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ARTIGO ORIGINAL
SANCHES, Vander Lúcio. Et al. Análise de crédito: instituições financeiras minimizam os riscos
de inadimplência por meio da análise de crédito. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 03, Ed. 09, Vol. 09, pp. 127-151 Setembro de 2018. ISSN:2448-0959
Contents
RESUMO
INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 ANÁLISE DE CRÉDITO
2.2 MODELOS DE ANÁLISE DE CRÉDITO
2.2.1 ANÁLISE DOCUMENTAL
2.2.2 ANÁLISE DE IDONEIDADE
2.2.3 ANÁLISE DO NEGÓCIO
2.2.4 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA
2.2.5 MODELO DE KANITZ
2.2.6 MODELO DE ALTMAN:
2.2.7 MODELO DE PEREIRA SILVA:
2.3 MODELO DE ANÁLISE DE CRÉDITO DO BANCO DO BRASIL
2.3.1 MENSURAÇÃO E INSTRUMENTOS DE GESTÃO
2.3.2 CONCENTRAÇÃO
2.3.3 DESTAQUE DO BANCO DO BRASIL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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inadimplência por meio da análise de crédito
RESUMO
Palavras chave: Análise de crédito, Crédito, Análise de risco, Modelos de análise de crédito.
INTRODUÇÃO
Quando esta operação é feita, há o risco intrínseco de que quem recebe a concessão não
venha a cumprir com suas obrigações, se tornando inadimplente. De acordo com Silva (1997,
p.314) créditos inadimplentes são “aqueles que apresentam dificuldades de serem recebidos
e consequentemente acarretam perdas para o credor”.
Segundo GITMAM (1997, p. 17), em Administração Financeira, risco pode ser definido como a
“possibilidade de que os resultados realizados possam diferir daqueles esperados”.
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inadimplência por meio da análise de crédito
Uma reportagem publicada pelo site G1, no fim do ano passado, traz dados de um relatório
divulgado pelo Banco Central do Brasil, em outubro de 2016, mostra que a inadimplência no
país atingiu o patamar mais alto desde 2011, quando se iniciou a série histórica do Banco
Central.
Segundo este relatório, a inadimplência dos clientes bancários (pessoas físicas, empresas e
nas operações com recursos livres, que exclui o crédito imobiliário, rural e do BNDES) chegou
a 5,89%. Levando-se em conta apenas pessoas físicas, o número aumenta para 6,23%.
Para tentar evitar isto, as instituições financeiras vêm aperfeiçoando cada vez mais os
procedimentos de análise de crédito, visando reduzir ao máximo, já que seria praticamente
impossível erradicar a inadimplência.
Segundo Schrickel (2000) “a análise de crédito envolve a habilidade de fazer uma decisão de
crédito, dentro de um cenário de incertezas e constantes mutações e informações
incompletas”.
A análise de crédito por uma instituição financeira, em qualquer circunstância, se torna ainda
mais importante ao analisarmos o momento econômico do país. Em um momento de crise,
como o que o país está atravessando, aumenta-se o nível do desemprego, o que ajuda a
aumentar o percentual de clientes inadimplentes.
Conforme GITMAN (2004, p. 18), “as instituições financeiras atuam como intermediárias,
promovendo a canalização das poupanças de indivíduos, empresas e órgão de governos para
empréstimos ou investimentos”.
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divulgou em uma nota à imprensa, publicada em seu site, que o PIB, Produto Interno Bruto
do país, recuou 3,6% no ano de 2016, e outros 3,8% em 2015. Neste contexto de crise
econômica, a análise de crédito deve ser considerada fundamental e deve ser realizada
criteriosamente.
Com isto em mente, este trabalho tem por objetivo a identificação e elucidação dos
procedimentos adotados pelas maiores instituições financeiras do país, quanto à análise de
crédito.
Neste contexto, esta pesquisa tem por objetivo identificar como as instituições financeiras
minimizam os riscos de inadimplência por meio da análise de crédito. Além deste, tem como
objetivos específicos conceituar análise de crédito; identificar modelos de análise que podem
ser utilizados para concessão de crédito; verificar a aplicabilidade de cada modelo, seus prós
e contras, além das circunstâncias para o uso de cada um deles; e, por fim, analisar o modelo
de análise de crédito do Banco do Brasil.
2 REVISÃO DE LITERATURA
Todos os anos milhões de pedidos de crédito são efetuados no Brasil, esses pedidos partem
de diversos setores, como a população, as empresas, etc. No momento em que são
requeridos, todos os requeredores passam por um processo de avaliação chamado análise de
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crédito.
Sendo assim, pode-se afirmar que ao ceder uma determinada quantia a uma pessoa ou
empresa aquele que o faz tem a expectativa, do retorno integral dessa quantia, num
determinado espaço de tempo. (BEM, SANTOS e COMITRE, 2007).
Sobre a definição de crédito, Sandroni (2003) diz que crédito é uma transação comercial em
que um comprador recebe imediatamente um bem ou serviço adquirido, mas só fará o
pagamento depois de um tempo determinado. Essa transação pode também envolver apenas
dinheiro. O crédito inclui duas noções fundamentais: confiança expressa na promessa de
pagamento e tempo de aquisição e liquidação da dívida.
Rodrigues (2012) complementa dizendo que “crédito é a ferramenta pela qual as empresas
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alicerçam suas vendas, a partir do instante em que tenham confiança na liquidação da dívida
assumida pelos clientes”.
Existem diversas maneiras desta avaliação ser feita, a mais usual é a análise que avalia “os
quatro C’s do crédito”. Esse tipo de avaliação mistura critérios subjetivos com critérios
práticos.
Os quatro C’s são: Caráter e Capacidade (critérios subjetivos); Capital e Condições (critérios
práticos).
O método lógico para analisar cada situação é baseado nos “Cs” de crédito. Embora
este método não aborde todo o conjunto de instrumentos disponíveis para a
avaliação de riscos e crédito, na realidade ele se constitui numa das ferramentas
mais modernas de análise de risco e crédito, voltados para situações concretas.
(PREISLER, 2003, p. 48)
Existe um quinto “C” na análise de crédito que é Colateral. Também chamado de Garantia,
pois trata dos mecanismos acionados caso o cliente não cumpra com suas responsabilidades.
A figura seguinte mostra as ramificações da análise de crédito:
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GITMAN (2004, p.520) afirma que os cinco C’s de crédito, é uma técnica conhecida de
seleção, que oferece um esquema de referência para análise de crédito mais aprofundada,
devido ao tempo e custos envolvidos, esse método é usado para pedidos de crédito de valor
monetário mais elevado.
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Existem outras maneiras para a análise de crédito, cada uma delas conta com modelos de
análise de crédito que se adequam melhor à cada situação.
Trata-se de uma análise dos documentos que o cliente possui. Essa análise inclui
documentos como declaração do imposto de renda, comprovante de identificação (CPF e
RG), contas como energia elétrica, água e telefone (fixo e/ou móvel) e contrato social em
caso de empresas. (ARAI, 2015)
Esta análise busca classificar a idoneidade de uma pessoa e se ela é capaz de cumprir com
seus compromissos. A idoneidade é a base para toda análise de crédito, pois se a instituição
financeira não considerar o tomador de crédito como capaz de cumprir com seus
compromissos não haverá a concessão de crédito.
A análise da idoneidade se caracteriza pela análise do passado da pessoa, para saber se ela
já deixou de pagar alguma conta ou se o cliente costuma atrasar o pagamento.
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Segundo Arai (2015, p. 73-74) após a análise, a idoneidade pode ser classificada da seguinte
maneira:
2. Sem restrições: caso o cliente não possua histórico negativo, que comprometa sua situação no
mercado, sendo assim, ele paga tudo o que deve com pontualidade.
4. Alertas – a idoneidade do cliente é assim classificada quando em seu histórico constam irregularidades
que já foram quitadas. Neste caso, cabe à instituição financeira decidir se concede ou não o crédito.
6. Restritivos – nesse caso, o cliente possui histórico negativo, ou seja, já faltou com o pagamento ou
atrasou alguma dívida. As chances de concessão de crédito são pequenas.
8. Impeditivos – estão nesse grupo as pessoas que não podem solicitar esse tipo de serviço devido a
proibições legais.
Esse tipo de análise é restrito para empresas ou pessoas físicas autônomas, quando são os
tomadores de empréstimo. Essa análise busca detectar se a empresa é capaz de gerar renda
suficiente para cumprir com todos os seus compromissos financeiros.
Santos (2000, p. 65) diz que a análise do negócio deve estar centrada na atividade
operacional da empresa e, para que ela seja feita de maneira completa, deve levar em conta
os riscos internos e externos que podem influenciar essa atividade.
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Análise horizontal: A análise horizontal (AH) é considerada uma análise diacrônica, pois
trabalha com dados comparativos em um determinado período: “a análise horizontal mostra
a evolução temporal da empresa, ou seja, tudo que foi conquistado e construído, assim como
as perdas”. (ARAI, 2015, p. 76)
2. Evolução dos ativos (investimentos) e passivos (financiamentos) de curto prazo – “quando há maior
crescimento dos ativos, pode-se dizer que há uma folga financeira; caso contrário, há redução de
recursos. Nesse estágio essas ocorrências são analisadas”.
4. Evolução do ativo permanente produtivo – “análise da capacidade de produção e de vendas da
empresa”.
6. Evolução na estrutura do capital – “análise do comportamento financeiro da empresa, ou seja, se há
desequilíbrio financeiro; quais são as preferências financeiras, por exemplo”.
Análise vertical: A análise vertical visa o estudo evolutivo da vida financeira de uma empresa.
A diferença entre a análise horizontal e a vertical é que a análise vertical expõe a
participação de cada elemento que compõe a estrutura financeira da empresa em relação ao
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todo.
Segundo ARAI (2015, p. 77) isso significa que através da análise vertical é possível saber a
porcentagem de pagamentos que a empresa demandou em certo período, por exemplo.
Sendo assim, o principal objetivo da análise vertical é a demonstração relativa de cada conta
da empresa.
Este modelo é utilizado para calcular o valor de insolvência[1]. Pode-se afirmar que é utilizado
para detectar se uma empresa está falindo ou não. Ele também é chamado de termômetro
de Kanitz. Pode ser feito através da seguinte formula:
Considerando:
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Os valores positivos apontam que a empresa está em boa situação, ou seja, solvente, se o
resultado for inferior a -3 significa que a empresa se encontra em uma situação ruim,
insolvente, e que poderá levá-la a falência, e penumbra entre valores -3 e 0 onde deve-se
tomar cuidados. Conforme o índice diminuir maior a probabilidade de falência.
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Considerando:
O critério de resultado utilizado por Altman foi: empresas com índice Z>0 são classificadas
empresas Solventes que podem continuar com suas operações, empresas com índice Z<0
são classificadas empresas Insolventes que passam por problemas sérios.
O resultado deve ser avaliado da seguinte maneira: Z > 0, empresa é solvente; Z < 0,
empresa é insolvente. (PEREIRA SILVA, 1982)
O presente estudo busca expor os processos de análise de crédito do Banco do Brasil, pois se
trata de uma das maiores instituições financeira de crédito do país.
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O Banco do Brasil utiliza dois modelos de análise de crédito, o credit scoring e o credit rating.
Para o modelo credit rating a instituição utiliza para classificar as empresas em categorias de
risco de crédito, associando critérios quantitativos, qualitativos e a avaliação do analista de
crédito.
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Resolução CMN 2.682/99, para a análise de risco da operação, que se mostra a classificação
e constituição de provisão para as operações de crédito, mediante a utilização dos nove
níveis de risco.
Além dos modelos de credit scoring e credit rating, o Banco também passou a avaliar os
riscos de seus clientes com base na Frequência Esperada de Inadimplência (FEI),
classificando-os em nove faixas de riscos (de AAA a E). A FEI é uma medida de frequência
que mostra o risco de um devedor deixa de cumprir com o pagamento de suas dívidas em
um determinado tempo. A área de Controles Internos é responsável pelo monitoramento e
verificação do desempenho da modelagem periodicamente.
O Banco também utiliza o Valor em Risco o (VaR), como uma medida estatística para medir o
risco de mercado de uma carteira de ativos ou passivos em operações financeiras, esse
modelo interno de mensuração crédito tem fundamentação teórica baseada em abordagem
atuarial, hoje utilizada na indústria bancária.
O VaR da carteira de crédito está associado a uma distribuição de perda agregada para um
determinado nível de confiança. A média desta distribuição é a Perda Esperada, que
representa quanto o Banco espera perder em média num determinado período de tempo,
cuja proteção é realizada por meio de provisão. O Capital Econômico, que está associado à
Perda Inesperada, é determinado pela diferença entre o VaR e a PE. Para esta parcela, o
Banco protege-se alocando capital para cobertura de riscos.
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Econômico da carteira de crédito, onde nota-se que a carteira de pessoa física corresponde
pela maior parte de risco em termos de CE.
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VaR e RAROC – utilizados na avaliação do segmento Pessoa Jurídica, na visão de setores da economia,
como subsídio à decisão de definição de limites macrossetoriais.
IQC – Índice de Qualidade da Carteira – indicador qualitativo e quantitativo da carteira. O conceito de
inadimplência segue os preceitos definidos pela Resolução CMN 2.682/99.
Índices de Inadimplência de 15 e 90 dias – corresponde à divisão do saldo em atraso há mais de 15 e
90 dias, respectivamente, pelo saldo da carteira.
Orçamento de risco de crédito – corresponde à projeção da Provisão Créditos de Liquidação Duvidosa
(PCLD) para compor o orçamento anual do BB.
Relatórios de gestão do risco de crédito – acompanhamento sistemático e projeções para a carteira de
crédito sob diversas visões.
2.3.2 CONCENTRAÇÃO
Segundo relatório do Banco (2012) a carteira de crédito ampliada da instituição, mostra que
as garantias prestadas e os títulos de valores mobiliários privados, atingiu R$ 580,8 bilhões
em dezembro/2012, com expansão de 24,9% em doze meses, o que corresponde à
participação de 20,4% do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito. No final de
dezembro/2012, a carteira de crédito ampliada formada por operações com clientes pessoa
física totalizou R$ 152,6 bilhões e a carteira de crédito ampliada composta por operações
com clientes pessoa jurídica alcançou saldo de R$ 273,8 bilhões.
O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias (razão entre o crédito
vencido há mais de 90 dias e a carteira de crédito) encerrou o período em 2,1%.
Comparando esse indicador com o verificado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), de 3,6%,
percebe-se que a inadimplência no BB se mantém em patamares baixos.
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concentração de 87.117% das operações nos 100 maiores tomadores em dezembro de 2011
contra 112.079% em dezembro de 2012.
A tabela seguinte apresenta a distribuição da Carteira de Crédito Pessoa Jurídica no País por
macrossetor econômico nos anos de 2011 e 2012.
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Uma reportagem publicada pelo site Valor Econômico, no começo deste ano, informa que o
Banco do Brasil se manteve como a maior instituição financeira em ativos, de acordo com o
Banco Central (BC). Em dezembro do ano passado, o BB reunia R$ 1,437 trilhão em ativos, à
frente do Itaú Unibanco, com R$ 1,331 trilhão.
O critério utilizado pelo Banco para apurar seus Ativos é diferente dos apresentados nos
balanços de outras instituições financeiras, uma vez que ele considera apenas atividades
bancárias como Ativos, deixando de fora, por exemplo, negócios como seguros.
METODOLOGIA
A abordagem utilizada neste estudo será a qualitativa. Segundo BONAT 2009, a pesquisa
qualitativa permite um estudo da natureza, do alcance e das interpretações possíveis para o
objeto estudado, não se prende apenas a análise de dados, mas busca-se a essência da
teoria ou fenômeno. Este artigo busca analisar dados subjetivos relacionados à análise de
crédito, por isso, a pesquisa qualitativa é a abordagem indicada para a redação deste estudo.
Em relação aos fins, a pesquisa utilizada será a descritiva. A pesquisa descritiva é a mais
indicada para se obter um melhor entendimento das origens e motivos de um determinado
fenômeno. “A pesquisa descritiva descreve, sistematicamente, fatos e características em
uma determinada população ou área de interesse” (GRESSLER, 2003).
A pesquisa descritiva não tem como objetivo a proposição de soluções, mas sim a
descrição de fenômenos. Isso não significa que nessa modalidade de pesquisa não
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Deste modo, a pesquisa irá permitir a reunião de literatura sobre o tema do estudo de forma
direcionada a apresentar os conceitos de análise de crédito.
Quanto aos meios, a técnica de pesquisa será a pesquisa bibliográfica, que se caracteriza por
ser a “busca de informações bibliográficas em seleção de documentos que se relacionam
com o problema de pesquisa” (MACEDO, 1994). “A finalidade da pesquisa bibliográfica é
colocar o pesquisador em contato com tudo o que já foi escrito, dito ou filmado sobre o
tema”. (BONAT, 2009)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo estudo desenvolvido neste trabalho, foi possível verificar que é de suma importância
que as políticas de gestão de análise de crédito utilizadas para concessão de crédito sejam
eficientes, pois estas são fundamentais para que uma instituição financeira se mantenha no
sistema financeiro atual competitivo.
Todo modelo de análise de crédito utilizado deve proporcionar a instituição (financiador) uma
segurança de que o cliente (tomador) tenha as condições pré-estabelecidas para honrar com
os seus compromissos assumidos, ou seja, tem por objetivo verificar a compatibilidade do
crédito solicitado com a capacidade financeira do cliente de pagamento, dentro do prazo pré-
estabelecido, e com o menor risco possível de inadimplência. A análise tem por objetivo
aumentar a probabilidade de retorno do valor emprestado, adotando os procedimentos
necessários para que os mesmos possam ser pagos pelos seus tomadores que firmam
contratos de concessão de créditos.
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deve ser utilizado da maneira que se adeque melhor à cada situação. Foram abordados
também os chamados C´s do crédito, que são eles: Caráter (cumprimento das obrigações),
Capacidade (de pagamento), Capital (recursos disponíveis), Colateral (garantias), Condições
(fatores externos), os C’s do crédito têm por objetivo oferecer uma avaliação de critérios
subjetivos e práticos, dispondo de ferramentas de análise para cada situação.
Assim, acredita-se que objetivos deste estudo apresentado foram atingidos, pois buscaram
demonstrar de maneira teórica uma revisão da literatura (fundamentação teórica) acerca de
algumas diretrizes que as instituições financeiras utilizam para a concessão de crédito
através da adoção de técnicas e ferramentas, e foi possível verificar de maneira prática todo
modelo de análise e concessão de crédito do Banco Brasil comprovando que as Intuições
Financeiras utilizam sim os modelos/ferramentas de análise de crédito com o objetivo de
minimizar os riscos de inadimplência.
REFERÊNCIAS
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ARAI, Carlos (org). Análise de crédito e risco. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.
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GITMAN, Lawrence. Princípios de Administração Financeira. 7a ed. São Paulo: Editora Harbra,
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http://www.valor.com.br/financas/4929852/banco-do-brasil-mantem-lideranca-em-ranking-de-
ativos-segundo-bc>
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2. Insolvência é o estado do devedor que não é comerciante e se encontra sem recursos, financeiros ou
patrimoniais, para saldar as obrigações contraídas, ou inadimplência.
4. D i s p o n í v e l em
<http://www.bb.com.br/portalbb/pages51,136,3442,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=4816&codigoMenu=0>
6. Descuido ou negligência
8. Trata-se de um acordo, um conjunto de iniciativas, desenvolvido pelo fórum de estabilidade financeira
(Financial Stability Board FSB) e pelo G20, tem como principal objetivo reforçar a confiabilidade e
estabilidade do Sistema Financeiro Internacional.
10. D i s p o n í v e l em<
http://www.bb.com.br/portalbb/page51,136,3442,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=4816&codigoMenu=0>
12. D i s p o n í v e l em
<http://www.bb.com.br/portalbb/page51,136,3442,0,0,1,8.bb?codigoNoticia=4816&codigoMenu=0>
14. Disponível em<file:///D:/8%C2%B0%20Per%C3%ADodo/TCC/Analise%20BBB%204T12MC.pdf>
16. Disponível em<file:///D:/8%C2%B0%20Per%C3%ADodo/TCC/Analise%20BBB%204T12MC.pdf>
[1]
Professor orientador: Mestre em Economia e Doutorando em Ciência da Informação,
especialização em Contabilidade Governamental, Gestão de Agronegócio, EaD, Serviço
Social, Sociologia, Controladoria e Gestão de Tributos, graduado em Ciências Contábeis,
Serviço Social, Sociologia, Graduando em Administração e Matemática
[2]
Graduada em Psicologia. Mestrado em Administração
[3]
Graduado em Ciências Contábeis pela UCDB, Especialização em Gestão Pública;
[4]
Graduada em Administração pela PUC
[5]
Graduada em Administração pela FEAD
[6]
Graduado em Ciências Contábeis, Administração, Economia, Direito
[7]
Graduada Administração, Economia, Direito
www.nucleodoconhecimento.com.br