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POBREZA E MEIO AMBIENTE

Não é mais surpresa, em nenhum dos mais longínquos confins da "Terra plana", que quando
um representante do atual governo brasileiro abre a boca sairá algo que ultrapasse a barreira
do absurdo. Quando não é o presidente, pessoalmente, qualquer um de seus asseclas cumpre
com maestria esse papel. O ultimo vexame internacional foi protagonizado pelo "posto
Ipiranga" do governo, o ministro da Economia Paulo Guedes, que no auge de sua prepotência
e canalhice atribuiu a crise ambiental promovida pelas políticas irresponsáveis e segregadoras
à pobreza.

O ministro Paulo Guedes, no entanto, parece esquecer que sob a gestão Bolsonaro a extrema
pobreza voltou a crescer de forma vertiginosa, criando multidões de desempregados e de
trabalhadores sem direitos básicos e garantias, mas que não esses que desmatam para
expandir as áreas de pastagem, de monoculturas. Que destroem os leitos de rios com
garimpos ilegais envenenando as águas com mercúrio e assassinando índios. Que grilam áreas
verdes nos aglomerados urbanos levando a desastres recorrentes, principalmente nas épocas
de chuvas e poluem a água que iremos beber depois.

Esses promotores da destruição são os latifundiários do agronegócio, proprietários de


garimpos, madeireiros, milicianos auto proclamados "cidadãos de bem" e que contam com
todo o apoio do governo que ajudaram a eleger e ajudam, com sua coação e violência a se
manter no poder e, não o pobre que construiu sua casa na encosta, na margem do esgoto por
falta de opção, que cata um caranguejo na andada para matar a fome. A destruição ambiental
é hoje uma política de governo e quem ousa criticar esse projeto recebe logo a tarja de
"comunista, petista, esquerdopata," até mesmo pelos cegos que, mesmo sendo também
prejudicados, estão em estado tão agudo de hipnose que não conseguem ver que o chão em
baixo dos seus pés está sendo carcomido por essa política segregadora e assassina .

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