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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

As plantas protegem o solo da erosão?


Vais precisar de...

Cordel

Tesoura

Água e regador

Folhas mortas, raminhos e 6 garrafas vazias


cascas do tronco de árvores de plástico

Terra

Sementes de plantas (salsa, coentros, etc.)


Faz assim…
1.º Corta três garrafas ao longo do seu comprimento, retirando-lhes
uma parte e fazendo com elas recipientes onde vais colocar a terra.
Deixa o gargalo em todas elas.

2.º C
 oloca a mesma quantidade de terra em cada uma das garra-
fas e pressiona, compactando-a. O nível da terra deve ficar um
pouco abaixo do nível do gargalo.

3.º N
 uma das garrafas, semeia salsa, coentros, manjeri-
cão ou outra planta de crescimento rápido. Coloca
a garrafa perto de uma janela para que tenha luz e
deixa as plantas crescer até que atinjam entre 5 a
8 cm de altura.
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4.º Noutra garrafa, por cima da terra, coloca folhas secas,


bocados de raízes, cascas velhas de troncos, pauzinhos
ou um bocadinho de palha para simular a manta mor- DICA
ta do solo. Podes cobrir
a garrafa on
semeadas as de foram
plantas com
5.º Na última garrafa, deixa apenas terra. plástico que a parte de
sobrou depo
te, de modo is do cor-
a fazer uma
estufa. Assim espécie de
, as plantas
mais depress cr
a para que p escerão
damente faze ossas rapi-
r o resto da ex
periência!

6.º C
 om as bases das restantes garrafas de plástico faz recipien-
tes, com aproximadamente 8 cm de altura. Faz furos laterais
(no topo) para que se possa colocar o cordel.

7.º P rende o cordel nos recipientes que obtives-


te e pendura cada um no gargalo das garrafas
com terra (tal como vês na imagem).

8.º A
 gora rega, com um pouco de água, o
conteúdo das garrafas cortadas (a mes-
ma quantidade em cada garrafa) e ob-
serva o que acontece.

A CIÊNCIA POR DETRÁS DA EXPERIÊNCIA


Os solos com vegetação estão menos expostos à erosão do que os solos sem qualquer tipo de cobertura. As
plantas e as suas raízes protegem as partículas do solo, agregando-as e não deixando que sejam arrastadas
tão facilmente pelas águas da chuva.
Na tua experiência, pudeste constatar que:
a água que escorreu da garrafa com plantas semea-
das estava mais limpa do que nas restantes monta-
gens da experiência;
a água que escorreu da garrafa sem cobertura era a
mais escura.
De facto, quando o solo não tem qualquer tipo de co-
bertura, sofre processos de erosão e degradação, levan-
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do ao seu rápido desgaste. Podemos, então, concluir


que uma boa forma de conservar o solo é plantar vege-
tação variada que promova a agregação das partículas.

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Uma explosão de cores


Vais precisar de...

Cotonete

Prato (pode ser de plástico)

Corantes alimentares
de várias cores
Conta-gotas

Leite
(um copo pequeno)

Detergente
para louça
Faz assim…
1.º Coloca um pouco de leite no prato. 4.º Observa o que acontece às manchas de
corante e verifica o aspeto final desta mis-
2.º Derrama uma a duas gotas de cada um dos tura.
corantes alimentares sobre o leite.

3.º Embebe a cotonete num pouco de deter-


gente e toca com a ponta embebida em
cada uma das manchas coloridas.
DICA
Quantos mai
s corantes de
diferentes u cores
tilizares, mai
lumbrante se s des-
rá o efeito
E não te esq fin
ueças de em al!
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bem a coton beber


ete em deter
gente.

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 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
A água tem tensão superficial. Isto quer dizer que a superfície da água oferece alguma resistência ao que lhe
toca, como se existisse uma película aderente (daquela que há na tua cozinha) que só se rasgasse mediante
uma certa pressão.

O leite e os corantes têm uma grande quantidade de


água na sua constituição e, por isso, também apre-
sentam alguma tensão superficial. Esta propriedade
faz com que os corantes não se misturem uns com os
outros nem com o leite.
O detergente tem propriedades químicas que des-
troem a tensão superficial, pelo que, quando tocas
com a cotonete embebida em detergente no corante
e no leite, a tensão superficial quebra-se e os corantes
misturam-se rapidamente com o leite e uns com os
outros.
Podes verificar esta propriedade da água noutras si-
tuações. É devido à tensão superficial da água que se
formam as gotas e é também devido a ela que alguns
insetos, como os alfaiates, conseguem andar na sua
superfície sem se afundar.

CRIA
Num pequeno alguidar cheio de água, coloca vários objetos à superfície (por exemplo: palito, clipe, alfi-
nete e pedaço de papel).
Se o fizeres com cuidado, vais reparar que alguns deles ficarão à superfície. Agora já sabes porque é que
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isto acontece. Consegues explicar? E se colocares uma gota de detergente na água, o que será que vai
acontecer?

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No rasto das pegadas Gesso


em pó

Vais precisar de... Cartolina

Clipes

Pano velho
Caderno
de campo

Escova Balde
de dentes

Água

Agrafador

Faz assim…
Parte I
1.º Com a tua família ou amigos, vai passear à beira-mar, na areia,
ou noutro local onde o piso seja macio e húmido (por exem-
plo, na lama ou no lodo de um estuário ou na neve de uma ser-
ra). Observa os rastos deixados pelos animais e tenta desenhá-los
no teu caderno de campo.
2.º Com a pá, mistura no balde o gesso em pó e a água de modo a formar
uma pasta. Com a cartolina, faz um aro com o diâmetro da pegada,
prende com os agrafos ou clipes e enterra-o ligeiramente, contor-
nando a pegada.
3.º Despeja o gesso para o interior do aro. Deixa secar e, quando esti-
ver seco, lava-o com a ajuda da escova de dentes.
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4.º Transporta o molde contigo, embrulhado em jornal ou num pano velho. Em casa, poderás ten-
tar identificar os animais que originaram aquelas pegadas.

Parte II
1.º Escolhe um local da areia que não tenha marcas. Percorre a passo de
marcha uma distância de, aproximadamente, 5 metros.
2.º Volta ao início do percurso e percorre a mesma distância, desta vez
correndo ao lado das pegadas deixadas anteriormente. Observa as di-
ferenças entre os dois tipos de pegadas.

A CIÊNCIA POR DETRÁS


DA EXPERIÊNCIA
As pegadas são uma ajuda indispensável para os
cientistas que querem estudar o comportamento
e os hábitos dos animais. Através delas é possível
conhecer os locais por onde passam determina-
das espécies, se a sua locomoção é mais rápida ou
mais lenta ou até se são animais juvenis ou mais
velhos.
No caso de animais que te são tão familiares,
como o cão ou o gato, podes observar que as
unhas do cão aparecem marcadas nas pegadas,
mas nos gatos isso não acontece! É que os gatos
encolhem as garras quando andam! As gaivotas
deixam a marca da membrana interdigital, o ca-
valo deixa apenas a marca do casco, enquanto o
Homem assenta toda a palma do pé no chão.
As tuas pegadas são mais pequenas quando cor-
res, porque quanto maior é a velocidade, menor é
a parte da palma do pé que apoias no chão, mas a
sua marca é mais profunda porque a força exerci-
da no chão é maior.

CRIA
Observa a imagem e escre-
ve uma história. Quem se-
rão as personagens? O que
terá acontecido?
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Comedouros para pássaros


Vais precisar de...

Pacotes de leite vazios


e lavados

Cordel Colheres de pau

Fitas coloridas

Tesoura
Tubos de
papel higiénico Marcadores Sementes
Garrafas
para pássaros
de plástico

Faz assim…
Parte I
1.º F ura, de um lado ao outro, garra-
fas de plástico vazias.
Atravessa-as com duas co-
2.º
lheres de pau, como vês na
imagem, e, de seguida, en-
che-as com sementes.

Parte II
1.º R
 ecorta os pacotes de lei-
te vazios e lavados.
2.º D
 ecora-os com os
marcadores colori-
dos.
3.º C
 oloca lá dentro
sementes.
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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

Parte III
1.º B
 arra o tubo vazio com manteiga
de amendoim para que depois as
sementes fiquem coladas.
2.º P assa uma fita bonita pelo
interior do tubo.

DICA
Em vez de com
prares manteig
amendoim, faz a de
tu próprio! Com
um pacote de pra
amendoim seco
descascado e co
loca durante al e
segundos num guns
robô de cozinh
picadora 1, 2, 3) a (ou
. Pouco depois
obter uma past , va
a e a manteiga is
feita! está

Agora é só pendurar os comedouros num ramo de árvore e esperar pelos pássaros!

 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
No inverno, particularmente em zonas de neve e frio intenso, os pássaros têm alguma dificuldade em en-
contrar alimento, pelo que se colocares sementes disponíveis poderás contribuir para que passem o inverno
bem nutridos e não morram à fome. Por outro lado, o desenvolvimento destas atividades é uma excelente
oportunidade para observares as aves que habitam nas redondezas.
Em algumas zonas de Inglaterra, pássaros de jardim começaram a passar o inverno nos seus locais habituais
de primavera e verão porque muitas pessoas instalaram comedouros. Como necessitam de gastar muita
energia para combater o frio, a gordura adicionada nas sementes ajuda-os a obter mais calorias.
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Chapim-real Trepadeira

Nos teus comedouros, podes utilizar sementes de girassol, amendoins e alpista (podes informar-te numa
loja de animais acerca da mistura mais favorável). Mal chegue o verão, recolhe os comedouros porque, nessa
altura, haverá muito alimento disponível.

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Vamos construir ninhos!


Vais precisar de...

22 pregos
Pede ajuda
a um galvanizados
adulto!

Pedaços de madeira
Lápis não tratada Serrote
Martelo

Fita métrica

Berbequim
Borracha de câmara de ar
Tesoura

Faz assim…
1.º Seguindo o esquema da figura, marca com um lápis na madeira as medidas das várias tábuas e
escreve os nomes respetivos:

Telhado Tábua traseira Tábuas laterais Base Tábua da frente

15 * 20 cm 15 * 30 cm Altura: 15 cm 15 * 12 cm 15 * 17,5 cm
Base menor: 17,5 cm
Base maior: 20 cm

2.º Pede ajuda a um adulto para cortar, com o serrote, as tábuas anteriormente marcadas e para,
com o berbequim, fazer um buraco no topo da tábua da frente com cerca de 2,5 a 3,5 cm de
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diâmetro.
3.º Também com a ajuda de um adulto, faz alguns furos na tábua da base para que os líquidos acu-
mulados ao longo do tempo possam escorrer.

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

4.º Prega, utilizando um martelo, seis pregos (três de cada lado)


para unir as tábuas da frente com as tábuas laterais. Procede da
mesma forma para unir a tábua traseira do ninho com as tábuas
laterais. Na base, coloca quatro pregos nos cantos para unir as
restantes tábuas do ninho.
5.º Com uma tesoura, corta uma tira de
borracha (por exemplo, de uma câ-
mara de ar).
6.º Une a tira de borracha à tábua trasei-
ra e ao telhado, pregando ao longo do
seu comprimento três pregos na tra-
seira e três pregos no telhado.

A CIÊNCIA POR DETRÁS DA EXPERIÊNCIA


Pendurar ninhos artificiais nas árvores dos jardins (ou no teu quintal) vai atrair a passarada, mas tem de
obedecer a algumas regras:
O orifício de entrada não deve ultrapassar os 2,5 a 3 cm.
O telhado deve ser inclinado para que a água da chuva possa escorrer.
Deve permitir a abertura pelo topo para ser limpo (uma vez por ano).
Deve ser colocado entre 1 a 5 metros de altura e, se possível, virado a nascente, Tordo
para que seja aquecido mal o Sol nasça.
Deve ser protegido de ventos fortes e da humidade em alguns locais do tronco
(podes descobri-los pela presença de musgo).
Deve estar preso à árvore por arames, evitando utilizar pregos no tronco.
Não deve conter palha ou outros materiais do género porque a ave irá procurar
o que necessita para compor o seu ninho. Trepadeira
Não deve ter poleiros, pois são desnecessários e podem até facilitar a invasão
de predadores inconvenientes.
As tábuas laterais podem ter furos para que haja arejamento do ninho.
As aves que gostam deste tipo de ninhos são muito diversificadas! Podes atrair
chapins, trepadeiras, tordos, rabirruivos, piscos, papa-moscas, carriças e alvéolas!
Chapim
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Pisco Carriça Papa-moscas Alvéola Rabirruivo

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Porque é que as folhas mudam


de cor no outono?
Vais precisar de...

Película
aderente

Colher de pau
ou metal
Folhas de espinafre

Frasco vazio
(reutilizado)
Filtros de café
Álcool etílico a 90%

Faz assim…
1.º Corta as folhas de espinafre em pedacinhos 4.º Tapa o frasco com película aderente e deixa
pequenos para dentro do frasco. repousar durante, pelo menos, 30 minutos.
O álcool deve ficar com uma tonalidade ver-
2.º Cobre com álcool etílico a 90%.
de-escura.

3.º Esmaga e amassa as folhas com uma colher


5.º Coloca o filtro de café imerso na mistura e
até que o líquido fique com uma tonalidade
verifica o que acontece!
esverdeada.
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 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
As folhas têm diversos pigmentos, sendo um deles a clorofila, que confere à planta a sua cor verde. Na
primavera e no verão, este pigmento é dominante; no entanto, quando o número de horas de sol por dia
(fotoperíodo) começa a diminuir, a planta deixa de produzir clorofila e surgem outros tons (castanhos, cor
de laranja e vermelhos) que também já lá estavam, mas que se encontravam escondidos pelo pigmento
dominante, a clorofila.

Tília Bordo-japonês Carvalho Aveleira


Pigmento: Clorofila Pigmento: Antocianina Pigmento: Caroteno Pigmento: Xantofila
(tons verdes) (tons encarnados) (tons cor de laranja) (tons amarelos)

CRIA
Com folhas de vários tons e de vários
formatos, cria figuras a teu gosto.
Podes seguir estes exemplos!
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Vamos construir um herbário!


Vais precisar de...

Pede ajuda
a um
adulto!

Parafusos de orelhas

Papel de jornal
Duas tábuas de madeira
de 25 x 25 cm

Berbequim

Etiquetas

Sacos de plástico
ou tecidos velhos

Luva e tesoura de poda

Lápis e caneta

Faz assim… DICA


Antes de colher
es
Parte I – Colheita de plantas ves ter a certez uma planta, de-
a de que não
a colher planta está
1.º Colhe plantas ou partes delas, com a ajuda da tesoura s ameaçadas ou s
alternativa, opta , em
po
de poda. plares caídos. D r apanhar exem-
eves recolher to
as partes que da
2.º Coloca a planta cuidadosamente dentro de um saco de compõem a pl s
(raiz, caule, flor, anta
plástico ou envolve-a com tecido. folha e frutos)
as estragar, pois sem
assim será mais
identificá-la. fácil
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3.º Etiqueta as amostras recolhidas (nome vulgar e nome


científico, local e data da colheita).

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

Parte II – Prensar e secar


Para fazer um herbário é necessário prensar as plantas (apertá-las para que fiquem espalmadas) e
secá-las (retirar toda a água das plantas de forma a melhor se conservarem ao longo do tempo).

1.º P ede a um adulto para, com um berbequim, furar cada uma das
placas de madeira em quatro pontos (nos quatro cantos de cada
uma delas).

2.º C
 oloca várias folhas de jornal entre as
duas placas de madeira e no meio delas
a planta recolhida. As folhas de jornal de-
vem ser trocadas diariamente, dado que
serão elas a absorver a água contida na
planta.

3.º E nfia cada um dos parafusos no respetivo buraco e, com a


parte da anilha com orelhas, aparafusa e aperta ao máximo
o material, «espremendo» toda a água.

 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
Um herbário é uma coleção de plantas desidratadas que
pretende agrupar exemplares vegetais, classificando-os e
identificando-os, incluindo informação importante so-
bre a conservação dos mesmos. Estas coleções também
podem ter interesse para dar a conhecer a flora de deter-
minado local, bem como as suas possíveis utilizações (na
gastronomia, na farmacologia, entre outras).
São muitos os herbários de interesse nacional, normal-
mente integrados em museus ou jardins botânicos. O
herbário do Museu de História Natural de Coimbra é
um dos que tem uma coleção exemplar que podes vi-
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sitar, mas são igualmente interessantes e importantes o


Museu de História Natural e da Ciência, em Lisboa, e o
Museu de Botânica da Faculdade de Ciências da Univer-
sidade do Porto.

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

Cuidar de um urso d’água


Vais precisar de...

Conta-gotas

Pinça
Frasco

Musgo
ou líquen Microscópio
simples
Caixa de vidro
Água

Faz assim…
1.º Faz um passeio num local húmido onde possas encontrar musgo
ou líquenes (por exemplo, numa floresta, perto de um riacho, num
muro que não receba muita luz solar ou nas margens de um lago).

2.º Recolhe com a pinça um pedaço de musgo ou líquen bem húmido e


coloca-o no frasco.

3.º Já em casa, coloca-o numa caixa de


vidro e adiciona água (por exemplo,
com um conta-gotas) para que fique
embebido em cerca de um centíme-
tro de líquido. Deixa o frasco em re-
pouso de 8 a 23 horas.

4.º Espreme a água do musgo ou líquen e


observa-o ao microscópio.
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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

5.º Se encontrares um urso d’água, tiveste sorte! A caixa de vidro pode começar a ser a sua casa, mas
tens de o alimentar para que permaneça ativo!
Coloca musgo ou líquen novo uma vez por mês e nunca o deixes secar.

 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
O tardígrado é conhecido por urso d’água por se movimentar de forma lenta e por ter membros e garras
(quatro de cada lado, oito no total) que fazem lembrar as dos ursos. É um microanimal, medindo aproxi-
madamente de 0,05 a 1,5 mm e pertence ao reino Animalia, enquadrando-se num filo próprio – Tardigrada
– do qual são conhecidas cerca de 900 espécies. Não tem sistema respiratório nem circulatório e as trocas
gasosas podem ser feitas por qualquer parte do seu corpo. Alimenta-se, sobretudo, de sucos extraídos a
musgos, líquenes ou algas.

É conhecido por resistir a condições extremas, tais como:


temperaturas muito baixas (até –200 ºC) ou muito elevadas (até 151 ºC);
elevada toxicidade;
ausência de oxigénio;
pressões superiores às encontradas nas profundezas dos oceanos.
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Ao participar em experiências de laboratório, em missões espaciais, ficou conhecido por suportar condições
extraterrestres (fora do ambiente terrestre)!

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

E se tivesses dentes de castor?


Vais precisar de...
Cartolinas
de várias
Marcador cores Cola
e lápis

Tesoura

Afia-lápis

Borracha

Folhas de papel branco

Papel
vegetal

Máquina Imagens de animais


fotográfica com dentição visível

Lápis de cor
Faz assim…
1.º Numa folha de papel A4, desenha a tua cara o mais pare-
cida possível. Se precisares de ajuda, copia os traços prin-
cipais, à exceção dos dentes, utilizando o papel vegetal.
Em alternativa, podes utilizar uma fotografia tua em que
estejas a sorrir, também em tamanho A4.

2.º Escolhe um animal e observa os seus dentes. Com um


marcador, reproduz a sua dentição no desenho da tua
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cara, isto é, desenha, por exemplo, os dentes de tubarão


ou de castor na tua boca.

3.º Diverte-te com o resultado obtido! Podes ainda juntar-te


aos teus colegas e fazer uma exposição na escola!

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

A CIÊNCIA POR DETRÁS DA EXPERIÊNCIA


A dentição de cada animal está adaptada ao seu re-
gime alimentar específico. Os omnívoros (por exem-
plo, macaco, porco e Homem) têm uma dentição
completa, em que cada tipo de dente – incisivos, ca-
ninos e molares – está desenvolvido de igual forma,
pois tanto comem carne como produtos vegetais.
Os carnívoros (por exemplo, leão, lobo e tigre) têm
os caninos muito desenvolvidos, pois o seu alimento
de eleição é carne, logo, precisam de ter um «instru-
mento» que a rasgue bem!
Como a mãe Natureza sabe o que faz, há animais
que têm a dentição muito especializada para cum-
prir objetivos muito concretos do seu dia a dia. Os
castores, que são herbívoros, têm os dentes incisivos
grandes, muito fortes e em permanente crescimen-
to. A presença de ferro confere-lhes uma cor alaran-
jada. Com eles, roem e derrubam troncos e ramos de árvores, utilizando estes materiais para proteger os
seus abrigos. No caso dos tubarões (carnívoros), estes têm duas fileiras de dentes extremamente afiados e
substituídos permanentemente ao longo da vida. São afiados para prender e rasgar carne de presas maiores
(como mamíferos aquáticos) e muitos têm uma espécie de serrilha para cortar.

CRIA
Desenha o resto do corpo dos animais que escolheste e diverte-te com os resultados! Será ainda mais
completo se colocares cada uma das tuas criações em cenários que ilustrem os habitats de cada animal.
Por exemplo, um tubarão terá de se enquadrar num cenário aquático, mais especificamente, no oceano!
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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

Vamos testar algumas propriedades


do ar!
Vais precisar de...

Pionés
Estendal da roupa

Taça grande
Copo de vidro
de vidro
Cordel

Papel amarrotado

Cabide de plástico

Pedaço quadrado
de cartolina
Plasticina Balões

Faz assim…
Parte I – Será que o ar ocupa espaço?
1.º Coloca dentro de um copo de vidro um papel amar-
rotado, de modo que este fique preso mes-
mo quando o copo está virado para baixo.
2.º Inverte o copo e mergulha-o com a
boca para baixo, numa taça grande de
vidro com água.
3.º Observa o que acontece ao papel.

Parte II – Será que o ar exerce pressão?


1.º Enche o copo com água até à borda (tem
de ficar bem cheio de água).
2.º Corta um quadrado de cartolina suficien-
temente grande para cobrir a boca do
copo.
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3.º Coloca o quadrado de cartolina a tapar a


boca do copo.
4.º Inverte o copo cheio de água tapado com
o papel. Observa o que acontece.

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CIENTISTAS EM FAMÍLIA

Parte III – Será que o ar tem peso?


1.º Enche os balões de igual forma.
2.º Pendura os balões às pontas do cabide com um pedaço de cordel
(observa a figura).
3.º Coloca o cabide no estendal da roupa, mas de modo que fique equi-
librado. Se o estendal da roupa não estiver na horizontal, coloca pe-
daços de plasticina nos cantos do cabide de modo a equilibrá-lo.
4.º Observa a posição do cabide com os
dois balões cheios pendurados.
DICA
5.º Com o pionés, rebenta um dos balões. Podes fazer
am
cia utilizando esma experiên-
uma balança
6.º Observa o que acontece à posição o balão vazio ! Pesa
e o mesmo
de equilíbrio do cabide. cheio de ar. balão
Vais verifica
existirá uma r q
diferença en ue
duas pesagen tre as
s.

 CIÊNCIA POR DETRÁS


A
DA EXPERIÊNCIA
Na primeira experiência pudeste observar que o pa- Sabias que existem outras propriedades do ar que
pel não ficou molhado. Tal acontece porque o copo, podes testar em casa de uma forma simples e diver-
além de conter o papel amachucado lá dentro, tem tida? Pesquisa e diverte-te!
ar. O ar vai ocupar espaço dentro do copo, não per-
mitindo que a água entre, pelo que o papel não fica
molhado!
Na segunda experiência, ao inverteres o copo deves
ter ficado surpreendido, pois ao contrário do que
poderias imaginar, a água permanece dentro do
copo e o quadrado de papel continua a tapar a boca
do copo. Isto acontece porque a pressão atmosféri-
ca do ar no exterior do copo vai exercer força contra
o pedaço de papel, não permitindo que a água caia,
pois é superior à força exercida pela água dentro do
copo.
Na terceira experiência, os balões mantêm-se equili-
brados quando ambos têm a mesma quantidade de
CV5CN © RAIZ EDITORA

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ar. Ao furares um dos balões, o equilíbrio perde-se,


pelo que o cabide inclinar-se-á para o lado do balão
cheio de ar, uma vez que o ar tem peso.

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