PARCERIAS PÚBLICO-

PRIVADAS
LEI Nº 11.079/04
 NATUREZA JURÍDICA E PONTOS
QUE JUSTIFICAM O MODELO

 A) CONTRATO DE CONCESSÃO ESPECIAL

 B) FALTA DE DISPONIBILIZAÇÃO IMEDIATA DE RECURSOS FINANCEIROS

(INVESTIMENTO INICIAL DO SETOR PRIVADO); EFICIÊNCIA DA GESTÃO
PRIVADA; ESGOTAMENTO DA CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO. Os
contratos de PPP são tratados como obrigação de caráter continuado, e
não faz parte da dívida consolidada do estado.
 PPP’S
“contrato administrativo de concessão que tem por objeto a execução de
serviço público, precedida ou não de obra pública, remunerada mediante
tarifa e contraprestação pecuniária do parceiro publico, ou a prestação de
serviço que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, com
ou sem execução de obra e fornecimento e instalações de bens, mediante
contraprestação do parceiro publico”.
PPP’S

 “contrato administrativo de longo prazo, celebrado em regime de

compartilhamento de riscos, remunerado após a efetiva oferta da obra ou do
serviço pelo parceiro privado, responsável pelo investimento, construção,
operação ou manutenção da obra ou serviço, em contrapartida a garantias de
rentabilidade e exploração econômica asseguradas pelo Parceiro Público.”
LEGISLAÇÃO
 LEI FEDERAL N. 11.079/04
 LEI 9.290/04 (Lei Estadual)

 LEGISLAÇÃO SUBSIDIÁRIA:

 LEI N. 8.987/95
 LEI N. 8.666/93
 LEI N. 14.133/21
MODALIDADES - ART. 2º

 CONCESSÃO PATROCINADA – RELAÇÃO TRIANGULAR:

TARIFA E CONTRAPRESTAÇAO DO PODER PÚBLICO;
(TARIFA PÚBLICA X TARIFA DE REMUNERAÇÃO)
 CONCESSÃO ADMINISTRATIVA -RELAÇÃO ANGULAR:
PODER PÚBLICO BENEFICIÁRIO DIRETO OU INDIRETO
 CASO FONTE NOVA
ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO MODELO

 REDAÇÃO DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 1º

 Parágrafo único.  Esta Lei aplica-se aos órgãos da administração pública
direta dos Poderes Executivo e Legislativo, aos fundos especiais, às
autarquias, às fundações públicas, às empresas públicas, às sociedades de
economia mista e às demais entidades controladas direta ou indiretamente
pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
 A) ADMINISTRAÇÃO DIRETA

 B) ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (CONCESSÃO PATROCINADA)

CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS
PÚBLICO- PRIVADAS
1. Financiamento do setor privado (caso Fonte Nova)
Art. 7o A contraprestação da Administração Pública será obrigatoriamente
precedida da disponibilização do serviço objeto do contrato de parceria público-
privada.
2. Compartilhamento dos riscos(verificar quais os riscos que podem ser
gerenciados pelo contratado, por intermédio de seguros, por exemplo)
Art. 5º III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso
fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária;
3. Compartilhamento de ganhos econômicos
Art. 5º IX – o compartilhamento com a Administração Pública de ganhos
econômicos efetivos do parceiro privado decorrentes da redução do risco de
crédito dos financiamentos utilizados pelo parceiro privado;
CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS PÚBLICO-
PRIVADAS

 5. GARANTIAS OFERECIDAS AO PARCEIRO PRIVADO

 Art. 8o As obrigações pecuniárias contraídas pela Administração Pública em contrato de parceria público-privada
poderão ser garantidas mediante: 
     I – vinculação de receitas, observado o disposto no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal;
      II – instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei;
     III – contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder
Público;
     IV – garantia prestada por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas
pelo Poder Público;
     V – garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade;
       VI – outros mecanismos admitidos em lei.
CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS
PÚBLICO- PRIVADAS
5. Garantias oferecidas ao parceiro privado
a) Maior relevo nas concessões administrativas
b) 1º risco seria a não previsão das despesas na LOA ou a não
aprovação da lei
c) Necessidade de lei quando o mecanismo de garantia
pretendida assim necessitar. Ex: criação de fundo especial,
criação de fundos, empresas estatais e vinculação de receitas,
dependem de lei.
d) . Seguradoras e instituições financeiras não controladas pelo
Poder Público não precisam de lei.
 CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS PÚBLICO-
PRIVADAS

d) Vinculação de receitas: não comporta as de impostos, taxas e contribuições

sociais(que possuem destinação específica). Muitos defendem a não
vinculação de receitas. Não há garantia a ser acionada pelo não pagamento.
e) Utilização de fundo especial. Não possui personalidade jurídica – art. 71, Lei
n. 4.320/64. Muitas vezes utilizados para pagamentos de contraprestações
públicas. “Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas
especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados
objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de
aplicação”.
CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS PÚBLICO-
PRIVADAS

f) Contratação de seguro-garantia: grande problema é encontrar seguradoras.

Somente no caso da contraprestação de pequena parcela ou prazo diminuto.
g) Garantia de instituições financeiras
h) Garantia prestada por fundo garantidor ou empresa estatal.
Art. 16.  Ficam a União, seus fundos especiais, suas autarquias, suas fundações públicas e suas
empresas estatais dependentes autorizadas a participar, no limite global de R$
6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais), em Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas -
FGP que terá por finalidade prestar garantia de pagamento de obrigações pecuniárias assumidas
pelos parceiros públicos federais, distritais, estaduais ou municipais em virtude das parcerias de
que trata esta Lei.  
CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS
PÚBLICO- PRIVADAS
6. Pluralidade compensatória
 Art. 6o A contraprestação da Administração Pública nos contratos de
parceria público-privada poderá ser feita por:
          I – ordem bancária;
          II – cessão de créditos não tributários;(indenizações devidas por
terceiros)
          III – outorga de direitos em face da Administração Pública;(outorga
onerosa)
          IV – outorga de direitos sobre bens públicos dominicais;
           V – outros meios admitidos em lei.
CARACTERÍSTICAS DAS PARCERIAS
PÚBLICO- PRIVADAS
7. Remuneração vinculada ao desempenho. Parcela fixa e parcela variável de
acordo com o desempenho do parceiro privado. Necessidade de cumprimento
de metas contratuais
Art. 6º § 1o  O contrato poderá prever o pagamento ao parceiro privado de
remuneração variável vinculada ao seu desempenho, conforme metas e
padrões de qualidade e disponibilidade definidos no contrato.                 
(Incluído pela Lei nº 12.766, de 2012)

8. Penalidades aplicáveis à Administração Pública (proporcionais às aplicadas ao

parceiro privado)
Art. 5º II – as penalidades aplicáveis à Administração Pública e ao parceiro
privado em caso de inadimplemento contratual, fixadas sempre de forma
proporcional à gravidade da falta cometida, e às obrigações assumidas;
Vedações contrato de PPP’S

a) Em razão do valor (valor mínimo do investimento)

- cujo valor do contrato seja inferior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais); 

b) Em razão do prazo
- cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos;

c) Em razão do objeto
- que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e
instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.
PROCEDIMENTO ANTERIOR À
ABERTURA DA LICITAÇÃO – Art. 10
 NÃO CABE INSTITUTO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO.

 AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE (NO ÂMBITO

FEDERAL É OUVIDO O ÓRGÃO GESTOR DA PPP) CONDICIONADA:
 CONVENIÊNCIA DA CONTRATAÇÃO (O IMPACTO DO PROJETO, O
GANHO FRENTE ÀS OUTRAS FORMAS DE CONTRATO, VANTAGEM
ECONÔMICA E OPERACIONAL)
 ESTUDOS TÉCNICOS DE COMPATIBILIDADE COM METAS
FISCAIS(TODA VEZ QUE SE CRIA UMA NOVA DESPESA DEVE SER
COMPENSADA COM NOVA RECEITA OU DIMINUIÇÃO DE DESPESA)
PROCEDIMENTO ANTERIOR À ABERTURA
DA LICITAÇÃO
 IMPACTO ECONÔMICO-FINANCEIRO: COMPATIBILIDADE ENTRE O CONTRATO E AS METAS FISCAIS DA
LDO. DIFICULDADE DE PREVISÃO DO IMPACTO NOS ORÇAMENTOS FUTUROS
 ESTIMATIVA DO FLUXO DE RECURSOS PARA CUMPRIR AS OBRIGAÇÕES – PROJEÇÃO DO PAGAMENTO
EM CADA EXERCÍCIO
 PREVISÃO DO OBJETO NO PLANO PLURIANUAL
 CONSULTA PÚBLICA – PARA UNS AFASTA A AUDIÊNCIA PÚBLICA
 VI – submissão da minuta de edital e de contrato à consulta pública, mediante publicação na
imprensa oficial, em jornais de grande circulação e por meio eletrônico, que deverá informar a
justificativa para a contratação, a identificação do objeto, o prazo de duração do contrato, seu
valor estimado, fixando-se prazo mínimo de 30 (trinta) dias para recebimento de sugestões, cujo
termo dar-se-á pelo menos 7 (sete) dias antes da data prevista para a publicação do edital
 LICENÇA AMBIENTAL PRÉVIA OU DIRETRIZES
 AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA: CONCESSÃO PATROCINADA COM MAIS DE 70% DA REMUNERAÇÃO PAGA
PELO PARCEIRO PÚBLICO
 LICITAÇÃO

 MODALIDADE: CONCORRÊNCIA ou DIÁLOGO COMPETITIVO – art.10, caput

 POSSIBILIDADE DE INVERSÃO DAS FASES – art. 13

 NÃO HÁ FASE DE HOMOLOGAÇÃO

 POSSIBILIDADE DE ORALIDADE EM LANCES – art 12, III

 FASE DE SANEAMENTO DE PROCESSO- art.12,IV

 LITICAÇÃO

 CRITÉRIOS DE JULGAMENTO – ART. 12, II E ART. 15, I E V DA LEI N. 8.987/95 –

a) menor valor da contraprestação a ser paga pela Administração Pública;
b) melhor proposta em razão da combinação do critério da alínea a com o de melhor técnica, de
acordo com os pesos estabelecidos no edital.
c) o menor valor da tarifa do serviço público a ser prestado
d) melhor proposta em razão da combinação dos critérios de menor valor da tarifa do serviço público
a ser prestado com o de melhor técnica;  
ABERTURA DA LICITAÇÃO COM ELEMENTOS DE PROJETO BÁSICO
ART. 10. § 4o  Os estudos de engenharia para a definição do valor do investimento da PPP deverão ter
nível de detalhamento de anteprojeto, e o valor dos investimentos para definição do preço de
referência para a licitação será calculado com base em valores de mercado considerando o custo
global de obras semelhantes no Brasil ou no exterior ou com base em sistemas de custos que utilizem
como insumo valores de mercado do setor específico do projeto, aferidos, em qualquer caso,
mediante orçamento sintético, elaborado por meio de metodologia expedita ou paramétrica.             
 DA SOCIEDADE DE PROPÓSITO
ESPECÍFICO
 INDEPENDE DE PREVISÃO NO EDITAL – Art. 9º
 POSSIBILIDADE DE TRANSFERÊNCIA DO CONTROLE
SOCIETÁRIO DA SPE(DISCRICIONÁRIA)
 PODE ADQUIRIR QUALQUER FORMA SOCIETÁRIA – PODE SER
UMA COMPANHIA ABERTA, NEGOCIANDO AÇÕES NA BOLSA,
À CRITÉRIO DA CONCESSIONÁRIA
 VEDAÇÃO DE A ADMINISTRAÇÃO SER TITULAR DA MAIORIA
DO CAPITAL VOTANTE
 ART. 9º

 Art. 9o Antes da celebração do contrato, deverá ser constituída sociedade de propósito específico,
incumbida de implantar e gerir o objeto da parceria. § 1o A transferência do controle da sociedade
de propósito específico estará condicionada à autorização expressa da Administração Pública, nos
termos do edital e do contrato, observado o disposto no parágrafo único do art. 27 da Lei n o 8.987,
de 13 de fevereiro de 1995.§ 2o A sociedade de propósito específico poderá assumir a forma de
companhia aberta, com valores mobiliários admitidos a negociação no mercado. § 3o A sociedade de
propósito específico deverá obedecer a padrões de governança corporativa e adotar contabilidade e
demonstrações financeiras padronizadas, conforme regulamento.§ 4o Fica vedado à Administração
Pública ser titular da maioria do capital votante das sociedades de que trata este Capítulo.§ 5o A
vedação prevista no § 4o deste artigo não se aplica à eventual aquisição da maioria do capital
votante da sociedade de propósito específico por instituição financeira controlada pelo Poder
Público em caso de inadimplemento de contratos de financiamento.
DO FUNDO GARANTIDOR DAS PPP’S

 AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA
 PERSONALIDADE JURÍDICA
 EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ECONÔMICA
 CONTRATO DE GARANTIA ESTABELECE AS PRESTAÇÕES GARANTIDAS
 DEVE-SE ESTABELECER MONTANTE MÁXIMO DE GARANTIA
 FUNDO GARANTIDOR MUNICIPAL

 PODE CRIAR FUNDOS DE INVESTIMENTOS EM PARTICIPAÇÃO – COTISTAS SÃO OS

ACIONISTAS
 OS ATIVOS SÃO AQUELES A SEREM FORMADOS PELA PPP
 um município pode colocar em Licitação de PPP a venda de parcelas de
participação acionária dessa SPE que faz parte do FIP em até 99% das cotas
relativas aos investimentos (CAPEX) e às despesas operacionais a serem
incorridas com a formação do ativo (OPEX) pelo prazo estabelecido pela PPP a
realizar.
 FUNDO GARANTIDOR BAIANO DE
PARCERIAS
 em 15 de outubro de 2013, foi firmado o Contrato de Garantia entre o Estado da Bahia /
Secretaria de Desenvolvimento Urbano (CONCEDENTE), a Companhia do Metrô de Salvador
(CONCESSIONÁRIA) e o FGBP, por meio de sua administradora, Desenbahia – Agência de
Fomento do Estado da Bahia, e do seu agente financeiro, Caixa Econômica Federal, com o
objetivo de prestar garantia das obrigações pecuniárias do CONCEDENTE relacionadas ao
Contrato de PPP para implantação e operação do Sistema Metroviário Salvador e Lauro de
Freitas. Ficou estabelecido que o FGBP compromete-se com a garantia de R$ 250.000.000,00
(duzentos e cinquenta milhões de reais) nos primeiros 24 (vinte e quatro) meses do início do
Contrato de PPP, R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais) a partir do 24º (vigésimo
quarto) mês até o 42º (quadragésimo segundo) mês do contrato, e de o equivalente ao valor
de 6 (seis) contraprestações pelo resto do período de vigência do contrato.
GARANTIAS AO FINANCIADOR – ART. 5º ,
PARÁGRAFO 2º
 DIREITO DE ASSUNÇÃO DO CONTROLE DA SPE: NÃO EXIGE CAPACITAÇÃO TÉCNICA.
PARA UNS TB N EXIGE IDONEIDADE FINANCEIRA (ÍNIDICE DE ENDIVIDAMENTO)
 II - A administração temporária da sociedade de propósito específico, pelos
financiadores e garantidores quando, sem a transferência da propriedade de
ações ou quotas, forem outorgados os seguintes poderes: INDICAÇÃO DE MEMBROS
DO CONSELHO ADMINISTRATIVO E FISCAL,
 § 1o  A administração temporária autorizada pelo poder concedente não
acarretará responsabilidade aos financiadores e garantidores em relação à
tributação, encargos, ônus, sanções, obrigações ou compromissos com terceiros,
inclusive com o poder concedente ou empregados.                      
 EMISSÃO DE EMPENHOS EM NOME DOS FINANCIADORES
 RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÕES POR EXTINÇÃO ANTECIPADA DO CONTRATO
ALTERAÇÃO PELA LEI N. 12.766/12

 ART. 28 AUMENTO DO COMPROMETIMENTO DA RECEITA

LÍQUIDA DO ENTE PARA 5%

 APORTE DE RECURSO DO PARCEIRO PÚBLICO PARA O

PRIVADO COM REGIME DIFERENCIADO DE
TRIBUTAÇÃO(NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA).
PODE BENEFICIAR PPP’S JÁ EM EXECUÇÃO

 ALTERAÇÃO QUANTO AO FUNDO GARANTIDOR

 ART. 28

 Art. 28.  A União não poderá conceder garantia ou realizar

transferência voluntária aos Estados, Distrito Federal e Municípios se
a soma das despesas de caráter continuado derivadas do conjunto das
parcerias já contratadas por esses entes tiver excedido, no ano
anterior, a 5% (cinco por cento) da receita corrente líquida do
exercício ou se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez)
anos subsequentes excederem a 5% (cinco por cento) da receita
corrente líquida projetada para os respectivos exercícios.
 ART. 5, § 2º

 § 2o  O contrato poderá prever o aporte de recursos em favor do parceiro

privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, nos termos
dos incisos X e XI do caput do art. 18 da Lei no
8.987, de 13 de fevereiro de 1995, desde que autorizado no edital de
licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados
até 8 de agosto de 2012. 
 ART. 16

 Art. 16.  Ficam a União, seus fundos especiais, suas autarquias, suas
fundações públicas e suas empresas estatais dependentes autorizadas a
participar, no limite global de R$ 6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais), em
Fundo Garantidor de Parcerias Público-Privadas - FGP que terá por finalidade
prestar garantia de pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelos
parceiros públicos federais, distritais, estaduais ou municipais em virtude das
parcerias de que trata esta Lei. 
PONTOS DESFAVORÁVEIS

 Maior capacidade negocial do parceiro privado, com acordos desfavoráveis ao

parceiro público
 Formalização de PPP guiado mais por razões financeiras do que pelo ganho de
eficiência
 Ausência de demonstração de sustentabilidade econômico financeira, inexistência
de avaliação do impacto plurianual
 Falta de rigor nos estudos técnicos econômicos
 Avaliação deficiente e repartição inadequada dos riscos
 Não redução dos valores pagos aos parceiros privados em razão de falhas na
prestação d serviço
 Ineficácia do sistema de punição e premiação na avaliação da qualidade dos serviços
prestados
 CONCESSÃO ADMINISTRATIVA FONTE
NOVA

A) ITEM REFERENTE À COMPROVAÇÃO DE EXPERIÊNCIA:

itens relacionados a construção correspondem a 60%(sessenta por cento) do
critério operacional, restando 20% (vinte por cento) dos itens para
atendimento ao usuário e apenas 20%(vinte por cento) dos itens são voltados
a demonstração de experiência com utilização de arena esportiva.
FALHAS APONTADAS INICIALMENTE PELO
TCE
 “(i) Ausência de definição da rubrica orçamentária pela qual correriam
as despesas;
 (ii) Falta de clareza nos critérios de mensuração do desempenho
contratado;
 (iii) Comprometimento da indelegabilidade das funções de fiscalização;
 (iv) Ausência de cláusula que assegure a responsabilidade fiscal e
previdenciária;
 (v) Ausência de periodicidade para a atualidade da concessão;
 (vi) Falhas na previsão das sanções administrativas;
 (vi) Ausência de previsão de regras em caso de aumento de benfeitorias;
FALHAS APONTADAS INICIALMENTE PELO
TCE
 (vii) Inobservância ao dispositivo legal de aprovação legislativa
específica para a licitação;
 (viii) Relação contratual desprovida de seguro de garantia;
 (ix) Falhas nas estimativas dos custos e despesas da PPP durante a fase
pré-operacional e operacional;
 (x) Ausência de elementos no contrato de PPP relacionados às demandas
da população baiana de natureza educativa ou social;
 (xi) Ausência de estudos técnicos que respaldem a demolição do estádio
da Fonte Nova;
 (xii) Precariedade da estimativa do custo global da obra”.
 CONCESSÃO ADMINISTRATIVA FONTE
NOVA

B) Do compartilhamento dos riscos:

o compartilhamento dos riscos é estabelecido com base no estudo de

viabilidade econômico-financeiro. Cria-se faixas de demandas projetadas que
apresentam premissas básicas de difícil ou incerto atendimento.
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA FONTE
NOVA
C) PRAZO CONTRATUAL INCOMPATÍVEL COM O PRAZO DE
AMORTIZAÇÃO (15 ANOS)

D) VALORES PROPOSTOS DE LUCRATIVIDADE ACIMA DOS

PRATICADOS NO MERCADO- MARGEM DE LUCRO DA
PROPOSTA 34%. A REVISTA EXAME TROUXE COMO MARGEM
DE LUCRO EM 2008 4.5%. MÉDIA EM TORNO DE 8% E O
MAIOR VALOR 21%.
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA FONTE
NOVA
E) A contraprestação pública é formada por uma parcela fixa e outra variável. A
parcela variável pode sofrer alteração caso o contratado não alcance a nota
mínima de desempenho. Atinge nota máxima com 17% das obrigações
cumpridas.
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA FONTE
NOVA
F) O valor do contrato é de R$ 591.711.185,00. Porém, o valor da proposta
vencedora é de contraprestação pública mensal de R$ 8,9 milhões, que dá um
valor anual de R$ 107 milhões e X 180 = 1,6 bilhão. Aditivo de 97,7 milhões.
G) Não há diretrizes apresentadas na licitação para licença ambiental.
AÇÃO CIVIL PÚBLICA

 PLEITOS:
 Diminuição da contraprestação anual paga pelo Estado da Bahia à Fonte Nova
Participações, hoje orçado em 107.320.000,00 (cento e sete milhões e trezentos e
vinte mil reais), para R$ 82.000.000,00 (oitenta e dois milhões de reais) anuais,
valor este que garantirá a rentabilidade do negócio para a empresa e para os seus
acionistas;
 Diminuição do prazo do contrato de PPP nº 02/2010, de 35 (trinta e cinco) para 20
(vinte) anos, visto que a diminuição não só garantirá a rentabilidade do negócio
como também irá assegurar o equilíbrio objetivo entre os parceiros. Frise-se que a
diminuição do prazo está estritamente ligado à adequação dos valores requerido no
item “a)”.
  
MOBILIDADE URBANA

 CONVÊNIO INTERFEDERATIVO – Contrato de Programa

 CONCESSÃO PATROCINADA
 PRAZO DE 30 ANOS
 PRAZO DA OBRA 3 ANOS
 CONTRAPRESTAÇÃO PARA A PARTIR DA REALIZAÇÃO DE 50% DA OBRA
(18 MESES)
 CONCORRÊNCIA
 JULGAMENTO: MENOR VALOR DA CONTRAPRESTAÇÃO PÚBLICA
 APRESENTAÇÃO DE PROJETO EXECUTIV0
 JÁ OCORRERAM TRÊS TERMOS ADITIVOS COM REEQUILÍBRIO A MAIOR
 SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

 CONCESSÃO ADMINISTRATIVA: ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTAS (ETE)

 A CONSTRUÇÃO É REALIZADA PELA SPE, COM A AMORTIZAÇÃO DO CUSTO DA
OBRA DURANTE À EXECUÇÃO DO CONTRATO – BAHIA AZUL
 CONCESSÃO ADMINISTRATIVA: TRANSBORDO,TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
 ATÉ 2016 – 16 CONTRATOS DE CONCESSÃO ADMINISTRATIVA
 PPP INCENTIVADA NO GOVERNO TEMER PARA VENCER A AUSÊNCIA DE
RECURSOS E O ESGOTAMENTO DA CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO
 PPP DE LIMPEZA URBANA
 ILUMINAÇÃO PÚBLICA

 SERVIÇO DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA REDE DE ILUMINAÇÃO

 30% DOS CONTRATOS DE PPP SÃO REFERENTES AO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA
 PROBLEMAS: AUSÊNCIA DE CONHECIMENTO DO PARQUE DE ILUMINAÇÃO
PÚBLICA – ESTRUTURA QUE COMPÕE O SERVIÇO, EQUIPAMENTOS
 NECESSIDADE DO CADASTRO DE DIAGNÓSTICO DA REDE DE ILUMINAÇÃO E O
ANTEPROJETO
 MUITAS VEZES OS MUNICÍPIOS TRANFEREM AO CONCESSIONÁRIO A REALIZAÇÃO
DESTE CADASTRO – ACRESCENTA MAIORES RISCOS AO PROCESSO LICITATÓRIO
 ILUMINAÇÃO PÚBLICA

 REMUNERAÇÃO:
 POR PONTO DE LUZ, SE HOUVER MAIS PONTOS QUE OS INFORMADOS –
REEQUILÍBRIO
 SALVADOR - MUNICÍPIO INFORMOU OS PONTOS E ESTABELECEU QUE APENAS
UMA VARIAÇÃO ACIMA DE DETERMINADA MARGEM LEVERÁ`AO REEQUILÍBRIO
 Possibilidade de cobrança da contribuição para custeio do serviço de
iluminação pública (COSIP) na fatura de consumo de energia elétrica,
conforme autorização concedida pelo artigo 149-A da Constituição Federal.
 Cobrança feita pela concessionária de energia elétrica em razão de lei
municipal que lhe atribui responsabilidade tributária. Algumas leis também
preveem a possibilidade de remunerar a distribuidora de energia por tal
serviço
 ILUMINAÇÃO PÚBLICA

 Compatibilidade do modelo remuneratório com o disposto no art. 7º. Pagamento integral

ou somente após a modernização do serviço?
 Possibilidade aventada por alguns gestores e agentes de mercado é a transferência da
responsabilidade pelo pagamento da conta de luz referente ao parque de iluminação
pública para a concessionária da parceria público-privada. Assim, haveria um estímulo
direto à redução da conta de energia, já que a contratada se apropriaria integralmente
destes ganhos.
 Último edital de licitação publicado pelo município de São Paulo, vedação à participação
na licitação de distribuidores e fornecedores, apontando o documento como fundamento
expresso desta vedação a “decisão do Tribunal de Contas do Município de São Paulo,
exarada nos autos do TC n° 72.002.972/15-34”. Em sentido diametralmente oposto, a
área técnica do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro postulou, nos autos do
processo TCE-RJ nº 201.227-2/18, a ilegalidade de restrição semelhante constante de
edital de concessão dos serviços de iluminação pública no município de Niterói
FRANQUIA

 FRANQUIA EMPRESARIAL – LEI N. 8.955/94

 NA ADMINISTRAÇÃO FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO DE ATIVIDADE COMERCIAL
OU INDUSTRIAL, SEM CUSTOS, COM CRIAÇÃO DE NOVAS FILIAIS
FRANQUIA

 TRAÇOS COMUNS COM A CONCESSÃO:

A) TRANSFERÊNCIA DE EXECUÇÃO
B) PRECEDIDA DE LICITAÇÃO(30.09.2012)
C) POSSIBILIDADE DE RESCISÃO UNILATERAL
D) CONDIÇÕES DO CONTRATO ESTABELECIDAS PELO CONCEDENTE
E) REMUNERAÇÃO DA EXPLORAÇÃO
FRANQUIA

 DIFERENÇAS: FRANQUIA X CONCESSÃO

A) FRANQUEADO UTILIZA NOME E TÉCNICAS DO FRANQUEADOR
B) FRANQUEADO SEMPRE PAGA UMA REMUNERAÇÃO PARA O FRANQUEADOR
. EXEMPLO: FRANQUIA POSTAL