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NO ME VULGAR
Saramugo ou pardelha
SARAMUGO
HAB ITAT
Gosto de viver em cursos de água
pouco
profundos, com alguma corrente, vegetaç
ão
aquática e fundos pedregosos.
AM EAÇ AS
A degradação do meu habitat tem sido
provocada pela construção de barragen
água, poluição doméstica, produção agrí s, captação de
cola e pecuária e extração de areias. Tod
venções antrópicas provocam a alteraçã as estas inter-
o e degradação da qualidade da água,
uma ameaça para a minha existência. o que constitui
Também a introdução de espécies exó
tem contribuído para a redução do núm ticas invasoras
ero de peixes como eu.
CON SERVAÇ ÃO
Estão a ser tomadas medidas de man
utenção e conservação no que diz resp
da extração de areias e à introdução de eito ao controlo
espécies exóticas invasoras. A reabilita
de água que indivíduos da minha espé ção dos cursos
cie podem ocupar tem sido importante,
necessário sensibilizar as pessoas para mas ainda é
a conservação dos ecossistemas aquátic
cies, como a minha, que neles habitam os e das espé-
!
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NO M E VU LGAR
chaparro
Sobreiro, sobro, sobreira ou
A árvore da cortiça
SOBREIRO
NO M E CIE NT ÍFI CO
Cola aqui a minha fotografia. Quercus suber
VA ÇÃ O
ES TATU TO DE CO NS ER
Pouco preocupante
da Natureza)
cional para a Conservação
(segundo a União Interna
HA BI TAT
o, resisto a condi-
Sou uma xerófita, por iss
ponível, típicas da
ções de pouca água dis
rdeste transmon-
região do Alentejo e do No
sobro em solos de Cola aqui o mapa da minha
tano. Formo montados de distribuição geográfica.
todo o tipo.
IÇÃ O
PO PU LA ÇÃ O E DI ST RI BU
Europa e norte de
Distribuo-me pelo sul da
ço em conjunto
África. Muitas vezes, apare
o montados de so-
com a azinheira, formand
bro e azinho.
AM EA ÇA S que destroem ou
as prá tic as err ad as de mobilização de solo
A maior ameaça para mi
m são -organis-
as prá tic as tam bé m facilitam a entrada de micro
vezes, est é feita quando o
prejudicam as raízes. Por ão de áre as de montado também
ças . A de struiç que está
mos causadores de doen pre en dim entos turísticos, contornando o
r grand es em
Homem pretende construi
a pro teção.
previsto na lei para minh
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NO ME VULGAR
Águia-imperial-ibérica
Ave majestosa
HAB ITAT
Nidifico em zonas de montado de sob
ro e
azinho, nas copas das árvores mais alta
s. De
lá posso avistar a minha refeição preferid
a–
coelho-bravo!
POP ULA ÇÃO E DIS TRI BUI ÇÃO Cola aqui o mapa da minha
distribuição geográfica.
A minha espécie pode ser encontrada na
zona
do Tejo Internacional e no vale do Gua
diana.
Em 2013, confirmaram-se nove casais no
nosso
país e cerca de 500 em toda a península Ibér
ica.
AM EAÇ AS
Algumas causas do meu desaparecimen
to são o envenenamento ou abate a tiro
res que consideram que me alimento , por caçado-
de toda a sua caça. A eletrocussão por
uma das grandes causas de morte de fios elétricos é
crias, pois, sendo distraídas e inexperi
bem que aqueles cabos nos céus matam! ente s, não perce-
A destruição de habitats e a redução nas
de coelho-bravo também têm afetado populações
a minha população.
CON SERVAÇ ÃO
Foram criados diversos projetos com
o objetivo de proteger a minha espécie
número de casais. No âmbito destes pro e aumentar o
jetos, estão a ser promovidas várias açõ
quais se destacam as seguintes: control es, dentro das
ar, construir e vigiar ninhos; estabelecer
povoamento de coelho-bravo; fiscalizar cam pos de re-
situações de envenenamento e sensibili
para a proteção da minha espécie. zar as pessoas
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NO ME VULGAR
Foca-monge ou lobo-marinho
FOCA-MONGE
O lobo do mar
NO ME CIE NTÍ FIC O
Cola aqui a minha fotografia. Monachus monachus
QU EM SOU EU?
gir entre 350 a
castanho-escuro ou preto, e posso atin
Sou uma simpática foca, com o corpo te em territó-
. Pertenço à única espécie de foca residen
400 kg de peso e 3 m de comprimento inicio do século
ro com os seres humanos aconteceu no
rio português. O meu primeiro encont Gonçalves Zarco:
Madeira, e foi assim descrito por João
XV, aquando da descoberta da ilha da nto.»
aram tantos lobos-marinhos que era espa
«Aqui se meteram com os batéis e ach
HAB ITAT
en-
Vivo em praias pequenas e abrigadas. Apr
e cavernas re-
di a esconder-me em grutas
me
motas, em alto-mar, onde o Homem não
pode encontrar. Cola aqui o mapa da minha
distribuição geográfica.
POP ULA ÇÃO E DIS TRI BUI ÇÃO
in-
A minha população tem menos de 400
mas
divíduos. Podem encontrar-me em algu
afric ano , no
zonas da costa do nordeste
eira.
cabo Branco e no arquipélago da Mad
AM EAÇ AS
Atualmente, a
para obter a minha pele, carne e gordura.
Perseguiram-me durante muito tempo, ma escassez de
não é para nós um gran de prob lema; no entanto, confrontamo-nos com algu
caça me alimento do
pescadores também me atacam porque
alimentos devido à pesca intensiva. Os s para a minha
e que eles querem só para si! As redes de arrasto que usam são muito perigosa
peix do meu habitat.
, bem como a poluição, retiram-me parte
espécie e a destruição de grutas e cavernas
CON SERVAÇ ÃO
uía a cons-
8 e 199 0, dec orre u um pro jeto pro movido pela União Europeia que incl
Entre 198 da Madeira) e a
na ilha Deserta Grande (arquipélago
trução de uma estação de observação ores.
de vigi lantes que fiscalizav am e ao mesmo tempo sensibilizavam os pescad
contratação as décadas, devi-
e arquipélago, ao longo das duas últim
A minha população tem crescido nest
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ção.
s e à sensibilização para a minha recupera
do ao contínuo trabalho dos cientista
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NO ME VULGAR
LINCE-IBÉRICO
HAB ITAT
Habito zonas de matagal mediterrânic
o, ri-
cas em matos arbustivos, onde me pos
so es-
conder. Alimento-me do coelho-brav
o, mas
também de gamos, patos e perdizes.
Cola aqui o mapa da minha
POP ULA ÇÃO E DIS TRI BUI ÇÃO distribuição geográfica.
Sou raríssimo e endémico da península Ibér
ica.
Em Portugal, encontro-me em Monchiq
ue, na
serra do Caldeirão, no vale do Guadian
a, em
Moura/Barrancos e na serra da Malcata
.
AM EAÇ AS
As causas do meu desaparecimento vão
da construção de estradas e barragens,
o meu habitat, ao atropelamento rod que reduzem
oviário. Também o decréscimo das pop
lhos-bravos, devido a uma doença cha ulações de coe-
mada febre hemorrágica, reduziu mui
de alimento disponível para os indivídu to a quantidade
os da minha espécie.
CON SERVAÇ ÃO
Têm existido vários projetos que procura
m reproduzir a minha espécie em cati
pois sermos integrados na Natureza. No veiro, para de-
Centro Nacional de Reprodução do Linc
Silves, já nasceram e foram criados algu e-Ibérico, em
ns linces que depois foram libertados,
natural. no nosso habitat
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