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Projecto de Cooigo Civil Brazlleiro
Projecto de Cooigo Civil Brazlleiro
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TRADUCÇÕES
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PROLOGO
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OBSERVAÇÕES
PARA O
BRAZILEIRO
.,
Si ba nece sidade clarament.e accusada pela con-
sciencia juridica entre nó , é, creio eu, a da codificação
das leis civis. Testemunhos irrecusaveis des e e tado de
espirito se no deparam nos livros de doutrina que a si-
gnalam, deplorando, a dissonancia entre o instrumento le-
gislativo de que se servem e a expansão cientifica que
o deslumbra; na Jurisprudencia, que e e força por ad-
aptar vetu to preceitos, creado para uma organisação
social differente, a nova [órma de relações juridica i
nas insistente tentativas, por parte do podere publi-
co , de compendiar, num todo y tematico, a legi lação
civil, tão vasta e tão complexa i na approvação geral
14
..
20
II-
o ANTECEDENTE-
. .
22
PaTte espeoial:
!
Dos elementos do direito Cousa',
Factos.
LEI PRELIMINAR
Das pe soas.
Parte geral.. .. { Dos bens.
Dos acto e factos juridicos.
Das obrigações.
Da posse, da propriedade e do ou-
Parte especial. .1 tros direito reae .
Do direito da familia.
Direito das successõe .
"
27
III
•
28
BEVILAQUA-COD. CIVIJ, . 3
•
34
CLASSIFICAÇÃO
1 opo cito, pago 20. SAVIGNY, SY3tema, I, pagso 230 e 253, con-
fi rm:L esse modo ele ver.
2 Nota aelelitiva, 1905: Cabe aqui lembrar o que eliz chaeffle: li a
familia é como que o Llltimo producto ele forlIl:tção ela viela orga-
nica e, naturalmente, o primeiro principio ela vida social. A pri-
meira familia f6rm:t a primeira unidade de um todo pe 011.1 e pa-
trimonial, o primeiro corpo social. n
52
1 ystema, l, § 5 ,
2 ENDEMJ\NN confessa-o quando [durma que, si lo"'icamente (}
direito de pl'opriedll.de eleve ser estatuido antes de se tractar de sua
permukt, todavia elo ponto de vista pratico as relações obrigatorias
tomam o primeiro passo, (Einjü!tru1/,[j, l, pag, 24.)
fi3
o PROJECTO
LEI DE INTRODUCÇÃO
1 CLUNE'I', 1893, pp. 415, 818, 890 e 1.00 ; - ] 94, pp. 874 ;-
] 8!l5, pp. 144, 152, 196 e 1. 070; - 18!l6, pp. 220 e 396; - 18!l8
pp. 142, 565, 931 e 935; -189!l, pp. 3 5,571,824 e 25. Contra:
Einjü7Lrungsgesetz, arts. 15 e 16, e PILLEl', in CL -E'l', 1 !l6, pp.
19-22.
Os espeoialistas reunidos em Haya abstiveram-se de tomar
uma resolução a respeito por oonsiderarem a maleria muito oom-
plexa e oapaz de absorver o tempo de uma oommissão e peoia!.
(L,uNÉ, in CLIDlE'I',l US, p. 476.)
2 As divergenoias ubreestepontodadoutrinadodireiLointer-
naoional privado foram indiolLdas no meu Di7'eilo das Obrigações,
§ 30. A Ein!ültrungsgeselz I assou em silenoio esta questão, cuja so-
lução ficou assim entregue á doutrina, que, na Allemanl)a, se in-
clina para a lei do logar da execução. As ER E'r RrvIER, Eléments de
Droit International P7'ivé, § 33; SaVIONY, Systema, § 374 (voLVI da
trad. bespanhola; ENDE~NN, Ein!ü7l7'1tng, I, § 19).
3 BEVILAQ.UA, Legislação Oompa7'ada, licção XXX ; resoluções
adoptadas pela conferencia de Direito Internacional reunida em
Haya no anno de 1 94; in CLIDlE'I', 1 95, p. 203.
Sobre a orientação do auctor do P'I'ojecto no dominio do di-
reito internacional privado, veja-se o qne vae dicto no p7'ejacio deste
lino em resposta ao eminente internacionalista argentino Es'rA-
NISLÁO S. ZEBALLOS.
PARTE GERAL
LIVRO I
Das pessoas
II.
REGISTRO CIVIL
III
PESSOA JURIDICAS 1
LIVRO Il
Dos bens
II
],IVRO III
II
DA PRESCRIPÇÃO
LIVRO I
Dh'eito .la falDilia
II
III
IV
no DIVORCIO
VI
LIVRO II
DA PO SE
II
DO DIREITO AUCTORAL
III
IV
DO REGISTRO PREDIAL
'I
OBSERVAÇÃO GERAL
II
I Obrigações, ii,
135
III
DA COMPRA E VENDA
IV
DAS OCIEDADE
1 KL'N'l'ZE, lJio Lah?'o ela IllllC1b TJi{lpiel'l'll; SlEG ET, , JJas VC1'-
s)J1'CClwn (tl,~ J'o'p.flicht1l11{f"gl'und " RE:1\J!; ,,"OIIM, , La 'volonlé Ilnilat/-
r'ala comme 801l7'CC (l'obli{fatioIl8: TARDE, Les 11'((71,~f01'1l1ations el11 dr'oil;
Hr;c I ComrntntaiT . \-11. n . ] O e se"'.. ; G.\)mA. Qucstioni, II, ]'ng .
] 30 l' seg . " Pil/:{.. ] 6i) . egui nte .
Y('.iam-.e tam! em: EXDr,)fANN, Eil1.fiiltrung, I, , n/, no(a fi;
LACERDA DE AL)lEm.~. OlJl'igaçcies, ~ 40, o meu Direito das {)Ilri-
[laçÕeS, ~~ 'O e 4.
143
YI
,II
DA lN 'OLVENCIA CIVlIJ
BEVILAQUA-COD. CIVIJ. 11
162
** *
Outro aCCl'e cimo foi inequivocamente propo'to: o
de definir-se o na cimento com vida de accôrdo com l)
Projecto Coell1o Rodrigue .
Es a definição parece-me ati factoria ma. perfei-
tamente inutil num codigo civil: «Cou idera-. e nascido
vivo todo aquelle que foi expul. o ou extrahido do ventre
materno e re. pirou o ar atmo pberico» (citado projecto,
art. 4).
Perante a physiologia, o novo ser bumano . e deve
con iderar como tendo vida independente daquella que
até então o trouxe na eutranha5, quando, penetrando-
lhe o ar nos pulmõe, e estabelece uma circulação inde-
pendente do angue, dentro do novo organismo. ~ada ha
que objectar contra e te 110nto de vi ta phy iologico
pen o eu. JUa, tran p~rtando-o para a lei, tiral'emo.
todas as duvida. dos ca os em que ella se puderem ac-
cumular?
Evidentemente não, porque erá uma que tão de
facto a provar, si, realmente, houve a entrada do ar
atmo pherico no pulmõe do recemnascido. Na cidades
onde houver perito, afinal a verdade poderá al:' 'cienti-
ficamente revelada.
JUa , no interior do paiz, o embaraços serão in u-
peraveis.
166
II
•
171
** :;:
Não vale a pena demorar-me sobre a alteração ])1'0-
po ta para o art. 11. Diz o artigo: Si dUel ou mai pes-
173
** *
Pa so em silencio 1 ela alteraçõe proposta para os
arts. 16 e 19 por erem ómente ~e palavra. Guardo o
me mo ilencio deante do que e di se em referencia ao
art 20, porque a commi ão re olveu-se a acceitar na
integra, o ({,'t. 20 do projecto primi ivo «mai p,'olixo, po-
rém mais claro.» Por motivo imilhante, devo calar as
ponderações que poderia fazer em relação ao art, 24.
abe melhor respondeI-a ao,' illu tre membros da com-
mi são revisora.
Em relação ao art, 24 foram indicada tres emendas,
uma additiva e dua uppre iva.
A commi. ão da Faculdade Juridica Iineira quer
que se accre cente, aos ca os de extincção da per onali-
174
II
III
1 Législatiol1s civile de l' Eltl'OlJe et ele l' .L1mériglle, 1884, 1J. 120.
2 1'raüé ele d'l'oit civil, 1900, \'01. I, I. 4!l.
R Direi, Loeh1.\'J;" que TRYPPI!lLS (Le8 coeles nee}'(!andctis,1886,
I. YI e VII da in roducção) expli 'a-nos que as leis n rlAm1 7.<l ,
co li ficadas em virLul1e eh, lei de ] 5 de ml1.io de 1 20 por causa.
dar \'oluçãO b Igadc 1 :jO, ,6m nLe íl.1 d ouLubro de 1 3 entl'l1-
mm m vigor, e com elll1.s o codigo civil. Dfl.hi 'L confusão em que
se deixou ovoh r o 'r. Dr. OOELno RODllWUE .
199
v
E tá, felizmente, escripto em um tom menos pessoal
o terceiro artigo da érie que o r, Dr. COEI~HO RODRl-
GUE está I ublicando na Revista de J1wi :p1'1tdencia. 1
VII
VIII
•
234
-IX
:s:
* **
XI
Tendo já offerecido ao competente o motivo da ex-
clu ão dos prodigo de entre o incapaze~; tendo já mo
BEVILAQUA-COD. ClyiL 17
258 '
ju?'is pelo mesmo modo. Diz VAN W ETT ER: é todo se?'
capaz de cli'reitos; en iria ORTO LAN : é toclo ser consiclerado
como cctpa,z de ter e devej' clij'eitos;, variando um pouco a
fórma, escreve AHREN S : o ser q1te é possttido1' de di?'eito
chama-se pessóa; l\I1RAGLIA, por sua vez; in iste: a pes-
SÓCt, na exactct 8ignificação .fu1'idica, é o st~ieito (lus dÚ·eüo.s
e dos cleveres. E assim todo~ os tractadistas.
Não have'ndo duvida. a solver, não havendo nova
orientação a imprimir, descabida seria a de'finição dessa
palavra no codigo civil. E é justamente por i ,o que os
codigos civis modernos não a cOllsagram, como se p~de
verificar folheando o francez, o italiano, o austriaco, o
port'uguez, o hespanhol, o de Zurich, o allemão, o pe-
ruano, o boliviano e o japonez. O proprio couigo chileno,
que contém uma, ecção excfusivamente dedicada á defi-
nição de vct1'ias palav1"CtS de uso jreq1tente nas le'is, achou
escm:ado definir pessóa.
Desta orientação afa ta-se apenas o codigo civil ar-
gentino j mas o seu i olamento deve fazer suppõr que não
trilhou o melhor caminho, e o p1'ojecto preferiu a larga
estrada por onde via seguir o grupo harmonico formado
por todos os oRtros codigos civis.
O intuito do art. 2, como se acha redigirlo no Pro-
jecto actual, foi:
1~ Afa tal' quaesquel' duvida sobre ser a jónna htt-
?nana um requisito da personalidade. E não era extranho
cogitar da persistencia de "se romani mo, condemnado em-
bora pela physiologi'3.~ quando o p?'o.fecto do r. Dr. COE-
LHO RODRIGUE o consignava em seu art. 2, no que lhe
262
1
.
Vejamos a rll peito Hue, Commentai1'e, V, n. 3 , e A:!'õDUf:S
BBLJ.O, nota. ao art. 'iG do Proj. de Cod. ivjl' chileno.
:2 SA.VIG~"Y, ystema, c 61 e appenrlice III; T. DE FlillI'l'AS, 1l0tlt
ao Itl't. 224 do E8ÚOÇO; VAJ,YERDE, Instit1wiones, 42.
263
•
270
•
271
TITULO PRELHIlNA.R
PARTE GERAL
Pl·i71.c. de Boci%gic.
1 "PElJl'C'ETL n, e.ip. VIII; DE GRERF, 1nt.
(I/n od%gic, H, cap. III.
279
1 ystema. § 36 ,
2 ystema.. 7 ,
3 Pand .• § 141.
.. li tituzione, § 46,
Õ Einll11trun[J, 56.
288
1 l'raité, l, n. 789.
289
2 InstituiçÕe8, § 4.
BEVILAQUA-COD. CIVIL 19
290
LEI PRELIMINAR
o F1'ojecto p'l"irnitivo
offerecera uma lei de introdu-
cção com 42 artigos j o 1'evü~to, um titulo preliminar com
41; e o actual apresenta uma lci prelimin(t1' contendo
apenas 17 dispositivo, sem que a differença numerica
tenha por corre pondente egual differença sob o ponto de
vista das idéas.
Na primeira revisão, o artigo acrificado foi o ..e-
guinte : .A le'i b1'CLzilei1'(L 1'econhece (L (lissolução do vinculo
mat1'imonial1'esultante do (liV01'cio legalmente lJrOnuncicalo
Oonvencido,
no extrangei1'o, entre COllJ!Lges ext1'angei)'os,
embora, da justeza do principio reflectido nessa di -
posição, não pedi o seu re'tabelecimento, porque me
pareceu que o momento não era propicio, urgindo
desenvolver a defeza de outras que corriam o ri, co de
sossobrar. Mas a justificação desse preceito da ju tiça
internacional e acha sufficientemente de. envolvido no
ensaio sobre o divo)'cio no direito inte1'1uwional pl'iv(ulo
,
que fórma o ultimo capitulo dos meus Esttulos de clil'e'ito
,
PARTE GERAL
EXTRATERRITORIALIDADE
FIANÇA Ás CUSTAS
1 '1'. DE FUEI'l'AS, obra cit., nota :1,0 art. 202, § 4?; LUAYET'l'E,
obra cit., § llU, n. IV e notas.
3õ2
1 1J8lema, ~ 122,
356
•
360
PRAZOS DA GESTAÇÃO
1 Loco ailalo,
2 Obra ciLada, pags. 1 O a 1 1.
365
II
1 p. ciL. l, p. 143.
2 L NE'r,1 90, p. 50 .
3 LYON CAEN et P, DELALAIK, op. ciL" l, p. 55 noto 3.
BEvrLAQUA-COD. CIVIL
386
1 Parecer, p. 1(j1.
393
III
IV
No art. 4 da lei preliminar, tentaram o redactore
do Projecto condeno ar o principio geraes da revogação
quer expl'e 'a qner implicita da lei \ dizen<1o: .LI. lei '6
p6de er de?'o,q(ul(~ OtL revog(~dn por oul/'{~ lei posterior em
contr(w'ioj mas a di 'YJo ição especial anterior não ?'evuga (t
ger(~l antel'io?', nem (L geral poste? ior revoga a especial
1 Pago 2.
403
1 lstituziolle I, , 20.
405
1 TI c, C'ommentai7'e, I, n . .j /.
406
v
Reza o art. 2: «'Iodo o se?' hw1tct1w é capaz de di-
reito. e obrigações na ordem civil.» E o art. 4, descor-
tinando outro aspecto da me ma idéa:
«A personalidade civil do .se?' h~tmano comer'a do
na cimento com vida; mas, desde a concepção, a lei põe'
a alvo os direitos do na ·cituro.»
Exprobam-se e te di. po itivos por empregarem a
expre~ ãose?' h7t?nano em vez elo vocabulo---:...hO?1tm1t.
É certo, como pondera o Pm'ece?', 1 que no P?'ojecto
Primitivo havia mai fortes motivos para e preferir
aquella dicção; mas nem por ter desapparecido a idéa
que exig'ira e. se reve timento adequado, valeria a pena
fazer a alteração. erá impo sivel que o enado re tam:e
a doutrina rigorosamente logica do Projecto p?'imitivo e
do Esboço, segundo a qual a pe sôa começa a existir,
de, de que é portadora de direitos, isto é, desde a con-
cepção? ,'í não é impossivel, e si parece inappiicavel
ao feto, ao embryão, a de ignação de homem, porque, ll.o
meno , não e peral' pela olução definiLiva da pendeucia ?
o
Allega- e que Oocligo civil portuguez, art. 1, u a da
palavra-homem, como o allemão, art. 1, e tambem o
projecto sui soo Quanto ao Oodigo Allemão peço venia
para advertir que der Mensch corresponde exactamente
a se?' lmmcmo porque a lingua al1emã distingue entre
homo (eler Mensch) e 'l.'ü· (der .iJ[ann). Attendeu a e sa
1 Pago ]2.
413
1 Observações, p. 4 a 5,
'2 Reclamei contra a doutrina de te:utigo (Diario do ongresso
de 27 de [ev. de 1902, p, 350, e Obse1' açôes ao Senado, p', 4),
'421
VI
1 Pago 24.
2 Parecer, p. 18, linha 59.
3 Hue, Oommentai7'e, l, n. 219 i PLANIOL, 'l'raité, l, n. 416.
Principes, l, n. 310 i 001I7'S, l, !l. 56.
4 LA.URElN'l"
427
1 Pm'ecer, p. 24.
431
VII
•
435
1 e 2 Pa7'ece1', p. R.
3 Pa7'ccel', p, R- 4.
443
i'
1 Mélanues, F. C. DE SATIGNY, p. 5/7, trad. Meulencere, 1902.
A REPLICA DO SENADOR RUI BARBOSA
II
I Replica, n. 445, p. 1 n.
2 Parece?', pago 1 , ] a coI.
a Ed. de'l 3 , PernfLmbuco, '
460
1 Replica. n. 443, p. 1 9.
463
I Parecer, p. 161,
465
III
...
489
, I
493
r "
499
)
500
havemo de examinar:
1~ Quando a pe ôa. e con ic1era na cida, e e ante:
de nar:>cida, ma. já concebida, . ere\ porta<1ora de direito;',
isto é; repetiremos, em referencia a este facto juridi o,
502
II
••
505
(
507
r
509
...
510
III
,
512
7 Einjiiltl'ung, I, ~ :1:3, n.
516
1 I~titllzione,. 7 A,
2 Instituições ele Direito civil pOl'tugllez, ~ 50, e:rcllOlio.
<; E baço, ar[. 5 , n? 2 (não nasce" civo),o Oonsolidação, nol:1. 1
ao al'l, 1 (nascem vivo ).
4 Pl'ojecto, al't,l~ (nascerem com viela).
517
]
 1'HEORIA DA POSSE SEGUNDO O PROJECTO
DE CODIGO CIVIL'
r
521
II
r:
527
III
.....
530
dor, UiLO tem que provar o (IireUo f)Ite lhe assiste de agi)-
como si fosse (lono; basta appellar para o testemunho de-
todos que o vêem ile f(wto ag iudo como agiria o dono na
me ma situação. Ao contrario, quando alguem affirma a
sua qualidacle de proprietario, necessita de exbibil' o ti-
tulo de ..eu direito e e se titulo cleve ser tal que mereça
a appl'ovação da lei.
É muito passiveI que o actual P7'ojecto de codig'()
civil tenha o de tiuo iugrato do que o precederam; mas,
vingue e 'ta tentativa ou não, a uoutrina da posse que-
elle adoptou ba de fazer o seu caminho atravéz dos ob-
staculo. e ha de impôr-se á. ac1be ·ã.o geral, quer se es-
tampe na lamina bronzea <la lei, quer se corporifique na
CIJ1n1nunis opinio elos doutos, porque é verdadeira e clara,
po~itiva e simples.
o IN8TITU'l'O DA .ADOPÇÃO NO PROJECTO DE
CODIG-O CIVIL
o l~.
Dr. G01\ÇALYES CHAVE', membro da 'om-
mi são do Senado, encarregada de e tmlar o P/'ojecto de
codigo civil em eiabcração, opinou pela eliminação do
in ti uto da adopção que lhe parece antiquatlo e em
funcção no momento juridico actual. Como li. opinião do
concei tuado j lUista mineiro não me I areces 'e apoiada em
bons fundamentos, quer de ordem hi 'torica ou ocial, quer
de ordem puramente juridica, tentei cle.. fazer o eff ito
dos argnmento exposto, publicando pelo Di1'eiio l uma
contestação da qual apresento aqui !;ómente ore. 111110,
porque o assumpto 'e acha: ufficientemente explana 10
em meu Direito da !amilia, § S 71 e 7'2, da 2:~ edição,
No alludido artigo inserto no Di1'eilo, 1110 .. tr i:
l~ Que i algnn dos nos os civili tas, omo LA-
}'AYETTR eram contrario cí. adopção, outros lhe eram
favoraveis, como BORGES CAR EIRO LI 'rEIX.I::IRA Loo-
REIRO e TEIXEI RA DE FRE1'I'A , que no seu E. baço, art.
AO DR. S. ZEBALLOS
FI::rY.I:
o
I NDICE
PHgS.
Prologo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI[
OBSElWAÇÕES PARA o ESCLARECnIEJ:\'J'o DO PROJEC'J'O DE
CODIGO crnT. l~RA7.U.Erno :
I Necessidnde (b codificnção do direito civil bl'l1.zileiro IR
II Osnntec dentes . 21
III Orientação elo projecto. Unidade do direito privndo.
Socialismo juridico. Mntcrbt do direito civil . 2'7
IV Classificação . 47
O PJWJEo'l'o.-Lei de introducção . 54
DAS PR. SÔAS :
I Das pessôas nlLtllr:.leS . 57
II Registro civil . 64
III Das pessôas juridicas . 64
Do. BENS:
I Dos bens muvris immoveis . 80
II Dos bens em relação ,ts pessôas . 3
Do NASCIMEK'J'O E EX'l'INCÇÃO DOS DIHEITOS . 84
Da. Prescripçãu ' . 85
DUtEI'l'O DA FA1HLfA:
I Dns promessas 'de casamento . 89
II Emitncipação por effeito do casamento . 00
III Dos direitos e deveres dn mulher casadn . OR
IV Do divorcio , . 96
V Reconhecimento dos fi lhos illegitimos . 90
VI Do pntrio poder e da mãe illegitima . 105
DIREI'l'O DAS COUSA, :
I Da posse . 107
II Do direito anctora!. . 114
~~ ,
n
.,
INDICE
Pags.
III Direitos reaes de garantia . 123
IV Do registro predhd . 124
DJREl'l'O DAS OBRIGAÇÕES:
I Observação geral sobre o Dh'eito elas oU1'i,qações, , .... 126
II Do momento em qne se fórUla o vincnlo ob1'ÍO'alorio
n s con tmclos . ]~l
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ERRATA
ERRATA.
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