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23/06/2021 REMÉDIOS CASEIROS de TODO O MUNDO | Selecções do Reader's Digest

REMÉDIOS CASEIROS de TODO O MUNDO

Estes treze tratamentos tradicionais comprovadamente resultam. 


 
Os Editores
ILUSTRAÇÕES DE Ed Fotheringham 
 
Muitos de nós recorre­mos aos remédios ca­seiros para coisas que nos afligem, quer te­nham, ou não,
provado a sua eficácia. Pedimos aos editores de algumas das nossas edições das Selecções do Reader’s
Digest (RD) de todo o mundo para partilharem o que resulta com eles – e depois ve­rificámos quais eram
confirmados pela ciência. Seguem-se os nossos favoritos.
 
FRANÇA 
VINAGRE
Combate as infeções
De acordo com a tradição francesa, durante a peste do século xvii havia um bando de quatro ladrões que rou­‐
bava os cadáveres mas não apanhava a peste. Supostamente, esfregar o corpo com uma mistura de vinagre e
ervas protegia-os.
O chamado vinaigre des quatre voleurs (vinagre dos quatro ladrões) é usado devido à convicção de que
combate as infeções. Muitos dos in­gredientes que inclui – alho, alecrim, salva, lavanda, tomilho, bagas de zim­‐
bro, pimenta preta e outros – têm pro­priedades antibacterianas.
«Eu conheço pessoas que conso­mem isto regularmente como bacte­ricida», diz Stéphane Calmeyn, editor
da RD em Paris. Acrescenta que tem um amigo com diabetes tipo 2 que diz que o ajuda a regular o açúcar no
sangue.
Embora seja necessária mais inves­tigação, há indícios de que o vinagre, particularmente o vinagre de sidra,
pode afetar os níveis de açúcar no san­gue. Retarda o ritmo a que o estômago se esvazia e a velocidade da
digestão do amido, o que reduz os picos de açú­car depois de uma refeição. Mas fale com o médico antes de o
adicionar à sua dieta, em particular se toma medi­cação para baixar o açúcar no sangue.
O vinagre de sidra também pode evitar que se coma em excesso. Um pequeno estudo sueco concluiu que quem
consumia vinagre com a refei­ção relatava sentir-se mais saciado do que quem não o fazia. Isso pode pre­venir
comer demasiado à noite, o que é pouco saudável.
É melhor não beber o vinagre sem ser diluído, pois a acidez pode danifi­car o esmalte dos dentes. Em vez disso,
adicione uma ou duas colheres de chá a água ou chá.
 
MALÁSIA
PAPAIA
Ajuda a saúde digestiva
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Quando o marido apanhou uma into­xicação alimentar na Malásia em 2017, a editora Bonnie Munday acolheu a
re­comendação de um remédio local.
«Não tínhamos um medicamento para problemas de barriga, mas o ge­rente do hotel aconselhou a comer papaia
madura», diz Bonnie, que está na equipa da Edição Internacional das Selecções baseada em Toronto. Mos­trou-
se cética, mas comprou papaia a um vendedor de praia. «Uma hora ou duas depois do meu marido a comer,
sentia-se muito melhor.»
Um estudo da Universidade Oba­femi Awolowo, na Nigéria, publicado no Journal of Medicinal Food, con­cluiu
que a papaia, uma fruta de casca cor de laranja que cresce nos trópi­cos, combate os parasitas intestinais.
Quando os investigadores deram um preparado de sementes de papaia a crianças que tinham testado positivo
para parasitas intestinais, este revelou­-se anti-helmíntico (capaz de eliminar vermes intestinais) e antiamíbico
(ca­paz de destruir ou suprimir as amebas). Tratou os parasitas sem efeitos secun­dários nocivos.
E os resultados de um ensaio dupla­mente cego controlado por placebo, que foram publicados na revista Neu­‐
roendocrinology Letters, em 2013, re­velou que os voluntários com queixas digestivas, como inchaço e
obstipação, tinham melhorias significativas depois de ingerirem um suplemento de polpa de papaia chamado
Caricol. A papaia também é rica em vitamina C, e tem elevados níveis de água e fibra, que re­gulam a atividade
intestinal.
«Desde aquela vez na Malásia», con­fessa Bonnie, «se vemos papaia na loja compramos, pela saúde digestiva
em geral».
 
ALEMANHA 
CALÊNDULA
Acalma a inflamação
«Na Alemanha, muitas pessoas conside­ram a calêndula uma cura milagrosa e têm a sua própria receita para um
bál­samo», diz Annemarie Schäfer, que tra­balha na equipa das Selecções em Estugarda.
A sua prima Marlen, professora, lembra-se de quando a mãe cultivava calêndulas – também chamadas mara­‐
vilhas – no jardim e misturava as flores cor de laranja e amarelas com banha de porco morna (pode também
usar vaselina, cera de abelha ou azeite). De­pois de um dia a marinar, a mistura era coada e colocada num frasco
para ser usada nas mãos ásperas, mordidas de insetos, acne e outras irritações da pele. 
O nível elevado de antioxidantes nas pétalas secas reduz o dano causado pelos radicais livres. Investigação em
laboratório e em animais mostrou que as flores contêm componentes anti­-inflamatórios e antimicrobianos que
previnem a infeção e curam feridas, ajudando a formar novos vasos sanguí­neos e tecidos. Em pacientes com úl­‐
ceras venosas nas pernas tratados com pomada ou pensos com solução salina de calêndula, a planta ajuda as
úlceras a sararem muito mais depressa. 
 
PAÍSES BAIXOS 
ALCAÇUZ
Alivia a dor de garganta 
Os rebuçados de alcaçuz, ou dropjes, são tão holandeses quanto os taman­cos de madeira – mas embora poucos
camponeses ainda usem os taman­cos, todas as pessoas comem dropjes. «É uma espécie de orgulho nacional»,
diz o editor Paul Robert, em Amster­dão. «E podem ser comprados em todo o lado – supermercados, quiosques
de jornais, farmácias. Vêm em todos os tons de castanho e preto, com sabores que vão do muito doce ao muito
salgado.» 
Além de ser quase um vício dos holandeses, é largamente sabido nos países do norte da Europa que o alcaçuz
também tem um fim medicinal, aliviar a dor de garganta. Na verdade, um estudo de 2013 duplamente cego e
aleatório que envolveu 236 pessoas e foi conduzido pela Universidade Mé­dica de Viena concluiu que os
pacientes que gargarejaram com uma solução de alcaçuz antes de fazerem cirurgias que exigiam entubação pela
garganta cor­riam menos risco de lhes doer a gar­ganta depois da cirurgia. 
O extrato de raiz de alcaçuz, Glycyr­rhizin, é mais doce que o açúcar, ape­sar de ter um índice glicémico de zero.
Mas não é seguro consumir mais de 100 miligramas por dia, porque reduz perigosamente os níveis de potássio
no sangue (uma chávena de chá de alcaçuz contém aproximadamente 30 miligramas, de acordo com o The
British Medical Journal).
«Quando era criança», diz Paul, «a melhor coisa de ter uma constipação era darem-me muitos dropjes. Chu­pá-
los aliviava-me a garganta, e hoje ainda acontece». É necessário aprender a gostar dos dropjes, em particular os
salgados. «Uma vez», lembra com uma gargalhada, «dei-os a uma amiga ame­ricana que me disse que sabiam
tão mal como o arenque cru e a enguia fumada que lhe tinha dado antes!» 
 
PORTUGAL 
ALHO
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Tira verrugas, calos e calosidades 


«Usamos muito alho na nossa culi­nária», diz o editor Mário Costa, em Lisboa. «Mas algumas pessoas, espe­‐
cialmente nas zonas rurais, também os usam para se verem livres de ver­rugas e calosidades.» 
As calosidades envolvem a acumu­lação de pele morta em pontos de pressão no pé, enquanto as verrugas são
pequenas excrescências que po­dem ocorrer em qualquer zona do corpo e são causadas pelo papiloma­vírus
humano, ou HPV. Investigação de 2005, publicada no International Journal of Dermatology, revelou que as
verrugas tratadas diariamente com extrato de alho desapareceram em to­dos os sujeitos do estudo no espaço de
duas semanas, e as calosidades em 80% dos sujeitos em apenas três semanas. 
O alho tem propriedades antibacte­rianas (graças ao seu principal com­ponente, a alicina) e os seus efeitos
antivirais podem atacar o vírus que causa as verrugas. Tenha cuidado para não deixar o alho cru tocar na pele
saudável, pois pode causar ir­ritação e danos semelhantes a uma queimadura. 
Isto resultou com a leitora das Selec­ções, Georgina, do centro de Portugal. Eis o que ela nos disse no Facebook:
«Há alguns anos, quando uma tia de um amigo me viu a coxear por causa de um calo, falou-me deste remédio
caseiro. Cozi algumas cabeças de alho, esmaguei-as e apliquei a polpa nos calos, evitando a pele saudável. Co­‐
bri com gaze e mudei diariamente a compressa. Embora o cheiro fosse um pouco intenso, ao fim de cinco dias
os calos tinham desaparecido.» 
 
ESLOVÉNIA 
ERVA-DE-SÃO-JOÃO
Acalma a pele 
«Usamos um bálsamo que contém erva-de-são-joão para ajudar a curar feridas e suavizar a pele», diz a editora
Maja Lihtenvalner, em Liubliana. A er­va-de-são-joão é uma planta com flores amarelas nativa da Europa, norte
de África e sudoeste da Ásia.
Ela descreve como o seu amigo Ne­ven, consultor e produtor de azeite de 50 anos, se lembra de a avó ter sempre
o remédio na cozinha. «Neven passava as férias de verão na casa da avó, na costa adriática, e muitas vezes apa­‐
nhava escaldões. A avó aplicava-lhe uma mistura de erva-de-são-joão e azeite na pele dorida.» Também a usava
em arranhões e mordidas de insetos. «Diz que era sempre um alívio.»
Nos últimos anos, estudos em ani­mais na Turquia revelaram que a erva­-de-são-joão promove a cura de feridas e
alivia as queimaduras. Ratos tratados topicamente com erva-de-são-joão quatro vezes por dia curaram-se mais
depressa do que outros. E em 2010, um estudo aleatório iraniano, duplamente cego, que envolveu 144
mulheres, pu­blicado no Journal of Alternative and Complementary Medicine, concluiu que as que fizeram
cesariana e aplicaram uma pomada com erva-de-são-joão três vezes por dia, durante dezasseis dias, referiram
melhorias na cura da sutura, menos dores e uma cica­triz menor do que as que fo­ram colocadas no grupo de
controlo ou no de placebo.
Ingerir erva-de-são-joão também pode tratar casos de depressão leve a moderada e sintomas de menopausa
como os afrontamentos. No entanto, fale com o seu médico antes de a tomar porque pode causar efeitos
secundários e interações medicamentosas graves.
 
MÉXICO
ARNICA
Reduz os hematomas 
ALOÉ VERA 
Alivia as queimaduras
A arnica é popular no México, diz o editor Luis Eduardo Pineda, na Ci­dade do México. «Joguei basquetebol
quando era miúdo, e por vezes ma­goava os dedos. A minha mãe cos­tumava esfregá-los com bálsamo de arnica,
e em poucos dias os hemato­mas desapareciam.» Hoje, Luis usa-o quando lhe doem os músculos. «Tenho
sempre bálsamo de arnica no estojo de primeiros socorros.»
A anti-inflamatória arnica, da mesma família que os ásteres e as margaridas, tem a reputação de reduzir os
inchaços e hematomas. Uma revisão de 2013 de 174 pessoas com artrite nas mãos con­cluiu que o gel de arnica
reduz a dor e melhora a função da mão com tanta efi­cácia como o gel de ibuprofeno. Como a arnica pode ser
venenosa, não deve ser tomada oralmente.
Luis tem outro remédio recorrente: aloé vera, ou babosa. Uma revi­são de quatro estudos vindos da Ásia,
publicados na revista Burns, concluiu que a seiva de aloé (o gel dentro das folhas) e al­guns produtos de aloé
podem acelerar a cura de pequenas queimaduras em alguns dias mais do que a medicação convencional. «Há
pouco tempo segu­rei na pega de uma frigideira quente», lembra Luis. «Felizmente, tenho aloé vera num vaso
do pátio, e por isso o alí­vio foi rápido.»
 
BRASIL 
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MACELA
Acalma a tosse 
«Quando eramos crianças, se tivésse­mos tosse a minha avó batia uma gema com açúcar e, quando começava a
fi­car branca, combinava a mistura com uma chávena de chá de macela (tam­bém chamada marcela)», diz Tanara
Vieira, designer para as Selecções no Rio Grande do Sul. «Sabia tão bem que a minha irmã, os meus primos e
eu cos­tumávamos fingir que tínhamos tosse.» 
Por todo o Brasil, as plantas há muito que são usadas medicinalmente. Uma revisão de estudos publicados em
2014, no Brazilian Journal of Pharmacognosy, procurou demonstrar se uma variedade de plantas da região sul
do Rio Grande ofereciam os benefícios para a saúde que lhes atribuem. A revisão mostrou que, de facto, em
diversos estudos pré­-clínicos há indícios de que a avó de Ta­nara estava certa. A macela (Achyrocline
satureoides), uma planta da família das margaridas, parece ser antiespasmó­dica, ajudando a aliviar a tosse.
Tam­bém tem um efeito relaxante muscular, anti-inflamatório e analgésico. 
 
ESPANHA 
AZEITE
Amacia a cera dos ouvidos 
Precisamos de cera nos ouvidos por­que mantém a pele no interior do ou­vido hidratada e ajuda a prevenir que o
pó e as bactérias cheguem ao ouvido interno. Mas a acumulação de cera pode formar um tampão, contribuindo
para a perda de audição, zumbidos ou tonturas. Os tampões formam-se se se usarem cotonetes de algodão, que
empurram a cera para dentro e a com­pactam, ou se se tiver tendência para a acumulação. Pode ocorrer em par­‐
ticular nas pessoas mais velhas ou em quem usa aparelhos auditivos. 
Há pessoas em muitas partes do mundo que descobriram que um pouco de óleo morno, como o de amêndoa ou
o azeite de oliveira, podem amaciar a cera, desentupindo o canal auditivo. Natália Alonso, editora
das Selecções em Madrid, diz que a sua nora, Carmen, vai ao médico para remover a cera dos ouvidos, mas por
vezes trata-se a si mesma.
«Numas férias de praia recentes, na Galiza, ela reparou que estava a ou­vir mal e soube qual era o problema»,
diz Natalia. «Assim, mergulhou um cotonete em azeite e deixou entrar uma gota no ouvido, e em breve ficou
desentupido.»
Uma revisão de 26 ensaios clínicos da Universidade de Southampton con­cluiu que os amaciadores de cera são
eficazes e os efeitos secundários raros. No entanto, fale com o médico antes de tentar tratar os problemas de
ouvidos.
 
NOVA ZELÂNDIA
MEL DE MANUKA
Ajuda em várias situações
Durante séculos, a comunidade maori da Nova Zelândia confiou na casca e folhas da manuka – um arbusto
nativo da Nova Zelândia e por vezes chamado árvore do chá – devido às suas propriedades. Mais recentemente,
a es­trela é o mel feito das suas flores brancas ou cor-de-rosa. A investigação mostrou que este tipo de mel tem
níveis muito mais elevados de compostos antibacterianos e curativos do que outros.
«Toda a nossa família usa mel de manuka», diz Yulia McKen­zie, de Auckland, que trabalha em publicidade
com a edição neozelan­desa das Selecções. Diz que é uma forma muito saborosa de manter o sistema imunitário
sau­dável. «Usamo-lo nas waffles, nos cereais e como substituto do açúcar nos batidos.» Nos meses de in­verno,
a família de Yulia usa o mel para aliviar as dores de garganta e a tosse.
Investigação da Universidade de Car­diff mostrou que os componentes do mel de manuka podem estimular as
cé­lulas imunitárias, aumentando a nossa capacidade para combater as bactérias. (É particularmente eficaz
contra uma estirpe de streptococcus.) Outro estudo revelou que as suas qualidades antimu­tagénicas,
antioxidantes e anti-inflama­tórias podem mesmo ajudar a prevenir ou tratar o cancro.
Um pequeno estudo revelou que o mel de manuka pode melhorar a saúde dentária. Nos sujeitos que receberam
uma forma mastigável do mel houve uma redução da placa em 34%, assim como uma redução similar do san­‐
gramento nos que tinham gengivite, quando comparado com os participan­tes no estudo que mastigaram
pastilhas sem açúcar.
 
AUSTRÁLIA
ÓLEO DE EUCALIPTO 
Trata a congestão nasal
Adele Burley usa o óleo de eucalipto para aliviar os sinto­mas da constipação, como a congestão nasal. «Ajuda a
lim­par as vias respira­tórias», explica o designer sénior das Selecções Austrália em Sidney. «Acrescento
algumas gotas a uma tigela com água a ferver, cubro a cabeça com uma toalha e inspiro.» 
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Num ensaio clínico duplamente cego de 152 pessoas, publicado no The Laryngoscope em 2009, investigadores
alemães descobriram que o princi­pal componente do óleo de eucalipto – 1,8-cineole ou eucaliptol – é eficaz e
seguro para tratar a sinusite, ajudando a limpar os bloqueios nasais e o muco. 
A árvore do eucalipto é nativa da Austrália, e o óleo das suas folhas é igualmente útil para quem tem rinite
alérgica crónica – o nariz sempre con­gestionado ou a pingar devido ao pelo dos animais, ao bolor ou ao pó. Um
es­tudo sul-coreano publicado em 2016 na Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine concluiu
que os óleos essenciais, incluindo o 1,8-cineole, aliviam os sintomas. De 54 pessoas com idades entre os 20 e
os 60 anos, as que inalaram os óleos durante cinco minutos duas vezes ao dia, durante sete dias, também dormi­‐
ram melhor do que as que inalaram um placebo. 
 
FINLÂNDIA 
SAUNA
Melhora a circulação 
«A sauna é uma tradição finlandesa há centenas de anos, e a maioria dos finlandeses fazem-na regularmente»,
diz Ikka Virtanen, editor das Selec­ções do Reader’s Digest em Helsínquia. «É bom para a saúde do coração.» 
A sauna é uma sala aquecida entre os 80 e os 100 ºC. Quando se começa a transpirar na sauna, o ritmo cardíaco
aumenta, assim como o fluxo de sangue na pele, aumentando a circulação tanto como o exercício suave ou
moderado. Os riscos de ataque de coração e AVC são reduzidos, de acordo com um es­tudo de 2015 publicado
no JAMA Inter­nal Medicine. Outro estudo revelou que ajuda a aliviar a depressão leve. 
Um amigo de Ilkka, Ben, de 76 anos, atribui à sauna a sua saúde. «Sentimo­-nos purificados e saudáveis, e a
alma fica descontraída», diz Ben. 
Se a sauna é novidade para si, co­mece com cinco ou dez minutos. Vinte minutos é o máximo.

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