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MECÂNICA AUTOMOTIVA
- PARTE 03 -
Motor diesel
A ignição, num motor a Diesel, é provocada pela compressão, que faz elevar a
temperatura do ar na câmara de combustão de tal modo que esta atinja o ponto de
auto-inflamação do combustível.
O óleo Diesel, que se vaporiza menos que a gasolina, não é introduzido na câmara
de combustão sob a forma de mistura com ar, mas sim injetado sob alta pressão
por meio de um injetor. Na câmara de combustão, o óleo diesel inflama-se em
contato com o ar aquecido por efeito da forte compressão. Uma bomba acionada
pelo próprio motor fornece o óleo diesel a cada injetor em determinadas
quantidades e sob elevada pressão.
As vantagens dos motores a Diesel residem no seu maior rendimento (que resulta
numa redução nos custos do combustível), na sua maior duração e na diminuição
dos custos de manutenção.
Sistema de Alimentação
Gasolina
Os aditivos elevam o índice de octana – A gasolina deve reunir um certo número de
características para poder ser utilizada como combustível no motor do automóvel.
várias vezes será mais difícil conseguir fazer que o motor pegue, pois a mistura
torna-se ainda mais rica.
A condensação da umidade ocorre no interior de todos os tanques de gasolina,
especialmente nos dos automóveis que ficam sujeitos às baixas temperaturas
noturnas após terem estado expostos ao calor do sol durante o dia. A condensação
mínima verifica-se nos tanques subterrâneos dos postos de abastecimento, pouco
afetados pelas variações de temperatura do ar.
Quando um automóvel estaciona, ao fim do dia, está normalmente quente; à
medida que arrefece, o ar contendo umidade é aspirado pelo tanque de gasolina.
Verifica-se então a condensação e as gotas de água, mais pesadas que a gasolina,
descem para o fundo do tanque, originando a sua corrosão.
É sempre aconselhável encher o tanque antes que o nível de gasolina esteja
demasiado baixo, a fim de evitar que a água ou as impurezas que eventualmente
existam no fundo sejam aspiradas pelo sistema de alimentação. Se o automóvel
tiver de permanecer parado durante muito tempo, deve-se esvaziar a gasolina da
bomba e do carburador para evitar a formação de depósitos que poderão entupir o
sistema de alimentação.
O índice de octana de uma gasolina denomina-se comparando-a com uma mistura
de dois derivados líquidos do petróleo num motor de teste de laboratório. Um dos
derivados – a isoctana – apresenta uma grande resistência à detonação, enquanto
a heptana tem uma resistência bastante menor. Diz-se que uma gasolina tem um
índice de octana de 90 se tiver as mesmas propriedades antidetonantes no motor
de teste laboratorial que a mistura de 90 partes de octana com 10 partes de de
heptana.
A taxa de compressão do motor de teste pode ser regulada enquanto este trabalha,
podendo obter-se um ponto exato de detonação para qualquer tipo de gasolina. No
Brasil as características de gasolina vendida ao público são fixadas por lei.
A gasolina consiste numa mistura complexa de hidrocarbonetos, sendo o seu índice
de octana uma das muitas características que afetam o seu nos motores; essas
características variam durante o armazenamento sendo, portanto, conveniente
recorrer a postos de gasolina de grande movimento aonde o combustível
permanece armazenado por muito pouco tempo. O índice de octana de que o motor
necessita também varia com o tempo de funcionamento e quilometragem deste,
devido à progressiva acumulação de carvão nas câmaras de explosão e outros
fatores.
É aconselhável seguir as recomendações do fabricante do automóvel quanto ao
índice de octana da gasolina a ser utilizada. Não há vantagens em usar uma
gasolina com um índice superior ao necessário, embora também não haja
desvantagens, a não ser o preço mais elevado daquela.
Coletor de admissão
Válvula PCV
Durante a operação do motor, gases que escapam da câmara de combustão são
acumulados no cárter. O acúmulo destes gases prejudiciais reduzirão a vida do
motor consideravelmente. Estes gases possuem emissões prejudiciais tais como
hidrocarbonetos, monóxido de carbono e óxidos de nitrogênio e são uma fonte de
poluição do ar.
Válvula EGR
Os sistemas EGR têm sido usados em veículos há muitos anos. O principal objetivo
do sistema é controlar as temperaturas da câmara de combustão. Isto é feito para
reduzir a quantidade de óxidos de Nitrogênio (Nox) no escapamento. Embora o EGR
seja necessário para controlar emissões de Nox, o mesmo também afeta a
eficiência volumétrica.
A válvula reguladora de vácuo EGR encontra-se localizada no tubo de vácuo que vai
do coletor de admissão para a válvula EGR.
Tanque
Atualmente os tanques de gasolina estão montados o mais longe possível do motor,
ou seja, na parte de trás do veículo quando este tem o motor à frente, na parte da
frente quando o motor está na parte de trás, exceto um ou outro caso.
Esta disposição reduz o perigo de incêndio e permite a localização do tanque a um
nível mais baixo que o do compartimento do motor. Quanto mais baixo estiver o
tanque – bastante pesado, quando cheio -, menos afetará a estabilidade do
automóvel.
Canister
Hidrocarbonetos são liberados do tanque de combustível na forma de vapores
aromáticos. Os níveis de emissão evaporativa são afetados pelo tipo de combustível
utilizado, pela integridade das linhas e do recipiente de vapor (cânister), bem como
pela capacidade da tampa do tanque de combustível para vedar. Portanto, deve
existir um sistema para armazenar os vapores liberados do combustível.
Bomba de combustível
A bomba de gasolina torna-se necessária num sistema de alimentação, já que o
carburador, através do qual passa toda a gasolina, fica normalmente a um nível
mais elevado que o tanque e bastante afastado deste.
Mecânica
Consiste numa câmara dividida por um diafragma. A parte superior contém um
filtro e um copo de sedimentação e apresenta duas válvulas com molas para
regular o fluxo da gasolina.
Elétrica