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Título: AFONSO PAULO_INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.job


Basico em Teologia

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Profº Afonso Hipólito
Teologia I
Escola de Crescimento ProFundo
São Paulo - 2022

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Sumário
Basico em Teologia .................................... 1
Introdução á Teologia ................................ 5
O Conceito Teologia ................................... 6
A História da Teologia ............................... 8
Os Simbolos da Teologia ........................ 11
A Teologia Cristã ...................................... 15
Movimentos Teológicos ........................... 22
Correntes Teológicas ............................... 27
Bibliologia .................................................. 31
Introdução á Bibliologia ........................... 32
Assuntos relavantes: ................................ 34
Antigo e Novo Testamento ...................... 38
Metodos de Publicação ............................ 42
Dados sobre a Escritura Sagrada .......... 44
A Revelação Biblica ................................. 46
O Carater da Biblia ................................... 51
Credibilidade e Inspiração ...................... 53
O Cânon da Biblia ..................................... 66
O que disseram sobre a Biblia ............... 69
Tipologia ..................................................... 71
Introdução á Tipologia ............................. 72
Tipos ........................................................... 73

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A Tipos do Tabernáculo – I Parte .......... 76
Tabernáculo, O significado ..................... 84
Materiais Utilizados .................................. 86
A Porta do Santo Lugar, As quatro entradas, As cores,
Os “quatro” evangelhos, Os quatro animais 95
A Tipologia das cores .............................. 97
Tipos do Tabernáculo – Parte II ........... 101
A Tipologia do Atrio ................................ 102
A Tipologia do Santo .............................. 125
A Tipologia do Santissimo ..................... 135
A Tipologia do Sumo-Sacerdote ........... 140
Hermenêutica & Exegese ...................... 151
Introdução á Hermenêutica ................... 152
Hermenêutica Geral e Especial ............ 154
A Necessidade da Hermenêutica ......... 158
Necessidades Basicas do Interprete ... 160
A unidade e a diversidade na biblia .... 163
A Regra Fundamental ............................ 167
Regras de Interpretação ........................ 169
Figuras de Linguagem ........................... 184
Tipologia ................................................... 192
Simbologia ............................................... 195
As Parábolas ........................................... 200
As Profecias............................................. 204
Conclusão ................................................ 210

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Homilética ................................................ 212
Introdução á Homilética ......................... 213
O Ministro, a Palavra, e Deus............... 215
A Etica no Pulpito ................................... 217
O Perfil do Pregador .............................. 220
Falar e Ler em Publico ........................... 223
A Estrutura do sermão ........................... 232
O Preparo do Sermão ............................ 240
O Texto Biblico ........................................ 245
Ilustrações................................................ 248
Introdução do Sermão ............................ 253
Principais Tipos de Sermão .................. 256
Encerramento do Sermão ...................... 264
Sugestões para dirigir cultos ................ 266
Referências bibliograficas ..................... 268

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Introdução á Teologia
Caro(a) Aluno(a)!
Seja bem vindo á “Introdução à Teologia”, nesse modulo
você será apresentado a uma verdadeira mina de
preciosidades. Pois a Teologia esta muito mais presente
em sua vida do que você pode imaginar, ela tem sido
objeto de conexões entre pessoas de diferentes etnias,
culturas, epócas e classes sociais.
Aqui o foco é fazer com que você não somente a
enxergue, mas a compreenda e assimile em quais
aspectos de sua vida cotidiana a mesma pode contribuir
afim de trazer um conhecimento mais profundo de si e de
Deus
Então esteja disposto a si descostruir, quebrar
paradigmas e convicções que de alguma maneira podem
te afastar de desse melhor conhecimento.
O material que você tem em suas mãos é de fundamental
importância para fazer com que você possa assimilar,
todo o conceito, origem e historicidade da propria
Teologia e a constante busca do homem, por suas
respostas.

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O Conceito Teologia
Teologia, do grego θεολογία (theologuia) derivada de
θεóς [theos], que significa "deus", e [λόγος],que significa
(logos, ‘discurso’ ou ‘expressão’) é o estudo crítico a
natureza de Deus, seus atributos e sua relação com os
homens e diversas religiões. Em um estreitamento,
limita-se ao Cristianismo, mas em sentido amplo, aplica-
se a qualquer religião. E é comumente ensinada como
disciplina acadêmica, tipicamente em universidades,
seminários e escolas de teologia.
A origem do termo nos remete à Hélade - a Grécia Antiga.
O termo "teologia" aparece em Platão, mas o conceito já
existia nos pré-socráticos. Platão o aplica aos mitos
interpretando-os à luz crítica da filosofia considerando
seu valor para a educação política. Nessa passagem do
mito ao logos, trata-se de descobrir a verdade oculta nos
mitos. Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos" os
criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que
narraram os feitos dos deuses e heróis, suas origens,
suas virtudes e também seus vícios e erros), e de
"teologia" o estudo metafísico do ente em seu ser
(considerando a metafísica ou "filosofia primeira", a mais
elevada de todas as ciências).
De acordo com a definição de Hegel, teologia é o estudo
das manifestações sociais de grupos relacionados aos
deuses. Como todas as áreas do conhecimento, define o
objeto de estudo. Já que é impossível estudar Deus
diretamente, porque só se pode estudar as coisas que
uma pessoa pode observar e se tornar a última, o objeto
da teologia será a representação social dos deuses em
diferentes culturas.

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Portanto, o termo também pode se referir ao estudo de
doutrinas específicas ou sistemas de crenças religiosas,
como teologia judaica, teologia cristã e teologia islâmica.
Portanto, há teologia indiana, teologia judaica, teologia
budista, teologia islâmica, teologia cristã (incluindo
teologia católica romana, teologia protestante, teologia
mórmon, teologia de Uganda, etc.). No Brasil, uma lei
está sendo aprovada para regulamentar a profissão de
teólogo.
Contudo a incorporação do termo "teologia" pelo
cristianismo teve lugar na Idade Média, entre os séculos
IV e V, com o significado de conhecimento e saber cristão
acerca de Deus.

Embora o termo teologia não seja encontrado na Bíblia,


ele é composto de duas palavras bíblicas familiares e
possui características bíblicas.. Em Romanos 3.2
aparecem as palavras τά λόγια του (ta logia tou Theou,
‘os oráculos de Deus’); em 1 Pedro 4.11 surgem as
palavras λόγια 0eoO (logia Theou, ‘oráculos de Deus’); e
em Lucas 8.21 encontramos a frase τον λόγον του Θεοΰ
(ton logon tou Theou), ‘a palavra de Deus’).

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A História da Teologia
Desde os tempos mais remotos, a teologia é uma ciência
Faz parte da vida humana. Quando o ser humano,
passou a expressar suas visões espirituais,
deslumbradas por uma ciência que muito ajudou na
formação do homem moderno.
A teologia é uma ciência, além de ensinar o
conhecimento espiritual, Em relação à religião e deuses,
também mostra recursos que podem ajudar A formação
de cidadãos serve como moral e ensino moral. Podemos
ver que houve um tempo na teologia de clímax e que
imediatamente possibilitaram os "altos e baixos" de
descobertas brilhantes.
Ao longo da história, no processo de desenvolvimento de
várias culturas, temos nos empenhado em compreender
o significado da existência humana na Terra. Com esse
esforço, sempre houve uma fusão entre as habilidades
intelectuais (como o conhecimento científico e a filosofia)
e o exercício espiritual, sendo este último produto do
sistema religioso. Porém, na religião, nenhum outro
sistema ideológico pode explicar a fundação do mundo,
a criação do homem e seu futuro destino.
O termo Teologia do grego (θεολογία) é usado para se
referir à definição de "a palavra de Deus" no quarto
século antes de Cristo, que foi desenvolvida por Platão
da República, Volume 2, Capítulo 18. Aristóteles
teoricamente dividia a filosofia em matemática, física e
teologia, a última correspondendo mais ou menos à
metafísica e, para Aristóteles, incluía um discurso sobre
a divindade.

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Theologos, intimamente relacionado com a teologia,
aparece uma vez em alguns manuscritos bíblicos, no
título do Livro do Apocalipse: apokalypsis ioannoy toy
theologoy, "a revelação de João o teólogos". Ali, no
entanto, a palavra não se refere a João como "teólogo"
no sentido moderno da palavra, mas - usando um sentido
ligeiramente diferente da raiz logos ', o que significa não
"discurso racional", mas "palavra" ou "mensagem"-
alguém que fala as palavras de Deus
O escritor latino Varro distinguiu três formas desse
discurso: mitologia (mitos sobre deuses gregos), razão
(análise filosófica sobre deuses e cosmologia) e folk
(sobre a observância de rituais e deveres religiosos
públicos)
Alguns autores cristãos latinos, como Tertuliano e
Agostinho, seguiram o uso triplo de Varro, embora
Agostinho também usasse o termo mais simplesmente
para significar "raciocínio ou discussão sobre a
divindade"
Durante a Renascentismo, especialmente os defensores
do platonismo florentino da poética de Dante,
distinguiram a diferença entre "teologia poética" e
"revelação" ou a Bíblia. A teologia é um trampolim para o
renascimento da filosofia, independente da autoridade
teológica.

É no último sentido que a teologia, como uma disciplina


que envolve o estudo racional das doutrinas cristãs, foi
introduzida no inglês no século XIV.

A partir do século 17, o termo teologia também pode ser


usado para se referir ao estudo do pensamento religioso

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não-cristão e da doutrina (por exemplo, no termo teologia
natural, significa que a teologia baseada no raciocínio
independente de fatos naturais revela especificamente o
Cristianismo,) Ou específico para outra religião (veja
abaixo). "Teologia" agora também pode ser usada em um
sentido derivado, significando "um sistema de princípios
teóricos, ideologias (irrealistas ou rígidos)

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Os Simbolos da Teologia

Lábaro de Constantino (latim: labarum, grego antigo:


λάβαρον labaron) é um cata-vento ou sinal militar
romano, especialmente o que Constantino fez foi usar a
combinação de letras Chi Rho em grego (grego:
ΧΡΙΣΤΟΣ, Or Χριστός) - Chi (χ) e Rho (ρ), após sua vitória
sobre Maxentius na Ponte Milvia, estão localizadas no
labarum romano (isso é chamado de labarum de
Constantino).
Também há relatos de que na noite de 27 de outubro de
312 DC, enquanto seu exército se preparava para a
Batalha da Ponte Mílvia, Constantino alegou que teve
uma visão que o convenceu de que estaria sob proteção.
Deus cristão.
Lactâncio afirmou que Constantino recebera em seu
sonho a ordem de "preparar um sinal celestial no escudo
de seus soldados" na noite anterior à batalha. Seguindo
essa ordem, "Ele gravou a letra X no escudo, uma linha
que o perfurou verticalmente e dobrou na parte superior,
formando o nome de Cristo em grego.

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Brasão da Trindade
Escudo do brasão heráldico do bispado anglicano
(diocese) de Trinidad (no Caribe), concedido pelas
autoridades heráldicas inglesas em 12 de outubro de
1951. Inclui vários símbolos cristãos - a cruz, o Alfa e
Omega, e o Escudo da Trindade. O brasão é: uma longa
cruz encimada por uma representação do emblema da
Santíssima Trindade indivisa

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Alfa e ómega são, respectivamente, a primeira e última
letras do alfabeto grego clássico (jónico) (α e ω, dito
como «το 'Αλφα και το Ωμέγα»).
A tradição cristã assimila frequentemente Deus Javé ao
alfa e ómega. Este conjunto simboliza a eternidade de
Deus

x está no começo de tudo, referência no primeiro


capítulo do Evangelho segundo São João;
x tudo acompanha até ao fim do mundo (ver a este
propósito o Apocalipse do mesmo evangelista).
O jesuíta Pierre Teilhard de Chardin tomou esta metáfora
na sua apresentação do ω como final
da evolução humana, associado ao α da criação.

x Isaías 44:6 - …Eu sou primeiro e o último, além de


mim não há outro deus.
x Apocalipse 1:8 - Eu sou o Alfa e o Ómega, diz o
Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que é, que era e que
há de vir.
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A ametista é uma
variedade violeta ou púrpura do quartzo, muito usada
como ornamento. Tem de dureza (em escala de Mohs) 7
deriva do Grego amethystós. Por sua vez, esta palavra é
formada por a-, partícula negativa,
mais methystós, “bêbado”. E esta última vem do
verbo methyskein, “intoxicar”, oriunda de methys, “vinho”.
Não Intoxicavel, não embriagavel

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A Teologia Cristã

A teologia cristã busca a razão na fé cristã. De acordo


com a fórmula de Canterbury de Anselmo, a teologia é
fides quaerens intellectum ("a fé que busca a sabedoria").
Portanto, é uma tentativa da sabedoria racional de
abordar a fé por meio de categorias filosóficas (grego,
não antigo e moderno tardio).
Desta perspectiva, a teologia cristã é um discurso de
crença sobre tudo relacionado a Deus, a vontade de
Deus, a relação entre Deus e o homem, a Bíblia (e outras
fontes consideradas revelação de Deus) e a doutrina
cristã.
Encontra-se expressa, basicamente, em quatro grandes
seções:
teologia sistemática;
teologia bíblica/exegética;
teologia prática;
teologia histórica.
Teólogos cristãos recorrem à interpretação da Bíblia e à
análise racional para compreender, explicar, testar,
criticar e defender o cristianismo. A teologia também
pode ser usada para provar a verdade do Cristianismo,
compará-lo com outras tradições ou religiões, protegê-lo
de críticas, apoiar qualquer reforma cristã, espalhar o
Cristianismo ou usá-lo para vários outros propósitos.

Teologia sistemática
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A teologia sistemática, que engloba ramos como a
teologia doutrinal, a teologia dogmática e a teologia
filosófica, é a disciplina da teologia cristã que formula
uma descrição ordenada, racional e coerente da fé e
crenças cristãs. Ela reúne as informações extraídas da
pesquisa teológica, organiza-as em áreas afins, explica
as aparentes contradições e, com isso, fornece um
grande sistema explicativo (diferentemente da teologia
histórica ou da teologia bíblica). A teologia sistemática
está também associada por vezes à apologética cristã,
que serve para, no confronto teológico entre diferentes
religiões e heresias, defender a doutrina da confissão
cristã em causa.

Teologia Bíblica
A Teologia bíblica estuda a Bíblia e organiza as
conclusões obtidas pela Teologia exegética (que usa
técnicas como a exegese para interpretar a Bíblia) em
várias divisões e áreas de estudo, com a finalidade de
estudar e conhecer a evolução ou a história progressiva
da Revelação de Deus à humanidade, desde da sua
queda e passando pelo Antigo Testamento e Novo
Testamento.
A Teologia Bíblica, ao contrário da Teologia Sistemática,
é indutiva, isto é, a partir da pesquisa exegética faz
afirmações, ou seja, parte do específico para o geral. De
um modo geral, a Teologia Bíblica parte da exegese de
textos bíblicos como afirmação primeira, daí elaborando
afirmações decorrentes.

A Teologia Bíblica ainda divide-se em:


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Teologia Bíblica do Antigo Testamento.
Nesta parte, os teólogos bíblicos dão especial ênfase às
profecias e indícios revelados no Antigo Testamento
relativos à vinda e missão de Jesus Cristo, o Messias;
Teologia Bíblica do Novo Testamento.
Não há uma Teologia Bíblica unificada, o que há são
diversas teologias das tradições biblicas. Mesmo no
Antigo Testamento, encontram-se as teologias dos livros
históricos, e estas ainda se subdividem em outras
teologias de acordo com o método de pesquisa
empregado, também encontram-se a teologia dos
escritos proféticos e dos escritos sapienciais. No Novo
Testamento há a teologia de Mateus, de João (Jo, 1Jo,
2Jo, 3Jo, Ap), de Paulo (Cartas Paulinas), de Lucas (Lc
e At). O teológo alemão Hans-Joachim Kraus aborda no
livro Die Biblische Theologie esta problemática da
múltiplas tradições e teologias bíblicas.
A Teologia Bíblica, diferentemente da Teologia
Sistemática, busca extrair uma hermenêutica a partir da
própria Bíblia, fazendo-se necessária a exegese, ou seja,
uma compreensão do texto bíblico em seu contexto
original, bem como extrair do mesmo a riqueza para uma
interpretação. Assim, se percebemos bem, ao longo da
história do Cristianismo, a Teologia Bíblica é algo
recente, pois desde os princípios teológicos do primeiro
século, a teologia se demonstrou dogmática, ou seja, a
partir da fé e do dogma, busca a devida hermenêutica, de
forma que a construção teológica sempre ficava presa à
sistemática.

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Podemos propor que um início do pensamento que gerou
a Teologia Bíblica seja do século XVI, através do
pensamento reformista, especialmente o de Martinho
Lutero, com a Sola Scriptura. O que ocorre na Reforma
Protestante é uma valorização da individualidade, na qual
cada pessoa pode se confessar diretamente a Deus, o
que cria um contraponto à teologia dogmática e, vai
reforçando a ideia de uma teologia bíblica. Vemos
através do pensamento do teólogo José Roberto
Cristofani que com o Iluminismo, já no século XVIII, a
teologia bíblica se apresenta como uma ciência crítica da
teologia sistemática (CRISTOFANI apud SILVA,
2016,p.36).

Dentre muitas discussões, o corpo da Teologia Bíblica vai


se compondo em se considerar não somente uma
interpretação histórica-crítica, mas também teológica,
sabendo-se que quando nos voltamos a seguir um
sistema teológico, terminamos por receber influências
dogmáticas, mas se nos prendemos no método histórico-
crítico, deixamos de absorver a verdadeira essência do
texto bíblico. O desafio para a construção de uma
teologia bíblica é constante, mas podemos perceber, já
no século XX, a construção de uma teologia
querigmática, que consiste em definir a Palavra de Deus
(Bíblia) como centro. Assim, a partir dela deriva qualquer
estudo que se possa fazer

Teologia prática

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A teologia prática refere-se à aplicação prática da
teologia à vida quotidiana.
Segundo o teólogo cristão Richard Osmer, a teologia
prática parte de quatro questões-chave, que se
desdobram em quatro tarefas:
O que está acontecendo? ֜ tarefa empírico-descritiva
Por que está acontecendo? ֜ tarefa interpretativa

O que deve acontecer? ֜ tarefa normativa

Como devemos responder? ֜ tarefa pragmática


Esta teologia cristã pode ser dividida em:
Teologia litúrgica ou teologia da liturgia, que estuda os
múltiplos ritos ou atos de adoração e culto da Igreja nas
suas mais diferentes expressões orações, missas, etc. -,
incluindo, no caso católico, os de piedade popular -
devoções, dias santos, etc;
Teologia do Direito Canónico, que se refere aos
mandamentos dados por Jesus Cristo à Igreja, enquanto
sociedade hierarquica, e ao poder da Igreja de legislar
(direito canónico)
Teologia pastoral, que cuida da aplicação dos
ensinamentos teológicos à acção pastoral da Igreja e à
vida quotidiana de cada crente, incluindo a sua formação.
Teologia espiritual, que estuda a trajetória do espírito
humano para atingir a perfeição e a santidade.
Esta teologia engloba:
a teologia ascética, que tem por objeto próprio a teoria e
a prática da perfeição cristã até aos umbrais da
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contemplação infusa, e a teologia mística, que tem por
objeto a teoria e a prática da vida contemplativa.

Teologia histórica

Teologia histórica é o estudo da história da doutrina


cristã. A divisão da disciplina teológica que busca
entender e delinear como a igreja interpretou as
Escrituras e desenvolveu a doutrina ao longo de sua
história, desde o tempo dos apóstolos até o presente. A
dupla função da teologia histórica é mostrar a origem e o
desenvolvimento das crenças mantidas nos dias atuais e
ajudar os teólogos contemporâneos a identificar erros
teológicos do passado que devem ser evitados no
presente

De acordo com Friedrich Schleiermacher, a teologia


histórica é uma disciplina histórica, que aborda áreas da
teologia usando métodos empregados no estudo de
qualquer outro fenômeno histórico. Isso se baseia na
noção de que a teologia tem um ponto de partida histórico
e não especulativo. Por exemplo, a Bíblia e os escritos
de concílios ecumênicos são considerados fontes
históricas e seu conteúdo é tratado como relato de
testemunhas. Ele cobre a maior parte do que
Schleiermacher denominou como o verdadeiro corpo da
teologia e pode incluir teologia exegética, dogmática e
História da Igreja.

Como um ramo da teologia, investiga os mecanismos


sócio-históricos e culturais que dão origem a ideias,
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declarações e sistemas teológicos. O campo enfoca a
relação entre a teologia e seus contextos, bem como as
principais influências teológicas ou filosóficas sobre as
figuras e os tópicos estudados. Seu fundamento e
objetivos metodológicos são semelhantes aos usados
pelos historiadores intelectuais que pesquisam a
epistemologia histórica, particularmente aqueles como
Matthew Daniel Eddy, que investiga as conexões
culturais entre a teologia e outras disciplinas existentes
no passado.
Uma posição evangélica sustenta que a teologia histórica
deve estar alinhada com a palavra de Deus ou que deve
sempre fazer referência à Escritura

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Movimentos Teológicos
x Adocionismo
Algumas vezes chamado de monarquianismo dinâmico,
é uma visão teológica do cristianismo primitivo, que
professa que Jesus nasceu humano, tornando-se
posteriormente divino por ocasião do seu batismo, ponto
em que foi adotado como filho de Deus.
x Amiraldismo
Amiraldismo ou Amyraldismo, é uma corrente teológica
baseada no pensamento do teólogo francês Moise
Amyraut no século XVII, também chamada de Escola de
Saumur. Sua doutrina central é que a expiação de Cristo
é universal, de provisão infinita, mas limitada na
aplicação para eleitos na conversão
x Apostolodado Positivista do Brasil

O Apostolado Positivista do Brasil foi um núcleo dos


adeptos da filosofia de Augusto Comte que acreditava
que um país deveria ser governado por um grupo de
intelectuais capacitados e não por uma família, no poder
por hereditariedade.
x Cristianismo não-calcedoniano
O não-calcedonismo é uma doutrina religiosa das
igrejas cristãs que não aceitam a Confissão de
Calcedônia, conforme definido no Concílio ecumênico de
Calcedônia, em 451. A doutrina contrasta com
o Cristianismo calcedoniano, que aceita as doutrinas
dos sete primeiros Concílios Ecumênicos. Algumas
denominações cristãs não aceitam a Confissão de

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Calcedônia, por várias razões, mas aceitam as doutrinas
do concílio anterior: Concílio de Éfeso em 431.
x Deonista
O Deonista é fiel a filosofia de Deus. São considerados,
filhos do Criador. Acima de qualquer crença, os deonistas
seguem uma filosofia de vida baseada no conhecimento
e sabedoria. A divindade é admitida como existente
apenas na mente, e a partir de nós se integrar ao mundo
físico.
x Existencialismo cristão
O existencialismo cristão baseia-se na compreensão
de Cristianismo de Kierkegaard. Ele argumentava que
o universo é, fundamentalmente, paradoxal e que o seu
maior paradoxo é a união transcendente de Deus e do
homem na pessoa de Jesus Cristo. Ele também postulou
que ter um relacionamento pessoal com Deus supera
todas as normas morais estabelecidas, as estruturas
sociais e normas comuns, pois ele afirmou que, seguir as
convenções sociais é essencialmente uma
escolha estética pessoal que os indivíduos fazem.
Propõe que cada pessoa deve fazer escolhas
independentes, que compreendem, em seguida, a sua
existência. Nenhuma estrutura imposta - mesmo os
mandamentos bíblicos - pode alterar a responsabilidade
de cada indivíduo em procurar agradar a Deus de
qualquer forma pessoal e paradoxal
x Escolástica
Escolástica, é um método ocidental de pensamento
crítico e de aprendizagem, com origem nas
escolas monásticas cristãs, que concilia a fé cristã com
um sistema de pensamento racional, especialmente o

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da filosofia grega (razão aristotélica e platônica).
Colocando ênfase na dialética para ampliar o
conhecimento por inferência e resolver contradições.
Escolástica foi o método crítico dominante no ensino
nas universidades medievais europeias no período dos
séculos IX ao XVI, que surgiu da necessidade de
responder às exigências da fé. É mais um método de
aprendizagem do que uma teologia. A obra-prima
de Tomás de Aquino, denominado Summa Theologica,
é, frequentemente, vista como exemplo maior da
escolástica
x Feminismo cristão
Feminismo cristão é um aspecto da teologia
feminista que visa o avanço e a compreensão
da igualdade entre homens e mulheres moralmente,
socialmente, espiritualmente e a partir de uma
perspectiva cristã, surgindo a partir
do Marianismo católico medieval "contra as
culturas semitas machistas, extrativistas, escravistas e d
ominadoras”. As feministas cristãs, que tiveram Kathleen
Bliss como sua pioneira, argumentam que a luta por
parte das mulheres na direção da igualdade é necessária
para uma completa compreensão do cristianismo. Elas
acreditam que Deus não discrimina com base em
características biologicamente determinadas,
como sexo. As principais questões incluem
a ordenação de mulheres, a dominação masculina
no casamento cristão, o reconhecimento de habilidades
espirituais e morais em igualdade, direitos reprodutivos e
a busca por um divino feminino ou transcendente
ao gênero. As feministas cristãs, muitas vezes
aproveitam os ensinamentos de

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outras religiões e ideologias, além de
referências bíblicas
x Fundamentalismo Cristão
Fundamentalismo cristão é uma tese do final do século
XIX e início do século XX entre
os protestantes britânicos e estadunidenses como uma
reação ao liberalismo teológico e
ao modernismo cultural. Os fundamentalistas
argumentam que os teólogos modernistas do século XIX
haviam interpretado errado ou rejeitado certas doutrinas,
especialmente a inerrância bíblica, que consideravam os
fundamentos da fé cristã. É quase sempre descrito como
tendo uma interpretação literal da Bíblia.
x Modernismo
Na teologia católica, o modernismo é uma corrente
heterogénea de pensamento que, basicamente, defende
a evolução (e modificação ou transformação) do dogma e
"uma reinterpretação da religião à luz do
pensamento científico do século XIX" O
termo modernismo apareceu, pela primeira vez,
na encíclica Pascendi Dominici Gregis (1907), escrito
pelo Papa São Pio X. Este Papa usou este termo para
designar todos aqueles que defendiam e ensinavam que
"Deus não pode ser reconhecido por critérios
objetivos racionais, mas apenas pelo sentimento
subjetivo do homem"
Consequentemente, os modernistas defendiam que
os dogmas e "a verdade religiosa não seriam imutáveis,
mas volúveis como o homem é mutável e
volúvel; Cristo não teria ensinado um corpo
de doutrinas válidas para todos os tempos, mas apenas
teria dado início a um movimento religioso a ser adaptado
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aos diversos tempos da história". Por isso, eles alegam
que "o Catolicismo contemporâneo não se poderia
conciliar com a verdadeira ciência; para conseguir,
deveria tornar-se não dogmático ou transformar-se
em protestantismo liberal"

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Correntes Teológicas
Arminianismo (reação ao Calvinismo): soteriologia que
afirma que o homem é livre para aceitar ou rejeitar o dom
de Deus da salvação; identificado com o teólogo
holandês reformista Jacobus Arminius, desenvolvida
por Hugo Grotius, defendido pelos Remonstrantes, e
popularizado por John Wesley. A doutrina chave das
igrejas Anglicanas e Metodistas, adotada por
muitos Batistas e alguns Congregacionalistas.
Calvinismo: Tipo de soteriologia avançada criada pelo
Reformador protestante francês João Calvino, que
defende as opiniões de Santo Agostinho sobre a eleição
e rejeição; Afirma a Predestinação, a soberania de Deus
e a incapacidade do homem para realizar sua própria
salvação por acreditar na regeneração.
Movimento carismático: Movimento em muitas igrejas
protestantes e algumas católicas que enfatiza os dons do
Espírito e no contínuo trabalho do Espírito Santo no
corpo de Cristo; freqüentemente associada ao falar em
línguas e a cura divina.
Congregacionalismo:Sistema utilizado por
Congregacionalistas, Batistas, Pentecostais e igrejas, em
que cada congregação se auto-regula e é independente
de todos os outros.
Contra-Reforma (ou Reforma Católica): A resposta da
Igreja Romana Católica a Reforma Protestante. (veja
também Concílio de Trento)
Deísmo: A doutrina geral que nenhuma fé é necessária
para justificar a existência de Deus e/ou a doutrina de que

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Deus não intervém nos assuntos terrestres (contrasta
com Fideísmo).
Dispensacionalismo: Crença hermenêutica bíblico e na
filosofia da história que vê o desdobramento histórico em
várias dispensações de Deus para a humanidade.
Evangelicalismo: Tipicamente conservadora,
predominantemente protestante. Prioriza maiormente as
perspectivas evangelistas das outras actividades da
Igreja acima mencionadas (ver também neo-
evangelicalismo).
Fideísmo: A doutrina que a fé é irracional, que a
existência de Deus transcende a lógica, e que todos os
conhecimentos de Deus funcionam na base da fé
(contrasta com o Deísmo).
Liberalismo: Crença em interpretar a Bíblia de forma a
permitir o máximo de liberdade individual.
Metodismo: Forma de funcionamento da igreja e
doutrina usada na Igreja Metodista.
Modernismo: Crença que a verdade muda, assim a
doutrina deve evoluir em função de novas informações ou
tendências.
Mormonismo: Crença de que o Livro de Mormon e
outros volumes literários poderão ser também
considerados Escrituras divinas; crença em profetas e
apóstolos; considerada como uma doutrina diferente ou
pseudo-cristã por algumas outras denominações cristãs;
refere-se especialmente às crenças de A Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
Novo pensamento: Movimento baseado na Inglaterra
durante o século 19 que acredita no pensamento positivo.
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Várias denominações surgiram disso, incluindo a Igreja
Unida e a Ciência Religiosa.
Anti-conformismo: Advoga a liberdade religiosa; inclui
os Metodistas, Batistas, Congregationalistas and
Salvacionistas.
Anti-trinitarianismo: Rejeição da doutrina da Trindade.
Presbiterianismo: Forma de governança usada nas
igrejas Presbiterianas e Reformadas.
Puritanismo: Movimento para purificar o Episcopalismo
de qualquer aspecto ritual.
Supersessionismo: Acredita que a Igreja Cristã, o corpo
de cristo, é o único povo eleito de Deus na era da Nova
aliança.
Restauracionismo: Tentativa de retornar ao modelo de
Igreja do Novo Testamento. Em que uma das doutrinas
fundamentais considera a idade média como um período
conhecido como apostasia, gerando a necessidade de
um retorno à real teologia cristã em sua "totalidade" e
"pureza" por meio de uma restauração divina da ordem
sacerdotal cristã.
Tractarianismo: Movimento de Oxford. Levou ao Anglo-
Catolicismo.
Ultramontanismo: Um movimento do século 19 da Igreja
Católica romana para enfatizar a autoridade papal,
particularmente durante a Revolução Francesa e a
secularização do Estado.
Unitarianismo: Rejeita a Trindade e também a divindade
de Cristo, com algumas exceções.

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Universalismo: De várias formas, a crença que todas as
pessoas no final serão reconciliadas com Deus.

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Bibliologia

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Introdução á Bibliologia
Caro(a) Aluno(a)!
Seja bem vindo á “Bibliologia”, nesse modulo O nosso
assunto é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas
Escrituras, para sua melhor compreensão. É também
chamado Isagoge nos cursos superiores de Teologia.
Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos
fatos da Bíblia.
A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um
livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se,
assim, divino-humano, como também o é a Palavra Viva:
Cristo, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap
19.13).
A Bibliologia é o estudo da Escritura Sagrada quando,
racionalmente, nos debruçamos sobre o Texto dado por Deus
de forma sobrenatural aos seres naturais, os homens.
Desprezar a capacidade lógica do ser humano, na busca da
compreensão da “Suprema Revelação Divina”, é desprezar a
dádiva de Deus ofertada a nós. A Bíblia é um presente de Deus
para que o conheçamos, portanto, temos que nos esforçar,
estudar, utilizar todos os meios ao nosso alcance para
desvendar os seus mistérios, só assim alcançaremos a
felicidade mais elevada e a verdadeira prosperidade em nossos
caminhos:

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Como é feliz aquele que não segue o conselho
dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores!
Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor,
e nessa lei medita dia e noite.
É como árvore plantada à beira de águas
correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas
não murcham. Tudo o que ele faz prospera!
Salmos 1:1-3
A palavra Bíblia significa pequena biblioteca, e a
Bibliologia é a disciplina teológica que estuda as Sagradas
Escrituras, a sua origem, os seus autores, as datas em que os
seus livros foram produzidos, a sua inspiração, autoridade e
tudo que envolve o aspecto objetivo deste maravilhoso livro
milenar.
É na verdade uma ciência, que tem por finalidade
instrumentalizar o estudante e facilitar a sua vida no
conhecimento de todos os outros tratados teológicos.

As Escrituras Sagradas receberam o nome de Bíblia pela


primeira vez no século IV pelo emérito pregador e um dos
“pais da igreja” João Crisóstomo, também conhecido
como “Boca de Ouro” (345-4070)

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Assuntos relavantes:
1. O idioma bíblico: No Antigo Testamento duas línguas
dominam o texto, o Hebraico, que ocupa a maior parte e o
Aramaico, em apenas alguns trechos. Já o Novo Testamento
foi escrito em grego.

2. A sua produção: As tradições eram transmitidas oralmente


até os dias de Moisés, quem primeiro escreveu a História
conhecida como Sagrada, e isto está registrado no livro de
Êxodo 17:14 “Então, disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto
para memória num livro;” e no mesmo livro em 24:4 “Moises
escreveu todas as palavras do Senhor”. Porém, não foi o único,
apenas o primeiro, e depois dele vieram outros homens em
épocas diferentes, lugares distintos e os últimos capítulos desta
linda obra são escritos no fim do I século de nossa era.

3. Os autores: Os escritores da Bíblia nunca se deram conta


do que estavam fazendo, ou seja, produzindo um Livro
Sagrado. A Bíblia é o conjunto das narrativas históricas do
surgimento, desenvolvimento e estruturação da nação Israelita,
caso do Antigo Testamento com seus 39 livros e, de cartas
apostólicas que compõe a maior parte do Novo Testamento
com seus 27 títulos. Os 66 livros que formam a Bíblia tiveram a
colaboração direta de quarenta homens, durante um extenso

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período de mais de 1500 anos. A Bíblia não é produto de um
acordo acadêmico ou religioso, mas é fruto de uma ação
sobrenatural do Espírito Santo na vida de homens de diferentes
atividades, em épocas ás vezes completamente oposta e
muitos nunca se conheceram, e maravilhosamente concordam
entre si, a ponto de uma das regras de interpretação utilizada
pelos reformadores no século XVI é “a Bíblia interpreta a Bíblia.
Na verdade a Bíblia acaba sendo não um ajuntamento de
vários livros, mas um só livro escrito por vários homens e tendo
o Espírito Santo como o único e verdadeiro Autor.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil


para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça,” (2
Timóteo 3:16 RA)

“porque nunca jamais qualquer profecia foi


dada por vontade humana; entretanto,
homens santos falaram da parte de Deus,
movidos pelo Espírito Santo.” (2 Pedro 1:21
RA)

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“O Espírito do SENHOR fala por meu
intermédio, e a sua palavra está na minha
língua.” (2 Samuel 23:2 RA)

4. O perfil dos escritores: Alguns destes escritores estavam


no deserto, outros desfrutando de uma confortável posição em
palácios. Alguns na liberdade do campo, outros debaixo de
cativeiro. Dentre estes inspirados homens temos reis, pastores,
médico, advogado, sacerdotes, homens cultos e iletrados,
eruditos como Salomão e simples pescadores como Pedro e
João.

5. A bíblia atual: Hoje a Bíblia tem uma configuração que


facilita a sua leitura, sendo dividida em capítulos e versículos.
Esta moderna divisão da Bíblia em capítulos é creditada a
Stephen Langton, arcebispo de Cantebury, Inglaterra, falecido
em 1228. Alguns séculos depois, um tipógrafo parisiense de
nome Robert Estienne (o nome latinizado é Robert Stephanus),
publicou uma versão da Bíblia em capítulos e versículos. Em
1553 ele publicou a primeira Bíblia completa com o seu sistema
de separação por versículos, sendo o primeiro livro impresso.
Hoje a Bíblia está traduzida em praticamente todos os idiomas,
está presente em livrarias, bibliotecas e é o livro mais vendido
no mundo. Em nosso idioma foi publicada a primeira vez em

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1681, uma tradução liderada pelo português João Ferreira de
Almeida.

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Antigo e Novo Testamento
1. O Antigo Testamento: É a única porção da Escritura que os
judeus consideram sagrada. Deus fez pacto, uma aliança com
o Seu povo, sendo este o significado de Testamento do ponto
de vista bíblico.
Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha
voz e guardardes a minha aliança, então, sereis
a minha propriedade peculiar dentre todos os
povos; porque toda a terra é minha; (Êxodo
19:5)

Eis aí vêm dias, diz o SENHOR, em que firmarei


nova aliança com a casa de Israel e com a casa
de Judá. (Jeremias 31:31 RA)

A Bíblia tem uma tem uma divisão clássica,


reconhecida por todas as escolas teológicas, a primeira parte é
conhecida como o Antigo ou, Velho Testamento e contém as
seguintes subdivisões e seus livros:

a) O Pentateuco – É formado pelos primeiros cinco livros, e


foram escritos por Moisés. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números,
Deuteronômio.

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b) Os Históricos – A seguir temos os doze livros que contam
a história de Israel na Terra prometida e também no cativeiro
babilônico. São os denominados Josué, Juizes, Rute,1 e 2
Samuel, 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, Esdras, Neemias e Éster.

c) Os Poéticos – Separando os históricos dos proféticos


encontram-se os cinco lindos livros poéticos, Jô, Salmos,
Provérbios, Eclesiastes e Cantares sendo que um deles, o de
Jó, não se tem conhecimento da data quando foi escrito e nem
mesmo quem seja o escritor.

d) Os Proféticos - São os dezessete livros que encerram a


primeira parte da Bíblia, com grandes revelações sobre Jesus,
o Messias, e futurísticas que chegam aos nossos dias. São
divididos em “maiores” e “menores”. Assim chamados não pela
importância, mas pelo tanto que escreveram.

Quatro profetas são considerados os “maiores” e escreveram


cinco livros: Isaias, Jeremias, lamentações de Jeremias,
Ezequiel, Daniel

E cinco profetas são considerados os “menores” e escreveram


doze livros que levam o nome deles: Oseias, Joel, Amos,
Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias , Ageu
, Zacarias e Malaquias.
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2. O Novo Testamento
Depois da morte e ressurreição do Senhor Jesus Cristo, os
seus discípulos iniciaram a era da igreja e começaram a
produzir novos textos, igualmente inspirados pelo Espírito
Santo, para explicar a Nova Aliança produzida pelo sangue do
Cordeiro de Deus. O Novo Testamento, com os seus 27 livros,
pode ser dividido nos seguintes blocos:

a) Os Evangelhos – São quatro livros que contam a vida


terrena do Filho de Deus. Seu nascimento virginal, sua árvore
genealógica, seu crescimento, seu ministério, sua morte e
ressurreição. Os evangelhos levam os nomes dos seus
respectivos escritores: Mateus, Marcos, Lucas, João.

b) Histórico – O livro intitulado Atos dos Apóstolos foi escrito


pelo médico Lucas com a finalidade de relatar o surgimento da
igreja e seus primeiros passos, concílios, atividades
missionárias, milagres e conversões. Ou seja, contar a História
da Igreja.

c) Epístolas Eclesiásticas – O apóstolo Paulo escreveu treze


cartas, sendo que nove foram escritas às igrejas com o intuito
de doutrinar, admoestar e incentivar os irmãos em cada
localidade onde o evangelho era pregado e pessoas se
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reuniam em nome do Senhor Jesus. Portanto ele escreveu as
cartas que receberam o nome do destino delas: “Romanos”
(Roma), 1ª e 2ª Coríntios (Corinto), Gálatas (Galácia), Efésios
(Éfeso), Filipenses (Filipos), Colossences (Colossos), 1ª e 2ª
Tessalonicenses (Tessalônica).

d) Epístolas Pastorais - Paulo escreveu outras quatro cartas,


três destas foram destinadas a pastores, e são chamadas
pastorais: 1ª e 2ª Timóteo, Tito. Nestas Paulo trata de assuntos
relevantes sobre a postura espiritual e ética da vida de um
pastor. E uma pessoal, endereçada a um irmão de nome
Filemon.

e) Epístolas Universais – Este bloco de oito cartas cujos


autores recebem o título, Tiago, 1e 2 Pedro, 1,2,3 João, Judas,
com a exceção do livro Aos Hebreus de escritor desconhecido,
não são endereçadas a uma igreja, ou a uma pessoa
específica, por isso são chamadas de universais.

f) Livro Profético - O último livro da Bíblia, com revelações


sobre o futuro da humanidade, incluindo aí a igreja e o povo
judeu é o “Apocalipse”, uma palavra grega que significa
“revelação”. Este enigmático livro profético é uma transliteração
da visão que o apóstolo João teve quando estava exilado na
ilha de Patmos.
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Metodos de Publicação
A publicação no período Veterotestamentário
Vários tipos de materiais foram utilizados para imprimir
os textos sagrados, e os mais prováveis deles estão elencados
aqui:

Tabletes de argila - Os arqueólogos descobriram mensagens


que eram escritas em tabletes de argila na antiga Ur dos
Caldeus, isto no período anterior a Moisés. Este era um material
predominante na região da babilônia e tudo era impresso com
símbolos em forma de cunha chamados de escrita cuneiforme
e depois assada em um forno ou seca ao sol.

Papiro - Também do caule da planta papiro os egípcios e


babilônicos fizeram rolos escritos, isto cerca de 2500 a.C.,
técnica que posteriormente foi usada até pelos romanos.

Pedra - A pedra também era usada para nela imprimir a escrita


no período antigo. A Bíblia faz referência aos Dez
Mandamentos escritos por Deus em tábuas de pedra. “E, tendo
acabado de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas
tábuas do Testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de
Deus.” (Êxodo 31:18 RA)

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Couro de animais - Provavelmente o material mais utilizado
tenha sido o couro de animais. Era mais durável que o papiro e
mais fácil de ser transportado e manuseado que argila ou
pedra.

Pergaminho – Um material feito com o couro de ovelhas e


cabras para nele se escrever dos dois lados.
Vellum – Era também bastante utilizado para a produção dos
livros, às vezes confundido com o pergaminho, porém era feito
com couro de bezerros e antílopes.

A publicação no período Neotestamentário

Alguns dos materiais utilizados para a produção do


Antigo Testamento foram utilizados pelos escritores do Novo
Testamento e depois por aqueles que o copiavam, para assim
perpetuar os ensinamentos Sagrados. Além do Papiro e do
Pergaminho também o Vellum foi utilizado pelos apóstolos e
pelos pais da igreja. Depois, na Idade Média, aos poucos o
papel foi substituindo as formas mais arcaicas de preservação
do Texto Sagrado.

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Dados sobre a Escritura Sagrada

Descrição Antigo Testamento Novo Bíblia


Testamento
Livros 39 27 66

Capítulos 929 260 1.189

Versículos 23.146 7.957 31.103

N° de 592.439 181.253 773.692


palavras

N° de letras 2.728.10 838.380 3.556.480

Livro do meio Provérbios II Miquéias e


Tessalonicens Naum
es
Capitulo do Jó 29 Rm 13 Salmo 118
meio

Verso do II Cr 20:17 Atos 17.17 Salmo 118:8


meio

Menor Livro Obadias III João III João

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Maior livro Salmos Atos Salmos

Menor Verso Jó 3.2 Jo 11:35 Jó 3.2 “Disse


Jó”

Maior verso Ester 8:9 Ap 20:4 Ester 8:9

Maior Salmo 119, com 176


capítulo versículos

Menor Salmo 117, com 2


capítulo versículos

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A Revelação Biblica

A palavra revelação vem do vocábulo grego que significa tirar


ou levantar o véu. Revelação no sentido bíblico é a verdade
dada ao escritor sagrado pelo Espírito Santo. A Escritura
Sagrada não é fruto de um trabalho humano, nem decorrência
de uma devoção religiosa, mas resulta da iniciativa do próprio
Deus em trazer ao conhecimento dos seres humanos os seus
planos e propósitos.

“Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o


Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo
as profundezas de Deus.” (1 Coríntios 2:10 RA)

Existem dois tipos de revelação, uma que é


geral e outra que é especial. Dentre o que podemos
classificar de geral Deus se revela através:

Da sua criação, a natureza: “Os céus proclamam a


glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas
mãos.” (Salmos 19:1 RA) e “Porque os atributos invisíveis
de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua
própria divindade, claramente se reconhecem, desde o
princípio do mundo, sendo percebidos por meio das

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coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso,
indesculpáveis;” (Romanos 1:20 RA)

Da preservação de todas as coisas: “Antes de tudo, ele


já existia, e, por estarem unidas com ele, todas as coisas
são conservadas em ordem e harmonia.” (Colossenses
1:17 NTLH)

Pela lei da consciência: “Os não-judeus não têm a lei.


Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei
manda, eles são a sua própria lei, embora não tenham a
lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a
lei escrita no seu coração. A própria consciência deles
mostra que isso é verdade, e os seus pensamentos, que
às vezes os acusam e às vezes os defendem, também
mostram isso.” (Romanos 2:14-15 NTLH)

Já a revelação especial tem as seguintes características:

Comunicação direta: Deus tem se revelado a alguns


homens de forma objetiva, como aconteceu com Abraão,
Moisés, Elias, Paulo e tantos outros homens ao longo da
história. “Mas na estrada de Damasco, quando Saulo já
estava perto daquela cidade, de repente, uma luz que
vinha do céu brilhou em volta dele. Ele caiu no chão e
ouviu uma voz que dizia: —Saulo, Saulo, por que você
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me persegue? —Quem é o senhor? —perguntou ele. A
voz respondeu: —Eu sou Jesus, aquele que você
persegue.” (Atos 9:3-5 NTLH)

Através da Bíblia: é a revelação permanente, completa


e suficiente para conduzir o homem no caminho da
verdade, no pleno conhecimento da vontade de Deus
para a sua vida. “Pois a palavra de Deus é viva e
poderosa e corta mais do que qualquer espada afiada
dos dois lados. Ela vai até o lugar mais fundo da alma e
do espírito, vai até o íntimo das pessoas e julga os
desejos e pensamentos do coração delas.” (Hebreus
4:12 NTLH)A

A Encarnação do Messias: esta é a mais


impressionante de todas as formas que Deus utiliza para
se revelar ao homem. Pois se não bastasse todas as
formas de comunicação empregada, Deus enviou o Seu
próprio Filho para o meio dos homens. “E o Verbo se fez
carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade,
e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”
(João 1:14 RA) “Havendo Deus, outrora, falado, muitas
vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas,
nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também

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fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a
expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas
pela palavra do seu poder, depois de ter feito a
purificação dos pecados, assentou-se à direita da
Majestade, nas alturas,” (Hebreus 1:1-3 RA)

Algumas importantes características da Revelação:

Necessária: O homem é um ser perdido, em completa


cegueira espiritual por causa do pecado e a única solução
para ele vem de Deus e, por isto é de extrema
importância a revelação de Deus para a sua salvação.

Possibilidade: Nada é impossível para Deus e, embora


o homem esteja morto espiritualmente isto não impede
que a revelação Divina o alcance. Quando nos
deparamos com homens cujas vidas foram
transformadas por esta sublime revelação, nos damos
conta da sua viabilidade.

Credibilidade: Ao longo da história nenhum outro livro


foi tão contestado quanto a Bíblia Sagrada, porém
nenhum ataque arranhou a sua confiabilidade.

Lógica: A Bíblia embora seja um livro essencialmente


espiritual, nem por isto fere os princípios da razão. Pode

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até parecer contraditório, pois o próprio Texto fala de uma
vida por fé e não por vista, mas o seu caráter sobrenatural
não choca com a racionalidade, todos os seus
fundamentos são plausíveis. Os ataques sofridos não
conseguiram realçar nenhum tipo de contradição, mesmo
sendo o texto extenso e produzido por dezenas de mãos.
O cumprimento de um altíssimo número de profecias e
os achados arqueológicos também corroboram quanto a
infalibilidade da Divina revelação Bíblica.

Eternidade: A Bíblia não é apenas um livro, é um livro


eterno, uma palavra que permanece e a tudo resiste. Em
303 A.D. o imperador Dioclécio decretou que todos os
exemplares da Bíblia fossem queimados. A Bíblia é hoje
encontrada em mais de duas mil línguas e, é o livro mais
vendido e mais lido do mundo. “O céu e a terra
desaparecerão, mas as minhas palavras ficarão para
sempre.” (Lucas 21:33 NTLH)

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O Carater da Biblia
Um livro impressionante na sua imparcialidade, em sua
correção e na sua capacidade de influenciar o mundo. A
Bíblia é o instrumento de Deus que revela ao homem a
sua necessidade de salvação, que esta salvação é
possível e o modo pelo qual o homem pode ser salvo. Ou
seja, é um completo manual de salvação.

a) Correção: A sua narrativa não poupa os seus heróis,


aqueles que Deus escolheu para tarefas especiais,
diferentemente, apenas como exemplo, das epopéias
escritas pelos gregos. Os pecados de Abraão, Moisés e
Davi, talvez os maiores nomes do Velho Testamento
estão registrados implacavelmente. Se fosse uma obra
de ficção jamais contaria a fraqueza e os pecados dos
seus personagens principais.

b) Concordância: Nenhum processo crítico pode ferir a


harmonia entre os diversos livros que compõe a Bíblia.
Embora tenha sido escrito por quarenta pares de mãos,
em um processo ao longo de quase dois mil anos de
história, a sua rigidez doutrinária e moral não são
afetadas pelas influências das diversidades culturais a

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que são submetidos os seus escritores. “A Bíblia
interpreta a Bíblia.”

c) Profético: São centenas de profecias cumpridas,


algumas distam milhares de anos do seu cumprimento,
como a proferida em Gênesis, logo após a queda do
homem: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua
descendência e o seu descendente. Este te ferirá a
cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” (Gênesis 3:15 RA)
Esta é a primeira referência sobre a necessidade do
Redentor, visto que o termo “descendente” encontra-se
no singular, sendo uma referência específica a alguém
(Cristo) descendente de Eva, promessa renovada em
Abraão: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao
seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se
falando de muitos, porém como de um só: E ao teu
descendente, que é Cristo.” (Gálatas 3:16 RA)

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Credibilidade e Inspiração
Um livro só tem credibilidade se for confiável, se os fatos
nele contido são verídicos e se o texto atual concorda
com o original. A Bíblia possui todos os critérios para que
seja considerada fidedigna.

a) O Testemunho do Senhor - O próprio Jesus ter


endossado a Escritura Sagrada confere a ela uma
incontestável credibilidade. Jesus falou sobre Moisés
(Mc.12:26), sobre Jonas no grande peixe (Lc 11:29-32),
também fez referência a Ló e a destruição de Sodoma e
Gomorra (Lc.17:28-30), testificou do dilúvio (Lc.17:26,27)
e dos livros da Lei (MT 5:17)e tantas outras coisa que
estão no Velho Testamento e até sobre a criação do
homem e a instituição do casamento por Deus se
referindo ao Gênesis:

“Então, respondeu ele: Não tendes lido que


o Criador, desde o princípio, os fez homem e
mulher e que disse: Por esta causa deixará
o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne?” (Mateus
19:4-5 RA)

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“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou.” (Gênesis 1:27 RA) “Por isso, deixa
o homem pai e mãe e se une à sua mulher,
tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis
2:24 RA)

O testemunho do Senhor é relevante e, a não


aceitação implica em automática rejeição de Sua pessoa
como Salvador e Messias.

b) A prova científica - São inúmeros os achados


arqueológicos e históricos que comprovam a veracidade
das informações contidas nos textos bíblicos. A
arqueologia bíblica é uma ciência social especializada
em estudos dos restos materiais relacionados direta ou
indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das
religiões judaicas e cristãs.

Em 2008 o MASP realizou uma exposição de


impressionantes achados arqueológicos, a amostra teve
o sugestivo nome de “TESOUROS DA TERRA SANTA -
Do Rei David ao Cristianismo”. Foram expostos inúmeros
objetos antigos que comprovam cientificamente a Bíblia
e que pertencem ao Museu de Israel. São 150 achados

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arqueológicos do período compreendido entre 1000 a.C.
e o século IV. Objetos que testificam a construção do
Primeiro e Segundo Templos e os dias de Jesus Cristo,
a inscrição de Pôncio Pilatos, a Pedra da Vitória
entalhada por um rei de Aram, contendo uma inscrição
que menciona a "Casa de Davi", referência direta à
dinastia fundada pelo Rei Davi, a pedra funerária que
marca o local do sepultamento do rei Uzias e outros
achados importantes.

Pedra com “a inscrição de Pôncio


Pilatos”. Comprova de forma palpável
este importante personagem do Novo
Testamento, encontrada em 1962 nas
ruínas de um teatro em Cesaréia.

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“Em 1947, vasculhando as cavernas do extremamente
árido e inóspito lado ocidental do Mar Morto, em busca
de uma ovelha perdida, um garoto beduíno encontrou
grandes vasos de barro que continham antigos
manuscritos escondidos ali. A partir de então, outros
beduínos e arqueólogos encontraram, em onze cavernas
da região, mais de 800 diferentes manuscritos, incluindo
todos os livros do Antigo Testamento, com exceção dos
livros de Ester e Neemias. De alguns livros da Bíblia
foram encontrados apenas fragmentos; em outros casos,
a maior parte do texto foi recuperada. O livro do profeta
Isaías foi encontrado praticamente inteiro! Apenas um
dos rolos havia sido escrito em finas folhas de cobre.
Todos os demais foram escritos em pergaminho (pele de
animal especialmente preparada para essa finalidade).
Assim, por terem utilizado material orgânico, esses livros
bíblicos puderam ser submetidos ao processo de datação
conhecido como Carbono 14. Outro método utilizado
para determinar a época em que foram escritos foi a
análise paleográfica (análise da forma da escrita, que em
cada época tem características típicas).
Surpreendentemente, constatou-se que os manuscritos
haviam sido produzidos entre o século II a.C. e o século

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I d.C. – portanto, em dias anteriores e contemporâneos a
Jesus! Judeus zelosos dessa época, provavelmente para
salvar os livros sagrados de algum perigo iminente,
devem tê-los escondido nas remotas e quase
inacessíveis cavernas do Mar Morto. E – maior surpresa
ainda! – quando comparados, constatou-se que os livros
do Antigo Testamento que temos hoje são
essencialmente idênticos aos textos que existiam nos
dias de Jesus!

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Fotos dos pergaminhos e as cavernas de


Quram onde os rolos foram encontrados.

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Jesus certa vez disse: “Vós examinais
as Escrituras porque julgais ter nelas a vida
eterna, e são elas mesmas que testificam de
Mim” (João 5:39). Como é confortador saber
que as Escrituras que temos hoje em nossas
mãos são aquelas mesmas que Jesus lia e
ensinava!”
(http://www.arqueologiadabiblia.com)

São inúmeras as confirmações arqueológicas


e históricas da veracidade da Bíblia, e estes que foram
elencados demonstram que o Cristianismo não é
fundamentado em mitos, mas em realidade.

c) Um livro íntegro – A Bíblia vem sendo confirmada


pelos achados arqueológicos quanto aos povos citados e
as línguas que eram faladas. Os personagens
importantes, como reis, profetas e sacerdotes são
confirmados com a história dos povos paralelos ao
desenvolvimento narrado pelo Texto Sagrado. Também
as datas e os lugares, assim como os eventos registrados
nas Escrituras a cada dia são confirmados, na medida em
que a ciência histórica e arqueológica avança.

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Deus confiou sua obra literária a homens que foram
qualificados e orientados por Ele em cada trecho, ou seja,
foram supervisionados diretamente pelo Espírito Santo, a
isto denominamos “inspiração”. Embora os escritores
usados por Deus manifestassem o estilo da sua
personalidade a “inspiração” lhes impedia que
cometessem erros.

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil


para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça,” (2
Timóteo 3:16 RA)

A expressão “inspirada por Deus” é a tradução do


termo grego Theopneustos, onde Theos é o mesmo que
Deus, e pneu é vento, sopro, portanto “soprado por
Deus”, “inspirado por Deus”.

Autenticando a Inspiração do A.T. – Ninguém melhor


que Jesus para autenticar o Antigo Testamento, e assim
o fez reconhecendo como verdadeiras várias das suas
passagens, fazendo referencia às suas personagens,
lugares e eventos:

x A criação Mt 19:4-5
x O casamento Mt 19:5-7
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x O sangue de Abel Lc 11:51
x O dilúvio Mt 24:37-39
x O incidente na sarça Mc 12:26
x A Lei da Lepra Mt 8:4
x Salomão e a Rainha de Sabá Mt 12:42
x Davi e os pães da proposição MT 12:3;4
x Daniel e o profeta Mt 24:15
x A Morte de Zacarias Mt 23:25
x Abraão, o patriarca Jo 8:58

São inúmeras profecias a respeito do Senhor


Jesus e todas referentes ao período Messiânico se
cumpriram, estas são algumas delas:

Evento / Profecia Cumprimento

x Grandes viriam adorá-lo Sl 72:10 Mt 2:1-11


x Seria descendente de Abraão Gn18:18 12:3 Mt 1:1
Lc 3:34
x Pregação por parábolas Sl 72:2 Mt 13:24-35
x Traído por um amigo Sl 41:9 Jo 13:18-21
x Nenhum dos ossos quebrados Ex 12:46, Sl 34:20 Jo 19:33-
36
x Vestes divididas e sorteadas Is 53:12 Mc 15:27-28
x Seria da tribo de Judá Gn 49:10 Lc 3:33 Mt 1: 2-3
x Herdeiro do trono de Davi Is 9:7; Jr 23:5 Mt 1:1 1:6
x João Batista, o mensageiro Dn 9:25 MT 3:1
x O lugar do nascimento do Messias Mq 5:2 Mt 2:1 Lc 2:4-7
x Nascimento virginal Is 7:14 Mt 1:18 Lc 1:26-35

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x Presentes ao menino Jesus Is 60:6 Mt 2:11

O cumprimento destas profecias respalda a


insofismável Palavra de Deus.

O Espírito Santo concede aos cristãos a capacidade


intelectual de entender o que foi inspirado e revelado nas
Escrituras Sagradas.

“quando vier, porém, o Espírito da verdade,


ele vos guiará a toda a verdade; porque não
falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver
ouvido e vos anunciará as coisas que hão de
vir.” (João 16:13 RA)

É impossível alguém compreender a situação de


pecado sem intervenção do Espírito Santo que atuando
em nossa consciência nos convence do pecado, da
justiça e do juízo.

“Quando o Auxiliador vier, ele convencerá as


pessoas do mundo de que elas têm uma
idéia errada a respeito do pecado e do que é
direito e justo e também do julgamento de
Deus.” (João 16:8 NTLH)

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O guiar e convencer de toda a verdade, nos
auxiliando a interpretar aplicar à nossa realidade cultural
o texto bíblico é o que denominamos iluminação.

Inerrância - A Iluminação nos faz


compreender que a Bíblia, embora não seja
um livro científico, não entra em disputa com
a Ciência, e nem por ela pode ser
contraditada. Até mesmo alguns trechos da
Palavra, que a primeira vista parece
mitológico, como a cosmogonia em Gênesis,
obedece rigorosamente a ordem científica do
surgimento da natureza, que para nós é a
Criação de Deus. A Palavra de Deus é
perfeita, e alguns cientistas famosos nela
acreditam, e quando a olhamos sem
preconceitos nela só encontramos a
verdade.

Para que não haja confusão, é necessário


entender a diferença entre Revelação, Inspiração e
Iluminação.

REVELAÇÃO foi o presente de Deus para a


humanidade, ao tirar o véu e Se fazer conhecido através

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da natureza, da Encarnação do Seu Filho e da Bíblia
Sagrada;

“As coisas encobertas pertencem ao


SENHOR, nosso Deus, porém as reveladas
nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para
sempre, para que cumpramos todas as
palavras desta lei.” (Deuteronômio 29:29
RA)

A INSPIRAÇÃO, que o Espírito Santo deu aos homens


ao longo da história, foi a maneira sobrenatural que Deus
utilizou para produzir o Seu Texto Sagrado através dos
homens que escolheu.

“Acima de tudo, porém, lembrem disto:


ninguém pode explicar, por si mesmo, uma
profecia das Escrituras Sagradas. Pois
nenhuma mensagem profética veio da
vontade humana, mas as pessoas eram
guiadas pelo Espírito Santo quando
anunciavam a mensagem que vinha de
Deus.” (2 Pedro 1:20-21 NTLH)

ILUMINAÇÃO é a contínua ação do Espírito Santo em


convencer o homem de suas mazelas espirituais, e
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ajudá-lo a compreender e aplicar o Texto Bíblico em sua
vida diária.

“Lembrem do que aconteceu no passado.


Naqueles dias, depois que a luz de Deus os
iluminou, vocês sofreram muitas coisas, mas
não foram vencidos na luta.” (Hebreus 10:32
NTLH)

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O Cânon da Biblia
A palavra cânon é derivada da palavra cana do hebraico
“kaneh”, que era usada como vara para medir:
“Vi um muro exterior que rodeava toda a casa e, na mão
do homem, uma cana de medir, de seis côvados, cada
um dos quais media um côvado e quatro dedos. Ele
mediu a largura do edifício, uma cana; e a altura, uma
cana.” (Ezequiel 40:5 RA)

Portanto, Cânon significa o que foi medido, o que


é reto em relação ao Testemunho de Deus aos homens,
o que foi enquadrado dentro de padrões determinados,
que se encaixam em uma completa revelação divina.
Pois, há normas a serem seguidas, regras que precisam
ser obedecidas para se reconhecer um livro como
inspirado.
Os concílios reconheceram os livros pertencentes
ao Cânon Sagrado, ou seja, textos que tinham
plataformas suficientes, preenchiam certos requisitos
para que fossem reconhecidos. Os concílios não
concederam autoridade canônica, mas apenas
reconheceram a autoridade daqueles textos. Assim foi
com o Velho Testamento, assim foi com o Novo
Testamento.

CRITÉRIOS CANÔNICOS
a) APOSTOLICIDADE – Um apóstolo deve ser o
autor ou alguém próximo a ele, que pudesse lhe
respaldar.
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b) ACEITAÇÃO UNIVERSAL – Por parte de toda a
igreja e em todas as épocas.
c) COERÊNCIA DOUTRINÁRIA DO SEU
CONTEÚDO – O livro tem que concordar com todos os
outros do Cânon no que diz respeito à doutrina,
espiritualidade e rejeitar personalismos e ficção.
d) INSPIRAÇÃO – Possuir evidencia insofismável
da sua inspiração.

Viva e eficaz
Este estudo não poderia deixar de falar de
algo sobrenatural que acompanha os leitores da Bíblia
Sagrada, que é o poder desta magnífica Palavra, que ao
longo dos séculos vem transformando vidas, modificando
culturas, regenerando pecadores e dando esperança a
corações desesperados.
A Bíblia é mais do que um livro, é a Vida
de Deus escrita aos homens, é a expressão do amor de
Deus, é o Verbo eterno. A Bíblia é uma palavra que
transmite vida:
“O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita;
as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida.”
(João 6:63 RA)

portanto, Bíblia é uma palavra viva:


“Pois a palavra de Deus é viva e poderosa e corta mais
do que qualquer espada afiada dos dois lados. Ela vai até
o lugar mais fundo da alma e do espírito, vai até o íntimo

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das pessoas e julga os desejos e pensamentos do
coração delas.” (Hebreus 4:12 NTLH)

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O que disseram sobre a Biblia
Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do
que em qualquer história profana.
Isaac Newton

Em todas minhas perplexidades e angústias, a Bíblia nunca


deixou de me dar luz e forças.
Gen. Robert E. Lee

Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que Deus deu à


humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos
são ditas através deste Livro.
Abraham Lincoln

É minha fé na Bíblia que me serviu de guia em minha vida


moral e literária. Quanto mais a civilização avance, mais
será empregada a Bíblia.
Immanuel Kant

A bíblia não é um livro simplesmente; é um Ser vivo que


tem o poder de conquistar os seus adversários
Napoleão Bonaparte

É impossível governar perfeitamente o mundo, sem Deus


e sem a Bíblia.
George Washington

Se eu a coloco (a Bíblia) abaixo de todos os livros, ela é


a que mantêm todos eles, se eu a coloco no meio dos
outros livros, ela é a coração desses livros, e se eu a
coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e
autoridade de todos os livros em minha biblioteca.
Rui Barbosa
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Um simples cristão com a Bíblia na mão pode dizer que
a maioria está errada.
Francis Schaeffer

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Tipologia

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Introdução á Tipologia
Caro(a) Aluno(a)!
Seja bem vindo á “Tipologia”, nesse modulo O nosso
assunto é a tipologia o estudo de figuras e símbolos
bíblicos, especialmente de cerimônias e ordenanças do
Antigo Testamento, que prefiguram a Dispensação da
Graça: “as coisas celestes”.
Um tipo é uma semelhança divinamente ordenada, pela
qual as pessoas, objetos e eventos celestiais são
demostrados pelo terrestre. Porém, para que uma coisa
constitua tipo de outra, a primeira não só deve ter uma
semelhança à segunda, mas na sua instituição original,
deve ter sido determinado que tivesse esta semelhança
(Marsh). “É aquilo que produz fé como modelo, como
símbolo e exemplar”.
Um antítipo é aquela coisa celestial ou realidade
prefigurada pelo tipo. “É uma figura que representa
outra”.

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Tipos

Três coisas envolvidas num tipo:


• Uma coisa ou objeto material que representa uma outra de
ordem elevada.
• Esta coisa de ordem elevada representa o que passamos a
chamar de antítipo ou realidade.
• A obra do tipo se expressa pelo termo “representar ou
prefigurar”.

Declarações bíblicas quanto à natureza dum tipo:


• Sombra (Cl. 2:16 -17).
• Modelo, exemplo (Hb. 8:4-5).
• Sinal (Mt. 12:39).
• Parábola, alegoria (Hb. 9:9).
• Tipo (Rm. 5:14).

Provas bíblicas dum tipo:


• Por declarações explícitas (Rm. 5:14)
• Por trocar os nomes do tipo e antítipo; Adão (primeiro e
segundo). I Co. 15:45; Páscoa (cordeiro - Cristo) Êx. 12; I Co
5:7.

Espécies de Tipos:

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Pessoas:
• Antes da lei-Adão, Enoque, Melquisedeque (Rm. 5:14-19).
• Sob a lei – Davi, Moisés (profeta mediador) Ap. 3:7 / Hb. 3:5.

Coisas ou objetos materiais:


• Coluna de nuvem (Êx. 13:21).
• Maná (Êx. 16:15 / I Co.10:3).
• A rocha (Êx. 17:6 / I Co. 10:4).
• A serpente de metal (Nm. 21: 9 / Jo. 3:14 / II Co. 5:2).

Atos e acontecimentos
• A libertação do Egito.
• A marcha pelo deserto.

Tipos perpétuos
• Circuncisão - Tipo da verdadeira circuncisão do coração (Cl.
2:11).
• Sacrifícios - Tipo de Cristo, o perfeito e eterno sacrifício (Hb.
9:26).
• Ritos e cerimonias.

Valor dos tipos


“O Novo Testamento acha-se no Antigo. O Antigo pelo
Novo é explicado”.
Serve para ensinar (ICo.10:11).
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A igreja prefigurada (Gn.2:24); (Eva) (Ef. 5:22-32).
Fortalece convicção na inspiração das escrituras.
Fortalece convicção nas profecias.
Fortalece a santidade (ICo.1:6-13).

Razões para estudar os Tipos


Deus deu valor - O Espírito Santo desenhou os tipos. Compare:
O Tabernáculo, o véu, tipo de Cristo. “O Espirito Santo,
significando com isto que o caminho do Santo lugar não se tem
manifestado, enquanto subsiste o primeiro Tabernáculo” (Hb.
9:8; comp. 6:19-20).
Jesus falou dos tipos - Aos dois discípulos (Lc. 24:13-34).
Só pelos tipos se entendem certos trechos do N.T.
Sombras, Sangue, o tabernáculo, sacrifícios, festas.

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A Tipos do Tabernáculo – I Parte
Dentre todos os estudos da teologia a
tipologia é a maneira mais fascinante de aprendizado.
Aprender por imagens é muito mais prazeroso e mais
fácil de memorizar, quando vemos guardamos mais
rapidamente, há um dito popular que a imagem vale mais
do que mil palavras e Paulo, um mestre em enxergar nas
“imagens das Escrituras” as verdades espirituais mais
importantes, trata a vida e a doutrina contida no Antigo
Testamento de forma tipológica, como se fosse um
rascunho, uma sombra:

Portanto, ninguém vos julgue pelo


comer, ou pelo beber, ou por causa dos
dias de festa, ou da lua nova, ou dos
sábados, que são sombras das coisas
futuras, mas o corpo é de Cristo.

Colossenses 2:16-18

O termo “sombra” utilizado na carta aos


Colossenses é a tradução da palavra grega “skia”, que,
além de sombra, significa rascunho, esboço. É como se
o Antigo Testamento fosse um esboço de uma pregação,

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um rascunho, e agora no Novo Testamento temos o
preenchimento desse esboço. Um pregador utiliza o
esboço apenas para lembrá-lo dos pontos importantes,
mas quando prega ele faz com que os pontos esboçados
sejam completados. Um esboço só faz sentido para
quem o fez, e só fará sentido para quem ouve quando o
pregador acrescenta o que falta a ele.

Em Mateus 5.17, Jesus diz que veio


cumprir a Lei e os profetas, sendo a palavra “cumprir” a
tradução de “pleroo” que é o mesmo que preencher,
encher, transbordar, fazer abundância, completar. A
palavra pleroo aparece em Lucas 7.1 “concluído”, Lucas
2.40 “enchendo”, Mateus 23.32 “enchei”, Mateus 13.48
“cheia”, Lucas 21.24 “completem”, João 15.11
“completo”, João 16.24 “completa”, Atos 13.25
“completar”, Filipenses 2.2 “completai”, Filipenses 4.18
“suprido”, Atos 13.52 “transbordavam”, Colossenses 1.9
“transbordeis”, Colossenses 2.10 “aperfeiçoados”.
Portanto, em Mateus 5.17 podemos sem medo de
adulterar o texto, mas pelo contrário, dando a ele a
melhor compreensão, escrever assim:

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Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim
abrogar, mas

cumprir

enchê-la

completá-la

transbordá-la

Jesus veio dar sentido a Lei, fazê-la


compreensível a todos os homens, agora ela fez um
transbordamento por causa da luz que Ele jogou sobre
ela. Antes a Escritura trabalhava com a aparência, os
tipos, depois de Jesus o que ficou em evidência é a
intencionalidade. A Lei dizia “não farás” isto ou aquilo,
mas, no caso do adultério Jesus tratou assim:

Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não


adulterarás’. Mas eu lhes digo:
qualquer que olhar para uma
mulher para desejá-la, já cometeu

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adultério com ela no seu coração.
Mateus 5:27-28

No AT o ato consumava o pecado, na nova


interpretação dada pelo Senhor apenas confirma o
pecado, pois o pecado agora é a intenção. Ele ajuntou os
preceitos e práticas religiosas e as colocou dentro do
coração do homem. As sombras, tendo como exemplo os
sacrifícios que antes eram externos, agora continuam
sendo realizados, mas no coração. Continuamos a
oferecer sacrifícios agradáveis a Deus, mas no âmbito da
alma, do coração, ao renunciar o nosso ego, ao
oferecermos no altar do coração o sacrifício dos nossos
desejos pecaminosos, ao trocarmos os nossos objetivos
e sonhos pelos celestiais.

Agora, as figuras – o cordeiro, o tabernáculo, o


candelabro, fazem sentido. Após a revelação
neotestamentária as alegorias – Sara e Agar como
alegoria das duas alianças, fazem sentido. Os tipos –
Adão, Davi, ficam claros e assim a Bíblia começa a fazer
sentido, pois as figuras estavam em sombras, mas agora
veio a realidade, o transbordamento da revelação através
de Jesus. Antes o sábado era literal, aquele sétimo dia
da semana, o dia do descanso. Agora sabemos que o
nosso verdadeiro descanso é Jesus “vinde a mim os
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cansados...”, pois para Deus todos os dias são iguais,
afinal eles foram criados para o homem, e não o inverso.
Por isso que, no Antigo Testamento a todo momento está
se falando da guarda do sábado, mas no Novo
Testamento cessa o assunto, o verdadeiro e não o
esboço, a realidade do sábado e não a sombra chegou,
Jesus, o sábado da humanidade, o descanso da alma.

As figuras, os tipos, as alegorias, enfim, a história


bíblica é repleta de imagens que visam nos ajudar de
forma pedagógica no conhecimento da doutrina de Deus.
Paulo, por exemplo, usa a figura da travessia do Mar
Vermelho para nos ensinar sobre o batismo, João Batista
sintetizou quem era aquele homem e todo o ministério
messiânico usando uma imagem sacrificial bem real no
imaginário dos judeus:

“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”

O estudo dos tipos bíblicos facilita o


entendimento do Antigo Testamento, que é repleto de
situações e rituais enigmáticos e de difícil compreensão
para os cristãos de hoje, trazendo à luz a revelação de
ensinos para a igreja. Utilizando a figura do Tabernáculo,

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um dos tipos mais completos de Cristo, explica Kevin
Conner:

“O Novo Testamento nos dá a


exposição doutrinária dos tipos.
Declarações abstratas da
verdade são muito mais fáceis de
serem compreendidas através de
algumas representações visíveis,
como as usadas no Tabernáculo.
Assim, o Tabernáculo é repleto
de tipos ilustrativos. Tipos, como
já dissemos, são sombras, e
sombras envolvem substâncias.
Todos esses elementos são
lições objetivas, símbolos
materiais para expressar
verdades espirituais”.

Além disto, a Tipologia ajuda a


estabelecer uma ligação perfeita entre o Antigo e o Novo
Testamento, ressaltando a unidade das Escrituras e sua
inspiração divina e sobrenatural, apresentando a pessoa

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de Cristo como o centro da Palavra de Deus. Sobre este
aspecto divino do estudo dos tipos, Roy Zuck destaca:

“Uma das vantagens é que nos


permite enxergar o traçado divino
da história, pelo fato de ele
escolher pessoas,
acontecimentos e elementos de
Israel para retratar e predizer
aspecto de Cristo e de seu
relacionamento com os crentes
de hoje. Enxergar essas relações
tipo – antítipo ajuda-nos a ver a
mão de Deus na história.”

Nesta primeira parte do nosso estudo sobre o


Tabernáculo vamos nos debruçar sobre alguns pontos
fundamentais para que, posteriormente andemos em
terreno firme quando aprofundarmos a nossa viagem no
mistério do santuário no deserto. Vamos conhecer o
significado, os principais materiais utilizados, as cores e
as correlações com o restante da Escritura Sagrada. Este
estudo inicial é fundamental para que compreendamos a

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Teologia do Tabernáculo, são mistérios que Deus revelou
a nós pela Sua bondade e graça.

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Tabernáculo, O significado
A palavra não é hebraica e nem grega, mas latina
“tabernaculum”, tenda, cabana, barraca. O termo foi
introduzido por causa da tradução latina de Jerônimo,
conhecida com Bíblia Vulgata.

Segundo Hebreus 8:5, a Bíblia fala-nos de figuras


e das sombras das coisas celestiais. Foi dito por Deus a
Moisés (Ex. 25:8) que construísse um santuário, sendo-
lhe revelado inclusive seu modelo no monte Sinai (Ex.
24:18). Era um Templo portátil e montavam-no todas as
vezes que os hebreus faziam acampamento. Tudo foi
feito como o Senhor Deus ordenara a Moisés (Ex. 39 e
40). Seus construtores, Bezaleel e Aoleabe o fizeram em
detalhes, minuciosamente - Ex. 31:1-6. O Tabernáculo
seria algo que homem algum jamais teria imaginado. Foi
construído para que as verdades fundamentais no Novo
Testamento fossem compreendidas. Cada detalhe e
objeto falava da obra redentora de Jesus Cristo. Glória a
Deus! Portanto, tabernáculo significa morada, habitação
ou casa de Deus. Na maioria dos versos do Antigo
Testamento, a palavra que é traduzida por tabernáculo é
“mishkan” (Êxodo 25.9), cujo significado é “lugar de
habitação, moradia”. Em outras vezes é “ohel”, o mesmo
que tenda, tenda de nômade, que se tornou símbolo da
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vida no deserto, transitoriedade, casa, lar, habitação, a
tenda sagrada de Javé (Salmo 61.4). Também pode ser
a tradução de “cok”, que transmite uma idéia de
segurança, literalmente bosque cerrado, abrigo,
esconderijo, tenda (Salmo 76.2).

Já o Novo Testamento, tabernáculo é a tradução


das palavras gregas “skene” (At 15.16) e skenos (2Co
5.1)” = tenda, tabernáculo, (feito de ramos verdes, ou
peles de animais, ou outros materiais),

O significado espiritual do Tabernáculo


era a centralidade Divina entre o povo. Ele foi edificado
para que o Senhor fosse adorado, mas não apenas
adorado, mas adorado no centro do acampamento. No
livro de Números aprendemos que o Tabernáculo ficava
no centro do acampamento no deserto, as tribos
dispostas ao seu redor:

"E me farão um santuário, e habitarei no meio deles" (Ex


25.8).

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Materiais Utilizados
Quando os filhos de Israel saíram do Egito eles
receberam uma espécie de indenização pelo tempo que
serviram como escravos e, foi desta riqueza que
ofertaram para a construção (Ex 3.21,22; 12.35,36;
25.1,2; 36.5-7). Algo importante, que cria um princípio
espiritual a ser seguido é o de quem estabelece qual o
tipo de oferta deve-se entregar a Deus, pois ensina o
texto de Êxodo que, o material a ser utilizado na
confecção do Tabernáculo foi escolhido pelo próprio
Deus, conforme Êx 25. Não somo nós que decidimos o
que dar a Deus, mas é Ele quem define, não podemos
agradar a Deus segundo o nosso padrão de escolhas,
mas Ele quem define o caminho a ser percorrido e a
maneira como deve ser feito. Porém, o mais interessante
é que Deus permitiu a Moisés receber ofertas apenas de
quem o fizesse voluntariamente Êx 25.2, um princípio
que permeia toda a Escritura Sagrada e, provavelmente
o apóstolo Paulo tenha extraído deste texto a doutrina
sobre a oferta que ensinara aos Coríntios, quando
afirmou:

“Cada um dê conforme determinou em seu


coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama
quem dá com alegria.” 2 Coríntios 9:7 NVI
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NOTA:

Antes da descrição
detalhada do material
utilizado e, para efeito de
melhor entendimento deste
estudo, é bom que saiba,
uma das medidas mais
utilizadas no tabernáculo é
o côvado, uma medida que
iria do cotovelo à ponta dos
dedos de um homem,
sendo admitido que valha
algo em torno de 45cm, um
pouco mais, pois dependia
do tamanho do braço em
questão. Para melhor forma
de cálculo, vamos
considerar que o côvado
(medida usada na época)
seja igual a 50cm.

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Todo material usado no Tabernáculo constitui tipos que
merecem destaque.

Madeira

Quando a Bíblia fala da madeira, normalmente


está se referindo à natureza humana. João Batista,
referindo-se aos pecadores, mais especialmente os
fariseus, disse:

E também agora está posto o


machado à raiz das árvores; toda
a árvore, pois, que não produz
bom fruto, é cortada e lançada no
fogo. Mateus 3:10

O próprio Senhor Jesus corrobora as palavras do


profeta João Batista, tratando de forma tipológica o ser
humano na figura de árvore:

Toda a árvore que não dá bom


fruto corta-se e lança-se no fogo.
Mateus 7:19

No Antigo Testamento temos passagens que


também seguem esta linha tipológica, no Salmo 1.3 e em
Jeremias 17.8 o homem que medita na lei do Senhor é
semelhante a uma árvore plantada junto aos ribeiros, que

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dá fruto e sempre está prosperando. O profeta Isaías
aponta para os restaurados pelo ministério do Messias
como árvores, ou carvalhos de justiça. Logicamente que
sempre se referindo a homens, no sentido genérico. Por
isso, a madeira utilizada na edificação do Tabernáculo
fala da natureza humana na obra de Deus, ou como
objeto da obra de Deus. A humanidade está
representada duplamente, primeiro pelo Senhor Jesus,
que assumiu a forma humana na sua encarnação, ao
nascer da virgem. Segundo, por aqueles que foram
salvos e são chamados a compor o Corpo de Cristo,
portanto, o Tabernáculo por um lado é uma figura de
Cristo, por outro é uma figura dos cristãos na forma
corporativa, do Seu Corpo que é formado pelas tábuas
que compõe a parede do Tabernáculo.

A madeira de lei, chamada de cetim ou acácia foi


a usada para a construção. A Madeira simboliza a
humanidade de Jesus. Todas as tábuas do tabernáculo e
seus móveis eram feitos com essa madeira, exceto a pia
(cobre) e o castiçal que era de ouro maciço. Era uma
madeira dura e não destruída por insetos. Ela simboliza
a humanidade de Cristo, sem aparência, nem formosura,
mas não corrompida pelo pecado (SI 16.10). Cristo é
chamado em Is 4.2 de "fruto da terra". A árvore que dava

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esta madeira era encontrada no deserto do Sinai e ao
redor do Mar Vermelho e faz-nos pensar na humanidade
do Senhor Jesus como diz o profeta Isaías: "raiz duma
terra seca" (Is 53:2).

Linho
O Linho Branco fala-nos da pureza e santidade de Jesus,
homem perfeito. Era usado pela realeza e por pessoas
de destaque. Ele fala de pureza e santidade (Ap 19.6-
8,14 , Is 64.6; 59.21). Aponta para a retidão de Cristo, o
cordeiro imaculado (I Jo 3.3-5). O Tabernáculo era

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cercado por um muro de justiça e pureza, um muro de
linho Êxodo 27:9-13.

Cobre ou bronze

Era usado para revestir as colunas do pátio, suas bases


e o altar para holocausto. A pia (ou lavatório) e os cravos
(pregos) eram de cobre maciço. Este metal nos fala do
juízo e julgamento do pecado. O ponto de fusão do
bronze e de 1.985°C. Bronze é uma liga de cobre e zinco.
Ele representa juízo, sofrimento ou julgamento (Dt 28.23;
Dn 10.6; Ap 2.18; SI 89.14).

Prata
Este metal foi usado para confeccionar os ganchos de
sustentação das cortinas e nos capitéis que as
ornamentavam e as bases das tábuas Êxodo 26:15-37.
Simboliza o resgate, redenção pelo sangue de Jesus. É
um símbolo da redenção (Zc 11.12; Mt 26.15,16). Ela
representa o preço pago por Cristo como resgate dos
pecadores. Quando era feita a contagem dos filhos de
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Israel, cada israelita pagava um resgate: meio siclo de
prata. Este prego era igual para todos, pobres e ricos (Ex
30.11-16). No Tabernáculo encontramos vários colchetes
de prata, a obra de Cristo é reconciliadora (Rm 5.11),
estes colchetes também remetem a isso, essa ligação,
essa intermediação.

Importante são as bases de prata que sustentam


as tábuas do Tabernáculo. Lembrando que as tábuas
falam muito sobre os salvos que compõe o Tabernáculo
como Corpo de Cristo, uma tábua de frente à outra,
lembrando a comunhão dos santos, ir de dois em dois.

Com as suas quarenta bases de prata;


duas bases debaixo de uma tábua, e
duas bases debaixo de outra tábua,
Êxodo 26:21

Aquelas tábuas não deveriam mais ter contato com este


mundo. As bases de prata onde as tábuas eram
colocadas representam a obra da salvação feita por
Cristo, agora estas “tábuas” que não são deste mundo,
mas que ainda estão neste mundo, com os pés calçados
pelo evangelho da Salvação (Efésios 6.15).

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A visão do interior do
Tabernáculo nos
permite ver as bases de
prata, onde as tábuas,
cobertas de ouro, eram
encaixadas.

Ouro

Ouro fala da obra do Pai, que presenteou ao mundo com


Seu maior tesouro (João 3.16).

Metal mais precioso empregado no Tabernáculo. Foi


usado para recobrir a mesa dos pães, o altar do incenso,
a Arca, e as cinco colunas que sustentavam o cortinado
da entrada. De ouro maciço era o Candelabro, o
Propiciatório (tampa da arca) e os dois querubins.
Simboliza a glória de Deus, sua realeza e divindade de
Cristo. Como metal precioso e nobre, o ouro representa
a divindade. Ouro fala do céu, da glória de Deus (Ap 3.18;
Jo 22.25; Dn 10.5).

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O Candelabro e o Propiciatório

A visão das duas Portas mais


relevantes. A primeira dá entrada
ao Lugar Santo, só os sacerdotes
podiam entrar, com as suas 5
colunas – uma alusão ao
Pentateuco, as colunas do Texto
Sagrado. Entre as colunas as 4
entradas, apontando para os
Evangelhos que nos apresentam o
Mistério de Deus, Cristo, agora
revelado. A segunda porta, onde só
o sumo-sacerdote entrava, tinha 3
entradas, apontando para a
Trindade

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A Porta do Santo Lugar, As quatro
entradas, As cores, Os “quatro”
evangelhos, Os quatro animais
O Tabernáculo tinha três portas:

1. a primeira que dava para o Átrio Exterior;


2. a segunda porta, a que dava para o Lugar Santo
e que tinha quatro entradas;
3. e uma terceira que dava acesso ao Santíssimo
Lugar, com três entradas.

A primeira porta dava acesso ao “Átrio Exterior”, uma


espécie de pátio onde ficavam duas peças importantes,
o altar de bronze e a pia de bronze. Embora a primeira
porta seja importante, antes vamos estudar a segunda
porta, que dava acesso ao Tabernáculo, pois nos ajudará
a ver outras coisas relevantes para que possamos
entender mais do Tabernáculo, inclusive da primeira
porta.

A segunda porta, na verdade a que dá acesso à


tenda, que era o Tabernáculo, era divida em quatro
entradas. Veja bem, não eram quatro portas para o Lugar
Santo, era uma porta dividida em quatro entradas, por
causa das cinco colunas que ajudavam a sustentar a
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tenda. Estas quatro entradas estão em simetria com as
quatro cores nelas utilizadas e os quatro evangelhos, e
os seus significados em relação aos quatro animais da
visão de Ezequiel 1.10 e Apocalipse 4.7.

Farás também para a porta da tenda, uma cortina de azul,


e púrpura, e carmesim, e de linho fino torcido, de obra de
bordador.

E farás para esta cortina cinco colunas de madeira de


acácia, e as cobrirás de ouro; seus colchetes serão de
ouro, e far-lhe-ás de fundição cinco bases de cobre.
Êxodo 26:36-37

Nos dois reposteiros (cortinas) do átrio e da tenda,


aparecem as mesmas cores: púrpura, carmesim, branco
e azul. Todas essas cores apontam para Jesus e são
descritas nos quatro evangelhos.

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A Tipologia das cores
Púrpura
Era a cor dos reis, os romanos zombaram da realeza de
Cristo e colocaram sobre ele uma capa da cor púrpura:

Vestiram-no com um manto de púrpura,


depois fizeram uma coroa de espinhos
e a colocaram nele. Marcos 15:17 NVI

O evangelho de Mateus foi escrito para os Judeus, que


cita Jesus como o "Filho de Davi", enfatizando que Jesus
é o Rei e Messias que todos os judeus esperam. Todo
soberano deve provar sua descendência real, e isto é
feito em sua genealogia, demonstrando que descendia
de Davi, e mais, que era um perfeito Judeu, por isto uma
árvore genealógica que inicia com a dupla afirmativa:

Livro da geração de Jesus Cristo, filho


de Davi, filho de Abraão. Mateus 1:1

Este é o evangelho de Mateus, da cor púrpura, do Rei de


Judá, o Leão da tribo de Davi. Mateus apresenta aos
judeus o Messias e herdeiro do trono de Davi,
infelizmente eles não o receberam, embora até os
demônios tenha reconhecido o seu ministério e o seu
trono (Mateus 8.28,29).

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Carmesim ou Escarlata

Marcos escreve para os romanos, que amavam a guerra,


o guerreiro que se doava, é o evangelho da cor de
sangue e aponta para Jesus como "servo sofredor", o
guerreiro libertador. Marcos destaca esta condição de
servo/guerreiro em seu evangelho, por isso é uma escrita
tão dinâmica, com tantos feitos, tantos milagres,
demonstrando o poder do Guerreiro de Deus. Aqui não
há genealogia, pois o destaque é para o "servo" que veio
dar a sua vida, como o boi que “serve” a vida inteira e no
fim dá a sua própria carne:

Porque o Filho do homem também não


veio para ser servido, mas para servir e
dar a sua vida em resgate de muitos.
Marcos 10:45

Este é o evangelho de Marcos, da cor vermelha do


sangue doado por nós pelo Servo sofredor, o boi que deu
a Sua carne. Marcos apresenta aos romanos o Guerreiro
e Servo sofredor pelas dores do mundo. (Isaías 53)

Branco e ou Linho

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O branco lembra a pureza e a santidade de Cristo e o
linho a Sua justiça como homem (Ap 19.7,8), o Filho do
Homem salientado por Lucas. Este é o evangelho do
Filho do Homem. Lucas escreveu este evangelho para os
gregos, cuja obsessão é o homem perfeito e, nele Jesus
é mostrado como o "homem perfeito", e seu caráter justo.
Lucas apresenta a genealogia do homem perfeito, ilustre
e nobre, até Adão (Lucas 3.38).

Este é o evangelho branco/linho, que retrata o homem


em sua perfeita justiça, Lucas apresenta aos gregos o
homem perfeito, o Filho do Homem.

Azul
Aponta para o Céu, de onde veio e para onde retornou o
Senhor Jesus Cristo. Tipifica sua "divindade" e está
presente no evangelho de João, que o revela como o
Filho de Deus.

E o Verbo se fez carne, e habitou entre


nós, e vimos a sua glória, como a glória
do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade. João 1:14-15

A genealogia não é apresentada, pois Deus não tem


ascendência. Ele sendo Eterno existe em todo o sempre.

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Este evangelho de João é da cor azul do céu, onde reina
a águia, apresentando ao mundo o Deus Filho, o
caminho, a verdade e a vida.

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Tipos do Tabernáculo – Parte II

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A Tipologia do Atrio

O Átrio Exterior

O Tabernáculo era o ponto central do


acampamento, conforme nos ensina o capítulo 2 do livro
de Números, pois cada tribo ocupava um lugar em volta
do Tabernáculo. A partir da escolha da tribo de Levi para
o oficial sacerdotal, a tribo de José foi dividida em duas,
conforme os seus filhos “Efraim e Manassés”,
permanecendo em número de doze o conjunto das doze

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tribos de Israel. Das doze, quatro foram nomeadas como
líderes de um grupo de três, Judá, Rúben, Efraim e Dã,
tendo suas próprias bandeiras, e as outras tribos uma
identificação menor, uma insígnia. Elas foram dispostas
assim:

Assim, as tribos rodeavam o Tabernáculo, e devido aos


números de cada tribo, quem tivesse uma vista aérea
contemplaria uma cruz:

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O Atrio, ou pátio exterior era um muro branco, de cem
côvados de comprimento de cada lado, formado por dez
cortinas confeccionadas por linho retorcido, sustentadas
em pé por “vinte colunas e as suas vinte bases serão de
cobre; os colchetes das colunas e as suas faixas serão
de prata.” Êxodo 27:9;10. Cem côvados são mais ou
menos cinquenta metros. À frente e os fundos tinham
vinte e cinco côvados, era a largura do pátio, conforme
Êxodo 27:12;13. Lembrando sempre que, o cobre fala da
justiça e do juízo de Deus, enquanto a prata da redenção
e da salvação. Os postes representam a firmeza da Sua
justiça e da Sua salvação, o branco a pureza da Sua
Santificação. Estava difícil para o homem transpor este
muro tão santo e justo, ele precisava de uma porta que
lhe permitisse acesso ao lugar Santo. O Tabernáculo
com essas barreiras tão santas nos reconduz ao paraíso,
de onde o homem foi expulso e as suas portas lacradas
e vigiadas pelos querubins. Era necessário uma porta
aberta, Jesus é a porta: “Eu sou a porta das ovelhas”.

Eu sou a porta; se alguém entrar por


mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e
achará pastagens. João 10:9

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O Tabernáculo tinha apenas um acesso, uma
entrada, um caminho, mesmo porque apontava para O
único caminho disponível ao encontro do Pai Celestial –
João 14:6. Ela, a porta, tinha vinte côvados, cerca de dez
metros de largura, A porta, assim como todo o muro do
pátio tinham a mesma altura, cinco côvados Êxodo 27:18.
A porta era de linho fino, retorcido, de estofo azul púrpura
e escarlata. O linho é a justiça, pureza, o azul é a
natureza celestial de Jesus Cristo, a púrpura a sua
majestade e a escarlata a representação do Seu sangue
que purifica de todo o pecado. A porta recebeu as cores
que nos autorizam a entrar, agora temos acesso pela sua
tão grande salvação, não é mérito humano, mas um
presente de Cristo. O apóstolo Paulo nos ensina que, Ele
foi feita a nossa sabedoria, e justiça, e santificação, e
redenção (1 Coríntios 1:30). A porta foi aberta, podemos
entrar!
Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.

Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto.

Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do
seu pasto.

Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.

Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.

Salmos 100:1-5

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O número 5

O número cinco será uma constante em todo o


tabernáculo, ou por ele próprio ou pelos seus múltiplos,
como observamos na sua largura (50 côvados = 10x5) e
comprimento (100 côvados 20x5) e altura (5 côvados). O
número 5 está no Tabernáculo por acaso,
aleatoriamente? Ou o Senhor nos está ensinando algo
relevante? Quando estudamos os números na Bíblia,
percebemos que eles sempre são pedagógicos, nos
ensinam sobre o propósito de Deus em relação à sua
obra, sua relação com os homens. O número 5 é bem
significativo no que diz respeito à obra de Deus. Apenas
como exemplo, quando Davi foi enfrentar o gigante
Golias ele levou cinco pedras (1Samuel 17.40) retiradas
do ribeiro. As pedras de rio têm algumas características,
são lisas e arredondadas pelo trabalho da água que
passa por elas, não tendo pontas nunca agarrariam na
funda, as escolhidas eram pequenas ou não caberiam na
bolsa e nem seriam de fácil arremesso. Pequenas mas
resistentes, maciças, encorpadas, sólidas para derrubar
o alvo. Uma comparação com os ministérios elencados
por Paulo na carta aos Efésios nos dá uma ideia bem
clara da tipologia encontrada em Davi. Paulo fala em 5
ministérios em Efésios 4:11, apóstolos, profetas,

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evangelistas, pastores e mestres. Pedro diz que agora
nós somos “pedras”, pedras vivas 1Pedro 2:5. Os
ministros não podem ser pesados ao Senhor, mas leves,
embora consistentes, fortes, com conteúdo e não ocos.
Ao mesmo tempo, um ministro tem que ser como uma
pedra lavada, uma “pedra” sobre a qual já passou muita
água da Palavra, sem arestas, mas de fácil trato, que não
seja pedra de tropeço, mas de derrubar gigantes. Que
não seja pretensioso e nem queira ser maior do que os
outros, pois pedra grande tem as suas utilidades, mas
não serve na “funda de Davi”. O Tabernáculo é o local do
serviço para Deus, não tinha cadeiras para assentar, lá o
sacerdote ficava sempre trabalhando, nunca
descansando. O número do serviço e do ministério é o
cinco (5), e no Tabernáculo o cinco está por todo o lado,
no pátio externo, além das medidas do muro e da porta,
como já vimos, havia um altar de bronze quadrado, cinco
por cinco côvados (Êxodo 27:1;2), e nós sabemos que
altar é lugar do trabalho, do ofício do sacerdote. A
predominância do número cinco, também no interior do
Tabernáculo, aponta para o serviço de Cristo por nós e o
nosso serviço para Deus.

O Altar de bronze

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O altar do holocausto, que é de bronze, fica no
Átrio exterior, no pátio que antecede o Tabernáculo
propriamente dito e representa o fogo da justiça Divina,
consumindo o Cordeiro que era ofertado em substituição
ao velho homem. Quando o sacrifício ali oferecido era
envolto em chamas o cheiro suave subia às narinas de
Deus, o homem caído e afastado de Deus era novamente
recebido, o Cordeiro o tinha substituído e o Pai aceitado
a oferta suave de aroma agradável, conforme Levítico
capítulo 1.

O altar do
holocausto, também
conhecido como
altar de bronze ou
de fogo, era
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quadrado e tinha 5 x
5 côvados.

O Altar do holocausto era grande, em linguagem


bíblica as suas medidas eram de cinco (5) côvados por
cinco (5) côvados, como vimos, cinco é o número do
serviço, neste caso o altar do holocausto aponta para o
serviço do cordeiro na salvação da humanidade e três (3)
côvados de altura, pois a medida da salvação envolve O
Pai, o Filho e o Espírito Santo. A medida era
aproximadamente 2,5m x 2,5m, e 1.5m de altura, por isso
produzia muita cinza, portanto ele deveria ser erguido de
tal forma que as cinzas não se acumulassem nele, mas
caíssem ao chão e fossem retiradas. Preocupado com a
altura do altar e a exposição que ficaria o sacerdote, pois
quando se abaixasse para colocar lenha e os pedaços
dos animais, seu vestido subiria e a sua vergonha seria
exposta, Moisés criou umas bermudas, grandes calções
de linho, assim o sacerdote ficaria coberto mesmo que se
inclinasse muito.

(ÊX 28:42-43) - Faze-lhes também


calções de linho, para cobrirem a carne
nua; irão dos lombos até as coxas. E
estarão sobre Arão e sobre seus filhos,
quando entrarem na tenda da
congregação, ou quando chegarem ao
altar para ministrar no santuário, para
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que não levem iniqüidade e morram;
isto será estatuto perpétuo para ele e
para a sua descendência depois dele.

Os calções de linho, as bermudas, elas tem uma


finalidade, a de cobrir a nudez das partes de baixo dos
sacerdotes. Quando eles ofereciam os sacrifícios, no
átrio exterior faziam alguns movimentos bruscos. Tinham
que lidar com os animais, e abaixar para sacrificar e subir
no altar para cremar, e sem as bermudas ficariam com
sua vergonha à mostra. Seriam motivo de zombaria,
embora estivessem fazendo algo sagrado. O Senhor
seria o alvo final desta zombaria.

A bermuda era de linho, e o linho são os atos de


justiça dos santos, conforme Apocalipse 19:8. O
sacerdote ministrava no altar de bronze, e tinha que ter
atos de justiça para fazê-lo, pois bronze significa juízo, o
juízo de Deus. E se os sacerdotes não estão cobertos
pelas bermudas de linho, os atos de justiça, as suas
injustiças ficam expostas, mesmo durante o exercício de
algo santo.

Alguns têm toda uma vida religiosa, mas a vergonha


não foi encoberta, os homens do mundo estão vendo, os
anjos e os demônios também, e Deus não recebe os

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demais atos “espirituais”. Não adianta uma vida plena de
religiosidade, sem a cobertura dos atos de justiça. O
Diabo se utiliza dessa terrível falha para nos acusar
diante dos homens, e diante de Deus. Os demônios, e os
espíritos enganadores sempre se aproveitam para
apontar as nossa brigas, e até as estimulam:

— “Olhem para eles, estão sempre brigando, um diz que


é tradicional, outro que é pentecostal, e estão falando mal
um do outro...”;

— “Um acusa a denominação do outro, e agora estão


brigando dentro da própria denominação, formando
panelinhas, como são injustos, olhem, olhem...”

O Diabo está mostrando todas as injustiças que


cometemos, pois acusar a quem Deus justifica é uma
injustiça com o próprio Deus. Mostrar as brigas que
temos, uns com os outros, agrada muito ao Diabo e seus
anjos. São atos de injustiças, mostram nossa vergonha.
Estamos ridículos diante dos homens. Sacerdotes
envergonhados, diante dos homens e de Deus. Segundo
W. Nee, no livro “Autoridade Espiritual”, “alguém pode
estar doutrinariamente ao lado de Deus, mas em
princípios, está ao lado do Diabo”.

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Alguém prega que eu devo ficar rico nesta terra, que
a pobreza é maldição, mas o Senhor diz: “Não ajunteis
tesouro nesta terra”. A quem seguir, o “pregador da
fortuna”, ou ao Senhor da Glória? A religião terrena diz
que você deve acumular riquezas nesta vida, Jesus
manda adquirir amigos na outra vida, com a riqueza desta
vida1. Riqueza que Ele chama de “injusta”. Jesus está
dizendo para você colocar os seus bens à disposição do
Reino, acumular riquezas onde os ladrões não roubam e
nem as traças corroem. Cantamos “tudo é Teu Senhor”,
mas não vivemos assim, é uma vergonha espiritual, a tão
grande nuvem de testemunhas nos assistem, inclusive
demônios!

Aqui temos uma vida de 80, 100 anos no máximo, e


passa em um piscar de olhos. Temos uma eternidade
diante do Senhor, por isto precisamos dos atos de justiça.
E a Bíblia diz que primeiro aos da família da fé. Às vezes
fazemos um monte de caridade na rua, atendemos às
necessidades dos pobres, mais como um marketing,
como propaganda da nossa denominação. Mas, não
cuidamos do irmão que está assentado ao nosso lado,

1
Lucas 16:9.
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que tem necessidades talvez maiores. A Palavra diz:
Primeiro aos de casa. E, se assim não procedermos, são
atos de injustiças, e o mundo está observando, e
zombando de nós. Falamos que amamos os irmãos, mas
nem mesmo sabemos como eles vivem, e quando
sabemos das suas dificuldades não nos interessamos.
Pregamos e não vivemos, é um terrível ato de injustiça,
uma vergonha que os anjos contemplam e os demônios
também!

Usamos as redes sociais para atacar até mesmo os


irmãos da fé, desonrando o evangelho, envergonhando o
Senhor, e tudo isso de cima do altar, com cara de santo,
mas atos de demônios.

Compramos e não pagamos! Damos a palavra e não


cumprimos! Aproveitamos da boa fé do outro, tirando
vantagem em tudo, sendo “esperto” e não caridoso!
Chamamos o outro de querido, mas no coração não o
queremos tanto! Estamos diante do altar, mas a nossa
vergonha está exposta ao mundo! Estamos sem as
bermudas da justiça.

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A bacia de bronze

Farás também uma bacia de bronze


com o seu suporte de bronze, para
lavar. Pô-la-ás entre a tenda da
congregação e o altar e deitarás água
nela. Êxodo 30:18

Fez também a bacia de bronze, com o


seu suporte de bronze, dos espelhos
das mulheres que se reuniam para
ministrar à porta da tenda da
congregação. Êxodo 38:8

O cobre é relacionado nas Escrituras com o juízo,


o julgamento e, no Tabernáculo ele aparece de forma
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bem evidente no Átrio Exterior, nas peças, como no Altar
do Holocausto, que é todo coberto por ele. Nas bases das
colunas que sustentam o muro de linho que cerca o Átrio,
e a Bacia, que era totalmente de bronze. Quando formos
estudar os lugares santos, no interior do Tabernáculo,
teremos uma surpresa, pois lá não há nada de cobre, ou
mesmo coberto de cobre. Vemos nisso um sinal claro de
Deus, o juízo ficou do lado de fora do Tabernáculo, quem
adentrou a intimidade de Deus não sofre mais nenhum
tipo de julgamento, não há mais condenação pairando
sobre ele:

Portanto, agora já não há condenação


para os que estão em Cristo Jesus.
Romanos 8:1

Nos ensina Gardner:

“...que as vezes, nas versões diferentes


da Bíblia, a palavra bronze é usada no
lugar da palavra cobre para descrever a
mesma coisa. São palavras similares.
Similar pois o bronze é um metal com
uma mistura com grande proporção de
cobre. O Significado de Cobre ou

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Bronze no tabernáculo é julgamento
pois muitas das vezes que a palavra
‘bronze’ ou ‘cobre’ é usada pela Bíblia
ela é usada num caso de julgamento.”

Veremos a seguir algumas citações bíblicas onde o cobre


é destacado, assim teremos uma orientação bíblica clara:

Verso bíblico Tipologia


Juízes 16.21 Sansão foi amarrado “com
duas cadeias de bronze”.
As algemas de bronze
representam o julgamento,
a condenação.
As tuas mãos não A palavra grilhões no
estavam atadas, nem os original significa bronze.
teus pés carregados de
grilhões, mas caíste
como os que caem diante
dos filhos da maldade!
Então todo o povo chorou
muito mais por ele. (2
Samuel 3:34-35)

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Aos filhos de Zedequias O próprio texto se explica
mataram à sua própria “cadeias de bronze” juízo.
vista e a ele vazaram os
olhos; ataram-no com
duas cadeias de bronze e
o levaram para a
Babilônia. II Reis 25.7
Cercou-me de um muro, e Novamente o texto é
já não posso sair; autoexplicativo, pois
agravou-me com grilhões segundo Gardner
de bronze. Lamentações “Quando o metal de
3.7 bronze ou de cobre é
usado nessas colocações,
o sentido de julgamento
pode ser associado com
ele.”

“E os teus céus ... serão Deus anuncia ao povo,


de bronze”; que, se rebelassem o Seu
Deuteronômio 28.15,23 juízo seria em forma de
céu de bronze.
Porque quebrarei a
soberba da vossa força; e
farei que os vossos céus

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sejam como ferro e a
vossa terra como cobre.
Levítico 26:14-19
Jesus é quem quebra a maldição do juízo de bronze, nos
trazendo a Salvação: Ele é vitorioso sobre o julgamento
de Deus (Sal 107.16, “Pois quebrou as portas de bronze,
e despedaçou os ferrolhos de ferro”).

No livro de Números, cap 21, nos é contado um momento


trágico da história dos israelitas no deserto. Eles
murmuram contra Moisés e contra Deus, e o Senhor
enviou serpentes ardentes entre eles matando muitos
deles. Quando o povo se arrependeu, Deus ordenou a
Moisés que fizesse uma serpente de bronze que
receberia o juízo sobre si e o povo seria salvo apenas
olhando para ela:

Moisés fez então uma serpente de


bronze e a colocou num poste.
Quando alguém era mordido por
uma serpente e olhava para a
serpente de bronze, permanecia
vivo. Números 21:9

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Depois, pelas próprias palavras do Senhor
entenderíamos a passagem como uma profecia
tipológica sobre a Salvação em Cristo Jesus:

E do modo por que Moisés levantou


a serpente no deserto, assim importa
que o Filho do Homem seja
levantado, para que todo o que nele
crê tenha a vida eterna. João 3:14,15

A doutrina apostólica nos ensina:

Àquele que não conheceu pecado, o


fez pecado por nós; para que nele
fôssemos feitos justiça de Deus. 2
Coríntios 5:21

A serpente aponta para Satanás, desde o Éden,


e claro, para a sua obra de amaldiçoar os homens. Cristo
ao se comparar com a serpente de Bronze assumiu o
juízo que era sobre todos, pois todos fomos picados pela
serpente, afinal a Bíblia diz “todos pecaram”, mas ele
assumiu a maldição que tinha o homem como objeto:

Cristo nos resgatou da maldição da


lei, fazendo-se maldição por nós;
porque está escrito: Maldito todo

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aquele que for pendurado no
madeiro;Gálatas 3:13

Voltando à Bacia de Bronze, percebemos coisas


lindas, profundas, bem pedagógicas sobre a nossa vida
espiritual, a nossa relação sacerdotal com Deus.
Enquanto todos os móveis do Tabernáculo tinham
medidas, como as do Altar do Holocausto que eram de 5
x 5 côvados e 3 de altura, a bacia é o único utensílio que
não é explicitada a sua dimensão. Não sabemos o seu
diâmetro e nem a sua profundidade e muito menos a sua
altura. A Bíblia se cala em relação ao seu tamanho, e isto
é importante, muito importante, pois o que a didática da
Escritura Sagrada é de simetria, sempre. Por exemplo,
são doze portas em Jerusalém, pois é a simetria entre os
doze filhos de Jacó, as doze tribos. Quando o Senhor
retirou de Levi a herança, pois que a tribo fora separada
para o sacerdócio e não teria direito à possessão da terra,
para cuidar apenas da Casa de Deus, a tribo de José foi
dividida em duas, Manassés e Efraim, assim continuaram
sendo doze as tribos de Israel, manteve-se a simetria, a
paridade, a igualdade. O Senhor Jesus ao estabelecer o
Seu ministério escolheu doze homens, para a simetria
com Israel continuar, e quando Judas se enforcou os
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apóstolos trataram de preencher a vaga dele. No
encontro diante do Trono do Pai, estarão presentes os
príncipes de Israel e da Igreja, os vinte e quatro anciãos,
a simetria avançará pela eternidade afora.

Em relação a Bacia de Bronze e os outros móveis


do Tabernáculo a simetria não foi mantida, é algo
diferente do que normalmente acontece ao longo da
Escritura, chama a atenção por isso, por ser
extraordinário. A Bacia não tem medidas, pois ela
representa tanto a obra de santificação do Espírito Santo
quanto a de limpeza de conceitos errados e preconceitos
que temos antes de conhecer o Senhor pelo ensinamento
obtido através da Sua Palavra, e a Bíblia Sagrada é de
uma profundida eterna, ela não tem como ser medida. A
Palavra de Deus é maior e mais profunda que o tempo,
tudo passa, mas ela permanece:

O céu e a terra passarão, mas as


minhas palavras jamais
passarão".Mateus 24:35

Portanto, a água na Bacia de Bronze, que não pode ser


medida, é transcendente, representa a limpeza do juízo
de Deus sobre os nossos procedimentos em

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consonância com o pensamento adquirido quando ainda
estávamos afastados de Deus:

Purificando as vossas almas pelo


Espírito na obediência à verdade,1
Pedro 1:22

Vós já estais limpos, pela palavra que


vos tenho falado. João 15:3-4

Quando o sacerdote chegava ao Tabernáculo


para um dia de trabalho, ou quando já tinha oferecido
sacrifícios no Altar do Holocausto, e ia ao Lugar Santo
para oferecer suas preces, antes ele se olhava no grande
espelho da Bacia de Bronze em que os pequenos
espelhos das mulheres se transformaram. Ele observava
se estava com sujeiras, impurezas em suas vestes ou
mesmo em seu corpo e face. Limpava-se e só assim tinha
acesso ao Lugar Santo. Agora ele podia adora.

Nós os cristãos, como sacerdotes do Reino,


temos as nossas caminhadas no dia a dia, também “os
nossos sacrifícios”, alguns até religiosos, mas nada disso
é garantia de adoração, até que cheguemos diante da
Enorme Bacia de Bronze Espiritual que é a Bíblia
Sagrada.

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Ó profundidade da riqueza da
sabedoria e do conhecimento de Deus!
Quão insondáveis são os seus juízos, e
inescrutáveis os seus caminhos!
Romanos 11:33

Este Grande espelho da alma mostra todas as


impurezas que nos impedem de ter acesso ao Lugar
Santo, mas se levado pelo Espirito a entender as Águas
da Palavra ali contidas e nos submetemos a uma limpeza
estaremos prontos a adorar!

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A Tipologia do Santo
TIPO:
Da igreja, como habitação de Deus pelo Espírito Santo.
Do crente, individualmente, como Templo do Espírito

Santo.
Das coisas Celestiais.

As Cortinas do Tabernáculo (Êx. 26:1-14)

Peles de animais marinhos (Êx. 26:14). Era a cortina


exterior, sem forma ou medida específica. De cor
cinzenta, faltava-lhe beleza. Um tipo de Jesus Cristo,
visto pelos homens: “O Carpinteiro” e o “Nazareno”.
Peles de carneiro tintas de vermelho (Êx. 26:14).
Colocada por baixo da cortina de peles de animais
marinhos. O carneiro simbolizava “substituição” (Gn.
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22:13-23). O carneiro substituiu Isaque no altar do monte
Moriá. Tipo de Jesus (IPe. 3:18 / 2:21 / ICo. 15: 3-4 /
Gl.1:4 / Rm. 5:8 / Is. 53:6 / Jo. 3:16).

As cortinas de linho fino retorcido


Eram cortinas interiores, colocadas debaixo dos pelos de
cabras, bordados em azul, púrpura, escarlate, com
figuras dos querubins (Êx. 26:1-6).
O linho é produto do reino vegetal e representa a
humanidade de Jesus.

Significados das cores:


Azul – Cristo Celestial, da natureza divina.
Púrpura – Cristo, O rei.
Escarlate – Cristo, o sofredor. Sua morte. Esta cor foi
obtida de um bichinho de cor escarlate. Foi esmagado
para fornecer o corante. Conforme Cristo, chamado de
“VERME” em SI. 22: 6, esmagado debaixo do peso dos
nossos pecados, derramando o Seu sangue escarlate
que nos purifica.
Branco – Cristo, o puro imaculado.

Significado dos querubins:


A palavra “querube” significa FORÇA ou PODER. Os
querubins são seres celestiais executores da Vontade de
Deus (Ap. 7 a 19 / Mt.13:14-42). Assim representam a
Divindade de Jesus, o Filho do Homem. Na palavra
observamos os querubins de 4 faces (Ez. 1:5-10 / Ap. 4:6-
8).

Vejamos:
Face do Leão – Tipo do poder e Glória Real.
De boi – Tipo de força para trabalhar e servir.
De homem – Simboliza a simpatia e Inteligência
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De águia – Voa às alturas. Tipo de poder, da suprema
percepção celestial.

Todas representam Cristo nos quatro Evangelhos:


Mateus apresenta Jesus como o Leão da tribo de Judá,
o Rei de Israel.
Lucas apresenta Jesus como Filho do Homem,
simpatizante, amoroso e exemplo perfeito.
Marcos apresenta-o paciente como o boi, servindo a
humanidade.
João apresenta-o como Filho de Deus, voltado ao lugar
de onde saiu, o seio do Pai.

A Mesa dos pães da proposição (Êx. 25:23-30).

Material – Madeira de acácia coberta com ouro. Tinha


duas coroas, um dentro da outra. Havia quatro argolas,
nos quatros cantos, pela quais passaram os varões
usados para o transporte da mesa nas jornadas.
Doze pães foram colocados na mesa, um para cada tribo,
em duas fileiras de 6 cada. Sobre estes, deitava-se
franquincenso, pois eram considerados ofertas ao
Senhor. A mesa e os pães eram considerados uma só
cousa. Quando se falava da mesa, incluía-se os pães.
A igreja é chamada “um só Pão” (ICo. 10:17). Cristo e sua
igreja são um só (ICo. 12:12). Cristo como a mesa,
sustenta a sua igreja e a apresenta como pão perante

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Deus Pai (Judas 24.25).

O Candelabro de Ouro (Menorah)

A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela,


purifica, sara e serve para crescimento. Aqui vemos
Jesus a luz do mundo, nosso instrutor e guia. “Eu sou a
luz do mundo, quem me segue, de modo nenhum andará
nas trevas” (Jo. 8:12).
O candeeiro era feito de ouro puro, maciço. Foi feito de
uma só peça, não fundido, mas sim batido (Nm. 8: 4).
Este processo de bater representa os sofrimentos de
Jesus, o esmagamento e tristeza dos pecados de todo o
mundo que ele levou. “Jeová fez cair sobre Ele a
iniquidade de todos nós” (Is. 53:6).
O candeeiro também é tipo de Igreja. “Vós sois a luz do
mundo” (Mt. 5:14 / Lc. 35 / Fl. 2:15). Os sete candeeiros
de Apocalipse 1.12-20 / 2:5 (O Candeeiro de Êfeso
estava apagando-se).
Na parábola da moeda perdida (Lc. 15), vemos a mulher
acender a luz e varrer a sua casa. Ela representa a igreja
buscando a alma perdida à luz da Palavra.
O óleo
do candeeiro – (Êx. 27:20) –
Era um óleo especial,
usado para ungir. Cristo foi
ungido com óleo especial,
o Espírito Santo que foi
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derramando sem medida sobre Jesus (Jo 4:34). A igreja,
como luz do mundo, também precisa deste óleo especial.

O Altar de Incenso (Êx. 30:1-10, 34-36).

O altar de incenso era um lugar de adoração, de culto e


louvor. Sacrifícios não eram oferecidos neste lugar. Tipo
de Cristo, em cujo nome as nossas orações sobem a
Deus.

Material – Madeira de acácia coberta com ouro. Tipo da


humanidade e da divindade.

Posição – No Lugar Santo, em frente ao véu e a arca. Isto


representa Cristo, nosso caminho ao Pai. “Pois por ele
temos ambos a nossa entrada ao Pai” (Ef. 2:18).

Os chifres (símbolo do poder) – Um em cada canto.


Aspergido com sangue uma vez por ano. Isto representa
o poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua
eficiência (Êx. 30.10 / Hb. 9:14).
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O Incenso – Tipo da oração (SI 141:2 / Ap. 5:8).
Queimado continuamente Ef. 6:18.
A relação entre dois altares (Êx. 30:10 / Lv. 16:12).
O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre.
Assim vemos que o valor e a potência da oração de Jesus
dependia do sacrifício de si mesmo na cruz. Se não
morresse em nosso lugar, não teria intercedido por nós.
O sacerdócio de Jesus vigorou oficialmente desde a
ressurreição (ICo. 15:1 / Lv. 16:12-27).
O Incenso foi oferecido por Arão (Vs. 7-8) – Tipo de Cristo
(Hb. 9:24 / 8:1). Arão ofereceu incenso só por Israel.
Cristo orou só pelos seus (Jo 17:9). Neste capítulo 17,
vemos Jesus, o Sumo-sacerdote, oferecendo o incenso
de oração. Que separação isto constitui entre nós e o
mundo! Que Bênção ter Jesus intercedendo por nós! O
valor da oração de Jesus, vemos na oração de Pedro (Lc.
22:31-32), que a fé não desfalece. E Pedro não falhou,
embora fosse duramente tentado, e negasse 3 vezes.
Jesus não só ora por nós, mas toma as nossas orações
e as apresenta juntas com as suas, perante o Trono do
Pai (Ap. 8:3 / Jo 14:6 / Co. 3:17 / Ap. 5:8).

Composição

· Estoraque – Uma substância que sai de uma árvore nos


montes de Gileade. Saía sem incisão. Tipo da
espontaneidade de oração e louvor. A plenitude do
Espírito Santo produz esta espontaneidade no crente (Ef.
5:18-20).

· Onicha – Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar


Vermelho. A verdadeira oração deve sair das
profundezas do coração.
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· Galbano – Veio das folhas dum arbusto da Síria. Estas
foram quebradas e moídas, produzindo uma seiva rala. A
oração e o louvor devem sair dum coração quebrantado
(Sl. 51:17).

· Franquicenso – Amargo ao paladar. Derivado de uma


pequena árvore, por incisão, à tarde, para que durante a
noite saísse lentamente. Fala da fragrância do sofrimento
de Jesus. Seu lado ferido. Só pelos méritos da morte de
Jesus é que nossas orações têm valor.

O Véu (Êx. 26:31-35)

O material do véu era de Estofo azul, púrpura, escarlate


e linho fino, indicando outra vez que veio do céu, Jesus
que deu o seu sangue, Jesus, o Justo, e Jesus o Rei
Vindouro. Aqui vemos as belezas do Seu caráter.
Tipo de Jesus na Humanidade (Hb. 10:19-20). Vimos,
anteriormente, que a entrada, ao pátio do Tabernáculo,
sugere Jesus, o caminho. O véu sugere, por sua vez,
Jesus e sua vida (Jo. 14.6).
“Portanto irmãos, tendo confiança de entramos no Santo
Lugar pelo sangue de Jesus, pelo caminho que nos
inaugurou, caminho novo e de vida, pelo véu, isto é pela
sua carne” (Seu corpo ou humanidade) (Hb.10:19-20).
A arca, dentro do lugar Santíssimo era símbolo da

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Majestosa Presença Divina, onde permanecia a glória
entre os querubins. O véu também tinha um bordado,
nele as figuras dos querubins, representando o fato de
que em Jesus a divindade estava com a humanidade.
Esta duplicidade de natureza, em Jesus, está declarada
nas seguintes passagens (ITm.3:16 / IICo. 5:19 / Cl. 2:9).
Esta glória divina (shekinah) residia em Jesus e foi
manifestada no monte da Transfiguração, quando
resplandeceu através de sua carne (Mt.17:1-8). Era a
glória que havia na nuvem e entre os querubins da arca
do Tabernáculo.

Enquanto este “véu” (a carne de Jesus) não foi rasgado,


era uma separação entre Deus e os homens, testemunha
concreta da grande distância ente os dois. A encarnação
podia revelar ao homem a pureza absoluta, o exemplo
infinito, e a vida perfeita de Jesus, mas por si não podia
trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se
Jesus tivesse subido ao Pai, na hora da Transfiguração
teria ficado na mente do povo a lembrança de um homem
perfeito. Porém, a distância entre o homem e Deus teria
permanecido a mesma e o homem teria perecido em seu
pecado.
Havia só um meio de reconciliar o homem com Deus e
efetuar uma entrada para ele no céu, isto é, pelo véu
rasgado, ou seja, através da morte de Jesus. Esta
verdade era simbolizada anualmente na cerimônia do
“Dia da Expiação”, quando o sumo sacerdote matava um
boi e um bode no altar de bronze e trazia o seu sangue
na bacia, aspergindo-o sobre o propiciatório da arca,
dentro do véu. Era o sangue e não a beleza do véu, nem
sua composição que garantia a sua vida.
Assim, Cristo entrou no céu com o seu sangue e efetuou
a redenção eterna por nós (Hb. 9.12; 10.19-22). Aqui,
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então vemos o verdadeiro véu, a entrada para o céu –
Jesus. O caminho, a verdade e vida (João 14.6).

O véu rasgado (Mt. 27:50-51 / Mc.15:37-38 / Lc. 23:45).


O véu do Templo de Herodes, dizem as autoridades nos
assuntos judaicos, foi feito de material forte, com
espessura de quatro polegadas (aproximadamente 10
cm.). Opinam que um par de bois não poderia rasgar
aquele véu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o
véu de baixo para cima, somente Deus podia rasgá-lo de
cima pra baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que
é nosso caminho em direção a Deus, foi de Deus e não
do homem (Jo 10:18 / Sl. 22:15 / 38:2 / 39:9 / 42:7 / 88:16
/ 102:23 / Is. 53:10 / Zc.13:7 / Lm.1:12-14 / I Jo. 4:9).
O véu rasgado, a hora do sacrifício da tarde, às três horas
(Mt. 27:46). O cordeiro estava no altar. Jesus,
certamente, da cruz do Calvário podia ver a fumaça
subindo do Templo (ICo.5:7). Quando Ele exclamou:
“Está consumado”, rasgado foi o véu. E entregou o seu
espírito a Deus (Mt. 27:50). Ele expediu seu espírito (Jo.
10:30 / Lc. 23:46). Tão triunfante foi sua exclamação que
o centurião ficou impressionado (Mc.15:39). Assim, a
barreira entre Deus e o homem tornou-se em caminho.
O véu rasgado de alto a baixo significa que o caminho a
Deus é inteiramente uma obra divina, e que não é
possível o homem ser salvo por si mesmo.
Hoje, Jesus está sentado à destra de Deus, Ele fez um
serviço completo que nunca precisa ser repetido (Rm.
6:9-10 / Hb.10:10-14).
Vejamos o contraste com o sistema falso da missa
católica que crucifica de novo. Jesus é nosso
representante no céu.
Vemos que a figura de um crucifixo é uma mensagem
negativa, pois apresenta um Cristo morto, quando ele
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está vivo!
O véu rasgado foi também um protesto divino contra o
formalismo dos judeus. (Is.1:11-15 / Jo. 4:24). Até os
túmulos se abriram em testemunho do fato de que Jesus
é quem abriu a saída do túmulo, da morte e pecado.
Aleluia!

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A Tipologia do Santissimo
A morada de Deus, tipo do céu onde Deus habita (Hb.
9:24 / 10.19). Também tipo de Jesus em quem habitava
a plenitude da divindade (Cl.1:19 / Jo.14:6 / 1:14).

Lugar de Esplendor - O ouro das tábuas, as figuras dos


querubins, no véu e cortina, que formava o teto, a glória
entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de
Jesus, a glória de Deus.

O Progresso - Notemos o progresso desde a entrada do


pátio, comparando-se com o progresso da vida cristã (Pv.
4:18). Ao altar de cobre julgou-se o pecado, à pia efetuou-
se a purificação; o lugar santo proveu luz, alimentação e
comunhão, o Lugar Santíssimo proveu a glória do Rei.
(Sl.43:3-4). A ordem é esta: Altar de Madeira, Pia de
Cobre, Propiciatório de Ouro Puro. No mundo, a ordem é
contraria: reino de ouro (Babilônia), reino da prata (Anti-
Cristo - Daniel 2). “Quão inescrutáveis são os seus juízos
e quão impenetráveis os seus caminhos” (Rm 11:33).

A Arca (Êx. 25:10-16).

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A arca era uma espécie de caixa de dois côvados de
comprimento, um côvado e meio de largura e um côvado
e meio de altura. O material empregado era madeira da
acácia coberta de ouro.

Símbolo de Jesus - Madeira incorruptível - A natureza


humana perfeita de Jesus. Ouro – Divindade de Jesus.
Dualidade de naturezas, mas uma só personalidade.

Um Depositário

As duas Tábuas da Lei - Foi chamada a “arca da aliança”


porque era o depositário das duas tábuas da lei. Foi feita
para a lei (Êx. 25:16). As primeiras tábuas foram
quebradas por Moisés pois, moralmente já haviam sido
quebradas. Quando recebeu as novas tábuas, guardou-
as imediatamente. Na arca acharam repouso e nunca se
quebraram (Dt. 10:1-5). A lei não teve por propósito
salvar os homens, mas sim revelar o pecado (Gl.2:16 /

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3:19). A arca como depositário das tábuas é tipo de Jesus
que perfeitamente guardou a lei no Seu coração (Sl. 40:6-
8). Nasceu debaixo da lei (Gl.4:4), na vontade do Pai,
efetuou a salvação no sacrifício do corpo que tomou
sobre si.
O pote de Maná – Simbolizava Jesus, o Pão vivo que
desceu do céu (Jo. 6:30-35), simbolizavam o sacerdócio
vivo e frutífero de Jesus (Hb.7:24-25).

A bordadura de Ouro representa Jesus, o Rei coroado de


Glória. Nasceu Rei (Mt. 2.2). Declarou-se Rei (Jo. 12:13-
15). Oferecido por Pilatos como Rei (Jo. 19:24).
Crucificado como Rei. Recebido nos céus como Rei
(Sl.110:1). Visto no céu como Rei.
Deus estabelecerá o Seu trono no Monte Sião (Sl.2:6).
Jesus voltará como Rei dos reis e Senhor dos senhores
(Ap.19:16). Jesus é entronização de Deus na
humanidade perfeita.
· Quem guardou perfeitamente a lei do Sinai.
· O corpo preparado.
· O pão do céu
· Sacerdote para sempre.
· Rei dos judeus.
· Rei dos reis
· Homem imortal.
· Verdadeiro Deus. Aleluia.

Os nomes da Arca
· Arca do Testemunho (Êxodo 25:22).
· Arca da Aliança (Nm. 10:33).
· Arca do Senhor Jeová (I Reis 2:26).
· Arca de Deus (I Samuel 3:3).
· Arca Sagrada (II Crônicas 35:3).
· Arca da Tua Fortaleza (Salmo 132:8).
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· Arca de Jeová, vosso Deus (Js. 3:3).

Representa a Presença de Benção de Deus


· Guiando o povo (Nm. 10:35).
· Comunicando com o povo (Ex.25:22); o lugar de
revelação (7:6).
· Habitando com o povo (Lv. 26:12).
· Dando vitória (Js. 3:3-4). A travessia milagrosa do Rio
Jordão.
· Destruição de Jericó (Josué 6).

O Propiciatório (Ex. 25:17-21)

O Propiciatório era a tampa de ouro maciço que foi


encaixada na arca. Nas suas duas extremidades foram
colocados dois querubins de ouro maciço, da mesma
peça. Olhavam ao propiciatório e suas asas formavam
uma cobertura sobre a luz “Shekinah” que brilhava entre
os querubins.
O ouro batido representa os sacrifícios de Jesus, nosso
propiciatório. Propiciação é a ação ou efeito de tornar
propício.
Os querubins representam a supremacia divina sobre os
poderes naturais (Mt. 28.18). Os querubins de ouro
olhavam, não para fora, para ver a perversidade de Israel,
mas sim para o propiciatório, espargido com sangue (Lv.
16.14) e que, segundo o propósito divino, era o lugar de
encontro dele com o representante do povo (Êx. 25:22).
Assim, o propiciatório é um símbolo de Cristo crucificado.
O lugar de encontro entre Deus e os homens.
Como o Sumo Sacerdote aspergia o sangue do sacrifício
no propiciatório no Dia da Expiação (Lv. 16:12-14), assim
Jesus aspergiu o seu próprio sangue no propiciatório do
céu, o trono de Deus, que de trono de juízo se tornou em
trono de graça (Hb. 9:12 / II Co. 5.21 / Is. 53:10 / Hb. 6:20
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/ 4:14-16). Os pecadores ficam cobertos (Sl. 32.1). Os
querubins olhavam as tábuas da lei através do sangue.
Assim Deus nos vê através do sangue do seu Filho
Jesus. A lei ficou coberta e escondida. A expiação
significa “Cobrir”, no hebraico. Os nossos pecados são
cobertos (Gl.3:13). O juízo ficou suspenso, a sentença
anulada, a Lei satisfeita e o pecador salvo.

A historia da Arca.
Arca e a travessia do Rio Jordão (Js. 3:7-18).
A Arca e a tomada de Jericó (Josué 6.6:11-20).
A causa: Pecado de Hofni e Finéias, filhos de Eli.
A Arca e Dagon (I Samuel 5). Dagon caído perante a arca
de Jeová. Prefigura o dia quando toda idolatria terá caído
perante o Senhor.
A arca e a casa de Obed-Edom (II Sm. 6:1-11). Trazida
por Davi depois, à Jerusalém (II Sm. 6:12).
Depositada no Templo de Salomão. Depois da destruição
deste templo não há mais notícia da arca.

O Incensário de Ouro

O Incensário foi feito de ouro puro. Usado por Arão no dia


da expiação no Lugar Santíssimo (Lv. 16.12).
Brasas vivas foram tiradas do altar do sacrifício e
colocadas no incensário. O incenso foi queimado por este
fogo perante o Senhor. O incenso é o tipo de oração.
Arão tipifica Jesus, nossas orações e petições, qual
incenso, perante o Pai.

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A Tipologia do Sumo-Sacerdote

O Sumo Sacerdote (Ex. 28:1 / Hb. 7:1-28).

Definição (Hb. 5:1-2).


Dentre os homens.
Ordenado a favor dos homens.
Oferecer sacrifícios e dons pelos os homens.
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Cheio de compaixão.

O serviço de Cristo
Serviço por nós (Morte, oração, expiação etc.).
Nossa justiça (Jr. 23:6 / I Jo. 4:17).
Nosso Advogado (I Jo. 2:1). Inclui-se a idéia de defender-
nos do “Promotor” que nos acusa, que é o Satanás (Jo.
1.6-12 / Zc. 3:1-4 / Ap. 12:3-10).
Nosso confessor (I Jo.1:9-10)
Nosso intercessor (Hb. 7:25). Ora pelos seus (Jo. 17).
Nossa vida (Cl. 3:4).
Nosso percurso (Hb. 6:20)
Nossa garantia.

As Vestiduras do Sacerdote
As vestiduras do sacerdote eram chamadas “sagradas”
(Êx. 28:2) e para “glória e formosura”. Eram usadas, não
para conforto, mas sim para revelar o caráter e a natureza
de Jesus Cristo, de quem era o tipo. Foram colocadas na
seguinte ordem:

A Túnica de Linho Fino (Êx. 28:39). A primeira a ser


colocada era feita de linho tecido (Êx. 30: 27). Representa
a pureza, perfeição e justiça imaculada de Jesus (Ap.
19:8).

O testemunho concernente a Jesus é universal. Assim,


opinaram sobre ele:

· Pilatos: “eu não acho crime algum” (Jo. 18:38 / 19:4).


· Esposa de Pilatos: “Não te envolvas com este justo” (Mt.
27:19).
· O ladrão “este nenhum mal fez” (Lc. 23:39-41).
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· Herodes (por Pilatos) “Nem tão pouco Herodes… nada
contra ele se verificou” ( Lc. 23:15)
· O centurião: Verdadeiramente este homem era filho de
Deus” (Mc.15:39).
· Estevão “O justo” (atos 7:52).
· Pedro “O Santo, O Justo” (atos 3.14). “Ele não cometeu
pecado, nem tão pouco foi achado engano em sua boca”
(I Pe. 2:22).
· João “Nele não há pecado” (I Jo. 3:5).
· Paulo “aquele que não conheceu o pecado” (IICr. 5:21).
· Demônios do poço do abismo:
· “Filho de Deus” (Mt. 8:29)
· “Bem sei que és o santo de Deus" (Mc. 1:13-24).
· “Que tenho eu contigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo”
(Mc. 5:6-7).
· “Jesus, filho do Deus Altíssimo" (Lc. 8:28).
· Deus Pai: "Este é o meu filho Amado em quem me
comprazo. Ouvi-o" (Mt. 17:5 / Hb. 1:8-12).
· Testemunho de si próprio. “Qual de vós me convence
de pecado” (João 8:46).
· Os oficiais que vieram prendê-lo: “Nunca homem algum
falou como este homem” (Jo. 7:46).
· O público. “Ele tudo tem feito bem” (Mc. 7:37).

O cinto de linho fino (Êx. 39:29). Amarrado sobre túnica


de linho, o cinto simbolizava serviço (Lc. 17.8; Is. 22.21).
Representa Jesus, o servo. Deus acerca dele disse: “meu
servo” (Is.42,1). Paulo disse que Jesus tomou a forma de
servo, (Fp. 2:6-7 / Mt.20:28 / Lc 22:27). A vida de Jesus
era a vida de servo. (Mc. 1:37). Anunciou-se como o
“Enviado”(O servo). Em João 13:1-14, vemos Jesus
cingindo com a toalha, lavando os pés dos discípulos,
demostrando que veio servir à humanidade, lavar os
defeitos dela, contraídas pelo contato com a “Poeira”
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deste mundo (seus atos, pensamentos e palavras
rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve tomar
a sua posição de servo como Cristo deixou o exemplo e
servir o próximo (Vs.14-15).

O manto de Éfode Ex. 28.31-35.


O manto foi feito de estofo, de uma só cor, azul. Era uma
só peça de cima em baixo. Em cima havia abertura para
a cabeça, dobrada de forma que não pudesse ser
rompida.

· Símbolo de posição, caráter e ofício.


Juízo (Jo. 29:14). Zelo (Is. 59:17). Justiça (Is. 61:10).
Sendo o manto especialmente a vestimenta do
sacerdócio e sendo Jesus o nosso grande Sumo-
sacerdote, o manto simbolizava o seu ofício, e o seu
caráter perfeito.

· A cor azul representa Jesus o homem celestial, vindo


do céu.
Ele falou do céu. Levantou os olhos ao céu. Representou
o céu. Andou para o céu. Teve o céu sempre em seus
pensamentos. Note o contraste com o primeiro Adão que
era “terreno” (I Co. 15:45-49). Aqui, Jesus não tinha
morada, possessões, tesouros. Foi a encarnação da
graça (Sl.45:2). Dos seus lábios saiu o “bálsamo” de
Gileade. Com ele veio a graça e a verdade. (Jo. 1:17).
Com razão usamos a saudação: “A graça de nosso
Senhor Jesus Cristo”.

· As campainhas de ouro nas orlas.


Representam o falar, o testemunho e as palavras de
Jesus (Jo.7:46). Quando o Sumo Sacerdote entrava no
lugar Santíssimo, ouvia-se um som alegre (um eco, diz
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no grego) (Atos 2:2). No cenário, onde os discípulos
foram batizados com o Espírito Santo (Atos 2:32-36). No
pleno sentido do seu ministério, as campainhas
representavam os 9 dons do Espírito Santo (ICo. 12 e
14).

· As romãs nas orlas.


Se as campainhas representam os dons do Espírito
Santo, as romãs representam os frutos do Espírito Santo
(Gl.5:22), que se manifestaram em igual número (Nove).
Tanto dons, como frutos são evidências do ministério
eficaz de Jesus no céu a favor da igreja. Deve haver um
balanço entre os dons e os frutos (I Co. 13). Como havia
no manto uma campainha e uma romã. Os frutos do
Espírito Santo devem acompanhar os nossos frutos.

O Éfode ou Estola (Êx. 28:6-30 / 39:2).


Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espécie de
colete, descendo para baixo da cintura. Era feito de duas
peças, de frente e das costas. Estas duas peças eram
ligadas aos ombros com duas pedras de onicha. Em cada
uma dessas pedras estavam escritos os nomes de seis
tribos de Israel. À cintura havia outro cinto
“primorosamente” tecido, feito de ouro, estofo azul,
púrpura, escarlata e linho fino retorcido.
O Éfode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que
foram tecidos junto ao linho retorcido, o estofo azul, a
púrpura e o escarlate. Era uma vestimenta reluzente e
gloriosa. O ouro, como nas demais peças do
Tabernáculo, representam a natureza divina de Jesus e
o linho a natureza humana.
Eram duas naturezas, mas um só éfode. Nos evangelhos
vemos Jesus, o homem, com corpo, sofrendo fome,
cansaço, tristeza, etc., mas também o Filho de Deus, o
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grande “Eu Sou”, operando milagres, levantando os
mortos, mandando nas forcas da natureza (Gravitação,
densidade, e nos animais). Não se pode separar as duas
naturezas de Jesus sem destruir o Éfode. Claramente a
revelação divina da Bíblia é Jesus, o Deus-Homem.
As duas pedras preciosas de onicha, nos ombros, são
símbolos de poder. O Bom Pastor leva a ovelha
desgarrada no ombro (Lucas 15:3-7 / Is. 26:4 / 9:6 /
Jo.17). Jesus leva-nos em seus ombros perante o Pai
(Jd. 1-24).

O Peitoral (Êx. 28:15-30).


O peitoral era ligado no Éfode. Era uma espécie de saco,
feito dos mesmos materiais: ouro, púrpura, escarlate e
linho fino. Nele havia doze pedras, de quatro fileiras, três
em cada fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de
uma tribo. No saco foram colocados os objetos
chamados “Urim e Tumim”, que significam “Luzes e
Perfeitos”. Por consultá-los, o sacerdote podia conhecer
a vontade de Deus. O peitoral foi colocado na frente do
Éfode, um pouco acima do cinto “primorosamente
tecido”. O peitoral era quadrado, de um palmo de cada
lado.
A mensagem do peitoral é que Jesus, nosso Sumo-
sacerdote, leva o seu povo no seu coração, como Arão
levava individualmente os nomes das doze tribos (Gl.3:3
/ Hb:2.14 / Ef. 2:6). O trabalho sacerdotal de Cristo não é
formalista, mas sim amoroso e sincero. Ele realmente
ama seu povo, intercedendo por ele com alegria (Jd.
2.24). Os nomes das tribos nas pedras nos ombros
vieram na ordem do seu acampamento ou na marcha. As
pedras nos ombros eram de igual valor, e as pedras do
peitoral de valor diverso. Estes fatos sugerem a verdade
que por nascimento e regeneração, somos todos iguais
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perante Jesus (Gl. 3:26), resgatados todos com o mesmo
sangue. Somos todos como “pedras preciosas” para Ele
(Ml. 3:17 / I Co.6:20).
Mas havia pedras mais perto e outras mais longe do
coração de Arão. Assim, entende-se que há discípulos
que querem se aproximar mais de Jesus, e outros ficam
mais afastados dele. Entre os 70 discípulos existiam 12,
mais próximos dEle, e entre os 12, havia três especiais:
Pedro, Tiago e João, e ainda entre eles, João “o discípulo
que Jesus tanto amava”, e que descansava no seu peito
(Jo. 20.20). Paulo foi outro apóstolo que era íntimo de
Cristo (Fp. 3:3-10 / II Co. 5:9). É claro que há diferença
entre crentes. Alguns são mais agradáveis ao Senhor,
dependendo da sua vida, do seu amor e do seu serviço
(Gl. 5:25 / Cl. 3:1-3).
O resplendor das pedras representava a glória de Jesus
(João 17:22). O Urim e Tumim que se colocava no
peitoral (Lv. 8:8) eram usados pelo sumo-sacerdote para
saber a vontade de Deus e assim, tornou-se o
conselheiro do povo em tempos de perplexidade. Por
exemplo, quando precisavam decidir casos de inocência
ou culpas. Embora, pouco sabemos do seu verdadeiro
uso em tempos posteriores, compreendemos que, como
os demais artigos do sacerdócio arônico, eles
representam a direção divina do Espírito Santo. O Urim e
Turim desapareceram, mas o Espírito Santo permanece
conosco para sempre (Jo. 14:16 / I Co. 2:10).

A Mitra (Êx. 39.28; 28.39).

A palavra “mitra” vem do hebraico e significa “enrolar”. O


linho Fino da Mitra foi enrolado ao redor da cabeça de
Arão em forma de turbante.
Esta mitra significava a obediência de Jesus à seu Pai.
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Uma cobertura na cabeça (no Novo Testamento) significa
obediência (I Co. 11:2-16). Jesus era obediente (Fp. 2:8)
conf. Isaías 42:1, que contraste forte com o Anti-Cristo
que tudo faz segundo a sua própria vontade (Daniel 11:36
/ II Ts. 2:4). É pela perfeita obediência de Jesus a Seu
Pai que o homem recebeu redenção.
Na parte dianteira da mitra, numa fita azul, foi colocada
uma “lâmina de ouro puro” na qual foi gravada “Santidade
a Jeová” (Êx. 28:36-38). Esta lâmina foi à última peça das
vestimentas gloriosas de Arão. Estando ele ali na
presença do Senhor, esta lâmina refletia santidade do
povo de Deus. Nisto ele representa Jesus, que está na
presença de Deus como nossa justiça e santidade (II Co.
5:21). Na sua santidade temos a santidade (Ef. 1:4).
Como no Tabernáculo, Deus via Israel como que na
pessoa do Sumo-sacerdote, Assim Deus nos vê na
pessoa do Seu Filho Jesus (I João 4:17).

Estudo resumido das vestiduras de “Glória e Formosura”

· Túnica de linho - O Imaculado.


· Cinto de Linho - O servo.
· Manto de Éfode - O celestial, cheio de graça.
· O Éfode - O Deus-Homem.
· As Pedras nos ombros - Aquele que fortalece e
sustenta.
· O peitoral - O amoroso.
· A mitra - O obediente.
· A lâmina de ouro - O santo.

A consagração dos Sacerdotes (Lv. 8).

Neste capítulo 8 de Levítico, vemos instalados no


sacerdócio, Arão e seus filhos.
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Arão lavado, junto com seus filhos.
Aplicada a água por Moisés. Água que é símbolo da
Palavra, significa que os crentes, sacerdotes com Cristo,
são unidos com ele na santificação (Hb. 2:11). A unidade
essencial entre Jesus e Sua Igreja é uma verdade, bem
declarada no Novo Testamento (Jo. 17:19). Antes de
servir no sacerdócio, precisamos despir-nos das
vestiduras da carne. “Frutificai-vos os que levais os vasos
de Jeová” (Is 52:11).

Arão consagrado primeiro.


Foi vestido publicamente por Moisés, primeiro, em
separado. Assim, o mundo tem visto em Jesus uma
singularidade de pessoa e ministério. Ele é diferente de
todos os demais homens da história, verdadeiro Deus e
homem perfeito. Arão foi ungido com óleo (verso 10), tipo
de Jesus ungido com o Espírito Santo (Mc. 3:13-17 / Lc.
4:18).

Arão e seus Filhos Santificados pelo Sangue.

· Sobre a ponta da orelha direita (V.23). A orelha


representa o ouvir a Deus (Mc. 4:24 / Lc.8:18). Não temos
direito aos nossos ouvidos, mas devemos consagrá-los
ao Senhor (Mt. 3.19 / Ap. 2:7). Quais sacerdotes, somos
crucificados, ressuscitados e sentados com Jesus (Éf.
2:5-8).

· Sobre o dedo polegar da mão direita. Representa o


nosso serviço que deve ser completamente consagrado
ao Senhor (Êx. 32.29) “Enchei as vossas mãos ao
Senhor” (I Cr. 29.5) confronte Êx. 23:15 e 34:20 / Dt.
16:16.
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· Sobre o dedo polegar do pé direito. Representa o nosso
andar consagrado ao Senhor. Não podemos ir onde
queremos, mas sim onde o nosso Senhor nos mandar
(ICo. 6:19-20).

· Consagrados com ofertas pelo pecado, ofertas


queimadas e as movidas perante o Senhor (Lv. 8:2-25-
29). Representa o fato que nosso ministério estará
sempre intimamente ligado com a morte e a ressurreição
de Cristo.

· Arão e seus filhos ungidos com óleo (Lv. 8.30). Tipo da


unção do Espírito Santo no dia do Pentecostes (Atos 2 /
Ef. 1:13-14 / ICo. 1:21-22).

· Durante sete dias permaneceram no Tabernáculo, no


Lugar Santo e comeram o sacrifício (Lv. 8-31-36). Nisto
temos uma ilustração da separação moral e espiritual da
igreja, tanto individual como coletivamente. Somos um
povo separado:
a) Pelo propósito eterno de Deus que nos chamou à
salvação.
b) Pela cruz (Gl. 6:14).
c) Pelo Evangelho e chamada do Espírito (Jo. 16:8).
d) Pelo ato criativo de Deus, no qual recebemos a vida
eterna (Ef. 2:10 / IICo.5:17 / I Co. 6:17). e) Pela presença
do Espírito Santo (Jo. 14:17).

Os sete dias de separação sugerem o rapto da igreja e o


tempo de sete anos que ela passará com Jesus nos céus,
durante o qual a tribulação virá sobre o mundo (Ap. 6.18).
Nos céus, a igreja gozará da festa nas Bodas do Cordeiro
(Ap. 19:7-8).
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No 8o dia, Arão e seus filhos saíram (Lv. 9:1-4). “Hoje
Jeová vos aparecerá” (ver. 4). Depois que o sacrifício foi
oferecido e Arão e seus filhos saíram do Tabernáculo
vestidos em suas vestimentas sacerdotais e reais,
abençoaram o povo e a glória do Senhor apareceu a eles
e a todo o povo, desceu fogo do céu e consumiu o
sacrifício (Lv. 9:23). O povo, diante desta manifestação
da presença divina, prostrou-se e jubilou-se no Senhor.
Esta cena nos sugere uma outra, a de Ap. 19, onde Jesus
e Sua Igreja, todos vestidos em roupas resplandecentes
saem do Tabernáculo celestial para vingarem-se do seu
usurpador, o Anti-Cristo e os que seguem. Então será
estabelecido o seu glorioso reino de paz e justiça na terra,
por mil anos, que maravilhosa esperança para os
redimidos do cordeiro (Ap. 19:11-21 / Cl.3:4).

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Hermenêutica & Exegese

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Introdução á Hermenêutica
Caro(a) Aluno(a)!
Seja bem vindo á “Hermenêutica e Exegese”, O que é
Hermenêutica? Qual o significado deste nome? Qual a
sua origem? Pra que serve? Na mitologia grega havia um
deus alado, chamado Hermes, ele tinha a função de
mensageiro dos deuses, transmitia e interpretava as
comunicações aos escolhidos dos deuses. Hermenêutica
é a ciência da arte e da interpretação, é a ciência, é
técnica porque estabelece regras positivas e invariáveis.
É técnica porque se preocupa com o rigor metodológico
indispensável à atividade de interpretação. É também
uma arte, pois o seu desafio é a reconstrução das
circunstâncias histórico-sociais que a condicionam e ao
seu escritor, consequentemente, a mensagem a ele
relacionada e representada no seu texto, é a arte porque
suas regras são práticas. A palavra hermenêutica é
derivada de grego hermeneutike que por sua vez deriva
do verbo hermeneu. Platão foi o primeiro a empregar
como termo técnico, diz-se que a palavra hermenêutica
deve sua origem ao nome de Hermes, o deus grego que
servia de mensageiro dos deuses, transmitindo e
interpretando suas comunicações aos seus afortunados
ou desafortunados destinatários.
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Esta apostila pretende desenvolver uma hermenêutica
bíblica, mais do que filosófica, mais prática do que
teórica, mesmo porque o importante na análise bíblica é
a sua aplicação, muito mais do que a sua discussão.
O estudioso da Bíblia Sagrada precisa definir uma
metodologia de estudo inicial para interpretá-la, algo que
funcione como uma bússola e que o norteie em seu
esforço de compreender a sua mensagem. São quatro,
os pontos mais importantes, os nossos quatro pontos
cardeais da Hermenêutica Bíblica:

a) Meditação, quando os seus olhos espirituais ficam


atentos ao Texto, perscrutando, investigando,
extraindo as riquezas. Quando ele se pergunta: o
que estou vendo?
b) Interpretação, quando de posse das primeiras
informações se indaga sobre o significado, a ideia
principal do texto meditado.
Contextualização, quando conecta as palavras umas as
outras, os textos isolados começam a fazer sentido, e
aquilo que parecia uma contradição agora é explicado.

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Hermenêutica Geral e Especial
A Hermenêutica tem que ser separada em duas partes, a
primeira é a Geral e a segunda é a Especial.
A Hermenêutica geral se aplica a interpretação de
qualquer obra escrita. Henry A. Virkler, no seu livro:
Hermenêutica, Princípios e Processos de Interpretação
Bíblica, da editora Vida, afirma:

“Hermenêutica Geral é o estudo das regras que regem a


interpretação do texto bíblico inteiro. Inclui os tópicos das
análises histórico cultural, léxico-sintática, contextual e
teológico.” Ela trata as Escrituras como um todo.

A hermenêutica Especial se aplica a determinados tipos


de produção de obra literária, tais como, lei, história,
profecia, poesia. A definição de Virkler diz:

“Hermenêutica Especial é o estudo das regras que


aplicam os gêneros específicos, como parábolas,
alegorias, tipos e profecias. Ela trata de questões
particulares das Escrituras.”

A Hermenêutica não tem como trabalhar sozinha, ela é


interdisciplinar, na verdade ela coordena outras ciências
no objetivo de dar ao Texto Sagrado uma compreensão
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ao leitor atual. Sem a Hermenêutica seria impossível ao
estudioso compreender, por exemplo, que a palavra jugo
em Mateus 11.30 era sinônimo de doutrina e, que Jesus
ao se referir ao seu jugo estaria fazendo uma
comparação com a doutrina dos fariseus, que era pesada
em relação à sua doutrina, que é suave. Mas, para
chegar a esta conclusão, foi necessário ajuda de outras
ciências, como a História, a Gramática, a Geografia, a
Sociologia etc.
A hermenêutica é municiada pela Bibliologia no estudo
do cânon, pelo Criticismo, pela Exegese e a Teologia
Bíblica, bem como a Teologia Sistemática.
Veja no quadro a seguir como é feita esta
interdisciplinaridade:

Materias interdiciplinares de apoio a Hermenêutica


x Estudo do Cânon
É o processo histórico mediante o qual certos livros
entraram para o Cânon, ou seja, o rol dos livros
sagrados. E também o motivo que levou a não inclusão
de outros.
x A Crítica Textual
É a tentativa de averiguar o fraseado de um texto. Tal
critica é necessária porque não possuímos os originais
dos manuscritos, temos apenas muitas copias dos
originais, e essas variam entre si. Sua tarefa consiste em
determinar com maior exatidão possível o texto grego (ou

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hebraico) que servira de base para a redução e pesquisa
posteriores. Busca responder: Como foi escrito?
x Crítica Histórica
Os eruditos deste campo estudam a autoria de um livro,
a data de sua composição, as circunstancias históricas
que cercam sua composição, a autenticidade de seu
conteúdo e sua unidade literária. Busca responder
perguntas como: Quem escreveu? Para quem escreveu?
Em que circunstâncias?
x Exegese
A palavra de exegese transmite a ideia de “expor um
ensino”, de “descrever” ou de “relatar detalhadamente”.
No grego, a palavra exegese possui o sentido de
“conduzir para fora” ou “ir adiante”.
Então a exegese bíblica é o processo de expor a
mensagem do texto bíblico; de “conduzir para fora” a
informação expressa na revelação divina dentro da
Escritura. Essa exposição é feita de forma clara e
detalhada.
Já o processo oposto à exegese é aquele que geralmente
é chamado de “eisegese”. Enquanto a exegese “tira para
fora” o que já está no texto, a eisegese “coloca para
dentro” o que não está no texto. De forma prática, na
exegese bíblica correta o intérprete deixa o texto da
Escritura falar, mas na eisegese o intérprete faz com que
suas próprias ideias e pressupostos falem em lugar do
texto, atribuindo então elementos estranhos ao seu
conteúdo, significado e sentido originais.Somente após o
estudo da canonicidade, da crítica textual e histórica é
que o estudioso está preparado para fazer a exegese.
Exegese é a aplicação dos princípios da hermenêutica

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para chegar-se a um entendimento correto do texto. A
diferença entre a Hermenêutica e a Exegese, é que a
Hermenêutica tem a ver com a interpretação do Texto,
enquanto a exegese ocupase da explicação das
palavras.
x Teologia Bíblica
É o estudo da revelação divina no Antigo Testamento e
no Novo e a sua aplicação no cotidiano das pessoas
individuais e coletivas, o caso da igreja.
x Teologia Sistemática
É o estudo organizado e lógico dos estudos bíblicos. L.
S. Chafer define a Teologia Sistemática como a “coleção
cientificamente arrumada, exibida e definida de todos os
fatos de toda e qualquer fonte referentes a Deus e suas
obras”. A Teologia Sistemática tenta reunir toda a
informação sobre determinado tópico de sorte que
possamos entender a totalidade da revela-ção de Deus
dada a nós sobre esse tópico.

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A Necessidade da Hermenêutica
A hermenêutica é necessária para decodificar, traduzir a
comunicação do Texto Sagrado. São muitos bloqueios à
compreensão espontânea da Bíblia, a língua, a
circunstância social quando foi escrita, a situação
econômica e histórica do autor, etc. Entre os diversos
bloqueios a uma compreensão espontânea do significado
primitivo da mensagem, destacamos:

x Bloqueio Histórico

Há um abismo histórico no fato de nos encontrarmos


largamente separados no tempo, tanto dos escritores
quanto dos primitivos leitores.

x Bloqueio Cultural

Há um abismo cultural resultante de significativas


realidades entre a cultura dos antigos hebreus e a nossa.

x Bloqueio Linguistíco

Há um terceiro bloqueio à compreensão espontânea da


mensagem bíblica que é a diferença linguística. A Bíblia
foi escrita em hebraico, aramaico e grego, e estas três
línguas possuem estruturas idiomáticas muito diferentes
da nossa língua.

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x Bloqueio Filosófico

Um quarto bloqueio significativo é a lacuna filosófica.


Para transmitir validamente uma mensagem de uma
cultura para outra, o tradutor ou leitor deve estar ciente
tanto das similaridades como dos contrastes das
cosmovisões.

Portanto, a hermenêutica é necessária por causa das


lacunas históricas, culturais, linguísticas e filosóficas que
obstruem a compreensão espontânea e exata da palavra
de Deus.

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Necessidades Basicas do
Interprete
Ler e interpretar as Sagradas Escrituras, não significa
proceder de qualquer forma.

Precisa-se pelo contrario de alguns passos e


experiências radicais, a saber:

x Ser convertido a Jesus Cristo – Isto é levar uma vida


consagrada, com uma consciência pura, uma mente
santificada, uma mente de Cristo. Is 57:7, Jr 18:11, Ez
33:11, Mt 18:3, I Pe 2:25, At 24:16, I Co 2:16.

x Alcançar uma maturidade progressiva – Na vida cristã


chama-se maturidade ao grau de perfeição,
integridade e experiência pessoal com Cristo e o
desempenho dos negócios do Rei e Senhor. Gn 17:1;
Dt 18:13; Mt 5:48; Ef 4:13; II Tm 3:17; Tg 1:4.

x Fazer do Espírito Santo um mestre por excelência -


Muita gente pensa que o Espírito Santo somente é o
originador da glossolalia, o batizador e aquele que
coloca a palavra certa na boca de alguém em
momentos de aperto. Porém, o Espírito Santo
somente ajuda, guia e completa a promessa de Deus

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quando o individuo é sincero, estudioso e obediente,
na busca de poder e conhecimento da Palavra de
Deus. Jo 14:17,26; Jo 15:26; Gl 5:16.

x Estudar com diligência a Palavra de Deus – Ter a


finalidade de descobrir a verdade eterna e conhecer
a vontade de Deus, a ponto de aceitá-la e praticá-la
como servos fieis do Senhor. Dt 6:17; Pv 13:4; I Tm
4:14-15.

x Manter-se sempre humilde - Não ser orgulhoso para


estudar a Palavra de Deus. Quando o orgulho e a
carnalidade tomam conta do cristão esta não tem
capacidade de entender a Palavra de Deus, é
necessário despojar-se de todo comportamento
preconceituoso para alcançar a sabedoria de Deus.
Jó 22:29; Sl 25:9; Pv 1:7; Pv 11:2; Mt 5:3, Mt 11:29;
Tg 4:6.

x Ser uma pessoa de oração – Realmente a oração é


a porta aberta para a luz que vem do Senhor. I Rs
9:3; II Rs 19:4; Sl 5:3; Sl 65:2; Sl 102:17;Sl 141:2; Is
26:16; Mt 21:22; At 12:5; Rm 12:12; Ap 5:8.

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x Ter discernimento espiritual – Como filhos de Deus
purificados com o sangue de Cristo devemos
proceder com sabedoria, diferenciando o bem do mal
e sempre agindo com imparcialidade. I Rs 3:9; Mt
16:3; Lc 12:56; I Co 2:14; Hb 5:14..

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A unidade e a diversidade na biblia
De uma forma inquestionável a Bíblia é una, isto é, ela
mantém a sua unidade e ao mesmo tempo a sua
diversidade que não significa contraditória e sim
diversidade como multiplicidade de riquezas literárias,
metodológicas, doutrinais e propósitos de Deus. Vejamos
alguns pontos:
1 – Unidade orgânica
A Bíblia não é comparada a uma catedral construída de
acordo com os planos de um arquiteto, porém se
compara a uma árvore majestosa, frondosa.
A Bíblia é o resultado de um crescimento progressivo
desde gênesis até o apocalipse.
Como exemplo disto pode-se ver:
1.1 – As passagens bíblicas mostram que ela tem um
autor principal: O Espírito Santo.
1.2 - O conteúdo da Bíblia apresenta Jesus Cristo como
o centro de todos os livros da Bíblia.
1.3 - A revelação progressiva de Deus, também prova a
unidade Bíblica, isto marca os períodos e épocas quando
a Escritura foi se completando e complementando.
1.4 - Os escritores do Novo Testamento, com freqüência
fazem referências ao Antigo testamento indicando assim
a sua unidade.
1.5 - Também a unidade da Escritura é provada pelo fato
dos autores do Novo Testamento ao citar o Antigo
Testamento dão uma interpretação que às vezes ficou

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tão nítido quando foi escrito, ou a sua aplicação não tem
um sentido mais evidente no Antigo Testamento.
Como exemplo para estes pontos, citamos duas
passagens muito conhecidas, uma do Salmo 22, escrito
por Davi quando passava por uma terrível angústia, mas
ao mesmo tempo profetizava sobre o sofrimento do
Messias. Neste caso, os escritores do Novo Testamento
nos fazem entender, que, Jesus era o alvo final das
palavras do salmista, embora, talvez, nem ele mesmo
soubesse que profetizava inspirado pelo Espírito Santo.
Outro texto que é totalmente esclarecido é o do profeta
Oseias 11.1, pois embora o contexto esteja falando sobre
o Israel político, e da ação libertadora de Deus liderada
por Moisés no Egito, Mateus 2.15 ilumina o Texto do AT
e ensina que o verso também é profético, sobre a volta
de Jesus do Egito. Os sacrifícios, os ritos festivos, os
sábados, enfim, tudo agora parece muito claro à luz do
Novo Testamento, mas para isto é necessário a
Hermenêutica, a interpretação.

2– A unidade revela também a maior diversidade


2.1 – A distinção entre o Antigo e o Novo Testamento
a) O Antigo Testamento contém a promessa, aponta
para a vinda de Jesus Cristo e nos conduz a Ele. O Novo
Testamento é o cumprimento da promessa, tem em
Cristo seu ponto de partida e contempla a expiação de
Cristo para perdoar o pecado do mundo.
b) Quanto à forma: o Antigo Testamento é profético,
há muitos elementos simbólicos, tipológicos, o fator
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divino é mais destacado, o Espírito Santo age sobre os
atores, mesmo os profetas esporadicamente. O Novo
Testamento é apostólico, é menos simbólico e mais
explícito, o Espírito Santo habita na igreja e opera sobre
as pessoas internamente. No AT tínhamos o sacrifício de
animais, no NT temos O Cordeiro encarnado.
c) Quanto à linguagem: O antigo Testamento foi
escrito em Hebraico e Aramaico. O Novo testamento está
escrito no Grego Koiné, comum. Enquanto no AT as
línguas utilizadas eram circunscritas a um povo, a uma
região, a semítica, no NT temos uma língua universal.

3– A Distinção entre as formas fundamentais da


revelação de Deus
a) Deus deu sua revelação em partes, em forma de
narrativas históricas.
b) Deus demonstrou sua vontade por meio de
escritos didáticos ou discursos, como estão no
Pentateuco, no Novo Testamento encontra-se nas
parábolas, discursos do Salvador e nas epistolas.
c) Deus nos fez conhecer os mistérios do seu reino
através da profecia, esta interpreta os caminhos de Deus
do passado, e revela sua vontade no presente e nos dá
uma visão gloriosa do futuro para consolar o povo de
Deus.

Um dos problemas mais debatidos hoje pelos


evangélicos é a inerrância da Bíblia. Vejamos algumas
posições:

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1 – Evangélicos Conservadores – São aqueles que
creem que a Bíblia é totalmente sem erro em sua
concepção original, mas que alguns equívocos possam
ser cometidos por copistas e tradutores, mas nada que
comprometa o teor da sua mensagem. 2 – Evangélicos
Liberais – Estes creem que a Bíblia possui apenas
instruções religiosas, mas com erros nos fatos históricos,
literários e outros pormenores. Não reconhecendo a sua
autoridade final em termos de fé e doutrinas,
contextualizando com o que entendem serem os avanços
sociais e científicos. Mesmo que contrariem, por
exemplo, a moral bíblica, caso da homossexualidade que
é recepcionada por eles como natural.
Negam a divindade de Jesus, colocando-o no mesmo
patamar de líderes religiosos, como Buda, Maomé etc.
Também não aceitam que o cristianismo detenha a
exclusividade da mensagem salvífica

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A Regra Fundamental
Em todo documento de caráter oficial há sempre pontos
obscuros, solucionáveis só a partir do seu próprio
conteúdo. Quanto à Bíblia é mister que os seus pontos
obscuros sejam resolvidos pela própria Bíblia.
“A Escritura Sacra é sua própria interprete”.
1 – Observa-se em Gênesis 3 que o primeiro
“interprete” da Bíblia foi Satanás, dando à Palavra de
Deus um sentido diferente, torcendo com astúcia a
verdade, mais tarde o mesmo inimigo falseia o sentido
das palavras escritas omitindo uma parte e citando só o
que lhe convém.
2 – Algumas pessoas, ao imitar de uma forma
consciente ou inconsciente, caíram nas garras do inimigo
para enganar a humanidade com falsas interpretações
das escrituras. Ao conhecer essas interpretações
particulares, o cristão deve persistir em que a primeira e
fundamental regra da correta interpretação bíblica deve
ser: a escritura explicada pela escritura, isto é, a Bíblia
interpreta a Bíblia, uma regra dos reformadores.
3 – Seja por ignorância ou violação da regra
fundamental, alguns tem encontrado aparente apoio nas
escrituras para cometer erros capitais. Ao fixar-se em
versículos e palavras tirados de seu conjunto e não
deixando a escritura explicar-se a si mesma, os judeus
encontraram aparente apoio nela para rejeitar Jesus
Cristo, o Messias Salvador. Os mesmo passos foram
tomados por diferentes seitas que chegaram até
blasfemar a Deus.

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4 – Outros por falta de luz chegaram à conclusão de
que com a Bíblia se pode provar o que se quiser. A
indiferença, a incredulidade, a preguiça de estudar a
Bíblia, a aceitação de idéias falsas e mundanas e a
ignorância das regras de interpretações, provará o que
se queira com a Bíblia, porém provará a Bíblia o que as
pessoas mal intencionadas querem fazer.
5 – Ao contrário disso, o discípulo humilde e douto
na palavra sabe que a lei do Senhor é perfeita e que não
há erro na palavra de Deus, e aqueles que seguirem o
método satânico de tirar ou acrescentar a palavra, Deus
tirara a sua parte da árvore da vida.
6 – Nenhuma profecia da escritura provém de
particular interpretação afirma Pedro, e Jesus nos
adverte a examinar as escrituras para achar a verdade, e
não interpretar as escrituras para estabelecer a verdade
do arbítrio do homem.

Portanto é indispensável observar a referida regra das


regras, a Bíblia é sua própria interprete, se não quisermos
cometer erros e atrair sobre nós a maldição que a própria
escritura sentencia contra os falsificadores da palavra.
Esta regra fundamental é que abrirá campo a outras
regras especificas e transversais.

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Regras de Interpretação
1ª Regra: Análise Lexical
Deve-se ter por certo, que os escritores das sagradas
Escrituras escreveram com a finalidade de deixar uma
mensagem clara para o povo de Deus e ao mundo. Para
isso eles usavam palavras conhecidas e entendíveis pelo
povo em geral. A garantia de ser uma mensagem clara
está no fato de que a Bíblia tem muitos recursos internos
a ponto de explicar as passagens tidas como obscuras.
Esta regra é o estudo do significado de palavras tomadas
isoladamente, reconhece quando um autor tenciona que
suas palavras sejam compreendidas de modo literal ou
figurativo. Deve-se ter cuidado, pois o sentido usual e
comum não corresponde sempre ao sentido literal, isto
nos orienta que nem sempre se deve levar ao pé da letra
uma determinada sentença, pois é obrigação do
intérprete lembrar que cada idioma tem seus modos
próprios e peculiares de expressão, que ao serem
traduzidos literalmente perderiam o seu sentido real e
verdadeiro.
Exemplo: Jesus disse:
“Eu sou a porta”, “Eu sou a videira” – são comparações,
analogias.
“Levanta-te toma o teu leito e vai para tua casa” – literal.
Esta regra se fundamenta na premissa de que embora as
palavras possam assumir uma variedade de significado,
elas têm apenas um significado intencional em qualquer
contexto.

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As palavras podem estar claras, mas o significado não é
evidente, como é o caso da passagem de 1Co15:29,
portanto temos que seguir algumas regras claras, quanto
a questões doutrinárias:

x Não é correto construir uma doutrina com base numa


passagem obscura
x A regra prática na interpretação bíblica é: "as coisas
principais são as coisas claras, e as coisas claras são
as coisas principais". Chamamos a isso de
perspicuidade (clareza) das Escrituras. Se algo for
importante, isso será ensinado nas Escrituras de
forma bem clara, e provavelmente em mais de um
lugar. Se algo não for claro, ou suscitar mais
polêmicas do que certezas, não deve ser colocado no
rol das mais importantes. Um debate interminável que
se faz, entre os evangélicos, é se o crente perde ou
não a salvação. Porém, uma coisa é clara no que diz
respeito à salvação, ela é alcançada mediante a fé,
nisto todos concordam. Portanto, no aspecto
soteriológico, perder ou não a salvação deve ser
considerada uma doutrina secundária, pois a mais
relevante é a que a salvação se dá pela fé.

x Ex: Gn 6:12 – Ao pé da letra as palavras carne e


caminho fazem perder completamente o significado
do texto. Mais tendo em conta o sentido usual, como
figuras, significa pessoa e caminho como costumes,
modo de proceder ou religião.

x Deus não comete erros na sua Palavra; mas nós


podemos cometer erros ao tentarmos interpretá-la.
x Uma passagem obscura não está clara, portanto, não
devemos nunca supor que ela esteja ensinando o

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contrário do que uma outra parte nos ensina com
muita clareza.

x Ex: Lc 14:26 – Uma interpretação literal deste


versículo, violenta o principio e a prática de amar ao
próximo e ao inimigo. No seu sentido usual trata-se
de dar preferência a Deus sem aborrecer a família.

2ª Regra: Análise Sintática


Atos 7.25 (RA) - Ora, Aqui a salvação é uma libertação
Moisés cuidava que seus temporal
irmãos entenderiam que
Deus os queria salvar por
intermédio dele; eles, porém,
não compreenderam.
Rm 13:11 (RA) E digo isto a Aqui salvação significa a volta de
vós outros que conheceis o Cristo.
tempo: já é hora de vos
despertardes do sono;
porque a nossa salvação
está, agora, mais perto do
que quando no princípio
cremos
Hb 2.3 (RA) como Aqui salvação significa o
escaparemos nós, se conjunto da revelação e a
negligenciarmos tão grande resposta que o Cristão deve dar
salvação? A qual, tendo sido à doutrina da salvação.
anunciada inicialmente pelo
Senhor, foi-nos depois
confirmada pelos que a
ouviram;

Tanto na literatura secular, quanto na linguagem bíblica,


existem palavras que variam muito em seu significado,
dependendo do sentido da frase ou argumento em que
ocorrem. Por isso, é importante indagar qual seja o
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pensamento especifico do escritor, para determinar o
sentido viável da palavra a interpretar-se. Temos ainda
que levar em consideração que as palavras mudam o seu
significado ao longo do tempo, pois outros sentidos são
dados a ela. Também, algumas e, às vezes muitas
palavras perdem qualidade ao serem traduzidas. Por isto,
é importante o verso e contexto em que ela está inserida,
para termos uma maior clareza em sua compreensão.
Por isto, uma palavra pode variar em seu significado,
vejamos dois exemplos:

Salvação e seus derivados

O termo sangue também vai depender do conjunto da


frase escrito pelo autor:

Mt 27:25 Direcionados pelo conjunto da frase concluímos que


sangue aqui significa culpa e suas consequências,
por matar um justo.
Ef 1:7 e Rm 5:9 Pelo conjunto da frase a palavra sangue é sinônimo
da morte expiatória de Cristo na cruz.

3ª Regra – Análise Contextual

A importância do contexto no qual está inserido o texto, a


perícope (um verso é uma perícope) de um capítulo nos

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ajuda a compreender e determinar qual o verdadeiro
sentido de certas palavras. Neste caso, é necessário
observar um versículo ou vários versículos mais acima do
texto e ler até mais abaixo, para achar a expressão
obscura. E que elementos esclarecedores há no
contexto. É inevitável tomar as palavras no sentido que
indica o contexto, isto é, os versículos que antecedem e
seguem ao texto que se investiga.

1º – Qual a situação histórica geral com o qual se


defrontam o autor e seus leitores? Situação econômica,
política, social.

2º – Quais os costumes, cujo conhecimento esclarecera


o significado de determinadas ações?

3º -Qual era o nível de comprometimento espiritual do


povo? Muitos dos livros bíblicos foram escritos em
épocas que o nível de compromisso do povo era baixo,
por carnalidade, desestímulo, tentação por incrédulos.

Exemplos que nos esclarecem e definem o significado


da palavra obscura considerando o contexto em que está
inserido:

1º Exemplo – Ef 3:4 ,Verificando os versículos


anteriores e posteriores (V.1,6)concluise que o termo
mistério refere-se a participação dos gentios nos
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benefícios do evangelho. Em outros versículos, a mesma
palavra pode ter sentido diferente.

2º Exemplo – Gl 4:3,9-11 – Os versículos posteriores à


palavra nos explicam que rudimentos são práticas de
costumes judaicos.

3º Exemplo – Sl 7:8 , Pelo contexto entende-se que Davi


só proclama sua retidão e integridade em oposição as
calunias que Cube, o benjamita, levantara contra ele.
Ainda é necessário esclarecer que a regra do contexto,
não se limita apenas a uma determinada frase, ou um
verso. O contexto que explicará o texto obscuro pode ser
pequeno, mas também pode ser muito abrangente,
dependendo da palavra. O contexto, neste sentido é
gradativo: palavra – frase – parágrafo - capitulo – livro. O
importante é saber descobrir até onde se irá pesquisar
para achar o significado do texto a referirse. Pode ser que
o estudioso não compreenda uma palavra, e o seu
significado pode estar explicado no próprio verso,
exemplo:

“E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de


Deus.”(João 1.36)

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Se quiser compreender quem é o Cordeiro, está bem
claro no próprio verso que é Jesus, e não um animal.
Nem precisa ler todo o capítulo, ou o evangelho todo, não
é mesmo?

Mas, às vezes é necessário ler todo o capítulo para


compreender a intenção do autor:

Ao ler Apocalipse 1.12 o leitor não entenderá


completamente o que significa “candelabro”, poderá até
pensar que trata-se de um adorno doméstico, ou mesmo
de santuário, a não ser que avance a sua leitura por todo
o capítulo. Pois verá, ao chegar ao verso 20, que a Bíblia
não está falando de luminares físicos, mas da igreja como
luz do mundo.

O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra,


e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os
anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são
as sete igrejas. Apocalipse 1:20

4 ª Regra - Análise Histórico e Cultural

A Bíblia foi escrita por homens, não por anjos, e todos


estavam em plena atividade social e política, portanto, é
normal que ao escrever tenham deixado os seus

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contornos culturais e de personalidade impressos nela.
Quando nos debruçamos sobre os livros bíblicos
percebemos a diferença literária de escritor para escritor.
Deus utilizou-se da personalidade de cada um dos
inspirados escritores para revelar seus desígnios.

Um livro, ou mesmo uma pequena passagem bíblica, só


é integralmente compreendido quando são levados em
conta os aspectos que o envolvem, especialmente
quando se trata de palavras ou expressões obscuras, ou
mesmo de entendimento parcial nos dias de hoje. Isto
não significa que sempre foi assim, pelo contrário, os
personagens envolvidos na trama, o escritor e os
destinatários sabiam exatamente o significado de cada
palavra, de cada expressão do livro. Até mesmo o
objetivo do que foi escrito era bem nítido para todos à
época, evidentemente que à medida que o tempo
distanciava cronologicamente o texto dos
acontecimentos, a cultura mudava, a língua alterava-se,
portanto, era necessário interpretá-lo usando as
ferramentas apropriadas para tal empreitada.

Em alguns casos o objetivo do livro registra-se no livro


ou passagem mesmos. Por exemplo, o objetivo de toda
a Bíblia, em Rm 15:4: II Tm 3:16-17; o dos evangelhos
em Jo 20:31 o de II Pe em 3:2 e o de Provérbios em
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1:1,4,23. O objetivo é o estudo do autor, época, lugar,
circunstância; 1º – Quem foi o autor e qual a sua
experiência espiritual?

2º – Quando escreveu e onde, qual era o seu ambiente?

3º – Para quem estava ele escrevendo (crentes,


incrédulos, apostatas)?

4º – Qual a finalidade (intenção) do autor ao escrever


este livro?

Vejamos alguns exemplos de Análise Histórico e Cultural:

Carta aos Galatas

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Quem Quando Pra quem Qual a finalidade
escreveu... escreveu... escreveu
Paulo, que tinha No mesmo Aos cristãos da Expor com toda
sido perseguidor período histórico região da Galácia, clareza a salvação
da igrejá por em que os falsos que, assediados
causa da mestres pelos judaizantes pela morte expiatória
tradição judaica. judaizantes estavam de Cristo, a
Foi um rabino, procuravam renunciando a
passagem da Lei
portanto implantar seus legítima fé cristã.
conhecedor erros doutrinários para a Graça.
experiente da nas igrejas Paulo condena a
cultura judaica, apostólicas. Era
falava com uma época de volta ao que ele
autoridade grande conflito, chama de
sobre o assunto. pois os judeus não
“rudimentos do
aceitaram Jesus
como o Messias e mundo” 4.3, a
faziam de tudo observância de dias
para desacreditar
a sua doutrina. e cerimônias
judaicas. Trata como
teologia de
“aparência” 2.6, e
chama as alianças,
do Antigo e do Novo,
usando Agar e Sara
de ilustração, ou
alegoria, capítulo 4.

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Outro exemplo, é a aparente contradição entre Paulo e
Tiago sobre a fé e as obras, como em Rm 3:28 e Tg 2:24.
Embora pareça clara a divergência entre eles, temos que
considerar o contexto do escrito de cada uma das cartas,
qual o objetivo de cada carta

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Paulo: Tiago:
“O homem é justificado pela fé sem “O homem é justificado pelas obras e não
as obras” somente pela fé”.

Escreve aos Romanos, e tem como Tiago, em sua epístola pastoral, combate o erro de
finalidade esclarecer sobre a alguns indisciplinados que manchavam o nome do
Soberania de Deus. Demonstrar a Evangelho, dando mau testemunho, descuidando
incapacidade humana de se justificar e rejeitando as boas obras.
pelo pecado cometido, pois já está Enquanto Paulo diz que a salvação é pela fé, Tiago
morto em seus pecados (Rm3.23), ensina que o salvo produz boas obras, que se ele
portanto a necessidade de uma não tem obras quer dizer que a sua fé é morta
redenção feita por alguém sem (2.26)
pecado (Rm 3.21,22), que retire a
condenação que paira sobre a
humanidade (Rm 8.1). Paulo, Tiago trata da justificação pelas obras diante dos
combatia os que confiavam nas obras homens.
da lei como justificação refutando a fé.

Paulo trata da justificação pessoal


diante de Deus

5ª Regra – Análise Teológica

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É necessário consultar as passagens paralelas,
explicando coisas espirituais pelas espirituais. I Co 2:13.
Estudar o nível de compreensão da revelação, a Bíblia
deve ser entendida a partir do seu eixo, Jesus. Ele é o
centro e objetivo da Palavra, portanto tudo tem que ter
uma relação com Ele, com o Seu ministério, com a Sua
salvação etc.

a) Paralelo de passagens
É necessário fazer um paralelo das passagens, dentro da
própria Bíblia.
Primeiro exemplo – De que modo esta passagem se
encaixa no padrão total da revelação de Deus? Quando
o conjunto da frase ou a regra do contexto não
esclarecem uma palavra duvidosa, procura-se nalguns
casos o verdadeiro sentido consultando outros textos em
que ela ocorre, fazendo um paralelo de palavras.

Em At 13:22, está registrado que Davi foi um homem


segundo o coração de Deus. O que isto Significa? Que
Davi foi perfeito? Nos paralelos de I Sm 2:35,
considerando toda a passagem conclui-se que Davi,
especialmente em sua qualidade de sacerdote, seria um
rei que procederia segundo o coração de Deus ou
segundo a vontade de Deus. No Cap. 13:14, onde se
comprova que era em vista da rebeldia e má conduta de
Saul como rei, que Davi seria um homem segundo o
coração de Deus. Traçamos aí um paralelo entre Saul,
que fora escolhido segundo o coração do povo, conforme
um modelo existente em outros povos (1Samuel 8), e
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Davi que fora escolhido por Deus, segundo a Sua
vontade (1Samuel 13.14).

Segundo exemplo – Também consultar os paralelos são


interessantes em relação aos nomes próprios. Este no
relato de Balaão em Nm 22 e 24 que não fica claro em
relação a seu verdadeiro caráter e pessoa. Foi ele
realmente um profeta? E por que caiu? Consultando os
paralelos do Novo Testamento, em II Pe 2:15-16 e Jd 11
verifica-se que ele foi um pretenso profeta que agia
movido pela cobiça. Nm 25:1-3 ; 31:16
Em Ap 2:14 se comprova que por suas instigações fez os
israelitas caírem em terrível pecado e custou a destruição
de 24.000 pessoas.

b) Paralelo de idéias
Se quisermos alcançar uma informação completa e exata
da idéia que ensinaa um determinada parte da Sagrada
Escritura, especialmente quando um texto é obscuro ou
discutível, consultamos os ensinos, as narrativas e fatos
contidos em passagens que esclarecem o texto, que
ampliam o raio de ação do texto em julgamento. Vejamos
um exemplo:
Mt 16:18 - Será que Jesus coloca a Pedro como
fundamento da igreja? Será que Pedro de fato é o
primeiro papa dos católicos? Ou será que a “pedra” que
Jesus está se referindo é a confissão de fé feita pelo
apóstolo Pedro? Leiamos os versos a seguir e tiremos a
nossa conclusão: Mt 21:42-44; I Pe 2:4-8; Ef 2:20; I Co
3:10-11.

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3 – Paralelo de ensinos gerais
Quando os paralelos de palavras e idéias não são
suficientes para esclarecer um ponto doutrinal, é mister
recorrer aos ensinos gerais das escrituras.
Um exemplo claro é o das figuras, pois embora em Jo
4:24 , Deus é Espírito onipotente, onipresente,
onisciente, puríssimo, santíssimo, etc., há passagens
que apresentam Deus com características humanas,
como em Nm 11:23; Jo 12:38 que mencionam um
“braço de Deus”, como se os tivesse igual aos homens.
Quando interpretamos estas passagens dentro do
contexto geral da Bíblia, percebemos que trata-se de uma
figura de linguagem, para melhor compreensão dos seres
humanos, visto que não podemos alcançar a dimensão
em que se encontra a Divindade. O mesmo se dá quando
nos deparamos com os aspectos tipológicos, caso do
cordeiro apontando para Cristo. Evidentemente que
Jesus não possui as características físicas do animal,
mas refere-se a seu caráter humilde, manso e a seu
destino de ser sacrificado como cordeiro sem defeito para
o judeu. Em Ap 5:5, João fala sobre Jesus Cristo não
como um leão feroz e carnívoro, mas refere-se a
qualidade de rei poderoso, mais forte entre os homens,
destaque de vencedor, vitorioso, símbolo da tribo de
Judá.

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Figuras de Linguagem
Os judeus criaram um sistema de ensino, um verdadeiro
curso de graduação em teologia na formação dos
rabinos. Eles sempre estudaram os textos e as narrativas
sagradas de todas as variáveis possíveis: gramatical e
literária, histórica, objetiva e subjetiva, tipologicamente
usando a racionalidade, mas sem perder a mística.
Consideravam com a mesma dedicação os aspectos
naturais e sobrenaturais, indo além do literal. Estudavam
exaustivamente um texto, consideravam cada nuance
gramatical até extrair as suas maiores riquezas, mesmo
que demorasse anos.
Todos os livros, capítulos e palavras da Bíblia são
importantes. O próprio Senhor nos ensina sobre a
importância do conjunto da Palavra de Deus:

Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem


céus e terra, de forma alguma
desaparecerá da Lei a menor letra ou o
menor traço, até que tudo se cumpra. Mt
5.18

Cada palavra tem uma mensagem, significa algo,


e como peças de um motor vão se conectando e fazendo
sentido. Se você possuir um relógio Rolex, o mais perfeito
e caro entre todos, mas ele estiver desmontado não há
como saber as horas por ele. É necessário que as peças
estejam conectadas umas às outras, para que a
engrenagem funcione e possa então mostrar as horas.
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Assim é a Bíblia Sagrada, as palavras representam as
peças, cada palavra deve ser analisada
etimologicamente, a raiz e significado da palavra, o uso
corrente e seu sinônimo. Há palavras cujo original, em
versículo significa uma coisa e em outro versículo, já
significa outra coisa completamente diferente, em
determinados momentos a palavra tem que ser analisada
dentro da frase, no todo ou até no contexto, ou mesmo
no sentido em que foi empregada, para isto é necessário
compreender a linguagem Bíblica, pois Adentrar-se nas
paginas sacras da Bíblia significa encontrar uma
paisagem maravilhosa de figuras literárias, e a Bíblia tem
dois tipos de linguagem:

1 – Linguagem Literal.
2 – Linguagem figurada, dividida em duas partes.

Os teólogos conservadores concordam em que as


palavras podem ser usadas em sentidos literais,
figurativos ou simbólicos. As três sentenças seguintes
servem-nos de exemplo:
1 - LITERAL – Pedro cortou a orelha de Malco, servo do
sumo sacerdote. (João 18.10)
2 - FIGURATIVA – Jesus disse a Pedro: Apascenta as
minhas ovelhas. (João 21.17) 3 - SIMBÓLICO: “Viu-se
um grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida
de sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze
estrelas na cabeça”. Ap 12:1

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Para que tenha uma compreensão adequada, o
interprete precisa de bom senso, ser bem cuidadoso ao
analisar o tipo de linguagem que o autor adotou, embora
algumas, como as citadas anteriormente estejam bem
evidentes.

1º – Metáfora: É uma comparação não expressa. Um


objeto assemelha-se ao outro, afirmando ser o outro, ou
falando de si como se fosse o outro, imitando ou
exemplificando o outro, criando-se uma dualidade de
significado. Exemplos: Sl 18:2; Jo 15:1.
Isaías 40.6 afirma que “Toda a carne é erva”, mas o
sentido aqui é o da efemeridade da vida, pois assim como
a erva passa, o homem também morre. Porém, há uma
diferença entre metáforas e comparações metafóricas:
a. Comparação metafórica, quando algo é
comparado a outro: Porventura a minha palavra
não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um
martelo que esmiuça a pedra? (Jeremias 23:29)
Neste verso o Senhor compara a Sua palavra ao
fogo, ao martelo.
b. Metáfora é quando algo substitui o outro, de forma
simbólica: E, tomando o pão, e havendo dado
graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu
corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória
de mim. (Lucas 22:19) Neste verso o Senhor
afirma que o pão da Santa Ceia não é como, mas

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é o próprio corpo dele, de forma substitutiva,
numa clara metáfora.

2º – Antropopatismo – É uma figura na qual se atribui a


Deus emoções, paixões e desejos humanos, a palavra
grega anthropos significa “homem”, e patismo quer dizer
“em termos”, ou seja: “em termos humanos, tratar Deus
em termos humanos, que os humanos compreendam.
Exemplo, em Gn 6:6 quando diz que “arrependeu-se
Deus de ter feito o homem”, sugere a tristeza no coração
Dele pelos pecados da humanidade, não é uma mudança
de critérios ou princípios, como se houvera feito algo
errado, mas uma mudança de atitude. A Bíblia nos ensina
que Deus não muda (Tiago 1: 17).

3º - Antropomorfismo vem das palavras gregas


anthropos (homem) e morphe (forma), e sugere a
aparição de Deus em forma humana, ou qualidades
humanas. Deus é inacessível ao homem em Sua
dimensão Divina, por isto se revela de forma que o
homem compreenda É uma figura de linguagem na qual
atribui-se a Deus membros corporais e atividades físicas.
Por exemplo, em Êxodo 7.5 diz que Deus tem uma mão
e, no Salmo
34.15, Ele tem olhos e ouvidos como os humanos.

4º – Sinédoque – Consiste em tomar a parte pelo todo


ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela
espécie ou vive-versa. Quando o todo é reduzido pela
parte, ou a parte é tomada pelo todo. Um exemplo claro

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é quando uma parte do ser responde por todo ele,
vejamos:
1. “E direi à minha alma (eu mesmo)... Lucas 12:19,

neste caso a alma responde por todo o eu da


pessoa.
2. “...e que console os vossos corações (vocês)...”
Efésios 6:22, neste caso o coração responde por
todo o ser.
3. Quando Paulo orienta “apresentai os vossos
corpos como sacrifício vivo...” (Romanos 12:1), na
verdade está falando das vidas das pessoas, não
apenas do corpo, mas desde a vida interior, das
intenções e pensamentos da alma, até mesmo da
vida social, cultural e econômica do cristão.

5º – Metonímia - É o uso de uma palavra em lugar de


outra, que a primeira sugere, tal como o efeito pela causa
e o símbolo ou sinal pela realidade. É muito semelhante
à sinédoque, baseia-se mais numa relação do que numa
semelhança. No caso da metonímia relaciona-se mais no
sentido mental do que física. Indicando relação como
causa e efeito progênito e posteridade, sujeito e atributo,
símbolo e coisa simbolizada. Substitui uma palavra por
outro, não uma troca de sinônimo, mas de uma outra
palavra que expresse a mesma coisa, embora mantenha
a sua característica integralmente. Temos uma
metonímia clara em João 3.16, em que “mundo” substitui
a humanidade, os seres humanos. Porém, em Marcos
8.36, o termo “mundo” substitui as riquezas que o mundo
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contém. Quando, em Lc 16:29, o Senhor se refere a
Moisés e aos Profetas, está se referindo às Escrituras
Sagradas, e não aos personagens bíblicos.

6º – Símile – Procede do latim “similis” que significa


semelhante ou parecido a outro. Emprega as palavras
que lembram a semelhança dentro da figura da
linguagem, e a dificuldade está em descobrir qual, ou
quais os aspectos o texto sugere. Por exemplo, quando
Jesus fala de enviar homens como ovelhas no meio de
lobos (Lucas 10.3), o importante é entender como age
uma ovelha, principalmente no meio de lobos. Quando no
Salmo 1 compara os homens como árvores junto aos
ribeiros e palhas, saber a diferença entre um e o outro no
plano humano é o exercício a ser feito.

7º – Ironia – É a expressão de uma idéia usando o seu


sentido contrario, com a finalidade de indicar o absurdo
de tal coisa. É quando você faz um elogio com a
finalidade de ridicularizar o outro. Por exemplo, um
péssimo jogador de futebol, e alguém o trata por craque,
está ironizando. Em II Co 11.19, Paulo chama os irmãos
de Corinto de sensatos, mas eles na verdade
demonstraram que eram insensatos, portanto uma ironia.

8º – Hipérbole – Significa aumentar o valor de algo, como


figura literária expressa uma idéia por meio de
exageração evidente do caso. Deve-se entender que a
mentira não tem lugar nesta figura. Em Dt 1.28 os espias
relataram que as cidades tinham muros que chegavam
ao céu.
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9º – Apóstrofe – Com esta figura, as palavras vão
diretamente a algo como se fosse uma pessoa, ou
dirigidas a uma pessoa ausente, ou morta, ou a alguma
coisa inanimada ou abstrata, como se tivesse vida e ou.
Exemplos: Sl 114.5; II Sm 18:33 ;Is 52:9

10º – Prosopopéia – É a personificação de coisas


inanimadas, plantas ou animais dando-lhe características
ou virtudes humanas.
Exemplos: Is 55:12 ; Lc 19:40

11º – Eufemismo – É a figura literária que consiste na


substituição de uma palavra dura e que parece ofensiva
por outra que expresse mais acuradamente o que se quer
dizer. Uma expressão mais contundente por uma mais
maleável. Em vez de falar que o outro
“mentiu”, diz que ele se “equivocou”. Em vez de dizer
“morreu”, usa “dormiu” (1Ts 4.15). Exemplo: Lv 18:19,
em lugar de dizer não praticarás sexo, diz não
descobrirás a tua nudez.

12º – Clímax – O termo tem sua origem no grego


“klimax”, também se chama gradação que significa
“escala” no sentido figurado da palavra, ou seja, que algo
será apresentado de uma maneira gradual, em
progressão ascendente ou descendente, a fim de
propiciar um “clímax”, um ponto culminante. É essencial
que exista avanço ou progresso na oração, parágrafo,
tema, livro ou discurso. Um bom sermão deve ter mais de
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uma gradação e deve terminar com uma extraordinária
gradação final.
Exemplos clássicos na Bíblia de discursos com
gradação, com clímax: O discurso de Paulo em I Co 15 ;
O clímax de Hb 11. Observe também as varias gradações
em Rm 8, que inicia-se com "nenhuma condenação", e
termina dizendo que "nenhuma criatura nos poderá
separar"; II Co 11:23-27 e a vitória paulina, II Tm 4:6-8,
sobre a morte do apostolo, o grito da vitória final

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Tipologia
A tipologia é vastíssima e instrutiva. Quando o interprete
estuda a bíblia através dos tipos sem extremismo e sem
vaidade pode obter melhor o conhecimento do plano de
Deus para a redenção humana, que quase sempre é
apresentada no Velho Testamento através da tipologia.
Definição: É uma relação representativa pré-ordenada
em certas pessoas e eventos e instituições têm com
pessoas, eventos e instituições correspondentes, que
ocorrem numa época posterior na história da salva-ção.
O termo vem do grego Typos, que corresponde à forma,
semelhança, modelo, tipo, e o termo antypos, como:
correspondente a cópia, imagem, padrão.
1 –Tipo refere-se em primeiro lugar a um objeto concreto
assim como a forma de pão, um relevo, uma mo-eda, etc.
e também como a impressão de uma forma, como um
sinal, uma cicatriz, a impressa de um ca-minho, uma letra
do abecedário, etc, ou ainda genericamente, uma
semelhança como, imagem, isto no seu sentido concreto.
2 – Tipo mormente é achado no sentido abstrato de uma
doutrina. Ainda tem dois sentidos: o sentido técni-co de
protótipo, modelo e o sentido ético de exemplo, e como
copia. Então, aparecem um original e a cópia. Exemplo:
Jo 3:14-16
Semelhanças 1 – O levantamento da serpente e dele
próprio.
Semelhanças 2 – Vida para os que responderem ao
objeto do levantamento.

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NOTA: Estes textos do Novo testamento claramente
evidenciam que pessoas, eventos e ritos religiosos
comidos no Velho Testamento tipificam ensinamentos
constantes do Novo Testamento. Os tipos são co-
mumente classificados para efeito de estudo, em duas
ordens: a) Tipos Históricos e b) Tipos Rituais.

TIPOS HISTORICOS PESSOAIS


a) Adão – Cristo : Rm 5:14; I Co 15:45
b) Melquisedeque – Cristo: Hb 5:6-7
c) Moisés – Cristo: Dt 18:15; At 3:22
d) Jonas – Cristo: Jn 1:17;2; Mt 12:40

OS TRÊS MINISTERIOS DE JESUS


1 –PROFETA – Em potencial, todos os profetas do Velho
Testamento foram tipos de Cristo. Em sentido restrito,
porém, Moisés foi o tipo especifico. Como profeta (Dt
18:15;At 3:22). No nascimento (Ex 1:15,6; 2:1; Mt 2:1-16).
Rejeitado por seus irmãos (Ex 2:11-14; Jo 1:1). Casado
com gentia durante a rejeição (Ex 2:15-21; At 13:46-47;
15:4). Reconhecido e aceito na segunda vez ( Ex 4:29-
31; Rm 11:25-29; Zc 12:10).
2 – SACERDOTE – Nesta acepção, são dois os tipos
bem frisantes de Cristo no Velho Testamento:
a) Melquisedeque – Gn 14:18-20; Hb 5:6; 6:20; 7:1-7
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b) Arão – a) escolhido por Deus (Êx 28; Sl 110:4), b)
lavado (Ex 29:4; Mt 3:14-15) c)Ungido (Êx 29:4;Mt 3:16;
At 10:38), d) Ministrando os negócios do Pai (Hb 5:1-5;
Lc 2:49)
3 –REI – Igualmente neste caso, todos os reis fieis entre
os de Israel e Judá foram em potencial tipos e Cristo por
estarem ocupando o trono de Davi (Lc 1:31-33). Mas,
entre todos eles, Davi é um verdadeiro tipo de Cristo.
Exemplifiquemos;
3.1 – Segundo o coração de Deus (I Sm 13:14;Mt 3:17)
3.2 – Descendentes de Judá (Gn 49:8-12; I Sm 16:11-13;
Lc 1:26-27.31-33; 2:4-7)
3.3 – Cheio do Espírito Santo (I Sm 16:13; At 10:38)

TIPOS HISTORICOS COLETIVOS


1- Em Israel liberto da escravidão egípcia (Ex 12)
2- Na peregrinação de Israel pelo deserto
3- Na posse da terra prometida
4- Também Cristo é representado pelo Tabernáculo

TIPOS RITUAIS
1 – O Tabernáculo, Êx 12.
2 – Os Sacrifícios.
3 – As ofertas legais são tipos de Cristo.

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Simbologia
SIMBOLOGIA
Devido ao grande número de símbolos que encontramos
na bíblia e o seu valor para os interpretes, dedicamos
esta lição exclusivamente a eles. O dicionário Webster
define símbolo como algo que representa ou lembra
alguma coisa por relação, associação, convenção ou
semelhança acidental, especialmente, um sinal visível de
uma coisa invisível. Explicando melhor, o símbolo é algo
real e visível que representa algo invisível – como ideia,
qualidade ou realidade espiritual a causa de alguma
relação ou associação que existe entre os dois
elementos. Fountain reitera ainda que, os símbolos
podem ser objetos, substancias, animais, números,
cores, etc., e a sua significação depende ao uso
específico do seu autor. Muitos símbolos têm significados
fixos, embora não conforme a natureza do símbolo que
tenha um significado absolutamente invariável.

ESPECIFICANDO SÍMBOLOS
1 – OBJETOS REAIS
1.1 – Sangue representando vida, Lv 17:11.
1.2 – Vestidos representando mérito, justiça real ou
suposta,
Salvação, Mt 11:13; Is 64:10.
1.3 – Linho fino representando justiça dos santos, Ap
19:8; Fp 4:5;
Mt 5:20.
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1.4 – Ouro representa a glória de Deus
1.5 – Prata representa resgate
1.6 – Cobre representa resistência ao fogo
1.7 – Fogo representa juízo, II Ts 1:8.
1.8 – Fogo também representa o Espírito Santo, Mt
3:11; At 2:3.
1.9 – Óleo, azeite, representa o Espírito Santo, Sl
133.
1.10 – Sal representa preservação, Mt 5:13.
1.11 – Fermento representa a maldade e a corrupção.
1.12 – Água representa regeneração.
1.13 – Pão e vinho representam o corpo e o sangue de
Cristo,
I Co 11:23-26; Mt 26:26-29.
1.14 – A passagem dos israelitas pelo mar vermelho, Êx
14:22, simboliza o seu batismo.
1.15 – Balança é símbolo de trato, íntegro e justo,Jó 31:6
tratando-se de compra de viveres, simboliza a escassez,
Lv 26:26, Ez 4:16.
1.16 – Arpa simboliza gozo e louvor, Sl 149:4; 33:2s; II Cr
20:28;
Is 30:32; Ap 14:1-2.
1.17 – Mão, símbolo de atividade.
1.18 – Mãos limpas e mãos cheias de sangue indicam
feitos correspondentes, puros ou sangrentos, Is 1:15.
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1.19 – Lavar as mãos, simboliza expiação de culpa ou
protesto de inocência, I Co 6:11.
1.20 – Mão direita, símbolo de Posto de honra, Mc 16:19.

2- VISÕES
-13,20.
p 1:12,20.

-2.

do fim,
Am 8:1-2.
3 - ATITUDES
-se representa a reverência e humilhação, Et
3:1-2; Sl 195:6.
-24.
-se, representa dispor-se a partir, prontidão, Ex
12:11;
Lc 12:35-37.

4 - NOMES PRÓPRIOS
– Cristo, I Co 15:45, duplo símbolo.

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A – Positivo – Pai da Raça
B – Negativo – Perdição, Salvação, Rm 5:12-17.
– Confusão, Gn 11:7-9.
– Corrupção, Gn 13:12-13.
– Mundo, poder, orgulhoso, subjugador,
perseguidor como Roma Ap 11:8.
– Pai exaltado.
– Pai de Multidões.
– Minha Princesa
– Princesa
– Enganador, usurpador, trapaceiro,
– Príncipe de Deus.
– Simboliza o Messias.
– Cidade da Paz.
5 – NÚMEROS
Um – Unidade, está associado à Divindade.
Dois – Separação, divisão, diferença.
Três – Plenitude, Trindade.
Quatro – Fraqueza, fracasso, mundo, etc.
Cinco – Capacidade, responsabilidade dada ao homem
para governar.
Seis – Limitação, domínio, humano, manifestação do
mal.
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Sete – Perfeição.
Oito – Novo começo.
Nove – A superabundância das bênçãos divinas sem a
participação das mãos divinas.
Dez – Perfeição ordinal, mais que perfeito.

6 – CORES
Azul – Céu, montes distantes, perfeição.
Púrpura – Realeza
Carmesim – Identificação, Js 2:18, purificador, I Jo1:7.

7 – FORMAS

Quadrado – Universalidade
Cúbico – Solidez, firmeza absoluta.

REGRAS PARA INTERPRETAÇÃO

1º - O interprete deve ter noção dos símbolos, para


entender os tipos, que muitas vezes são enunciados em
linguagem simbólica.
2º - Os símbolos devem ser aplicados coerentemente e
uniformemente, nunca passando do sentido figurado
para o literal, ou deste para aquele, forçando o texto, ao
contrário, deve ser dado tratamento harmonioso aos
objetos do conjunto, conforme o caso.

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As Parábolas
Uma parábola é uma metáfora ou símile de certa
extensão que compara uma verdade religiosa com uma
experiência ou circunstância comum da vida. Seu
embasamento encontra-se no Antigo Testamento, de
uma forma especial nos livros de Provérbios.
Contudo pode-se ver dois traços importantes entre as
parábolas de Jesus e a dos Rabinos.
1– As parábolas de Jesus distinguiam-se por serem
recentes,simples e criativas,enquanto que a dos rabinos
eram mais pesados e irreais.
2 – As parábolas de Jesus tinham relação com o reino
vindouro,enquanto que as parábolas dos rabinos se
centralizavam na Torah e suas implicâncias.

Classes de parábolas
De uma forma geral,as parábolas podem ser
classificadas do seguinte modo.
1 – Símiles breves e compactas que com clareza
caracterizam algo ou alguém,como ser: Sal da terra,Luz
do mundo, Cegos, Guias de cegos, Lâmpada no
candelabro.

2 – Uma sentença que explica um fato normal da vida


diária,assim como: O servo não é maior que seu senhor,
Ninguém pode servir a dois senhores, O reino dos céus
é semelhante a uma rede.

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A parábola estendida e narrativa que não tem formula de
comparação e que é desenvolvida como uma historia em
si mesma,por exemplo, O Bom Samaritano,Lc 10:30-37,
O filho pródigo,Lc 15:11-3, A fes-ta das bodas, Mt 22:1-
14, O semeador , Mc 4:3-8, A grande ceia Lc 14:16-24,
O rico e Lazaro ,Lc 16:19-31, O fariseu e o Publicano
Lc 18:9-14.
Deve-ser ter em conta de que em algumas ocasiões,há
um desafio serio de classificação estri-ta,especialmente
em João, é difícil definir se uma certa sentença é uma
parábola ou uma alegoria,como no caso da videira e dos
ramos, Jo 15. Geralmente uma parábola mostra uma
introdução formal e com esti-lo,especialmente no caso de
sentenças que trata sobre fatos normais da vida diária ou
em caso de parábo-las narrativas. No primeiro caso a
formula de introdução costumeira é “ o reino dos céus é
semelhante a ...” e no segundo caso, “Um homem...”.
Estas formulas são necessárias para identificação de
uma parábola e para a terminação do método de
interpretação e sua correspondente aplicação na vida
espiritual do cristão.

OBJETIVO DAS PARÁBOLAS


O uso que Jesus fez das parábolas não era motivado pelo
desejo de levar a seus ouvintes à percepção de alguma
verdade profunda e esotérica,senão a uma resposta
decisiva de arrependimento,fé,esperança e amor. As
parábolas de Jesus,de fato são comparadas a setas
dirigidas ao coração humano, o núcleo do ser humano,
a âmbito da vontade e de seus efeitos. Jesus sempre
procurou confrontar a seus ouvintes com o

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inevitável,implacável e misericordiosa reclamação de
Deus ao coração humano. Assim como no mila-gres,as
parábolas provocaram uma ampla gama de
respostas,devido a que milagres e parábolas forma
recebidos com reações que iam desde o desprezo e o
sarcasmo até a contrição e a fé. Passagens como Mc
4:11,dão a impressão de ensinar que Deus positivamente
endureceu os corações de alguns ouvintes e fez
receptivos corações de outros pra responder com fé.
Quer dizer que as parábolas produziam revelação ou
encobrimento, compreensão ou incompreensão.
COMO SE DEVEM INTERPRETAR AS PARÀBOLAS?

Jesus é o nosso exemplo na interpretação de parábolas.


Exemplo: Mc 4:2-20
A – Semente - A palavra de Deus.
B – As aves – Satanás
C – A semente caída sobre pedregais – Recebimento do
evangelho de maneira superficial.
D – O ardor do sol – Provocações e tribulações
Cuidados do mundo
Enganos da riqueza
Ambições de outras coisas.
E – A boa terra – Os que recebem o evangelho com
sinceridade.
Observe que Jesus deixou de interpretar a figura do
semeador,dizem os entendidos que ele assim procedeu

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porque pelo menos o semeador simbolizava três
elementos.
1 – O propósito de Jesus – Mt 13:37.
2 – Os apóstolos e seus sucessores, Mc 16:15.
3 – A igreja em Geral, II Co 9:10.

REGRAS PARA INTERPRETAÇÂO

1 – Deve identificar a figura central do texto.


2 – Todos os elementos da parábola devem ser
interpretados.
3 – Deve-se dar atenção especial ao inicio e ao fim da
parábola. Eles são a chave para penetrar-se na pa-
rábola.
4 – As regras para interpretação dos símbolos são
aplicáveis às parábolas.
5 – Os elementos não podem ter sentidos diversos nas
parábolas, o que vale numa vale também na outra.
6 – Em certos casos, porém um termo, mantendo a
unidade fundamental, pode ser aplicado com varias
modalidades e circunstancias, como no caso do
semeador.

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As Profecias
A profecia é à base da mensagem de Deus ao homem,
Hb 1:1. O seu estudo, portanto, se reveste de profundo e
indispensável interesse ao cristão, para o
aprofundamento espiritual e maior firmeza na fé, II Pe
1:19.

1 - O valor da profecia:

2- Sua procedência:
– II Pe 1:20-21.
– II Tm 3:16.

3 – A intenção da profecia:
1 – Predizer a vinda de Cristo:
– Is 7:14: Is 9:6; Mq 5:2.
– Is 11:15.
– Is 53.
– Zc 14:4-5

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– Is 9:7;Is 11:5-10.
2 – A igreja era um ministério profético, Cl 1:24-
29; I Co 10:1-11.
No estudo da profecia, muito preocupa a alguns exegetas
a cronologia profética que,de fato,é um problema de
difícil solução. Mas afirmamos, que em nada afeta ou
influi na verdade profética nem na fé cristã.

4 – A Profecia refere-se a três coisas:


1 – Predizer eventos futuros, Ap 1:3; 22:7,10 ; Jo 11:51.
2 – Revelar fatos ocultos, Lc 1:67-79; At 13;6-12.
3 – Ministrar instrução,consolo e exortação, Amós; At
15:32 ;
I Co 14:3-4,31.

A POESIA HEBRAICA

Elegância e doçura, virilidade e feminilidade são os


termos que se combinam na arte poética huma-na. A
palavra poesia vem do grego, poiesis e significa criação,
ação, fabricação, confecção, arte da poesia, faculdade
poética, etc. A palavra poesia é tão simples e pequena,
porém, tão enigmática e metafórica. A poesia é o viver da
vida. Em fim, as indagações são muitas como um poeta
disse: O que é poesia? É ao contemplar uma mulher
responde: Poesia és tu!

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Na literatura bíblica, a poesia não pertence apenas a
cada casta especializada, e sim, a todos, ao povo. A
poesia hebraica, tem moderno mais conhecido como
oratória rítmica. Por exemplo, os versos de Winston
Churchill diz: Lucharemos em las playes. Lucharemos em
los puntos de desembarque, lucharemos em los campos
y em las calles.
Nesta, a reiteração e o ritmo se combinam para fazer que
uma passagem resulte duplamente memorável e
impressionante.

A repetição como técnica poética

A repetição ou reiteração era uma técnica favorita dos


cananeus e, particularmente da poesia hebraica mais
antiga. Por exemplo, em Juizes 5:30 diz; Para Sisera
despojos de varias cores, despojos de varias cores de
bordados, de vários bordados de ambas as bandas.
Note-se o ritmo de elegante pulsação, embora não de
número fixo de sílabas.

O paralelismo poético:
De vários pormenores da poesia, o que constitui a marca
quase distintiva da poesia hebraica é o paralelis-mo. Isto
consiste na repetição do pensamento de um verso num
segundo verso que lhe acompanha. Exemplo: Nm 23:19
Porventura diria ele, e não faria? Ou faria e não o
confirmaria?
Acerca do paralelismo, Derek Kidner disse que o
paralelismo tem uma dignidade a amplitude que dá
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tempo para que o pensamento produza seu efeito no
ouvinte, e o miúdo também oferece a oportunidade de
apre-sentar mais de uma faceta de um só tema. Em Is
55.
Em suas conferencias acerca da poesia hebraica em
1741, o bispo Lowth introduz pela primeira vez o no-me
“paralelismo” aplicado a este estilo poético. Lowth afirma
que esta estrutura baseada como está no sig-nificado,
sobrevive á tradução á prova de qualquer linguagem
perdendo muito pouso a diferença da poesia que
depende de uma métrica complexa ou de um vocabulário
especial. De tantos pormenores, o mais im-portante é
que a poesia hebraica tem grandes temas para transmitir
com força a pessoas de todas as clas-ses, ficando livre
de vocabulários artificiosos. Este ambiente poético não
se limita aos livros poéticos, senão se faz presente em
vários contextos e em momentos de especial
importância. No entanto, os gramáticos judeus deram a
três livros do Antigo Testamento um sistema mais
elaborado de acentos do que aos demais. Estes livros
são: Jó, salmos e provérbios. Embora que o Cântico dos
Cânticos de Salomão como bem afirma Kidner, teria
sedo o melhor candidato do que o livro de Provérbios,
“sua poesia lírica pura seria um terceiro exemplo de
poesia hebraica, que poderia figurar junto a rica
eloqüência do livro de Jó e ao melodi-oso livro de
salmos”, que são cantados e recitados a Deus e falam da
experiência humana.

Classes do paralelismo poético


O paralelismo poético pode ser classificado em três
classes mais importantes. A saber:
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1 - Paralelismo sinônimo – Nesta classe, dois ou mais
versos completam um só sentido. O segundo verso ou o
subseqüente reforça ou repete o sentido do primeiro
verso. Is 44:22, Pv 6:2, Sl 127:1
2- Paralelismo antitético. Nesta classe, o sentido do
Segundo verso contrasta com a do primeiro verso. Os
7:14; Pv 14:1; Pv 15:1;
Sl 52:10; Is 1:3
3- Paralelismo sintético ou construtivo - Nesta classe
“o segundo verso acrescenta informação ao primei-
ro”,Ob 21. Ainda o paralelismo sintético pode dividir-se m
quatro subclasses:
A - Correspondente. Aqui a expressão se repete no
segundo verso para dar força e na qual a estrutura da
expansão é a mesma nos dois membros da estrofe. Sl
27:1; Sl 35:26.
B - Cumulativo. Neste o escritor segue acrescentando
novos pensamentos ao primeiro verso, até alcançar o
clímax. Is 55:6-7.
C - Escala ascendente ou descendente. Os pensamentos
do verso seguem avante, mas em sentido inver-no. Sl
1:1, Is 40:31.
D - Irregular. Como o seu próprio nome diz, a
correspondência entre os vários membros da estrofe não
se-gue nenhuma forma simétrica, senão uma forma livre.

1 – Os provérbios são práticos e não de teoria teológica

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2 – Os provérbios facilitam a memorização e ano a
técnica.
3 – Os provérbios não apóiam o comportamento egoísta.
4 – Os provérbios que refletem a cultura antiga, precisam
de uma tradução sábia, para manter sua rele-vância. Os
provérbios não são garantias da parte de Deus, e sim
modelos poéticos para o bom comporta-mento.
5– Os provérbios podem empregar uma linguagem muito
especifica, exageração ou qualquer técnica literá-ria para
transmitir sua mensagem.
6-Os provérbios dão bons conselhos para tratar com
sabedoria certos aspectos da vida, mas não de uma
forma exaustiva.
7-Os provérbios ao serem mal empregados, podem
justificar um tipo de vida materialista; mas bem em-
pregados dão conselhos práticos para a vida diária, com
Deus e com os homens.
8-Os provérbios ao serem lidos com o Espírito de Cristo
nos levam a viver uma vida normal e de compre-ensão
da experiência humana

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Conclusão
Orare e labutare, ou seja, orar e trabalhar foram as
palavras empregadas por Calvino para resumir a sua
concepção hermenêutica. Lutero utilizou a figura de um
barco com dois remos, um da oração e o outro do estudo
da Palavra de Deus, pois se o navegador utilizar apenas
um dos remos o barco navegará em círculos, não
alcançará o seu objetivo.
A Bíblia é um livro espiritual, mas escrito para seres
humanos, portanto, é necessário muita espiritualidade
para compreender o sentimento Divino expressado em
cada verso, mas, também é preciso esforço intelectual
para entender a contextualização do Texto Sagrado, a
relevância dos da mensagem em cada cultura, pra cada
geração
Alcançar a ultima pagina deste trabalho não significa que
o estudante se tornou perito na hermenêutica, embora
que isso seja indispensável. Tampouco se pretendeu
fazer um trabalho amplo e completo. Aqui apenas estão
os fundamentos da hermenêutica bíblica, o urgentemente
necessários ao estudante, ao leigo e ao servo de Deus
dedicado e honesto que procura manejar bem a palavra
da verdade.
Neste sentido, os temas desenvolvidos nesta tarefa, são
apenas diretrizes para a melhor compreensão da bíblia,
e de modo nenhum uma jornada acabada. Pelo contrário
esta conclusão é um capítulo aberto para a sequência de
um esforço hermenêutico na vida eclesial.
Neste desejo é que como fluxo contínuo da exegese, a
hermenêutica continua sendo a disciplina mais dinâmica
a fazer teológico, tenha um espaço definido e patente na
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Eclesiologia contemporânea. E como disse Moisés
Chavez: “Solo el proceso hermenéutico puede formar
uma comunidad de interpretes donde la apatia no tiene
sitial, y donde las instituiciones educativas funcionan
como se debe. Esta és la unica ‘alter-nativa coherente’
nue no conduce a la dictadura de los que monopolizan
elacceso de la información”. Que neste estímulo se
encarne a fome e sede de bem alimentar-se da Palavra
de Deus

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Homilética

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Introdução á Homilética
Caros Estudantes!
Seja bem vindo á “Homilética”, O que é Homilética? Qual
o significado deste nome? Qual a sua origem? Pra que
serve? HOMILÉTICA: É a ciência que estuda os
princípios fundamentais do discurso em público,
aplicados na proclamação do evangelho. Este termo
surgiu durante o Iluminismo, entre os séculos XVII e XVIII,
quando as principais doutrinas teológicas receberam
nomes gregos, como, por exemplo, dogmática,
apologética e hermenêutica. As disciplinas que mais se
aproximam da homilética são a hermenêutica e exegese
que se complementam.

A palavra HOMILÉTICA significa homilia, que significa


conversa ou conversão. Com o decorrer do tempo essa
palavra como a latina sermonis sofreu uma alteração
semântica e vieram a significar discurso. A homilética
nasceu quando os pregadores cristãos, seguindo as
técnicas da retórica grega e da oratória romana. Somente
conhecendo a historia, podemos hoje admitir que a
homilética (que deveria ser a arte da conversação) seja
sinônimo de Retórica (ou Oratória), aplicada à religião

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HOMILETIKE – (Grego) ensino em tom familiar
HOMILIA – (do verbo homileo ) Pregação cristã, nos lares
em forma de conversa.
PREGAÇÃO Ato de pregar a palavra de Deus.
Pregação é o ato de pregar a palavra de Deus. Pregador
(aquele que prega), vem do latim, “prae” e “dicare”
anunciar, publicar. Apalavra grega correspondente a
pregador é “Keryx”, arauto, isto é, aquele que tem uma
mensagem (Kerygma) do reino de Deus, uma boa notícia,
uma boa-nova – evangelho, “evangelion”.

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O Ministro, a Palavra, e Deus
DEUS

Pregador Ouvinte

O pregador dirigi-se a Deus e transmite ao ouvinte a


mensagem levando-o a Deus.
Baseando-se em três passagens da vida de Pedro o
pregador deve ser:
1 – Aquele que esteve com Jesus - Atos 4:13
2 – Aquele que fala como Jesus – Mateus 26:73
3 – Aquele que fala de Jesus – Atos 40:10
A proclamação do evangelho é trazer as Boas Novas da
Salvação. Apresentar ao público Jesus
Cristo, seus ensinamentos e seu propósito, para isso, é
preciso que o mensageiro tenha uma identificação
completa com Cristo. Conhecer a Cristo de forma
especial é além de ser convertido Ter certeza de uma
chamada (missão) específica para o ministério da palavra
o que só é possível a aquele que “esteve com Jesus”.
CARACTERÍSTICAS DE UM PREGADOR
SOB O PONTO DE VISTA ESPIRITUAL

x Chamado para obra (ordenança) Mt 28:19


x Conhecer Deus Atos 4:13
x Ter uma mensagem Atos 5:20
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x Unção 2 Reis 2.9
x Autoridade/ousadia Mc 1:21
SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO

x Dom da palavra Rm 12: 6,7.8


x Conhecimento da palavra II Tm 2:15
x Manejo da palavra II Tm 2:15
x Guardar a palavra no coração Sl 119
x Instrumento II Tm 2:15
A palavra de Deus afirma que a fé vem pela pregação da
palavra e a pregação pela palavra de Cristo”. Rm 10:17.
Entretanto, a falta de preparo adequado do pregador,
falta de unidade corporal no sermão, falta de vivência real
do pregador na fé cristã, falta de aplicação prática às
necessidades existentes na igreja, falta de equilíbrio na
seleção de textos bíblicos e a falta de um bom
planejamento ministerial trazem dificuldades na
proclamação da palavra.

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A Etica no Pulpito
“A primeira impressão é a que fica”;
“Em meio ao desenvolvimento da reunião, atravessa todo
o corredor principal, aquele que será o preletor do
encontro. Toda atenção está voltada para ele, que
observado é dos pés a cabeça.”
Seu comportamento, imagem e exemplo é atributo
influente na transmissão da mensagem como um todo.
Devemos considerar que, quando existe uma
indisposição do ouvinte para com o mensageiro, maior
será sua resistência ao conteúdo da mensagem.
Não existe uma forma correta de se apresentar. Esteja
de acordo com o local e a ocasião, sobretudo as
mulheres. Nos homens o uso do “terno e gravata” é
adequado a quase todos os locais e ocasiões.
Como são os membros da igreja que visita? Quais são as
características da denominação? Qual é o horário de
início e término do culto? Em que bairro se localiza?
Observe com atenção estes aspectos errados que devem
ser considerados pelo pregador:
Fazer uma Segunda e auto-apresentação;
Manter a mão no bolso ou na cintura o tempo todo;
Molhar o dedo na língua para virar as páginas da bíblia;
Limpar as narinas, cocar-se, exibir lenços sujos, arrumar
o cabelo ou a roupa;
Usar roupas extravagantes;
Apertar a mão de todos. (basta um leve aceno)
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Fazer gestos impróprios;
Usar esboços de outros pregadores, principalmente sem
fonte;
Contar gracejos, anedotas ou usar vocabulário vulgar.
Não fazer a leitura do texto
Evitar desculpas, você começa derrotado (não confundir
com humildade);
Chegar atrasado;
O pregador não precisa aparecer.
Quando convidado para pregar em outras igrejas, o
pregador deve considerar as normas
doutrinárias, litúrgicas e teológicas da igreja em questão.
1 – Evite abordar questões teológicas muito complexas;
2 – Não peça que a congregação faça algo que não
esteja de acordo com os preceitos;
3 – Procure estar dentro dos padrões da denominação;
4 – Procure dar conotações evangelísticas a mensagem;
5 – Respeite o horário (mesmo que seja pouco tempo);
6 – Converse sempre com o Pastor antes do início do
culto.
Obs.
A) Caso não concorde com alguns aspectos, não aceite
o convite.
B) Doutrina e mudanças cabem ao pastor da igreja

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C) Se acredita Ter recebido uma mensagem de Deus
dentro desses aspectos: Fale com o Pastor

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O Perfil do Pregador
O PERFIL DO PREGADOR

Há vários fatores da personalidade do pregador que


precisam ser analisados, pois eles são fundamentais
para o sucesso da pregação. Vamos analisá-los e
denominá-los de perfis da personalidade.

PERFIL ESPIRITUAL: O pregador tem que ser um


homem de fé, ele vai pregar e ensinar a fé. Fé na
existência de Deus, no interesse de Deus pelos homens
e na relação do homem com Deus. Fé na oração, na
bíblia com registro inspirado da revelação de Deus, no
poder salvador de Deus em Jesus e na presença real de
Deus na vida do crente pelo Espírito Santo. Fé na
ressurreição, na volta de Cristo no juízo final, na vida
eterna. A vida espiritual é uma vida permeada pela fé, e
como pode um pregador falar da vida espiritual se ele não
tem fé?

PERFIL MORAL: O pregador deve ser um exemplo de


nova vida. A máxima brasileira “faça o que eu mando e
não o que eu faço” é a triste demonstração da
desmoralização popular a que chegou uma classe de
pregadores no Brasil. Não pregue aos outros o que você
não consegue viver, lembre-se que a sua vida fala mais
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alto do que as suas palavras pregue a si mesmo, antes
de pregar aos outros.

PERFIL INTELECTUAL: A pessoa que abraça a carreira


de pregador deve estar bem consciente de que escolheu
uma função intelectual. Por isso, exige-se que o pregador
seja inteligente, amante dos livros, criativo e culto.

Tem que ser uma pessoa atualizada, isto é, em dia com


o tempo.

PERFIL PSICOLOGICO: A psicologia da linguagem


ensina-nos que as palavras não são portadoras apenas
de idéias acompanhadas das emoções (alegria, tristeza,
amor, coragem, medo, otimismo, frustrações,
realizações, derrota, vitória, etc.), revelam o
temperamento (agressivo, submisso, introvertido,
extrovertido, etc), e as motivações (consciente e
inconsciente).

PERFIL FÍSICO: O púlpito não é uma passarela por onde


desfilam os mais bonitos e elegantes, mas temos que
convir que a expressão física do pregador o ajuda muito
na entrega do sermão. O pregador deve ser atraente, isto
é, os cabelos devem estar bem cortados, a roupa deve
ser adequada ao ambiente de sua apresentação.
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PERFIL SONORO: A voz como veiculo da pregação é
essencial para o sucesso do pregador. Dois elementos
são fundamentais:

A – Timbre: É a qualidade distintiva do som que


se apresenta na mesma altura e intensidade. O timbre
ideal para a pregação é o médio, isto é, nem agudo, nem
grave nem rouco, nem nasal (fanhoso).

B – Dicção: É a emissão correta de sons da voz.


A dicção exige, além da pronúncia correta das palavras,
firmeza e clareza.

PERFIL SOCIAL: O relacionamento do pregador em sua


comunidade deve ser o melhor possível, deve ter uma
vida transparente e irrepreensível, deve gozar de
credibilidade e respeito mesmo por aqueles que não
concordam com a sua doutrina. O pregador deve primar
pela sua situação financeira, deve cumprir rigorosamente
com os seus compromissos.

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Falar e Ler em Publico
Algumas maneiras de falar bem em público:

Utilizar da melhor maneira possível o conjunto de


músculos que se usam quando se fala. São
numerosos esses músculos, começando dos lábios,
abrangendo os da mandíbula inferior, a língua e a
garganta, incluindo também os da caixa toráxcica, o
diafragma e alguns do abdômen.

Falar de tal maneira que todos os ouvintes possam


entender até a ultima palavra dita. Para se conseguir
isso são necessárias duas condições:

A - Falar com bastante força para que todos que não


sejam completamente surdos entendam.

B - Pronunciar claramente cada palavra. Existe o


perigo de se falar tão rapidamente que se emendam às
palavras, outro perigo é o de baixar a voz e ao mesmo
tempo juntar as palavras no final das frases. Se alguém
comete uma dessas duas falhas, facilmente pode se
corrigir com um pouco de força de vontade e alguma
pratica.

Pensar no que se vai dizer – Antes de falar, pensar no


que se vai dizer para que os sentimentos que

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correspondem aos pensamentos se apoderem do que
fala e, através da voz, expressão do seu rosto e da sua
atitude, sejam transmitidos aos ouvintes.

Usar somente palavras que os ouvintes


compreendam – É muito fácil um pregador usar palavras
técnicas da linguagem religiosa que o auditório não
entende. Por exemplo: É melhor dizer “novo
nascimento”do que “regeneração”, ou “Jesus voltou a
viver” do que “ressuscitou”.

Expressar os pensamentos de forma simples clara e


concreta, usando frases curtas.

Encarar os ouvintes – Não ficar olhando para o chão,


ou para o teto ou por cima de suas cabeças. Olhá-los com
tranqüilidade, e não de maneira demasiadamente
concentrada. O olhar tem muita força magnética que
deve ser usada. O não poder fixar os olhos nos ouvintes
é resultado da timidez e da falta de confiança em si
mesmo. O pregador tem que se convencer de que Deus
lhe entregou uma mensagem importante para ser
transmitida aos que escutam e que está com ele para
fortalecê-lo.

Falar com o corpo todo – Uma pessoa não fala somente


com sua boca, mas também com os movimentos do

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corpo, e especialmente com os braços e as mãos. Não
resta dúvida de que o ideal é fazer somente gestos que
tenham verdadeira significação e concordem com o que
o pregador esteja dizendo. Deve ser feito de forma
natural e não artificialmente como fazem muitos
pregadores: Eis alguns gestos básicos.

A - Expressa-se à idéia de grandeza estendendo as


mãos.

B- A idéia de ir a alguma parte pode ser expressa


colocando a mão direita no peito e estendendo-a.

C - Se deseja dirigir a mente a algum conceito ( como


Deus), pode levantar as mãos.

D - A idéia de extensão (como extensão do evangelho


até os confins da terra) pode ser expressa colocando-se
as mãos unidas sobre o peito e a seguir estendendo-as
ao nível dos ombros.

E - Oferecer algo se expressa incluindo-se para aos


ouvintes com os braços estendidos e as palmas das
mãos voltadas para cima.

Como aprender a ler de forma atraente.

O ideal é que a forma de ler não seja monótona, mas


atraente e interpretando a passagem lida. Os exercícios
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para se alcançar este objetivo são muito
simples.Consistem nos três passos seguintes:

Sublinhar as palavras – Ao estudar as passagens


convém sublinhar as palavras que, ao seu ver são chaves
na passagem que vai ser lida ante o público.

Exemplo de como sublinhar um texto ou passagem:


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu filho unigênito, para que todo que nele crê não
pereça, mas tenha a vida eterna”. Jo 3:16

Praticar a leitura – Ler a passagem, dando ênfase às


palavras sublinhadas. É conveniente mesmo exagerar no
exercício para poder aprende-lo bem. Todavia no púlpito
deve-se ler com mais naturalidade.

Ler em voz alta – Ler a passagem em voz alta varias


vezes antes, de pregar o sermão, e diante do púlpito usar
o tom de voz médio.

Fatores importantes para o pregador

Simplicidade – O pregador deve se fazer compreender,


não complicar, ser objetivo, evitar gírias,como “né, bicho,
cara, pô e outras”, não fazer piada no púlpito.Evitar

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palavras difíceis de compreensão para o publico, quando
falar dar o significado.

Expressão – Sentir o que esta falando, gesticular,


manter os olhos fixos nos ouvintes, não desviar o olhar,
para as janelas, portas, olhar par aos dois lados do
templo, expressar o que se esta ministrando sem
exageros.

A voz – Mantenha uma voz firme, evitar não gritar, falar


as palavras sem comer as últimas letras, não usar de voz
monótona(enfadonha). Aumentar o tom de voz em
determinadas partes do sermão, principalmente na parte
final, repetir a referencia dos textos, dependendo do
publico levá-los a participar da mensagem repetindo
algumas frases ou versículos.

A aparência – Roupa adequada para a ocasião (Social),


roupa limpa, sem estampas grandes que chamam a
atenção dos ouvintes, barba bem feita, quando usar o
terno manter o último botão aberto. As mulheres devem
estar atentas quanto às roupas que vão usar, não usar
roupas transparentes, nem decotada e nem apertada que
modela alguma parte do corpo que pode ser vista e
despertar outros interesses dos ouvintes. Manter uma

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postura ereta, evitar debruçar no, púlpito, evitar os “tic, tic
nervoso”.

Posição de Ouvinte – Se posicionar como um ouvinte,


usar palavras simples de fácil compreensão, cuidado
com o português e a sua aplicação Será que você como
ouvinte compreenderia o que esta sendo ministrado?

Ler a bíblia diariamente – O pregador deve manter o


hábito de ler a bíblia todos os dias, meditar na palavra,
memorizar versículos, ter o habito de ler bons livros
evangélicos, jornais, revistas, e outros.

Orar – É importante que o pregador mantenha uma vida


de oração constante, e sempre que anteceder a
preparação do sermão ter um momento de oração e
comunhão com Deus.

Anotar o que chama a atenção – Usar sempre um


caderno, agenda ou fichário para anotar o que lhe chamar
atenção durante as suas leituras, se possível ter sempre
perto caneta e papel para anotar alguma idéia que vier a
mente ou ate mesmo orientação do Espírito santo sobre
temas de sermões.

Arrumar tudo sobre o assunto – Antes de sentar na


cadeira para começar a preparar o sermão o pregador
deve selecionar junto ao seu arquivo, todo o material que
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fale sobre o assunto que será ministrado; jornais antigos,
revistas de EBD, livros, e outros, é sempre bom ao
guardar estes artigos marcar, com um marcador de texto
os assuntos para facilitar o seu manuseio.

Gastar tempo – Para preparar um bom sermão, gasta-


se de 3 a 6 horas, é preciso ser um minucioso
pesquisador, ter persistência.

Assunto do sermão – Os assuntos para o


desenvolvimento dos sermões vêm através da
devocional, da busca direta (oração), sonhos,
necessidades do povo, ocasiões especiais, experiências
pessoais com o Espírito Santo.

Evitar as desculpas – O pregador precisa evitar


desculpas como: Não estou preparado, Me desculpe não
tive tempo para preparar o sermão, É uma
responsabilidade estar aqui. Estas desculpas quando são
apresentadas acabam gerando nos ouvintes
desestimulo, falta de credibilidade, no pregador.

Não transparecer nervosismo – Uma sugestão para


vencer o nervosismo, é procurar movimentar no altar
(não exagerar), orar antes da ministração, descansar
momentos antes que antecedem o culto, estudar o
sermão.

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Não falar o que tem dúvida – O pregador esta no púlpito
para ministrar as verdades da palavra, e não as sua
dúvidas. Não dizer “eu acho”, neste caso é melhor que
você não expresse o assunto. Quando você não tiver
certeza dos fatos, use a terminologia, “Imagino que foi
assim, Suponhamos que seja assim”.

Não ser acusativo – O pregador não deve ficar durante


toda a mensagem usando a expressão “Vocês”, substitua
esta expressão em alguns momentos para “Nós”, inclua
a sua vida também em determinadas partes do sermão
em que a sua vida se encaixar, seja amoroso, não fique
apontando o dedo para os ouvintes em atitude de
acusação.

Ser Ético – Sempre que for possível chegue antes de


começar o culto, não use o sermão para criticas, não
pregue doutrinas bíblicas quando convidado a pregar em
outra igreja, não levar celular para o púlpito.

Fazer autocrítica – É preciso que o pregador melhore


cada vez mais na arte de pregar, para isso é bom fazer a
sua auto critica pessoal, use uma pessoa conhecida e
entendia para verificar os erros durante a pregação,
podendo até anotar os deslizes, ou se preferir grave os

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sermões em fita K-7 ou VHS, isto deve ser realizado para
melhorar o seu desempenho..

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A Estrutura do sermão
Qualquer explicação requer organização, ordenação,
lógica e clareza. Sendo o sermão uma explicação da
palavra e vontade de Deus esse deve ser didático. A
prática de pregações através dos tempos levou o
estudiosos do assunto a relacionarem alguns elementos
básicos que devem estar presentes nos sermões, dando
a eles uma estrutura que facilita o desenvolvimento da
mensagem. Esses elementos, Alvo, texto, tema,
introdução, corpo, conclusão e apelo compõem o que
chamamos de estrutura do sermão são imprescindíveis
pois norteiam a linha de pensamento do pregador
direcionando o ouvinte para o conteúdo da mensagem.
ALVO OU OBJETIVO – Neste momento do sermão, o
objetivo ou assunto, o pregador deverá ser inspirado por
Deus. É exatamente aqui que ele recebe a mensagem
que tem a pregar e a partir deste ponto estruturá-la para
levar a igreja. Se você não tem nada para falar, não fale
nada. Se o Espírito Santo lhe der algo a falar, fale, mas
fale direito.
TEXTO BÍBLICO – O assunto do sermão deverá ser
baseado em um texto bíblico.
TEMA – Para que o ouvinte possa Ter uma idéia do que
você tem a falar é imprescindível o emprego de um tema.
O ouvinte realmente estará adentrando no seu sermão.
INTRODUÇÃO – Começar bem é provocar interesse e
despertar atenção. Aproximar o ouvinte do sermão e dar
a ele uma noção ou explicação do que vai ser falado.
CORPO - Essa é a principal parte. Onde deverá está o
conteúdo de toda mensagem, ordenado de forma lógica
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e precisa. Neste ponto também deverão ser abordadas
algumas aplicações utilizadas durante o sermão como,
ILUSTRAÇÕES, FIGURAS DE LINGUAGEM,
MATERIAL DE PREPARAÇÃO.
CONCLUSÃO – “Uma conclusão desanimada, deixará
os ouvintes desanimados”. Baseados no objetivo
específico do sermão a conclusão é uma síntese do
mesmo e deve ser uma aplicação final à vida do ouvinte.
APELO – Um esforço feito para alcançar a consciência,
o coração e a vontade do ouvinte. São os frutos do
sermão.
OBJETIVO, ALVO E ASSUNTO

O objetivo da Homilética, de uma forma geral, é a


conversão, a comunhão, a motivação e a santificação
para vida cristã.
O assunto de uma mensagem é algo particular entre o
pregador e Deus.
Para ter assunto é preciso viver em comunhão e oração
para que o Espírito Santo possa falar em seu coração.
A grande questão é: como Deus fala conosco? A forma
de Deus falar é individual e peculiar. Algumas pessoas
acreditam que Deus fala somente de forma sobrenatural.
Entretanto, Deus pode falar com você de todas as formas
possíveis, fique atento, inclusive aquelas que você
menos imagina. No ônibus, em casa, no trabalho, no
banho, lendo a bíblia, olhando a paisagem, ouvindo uma
mensagem, conversando, pensando, através de pessoas
ou coisas, em sonho, em revelação, no meio de uma
crise, ouvindo testemunhos, através de crianças, ouvindo

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Corte final. Este será o formato final do livro.
As imagens que vão até o fim da página precisam PASSAR do corte final, para criar sangria.
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uma música, em seu lazer, em um acidente, uma lição de
vida, viajando, etc.
O QUE FALAR QUANDO CONVIDADO PARA
PREGAR EM:

x CONGRESSOS E CONFRATERNIZAÇÕES
Neste caso os assuntos são apresentados pelos
organizadores do evento. Para o pregador, o desafio está
em desenvolvê-lo. Tenha intimidade com Deus para
transmitir exatamente o que Ele quer falar.
Embora exista um tema, normalmente, este é geral,
podendo o pregador ser mais específico.
Exemplo: TEMA DO CONGRESSO: “A videira
verdadeira” João 15: 1 a 8
Você pode falar sobre: “Como o cristão pode Ter uma
vida frutífera”, “Por que o cristão deve Ter uma vida
frutífera?” ou até mesmo, “Os frutos da videira na vida do
cristão”, utilizando outros textos e inserindo um subtema.

x DATAS COMEMORATIVAS/ CULTOS ESPECIAIS

Situações onde o assunto é uma explicação do momento.


São cultos realizados em virtude de acontecimentos
específicos na igreja local.
Dentre os cultos especiais podemos destacar:
• Casamento
• Natal
• Aniversariantes
• Dízimos

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• Batismo
• Consagração
• Aniversário da Igreja
• Posse
• Cultos dos departamentos (Juventude, irmãs, crianças,
etc.)
• Nascimento e apresentação de bebês
• Funeral
• Doutrinário
• Evangelístico
Atenção! Conheça e domine os textos bíblicos para
explorar estes assuntos mais facilmente.
“Para pregar, o pregador leigo deve combinar ou casar o
assunto do sermão com um texto da palavra de
Deus”.
ASSUNTO X TEMA

Assunto é o objetivo que você deseja alcançar por


inspiração de Deus e o tema é como você vai dizer para
o público qual é o seu objetivo.

OBJETIVOS DO SERMÃO
Há seis objetivos gerais para os sermões:
1 - CONSAGRAÇÃO: O objetivo é estimular o povo
(crente) a dedicar mais para o serviço do Rei. Trata de

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deveres pessoais como: dizimo, amor, evangelismo,
perdão.
O pregador precisa ter fé e vida consagrada, para ter
respaldo para pregar este tipo de sermão.
Exemplos:
– Renovando os votos com Deus.
– A responsabilidade do atalaia.
-26 – Votos de um verdadeiro discípulo.
-47 – Proclamação v. 40, Salvação v. 41,
Edificação v.42-43, Comunhão v. 42, tudo isso sobre a
igreja.
–54 – Rompendo em fé
-14; Mt 9:35-38, Jo 4:31-38, I Co 9:19-
27
2 – DEVOCIONAL: Inspira o povo a amar mais a Deus,
enfatiza a relação vertical com Deus Mt 22:37.
Intensifica o amor de Deus.
Assunto: oração, santificação, leitura bíblica, frequência
aos cultos, missões, jejum.
Exemplos:
-32 – Intercessão
DEUS
– Oração

HOMEM
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3 -DOUTRINÁRIO: O objetivo é instruir e estabelecer o
povo na fé. A ênfase é o ensino, deve ser pratico,
objetivo, simples. Ajuda no preparo dos crentes contra as
heresias.
Exemplo:
-8; 4:31-33; Lc
24.49)

4 - ÉTICO OU MORAL: Incentivar o povo a viver como


verdadeiros cristãos. Enfatizar a relação horizontal.
Ajudar o cristão a construir a sua vida na sociedade.

HOMEM HOMEM

Assuntos: racismo, alcoolismo, problemas sociais (sexo,


tóxico, justiça, política, divórcio)

Exemplo:
-24; 18:15-20 – A harmonia entre irmãos

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-35 – O perdão
-37 – O bom samaritano no século 20

5 - PASTORAL: Serve para consolar e sustentar o povo


no meio dos problemas.
Dar ânimo, fortalecer, ajudar.
Assuntos: sofrimento, pânico, morte, dúvida

Exemplos:
– Deus é refúgio.
-34 – Não andar ansioso.
-8 – Confiança em Deus.

6 - EVANGELISTICO
O objetivo é ir ao encontro das necessidades das
pessoas sem Cristo, e levar as pessoas a Cristo.
Vejamos quatro tipos:
• Despertar – É mostrar a condição real dos
pecadores
• Convencer do pecado – Exemplo Is: 59:1-2
(pecado, juízo, inferno)
• Instruir no plano de salvação – Exemplo:
arrependimento, confissão, novo nascimento, a cruz

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• Levar a decisão – A necessidade de uma escolha.
Exemplo: Agora é o tempo aceitável. Qual a sua
desculpa?
• Ser objetivo, com amor, pregar as verdades
bíblicas.
• Evitar termos como candelabro, estrela da manhã
e outros.
• Fazer o apelo.

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O Preparo do Sermão
O sermão é dividido em três partes:
- Introdução: Inicio
- Desenvolvimento: Meio
- Conclusão: fim

1 - Texto base: É melhor que seja um só, não ficar


passeando na Bíblia, não usar textos difíceis de
interpretar.
Exemplos:
-18
-10
-6
2 - Variar o tamanho do texto: O bom é entre 5 a 10
versículos, mas pode ser mais ou menos.
3 - Boa Interpretação: Usar versões diferentes da Bíblia,
dedicar tempo, ter esforço mental, praticar oração, tirar o
significado do texto, usar dicionários.
4 -Ter um tema: É o assunto a ser desenvolvimento, ele
deve ser claro e simples. Havendo dificuldades em
formular o tema pode se usar uma técnica (escrever de 3
a 5 temas, e depois escolher um).
Exemplos:

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piritual”

ORGANOGRAMA DO SERMÃO

1º - Tema
2º - Texto
3º - Introdução
4º - Desenvolvimento
1º - Divisão Principal
2ª - Divisão Principal
3ª - Divisão Principal
5º - Conclusão

5 – AS PARTES DO SERMÃO
A – Introdução: Na introdução se inclui o tema e o
texto da mensagem.

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Seja breve, a introdução deve abranger mais ou menos
10% do sermão, é a ultima parte do sermão a ser
preparada para não correr o risco de antecipar os
assuntos do sermão na introdução. Usar fatos do dia-a-
dia, fatos históricos da passagem, significado de
palavras, ilustrações, artigos de revistas jornais.
Exemplos:
- Jo 3:1-8 (A vida de
Nicodemos).
- Lc 15:11-24 (História de um folheto).
Identidade cristã” - Gl 2:20 (Serviços de proteção à
testemunha E.U. A).
B – Desenvolvimento: No desenvolvimento o
sermão é dividido em partes, entre 2 a 7, todas precisam
ser do mesmo tamanho. Deve ser uma divisão lógica,
como uma construção.
É preciso começar pelo ponto menos importante
(negativo), terminar com o positivo.
Manter unidade com o sermão, não sair fora do assunto
que está sendo mencionando no sermão.

Exemplo:

Usar Ilustração: O ideal é usar em cada parte do sermão,


podem ser bíblicas ou seculares.

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Exemplo: O crescimento na tribulação
I – A vida de Jó
II – Jesus acalma a tempestade
III – A certeza de Jó após a provação

C – Conclusão:
A conclusão é o arremate final do sermão, deve ser
breve, e objetivo:
• Não fique dizendo: “vou terminar”, diga
“concluindo”
• Não deve ser um novo sermão, ou repetição do
que já foi tratado.
• Prepare a conclusão, não brinque com o tempo,
para que você não se perca.
O que falar?

-se reler o texto básico novamente.

claro, breve,
não apele.

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de fundo.

D – Sermão decorado, escrito ou esboço


• Estudar o sermão antes
• Anotar os versículos, na agenda ou folhas usadas
para o sermão.
• Evitar ficar preso no que está escrito.
• ESBOÇO: Colocar as principais ideias
• ESCRITO: Não ficar lendo o sermão, enumerar as
folhas para que não haja confusão.
Em todo documento de caráter oficial há sempre pontos
obscuros, solucionáveis só a partir do seu próprio
conteúdo. Quanto à Bíblia é mister que os seus pontos
obscuros sejam resolvidos pela própria Bíblia.

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O Texto Biblico
O texto bíblico é a passagem bíblica que serve de base
para o sermão.
Esse texto deverá fornecer a idéia ou verdade central do
sermão. Nunca se deve tomar um texto somente por
pretexto, e logo se esquecer dele.
Segundo Jerry Stanley Key, existem algumas vantagens
no uso de um texto bíblico:
1 - O texto dá ao sermão a autoridade da palavra de
Deus.
2 - O texto constitui a base e alma do sermão;
3 - Através da pregação por texto o pregador ensina a
palavra de Deus;
4 - O uso do texto ajuda os ouvintes a reter a idéia
principal do sermão;5 - O texto limita e unifica o sermão;
6 - Permite uma maior variedade nas mensagens;
7 - O texto é um meio para a atuação do Espírito Santo.

EXEGESE
Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico.
DEZ PASSOS PARA UMA BOA EXEGESE
1 - Leia o texto em voz alta, comparando com versões
diferentes para maior compreensão.
2 - Reproduza o texto com suas próprias palavras. (Fale
sozinho)
3 - Observe o texto imediato e remoto.
4 - Verifique a linguagem do texto ( história, milagre,
ensino, parábola, profecia, etc.)
5 - Pesquise o significado exato das principais palavras;
6 - Faça anotações;
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7 - Pesquise o contexto ( época, país, costumes, tradição,
etc.)
8 - Pergunte sempre onde? Quem? O que? Por que?
9 - Organize o texto em seções principal e secundárias;
10 - Resuma com a seguinte frase: “O assunto mais
importante deste texto é...”

TEMA

O tema do sermão contém a idéia principal e o objetivo


da mensagem. Deve ser estimulante e despertar o
interesse, a curiosidade e a atenção do ouvinte. Deve ser
claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer
o texto.
Para se desenvolver um bom tema o pregador precisa
Ter criatividade, hábito de leitura, visão global do sermão
e ser sintético.
TIPOS DE TEMAS:
Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser respondida
no sermão.
Ex.: Onde estás? Que farei de Jesus? Tenho uma arma
o que fazer com ela?
Lógico: Explicativo.
Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra
Jesus volta por outro caminho.
Imperativos: Mandamento, uma ordem; Caracteriza-se
pelo verbo no modo imperativo.
Ex.: Enchei-vos do espírito; Não seja incrédulo; Não
adores a um Deus morto.

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Enfáticos; Realçar um aspecto específico;
Ex.: Só Jesus salva; Dois tipos de cristãos;
Geral: Abrangente, aborda um assunto de forma geral
sem especificá-lo.
Ex.: Amor; fé, esperança

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Ilustrações
ILUSTRAÇÕES

São recursos usados para o enriquecimento, e o


esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente
aplicada. O senhor Jesus sempre tinha uma boa história
para iluminar as verdades que ensinava ao povo.

O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar,


esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a
compreender a mensagem proclamada. O bom uso da
ilustração desperta o interesse, enriquece, convence,
comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a
mensagem, além de relaxar o pregador.

A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma


função psicológica e didática, para tornar mais claro
aquilo que o texto revela.

As ilustrações devem ser simples, está correlacionadas


com a mensagem, devem fornecer fatos de interesses
humanos e devem Ter um ponto alto ou clímax

Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES


ILUSTRAÇÕES.

As ilustrações podem ser:

HISTÓRICA E CONTEXTUAL: Quando se aplica um


conhecimento histórico ou explicação do contexto em
que o texto está inserido. Exemplos:

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a) Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de
Jerusalém onde, os mercadores tinham dificuldades de
passar com os camelos. Mateus 19:24.

CONHECIMENTO INTELECTUAL: Envolve o


conhecimento científico, psicológico, técnico e cultural.

Exemplos:

Técnico científico – A antena da TV recebe todas as


frequências ao mesmo tempo entretanto, quando
escolhemos um canal, através da sintonia, estamos
selecionando uma determinada frequência.

METAFÓRICA OU ALEGÓRICA: Quando são


empregadas figuras metafóricas como histórias e
estórias.

Exemplos

• Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um


indivíduo reparou que o cristo redentor não era tão
grande como pensava, parecia até mesmo ser menor do
que seu dedo. No centro da cidade observou que estátua
teria aumentado e já estava praticamente do seu
tamanho, resolveu então ir até o monumento. No pé do
corcovado ficou admirado com as proporções maiores do
símbolo da cidade.

Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode


perceber , como lhe disseram, que aquele era bem maior
do que ele.

EXPERIÊNCIA PESSOAL: Testemunhos. Exemplos

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• Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos verídicos
que demonstram a atuação de Deus, através de
milagres, em sua vida ou de outras pessoas. Todos as
respostas que Deus atendeu realizando curas,
transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.

Use no máximo duas ilustrações por sermão. Toda


ilustração deve Ter uma aplicação e devem ser
comentadas com simplicidade e naturalidade

MOTIVOS PARA ILUSTRAÇÕES.

A - Realçar detalhes - A finalidade principal de


uma ilustração è a de lançar luz, sobre determinados
detalhes ou princípios, que se apresentem na
mensagem.Para alcançar o objetivo a ilustração tem que
ser mais conhecida e mais simples do que a afirmação
básica.

B - Aumentar a compreensão - Também as


ilustrações são usadas para levar ao terreno do concreto,
afirmações abstratas e dessa maneira tornar mais
compreensível a apresentação.

C - Adornar - Finalmente as ilustrações servem


para enfeitar e tornar mais interessante um tema. Todo
orador observa como aumenta o interesse e a atenção
por parte dos ouvintes quando se começa uma narrativa.

Fontes de onde se podem tirar ilustrações:

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A – As Comparações - Jesus usava muito essa
forma de ilustrar,lendo os quatro evangelhos,
encontramos, muitas vezes, a expressão:

“O reino dos céus é semelhante a ...’’ Antes de usar


comparações, é importante pensar bem no assunto de
antemão e estar seguro de que verdadeiramente existe
semelhança entre o que se deseja ilustrar e a
comparação, e que a comparação é mais conhecida do
que se deseja ilustrar.

B – As experiências próprias - São de muito


valor como ilustrações, contanto que se tenha muito
cuidado quanto a certos detalhes:

1º Primeiro, só se relata como experiência própria


o que realmente é.

2º segundo lugar, deve-se ter muito cuidado para


não exagerar na experiência. Também é importante
relata-la de forma natural e sem vaidade.

C - Jornais e revistas - São de importância


especial os recortes que tratem de grandes
acontecimentos, situações mundiais e experiências
pessoais proveitosas. Serão ainda de mais utilidade se
tiver um arquivo classificado para guarda-los. Ha
pregadores que faz muito bom uso de recortes e usa o
sistema de prega-los em um caderno.

D - Sermões escritos - É um bom costume copiar


de sermões escritos as ilustrações que interessam.
Deve-se providenciar alguma forma de guarda-las, e, se
possível tê-las classificadas. Isso é fácil quando se tem
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um arquivo apropriado, neste caso, basta escrever as
ilustrações em folha de papel e guarda-las no arquivo.

E - Fontes diversas de informações - Pode-se


anotar e usar ilustrações que se ouvem em sermões.
Sendo um bom ouvinte, pode escolher ilustrações das
conversas. Também pode se usar as experiências de
outras pessoas, mas sempre com cuidado de saber se o
que relatam é digno de confiança. Todas as ilustrações
dessas fontes devem ser anotadas e em seguida
arquivadas, para não serem esquecidas.

F - Livros de ilustrações - Muitos desses livros


já foram publicados, alguns têm até mil ilustrações.
Algumas pessoas os julgam muitos úteis, outras não,
para que esses livros sejam de mais utilidade, convém
repassa-los todos, lendo com cuidado cada ilustração e
fazendo uma lista das que forem mais interessantes. No
caso de se ter um arquivo, pode se colocar na
classificação correspondente uma folha de papel em que
se anotou o titulo da ilustração e o número de página do
livro em que se encontra.

Como usar as ilustrações

1 - Fazer uma seleção - Apresentar somente as que são


realmente necessárias e evitar que a mensagem seja
nada mais que um conjunto de ilustrações.

2 - Simplifica-las - Devem ser relatadas o mais rápido


possível, eliminando-se os detalhes desnecessários.

3 - Interpretá-las - A narração deve ser agradável o


impressionante
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Introdução do Sermão
Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a
introdução quando terminam o livro.
Alguém disse: “O pregador começou por fazer um
alicerce para um arranha-céu, mas acabou construindo
apenas um galinheiro”.
A introdução é tão importante quanto a decolagem de um
avião que, deve ser bem perfeita para um vôo
estabilizado. Ela, por certo, deve envolver o ouvinte,
despertar o interesse e curiosidade e, também, ser um
meio de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo
tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador
segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade na
pregação.
Tipos de introdução: Você pode usar um destes tipos
para iniciar um sermão:
1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na
introdução.
Imagine que o assunto que será abordado seja complexo
e abstrato. Então, comece com uma ilustração que
explique e esclareça o que pretende dizer.
2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado
conceito.
Explique para o ouvinte o que tem a dizer. Dê a ele
conceitos significados de símbolos, termos e assuntos
que ele provavelmente não conheça.
Em um sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador
explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados

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no velho e novo testamento, evolução linguística do
termo paz e a aplicação termo hoje.
3 – DIVISÃO – Quando se fala de características
opostas. Mostre os dois lados da moeda.
Lendo o texto de Romanos 8: 1 a 17 é possível observar
como Paulo trata de dois assuntos opostos, vida através
do espírito e vida através da carne.
A introdução por divisão é aquela em que se fala ou
compara assuntos como, “paz e guerra”,
“amor e ódio”, “salvação e perdição” , “vida cristã e vida
mundana”, etc.
4 – CONVITE – Convidar o ouvinte para participar e agir.
Leve o ouvinte à ação.
Use os verbos no imperativo.
Analisando o texto de Isaías 55 podemos observar que
há um predomínio de verbos (vinde, inclinai, vede,
buscai, deixe, invocai etc ) no IMPERATIVO, que
caracterizam um convite e ao mesmo tempo uma ordem.
Dessa forma o ouvinte está sendo estimulado a agir,
fazer ou participar.
5 – INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser
respondida no corpo do sermão).
Para sermões onde o tema é uma pergunta é
interessante que esta seja bem explorada na introdução.
Observe que, se estamos falando sobre morte ou
salvação cabe aqui uma pergunta como “Para onde
iremos nós?”, que deve levar o ouvinte a uma reflexão
profunda, e para reforçar pode-se usar o texto de Lucas
12:20 “Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te
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[pedirão] a tua alma; e o que tens preparado, para quem
será?”
As perguntas da introdução devem ser respondidas no
corpo do sermão.
6 – SUSPENSE – A mensagem principal está oculta e
será esclarecida no corpo do sermão.
7 – ALUSÃO HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico.
Explique o contexto do texto em que será aplicada a
mensagem (época, país, costumes, tradição, etc.).
Observe o texto de João 4: 1 a 19. Caso sua mensagem
esteja baseada neste texto, introduza com uma
explicação detalhada das relações entre os Judeus e os
Samaritanos, as relações entre os homens e as
mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do poço
de Jacó, etc.
CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO

Uma introdução bem estruturada, deve apresentar


algumas características como, clareza e simplicidade,
deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma
ordenação de pensamentos de forma lógica e
sistematizada e, não deve prometer mais do que se pode
dar. É preciso estar atento para o tempo de duração da
introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão.
Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.

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Principais Tipos de Sermão
Tradicionalmente encontramos, praticamente em todos
as obras homiléticas, três tipos
básicos de sermões:
SERMÃO TEMÁTICO: Cujos argumentos (divisões)
resultam do tema independente do texto;
SERMÃO TEXTUAL: Cujos argumentos (divisões) são
tiradas diretamente do texto bíblico;
SERMÃO EXPOSITIVO: Cujos argumentos giram em
torno da exposição exegética completa do texto.

SERMÃO TEMÁTICO
É aquele em que toda a argumentação está amarrada em
um tema, divide-se o tema e não o texto, e cujas divisões
principais derivam do tema, independente do texto. Isso
significa que o sermão temático tem início com um tema
ou tópicos e que suas partes principais consistem em
ideias derivadas desse assunto o que permite a utilização
de vários textos bíblicos.
Observe o exemplo: Tema: “A PAZ QUE SÓ JESUS
PODE DAR...”
1 – ...ilumina nosso caminho Lucas 1:79
2 – ...liberta a nossa mente de pensamento perturbador
João 14:27
3 – ...retira sentimento de medo João 20:19 e 20
4 – ...salva João 3:16
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Outro exemplo do sermão temático:
Tema: As marcas de Jesus
Texto: Lc 24:36-40
I – O crente dedicado levas as marcas de Jesus.
Marcas de um servo I Co 6:19-20.
Leva as marcas de um discípulo obediente.
Leva as cargas uns dos outros como fez Jesus.
Repare que cada tópico (divisão) apresenta uma
característica da “Paz” proposta pelo tema, mas, para
cada ponto há um texto diferente, ou seja, a base do
sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos
textos bíblicos.
É necessário aplicar um texto bíblico em cada divisão do
tema para não atrair muito a atenção para o pregador em
detrimento da palavra de Deus. Deve-se evitar
divagações e generalizações vazias e inexpressivas.
O sermão temático exige do pregador mais cultura geral
e teológica, criatividade, estilo apurado, contudo, o
sermão temático conserva melhor a unidade.
COMO RETIRAR IDÉIAS E ARGUMENTOS
(DIVISÕES) DO TEMA
• Escolher o tema – (Criar frases, retirar de textos bíblicos
ou de outras fontes);
• Analisar o tema – (repetir e refletir várias vezes);
• Pergunte-se, o que deve falar sobre o tema;

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• Extrair a principal palavra ou frase do tema – (Ela pode
se repetir nos argumentos);
• Separe no mínimo 3 argumentos ligados ao tema;
• Pesquisar passagens bíblicas que se refiram aos
argumentos.
• As divisões são explicação ou respostas do tema.

SERMÃO TEXTUAL

É aquele em que as divisões principais são derivadas de


um texto constituído de uma breve porção da bíblia. Cada
uma dessas divisões é usada como uma linha de
sugestão e o texto fornece o tema do sermão.
No sermão textual as ideias são retiradas de um texto
escolhido pelo pregador. Como já estudamos
anteriormente, aqui estão algumas dicas para tirar pontos
do texto.
As divisões do sermão textual podem ser feitas de acordo
com as declarações originais do texto. Ou se utilizar de
uma análise mais apurada baseando-se em perguntas
como: Onde? Que? Quem? Por que? Que deverão ser
respondidas pelas declarações ou frases do texto. E
ainda pode-se dividir por inferência, as orações textuais
são reduzidas a expressões sintéticas que encerra o
conteúdo.
COMO TIRAR PONTOS DO TEXTO
1 – Leia todo o texto.
2 – Procure a idéia principal do texto. (Observe o
subtema, o contexto, e a situação)
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3 – Procure os principais verbos e seus complementos.
Lembre-se verbo é ação.
4 – Procure os sentidos expressos nas representações
simbólicas, metáforas e figuras.
4 – Com base nos verbos e significados retirados crie
frases (divisões) que os complemente e que, passem
uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser
pregada.
5 – Organize as frases dentro da idéia principal. – Leia
todo o texto. Ex.:
Observe o exemplo: Texto: Salmo 40:1-4
Tema: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus.
Introdução: (Definição) Esperança significa expectação
em receber um bem. O mundo é imediatista.
Corpo: O que acontece quando você espera no senhor?
1 – Ele te retira da condição atual. (Qual é o seu lago
terrível? )
2 – Ele te coloca em segurança, na rocha. (Te dá visão
para solucionar o problema)
3 – Ele requer a sua adoração, um novo cântico. (Adorar
em Espírito e verdade)
4 – Ele te faz testemunha, muitos o verão. (Ser-me-eis
testemunha)
Repare que cada tópico (divisão) apresenta um termo ou
uma passagem do texto. De tal forma que o texto pode
ser bem explorado pelo preletor.

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Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e
inexpressivas.
O sermão textual exige do pregador conhecimento do
texto, contexto e cultura bíblica.

Veja outro exemplo de sermão textual


Tema: A compaixão do Senhor
Texto: Isaias 55:7

1 – Deixe o perverso o seu caminho, o inimigo os seus


pensamentos.
O perverso deve deixar o seu caminho, porque o caminho
dele é mal.
O caminho do perverso é cheio de dores.
O caminho do perverso traz consequências trágicas para
ele e para o seu próximo.

2 – Converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele.


Todos devem se converter ao Senhor para receber o
perdão dos pecados.
O homem para entrar no reino dos céus, disse Jesus,
deve arrepender-se de seus pecados.
O pecado leva todos ao sofrimento eterno e
consequentemente ao afastamento de Deus.

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3 – Volte-se para o nosso Deus, porque é rico em
perdoar.
Jesus disse que todos pecaram e precisam do perdão de
Deus
Deus, segundo a bíblia é rico em tudo, em amor, em
misericórdia e fidelidade

SERMÃO EXPOSITIVO

É aquele em que uma porção mais ou menos extensa da


Escritura é interpretada em relação a um tema ou
assunto. A maior parte no material deste tipo de sermão
provém diretamente da passagem e o esboço consiste
em uma série de ideias progressivas que giram em torno
de uma idéia. É aquele que explora os argumentos
principais da exegese, hermenêutica e faz uma
exposição completa de um trecho mais ou menos
extenso. O sermão expositivo é uma aula, uma análise
pormenorizada e lógica do texto sagrado. Este tipo do
sermão requer do pregador cultura teológica e poder
espiritual.
O sermão expositivo é o método mais difícil, apreciado
pelos que se dedicam à leitura e ao estudo diário e
contínuo da bíblia, deve ser feito uma análise de línguas,
interpretação, pesquisa arqueológica, e histórica, bem
como, comparação de textos
Examinando esta definição, notamos em primeiro lugar
que o sermão expositivo baseia-se em “uma porção mais
ou menos extensa das escrituras”.
CARACTERÍSTICAS DO SERMÃO EXPOSITIVO

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• Planejamento
• Poder abordar um grande texto ou uma passagem
curta;
• Interpretação mais fiel;
• Análise profunda do texto;
• Unidade, ideias subsidiárias devem ser agrupadas com
base em uma idéia principal;
• Não é suficiente apresentar só tópicos ou divisões;
• Tempo de estudo dos pontos difíceis;
• Pode ser abordado em série.
É muito comum o uso do sermão expositivo em
pregações seriadas como conferências e estudo bíblico.
Exemplo de sermão expositivo
Tema: A Boa luta da Fé
Texto: Efésios 6:10-18
1 – A moral do crente - v.v10-11
Deve ser elevada (v. 10).
Deve ser firme (v.v 11-14).
2 - A armadura do crente V.v 14-17
Deve ter caráter defensivo (v. 17 a).
Deve também ter caráter ofensivo ( v. 17 b).
3 – A vida de oração do crente v. 18
Deve ser persistente v. 18.
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Deve ser intercessor v. 18 b.

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Encerramento do Sermão
CONCLUSÃO
É o clímax da aplicação do sermão
“Para terminar!” , “Concluindo”, “Só para encerrar”, “Já
estamos terminando”.
Você já ouviu estas frases? Muitas pessoas não sabem
terminar uma conversa, ficam dando voltas ou se
envolvem em outros assuntos, sem ao menos perceber
que o tempo está passando e o ouvinte já está
angustiado com a demora.
Assim, muitos pregadores não sabem ou não conseguem
concluir um sermão. Isso acontece por que estes não
preparam um esboço e suas idéias estão desordenadas,
logo, não conseguem encontrar uma linha condutora da
conclusão do sermão.
COMO DEVE SER A CONCLUSÃO ?
1 – Apontar o objetivo específico da mensagem;
2 – Clara e específica;
3 – Resumo do sermão (o sermão em poucas palavras)
4 – Aplicação direta a vida dos ouvintes;
5 – Pequena;
6 – Faça um desfecho inesperado.
Logo, uma boa conclusão deve proporcionar aos
ouvintes satisfação, no sentido de haver esclarecido
completamente o objetivo da mensagem. É preciso Ter
um ponto final para que o pregador não fique perdido.
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OBS.: NÃO DEVE PREGAR UM SEGUNDO SERMÃO

APELO
Um esforço feito para alcançar o coração, a consciência
e a vontade do ouvinte.
Apelo não é apelação.
Dois tipos de apelos:
• CONVERSÃO/RECONCILIAÇÀO – Aos ímpios e aos
desviados.
• RESTAURAÇÃO – A igreja
COMO DEVE SER O APELO ?
1 – Convite
2 – Impactante e direto
3 – Não forçado ou prolongado
4 – Logo após a mensagem.
No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer
para confirmar a sua aceitação. Seja claro e mostre como
ele deve agir.
• Levantar as mãos;
• Ir a frente;
• Ficar em pé;
• Procurar uma igreja próxima;
• Conversar com o pastor em momento oportuno..

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Sugestões para dirigir cultos
Quem trabalha na obra de Cristo tem que dirigir muitos
tipos de reuniões. Algumas delas são na escola bíblica
dominical, reuniões de treinamento, organizações
missionárias, cultos de oração, de estudo bíblico, cultos
em congregações, reunião ao ar livre, cultos em cadeias
e hospitais, e finalmente, reuniões normais no templo da
igreja,reunião política.
Há diversidade de condições nos diferentes tipos de
reuniões. É natural que não seja possível fazer sugestões
que se apliquem a todos os casos, por isso, limitamos a
estes:

1 – Elaborar o programa – É sempre interessante;


1º preparar com antecedência o programa. Alem dos
elementos que integram todo o programa, tenho
observado alguns que no meu ver merecem um cuidado
muito especial para que a reunião se desenvolve de
maneira ordenada.
2º determinar de antemão as músicas que serão usadas.
Causa muita confusão se no momento de cantar uma
música, pergunta-se aos ouvintes qual querem cantar.
Desta maneira também torna-se impossível coordenar as
musicas com o pensamento principal do tema ou
programa.
3º é sugerir aos que geralmente oram em público que o
façam em voz bem alta e com bastante expressão e
clareza para que todos possam ouvi-los.

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4º avisar-lhes com antecedência que vão ser indicados
para orar.
5º Sendo conveniente, pode-se pedir que o que vai orar
venha a frente e ore virado para o auditório.
6º Outro detalhe interessante é repetir, antes da reunião,
tira de papel indicando os textos bíblicos a serem lidos
por determinadas pessoas, no caso de se pedir a
participação do auditório em uma leitura bíblica.

2 – Variar o culto – É de suma importância introduzir


variações no programa de uma reunião, qualquer que
seja a sua natureza. Por exemplo: Algumas vezes todos
podem repetir um texto. Outras vezes, pode-se começar
com a leitura de um salmo. Outras vezes pode-se pedir a
uma pessoa que leia corretamente, que faça a leitura.
Nesse caso é conveniente que ela venha a frente.

3 - Selecionar a música – Deve-se dar especialmente


atenção à musica. Mesmo não entendendo muito do
assunto, o que dirige deve engenhar maneiras eficientes
para dirigir a música. Quando a reunião não é muito
formal, é conveniente cantar algumas musicas novas. A
melhor maneira de ensina-las e fazer o auditório repetir a
letra. Depois fazer tocar a melodia para que todos se
acostumem a mesma. Então pedir que cantem somente
os que já sabem. O resto torna-se fácil..

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do Brasil.

DBA - DICIONÁRIO DA BÍBLIA DE ALMEIDA

NTLH – Nova Tradução na Linguagem de Hoje

Bíblia RC – Almeida Revista e Corrigida – 1995

Bíblia RA – Almeida Revista e Atualizada 1995

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Strong. Barueri, Sociedade Bíblica do Brasil, 2002.

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Novo Testamento – Ed. Vida Nova, São Paulo, 1995.

NVI – Bíblia Sagrada -Nova Versão Internacional – Ed.


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SHEDD, Russell. Bíblia Shedd. Ed. Vida Nova, São


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O Novo Comentário da Bíblia. Ed. Vida Nova

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Exegese e da Hermenêutica (São Paulo: Vida Nova,
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Brag. James - Como Preparar Mensagens Bíblicas

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Crane - O Sermão Eficaz

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