Você está na página 1de 11

14 Ideias Sobre Posicionamento de Naipes e Vozes

O posicionamento dos coristas pode mesmo mudar o som do coro?

Sim! Veja 14 motivos listados abaixo:

1. O corista precisa ver o regente para produzir o melhor som e para estar em consonância
interpretativa com o restante do grupo;

2. Se um cantor tiver a cabeça de um outro corista imediatamente à sua frente, este obstáculo vai
abafar o som;

3. Quando os cantores estão muito próximos, é difícil para o indivíduo ouvir e monitorar a produção da
sua própria voz. Uma distância média entre os cantores (espaço de uma pessoa) facilita o melhor
controle por parte do corista;

4. Algumas vozes afinam melhor juntas do que outras. eu preciso descobrir qual distribuição de vozes
gera a melhor afinação no naipe;

5. Algumas vozes são tão parecidas timbristicamente, que elas se anulam entre si e dificultam o
monitoramento por parte do cantor. Ao evitar vizinhos com timbres parecidos, eu favoreço a
propriocepção do cantor de coro;

6. Todas as pessoas têm um ouvido preferencial. Às vezes eu tenho dificuldade de afinar com o vizinho
que está à minha esquerda, mas se nós trocarmos de lado, de repente, o duo funciona. Creia, isso é
verdade!;

7. Vozes grandes são um problema. Elas precisam ficar mais pra trás do coro e precisam servir de pontos
de referência para a sonoridade do naipe e precisam ser circundadas por vozes que se complementem a
ela. É sempre preciso explicar ao coro a necessidade de se evitar competição e de se fomentar a
colaboração;
8. Vozes estridentes precisam ser circundadas por vozes aveludadas para arredondar o timbre do naipe;

9. Cantores que têm dificuldade de afinação precisam ser colocados nos cantos ou distantes dos outros
naipes;

10. Cantores muito bons, com voz e afinação de alto nível e que, portanto, lideram o grupo, precisam
ficar em posições onde o grupo possa escutá-los. Colocá-los à frente pode ser uma boa maquiagem, mas
atrapalha o desenvolvimento do coro;

11. Trocar as posições em cima da hora, por qualquer motivo que seja, muda todas as referências
sonoras dos cantores e pode, muito provavelmente, alterar completamente a sonoridade do coro em
situação de concerto. A insegurança gerada pela alteração do ambiente sonoro pode até mesmo
diminuir sensivelmente a qualidade musical;

12. Naipes ou cantores que ficam bem no centro do coro soam mais na sala;

13. Ao definir o posicionamento dos naipes, pense em aproximar as pontas (SB) e as vozes
intermediárias (CT), isso ajuda na percepção harmônica e, portanto, gera melhor afinação;

14. Quando os naipes estão mesclados, o som estereofônico é fascinante para o público. Em muitos
casos, ter naipes mesclados também ajuda o cantor a se monitorar melhor. Mas, lembre-se, esses
cantores precisam ser independentes!

PEDAGOGIA MUSICAL: CARL ORFF E A IMPORTÂNCIA DO ‘FAZER MUSICAL’

Por Rosangela Lambert

Neste mês, a série “Educadores Musicais” traz o alemão Carl Orff, renomado compositor do século XX.
Contudo, sua maior contribuição se faz presente na área da pedagogia musical. Partindo de uma visão
holística e integradora do aluno, Orff foi um educador preocupado com a integração das linguagens
artísticas. Criou o conceito de “música elementar”, isto é, uma música primordial, que oferece
oportunidades significativas para o educando.

Carl Orff (1895-1982) nasceu na cidade de Munique, Alemanha. Filho de pais músicos, iniciou seus
estudos de piano em 1900, sob a orientação de sua mãe. Aprendeu violoncelo e participou da orquestra
da escola em que estudava, além de cantar solos no coral da igreja que frequentava. Aos 14 anos teve
contato com o mundo dos grandes espetáculos, por meio da ópera. Entre 1912 e 1914 estudou na
Academia de Música de Munique.

O compositor e educador alemão Carl Orff

Suas composições, de início, tiveram como referência as transformações musicais do início do século XX.
O contato com a música de Gustav Mahler, Claude Debussy, as combinações de som e ruído, a
enarmonia dos futuristas e a proposta atonal de Arnold Schoenberg proporcionaram-lhe a perspectiva
de um novo universo musical. Em 1916, assumiu, por um ano, a função de Mestre de Capela na
Orquestra de Câmara de Munique e, de 1918 a 1919, foi Mestre de Capela no Teatro Nacional de
Mannheim e no Teatro da Corte do Grão Duque de Darmstadt.

Carl Orff desenvolveu um estilo de composição baseado em experimentos criativos. Fez obras para coro
e instrumentos, para voz e piano e produziu ainda peças para coro a cappella e para coro falado. No
percurso de sua produção artística, aprimora uma nova concepção de palavra, movimento e som, em
que o último deixa de ser o elemento dominante para estar a serviço da cena e da palavra.

Em 1924, Orff e Dorothee Gunther, professor de ginástica, artista gráfico e autor, fundaram a
Guntherschule, uma escola para o ensino da ginástica rítmica e da dança. Nela, ambos atuavam dando
aulas de música e dança para professores de educação física, desenvolvendo uma proposta criativa de
integração entre música e movimento, cujos princípios norteadores eram baseados no Método
Dalcroze.
Com a ajuda de um amigo, Carl Maendler, Orff construiu uma série de instrumentos de percussão que
eram utilizados na escola (hoje conhecidos como “Instrumental Orff”). Foi nesta ocasião que surgiram os
instrumentos de plaquetas: xilofones, metalofones e jogos de sinos. Por ocasião da Segunda Guerra
Mundial (1939-1945), a escola foi destruída.

Em 1937, estreia sua cantata cênica Carmina Burana, momento crucial de sua carreira. Segundo o
próprio Orff, depois de Carmina Burana, ele passaria a desaprovar seus trabalhos anteriores e a
considerar esta cantata como o fundamento das produções que se seguiriam. Veja abaixo um dos
trechos mais conhecidos da cantata.

A abordagem pedagógica de Orff

Ao término da guerra, Orff retomou seu trabalho e resolveu desenvolver, com a ajuda de Gunild
Keetman, também professor de música, práticas musicais para atuar diretamente com as crianças
pequenas. Os instrumentos foram reconstruídos por Klauss Becker e o “Studio 49” foi criado, o qual
ainda hoje fabrica instrumentos Orff.

Sua tônica era a de que nada substitui a experiência e a prática, o “fazer musical”. A partir desta ideia,
desenvolveu o conceito de “música elementar”, ou seja, música que oferece oportunidades para
vivências significativas, contribuindo para o desenvolvimento da personalidade do indivíduo.
Experiências estas que valerão na vida adulta. Segundo Orff, essa “música elementar” é “uma espécie de
húmus para o espírito.”
A primeira edição da “Obra Escolar” (Orff-Schulwerk) surgiu em 1930 e constituía-se em um volume com
exercícios rítmico-melódicos para flauta doce e instrumentos de percussão e de plaquetas.

No entanto, entre 1950 e 1954 surgiram os cinco volumes que compõem o cerne do material
pedagógico da “Obra Escolar”. No decorrer dos volumes, Orff busca contemplar a linguagem, o canto e a
prática instrumental, de forma gradativa e de acordo com o universo infantil.

Seu trabalho com as crianças baseava-se em atividades lúdicas: cantar, dizer rimas, bater palmas,
dançar, percutir objetos, além de investir no movimento corporal, pois, segundo ele, o ritmo é a base
sobre a qual se assenta a melodia.

A improvisação é introduzida logo no início do processo de educação musical de forma orientada e


controlada – os alunos utilizam-se criativamente de elementos já vivenciados: a fala, movimentos
corporais, canto, manuseio de instrumentos melódicos ou percussivos.

Orff com crianças: para ele, experiência e prática eram fundamentais ao ensino musical.

O “Instrumental Orff”

O conjunto de instrumentos musicais criado por Orff é conhecido como “Orff-Instrumentarium”


(Instrumental Orff). São instrumentos para a utilização em sala de aula, projetados e adaptados para que
as crianças consigam manuseá-los.
É composto por flautas doces, xilofones e metalofones, tambores, pratos, platinelas, triângulos,
castanholas, pandeiros, maracas e outros instrumentos pequenos de percussão. (Veja abaixo)

O Studio 49 é o fabricante original do Instrumental Orff. Aqui no Brasil temos, entre outros fabricantes, a
Jog Vibratom. arl Orff (Munique, 10 de julho de 1895 – Munique, 29 de março de 1982) foi um
compositor alemão, um dos mais destacados do século XX, famoso sobretudo por sua cantata Carmina
Burana.

Contudo, a sua maior contribuição se situa na área da pedagogia musical, com o Método Orff de ensino
musical, baseado na percussão e no canto. Orff criou uma escola de educação musical para crianças e
leigos em 1925, no qual trabalhou até a data do seu falecimento.

Vida

Carl Orff se recusava a falar publicamente sobre seu passado. É sabido entretanto que nasceu em
Munique, oriundo de uma família da alta burguesia bávara, muito ativa na vida militar alemã.

Orff estudou na Academia de Música de Munique até 1914. Serviu então às forças armadas durante a
Primeira Guerra Mundial. Posteriormente, atuou nas óperas de Mannheim e Darmstadt, retornando
depois a Munique, para continuar seus estudos musicais.[1]

Em 1925 foi co-fundador da Guenther School, para atividades físicas, músicas e dança em Munique, na
qual trabalhou com iniciantes em música até o fim de sua vida. Pelo constante contato com crianças,
desenvolveu suas teorias de educação musical neste período.[2]
Embora a associação de Orff com o nazismo nunca tenha sido comprovada, Carmina Burana tornou-se
muito popular na Alemanha nazista depois de sua apresentação na cidade de Frankfurt, em 1937. Orff
era amigo de Kurt Huber, um dos fundadores do movimento de resistência Die Weiße Rose (em alemão,
"A rosa Branca"), condenado à morte pelo Volksgerichtshof e executado pelos nazistas em 1943. Depois
da Segunda Guerra Mundial, Orff alegou ter sido membro do grupo, tendo-se envolvido na resistência,
mas não há evidências disso.[3]

Orff foi enterrado na igreja barroca do Mosteiro de Andechs, no priorado de Andechs, sul de Munique.
[4]

Trabalho musical

Carl Orff é mais conhecido por Carmina Burana (1937), uma cantata encenada. É a primeira de uma
trilogia intitulada Trionfi, que também inclui Catulli Carmina e Trionfo di Afrodite. Essas composições
refletem seu interesse pela poesia medieval alemã. É descrita pelo compositor como "a celebração de
um triunfo do espírito humano pelo o balanço holístico e sexual". O trabalho foi baseado no verso
erótico do século XII de um manuscrito chamado Carmina Burana (Bayerische Staatsbibliothek, Codex
latinus monacensis, Clm 4660 & Clm 4660a),[5] encontrado num mosteiro Benediktbeuern da Baviera
em 1803 e escritos pelos goliardos. Apesar de moderno em algumas de suas composições, Orff soube
capturar o espírito da era medieval em sua trilogia. Os poemas medievais foram escritos em uma forma
arcaica de alemão e latim.

Com o sucesso de Carmina Burana, Orff abandonou todos os seus trabalhos anteriores, exceto por
Catulli Carmina e En trata, que foram reescritos até serem reaceites por Orff. Carmina Burana é
provavelmente a peça mais famosa composta durante a época da Alemanha nazi. Foi tão popular que
Orff recebeu subsídios em Viena para compor uma música para Sonho de uma Noite de Verão, a fim de
substituir a música banida de Mendelssohn.

Orff relutava em denominar seus trabalhos simplesmente como óperas. Por exemplo, ele designou Der
Mond (ou A lua em língua alemã) (1939) como Märchenoper (ou Ópera de conto de fadas). Die Kluge (A
mulher sábia) (1943) também se incluía na mesma categoria, segundo ele. Em ambas as composições
existe o mesmo som medieval ou atemporal, sem copiar os idiomas musicais do período.

Sobre Antigonae (1949), Orff alega que não era uma ópera, mas sim uma configuração musical de uma
tragédia arcaica. O texto é uma excelente tradução para o alemão, por Friedrich Hölderlin, da peça de
Sófocles do mesmo nome. A orquestração depende muito da percussão, mas é simples. Foi definida por
muitos como minimalista, em razão da linha melódica da obra.

O último trabalho de Orff, De Temporum Fine Comoedia (Uma peça para o final dos tempos), teve sua
apresentação no festival de música de Salzburgo em 20 de agosto de 1973, executada por Herbert von
Karajan com a Orquestra Sinfônica e de Coro de Colônia.

Trabalho pedagógico

Ao longo de sua vida, Orff trabalhou bastante com crianças, usando a música como uma ferramenta
educacional, tanto a melodia e o ritmo, tratadas através de palavras.

Nos círculos pedagógicos, Orff é lembrado por essa nova abordagem da educação musical, desenvolvida
junto com Gunild Keetman e consubstanciada no seu método Orff-Schulwerk (1930-35). Sua simples
instrumentação permite que mesmo crianças não iniciadas possam executar peças musicais com
facilidade. O termo Schulwerk em alemão significa tarefa (ou trabalho) escolar.

Obras musicais

Obras de teatro

Gisei – Das Opfer (depois do drama japonês Terakoya), Musikdrama, op. 20 (1913); UA: 30. 1. 2010
Staatstheater Darmstadt)

Lamenti depois Claudio Monteverdi:

Orpheus (1924; nova versão 1939)

Klage der Ariadne (1925, nova versão 1940)

Tanz der Spröden (1925, nova versão 1940)

„Trionfi“

Carmina Burana (1937)

Catulli Carmina (1943)

Trionfo di Afrodite (1953)

„Märchenstücke“
Der Mond, ein kleines Welttheater (1939)

Die Kluge (1943)

Ein Sommernachtstraum (1917, 1939, 1952, versão final 1962 UA: 1964)

„Bairisches Welttheater“

Die Bernauerin (1947)

Astutuli, eine bairische Komödie (1953)

Comoedia de Christi Resurrectione, Peça de teatro de Páscoa (1956)

Ludus de nato Infante mirificus, Peça de teatro de Natal (1960)

„Theatrum Mundi“

Antigonae (1949)

Oedipus der Tyrann (1959)

Prometheus (1968)

De temporum fine comoedia (1973, nova versão 1977)

Bibliografia

Frohmut Dangel-Hofmann, Carl Orff ─ Michel Hofmann. Briefe zur Entstehung der Carmina burana, Hans
Schneider, Tutzing 1990. ISBN 3-7952-0639-1.

Bernd Edelmann, Carl Orff, in: Katharina Weigand (ed.): Große Gestalten der bayerischen Geschichte,
Herbert Utz Verlag, München 2011. ISBN 978-3-8316-0949-9.

Alberto Fassone, Carl Orff, Libreria Musicale Italiana, 2.a edición, Lucca 2009. ISBN 978-88-7096-580-3.

Lilo Gersdorf, Carl Orff, Reinbek, Rowohlt 2002, ISBN 3-499-50293-3.

Michael H. Kater, Carl Orff im Dritten Reich, in: Vierteljahrshefte für Zeitgeschichte 43/1995, pp. 1–35.

Michael H. Kater, Komponisten im Nationalsozialismus. Acht Porträts, Parthas, Berlín 2004. ISBN 3-
936324-12-3.

Harald Kaufmann, Carl Orff als Schauspieler, in: Werner Grünzweig & Gottfried Krieger (edd.), Von innen
und außen. Schriften über Musik, Musikleben und Ästhetik, Wolke, Hofheim 1993, pp. 35–40.

Michael Kugler (ed.), Elementarer Tanz – Elementare Musik. Die Günther-Schule München 1924 bis
1944, Schott Verlag, Mainz 2002, ISBN 3-7957-0449-9.
Stefan Kunze, Orffs Tragödien-Bearbeitungen und die Moderne, in: Jahrbuch der Bayerischen Akademie
der Schönen Künste 2/1988, S. 193-213; reprint: Stefan Kunze, DE MUSICA. Ausgewählte Aufsätze und
Vorträge, edd. Erika Kunze & Rudolf Bockholdt, Tutzing (Schneider) 1998, pp. 543-564.

Horst Leuchtmann (ed.), Carl Orff. Ein Gedenkbuch, Hans Schneider, Tutzing 1985. ISBN 3-7952-0451-8.

Andreas Liess, Carl Orff. Idee und Werk, nuova edición, Goldmann, München 1980. ISBN 3-442-33038-6.

Kii-Ming Lo, Sehen, Hören und Begreifen: Jean-Pierre Ponnelles Verfilmung der „Carmina Burana“ von
Carl Orff, in: Thomas Rösch (ed.), Text, Musik, Szene – Das Musiktheater von Carl Orff, Schott Verlag,
Mainz 2015, pp. 147–173, ISBN 978-3-7957-0672-2.

Jürgen Maehder, Die Dramaturgie der Instrumente in den Antikenopern von Carl Orff, in: Thomas Rösch
(ed.), Text, Musik, Szene – Das Musiktheater von Carl Orff, Schott Verlag, Mainz 2015, pp. 197–229, ISBN
978-3-7957-0672-2.

Pietro Massa, Carl Orffs Antikendramen und die Hölderlin-Rezeption im Deutschland der Nachkriegszeit,
Peter Lang, Bern/ Frankfurt/ New York 2006. ISBN 3-631-55143-6.

Carl Orff, Carl Orff und sein Werk. Dokumentation, 8 voll., Hans Schneider, Tutzing 1975–1983; ISBN 3-
7952-0154-3, ISBN 3-7952-0162-4, ISBN 3-7952-0202-7, ISBN 3-7952-0257-4, ISBN 3-7952-0294-9, ISBN
3-7952-0308-2, ISBN 3-7952-0308-2, ISBN 3-7952-0373-2.

Godela Orff, Mein Vater und ich, Piper, München 1995. ISBN 3-492-18332-8.

Thomas Rösch, Die Musik in den griechischen Tragödien von Carl Orff, Hans Schneider, Tutzing 2003,
ISBN 3-7952-0976-5.

Thomas Rösch, Carl Orff ─ Musik zu Skakespeares "Ein Sommernachtstraum". Entstehung und Deutung,
Orff-Zentrum, München 2009.

Thomas Rösch (ed.), Text, Musik, Szene ─ Das Musiktheater von Carl Orff. Symposium Orff-Zentrum
München 2007, Schott Verlag, Mainz 2015; ISBN 978-3-7957-0672-2.

Werner Thomas, Carl Orff, De temporum fine comoedia. Das Spiel vom Ende der Zeiten. Vigilia, Hans
Schneider, Tutzing 1973, ISBN 3-7952-0132-2.

Werner Thomas, Das Rad der Fortuna ─ Ausgewählte Aufsätze zu Werk und Wirkung Carl Orffs, Schott
Verlag, Mainz 1990, ISBN 3-7957-0209-7.

Werner Thomas, Orffs Märchenstücke. Der Mond ─ Die Kluge, Schott Verlag, Mainz 1994, ISBN 3-7957-
0266-6.

Werner Thomas, Dem unbekannten Gott. Ein nicht ausgeführtes Chorwerk von Carl Orff, Schott Verlag,
Mainz 1997, ISBN 3-7957-0323-9.

Referências
e.g. Early Songs published by Schott Music and Songs and Chants recorded by WERGO. Página visitada
em 10 de julho de 2012.

Chronology by Carl Orff Center Munich. Página visitada em 10 de julho de 2012.

Alberto Fassone. "Orff, Carl." in Grove Music Online. Oxford Music Online (accessed September 25,
2009). Página visitada em 10 de julho de 2012.

Carl Orff (em inglês) no Find a Grave

Carmina Burana, Faksimile-Ausgabe der Handschrift Clm 4660 und Clm 4660a, ed. Bernhard Bischoff,
Prestel, München 1967; Carmina Burana, edd. Alfons Hilka, Otto Schumann y Bernhard Bischoff, Winter,
Heidelberg 1930–1970.

Você também pode gostar