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Resumo
O objetivo do artigo é analisar os gatilhos, a diversificação, o enriquecimento e a
complexidade da história ambiental na América como construção social. Para isso, é
realizada uma caracterização dos estudos selecionados, a partir de uma posição
analítica homem-natureza, identificando sua escala de análise. Como resultado, aponta-
se que o progresso da história ambiental tem consistido em considerar a natureza sob
uma perspectiva ampla, na qual as crises sociais explicam as crises ambientais. Em
relação às limitações, menciona-se que, por se tratar de um campo em discussão, há
imensa variabilidade, pois o papel da natureza é determinado pela posição ética de cada
autor. A originalidade deste trabalho consiste em aprofundar o conhecimento sobre a
historiografia ambiental na América fazendo uma contribuição empírica de caracterização.
Conclui-se que a história ambiental, como disciplina, permite determinar o que há de
substancial na relação sociedade-natureza em diferentes períodos.
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Abstrato
O objetivo do artigo é analisar os gatilhos, a diversificação, o enriquecimento e a
complexificação da história ambiental na América como construção social. Para isso, é
realizada uma caracterização dos estudos selecionados, a partir de uma posição analítica
homem-natureza, identificando sua escala de análise. Como resultado, aponta-se que o
progresso da história ambiental tem consistido em considerar a natureza sob uma perspectiva
ampla, onde as crises sociais explicam as crises ambientais. Quanto às limitações, menciona-
se que, por se tratar de um campo em discussão, há uma imensa variabilidade, pois o papel
da natureza é determinado pela postura ética de cada autor. A originalidade deste trabalho
consiste em aprofundar o conhecimento sobre a historiografia ambiental na América, fazendo
uma contribuição de caracterização empírica. Conclui-se que a história ambiental, como
disciplina, permite determinar o que há de substancial na relação sociedade-natureza em diferentes períodos.
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Introdução
1 Um processo de complexidade, na linha de Smith (1993, p. 2), inclui “sistemas caracterizados por padrões
marcados e institucionalizados de desigualdade e heterogeneidade”. A complexidade aumenta quando crescem
a heterogeneidade e a desigualdade (seja física ou de abordagens) que medem a variabilidade das identidades sociais.
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analítico, pois, como afirmam Berger e Luckmann (1986), toda construção procede
de uma série de fenômenos "externos" que os sujeitos não podem controlar, mas
tentam explicá-los com a criação de conhecimento (ou seja, informações sobre as
características de esses fenômenos). Assim, teríamos que sociedade e natureza
estão intimamente relacionadas quando um corpo de conhecimento sobre
determinado fenômeno cria uma forma social, um corpo teórico sólido e útil, a partir
do qual se analisa a realidade.
Oportunamente atendemos à necessidade de estudar o processo de
institucionalização da história ambiental, ou seja, a interação da disciplina com
outras que a reconhecem, legitimam e influenciam. Em seguida, passa de uma
visão sectária de significados2 e processos sociais sobre o meio ambiente para uma
série de representações sociais com valor predominante sobre as demais.
Nessas representações e construções, as práticas sociais estão totalmente
relacionadas. Segundo Macnaghten e Urry (1998), as práticas sociais das pessoas
produzem, reproduzem e transformam a natureza e os diferentes valores, de modo
que se constroem signos e características da natureza. Ou seja, as práticas sociais
estabelecem suas próprias formas de conhecimento e compreensão, de modo que
estruturam o que consideram natural.
Se se aceita que a história ambiental é uma construção social que se refere ou
se contrapõe a um problema ambiental, então a disciplina, segundo Lezama (2001),
faz parte do desenvolvimento de uma sociedade industrial, com suas conquistas,
fracassos e limites, ou , segundo Leff (2007), de padrões de uso de recursos e
formas de apropriação da natureza. Assim, o ambiental é o resultado da “intervenção
humana nos ecossistemas que os modifica e onde essa modificação é aceita como
uma realidade que passa a fazer parte das próprias instituições humanas, da
economia, da cultura e dos arranjos políticos nos ecossistemas”. . qual a vida social
ocorre” (Lezama, 2001, p. 325). Em outras palavras, a história ambiental se propõe
a reconstruir as infinitas camadas que a sociedade e a natureza traçam de um lado
para o outro. Não há humanos fora da natureza; existem apenas humanos pensando
que estão fora da natureza. De tal forma que a história natural da mudança ambiental
é simultaneamente uma história espiritual da consciência humana e
2 Lezama aponta esse processo como sentido. Em sua análise da sociologia e do meio ambiente, ele menciona
que o interesse atual dos sociólogos pela análise do meio ambiente deriva do dano físico ambiental urgente ou
grave, mas não com a imagem do dano, mas com o significado que lhe é dado. a esse dano. Em outras palavras,
esse simbolismo é resultado das mudanças que estão ocorrendo atualmente na estrutura social e nas instituições
da sociedade moderna (Lezama, 2001, p. 331).
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3 Um exemplo de limites, primeiro, e de interação entre as ferramentas da ciência, depois, é apontado por
Lezama no estudo da sociologia em relação ao estudo do meio ambiente: “a atmosfera científica do
século XIX era dominada pela modelo. Esta apareceu como a forma mais adequada de refletir
cientificamente sobre qualquer fragmento da realidade. Os fundadores da sociologia reagiram contra
essa tendência geral criando uma ciência social que, apesar de usar algumas analogias biológicas,
demarcava um ponto de vista diferenciado para a análise dos fatos sociais” (2001, p. 329). Mas, ao longo
do tempo, a sociologia incluiu o meio ambiente como objeto de estudo a partir da posição da ecologia humana.
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Histórico Ambiental
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Embora se afirme que a disciplina teve sua origem na América do Norte, ela
também foi alimentada por estudos historiográficos franceses (em particular, a
Escola dos Anais, séculos XIX-XX: Marc Bloch, Lucien Febvre, Fernand Braudel e
Emmanuel Le Roy) que proporcionaram dados sobre mudanças no ambiente em
diferentes escalas de tempo. Particularmente notável é a substituição do
determinismo geográfico4 pela proposta do possibilismo5 de Paul Vidal de la
Blanche (Pérez, 2000; Gallini, 2002; Meléndez, 2002).
A historiografia norte-americana constituiu um divisor de águas na história
ambiental ao gerar uma expansão da disciplina. As obras de Frederick Jackson
Turner, Significance of the Frontier in American History, The Great Plains, de
Walter Prescott Webb, e The Grassland of North America, de James Claude Malin,
moldam os esforços para integrar a natureza na história (Williams, 1994; Crosby,
1995). Para Turner, a conquista da fronteira ocidental americana estava relacionada
à prosperidade econômica e à democracia dos Estados Unidos (Turner, 1906;
Foster, 1994; Williams, 1994; Crosby, 1995). Webb investiga a população das
Grandes Planícies nos séculos XVI, XVII e XVIII (índios, conquistadores,
missionários espanhóis e fazendeiros anglo-americanos) e examina a interação
entre o ambiente físico, modos de vida e instituições (Webb, 1981; Williams, 1994;
Crosby, 1995; Leibhardt, 1998; Austin Community College, 2006). Malin, em seu
trabalho sobre demografia histórica, trata a história humana como mais um
elemento de um amplo complexo ecológico, onde a tecnologia é o elo pelo qual a
cultura se articula com o meio ambiente. Embora a abordagem desses autores
seja unilateral e determinista, eles entendem a natureza como um espaço que o
homem modifica para fins civilizatórios, onde a fronteira é “o ponto de encontro
entre selvageria e civilização”. A referência tecnológica utilizada por Malin é a
chave para entender como se desenvolvem as adaptações ao meio ambiente
(Malin, 1961; Cousins, 1986; Williams, 1994).
Por sua vez, Thoreau e Marsh lançam as bases para o conservacionismo nos
Estados Unidos (Ramos, 2002; Pérez, 2003). Thoreau defende a ideia de que
áreas de grande beleza natural devem ser preservadas para as gerações futuras
(Thoreau, 1976), e que os humanos são parte da natureza (Ramos, 2002).
4 Que atribui as características físico-demográficas de cada país à sua posição no espaço geográfico; assim, pré-
determinam suas possibilidades de desenvolvimento e expansão.
5 Em particular, com a noção de gêneros da vida, que alude às formas humanas de apropriação natural. Vidal nega o
axioma determinista, pois considera que o mesmo meio pode ser usado de maneiras diferentes dependendo das
técnicas de produção (De Terán, 1957).
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6 É importante indicar o ano de publicação, embora tenha sido acessado o trabalho publicado em 2001.
7 O caso da contaminação por metilmercúrio produzido pela petroquímica Chisso e que afetou a população da Bahía
de Minamalta, no Japão, é um exemplo claro do avassalador dano à saúde que está totalmente relacionado às
preocupações ambientais. Era conhecida como "doença de Minamalta" devido aos seus efeitos devastadores (morte
e distúrbios neurotóxicos em cerca de 400 casos), mas ao mesmo tempo alcançou um impulso nas políticas de
controle da poluição e proteção ambiental (Ministério do Meio Ambiente do Japão, 2013) .
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O México promulgou sua Lei Nacional de Florestas8 trinta anos antes dos Estados
Unidos (Simmonian, 1999). O conservacionismo mexicano questiona a política
agrária que promoveu a destruição das cidades rurais e dos recursos florestais, bem
como a contaminação das grandes cidades (Quevedo, 1927, p. 33).
Além dos movimentos conservacionistas e ambientais, foram influentes as
contribuições de Lewis Mumford (precursor do ambientalismo social e da história
ecológica norte-americana), cuja abordagem pressupõe uma relação de atitudes
individuais em relação à natureza, determinadas pelo contexto social, cultural e
histórico. ( Ramachandra, 1991). Em sua obra Técnica e civilização (1979), esse
autor incorpora o desenvolvimento técnico na ecologia social. Em sua crítica ao
conceito de desenvolvimento, ele afirma que o aumento da produtividade implica
perda e/ou empobrecimento das diversas formas de vida, onde as relações sociais
mercantis substituem a economia das “necessidades diretas” por valores monetários.
Mais um precedente é The Historical Roots of Our Ecological Crisis, de Lynn
White, publicado em 1967. Para este autor, a ciência é produto do dogma cristão
que legitima a transcendência do homem sobre a natureza e valida “o axioma cristão
de que a natureza não tem outra razão de existência que não servir ao
homem” (White, 1967, p. 1207).
Outros antecedentes derivados da geografia e da antropologia. Entre as
primeiras, destaca-se a escola de Berkeley, com contribuições da geografia cultural
e histórica. Autores como Carl Ortwin Sauer, Clarence Blacken, James Parsons e
Philip Wagner se opuseram ao determinismo ambiental, que se concentrava no
estudo das transformações das paisagens naturais pelos seres humanos (paisagens
culturais) (Williams, 1994). Clifford Darby incorpora o elemento do tempo na
geografia e a humanização da paisagem. Aqui vale ressaltar que esse autor está na
linha teórica em que se desenvolve a proposta de Lezama: uma construção social
em um tempo e contexto específicos.9
Quanto aos antecedentes derivados da antropologia, destacam “Julian Steward,
criador da ecologia cultural; Clifford James Geertz (antropologia simbólica) que
considerou necessário compreender o contexto (experiência e observação) para
compreender uma cultura; Roy Rappaport, que propôs uma
8 Ela floresceu no período do presidente Cárdenas (1934-1940), com Miguel Ángel de Quevedo, que criou o Sistema de
Parques Nacionais do México (Quevedo, 1940), fundou a Sociedade Florestal Mexicana em 28 de dezembro de 1921,
e no iniciativa Dia da Árvore é comemorado a partir dele.
9 Destacam ainda “Donald Meinig, que estuda a relação entre natureza e imperialismo; Yi Fu Tuan e Lowenthal, que
mergulham na imagem do mundo na preservação, conservação e ação ambiental”
(Williams, 1994; Melendez, 2002).
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10 Na Europa, a maioria foram iniciativas nacionais. Em 1986, a Fundação Holandesa para a História do Meio
Ambiente e Higiene iniciou suas atividades; em 1995, surgiu em Cambridge (Reino Unido) a revista Environmental
and History, e na Bélgica, Tijdschrift Voor Ecologische Geschield (Journal for Environmental History), com temas
da Holanda e da Bélgica, publicado pela Academia Press em Ghent, Bélgica (em 1999 foi publicado como um
livro anual de história ambiental). Em 2001, foi proposta a formação da Sociedade Europeia de História Ambiental
para unificar a história ambiental europeia (Oosthoek, 2005).
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11 O processo de gestação da história ambiental, diz Meléndez (2002), passa por “Charles Darwin, que incorporou
a biologia à história (evolução), Stephen Forbes e seu conceito de microcosmo, Tansley e seu conceito de
ecossistema; Odum que entende o Mundo como um sistema e Pickett e White como um mosaico dinâmico”.
12 Ver as compilações de García (1999), García e Prieto (2002) e Brannstrom (2004). Meléndez (2002, p. 25) cita
como marcos da disciplina “Elinor Melville (1994): Uma praga de ovelhas; Fernando Mires (1990): O discurso
da natureza: Ecologia e política na América Latina; Antonio Brailovsky e Dina Foguelman (1997): Memória
Verde: História Ecológica da Argentina; Alberto Flores Magallon (1997): História ambiental: para uma definição
disciplinar”. McNeil (2005, p. 18) considera que “as primeiras abordagens na região partiram da crítica ao
colonialismo e ao capitalismo. Destacam-se as análises do México (Musset, 1991; Lipsett-Rivera, 1999; Endfield
e O'Hara, 1997; Ortiz Monasterio e Fernández Tijero, 1987; Tortolero Villaseñor, 1996), do Brasil (a análise das
florestas chamou mais atenção e serve de base para Dean, 1987/2002, e Miller, 2000) e Argentina (A
colonização agrícola dos pampas, de Zarrilli, 2001).
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Até aqui foi possível observar que a conceituação da história ambiental passa
de uma subdisciplina da história (Williams, 1994; Asdal, 2003) para uma
disciplina que trabalha “a maneira como o mundo físico influencia a história
humana e as formas de que as pessoas pensaram e tentaram transformar seu ambiente”
(Worster, 1995), e inclui a evolução "do papel, do lugar da natureza na vida
humana e de todas as interações que as sociedades tiveram com o passado
não humano" (Steward, 1998, p. 352). Essa ampliação e debate do conceito
depende da abordagem e da escala de análise (Meléndez, 2002). Para
demonstrar a expansão e diversificação desta, foram revisadas dezenove
obras consideradas relevantes na disciplina, de acordo com sua escala, posição
homem-natureza e disciplinas incorporadas.
(invasão sociobiológica).
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John Robert McNeill (2000), em Algo Novo Sob o Sol. An Environmental History of
the Twentieth-Century World, aponta que no século XX o impacto humano no planeta
foi incomparável, pois usamos dez vezes mais energia do que a usada nos mil anos
anteriores a 1900. Assim, a energia é o chave que acelerou processos sociais, políticos
e econômicos que afetam profundamente o meio ambiente.
Ian G. Simmons (2003), em História Ambiental: Uma Introdução Concisa, afirma que
a natureza é modificada temporariamente em graus (as sociedades modificam a
natureza e têm efeitos para as gerações subsequentes dependendo do período em que
se desenvolvem). Por exemplo, quando os humanos chegaram ao continente americano,
através do Estreito de Bering, à medida que avançavam para o sul, as espécies animais
foram extintas e as florestas foram destruídas.
Miguel Altieri e Víctor Toledo (2010), em A Revolução Agroecológica da América
Latina: Resgatando a Natureza, Assegurando a Soberania Alimentar e Empoderando o
Agricultor, observam que a adaptação humana a ambientes em mudança ao longo do
tempo se deve a práticas agrícolas específicas (rotação de culturas, terraços e irrigação).
sistemas e seleção de uma grande variedade de animais e culturas).
Eles argumentam que os sistemas agrícolas são uma adaptação cultural às restrições
ambientais.
Nesses estudos globais é possível ver a forma como os fenômenos têm uma vasta
influência geográfica, bem como as grandes modificações nas sociedades e ambientes.
Dada a sua amplitude, eles podem fornecer mais detalhes em aspectos das ciências
sociais-humanas e do meio ambiente ecológico.
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que afetou a população europeia, mas a mudança ambiental causada pelas práticas
sociais. Ou seja, são de origem humana (a má construção e manutenção de valas
para retirar os pântanos das áreas residenciais agravou o problema ao invés de
eliminá-lo).
Essas obras coloniais globais mostram inter-relações e visões de dominação.
Embora sejam amplos em escala, eles se concentram no cenário ecológico e são
capazes de mostrar o que está acontecendo nos sistemas sociais e econômicos.
Nacional. É possível ver como as relações sociais se desenrolam, bem como a
influência de determinados fenômenos sociais e ecológicos em um território,
juntamente com suas relações com outras escalas, entendendo-os como peças de
um sistema global, mas sem poder explicar o que é. acontece em tudo. Nesse nível
encontramos e descrevemos três trabalhos: Soluri (2000), Johnson (2002) e Cunill (2002).
John Soluri (2000), em Pessoas, plantas e patógenos: A dinâmica ecossocial da
produção de banana para exportação em Honduras 1875-1950, propõe evitar a
construção de paisagens passivas e disruptivas e uma relação unidirecional homem-ambiente.
Utilizando a agroecologia, mostra como a dinâmica de um espaço ecossocial é
marcada por um processo histórico local e transnacional (a produção de banana
obedece a mudanças locais e mercados internacionais).
Melissa Johnson (2002), em The making of race and place in British Honduras do
século XIX, considera que a construção e apropriação social do conhecimento é um
processo em que o social é indissociável da natureza. Na análise da história ambiental,
o autor integra o conceito de raça, que manifesta uma associação entre população e
paisagem com suas atividades produtivas. Centra-se em duas fases: a) quando os
madeireiros preciosos eram dirigidos por uma elite branca que ditava as regras,
durante a Coroa, eb) no final do século XIX, quando a classe crioula promovia o
turismo e a agricultura.
Pedro Cunill (2002), em “Movimentos pioneiros e deterioração ambiental e
paisagística no século XIX venezuelano ”, estuda os problemas de cinco regiões da
Venezuela. Afirma que a variedade e a intensidade dos danos ambientais e
paisagísticos dependem de consequências transitórias como conflitos, catástrofes
naturais, mudanças no uso da terra, posse da terra, alterações das redes urbanas,
exploração pecuária, destruição da flora e fauna selvagens, mudanças nos estilos de
vida e a abertura de novas vias de circulação.
A partir desse nível, os estudos têm um componente socioeconômico muito
marcante, ou seja, concentram-se na análise das mudanças nessas estruturas, a
partir das quais é possível explicar as mudanças no ambiente.
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Escala regional-local. Nesse nível é mais fácil distinguir o acesso e uso dos
recursos naturais, bem como as implicações do interesse em melhorar a qualidade
de vida, os sistemas econômicos, os direitos humanos, a organização social de
uma comunidade e a regulação do uso e acesso. aos recursos. Predominam as
análises de meio ambiente, e o componente econômico é muito marcante. Como
exemplo, são descritos os trabalhos de McEvoy (1981), Cariño (2000), García
Martínez (1999), Leal (2005) e Juárez (2005).
Arthur McEvoy (1981), em The Fisherman's Problem: Ecology and Law in the
California Fisheries, 1850-1980, afirma que mudanças na legislação levam a
mudanças nas formas de produção e, consequentemente, impactam os recursos.
Analisa a pesca da Califórnia, sua industrialização e regularização (McEvoy, 1981;
Demeritt, 1994; Leibhardt, 1998; Steward, 1998).
Martha Micheline Cariño (2000), em História das relações homem-natureza na
Baixa Califórnia Sul, 1500-1940, analisa historicamente as relações homem-
natureza e propõe três modelos (que podem coexistir porque não são mutuamente
exclusivos no tempo e no espaço): um adaptação simbiótica, quando no século XVI
populações indígenas fizeram uso variado e abrangente da diversidade biótica; um
uso "integral" dos recursos, quando no século XVIII colonos e pecuaristas
mantinham o controle das áreas agrícolas e uma densidade ótima de rebanhos;
uma pilhagem da riqueza peninsular meridional centrada na racionalidade mercantil
e na exploração dos recursos marinhos, minerais e terrestres.
Para Bernardo García Martínez (1999), em El monte de Mixtlán: Uma reflexão
sobre o contraponto entre população e natureza no México colonial, o
despovoamento de Huaspaltepec se deveu às epidemias do século XVI e aos
conflitos político-jurídicos, que permitiram sua preservação . Este caso é paradoxal
porque, ao contrário da maioria dos relatos históricos, tem efeitos positivos sobre o meio ambiente
Claudia Leal (2005), em Um porto na selva. Natureza e raça na criação da
cidade de Tumaco: 1860-1940, evidenciam que a demanda por um produto pode
transformar um ambiente. A configuração urbana de Tumaco revela contradições
associadas à sua dependência da extração e exportação de água (para fazer
botões) entre 1840 e 1940. Tal configuração não ameaçava a sobrevivência do
ecossistema devido à sua capacidade de reprodução; porém, transformou a
paisagem natural em urbana; isto é, as relações econômicas transformaram a
semente em mercadoria.
José Juan Juárez (2005), em Iluminação pública em Puebla e Tlaxcala e
degradação ambiental nas florestas do Malintzi, aponta que a substituição da banha
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e óleo de nabo (para iluminar a área urbana) por terebintina (obtido de pinheiros
e ocote) deteriorou as florestas. Embora a expansão da iluminação pública no
século XIX garantisse hierarquias e direitos sociais, era financeiramente
insustentável, para o que exigia mudanças técnicas que afetavam o meio ambiente.
Não se deve esquecer que a escala alude diretamente ao território, que é uma
representação e uma construção. De certa forma, a oposição de escalas (global-
local) não faz sentido porque quebra o sequenciamento de espaços criados
naturalmente. No entanto, sua utilidade é grande quando tentamos sintetizar a
complexidade de processos que estão além de nossa compreensão e, no mesmo
sentido, quando tentamos explicar detalhadamente a influência do espaço nas
atividades econômicas, políticas ou socioculturais; portanto, é o nível em que as
decisões políticas podem ser alimentadas com mais informações para serem executadas.
Esses estudos, ao incorporar dimensões que antes não estavam presentes,
tanto tematicamente quanto em termos de foco, provocaram um enriquecimento
teórico e uma complexidade da história ambiental. Além das diferenças entre os
autores e correntes, eles concordam nos seguintes aspectos: o ser humano, por
ser parte da natureza, ao invés de ser algo externo a ela, modifica-a à vontade; a
atividade humana, com resultados ambientais nem sempre desejados ou incertos,
leva a processos ora sustentáveis, ora não; a natureza, determinante da história
humana, o tipo de economia e as estruturas sociais (incluindo relações étnicas,
de gênero e outras) são importantes para entender a relação com o meio
ambiente; mudanças tecnológicas, ideologias, percepções e mitos de
comportamento impactam o meio ambiente.
Um segundo eixo de análise é constituído pela posição homem-natureza no
estudo. Os autores definem uma posição para a dialética homem-natureza.
No entanto, como já mencionado no início da conceituação da história ambiental,
há uma aceitação de uma posição construída (o homem afeta a natureza).
Segundo Lezama (2001), no período atual o que está em perigo não é a natureza
como tal, mas a ameaça paira sobre um determinado desenho cultural da
natureza, intimamente relacionado com as condições de bem-estar prevalecentes
no mundo. . Homem e natureza estão unidos por uma série de processos e
fenômenos, que o autor concebe, interpreta e conceitua para interpretar a
realidade do objeto de estudo. É uma posição em que se reconhece a
complementaridade, complexidade e interatividade de ambos os tipos. Este eixo
é subdividido em duas relações: uma unidirecional e outra bidirecional.
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Ciências Ecologia
2 2 3 7 41
da Vida
1 1
biologia
Estudos ambientais 1 1 1 2 5
1 1
Agronomia
1 1 2
agroecologia
Ciências Ciências Sociais. 1 1 28
sociais e 1 1
humanas perspectiva de gênero
Saúde 2 2
1 1
Antropologia
1 1 1 3
Demografía
História moderna 1 1
1 1
Ciências Políticas
estudos Culturais 1 1
Ciências Economía 1 3 3 7 31
econômicas
Economia ambiental 3 3
1 1
Economia ecológica
1 1
Inovação e tecnologias
14 É claro que esse tipo de intersecção gera problemas, em especial os conceitos comuns às ciências, ou seja, na
intersecção entre economia (ou geografia ou qualquer outra) e história ambiental, as noções utilizadas por ambas ou
por todas têm o mesmo significado? Embora seja verdade que o cruzamento entre as duas sempre destaca a
probabilidade (como objeto de cálculo nas ciências experimentais ou como viabilidade de testemunho nas ciências sociais e humanas).
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Conclusões
O fato de a história ser "ambiental" (tem esse rótulo) refere-se ao meio ambiente,
não apenas como um ambiente natural, mas também como a construção social
que nos cerca, o ambiente humano (para colocar em termos sociais) ou o ambiente
natural artificialmente modificado e simbolizado pelas práticas do homem e sua cultura.
Isso foi possível graças à incorporação de muitos estudos e pesquisas de diversas
áreas (planejamento urbano, igualdade ambiental, conservacionismo, identidade,
etc.). Em outras palavras, capta e, ao mesmo tempo, permite a interdisciplinaridade
para unir os temas de análise e seu interesse em uma melhor compreensão da
experiência humana no, a partir e com o ambiente ecológico. É claro que não é um
campo que aspira a ser totalizante (não, em princípio), mas, sim, acomoda uma
grande diversidade de áreas de estudo para se tornar uma disciplina que se move,
com múltiplos centros de gravidade (os estudos têm diferentes temas e origens),
para abordar a complexidade de um ambiente igualmente em mudança.
É claro que a construção resultante neste domínio nada mais é do que um
discurso: uma criação que tenta ser um reflexo crítico do modo como
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15 Não devemos perder de vista que toda história é um produto construído. Isso é evidenciado, por exemplo, em
obras como a de Florescano (2004, p. 17), que, em O patrimônio nacional do México, aponta que a história nacional
do México é composta por diferentes etapas (pré-hispânica, vice-rei, republicano e contemporâneo). ); no entanto,
essa construção é produto de interesses políticos de integração do Estado. Em outras palavras, é uma construção
histórica, produto de um processo do qual participam os interesses das diferentes classes que compõem a nação.
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16 Estamos cientes da apropriação dos diferentes tempos herdados pela historiografia, mas
concordamos com Gallini (2002) que estes não devem ser absorvidos acriticamente.
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