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CURSO DE BOMBEIRO HIDRÁULICO - ÁGUA FRIA, QUENTE E ESGOTO

CURSO DE BOMBEIRO HIDRÁULICO


- MÓDULO 2 -
ÁGUA FRIA, ÁGUA QUENTE E
ESGOTO DOMÉSTICO

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CURSO DE BOMBEIRO HIDRÁULICO - ÁGUA FRIA, QUENTE E ESGOTO

SUMÁRIO

1.0 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA ____________________________ 6

1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS _________________________________________ 6

1.2 TUBULAÇÕES DE PVC _______________________________________________ 9


1.2.1 EXECUÇÃO DE JUNTA SOLDÁVEL _________________________________ 9
1.2.2 EXECUÇÃO DE JUNTA ROSCÁVEL ________________________________ 11

1.3 CONEXÕES E ACESSÓRIOS _________________________________________ 12


1.3.1 CONEXÕES E ACESSÓRIOS SOLDÁVEIS ___________________________ 13
1.3.2 CONEXÕES E ACESSÓRIOS ROSCÁVEIS ___________________________ 14

1.4 REGISTROS ________________________________________________________ 15


1.4.1 REGISTROS DE FECHAMENTO ____________________________________ 15
1.4.2 REGISTROS DE UTILIZAÇÃO______________________________________ 15

1.5 RESERVATÓRIOS __________________________________________________ 16


1.5.1 COMPONENTES DA CAIXA D’ÁGUA _______________________________ 16
1.5.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA D’ÁGUA _________________________________ 18
1.5.3 LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA _____________________________________ 21

2.0 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE _______________________ 22

2.1 SISTEMA CPVC ____________________________________________________ 22


2.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ____________________________________ 22
2.1.2 INSTALAÇÃO DE JUNTA SOLDÁVEL ______________________________ 22
2.1.3 INSTALAÇÃO DE JUNTA ROSCÁVEL ______________________________ 23
2.1.4 INSTALAÇÃO DE CHUVEIRO _____________________________________ 24
2.1.5 INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO / AQUECEDOR ___________________ 30

2.2 SISTEMA PEX ______________________________________________________ 31


2.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ____________________________________ 31
2.2.2 INSTALAÇÃO ___________________________________________________ 31

3.0 INSTALAÇÕES DE ESGOTO DOMÉSTICO ____________________________ 37

3.1 PRINCIPAIS PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO _____________ 37

3.2 TANQUE SÉPTICO _________________________________________________ 40

3.3 SUMIDOURO _______________________________________________________ 41

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3.4 TUBOS E CONEXÕES _______________________________________________ 42


3.4.1 EXECUÇÃO DAS JUNTAS ELÁSTICAS _____________________________ 43
3.4.2 EXECUÇÃO DAS JUNTAS SOLDÁVEIS _____________________________ 44
3.4.3 RAMAL DE VENTILAÇÃO ________________________________________ 45
3.4.4 PÉS DE COLUNA _________________________________________________ 45
3.4.5 VÁLVULA DE RETENÇÃO ________________________________________ 46
3.4.6 CAIXAS E RALOS ________________________________________________ 47
3.4.7 CAIXAS DE INSPEÇÃO ___________________________________________ 48
3.4.8 CAIXAS DE GORDURA ___________________________________________ 48

4.0 PLANTAS E DETALHES DE PROJETOS ______________________________ 49

4.1 PLANTAS E ALTURA DE PONTOS DE UTILIZAÇÃO ___________________ 49

4.2 DETALHES CONSTRUTIVOS ________________________________________ 50


4.2.1 LAVATÓRIO ____________________________________________________ 50
4.2.2 LAVATÓRIO DE COLUNA ________________________________________ 51
4.2.3 CHUVEIRO ______________________________________________________ 51
4.2.4 VASO SANITÁRIO COM CAIXA DE SOBREPOR______________________ 52
4.2.5 TANQUE DE LAVAR ROUPA ______________________________________ 52

5.0 REPAROS HIDRÁULICOS ______________________________________________ 53


5.1.1 DESENTUPIR A PIA ______________________________________________ 53
5.1.2 CONSERTAR A TORNEIRA QUE ESTÁ VAZANDO ___________________ 54
5.1.3 DESENTUPIR O CHUVEIRO _______________________________________ 55
5.1.4 REGULAR A CAIXA DE DESCARGA ACOPLADA DA BACIA SANITÁRIA 55
5.1.5 COMO DETECTAR VAZAMENTOS _________________________________ 56

BIBLIOGRAFIA __________________________________________________________________ 57

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1.0 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

Os principais objetivos de um projeto desse tipo de instalação são:


 Fornecimento contínuo de água aos usuários e em quantidade suficiente,
amenizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do
sistema público de abastecimento;
 Limitação de certos valores de pressões e velocidades, definidos na referida
Norma Técnica, assegurando-se dessa forma o bom funcionamento da instalação e, evitando-
se assim, consequentes vazamentos e ruídos nas canalizações e aparelhos;
 Preservação da qualidade da água através de técnicas de distribuição e
reservação coerentes e adequadas propiciando aos usuários boas condições de higiene, saúde e
conforto.
Os tubos e as conexões compõem o sistema hidráulico de uma edificação e são
responsáveis por conduzir a água fria até os pontos de consumo ou descarga. O sistema é
instalado em três fases na obra: as prumadas ligam a fonte de água da edificação do seu nível
superior aos inferiores; a distribuição conecta as prumadas aos ambientes; e os ramais e sub-
ramais fazem a água chegar aos pontos de consumo.
Neste capítulo, veremos as principais recomendações para a correta utilização das
tubulações e das conexões para água fria.

1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS

A tubulação não deverá ficar solidária à estrutura da construção, ou seja, deve existir
folga ao redor do tubo nas travessias de estruturas ou paredes, para se evitar danos à tubulação
na ocorrência de eventuais recalques.
Para a estocagem, deve-se procurar locais de fácil acesso e à sombra, livre de ação
direta ou de exposição direta ao sol.
Deve-se proteger o material estocado com cobertura formada por uma grade de ripas
ou estrutura de cobertura de simples desmontagem.
Assim como no transporte, os tubos não agrupados em feixes devem ser empilhados
com as pontas e as bolsas alternadas.

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A primeira camada de tubos tem que


estar totalmente apoiada, ficando livres apenas
as bolsas. Para se conseguir esse apoio contínuo,
pode ser utilizado um tablado de madeira ou
caibros (em nível) distanciados de 1,50 m,
colocados transversalmente à pilha de tubos.

Nas instalações aparentes, os tubos devem ser fixados com


braçadeiras de superfícies internas lisas e largas, com um
comprimento de contato de no mínimo 5 cm, abraçando o tubo
quase totalmente (em ângulo de 180°).

Para tubos na posição vertical, deve-se


colocar um suporte (braçadeira) a cada 2
metros. Os apoios deverão estar sempre o mais
próximo possível das mudanças de direção
(curvas, tês, etc).

O traçado da tubulação
eventualmente precisará desviar de portas e
janelas. Estes desvios não deverão ter
formato de sifão, pois este formato causa a
incidência de ar na tubulação, prejudicando
o desempenho da instalação em casos de
falta de abastecimento de água. Utilize
sempre um traçado retilíneo.
Em trechos longos de tubulações enterradas, é
recomendável instalar a tubulação em formato de
“cobra”, ou seja, não muito alinhada. Desta forma ela
terá maior flexibilidade para absorver as possíveis
dilatações.

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Por exemplo, imagine que uma rede de PVC soldável foi montada numa tarde de sol
quente, para interligar uma bomba a uma caixa d'água a 500 metros de distância. Após
terminar o serviço, o encanador espera até o dia seguinte para ligar a bomba. As valas ficaram
abertas. O tubo foi colocado de forma bem alinhada, reto. No outro dia, na ligação do registro
de saída da bomba, o adaptador estava rompido. O que aconteceu?

→ Durante a noite, a tubulação resfriou-se com a queda da temperatura, e se retraiu,


forçando o adaptador até rompê-lo. Se a tubulação estivesse à vontade, não tão alinhada, seu
comprimento seria suficiente para compensar esta retração.
Em casos onde as instalações são enterradas, as mesmas devem ser assentadas em
terreno resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O
fundo da vala dever ser uniforme. Quando for preciso regularizar o fundo, utilize areia ou
material granular.
Estando o tubo colocado no seu leito, preencha lateralmente com o material indicado,
compactando-o manualmente em camadas de 10 a 15 cm até atingir a altura da parte superior
do tubo. Complete a colocação do material até 30 cm acima da parte superior do tubo.
A seguir, tabela de profundidade mínima “h” de assentamento de acordo com as
cargas:

CARGAS h

Interior dos lotes 0,30 m


Passeio 0,60 m
Tráfego de veículos leves 0,80 m
Tráfego pesado e intenso 1,20 m
Ferrovia 1,50 m

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Recomenda-se que a largura da vala a


ser aberta para realizar o assentamento da
tubulação seja: DN + 30 cm. Por exemplo, se
você tiver uma tubulação com DN 110 (11
cm), você terá de abrir uma vala de 41
centímetros, pois seria os 11 cm da tubulação
mais 30 cm.

Caso não seja possível executar o recobrimento mínimo, ou se a tubulação estiver


sujeita à carga de rodas, fortes compressões ou, ainda, situada sob área edificada, deverá
existir uma proteção adequada, com uso de lajes ou canaletas de concreto que impeçam a ação
desses esforços sobre a tubulação.

1.2 TUBULAÇÕES DE PVC

O sistema é composto por tubos de PVC (sigla em inglês que significa Cloreto de
Polivinila) com comprimentos de 3 e 6 metros, nos diâmetros de 20, 25, 32, 40, 50, 60, 75, 85
e 110mm (linha soldável), ou 2 ½” , 3” , 4” , 5”, 6” (linha roscável). A temperatura máxima
de trabalho é de 20ºC.

1.2.1 EXECUÇÃO DE JUNTA SOLDÁVEL

O uso dos seguintes materiais e ferramentas é recomendado na execução:


 Lixa de pano n°100  Lima  Estopa branca
 Arco de serra  Pincel  Lápis de carpinteiro

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Os procedimentos a serem executados vistos a seguir:


PASSO 01: Corte o tubo no esquadro e lixe
as superfícies a serem soldadas. Observe que
o encaixe deve ser bastante justo, quase
impraticável sem o adesivo, pois sem pressão
não se estabelece a soldagem.

PASSO 02: Utilizando a estopa, limpe as


superfícies lixadas com Solução Preparadora,
eliminando impurezas e gorduras.

PASSO 03: Distribua uniformemente o


adesivo com um pincel ou com o bico da
própria bisnaga nas bolsas e nas pontas a
serem soldadas. Evite excesso de adesivo.

PASSO 04: Encaixe de uma vez as


extremidades a serem soldadas, promovendo,
enquanto encaixar, um leve movimento de
rotação de ¼ de volta entre as peças, até que
atinjam a posição definitiva. Remova o excesso de adesivo e espere 1 hora para encher a
tubulação de água e 12 horas para fazer o teste de pressão.
O consumo de Adesivo Plástico e Solução
Preparadora depende da quantidade de bolsas a
serem soldadas. Cada bolsa representa o que
chamamos de “junta”.
 Para os tubos, consideramos 1 junta;
 Para os joelhos, 2 juntas;
 Para os tês, 3 juntas.

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Caso ocorram problemas nos tubos em instalações já concluídas, em consequência de


pequenos acidentes (furos por pregos ou furadeiras), ou vazamentos em juntas mal
executadas, o uso da Luva de Correr é essencial. Para o reparo, proceda da seguinte forma:

PASSO 01: Corte o local danificado e


substitua por um novo trecho de tubo.

PASSO 02: Faça a união utilizando duas luvas


de correr, uma em cada extremidade do novo
trecho.

1.2.2 EXECUÇÃO DE JUNTA ROSCÁVEL

O uso dos seguintes materiais e ferramentas é recomendado na execução:


 Arco de serra  Tarraxa  Fita veda rosca
 Lápis de carpinteiro  Trena  Morsa

Os procedimentos a serem executados serão vistos a seguir:


PASSO 01: Para efetuar o corte no tubo, fixe-o
em uma morsa. Evite que ele seja ovalizado, o
que resultaria numa rosca imperfeita.

PASSO 02: Corte o tubo no esquadro e remova


as rebarbas, medindo em seguida o comprimento
máximo da rosca a ser feita, para evitar uma rosca
muito grande.

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PASSO 03: Encaixe o tubo na tarraxa pelo lado da


guia, girando 1 volta para a direita e ¼ de volta
para a esquerda, repetindo a operação até que a
ponta do tubo alcance o final do cossinete. Desta
forma se obtem o comprimento de rosca ideal.

PASSO 04: Limpe o tubo e aplique a Fita Veda


Rosca sobre os filetes, em favor da rosca, de tal
modo que cada volta transpasse a outra em meio
centímetro, num total de 3 a 4 voltas em média.

IMPORTANTE:
Não faça aperto excessivo, nem utilize ferramentas. Isto
não garante vedação e rompe a conexão. Não utilize
Adesivo Plástico para PVC nas roscas. Os cossinetes
usados para tubos de aço não devem ser utilizados nos
tubos de PVC.
Ao conectar peças metálicas em tubulações com rosca, é importante:
a) Verificar se o padrão de rosca das peças a serem unidas é compatível;
b) Aplicar a Fita Veda Rosca no sentido horário, sobre a rosca da ponta a ser unida;
c) Cuidado para não deixar sobrar fita sobre a extremidade, pois isso pode dificultar
fluxo normal de água;
d) A forma de rosquear é simples, porém muito importante. Quando bem feita
preserva a tubulação, evita vazamentos e não causa danos à rosca. Rosquear com as mãos, da
esquerda para a direita (sentido horário), sem aperto excessivo.

1.3 CONEXÕES E ACESSÓRIOS


As conexões e acessórios para tubulações de PVC podem ser soldáveis (na cor
marrom) ou roscáveis (na cor branca).

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1.3.1 CONEXÕES E ACESSÓRIOS SOLDÁVEIS

As conexões e acessórios de PVC rígido soldável são marrons e a lista de materiais pode
ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peças utilizadas nas instalações:

Adaptador soldável com Cruzeta Soldável Joelho de Redução 90º


anel para caixa d’água Soldável

Adaptador Soldável com


Flanges Livres para Caixa Curva 90º Soldável Luva de Redução Soldável
D’Água

Curva de Transposição
Soldável

Braçadeira para Tubo Tê de Redução Soldável


Soldável

Joelho 90º Soldável

Tê Soldável

Bucha de Redução
Soldável Curta

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1.3.2 CONEXÕES E ACESSÓRIOS ROSCÁVEIS

As conexões e acessórios de PVC rígido roscável são brancos e a lista de materiais


pode ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peças utilizadas nas
instalações:

Nípel Roscável

Flange Com Sextavado


Adaptador roscável com
anel para caixa d'água

Plug Roscável

Joelho 45° Roscável


Braçadeira para Tubo

Tê de Redução Roscável

Joelho 90º Roscável


Bucha de Redução

União Roscável

Cruzeta Roscável Junção 45° Roscável


Cossinete / Guia

Curva 90° Roscável


Corpo Tarraxa
Luva de Correr Roscável

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1.4 REGISTROS

Os registros podem ser:


 De fechamento: instalado para permitir a interrupção da passagem de água.
Deve ser usado totalmente fechado ou totalmente aberto. Geralmente emprega-se registros de
gaveta ou esfera;
 De utilização: destinado a controlar a vazão da água utilizada. Geralmente
empregam-se registros de pressão ou válvula-globo em sub-ramais.

1.4.1 REGISTROS DE FECHAMENTO

O registro de esfera é utilizado nas ligações prediais e na


tubulação de entrada das caixas d'água. Pode ser metálico ou
fabricado de PVC, nas bitolas de ½” , ¾”, 1”, 1 ¼” , 1 ½”, 2”
(roscável) ou 20, 25, 32, 40, 50, 60 mm (soldável). As tubulações
ligadas ao registro devem estar alinhadas como o mesmo, para não
transmitir esforços mecânicos.
Deve ser utilizado totalmente aberto ou fechado, nunca
semi-aberto, para não danificar as vedações, e deve ser realizado
somente aperto manual. Não deve ser embutido em paredes.
O registro de gaveta é usado como registro geral em
ambientes como cozinhas, banheiros, áreas de serviços, permitindo bloqueio do fluxo da água
para manutenções na rede. Também pode ser metálico ou fabricado de PVC. Quando for de
PVC, basta soldar com o Adesivo Plástico para PVC ou rosquear com Fita Veda Rosca.

1.4.2 REGISTROS DE UTILIZAÇÃO

Podem ser metálicos ou fabricados de PVC, e são


especialmente voltados para chuveiros residenciais. São
utilizados para controlar a vazão e são encontrados no mercado
nas bitolas de 20, 25 mm (soldável) ou ½”, ¾” (roscável).

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1.5 RESERVATÓRIOS

Os reservatórios domiciliares têm sido comumente utilizados para compensar a falta


de água na rede pública, resultante de falhas no funcionamento do sistema de abastecimento
ou de programação da distribuição. É evidente que se o fornecimento de água fosse constante
e adequado, não haveria a necessidade do uso desses dispositivos.

1.5.1 COMPONENTES DA CAIXA D’ÁGUA

O ladrão fica localizado na parte superior da caixa d'água, próximo à borda. Sua
função é evitar que água transborde, caso a torneira de boia falhar. Justamente para isto, o
diâmetro do ladrão tem que ser maior do que a tubulação de entrada. Em geral, nas
residências se usa tubo de 25 mm na alimentação e de 32 mm no ladrão e na tubulação de
lavagem. Esta última fica exatamente no fundo, bem rente à borda, e sua função é esvaziar
totalmente a caixa para limpeza ou manutenção. Para tanto a tubulação de lavagem tem um
registro, para ser aberto única e exclusivamente nesta ocasião.
Barrilete é o nome que se dá para
as saídas onde serão conectadas as
tubulações de distribuição da água fria
pelo imóvel.
Na foto ao lado, pode-se ver o
barrilete do reservatório superior de um
edifício residencial, com medição
individual para os apartamentos, onde
cada ramal possui um hidrômetro.

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Nos edifícios, entre a laje do último


apartamento e a laje inferior do
reservatório superior, deixa-se um espaço
para a passagem das tubulações de
distribuição, geralmente de 80cm, como
mostra a figura ao lado.

IMPORTANTE: Quando instalada sob


telhado, recomenda-se aberturas de
ventilação para a circulação do ar. Tal
procedimento evita a formação de massas de ar quente e úmido que podem provocar
condensação na lateral da caixa e consequentemente, umedecer a base da mesma, causando
danos ao forro ou laje.
Alguns profissionais recomendam ainda que a caixa d’água tenha um tubo de
ventilação, como na figura abaixo:

Mas por que ventilar?


 Para evitar a contaminação da instalação ocasionada pelo fenômeno chamado
retrossifonagem). A retrossifonagem pode ocorrer em aparelhos que apresentam a entrada de
água potável abaixo do plano de transbordamento dos mesmos. Desta forma, devido a um
entupimento na saída destes aparelhos, as águas servidas podem ser introduzidas nas
canalizações que conduzem água potável, contaminando-a;
 Para permitir a expulsão do ar acumulado.

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Deve-se seguir as seguintes recomendações:


 O tubo de ventilação deverá estar ligado à coluna, após o registro de passagem
existente;
 Ter sua extremidade superior aberta;
 Estar acima do nível máximo d’água do reservatório;
 Ter o diâmetro igual ou superior ao da coluna.
Nos casos das caixas d’água FORTLEV, o fabricante faz as seguintes recomendações
de quantidade mínima de materiais para a instalação do produto:

 1 Adaptador com anel (flange) DN 25  1 Registro de esfera DN 50 mm


 2 Adaptadores com anel (flange) DN 32  1 Joelho 90º DN 32
 1 Adaptador com anel (flange) DN 50  1 Tê 90º DN 32
 1 Registro de esfera DN 25 mm  1 Filtro de entrada para caixa d'água
 1 Registro de esfera DN 32 mm  1 Torneira boia 1/2”

1.5.2 INSTALAÇÃO DA CAIXA D’ÁGUA

Caso seja de madeira, as


tábuas deverão ser de mesma
espessura e resistência, sem
espaçamento entre ela, além de ser
maior do que a largura do fundo da
caixa.

A base para a instalação da caixa


deve ser lisa, nivelada, isenta de sujeira ou
materiais pontiagudos, podendo ser de
concreto ou de madeira. Deve ter
resistência compatível com o peso da caixa
cheia, e deve ser maior do que a largura do
fundo da caixa.

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PASSO 01: Inicie a furação da caixa nos pontos indicados pelo fabricante. Para isso, utilize
serra-copo compatível com o diâmetro dos flanges. Faça pelo menos três furos: um para a
entrada, outro para a saída de água (descarga) e um terceiro para o extravasor (ladrão). Em
seguida, inicie a fixação dos flanges.
PASSO 02: Com uma chave de grifo, aperte os flanges
rosqueáveis pelo lado interno da caixa. Faça isso com
cuidado, de forma a garantir a junção perfeita das peças sem
danificá-las. O uso de flanges com vedação de borracha
dispensa vedação adicional, com silicone, por exemplo.

PASSO 03: Inicie a instalação


do encanamento utilizando tubos
de bitolas equivalentes aos dos
flanges. Para aumentar a
aderência, lixe os flanges. Faça o
mesmo com a ponta dos tubos
que irão entrar em contato com a
caixa d'água.

PASSO 04: Passe cola de PVC nos


flanges e nos canos que serão
conectados. Em seguida, conecte os
canos aos flanges.

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PASSO 05: Do lado interno


da caixa d'água, instale a
torneira de bóia junto ao
flange de entrada de água.
Para tanto, fixe a torneira
separada da bóia.

PASSO 06: Fixe a bóia rosqueável na haste.


Antes de concluir, limpe
toda a caixa d'água com
um pano úmido, em
especial o lado interno,
para garantir a retirada
de cavacos e outros
resíduos da instalação.

Após ser fechada com a tampa, a caixa d'água estará pronta para ser conectada à rede
hidráulica e utilizada.
É possível aumentar o volume de armazenamento através da interligação dos produtos.
Para tanto, as ligações para abastecimento (entradas de água) deverão ser instaladas nos
painéis superiores das caixas e a tubulação de interligação (saída de água) nos painéis
inferiores, conforme demonstra a figura abaixo. As válvulas permitirão manutenções
individuais para cada caixa.

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1.5.3 LIMPEZA DA CAIXA D’ÁGUA

A limpeza da caixa d’água é recomendável de 6 em 6 meses. Para isso, inicie o


fechamento do registro da entrada da casa ou amarre a bóia. Depois, reserve uma quantidade
de água da caixa para a sua utilização nas etapas finais de limpeza da caixa.
Deixe uma reserva de água na caixa de
aproximadamente um palmo. Utilize esta água
para lavar as paredes e o fundo da caixa com um
pano úmido, evitando o uso de escova de aço e
vassoura. Nunca use sabão, detergente ou outro
produto. Tampe as saídas de água da caixa, para
que essa água suja que ficou no fundo não desça
pela tubulação de distribuição da casa. Retire a
água da lavagem e a sujeira com uma pá de plástico, balde e panos, deixando-a bem limpa.
Utilize panos limpos para secar o fundo.

Ainda com as saídas da caixa fechadas, deixe entrar um palmo de altura de água,
adicione 2 litros de água sanitária e deixe por 2 horas. Com uma broxa, balde ou caneca
plástica, molhe as paredes internas com esta solução desinfetante. A cada 30 minutos
verifique se as paredes internas da caixa secaram. Caso isso ocorra, fazer nova aplicação dessa
mistura até completar 2 horas. Não use de forma nenhuma essa água durante 2 horas.
Passadas as 2 horas, ainda com a boia da caixa amarrada ou o registro fechado, esvazie
a caixa abrindo as suas saídas. Abra todas as torneiras e acione as descargas. Essa água poderá
ser utilizada para lavagem de quintais, banheiros e outros pisos. Tampe adequadamente a
caixa d'água, fixando com os parafusos, para que não entrem pequenos animais, insetos ou
sujeiras. Lave a tampa antes de sua utilização. Anote numa etiqueta auto-adesiva a data da
limpeza e cole na caixa.

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2.0 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE

Os principais sistemas de instalações para água quente são o CPVC, PPR e PEX. O
cobre foi bastante utilizado alguns anos atrás, porém está perdendo seu espaço no mercado
com o surgimento de novas tecnologias mais fáceis de trabalhar e mais baratas.
As recomendações gerais são as mesmas indicadas para manuseamento e estocagem de
tubulações de água fria.

2.1 SISTEMA CPVC

Os tubos de CPVC têm sido bastante usados em redes de água quente, já que sua
instalação é simples e dispensa o uso de ferramentas especiais e mão de obra especializada. O
CPVC é um PVC que emprega mais cloro em sua fabricação, e por isso é mais resistente à
condução de líquidos sob pressão e temperatura elevados. Possui vida útil, se instalado
corretamente, de pelo menos 50 anos.

2.1.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

 O mesmo sistema serve para água quente ou fria. Suporta pressão de serviço de
6,0 kgf/cm² conduzindo água a 80ºC e de 24,0 kgf/cm² conduzindo água fria a 20ºC;
 Dispensa isolação térmica em trechos de tubulação de até 20 m de extensão;
 Emprega junta soldável a frio com adesivo plástico. Não requer mão-de-obra
especializada.
 Disponível no mercado nos diâmetros de DN 15, 22, 28, 35, 42, 54, 73, 89 e 114.

2.1.2 INSTALAÇÃO DE JUNTA SOLDÁVEL

PASSO 01: Faça uma rápida verificação


antes de iniciar a operação de solda e
observe o ajuste entre a ponta do tubo e
a bolsa da conexão. Com o auxílio de
um pincel, aplique o Adesivo especial
para CPVC na conexão e em seguida na
ponta do tubo.

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PASSO 02: Encaixe de uma vez as


extremidades a serem soldadas, dê ¼ de
volta e mantenha a junta sob pressão
manual por aproximadamente 30
segundos, até que o adesivo adquira
resistência.

IMPORTANTE: Eventuais excessos de adesivo devem ser retirados com uma estopa. Não
interfira na junta soldada nos primeiros 15 minutos. Espere por 24 horas para fazer o teste de
pressão.
2.1.3 INSTALAÇÃO DE JUNTA ROSCÁVEL

Numa instalação de água quente será necessário fazer a interligação com peças
metálicas, como registros de gaveta, de pressão, de esfera, pontos terminais de utilização,
entradas e saídas de aquecedores, etc. Nesses casos será necessário realizar juntas roscáveis.
PASSO 01: Aplique a fita no sentido da rosca;

PASSO 02: Após a aplicação do


material vedante, rosqueie as peças.

IMPORTANTE: Sempre limpe as


superfícies das roscas antes de aplicar
o produto. A Fita Veda Rosca suporta a temperatura máxima de 250ºC, portanto pode ser
utilizada tanto para água fria quanto para água quente, em roscas de PVC ou metálicas.

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2.1.4 INSTALAÇÃO DE CHUVEIRO

Veja nas próximas páginas como


montar a tubulação que irá alimentar o
chuveiro com água quente e fria, misturada
próxima do aparelho.
Os materiais necessários na
instalação são: cortador de tubo, adesivo
para CPVC, flanela, trena, lápis, luva,
óculos, máscara e capacete.

PASSO 01: Limpe as conexões e


os tubos com uma flanela para
remover a poeira.

PASSO 02: Aplique o adesivo para CPVC na


conexão e na ponta do tubo.

PASSO 03: Encaixe as duas peças, dê 1/4 de


volta e pressione por aproximadamente 30
segundos. Repita o procedimento em todas as
conexões.

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PASSO 04: Encaixe o registro


no tubo sem adesivo e verifique
o alinhamento correto das peças.
Observe que as setas que estão
na ponta do registro devem estar
alinhadas com a marcação feita
no tubo. Marque o tubo com o
lápis para fazer a soldagem a frio
corretamente.

PASSO 05: Limpe a extremidade do tubo que será


soldado ao registro para remover a poeira.

DETALHE: A seta no corpo do registro indica o


sentido que a água irá percorrer dentro da tubulação.

PASSO 06: Na soldagem, a seta do registro e


a marcação feita no tubo devem ficar
alinhadas.

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PASSO 07: Com o adesivo para CPVC, faça


a soldagem dos dois registros no misturador
soldável.

PASSO 08: Use uma trena e um lápis


para medir e marcar a quantidade de
tubo que será necessária para as
próximas ligações.

PASSO 09: Utilize um cortador de tubos ou


uma serra e corte no local marcado. Depois de
cortá-lo, veja se não é necessário remover
alguma rebarba para continuar a instalação.

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DICA: Não remova as rebarbas com


lixa ou serra. Isso pode fissurar o
tubo, causando vazamento de água
durante sua operação. Se necessário,
faça um novo corte com o cortador de
tubos.

PASSO 10: Faça a


transição do tubo de CPVC
para o tubo de PVC do
mesmo jeito que nas etapas
anteriores. O uso de adesivo
para CPVC é obrigatório
em todas as soldagens que
incluam este material.

PASSO 11: Faça a


soldagem do joelho com
bucha de latão na saída do
chuveiro.

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PASSO 12: Agora, solde a saída do


chuveiro ao tê misturador.

DETALHE
O registro vem com uma capa protetora vermelha que já
tem a marcação para fazer o reboco.

PASSO 13: Retire a capa protetora e encaixe o


acabamento nos registros.

DETALHE
Estrutura da tubulação para o
chuveiro com o misturador para água
quente é mostrada ao lado.

Depois de pronta, marque na parede o local onde serão posicionados os tubos e depois faça o
chumbamento.
As fotos a seguir mostram uma instalação mista de água quente (tubulações de CPVC)
e água fria (tubulações de PVC, soldável).

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Na foto ao lado, há o uso


Misturador do misturador. A água fria
percorre a tubulação
marrom, de PVC
soldável, e a água quente
percorre a tubulação

Curva de branca, de CPVC. Há o


transposição uso também de outra peça
bastante importante, a
curva de transposição.

Na foto ao lado, há o uso de


dois misturadores, e agora há
duas curvas de transposição
de CPVC, diferente da foto
Curva de
acima, que era de PVC.
transposição

Curva de
transposição

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2.1.5 INSTALAÇÃO DE RESERVATÓRIO / AQUECEDOR

Na instalação dos aquecedores de acumulação, a saída da tubulação de água quente


deve ser provida de respiro. Essa solução é indicada em residências onde a alimentação da
rede de distribuição é feita através de reservatório superior (por gravidade).

Quando o respiro não for de execução prática, deve ser substituído por dispositivo de
idêntico desempenho. Vários fabricantes de aquecedores de acumulação recomendam o uso de
válvula de alívio de pressão na entrada de água fria e um sifão para dificultar o retorno da
água quente para o ramal de água fria e facilitar a abertura da válvula.

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2.2 SISTEMA PEX

O PEX é a opção mais moderna para


instalação de água quente, fria e calefação no Brasil.
Suporta temperaturas até 95ºC, os tubos são
semiflexíveis (o que possibilita sua passagem por
dentro de conduítes) e dispensa o uso de conexões
como joelhos e cotovelos para fazer a grande
maioria das curvas. Por ser leve, facilita o transporte
e a montagem. É fornecido em bobinas, o que facilita a instalação de grandes trechos, sem
necessidade de conexões. Possui vida útil de, no mínimo, 50 anos.

2.2.1 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

 Podem ser encontradas no mercado as seguintes bitolas: 16, 20, 25, 32, 40, 50,
63, 75, 90 e 110mm;
 Pressão máxima: 60 m.c.a a 80ºC (monocamada) ou 100 m.c.a. a 95ºC
(multicamada);
 O fabricante TIGRE disponibiliza no mercado dois tipos de tubo PEX: o
Monocamada e o Multicamada.

2.2.2 INSTALAÇÃO
As conexões são crimpadas, ou seja, um método de instalação que utiliza ferramentas
especiais para que seja executada uma junta. Crimpar é unir o tudo à conexão com o auxílio
de um alicate crimpador, que conforma o anel metálico da conexão ao tubo.
As ferramentas necessárias para execução da instalação do sistema PEX são:

Cortador de tubos Alicate crimpador

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Anéis de crimpagem Calibrador/chanfrado

Curvador

Os procedimentos de instalação são mostrados a seguir:


PASSO 01: Coloque os anéis de crimpagem correspondentes ao diâmetro do tubo a ser
utilizado com o auxílio da chave em L;

PASSO 02: Caso necessário, corta-se o tubo na


medida necessária para conectá-lo à conexão;

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PASSO 03: Insira dentro do tubo o calibrador até o


limite da ferramenta e gire no sentido horário para
fazer o chanfro no interior do tubo;

PASSO 04: O chanfro feito pelo calibrador facilitará


a entrada do tubo na conexão;

PASSO 05: Insira o tubo na conexão até que o


tubo apareça no espião (furo de checagem);
IMPORTANTE: caso o tubo não seja inserido
até o espião, poderá ocorrer vazamento na
conexão.

PASSO 06: Utilize o alicate crimpador para fazer a crimpagem da conexão no tubo,
fixando-a assim definitivamente. O alicate deve ser totalmente fechado a fim de garantir a
estanqueidade.

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A curvatura dos tubos Monocamada é realizada sem a necessidade do curvador,


obedecendo aos seguintes raios mínimos:
RAIOS MÍNIMOS – TUBOS MONOCAMADA
Diâmetro do tubo (mm) Raio de curvatura (mm)
16 65
20 100
25 120
32 160

Tais raios devem ser respeitados para não colapsar o tubo.


Já os tubos Multicamada devem ser dobrados com o auxílio dos curvadores. Deve-se
introduzir a mola curvadora por fora do tubo até chegar no local desejado. Uma vez situada no
ponto a curvar, dobramos com a mão, seguindo a tabela seguinte com os raios mínimos de
curvatura:
RAIOS MÍNIMOS – TUBOS MULTICAMADA
Diâmetro do tubo (mm) Raio de curvatura (mm)
16 64
20 80
25 100
32 128

Ao lado vê-se um exemplo de execução de


curvatura de tubo utilizando o curvador.
Quando instalados os tubos monocamada
embutidos em alvenaria, é obrigatório o uso de tubos
bainha, como mostra a
figura abaixo.
Esse procedimento garante uma livre
movimentação das tubulações condutoras de água por não
estarem solidárias ao concreto, como também diminui o
ruído como isolante acústico e previne contra a
condensação de água.

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Esse simples procedimento permite, quando utilizado numa instalação ponto a ponto
(com distribuidor), a fácil e rápida substituição de um tubo sem necessidade de quebrar a
parede. Basta desligar o tubo do conector (distribuidor) e retirá-lo pela saída do ponto de água,
podendo ser substituído por um novo trecho de tubo.
Obs.: Os tubos Multicamada não necessitam de tubos bainha nas instalações.

Numa instalação ponto a ponto, as saídas dos


distribuidores são tantas quantos os pontos de uso. Nestes
casos, deve-se usar distribuidores modulares de 2 a 3
saídas, como nas figuras abaixo:

Quando for necessária a passagem das tubulações por elementos estruturais, como
vigas, pilares e laje, devem ser previstas passagens livres, de forma a garantir sua livre
movimentação.

Passagem em viga Passagem em laje

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As alimentações principais de cada andar são feitas a partir das prumadas. Para derivar
os ramais de distribuição, pode-se usar dois métodos principais:

1) com colar de tomada 2) com tê + luva soldável e com rosca

Essa derivação por ser realizada independente do material da tubulação de se unirá à


tubulação PEX, como mostram as figuras abaixo, onde são mostradas derivações em
tubulações de CPVC e de PPR, respectivamente:

1) com colar de tomada 2) com tê + luva de transição

1) com colar de tomada 2) com tê nornal + conector fêmea

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3.0 INSTALAÇÕES DE ESGOTO DOMÉSTICO


O desenho abaixo representa o esquema de um sistema de esgoto doméstico, as
canalizações, as conexões e os desconectores:

3.1 PRINCIPAIS PARTES CONSTITUINTES DA INSTALAÇÃO

 RAMAL DE DESCARGA: tubulação que recebe diretamente efluente de aparelho


sanitário.
 RAMAL DE ESGOTO: tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.
 COLUNA DE VENTILAÇÃO: tubulação vertical que conduz os gases para a atmosfera.
 DESCONECTOR: peças que contêm uma
camada líquida chamada de “fecho hídrico”,
fundamentais para impedir a passagem dos gases
contidos nos esgotos. A norma brasileira NBR 8160
recomenda um mínimo de 5 cm para altura dos
fechos hídricos dos desconectores. Caixas
sifonadas, sifões e ralos sifonados são exemplos.
 RAMAL DE VENTILAÇÃO: tubulação que
liga o esgoto primário à coluna de ventilação

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 TUBO DE QUEDA: tubulação vertical que recebe


efluente de subcoletores, ramais de esgoto e ramais de
descarga. Geralmente passa por um shaft (figura ao lado).
 ESGOTO PRIMÁRIO: é a parte da instalação à qual
os gases e os animais têm acesso. É a parte da instalação
entre os desconectores e o coletor público, quando há
coletor público.
 ESGOTO SECUNDÁRIO: é a parte da instalação à
qual os gases e animais não têm acesso. São os aparelhos
e a canalização que vem antes dos desconectores.

Deve-se sempre prever e posicionar corretamente os desconectores e ligar


corretamente os aparelhos sanitários ao sistema de esgoto.

Os aparelhos devem ser ligados segundo o esquema a seguir:

lavatórios ralos sifonados


banheiras caixas sifonadas
chuveiros ligam-se a tubulações primárias usando sifões
tanques tubulações secundárias

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pia de cozinha caixas de gordura


máquina de lavar louça ligam-se à
pia de copa tubos de gordura

vaso sanitário liga-se à tubulação primária (100mm)

Pia de despejo liga-se à tubulação primária usando sifão

Máquina de lavar roupa: devido ao sabão em pó que forma espuma na grelha da


caixa sifonada, liga-se a máquina de lavar roupa diretamente na tubulação primária. Convém
construir uma caixa sifonada especial, para evitar o retorno dos gases do esgoto.
Mictórios: devem ser ligados a caixas sifonadas sem grelha, a tampa deve ser
herméticamente fechada.

Quando a edificação localizar-se


em lugar desprovido de Rede Pública de
Coleta de Esgotos, será construído um
sistema individual de tratamento de
esgotos. O sistema mais usual é formado
por um tanque séptico (fossa) e um
sumidouro, que trabalham em conjunto.

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3.2 TANQUE SÉPTICO

Um tanque séptico, também chamado de fossa séptica, é um tanque enterrado,


estanque, projetado e construído para receber esgotos. Nessas fossas, os esgotos sofrem a ação
das bactérias e, durante o processo, a parte sólida (lodo) é depositada no fundo da fossa,
enquanto que na superfície forma-se uma camada de escuma, constituída de substâncias
insolúveis mais leves. A fase líquida segue para o sumidouro ou para as valas de infiltração e
os sólidos ficam retidos no fundo da fossa.
As fossas sépticas não devem ficar muito perto das moradias (para evitar mau cheiro)
nem muito longe (para evitar tubulações muito longas). A distância recomendada é de 4
metros, mas deve obedecer algumas distância mínimas:
 1,5m de construções, limites de terreno, sumidouros, valas de infiltração e
ramal predial de água.
 3,0m de árvores e de qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água.
 15,0m de poços freáticos e de corpos de água de qualquer natureza.
Os tanques sépticos devem ser localizados, de preferência, na frente das edificações.
Isto facilita a limpeza e a futura ligação no coletor público. O tamanho da fossa séptica
depende do número de pessoas da moradia. Porém sua capacidade nunca deve ser inferior a
1000 litros.
As fossas sépticas podem ser de dois tipos:
- Pré-moldadas com anéis de concreto (manilhas);

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- Feitas no local (de alvenaria ou de concreto)

A execução da fossa séptica no local começa pela escavação do buraco onde a fossa
vai ficar enterrada no terreno. O fundo do buraco deve ser compactado, nivelado para
colocação do fundo (tampa) ou pode fazer uma camada de concreto magro de 5cm de
espessura.
A fossa séptica circular com anel de concreto é a que apresenta maior estabilidade,
utiliza-se na entrada e na saída, Tês de PVC de diâmetro 100mm.
As tubulações de esgoto não devem ser ligadas diretamente à fossa sem antes passar
por uma caixa de inspeção.

3.3 SUMIDOURO

O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da


fossa séptica no solo.
O diâmetro e a profundidade dos sumidouros dependem da quantidade de efluentes e
do tipo de solo. Mas, não deve ter menos de 1,0 m de diâmetro e mais de 3,0 m de
profundidade, para simplificar a construção.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco, a cerca de 3m da
fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por
gravidade. A profundidade do buraco deve ser 70 cm maior que a altura final do sumidouro.

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Isso permite a colocação de uma camada de 50 a 70 cm de pedra (brita nº 3 ou 4), no fundo do


sumidouro, para infiltração mais rápida no solo, e de uma camada de terra, de 20cm, sobre a
tampa do sumidouro.
Quando construído com anéis de concreto, os mesmos devem ser apenas colocados uns
sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes. Se for
construído com alvenaria, os tijolos devem ser espaçados, formado uma parede vazada, como
mostra a foto abaixo:

3.4 TUBOS E CONEXÕES

Os tubos, conexões e acessórios de PVC rígido para esgoto são brancos e a lista de
materiais pode ser fornecida pelo fabricante. Abaixo, algumas das principais peças utilizadas:

Junção dupla
Curva de 90º
Joelho 90º com visita

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Cruzeta
Plug
Junção invertida

Bucha de redução
Luva simples

3.4.1 EXECUÇÃO DAS JUNTAS ELÁSTICAS

Antes da execução das juntas, verifique se todos os materiais necessários já estão


reunidos no local da obra: anéis de borracha, Pasta Lubrificante, trena ou metro, lápis.

PASSO 01: Limpe a ponta e a bolsa do tubo


e acomode o anel de borracha na virola da
bolsa.

PASSO 02: Marque a profundidade da bolsa


na ponta do tubo.

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PASSO 03: Aplique a pasta lubrificante no


anel e na ponta do tubo. Não use óleo ou
graxa, que poderão atacar o anel de borracha.
Faça um chanfro na ponta do tubo para
facilitar o encaixe.

PASSO 04: Encaixe a ponta chanfrada do


tubo no fundo da bolsa, recue 5mm no caso
de tubulações expostas e 2mm para
tubulações embutidas, tendo como referência
a marca previamente feita na ponta do tubo.

3.4.2 EXECUÇÃO DAS JUNTAS SOLDÁVEIS

PASSO 01: Utilizando uma lixa, tire o brilho


das superfícies a serem soldadas para
aumentar a área de ataque do adesivo.

PASSO 02: Limpe as superfícies lixadas


com solução preparadora. Observe que o
encaixe deve ser bastante justo, quase
impraticável sem o adesivo, pois sem
pressão não se estabelece a soldagem.

PASSO 03: Distribua uniformemente o


adesivo com o pincel ou com o bico da
própria bisnaga nas superfícies a serem
soldadas. Evite excesso de adesivo.

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PASSO 04: Encaixe as partes e remova


qualquer excesso de adesivo.

3.4.3 RAMAL DE VENTILAÇÃO

Ventilação é o conjunto de tubulações que permite a


entrada de ar da atmosfera para o interior da instalação de
esgoto. Desta forma, a ventilação protege os desconectores,
impedindo o rompimento do fecho hídrico, ou seja, a falta do
fecho hídrico no desconector ocasionado por uma eventual
pressão negativa na instalação. Além disso, a ventilação
permite a saída dos gases do esgoto para a atmosfera.
A extremidade superior da coluna ou do tubo ventilador deve estar sempre aberta à
atmosfera, ultrapassando o telhado em no mínimo 30 cm.
Os terminais de ventilação, fabricados nos diâmetros de
50, 75 e 100 mm, são usados na extremidade das colunas de
ventilação, possuem aberturas laterais e servem para proteger
contra a entrada de água, objetos e animais de maior porte que
poderiam obstruir a ventilação.

3.4.4 PÉS DE COLUNA

Nos pés-de-coluna, onde podem ocorrer impactos


provocados pela queda de resíduos sólidos, normalmente
lançados nos esgotos, devem ser utilizadas conexões reforçadas.
A Curva 87º 30' da linha Série Reforçada da TIGRE permite à
tubulação horizontal, a ela ligada, uma declividade apropriada,
sem que seja necessário curvar o tubo junto à bolsa.

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3.4.5 VÁLVULA DE RETENÇÃO

A Válvula de Retenção de Esgoto foi projetada


para evitar retorno nas instalações prediais de esgoto e
águas pluviais, principalmente nos casos de
inundações, enchentes, refluxo das marés,
entupimentos ou ainda vazões elevadas nos períodos
de fortes chuvas.
Ela possui um anel de borracha para vedação
da tampa, o que impede a liberação de mau cheiro, e
pode trabalhar a uma temperatura de 45°C em regime não contínuo.

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3.4.6 CAIXAS E RALOS

As caixas sifonadas e ralos


podem ser fabricadas de PVC, e oferece
várias opções de dimensões para uso em
áreas de serviços, banheiros, terraços e
quaisquer outros pontos onde seja
necessário conectar ramais de descarga
de esgoto.

a) INSTALAÇÃO DAS CAIXAS SINFONADAS

PASSO 01: As aberturas para as tubulações


de entrada das caixas são realizadas com
serra copo no diâmetro de entrada da caixa
ou fazendo-se vários furos com uma
furadeira, lado a lado, em torno da
circunferência interna.

PASSO 02: Faça o arremate final com uma


lima meia-cana (rasqueta). Os furos não
podem ser abertos através de pancadas de
martelo ou uso de fogo sob risco de danificar
o produto.

PASSO 03: Solde os tubos de esgoto provenientes dos aparelhos sanitários, como lavatório,
ralo de chuveiro, banheira, nestas aberturas. Utilize o Adesivo Plástico.

PASSO 04: Posteriormente, instale a tubulação de saída da caixa, na qual pode-se optar tanto
pela junta soldável, quanto pela junta elástica.

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3.4.7 CAIXAS DE INSPEÇÃO

Podem ser pré-fabricadas de concreto, fabricadas


em alvenaria ou em PVC (foto ao lado). A caixa de
inspeção recebe o esgoto dos ramais e subcoletores das
edificações, conduzindo ao destino final. Deve ser
instalada sempre que houver mudanças de direção na
rede, e a cada 25 metros de rede, no máximo.

Caixa de inspeção pré-moldada Caixa de inspeção de tijolo maciço

3.4.8 CAIXAS DE GORDURA

Caixa destinada a receber o esgoto de cozinha. Da mesma forma que a caixa de


inspeção, pode ser pré-moldada, construída com tijolo ou fabricada de PVC.

Caixa de gordura pré-moldada Caixa de gordura TIGRE

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4.0 PLANTAS E DETALHES DE PROJETOS

4.1 PLANTAS E ALTURA DE PONTOS DE UTILIZAÇÃO

ALTURA DO PONTO DE DE D. ref.


PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
UTILIZAÇÃO (mm) (polegadas)
Bacia sanitária com caixa de
2,0 m 20 ½
descarga
Bacia sanitária com válvula de
1,10 m 50 1½
descarga 1 ½
Chuveiro 2,20 m 20 ½
Lavatório 0,60 m 20 ½
Máquina de lavar roupa 0,75 m 20 ½
Pia de cozinha 1,10 m 20 ½
Tanque de lavar roupa 0,90 m 25 ¾

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4.2 DETALHES CONSTRUTIVOS

4.2.1 LAVATÓRIO

1) Válvula para Lavatório 7/8”


2) Sifão Copo Multiuso
3) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50
6) Torneira para Lavatório
7) Engate Flexível de PVC ½”
8) Joelho 90° Soldável e com rosca DN 25 x ½”
9) Tubo Soldável Marrom DN 25

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4.2.2 LAVATÓRIO DE COLUNA

1) Válvula para Lavatório 7/8”


2) Adaptador para Válvula de Pia e Lavatório
DN 40
3) Luva de Correr DN 40
4) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
5) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
6) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50
7) Torneira para Lavatório
8) Engate Flexível de PVC ½”
9) Joelho 90° Sold. e com rosca DN 25 x ½”
10) Tubo Soldável Marrom DN 25

4.2.3 CHUVEIRO

1) Chuveiro Elétrico
2) Joelho 90° Sold. e com Bucha de Latão DN 25
x ½”
3) Tubo Soldável Marrom DN 25
4) Registro de Chuveiro Soldável DN 25
5) Tê Soldável Marrom DN 25
6) Ralo com Saída Articulada DN 100x40
7) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
8) Caixa Sifonada Girafácil DN 100x140x50

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4.2.4 VASO SANITÁRIO COM CAIXA DE SOBREPOR

1) Caixa de Descarga Alta com Botão


2) Engate Flexível de PVC ½”
3) Tubo de descarga com botão (já
acompanha o item 1)
4) Espude
5) Anel de Vedação
6) Tubo Esgoto Série Normal DN 100
7) Curva 90° Curta DN 100
8) Joelho 90° Soldável e com rosca
DN 25 x ½”
9) Tubo Soldável Marrom DN 25
10) Tê Soldável Marrom DN 25

4.2.5 TANQUE DE LAVAR ROUPA

1) Tanque de Lavar Roupas


2) Válvula para Tanque 1 ¼”
3) Sifão Copo Multiuso
4) Joelho 90° Esgoto Série Normal DN 40
5) Tubo Esgoto Série Normal DN 40
6) Torneira para Lavatório
7) Joelho 90° Soldável e com Bucha de Latão
DN 25 x ½”
8) Tubo Soldável Marrom DN 25

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CURSO DE BOMBEIRO HIDRÁULICO - ÁGUA FRIA, QUENTE E ESGOTO

5.0 REPAROS HIDRÁULICOS


Mesmo que a instalação hidráulica seja realizada de forma correta, ainda há problemas
que possam vir a ocorrer. A seguir, algumas dicas de como agir nesses casos.

5.1.1 DESENTUPIR A PIA

a) Materiais necessários

Luvas de borracha Desentupidor Chave inglesa


b) Procedimentos
 Encha a pia de água;
 Coloque o desentupidor sobre o ralo,
pressionando-o para baixo e para cima.
Porém, não adianta apenas fazer pressão
sobre o ralo da pia. É necessário tampar o
orifício que evita que a pia transborde de
água, caso a torneira seja esquecida ligada.
Para fazer isso, você pode pegar um pedaço
de pano ou até mesmo um papel higiênico, molhá-lo um pouco e enfiar nos buracos de escape
da água. Confira a imagem;
 Se a água não descer, tente com a mão ou com auxílio de uma chave inglesa, desatarraxar o
copo do sifão. Mas não se esqueça de colocar um balde embaixo do sifão, pois a água pode
cair no chão;
 Com um arame, tente desobstruir o ralo da pia, de baixo para cima. Algumas vezes, os
resíduos localizam-se nesse trecho do encanamento, daí a necessidade de usar o arame;
 Coloque o copo que você retirou do sifão. Não convém colocar produtos à base de soda
cáustica dentro da tubulação de esgoto;
 Depois do serviço pronto, abra a torneira e deixe correr água em abundância para limpar
bem.

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5.1.2 CONSERTAR A TORNEIRA QUE ESTÁ VAZANDO

a) Materiais necessários
 chave de fenda  alicate ou chave ajustável  vedações de reposição
b) Procedimentos
Ao lado pode-se ter a noção
do esquema de uma torneira de haste
tipo compressão, que é fechada por
uma arruela de vedação quando
o manípulo é girado.
O manípulo é a peça que
giramos para ligar e desligar a
torneira, podendo ser duas, caso a
torneira seja para uso de água fria e
quente.
Abaixo, segue a etapas de
conserto.
 Interrompa o fornecimento de água (fechando o
registro do ambiente) e remova o manípulo da
torneira, soltando o pequeno parafuso na parte
superior ou na parte de trás do manípulo (figura ao
lado). Alguns parafusos estão ocultos por uma tampa
metálica ou plástica de encaixe ou parafusada. Assim
que remover a tampa, verá o parafuso instalado na
parte superior do manípulo. Se necessário, use óleo penetrante, como WD-40, para ajudar a
afrouxá-lo;
 Remova o manípulo e observe o conjunto da
torneira. Remova a porca da gaxeta com um alicate
ou chave ajustável de bom tamanho, com cuidado
para não deixar marcas no metal. Torça a haste ou
fuso girando-o na mesma direção que faria para
abrir a torneira;

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 Remova o parafuso que prende a vedação. Se


necessário, use óleo penetrante para soltar o
parafuso. Examine o parafuso e a haste, e substitua-
os se estiverem danificados.
 Substitua a vedação antiga por uma nova. As
arruelas de vedação poderão deter quase todo o
vazamento;
 Encaixe a nova arruela de vedação na haste e reinstale o conjunto na torneira. Gire a haste
no sentido horário. Com a haste no local instale novamente a porca da gaxeta. Tome cuidado
para não marcar o metal com a ferramenta;
 Reinstale o manípulo e coloque novamente a tampa do parafuso. Libere o fornecimento de
água e verifique se os vazamentos continuam.

5.1.3 DESENTUPIR O CHUVEIRO

 Desligar a rede elétrica (no quadro de


distribuição geral), caso haja necessidade;
 Desrosqueie a capa protetora do crivo;
 Retire a proteção metálica (quando houver);
 Retire o plástico ou borracha preta;
 Com o auxílio de uma escova de dente, limpe o
crivo, desobstruindo os orifícios que podem ter
acumulado detritos;
 Abra o registro (torneira) para encher o chuveiro antes de ligar a rede elétrica novamente.

5.1.4 REGULAR A CAIXA DE DESCARGA ACOPLADA DA BACIA


SANITÁRIA

o REGULAGEM
 Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;
 Com ajuda de um alicate, rosqueie a bóia deixando-a mais firme, para que quando a caixa
estiver cheia, não permita que a água transborde pelo ladrão.
o SUBSTITUIÇÃO
 Com cuidado, abra e retire a tampa da caixa acoplada;

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 Desrosqueie a bóia;
 Leve-a a um depósito de materiais de construção, para que sirva de modelo para a compra
de uma nova;
 Com a nova bóia em mãos, encaixe-a e rosqueie-a, exatamente no local de onde a antiga
foi retirada.

5.1.5 COMO DETECTAR VAZAMENTOS

Podem ser visíveis ou ocultos. Os vazamentos visíveis ocorrem nas torneiras (jardim,
tanque, pia de cozinha, bóia da caixa d’água), ou nas tubulações embutidas na parede.
a) No ramal proveniente da caixa d’água
 Feche todas as torneiras e não utilize os sanitários;
 Feche completamente a torneira de bóia, amarrando-a dentro da caixa d’água, impedindo a
entrada de água;
 Marque na caixa o nível da água, e após uma hora, no mínimo, verifique se ele baixou;
 Em caso afirmativo, há vazamentos na canalização, ou nos sanitários alimentados pela
caixa d’água;
 Tratando-se de prédios com caixa subterrânea, deve-se desligar a bomba de recalque,
fazendo o mesmo processo, acrescentando a marcação do nível da água dentro da caixa
subterrânea, observando o nível para detectar possíveis vazamentos.
b) Na louça sanitária
 Na bacia sanitária com válvula de descarga: jogue cinzas de cigarro, ou um corante na
bacia sanitária e fique observando;
 A cinza ou o corante devem ficar depositados no fundo do vaso; caso isto não aconteça,
deve existir algum vazamento na válvula de descarga;
 Na bacia sanitária com caixa acoplada: coloque algum corante forte na caixa acoplada.
Espere de 15 a 20 minutos; se a água do poço da bacia sanitária aparecer colorida, então pode
haver algum problema no mecanismo da caixa acoplada.

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BIBLIOGRAFIA

TIGRE, Catálogo Técnico 2012. PREDIAL – Água Fria


TIGRE, Catálogo Técnico 2012. PREDIAL – Aquatherm
TIGRE, Catálogo Técnico 2012. PREDIAL – PEX TIGRE
TIGRE, Catálogo Técnico 2012. PREDIAL – Esgoto
www.equipedeobra.com.br
http://casa.hsw.uol.com.br

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