de
servidores públicos, tais como recesso, ponto facultativo, dentre
outros;
VIII – vincular-se às disposições contidas em Acordos, Convenções ou
Dissídios Coletivos de Trabalho que tratem de pagamento de
participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados da empresa
contratada, de matéria não trabalhista, ou que estabeleçam direitos
não previstos em lei, tais como valores ou índices obrigatórios de
encargos sociais ou previdenciários, bem como de preços para os
insumos relacionados ao exercício da atividade.

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Reuniões periódicas com o preposto

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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018
Art. 13. Após a assinatura do contrato, sempre que a
natureza da prestação dos serviços exigir, os responsáveis
pela gestão e fiscalização contratual DEVERÃO
promover reunião inicial para esclarecimentos relativos a
questões operacionais, administrativas e de gestão do
contrato e para apresentação do plano de fiscalização, que
conterá informações acerca das obrigações contratuais, dos
mecanismos de fiscalização, das estratégias para execução
do objeto, do plano complementar de execução da
contratada, quando houver, do método de aferição dos
resultados e das sanções aplicáveis, dentre outros.
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INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 119/2018

§ 1º Os assuntos tratados na reunião inicial devem ser


registrados em ata e, preferencialmente, estarem
presentes o gestor, o fiscal ou equipe responsável pela
fiscalização do contrato, o preposto da empresa, e, se for o
caso, o servidor ou a equipe de planejamento da
contratação.
§ 2º O TCE/PR deverá realizar reuniões periódicas com o
preposto, de modo a garantir a qualidade da execução e os
resultados previstos para a prestação dos serviços.

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Súmula 331 TST
Estado de SP contrata seguro,
em algumas licitações, e fica
mais cara a contratação, mas
a ação judicial fica mitigada.

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214
Art. 121. Somente o contratado será responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e
comerciais resultantes da execução do contrato.
§ 1º A inadimplência do contratado em relação aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transferirá à
Administração a responsabilidade pelo seu pagamento e não poderá onerar o objeto do contrato nem restringir
a regularização e o uso das obras e das edificações, inclusive perante o registro de imóveis, ressalvada a
hipótese prevista no § 2º deste artigo.
§ 2º Exclusivamente nas contratações de serviços contínuos com regime de dedicação exclusiva de mão de
obra, a Administração responderá solidariamente pelos encargos previdenciários e subsidiariamente
pelos encargos trabalhistas se comprovada falha na fiscalização do cumprimento das obrigações do
contratado.

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