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Termo de Referência
TR 6ª Visita
Novembro / 2022
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TERMO DE REFERÊNCIA 6ª VISITA
Novembro / 2022
Apresentação
1. Introdução
Até o final do ano de 2022, teremos realizado 7 visitas e aplicado os Termos de Referência (TR)
correspondentes (Vide Cronograma – Apêndice 1), findando, dentro do possível, as fases de
Preparação e Operacionalização do projeto.
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Isto permitiu a conexão entre os TRs 2 e 3 e os TRs 4 e 5, ampliando a perspectiva de análise para
além das normativas vigentes, quando superamos o levantamento de processos ao incluirmos o
método de análise de lacunas. A grande diferença entre os dois modelos é que no levantamento
de processos o ponto de partida são os problemas, enquanto que a análise de lacunas induz ao
pensamento crítico a partir do deslocamento de ‘o que somos/de onde partimos’ PARA ‘o que
podemos ser/cenário de melhores práticas e resultados’. A análise de lacunas também permite
verificar a densidade de esforço necessário para alcance de determinado resultado (quão distantes
estamos).
Além das análises de lacuna, o Diagnóstico Situacional está composto por: identificação dos
compromissos assumidos no Mapa Estratégico do quadriênio 2020-2023 para as áreas de
regulação e contratualização disponíveis no ‘CONASS Documenta 41. Regulação e
Contratualização ’ (p.20); análise dos organogramas das Secretarias Estaduais de Saúde e dos
Planos Estaduais de Saúde; breve descrição dos hospitais laboratório e oferta de oportunidades
de melhoria a partir do movimento analítico de lacunas.
A partir do TR6 iniciamos a segunda etapa da fase de Operacionalização, que trata do desenho e
da consolidação do Plano de Ação. No TR6 escolheremos as grandes apostas, os efeitos esperados
e os compromissos do Plano de Ação a partir de premissas desenvolvidas a cada dimensão
analítica. E ainda, priorizaremos as dimensões analíticas, considerando complexidade,
abrangência e oportunidade do conjunto de premissas que as sustentam. Esta é uma oferta de
um repertório de possíveis ações a serem definidas pelas SES com vistas à inovação das áreas de
Regulação da Atenção e Contratualização.
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Quadro 1. Cronograma do Projeto 2022 -2023
Semanas de alinhamento e
Ano Visita Estado 1 Estado 2 Estado 3
elaboração dos entregáveis
Visita 1 24 a 26/5 31/5 a 02/6 07 a 09/6 13 a 15/06 e 20 a 24/6
Visita 2 28 a 30/6 05 a 07/7 12 a 14/7 18 a 22/7
Visita 3 26 a 28/7 02 a 04/8 09 a 11/8 15 a 19/8
2022 Visita 4 23 a 25/8 30/8 a 01/9 13 a 15/09 05 e 06/09
Visita 5 20 a 22/09 27 a 29/09
31/10 a 04/11
Visita 6 08/11 a 10/11 14 a 18/11 21 a 23/11
Visita 7 29/11 a 01/12 05 a 07/12 12 a 14/12 19/12/2022 a 06/01/2023
Visita 8 10 a 12/01 17 a 19/01 24 a 26/01 30/01 a 03/02
28/02 a
Visita 9 07 a 09/02 14 a 16/02 20 a 24/02 e 06 a 10/03
02/03
Visita 10 14 a 16/03 21 a 23/03 28 a 30/03 03 a 06/04
Visita 11 11 a 13/04 18 a 20/04 25 a 27/04 02 a 05/05
Visita 12 09 a 11/05 16 a 18/05 23 a 25/05 29/05 a 02/06 e 05 a 07/06
2023
Visita 13 13 a 15/06 20 a 22/06 27 a 29/06 03 a 07/07
Visita 14 11 a 13/07 18 a 20/07 25 a 27/07 31/07 a 04/08
Visita 15 08 a 10/08 15 a 17/08 22 a 24/08 28/08 a 01/09 e 04 a 06/09
Visita 16 12 a 14/09 19 a 21/09 26 a 28/09 02 a 06/10 e 09 a 13/10
Visita 17 17 a 19/10 24 a 26/10 07 a 09/11 30/10 a 03/11 e 13 a 17/11
Visita 18 21 a 23/11 28 a 30/11 05 a 07/12 11 a 15/12 e 18 a 22/12
O produto esperado da aplicação do TR6 é o Painel Síntese de Premissas (definição das premissas
que comporão os Planos de Ação), respondendo a: ‘Quais premissas serão apostas dos Estados no
Plano de Ação para o Fortalecimento das áreas de Regulação e apoio à Contratualização das SES?’
e “Qual a mais adequada e oportuna priorização por dimensão analítica?
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E, para priorização das dimensões analíticas, deverão ser observadas a ‘adequação’ (pertinência
da premissa) e oportunidade (capacidade & possibilidade para execução) do conjunto das
premissas e sua correlação com os estágios de maturidade a cada dimensão analítica.
A Regulação no SUS, tal qual está definida na Portaria GM/MS nº 1.559 de 2008, está estruturada
em três dimensões: do Sistema, da Atenção e do Acesso à Assistência. Nos últimos anos, deu-se
bastante ênfase ao desenvolvimento da área de Regulação do Acesso à Assistência, instituindo-
se Centrais de Regulação, Complexos Reguladores, Sistemas de Informação, protocolos de
transferência e assistenciais, bem como o desenho da grade de serviços e das referências
assistenciais por complexidade e/ou especialidade. No entanto, a área de Regulação da Atenção
ainda carece de investimentos para sua institucionalização no SUS.
Considerando os aspectos acima e após a realização do Diagnóstico Situacional, ficam cada vez
mais claras algumas premissas do projeto:
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Estabelecer um ciclo virtuoso de gestão dos serviços de saúde entre a Regulação da
Atenção e a Contratualização aperfeiçoará a organização e modelagem das RAS e seus
resultados na prestação de serviços e na saúde populacional do território;
A Contratualização é considerada uma função da Regulação da Atenção à Saúde, ainda
que, quando existentes na estrutura de governança da maioria dos casos (SES)
desenvolvam seus processos de trabalho de forma segmentada, independente e nada ou
pouco correlacionada;
Contratualização é:
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As premissas são uma referência às proposições (o que se espera alcançar) da implantação do
projeto. Portanto, não são consideradas como um fim em si mesmas, mas como pontos de
inflexão para institucionalização de ciclos de melhoria contínua e produção de sinergias entre as
áreas da SES. Neste sentido, deverão ser discutidas e atualizadas periodicamente, em acordo com
as inovações em saúde e da gestão do SUS, e, com os contextos e conjunturas territoriais e de
implementação das políticas de saúde. Ademais, podem ser vistas como referenciais para
elaboração dos Planos Estaduais de Saúde, do Planejamento Regional Integrado e documentos
orientadores da SES para os processos de Regulação da Atenção e Contratualização.
As premissas, elaboradas para a cada uma das 7 dimensões analíticas, estão organizadas em três
tipos:
(G) – planos de saúde e PRI devem ser continuamente desenvolvidos para que se
conheçam as necessidades em saúde da população de forma efetiva e oportuna;
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(S) – sistemas de informação locais devem, o quanto possível, ser aprimorados para
integrar o conjunto de dados de planejamento, orçamento, regulação e gestão de metas
contratualizadas.
(F) – a ampliação do conhecimento sobre os perfis e atividades dos serviços de saúde que
se pretende regular e contratualizar, definindo-se claramente seu papel assistencial nas
RAS e abrangência territorial;
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ciclo de vida dos contratos), que reúnam inteligências em saúde, administração e
economia, para a contratualização dos serviços da rede estadual de saúde;
(S) – a revisão e reestruturação dos organogramas das SES de forma a fortalecer as áreas
de planejamento, orçamento, regulação e gestão das redes de atenção à saúde
(S) – a maior integração dos serviços de saúde em rede são primeiras evidências de
sucesso da integração da regulação e da contratualização.
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Com quais recursos regula e contratualiza?
Considerações Gerais
Atividade 1:
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Atividade 2
Num primeiro momento, a discussão deve ser realizada a cada dimensão analítica. O grupo de
trabalho no território deve confirmar ou rejeitar as premissas apresentadas: concordamos ou
discordamos? Se discordamos, poderemos suprimir e/ou acrescentar novas premissas (não
devemos alterar o texto das premissas apresentadas no TR6). Toda a supressão ou acréscimo
deverá ser registrado, preferencialmente com justificativa. É muito importante explicitar os ‘por
quês’ de cada decisão de suprimir ou acrescentar premissas.
Todas as dimensões analíticas deverão apresentar ao menos uma (1) premissa por tipo:
Fundamentais (F) - a grande aposta, Gerais (G) - o(s) desfecho(s) esperado(s) e Singulares (S) -
o(s) compromisso(s) das SES.
Num segundo momento, as dimensões com suas respectivas premissas deverão ser olhadas em
conjunto e considerando o estágio de maturidade definido na calibragem. Neste momento, as
dimensões deverão priorizadas de acordo com o que pareça mais adequado e oportuno:
‘adequação’ (pertinência da premissa) e oportunidade (capacidade & possibilidade para
execução)
Considerando: quantas premissas (F) (G) e (S) temos ao total? Como priorizaremos as dimensões
analíticas? Priorizem a partir das dimensões, numerando de 1 a 7, sendo 1 – máxima prioridade.
O estágio de maturidade alcançado é um critério para priorização, mas não o único – pode-se
priorizar por: nesta dimensão não termos nada... (inicial ou não); falta-nos pouco para alcançar o
próximo estágio de maturidade; a área responsável por esta dimensão está mais estruturada,
temos mais recursos para esta dimensão etc.
Desta maneira, teremos dois documentos: o primeiro com registro de todas as decisões
relacionadas às premissas. E, um segundo documento com a síntese das premissas escolhidas e
priorização das dimensões analíticas, incorporando as intenções tanto da SES quanto dos HL.
Atividade 3
Sugerimos o exercício de releitura das premissas por ordem de priorização das dimensões
analíticas – validando o Painel Síntese de Premissas. Este é um momento muito importante visto
que o Painel será a base para o desenvolvimento do Plano de Ação.
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Atividade 4
Esta atividade tem o objetivo de propor os encaminhamentos para a continuidade dos trabalhos,
bem como realizar a avaliação da oficina.
Para a avaliação da oficina, poderemos utilizar um painel com tarjetas de cada participante para
responder às seguintes perguntas:
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Para a construção do instrumento, utilizou-se como referenciais:
iii) CONASS Documenta 41. Regulação e Contratualização. Brasília: CONASS, 2022. In:
https://www.conass.org.br/biblioteca/cd-41-regulacao-e-contratualizacao-de-
servicos-hospitalares-no-sus/.
iv) Feliciello D et al. Contratualização de Serviços de Saúde: Guia Prático Para Gestores
Públicos e Gerentes de Serviços de Saúde do SUS. Domenico Feliciello (organizador).
Campinas, SP: UNICAMP / NEPP / AGEMCAMP, 2016. Disponível em:
4008341434716e4771d69a8dde17e193.pdf (unicamp.br)
v) Vilaça EM. Desafios do SUS. Brasília, DF: CONASS, 2019. Disponível em: DESAFIOS
DO SUS | CONASS
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Apêndice 1