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Importância:
o Tem um papel importante em termos económicos sociais e histórico
o Cultivada por todo o país
o Representa mais de metade do valor das exportações portuguesas dos produtos agrícolas
o Os maiores valores de produção registam-se no Ribatejo e Oeste seguido dos Trás-os-Montes.
Condições de desenvolvimento:
o Necessita de um clima temperado mediterrâneo (Verãos quentes, secos, longos e luminosos).
o Adapta-se a diversos tipos de solo
o Adapta-se a climas que não sejam muito frios desde que possuam uma estação seca e quente, assim
como se adapta a valores de temperaturas, insolações e humidade muito variados o que se traduz
na diversidade de vinhas exigentes a nível de aroma, sabor, acidez, e grau de alcoolismo.
Produção florestal
Espaço florestal:
o Verificou-se um aumento na década de 70 associado ao apreciamento da indústria de pasta de papel
o 38%do território continental
Importância:
A floresta é fundamental do ponto de vista ambiental, económico, social e cultural, na medida em que permite,
por exemplo:
a manutenção da biodiversidade da fauna, da flora e dos habitats;
a qualidade e a quantidade da água;
o combate à erosão dos solos e à desertificação;
a capacidade de retenção de CO2;
o fornecimento de fontes de energia (biomassa) alternativas aos combustíveis fósseis;
a criação de emprego;
o desenvolvimento rural.
10% das exportações nacionais (O setor florestal tem contribuído para o país ao nível do comércio externo dos
produtos florestais, uma vez que é exportador, contribuindo para uma balança comercial positivo.
Frutos subtropicais:
Exemplos:
o Romã, banana, kiwi, manga, maracujá…
Portugal:
o Pouca viabilidade devida as suas condições climáticas puco favoráveis
o Contudo no algarve e principalmente na madeira devido as maiores temperaturas e níveis de
humidade sopriores há assim uma maior produção destes tipos de frutos
Dependência do estrangeiro:
o Embora tenhamos alguma produção a verdade é que a maior parte dos frutos subtropicais
consumidos em Portugal são importados do estrangeiro.
Kiwi: entre douro e Minho, e beira litoral
Romã: algarve
Banana e maracujá: madeira
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A produção pecuária:
Inserida no setor primário, a pecuária está intimamente ligada á agricultura, na medida em que muitas terras
agrícolas são ocupadas, permanentemente, por pastagens. As parcelas de terra destinadas ao pousio e os incultos
são também utilizados para pastagens. Os prados e pastagens permanentes têm bastante importância na
composição da SAU em todas as regiões agrárias, apesar de registarem maior expressão no Alentejo e Açores.
A pecuária pode subdividir-se em:
o Intensiva: quando os animais estão em estábulos e são alimentados por ração
o Extensiva: quando os animais estão, pelo menos uma parte do ano nas pastagens em regime de
pastoreio.
As várias espécies de animais são subdivididas:
o Em bovinos, suínos, ovinos e caprinos e animais e capoeira.
No algarve: com 59% da SAU da região e a concentração de 58% destas superfícies
Nos Acores: com 89% da SAU devido a importância do setor dos lacticínios.
Espécies:
o Os bovinos: as exigências alimentares e pastagem sempre frescas levaram a que a região preferida
pelos bovinos fosse o Noroeste, devido a amenidade térmica e abundancia de agua favorecendo as
pastagens naturais e artificias; o Alentejo dado a utilização cada vez maior de uma alimentação de
forragens, raçoes e prados artificiais regados; e os Açores devido ao seu clima , arquipélago tendo
excelentes condições para o desenvolvimento de pastagens naturais e artificiais.
o Os suínos: a região com maior número de suínos em 2005 foi o Ribatejo e Oeste. Em 2002 registou-
se um aumento face a 2001 devido ao reequilíbrio comunitário apos a crise em 2001 provocado pela
febre Aftoso.
o Os caprinos: predominam na beira interior. O total de caprinos tem diminuído devido a sua carne
não ter conseguido uma boa implantação no mercado nacional apesar dos prémios atribuídos.
o Os ovinos: predominam em regime extensivo e com relativa facilidade de adaptação e um clima
mais seco. Tem maior relevância no Alentejo o total de ovinos tem aumentado devido as ajudas
comunitárias ao setor.
Áreas rurais:
Entre douro e Minho:
o A agricultura é intensiva
o Propriedades de dimensão média que pouco ultrapassa os 3 há.
o Predomina as culturas temporárias, os cereais e em particular no Minho
o A vinha é a cultura permanente que mais se destaca
o A pecuária é dominada pela criação de gado bovino
o Predominam as explorações por conta própria
o O arrendamento é a forma menos usado
Trás-os-Montes
o A agricultura é extensiva
o Propriedades com uma dimensão média de 6.6ha
o Os cereais são culturas temporárias mais importantes com realce para o centeio. A batata cultiva-se
na grande maioria das explorações, mas ocupa uma área não muito grande
o As explorações como culturas permanentes são bastantes numerosas e ocupam uma área um pouco
superior a das culturas temporárias. Salientando-se os olivais, a vina e os soutos (castanheiros)
o Predominam a criação de suínos e bovinos
o As explorações por conta própria são numerosas sensivelmente igual ao das explorações por
arrendamento.
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Beira Litoral:
o Predominam a agricultura tradicional
o Propriedades muito pequenas (pouco + de 2 há)
o O milho é a cultura predominante
o O olival e a vinha são principais culturas permanentes
o Cria-se gado suíno, ovino e bovino
o Predominam as explorações por conta própria
Beira Interior:
o A dimensão média das propriedades é pouco superior à de 8ha.
o Pratica-se geralmente agricultura extensiva
o O milho e o centeio são culturas temporárias + cultivadas
o As culturas industriais (tabaco e girassol) têm aqui alguma expressão
o Os ovinos são predominantes, seguindo-se os caprinos e os suínos
o A forma de exploração mais comum é por conta própria.
Ribatejo e Oeste:
o A agricultura intensiva é a mais praticada
o As culturas temporárias ocupam cerca de um terço da SAL e do número de explorações. O milho e o
arroz são os cereais mais cultivados assim como a batata e as culturas hortícolas.
o Existem alguns prados permanentes
o A batata é cultivada em número de explorações semelhantes ao dos cereais, mas ocupa uma área
menor
o Os suínos são predominantes na criação de gado
o A forma de exploração por conta própria predomina mais.
Alentejo
o Predominam as grandes propriedades (latifúndios)
o Pratica-se maioritariamente a agricultura extensiva
o Os cereais principalmente, o trigo, predominam em relação a culturas temporárias. O arroz também
tem alguma expressão
o As culturas permanentes são mais abundantes do que as temporárias
o Existem culturas industriais, destacando-se de entre elas o girassol
o Predominam os ovinos, seguindo-se dos suínos e os bovinos
o A exploração por conta própria é predominante, mas também utilizado a forma de arrendamento.
Açores:
o As propriedades são pouco mais de 6 há
o Predomina a exploração por conta própria ocupado, no entanto menor área que as de
arrendamento
o O trigo e os milhos são as principais culturas temporárias, as pastagens são numerosas em todo o
arquipélago
o As cultuas permanentes ocupam uma área muito pequena
o Como cultura industrial surge o tabaco e o chá
o O gado bovino, que é criado ao ar livre é ligeiramente maioritário nesta região
Madeira:
o É generalizado a existência de microfundios onde a dimensão média das explorações é de apenas 0.4
hectares
o O número de explorações e a área ocupada são sensivelmente iguais, quer nas permanentes
o A horticultura e a floricultura são importantes dentro das culturas temporárias
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o A vinha e as frutas subtropicais são os mais representativos dentro das culturas permanentes
o A suinicultura, seguida de longe pelos caprinos, constitui a maior parte da criação de gado
o A grande maioria das propriedades é gerida por conta Propriá, sendo o arrendamento pouco usual.
Sistema de culturas:
Sistema Intensivo Sistema extensivo
Existe uma ocupação intensiva do campo, ou seja, há existe uma ocupação descontínua do solo, que é
uma ocupação contínua durante todo o ano; cultivado em regime de afolhamento com rotação cultural
e pousio;
os campos apresentam uma forma irregular e estão os campos apresentam uma forma regular, não estando
separados por vedações. Estes são de pequena dimensão separados entre si por quaisquer vedações, naturais ou
(minifúndio) e designam-se por campos fechados quando artificiais. São de grande dimensão e designam-se por
são vedados por árvores ou sebes; campos abertos.
o povoamento predominante é o disperso; Predomina o povoamento concentrado;
ao nível técnico, utiliza muita mão de obra (mesmo nas ao nível técnico, é pouco exigente (operações culturais e
explorações mais modernas e mecanizadas), modernos mão de obra), uma vez que a utilização de máquinas é
sistemas de rega e elevada utilização de fertilizantes; relativamente elevada;
ao nível económico, os custos de produção são, em regra, ao nível económico, os custos de produção são baixos
elevados devido à elevada mão de obra e à diversificação (pouca mão de obra e simplificação das operações
de equipamento agrícola (os rendimentos são elevados); culturais), assim como os rendimentos (uma vez que há
uma ocupação descontínua do solo); no entanto, a
produtividade é elevada, sobretudo quando associada a
uma elevada mecanização dos campos;
predomina a policultura; predomina a monocultura
é praticado sobretudo em regiões com elevada densidade é praticado sobretudo em regiões de fraca densidade
populacional, de elevada pluviosidade, de solos férteis e de populacional, de escassa e irregular pluviosidade, em solos
relevo mais acidentado. pobres e relevo pouco acidentado com predomínio de
planícies.
Tipos de agricultura:
Tradicional:
o Agregado familiar
o Gestão famílias, muita mão de obra (família
o Baixa instrução e formação profissional
o Técnicas rudimentares, trabalho manual, recursos a animais
o Produtividade e rendimento baixo.
o Muito dependente dos fatores naturais
Agricultura moderna:
o De mercado e especulativa
o Visa o mercado nacional e internacional
o Maximização dos lucros e minimização dos custos
o Carater científica
o Elevada mecanização
o Alguma formação profissional
o Propriedades de média e grande dimensão
o Produtividade e rendimento elevado.
Caracterizar a estrutura da população agrícola quanto à idade, sexo e nível de instrução.
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A população ativa no setor primário representava das mais elevadas da U.E. na sua maioria, fazia parte da
população agrícola familiar.
A população ativa agrícola também diminuiu bastante, devido à modernização da agricultura, à melhor
oferta de emprego nos outros setores de atividade resultando no êxodo rural, o envelhecimento da
população, a fraca capacidade atrativa do setor e a redução do número de explorações.
Ao nível regional: o Algarve é a região com maior número de idosos ao contrário dos Açores que é a região
com produtores agrícolas mais jovens.
As mulheres representam, oficialmente, cerca de um quarto do total da população ativa na agricultura,
mas a realidade poderá estar subestimada, uma vez que muitas mulheres trabalham na agricultura, mas
identificam-se como domésticas, não sendo, por isso, contabilizadas em termos estatísticos. No entanto,
assiste-se a uma tendência de crescimento da população ativa agrícola feminina, visto que estas desejam
declarar uma atividade para a reforma, pela emigração e o êxodo rural da população masculina e a
imigração vindo de países leste
Pluriatividade:
Pluriatividade é quando um trabalhador não se dedica a tempo inteiro a uma só atividade, mas a tempo
parcial, ocupando o resto em outras atividades ligadas ao setor secundário e terciário.
A pluriatividade pode ser positiva dado que permite obter outros rendimentos que se não existissem teriam
abandonado a agricultura devido aos fracos rendimentos da mesma. No entanto, a pluriatividade pode ser
condicionante porque constitui um entrave a um maior investimento na agricultura, dificultando a sua
modernização e a própria formação profissional.
Vantagens Desvantagens
Plurirrendimento Oscilação de preços
Disponibilidade de mão de obra para outras atividades Abandono parcial da agricultura –> diminuição do
rendimento das terras.
Ordenado fixo Problemas com o clima -> Diminuição da produção ->
Melhorias para as famílias Diminuição dos rendimentos
Dependência externa:
Baixo rendimento e produtividade.
A agricultura não é competitiva face aos outros estados membros
Produção insuficiente
O consumo interno é excedente
A baixa produtividade resulta:
Solos poucos férteis
Precipitação irregular
Desajustamento de culturas de solo
Faltas de cuidados com a seleção de sementes
Estrutura fundiárias fragmentadas
Predomínio da agricultura tradicional
Falta de tecnologias
Envelhecimento da população e baixo nível de formação profissional
Portugal:
Autossuficiente em vinhos, frutícolas e bovinos…
Não é autossuficiente em azeite açúcar, suínos …
Utilização do solo:
A aplicação, muitas vezes inadequada dos sistemas de produção, leva ao empobrecimento e á degradação dos solos,
por exemplo:
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- No sistema extensivo á utilização do pousio absoluto, facilitando á erosão dos solos.
- A prática da monocultura conduz ao empobrecimento e o esgotamento de determinados nutrientes.
- A excessiva mecanização
- No sistema intensivo a utilização excessiva ou incorreta de fertilizantes químicos e pesticidas degrada e polui os
solos, diminuindo a sua fertilidade.
Dimensão da Associação
Vedação Criação de Gado Povoamento Cultura
Propriedade de Culturas
Arroz, Maçã,
Misto,
Extensivo e Pêssego, Vinho,
Ribatejo e Campos Policultura e Disperso,
Latifúndios Intensivo (Suíno, Produtos hortícolas
Oeste Abertos Monocultura Alinhado e
Bovino e Cavalar) e Culturas
Aglomerado
industriais
Extensivo
Campos
Alentejo Latifúndios Monocultura (Bovino, Ovino, Concentrado Trigo e Milho
Abertos
Suíno e Cavalar)
Não se cria
Microfúndio Campos
R. A. M. Policultura (poucos coelhos, Disperso -
s Fechados
aves)