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ENCERRAMENTO
DE EXERCÍCIO E DE
MANDATO
Cartilha de Encerramento de Exercício e de Mandato
Edição
Novembro de 2018
MISSÃO INSTITUCIONAL
SECRETÁRIO EXECUTIVO
Paulo Roberto de Carvalho Nunes
OUVIDORA SETORIAL
Maria Ivanilza Fernandes de Castro
COORDENADOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO
Virgílio Crescêncio Grangeiro
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 06
DÍVIDA 11
RESTOS A PAGAR 14
REFERÊNCIAS 18
INTRODUÇÃO
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REGRAS DE FINAL DE EXERCÍCIO E DE
MANDATO
As limitações impostas pela LRF exigem o monitoramento contínuo
dos indicadores da gestão fiscal durante cada exercício. Algumas
regras são específicas para o final do mandato do titular do respec-
tivo Poder ou órgão.
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Excedido o limite prudencial, devem ser aplicadas as restrições pre-
vistas no art.22 da LRF:
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no art. 22, o percentual excedente terá de ser elimina-
do nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo me-
nos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras,
as providências previstas nos §§ 3º e 4° do art. 169 da
Constituição.
[…]
§ 3º Não alcançada a redução no prazo estabelecido,
e enquanto perdurar o excesso, o ente não poderá:
I - receber transferências voluntárias;
II - obter garantia, direta ou indireta, de outro ente;
III - contratar operações de crédito, ressalvadas as
destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária
e as que visem à redução das despesas com pessoal.
§ 4º As restrições do § 3º aplicam-se imediatamente
se a despesa total com pessoal exceder o limite no
primeiro quadrimestre do último ano do mandato
dos titulares de Poder ou órgão referidos no art. 20.
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Aumento de gastos com pessoal nos últimos 180 dias do
mandato
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É importante destacar que a verificação do aumento da despesa
com pessoal é feita pelo percentual resultante do cálculo da despe-
sa com pessoal dos últimos 12 meses em relação à Receita Corrente
Líquida do mesmo período (§3º do art. 2º, §2º do art. 18 e art. 19 da
LRF). Assim, o aumento de despesas com pessoal, no período de
vedação, acompanhado de um acréscimo proporcional da Receita
Corrente Líquida, ou redução das despesas com pessoal já existen-
tes, não viola o disposto no parágrafo único do art. 21 da LRF.
DÍVIDA
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houver incorrido:
I - estará proibido de realizar operação de crédito in-
terna ou externa, inclusive por antecipação de receita,
ressalvado o refinanciamento do principal atualizado
da dívida mobiliária;
II - obterá resultado primário necessário à recondução
da dívida ao limite, promovendo, entre outras medi-
das, limitação de empenho, na forma do art. 9º.
§ 2º Vencido o prazo para retorno da dívida ao limite,
e enquanto perdurar o excesso, o ente ficará também
impedido de receber transferências voluntárias da
União ou do Estado.
§ 3º As restrições do § 1º aplicam-se imediatamente
se o montante da dívida exceder o limite no primeiro
quadrimestre do último ano do mandato do Chefe do
Poder Executivo.
§ 4º O Ministério da Fazenda divulgará, mensalmente,
a relação dos entes que tenham ultrapassado os limi-
tes das dívidas consolidada e mobiliária.
§ 5º As normas deste artigo serão observadas nos ca-
sos de descumprimento dos limites da dívida mobiliá-
ria e das operações de crédito internas e externas.
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Antecipação de Receita Orçamentária – ARO
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RESTOS A PAGAR
Visando resguardar o equilíbrio das contas públicas entre os man-
datos, a LRF estabeleceu as obrigações de despesas contraídas nos
últimos dois quadrimestres do mandato.
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Os contratos plurianuais que ultrapassem o período estabelecido
para a Lei Orçamentária Anual devem ser precedidos do cronogra-
ma físico-financeiro determinado pela Lei 8.666/93. Nesses casos, a
disponibilidade de caixa será afetada não pelo valor total da obra ou
serviço, mas pela parte ou fração do orçamento que corresponda à
parte do cronograma orçamentário-financeiro do exercício.
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Deve-se atentar ainda que a inscrição de despesas não empe-
nhadas em restos a pagar ou que exceda o limite estabelecido
em lei, ou deixar de cancelar o montante de restos a pagar ins-
critos em valor superior ao permitido em lei, constituem crimes
sujeitos à pena de detenção, de seis meses a dois anos, confor-
me os artigos 359-B e 359-F do Código Penal.
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Caso sejam identificadas despesas que não foram empenhadas no
exercício correspondente, a inscrição de Despesas de Exercícios
Anteriores deve estar restrita à previsão de crédito próprio na res-
pectiva Lei Orçamentária, com saldo suficiente para atendê-las.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código
Penal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decre-
to-lei/del2848.htm>. Acesso em: 30/10/2018.
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mativa-0001-2014>. Acesso em: 01/11/2018.
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