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Aula 01

Prefeitura de Garanhuns-PE /
ISS-Garanhuns-PE (Auditor Fiscal da
Receita Municipal) Auditoria - 2024
(Pós-Edital)

Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira

06 de Fevereiro de 2024

00107478340 - JACKSON NASCIMENTO DA SILVA


Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 01

Sumário
MOTIVAÇÃO DA AULA .................................................................................................................................. 2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................................................ 3
2. PLANEJAMENTO ........................................................................................................................................ 7
Planejamento da Auditoria Independente ....................................................................................................... 7
Planejamento da Auditoria Governamental .................................................................................................. 21
Planejamento da Auditoria Operacional ............................................................................................................................................ 21
Planejamento da Auditoria de Conformidade (Regularidade) ..................................................................................................... 24
Plano de Auditoria Baseado no Risco .................................................................................................................................................. 25
3. PAPÉIS DE TRABALHO - DOCUMENTAÇÃO DE AUDITORIA ......................................................................... 26
Documentação de Auditoria segundo as NAT .............................................................................................. 41
4. LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................................................ 26
Planejamento da Auditoria .............................................................................................................................. 46
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ........................................................................................ 56
5. GABARITO ............................................................................................................................................. 73
6. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS................................................................................................. 74
Planejamento da Auditoria .............................................................................................................................. 74
Papéis de trabalho (documentação de auditoria) ..................................................................................... 104
7. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ............................................................................................... 144
8. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS ........................................................................................................ 148
9. BIBLIOGRAFIA ...................................................................................................................................... 154

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Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir.
LISTA DE PERGUNTAS
1) O que é planejamento de auditoria?
2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria
corrente?
3) Como o planejamento de auditoria está dividido?
4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global?
5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global?
6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria?
7) O planejamento de auditoria é imutável?
8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial?
9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos?
10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo
auditor dos riscos de distorções relevantes?
11) Caracterize o plano de auditoria.
12) O que é Documentação de Auditoria?
13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria?
14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais
fatores?
15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade?
16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria?
17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria?
18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria?
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje!

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Podemos dividir o trabalho da auditoria em 3 (três) ou 4 (quatro) grandes fases: o planejamento; a


execução; a emissão do relatório (opinião) do auditor, e – a depender do referencial normativo que
tomarmos por base – o monitoramento.
Essa divisão é utilizada em grande parte pela doutrina, até por servir a fins didáticos. As normas de
auditoria independente não fazem essa separação (ou categorização) de forma expressa. As normas
de auditoria governamental, por sua vez, versam sobre esse fluxo de trabalho (planejamento;
execução; relatório; e monitoramento).
Pois bem, na aula de hoje iremos abordar a primeira fase da auditoria – o Planejamento (além da
Documentação). Essa é uma etapa de fundamental importância em qualquer processo
administrativo. Afinal, por meio do planejamento definem-se os objetivos a serem atingidos e como
alcançá-los.
Segundo o glossário de termos do controle externo do TCU, “auditoria é processo sistemático,
documentado e independente de se avaliar objetivamente uma situação ou condição para
determinar a extensão na qual os critérios aplicáveis são atendidos, obter evidências quanto a esse
atendimento e relatar os resultados dessa avaliação a um destinatário predeterminado”.
Cada uma das etapas da auditoria é integrada por atividades, iniciando-se com o planejamento,
seguindo com a fase de execução, e terminando com a emissão do relatório. Ressalta-se, todavia,
que o planejamento não é uma fase estanque ou isolada, devendo ser atualizado a qualquer
momento, inclusive durante a execução do trabalho de coleta de evidências que dão suporte às
conclusões do auditor. Além dessas etapas, considera-se que alguns aspectos são transversais e
perpassam por todas as fases do processo de auditoria, tais como: controle de qualidade,
documentação, comunicação, dentre outros. Estes aspectos contribuem para garantir a eficácia e a
credibilidade do trabalho da auditoria.
Vejamos o esquema a seguir, que ilustra bem as etapas do fluxo do trabalho da auditoria:

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Fonte: Programa de aprimoramento profissional em Auditoria do TCU – Auditoria governamental (2011)

O planejamento é a fase do processo de auditoria em que se desenvolve e se documenta o plano de


um trabalho específico, estabelecendo-se o escopo, o prazo e a alocação de recursos, bem como se
desenvolvendo os procedimentos necessários para consecução do objetivo da auditoria, tais como:
obtenção da visão geral do objeto de auditoria; identificação e avaliação de objetivos, riscos e
controles; elaboração do programa ou projeto de auditoria; e elaboração preliminar de papéis de
trabalho.
Já a execução do programa ou projeto de auditoria é a fase na qual a equipe utiliza as fontes de
informação e aplica os procedimentos previstos durante o planejamento em busca de evidências
para fundamentar as conclusões. O auditor realiza testes, coleta evidências, desenvolve os achados
ou constatações e documenta o trabalho realizado, observando as normas, o método ou os padrões
de auditoria.
Por fim, temos o relatório, que consiste no instrumento formal e técnico por intermédio do qual a
equipe comunica aos leitores o objetivo e as questões de auditoria, o escopo e suas eventuais
limitações, a metodologia utilizada, os achados e evidências de auditoria, as conclusões e as
propostas de encaminhamento.
Segundo as Normas de Auditoria Governamental do United States Government Accountability Office
– GAO, são 4 (quatro) as fases ou etapas de um Processo de Auditoria do Setor Público, quais sejam:
1. Planejamento da Auditoria, que significa determinar o escopo da auditoria, o cronograma, os
objetivos, os critérios, a metodologia a ser usada e os recursos necessários para assegurar que a
auditoria engloba as funções mais importantes da organização, assim como, os processos e os
resultados;
2. Execução, que envolve a coleta, o exame e análise das evidências adequadas em qualidade e
quantidade, de acordo com os objetivos, critérios e metodologia da auditoria, desenvolvidos na fase
de planejamento. Essa fase se processa mediante a aplicação de procedimentos de auditoria, com a
finalidade de:

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• testar e avaliar os Controles Internos;


• identificar os efeitos das variações em relação aos critérios e às principais causas;
• desenvolver Conclusões e Recomendações.
3. Relatório, que compreende a comunicação dos resultados das auditorias à administração superior
da entidade em questão, ao ministro respectivo, ao parlamento ou conselho de diretores,
dependendo da natureza da auditoria;
4. O Acompanhamento ou monitoramento (follow-up) que inclui:
a) uma revisão sistemática das ações desenvolvidas pela administração, a partir das recomendações
ou observações de auditoria efetuadas pelo Escritório do Auditor Geral ou uma recomendação feita
por uma comissão parlamentar;
b) uma avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas face aos problemas que originaram as
Recomendações ou as Observações da Auditoria;
c) um relatório sobre os resultados das revisões de acompanhamento apresentado à Câmara dos
Comuns e/ou à administração, conforme o caso.

Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria Operacional– Normas da Intosai: ISSAI 300

Fonte: Princípios Fundamentais de Auditoria do Setor Público – Normas da Intosai: ISSAI 100

Como dissemos acima, o registro da Documentação de Auditoria é um aspecto transversal, que


passa por todas as etapas do trabalho de Auditoria. De acordo com as normas de auditoria

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Independente, Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria


executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
Percebam então que a documentação é algo mais amplo do que, por exemplo, as evidências de
auditoria. A documentação engloba, além do registro das evidências, o registro dos procedimentos
executados e das conclusões alcançadas.

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Planejamento da Auditoria Independente

Nesse tópico, iremos trabalhar as normas aplicáveis à auditoria independente.


A NBC TA 300 (R1) é o normativo que trata da responsabilidade do auditor no planejamento da
auditoria das demonstrações contábeis.
O objetivo do auditor, segundo a norma, é planejar a auditoria de forma a realizá-la de maneira
eficaz. Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de
várias maneiras, inclusive para:

Finalidades do planejamento:

Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da


auditoria;

Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas


potenciais

Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria


para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis


apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;

Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a


revisão do seu trabalho;

Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros


auditores e especialistas.

Confira uma questão de prova a esse respeito:

(Senado / 2022) De acordo com a NBC TA 300 (R1) - Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis,
o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento
do plano de auditoria.
Em relação a esse aspecto, avalie os itens a seguir:

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I. Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais.


II. Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e
competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas.
III. Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis em relação ao que se
apresenta em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
Comentários:
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global
para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento adequado é benéfico para a
auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras, inclusive para
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM I CORRETO;
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado de forma eficaz
e eficiente ;
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de capacidade e
competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada de tarefas – ITEM II
CORRETO.
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho - ITEM
III CORRETO.;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e especialistas.”.
Gabarito: E

A fim de otimizar a eficácia e a eficiência do processo de planejamento, o sócio do trabalho e outros


membros-chave da equipe devem ser envolvidos no planejamento da auditoria, incluindo o próprio
planejamento e a participação na discussão entre os membros da equipe de trabalho.
5. O sócio do trabalho e outros membros-chave da equipe de trabalho devem ser envolvidos no
planejamento da auditoria, incluindo o planejamento e a participação na discussão entre os membros
da equipe de trabalho.

O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla, em nível estratégico
(chamada de Estratégia Global) e outra restrita, em nível mais operacional (chamada Plano de
Auditoria), conforme delineado abaixo.

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A Estratégia Global define as linhas gerais do trabalho da auditoria (seu alcance, época e direção).
O Plano de Auditoria, por sua vez, detalha o que precisa ser feito para que se cumpram os objetivos
do trabalho. No Plano, basicamente, deve-se descrever os procedimentos de auditoria que serão
aplicados ao longo dos trabalhos.
Confira uma questão de prova:

(TCE-RJ / 2021) Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue os itens subsecutivos.
A estratégia de auditoria descreve o que fazer, e o plano de auditoria como fazê-lo.
Comentários:
A Estratégia (ou Estratégia Global) define as linhas gerais da auditoria, seu alcance, sua época e sua extensão.
Nessa etapa, são definidos os objetivos do trabalho, ou “o que” fazer. Já no plano de auditoria são definidas
as etapas para se atingir os objetivos definidos, ou o “como” chegar lá. Para tanto, define-se a natureza, a
época e a extensão dos procedimentos de auditoria.
Gabarito, portanto, certo.

Saibam que a Estratégia Global e o Plano de Auditoria estão intimamente relacionados, não sendo,
necessariamente, processos isolados e sequenciais!
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. [...]
[...]
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a
direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. [Grifo nosso]
[...]
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme
estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do
Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de
afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em
conformidade com as normas de auditoria. [grifos nossos]

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Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve identificar as características do trabalho de maneira


a definir seu alcance; definir os objetivos do relatório; dentre outros fatores.

Vejamos algumas questões de prova a esse respeito:

(SEFAZ GO - 2018) A estratégia global de auditoria


(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos.
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido em outros
trabalhos realizados pelo sócio do trabalho.
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance.
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho.

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Comentários:
Questão aborda aspectos da parte geral (ampla) do planejamento – a Estratégia global.
Analisando cada alternativa:
Letra A) ERRADO. Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve considerar os fatores que são significativos
para orientar os esforços da equipe do trabalho.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...] (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os
esforços da equipe do trabalho;
Letra B) ERRADO. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento obtido em outros
trabalhos realizados pelo sócio do trabalho na entidade são fatores que devem ser levados em consideração
na definição da Estratégia Global.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...] (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável, se
é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a entidade; e
Letra C) ERRADO. Ao definir a estratégia global, o auditor deve identificar as características do trabalho para
definir o seu alcance.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
Letra D) CORRETA. Ela está em conformidade com a NBC TA 300(R1) – item 7 (acima apresentado).
Letra E) ERRADO. O auditor deve sim definir os objetivos do relatório de auditoria ao estabelecer a Estratégia
Global.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...] (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza das
comunicações requeridas;
Gabarito: D

(SEFAZ MA – 2016) O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria
a serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de
(A) roteiro de auditoria.
(B) plano de auditoria.
(C) papeis de trabalho.
(D) normas de auditoria.
(E) estratégia para execução dos trabalhos.
Comentários:
De acordo com o item 9 da NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda desenvolver o
plano de auditoria, que inclui a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco;

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(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados no nível de
afirmação;
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em
conformidade com as normas de auditoria.
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente relacionado à
descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria.
Gabarito: B.

Há algumas atividades (chamadas de “atividades preliminares”) que o auditor deve executar antes
mesmo do planejamento, ou seja, logo no início do trabalho da auditoria corrente, como por
exemplo: a realização de procedimentos de controle de qualidade relativos à aceitação e
continuidade dos trabalhos, a avaliação de requisitos éticos e de independência e o estabelecimento
do entendimento dos termos do trabalho.
Atividades preliminares do trabalho de auditoria
6.O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de
Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13;
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme exigido pela
NBC TA 220, itens 9 a 11; e
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA 210 –
Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13.

Esse ponto é muito cobrado em provas. Vejamos um exemplo:

(SEFAZ DF / 2020) Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o profissional
responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a independência da equipe
de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas normas aplicáveis.
Comentários:
Como vimos, a avaliação da conformidade com requisitos éticos, incluindo-se a independência, é uma das
atividades preliminares do trabalho de auditoria. Portanto, trata-se de algo a ser feito, como diz o enunciado,
preliminarmente aos trabalhos.
Gabarito: certo.

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Um dos conceitos mais importantes e explorados pelas bancas refere-se à


flexibilidade (ou possibilidade de alteração) do planejamento da auditoria. Entendam que tanto a
Estratégia Global quanto o Plano de Auditoria não são imutáveis, devendo ser atualizados e
alterados sempre que necessário no curso da auditoria. Reiteradamente, encontramos itens ou
assertivas de questões de concursos afirmando que o planejamento não pode ser alterado (sempre
que se deparar com eles, saiba que estão errados). Veja:
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre
que necessário no curso da auditoria.
A norma complementa que “em decorrência de imprevistos, mudanças nas condições ou na
evidência de auditoria obtida na aplicação de procedimentos de auditoria, o auditor pode ter que
modificar a estratégia global e o plano de auditoria e, portanto, a natureza, a época e a extensão
dos procedimentos adicionais de auditoria planejados, considerando a revisão dos riscos avaliados.
Pode ser o caso de informação identificada pelo auditor que difere significativamente da informação
disponível quando o auditor planejou os procedimentos de auditoria (...)”.

(PC PE – 2016 – Adaptada) A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das
demonstrações contábeis, assinale a opção correta.
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez que
a estratégia global de auditoria é inalterável.
Comentários:
A assertiva em análise está errada, uma vez que tanto o plano de auditoria quanto a estratégia
global devem ser alterados, sempre que necessário, no curso dos trabalhos. É o que prevê o item
10 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado.
Gabarito: errado.

Para otimizar os trabalhos, o auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do


direcionamento e supervisão da equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.
Adicionalmente, durante o planejamento da auditoria o auditor deve documentar: a estratégia
global; o plano de auditoria; as eventuais alterações corridas tanto na estratégia quanto no plano,
além das razões dessas alterações.
11. O auditor deve planejar a natureza, a época e a extensão do direcionamento e supervisão da
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.
12. O auditor deve documentar:

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(a) a estratégia global de auditoria;


(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de
auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações. [grifos não constantes no
original]

Geralmente, as bancas costumam cobrar o que o auditor deve documentar quando estiver na fase
de planejamento. Segue o mapa mental que resume essa informação.

Outro ponto da norma, não tão explorado em provas, traz as considerações adicionais a serem
observadas pelo auditor em trabalhos de auditoria inicial. Nesse contexto, o auditor deve realizar
as seguintes atividades antes de começar os trabalhos de auditoria inicial:
(a) aplicar procedimentos exigidos pela norma de controle de qualidade (NBC TA 220), relativos à
aceitação do cliente e do trabalho de auditoria específico; e
(b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores, de acordo com
os requisitos éticos pertinentes
A partir de agora, iremos explorar a Sessão “Aplicação e outros materiais explicativos”. Trata-se de
detalhamentos das informações contidas na introdução e no corpo da norma. Essas aplicações serão
identificadas pela letra “A” (A1; A2; A3 etc.).
Inicialmente, a norma nos alerta que as atividades de planejamento variam conforme os seguintes
aspectos (item A1):
✓ Porte e a complexidade da entidade;
✓ Experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade;
✓ Mudanças nas circunstâncias que ocorrem durante o trabalho.

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Chamamos a sua atenção para o item A2 abaixo (muito explorado). Ele nos diz que o planejamento
não é uma fase isolada, mas um processo dinâmico, contínuo e iterativo, que se inicia logo após (ou
em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, seguindo até a conclusão do trabalho de
auditoria atual. Na sequência, o item A3 chama sua atenção de que o auditor pode, muito bem,
discutir elementos do planejamento com a administração da entidade. Isso não modifica o fato de
que a responsabilidade pelo planejamento da auditoria é, unicamente, do auditor (ou da firma de
auditoria)! Veja:
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo, que
muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior, continuando
até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a consideração da
época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser concluídos antes da realização
de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o planejamento inclui a necessidade de
considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos
como:
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade
e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
(c) a determinação da materialidade;
(d) o envolvimento de especialistas;
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco. [grifos não constantes no original]

A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração da
entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por exemplo,
coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do pessoal da entidade).
Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global de auditoria e o plano de
auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na discussão de temas incluídos na
estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-se atentar para não comprometer a
eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a administração da natureza e da época de
procedimentos de auditoria detalhados pode comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais
procedimentos demasiadamente previsíveis
Em relação ao item A2, visto acima, tenhamos cuidado. É que, por mais que a norma nos diga que o
planejamento não é algo estanque (ou isolado), deve-se levar em consideração que algumas
atividades e procedimentos devem ser concluídos (ou finalizados) ANTES da aplicação dos
procedimentos adicionais de auditoria. Nesse contexto, deve-se considerar, ANTES da identificação
e avaliação dos riscos de distorção relevante, diversos aspectos (procedimentos analíticos,
entendimento da estrutura geral da entidade, determinação da materialidade, envolvimento de
especialistas e aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco).

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Confira uma questão de prova sobre esses pontos:

(ISS Cuiabá / 2016) O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano
de auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não influencia a
natureza e a extensão das atividades de planejamento.
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da administração da
entidade auditada.
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano de auditoria.
Comentários:
A: ERRADA: como vimos acima, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um processo
contínuo e iterativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da auditoria atual.
B: ERRADA: a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme a experiência anterior
dos membros-chave da equipe com a entidade (além do porte e complexidade da entidade e de mudanças
ocorridas durante o trabalho).

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C: ERRADA. A responsabilidade pela definição da Estratégia Global e pelo Plano de Auditoria é unicamente
do auditor.
D: CORRETA, nos termos do item 7 da NBC TA 300 (R1) – acima apresentado.
E: ERRADA: como já vimos mais uma vez nesta aula, o auditor deve – sempre que necessário – atualizar e
alterar a Estratégia Global e o Plano de Auditoria (portanto nem um nem outro devem permanecer
inalterados).
Gabarito: D.

Vejamos, na sequência, outros itens importantes da NBC TA 300 (R1), com destaque para os itens
A10 e A16:
A8. O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a determinar, dependendo da
conclusão dos procedimentos de avaliação de risco, temas como:
(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como membros da equipe com
experiência adequada para áreas de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas complexos;
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como o número de membros da equipe
alocados para observar as contagens de estoque em locais relevantes, a extensão da revisão do
trabalho de outros auditores no caso de auditoria de grupo de empresas ou o orçamento de horas de
auditoria a serem alocadas nas áreas de alto risco;
(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, se em etapa intermediária de auditoria ou
em determinada data-base de corte; e
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e supervisionados, por exemplo, para quando
estão previstas as reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as revisões do sócio e
do gerente do trabalho (por exemplo, em campo ou fora dele) e se devem ser realizadas revisões de
controle de qualidade do trabalho.
Esclarecendo: reparem que a estratégia global auxilia, bastante, na alocação de recursos,
especialmente humanos, em áreas específicas ou etapas intermediárias.

A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de auditoria para
tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a
necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. A
definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que
as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.
Esclarecendo: a primeira interpretação a que chegamos, a partir da leitura da norma, é de que a
estratégia global e o plano de auditoria são etapas sequenciais. Ocorre que há uma ressalva
importante, e por isso explorada em provas, de que essas etapas NÃO são necessariamente
sequenciais. Isso advém, dentre outros, do fato de que tanto a estratégia global quanto o plano de
auditoria podem ser alterados a qualquer tempo. Por esse motivo, uma eventual alteração no plano

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de auditoria pode ocasionar uma mudança na estratégia global – e é justamente por esse motivo que
esses estágios não são necessariamente sequenciais.

A12. O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros da
equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da auditoria,
à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido.

A13. A determinação da natureza, da época e da extensão dos procedimentos de avaliação de risco, e


dos procedimentos de auditoria adicionais, à medida que eles se relacionam com as divulgações, é
importante, considerando tanto a ampla gama de informações quanto o nível de detalhes que possam
estar incluídos nessas divulgações. Além disso, certas divulgações podem conter informações obtidas
fora do razão geral e dos razões auxiliares, que também podem afetar os riscos avaliados e a natureza,
a época e a extensão dos procedimentos de auditoria para tratar desses riscos.

A14. A consideração das divulgações no início da auditoria ajuda o auditor a dar a devida atenção e
planejar o tempo adequado para tratar as divulgações da mesma forma que as classes de transações,
de eventos e de saldos contábeis. Considerações preliminares também podem ajudar o auditor a
determinar os efeitos sobre a auditoria de:
• divulgações significativas novas ou revisadas necessárias em decorrência de mudanças no ambiente,
nas condições financeiras ou nas atividades da entidade (por exemplo, mudança na identificação de
segmentos e de comunicação de informações sobre segmentos decorrentes de combinação de negócios
significativa);
• divulgações significativas novas ou revisadas decorrentes de mudanças na estrutura de relatório
financeiro aplicável;
• necessidade de envolvimento de especialista para ajudar nos procedimentos de auditoria
relacionados com divulgações específicas (por exemplo, divulgações relacionadas com obrigações com
previdência e outros benefícios de aposentadoria); e
• assuntos relacionados com divulgações que o auditor pode querer discutir com os responsáveis pela
governança.

A16. A natureza, a época e a extensão do direcionamento e da supervisão dos membros da equipe e


a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de diversos fatores, incluindo:
(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções relevantes para
uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na extensão e no

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direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e uma revisão mais
detalhada do seu trabalho);
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de
auditoria. [grifos não constantes no original]

Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:

O porte e a complexidade da entidade

A área da auditoria

Os riscos de distorções relevantes

A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe

Antes de finalizarmos, vejamos alguns pontos acerca do Planejamento previstos em normas já


revogadas de auditoria, especialmente a NBC T 11 IT - 07 Planejamento da Auditoria. Infelizmente,
em auditoria, a cobrança de normas revogadas é comum, até porque a doutrina acaba por
“eternizar” algumas dessas passagens. Vejamos:
O Planejamento da Auditoria é a etapa do trabalho na qual o auditor independente estabelece a
estratégia geral dos trabalhos a executar na entidade a ser auditada, elaborando-o a partir da
contratação dos serviços, estabelecendo a natureza, a oportunidade e a extensão dos exames, de
modo que possa desempenhar uma auditoria eficaz.
O Planejamento da Auditoria é muitas vezes denominado Plano de Auditoria, ou Programa de
Auditoria, conceitos que nesta IT são considerados partes do Planejamento da Auditoria.
As informações obtidas quando da avaliação dos serviços, conforme previsto nas Normas
Profissionais de Auditor Independente aprovadas pelo CFC, devem servir de base, também, para a
elaboração do Planejamento da Auditoria, sendo essa uma etapa subsequente àquela.

O auditor independente deve ter em conta que o Planejamento da Auditoria


é um processo que se inicia na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Nesta etapa
devem ser levantadas as informações necessárias para conhecer o tipo de atividade da entidade,
sua complexidade, a legislação aplicável, relatórios, parecer e outros informes a serem emitidos,

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para assim determinar a natureza do trabalho a ser executado. A conclusão do Planejamento da


Auditoria só se dá quando o auditor independente completa os trabalhos preliminares.
As informações obtidas, preliminarmente, para fins de elaboração da proposta de serviços,
juntamente com as levantadas para fins do Planejamento da Auditoria, devem compor a
documentação comprobatória de que o auditor executou estas etapas de acordo com as Normas de
Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.
Muitas informações que compõem o planejamento definitivo para determinado período são
confirmadas durante os trabalhos de campo, o que implica a necessidade de o auditor
independente revisá-lo e ajustá-lo à medida que for executando os trabalhos.
O programa de auditoria deve ser preparado por escrito ou por outro meio de registro, o que facilita
o entendimento dos procedimentos de auditoria a serem adotados e propicia uma orientação mais
adequada para a divisão do trabalho.
O detalhamento dos procedimentos de auditoria a serem adotados deve esclarecer o que o auditor
necessita examinar na entidade, com base no seu sistema contábil e de controles internos.
No programa de auditoria, devem ficar claras as diversas épocas (momentos) para a aplicação dos
procedimentos e a extensão com que os exames serão efetuados.
O programa de auditoria, além de servir como guia e instrumento de controle para a execução do
trabalho, deve abranger todas as áreas a serem examinadas pelo auditor independente.

(PG-DF / 2021) No que diz respeito à auditoria independente das demonstrações contábeis, julgue o item
que se segue.
O planejamento da auditoria inicia-se depois de finalizada a fase de avaliação para a contratação dos serviços
e é concluído quando o auditor finaliza os trabalhos preliminares, com o atendimento dos principais
objetivos, os quais se referem à obtenção do conhecimento das atividades da entidade auditada, suas
práticas operacionais e outros aspectos que possam vir a ser fixados segundo as circunstâncias de cada
trabalho.
Comentários:
Diferentemente do que diz a assertiva, conforme vimos acima, o Planejamento da Auditoria é um processo
que se inicia já na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Item, portanto, já pode ser considerado
como ERRADO.
Ainda de acordo com a norma revogada, a conclusão do Planejamento da Auditoria só se dá quando o auditor
independente completa os trabalhos preliminares. Nesse ponto, precisamos ficar atentos, uma vez que,
segundo a norma atualmente em vigor, o planejamento se inicia logo após o término da auditoria anterior e
vai até a conclusão da auditoria corrente (nesse sentido, não poderíamos considerar o "fim" ou a "conclusão"
do planejamento antes do término da auditoria).
Gabarito: errado.

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Planejamento da Auditoria Governamental

O planejamento de auditoria no setor público consiste em dois aspectos:


1) Planejamento estratégico das auditorias, ou seja, quais são as ações de controle que serão
implementadas pelos órgãos de auditoria durante determinado período (semestre, trimestre,
bimestre etc.) e;
2) Planejamento operacional da auditoria que consiste no modo como as auditorias serão
executadas selecionando os procedimentos de auditoria, as técnicas de auditoria, as limitações da
auditoria e as fontes de informação para a auditoria.

Planejamento da Auditoria Operacional

Nesse momento, iremos explorar as linhas gerais do planejamento segundo o Manual de Auditoria
Operacional do TCU. Mais detalhes sobre o tema serão abordados na aula que versará,
especificamente, sobre o Manual.
Segundo a International Organization of Supreme Audit Institution (Intosai), o planejamento deve
ser realizado de modo a assegurar que uma auditoria de alta qualidade seja conduzida de maneira
econômica, eficiente, efetiva e com tempestividade (ISSAI 3000/3.3, 2004).
As auditorias operacionais devem ser precedidas de planejamento detalhado que ofereça claro
senso de direção ao trabalho, proporcione estrutura lógica consistente e auxilie a controlar custos e
cumprimento de prazos

Objetivo do planejamento de auditoria


O planejamento de auditoria visa delimitar o objetivo e o escopo da auditoria, definir a
estratégia metodológica a ser adotada e estimar os recursos, os custos e o prazo
necessários a sua realização.

O planejamento consiste das seguintes atividades:


a) análise preliminar do objeto de auditoria;
b) definição do objetivo e escopo da auditoria;
c) especificação dos critérios de auditoria;
d) elaboração da matriz de planejamento;
e) validação da matriz de planejamento;
f) elaboração de instrumentos de coleta de dados;
g) teste-piloto;
h) elaboração do projeto de auditoria.

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Análise preliminar do objeto auditado


A análise preliminar consiste no levantamento de informações relevantes sobre o objeto auditado
para adquirir-se o conhecimento necessário à formulação das questões que serão examinadas pela
auditoria (questão de auditoria é o elemento central na determinação do direcionamento dos
trabalhos de auditoria, das metodologias e técnicas a adotar e dos resultados que se pretende
atingir).
A compreensão do objeto da auditoria permite identificar riscos e pontos críticos existentes e é
indispensável à definição do objetivo e do escopo da auditoria (próxima etapa do planejamento da
auditoria operacional). É importante assegurar que os aspectos centrais do objeto auditado tenham
sido investigados, documentados e compreendidos. A extensão e o nível de detalhamento dos dados
que serão coletados devem levar em consideração a natureza do objeto investigado, o tempo e os
recursos disponíveis pela equipe.
A equipe deve realizar investigação preliminar dos controles internos e dos sistemas de informação,
assim como dos aspectos legais considerados significativos no contexto da auditoria. Nas auditorias
operacionais, o exame da confiabilidade da base informativa e dos controles internos deve enfatizar
os aspectos que possam comprometer a efetividade e/ou a eficiência das operações.
Definição do objetivo e do escopo da auditoria
A partir do conhecimento construído durante a análise preliminar do objeto de auditoria, a equipe
deverá definir o objetivo da auditoria por meio da especificação do problema e das questões de
auditoria que serão investigadas. O objetivo deve esclarecer também as razões que levaram a

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equipe a sugerir um determinado tema e enfoque, caso estes não tenham sido previamente
definidos na deliberação que determinou a realização da auditoria.

Questão de auditoria é o elemento central na determinação do direcionamento dos


trabalhos de auditoria, das metodologias e técnicas a adotar e dos resultados que se
pretende atingir.

Ao definir as questões, a equipe estabelece – com clareza – o foco de suas investigações, as


dimensões e os limites a serem observados durante a execução do trabalho. Nesse sentido, a
adequada formulação das questões é fundamental para o sucesso da auditoria, uma vez que terá
implicações nas decisões quanto aos tipos de dados que serão coletados, à forma de coleta que será
empregada, às análises que serão efetuadas e às conclusões que serão obtidas.
Em relação ao escopo, podemos entendê-lo como a profundidade e a amplitude do trabalho para
alcançar o objetivo da auditoria (ou outro instrumento de fiscalização). É definido em função do
tempo e dos recursos humanos e materiais disponíveis

Elaboração da matriz de planejamento


O propósito da matriz de planejamento é auxiliar a elaboração conceitual do trabalho e a
orientação da equipe na fase de execução. É uma ferramenta de auditoria que torna o
planejamento mais sistemático e dirigido, facilitando a comunicação de decisões sobre metodologia
e auxiliando a condução dos trabalhos de campo. A matriz de planejamento é um instrumento
flexível e o seu conteúdo pode ser atualizado ou modificado pela equipe à medida que o trabalho
de auditoria progride.
A matriz é também o principal instrumento de apoio à elaboração do projeto de auditoria, pois
contém as informações essenciais que o definem. Daí a importância da discussão amadurecida da
matriz antes de se iniciar a redação do projeto de auditoria.
Segundo o Proaudi, do TCU, a matriz de planejamento serve para:
✓ Selecionar, de maneira prévia, as áreas ou questões mais relevantes em uma determinada
auditoria;
✓ Dar foco ao trabalho de fiscalização;
✓ Ampliar a possibilidade de se alcançar bons resultados com o trabalho;
✓ Minimizar riscos de prorrogações na duração dos trabalhos e desgastes com as chefias;
✓ Equacionar expectativas e evitar surpresas ao final da execução, facilitando a discussão do
trabalho com as chefias em bases objetivas.

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MATRIZ DE PLANEJAMENTO

(FGV / CGM Niterói - 2018) A matriz de planejamento é o papel de trabalho em que são registrados os
passos e procedimentos a serem realizados na fase de execução para que o objetivo da auditoria seja
alcançado. As opções a seguir listam funções da matriz de planejamento, à exceção de uma. Assinale-a.:
A) Ampliar a possibilidade de alcançar bons resultados com o trabalho
B) Dar foco ao trabalho de fiscalização.
C) Minimizar riscos de prorrogações na duração dos trabalhos e desgastes com as chefias.
D) Equacionar expectativas, facilitando a discussão do trabalho com as chefias em bases objetivas.
E) Estabelecer e categorizar as conclusões que serão alcançadas.
Comentários:
Todas as assertivas acima, com exceção da Letra E, encontram-se no rol dos objetivos (ou funções) da Matriz
de Planejamento, segundo o Proaudi do TCU.

Planejamento da Auditoria de Conformidade (Regularidade)

A Portaria Segecex 26/2009 (Padrões de Auditoria de Conformidade do TCU) define que titular da
Unidade Técnica Coordenadora deve assegurar que o tempo disponível para a fase de planejamento
seja suficiente para a consecução dos objetivos desta fase, de forma a garantir os seguintes aspectos
básicos:

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• Nível de detalhamento suficiente, de modo a maximizar a relação entre o provável benefício


da fiscalização e o seu custo total;
• Obtenção e análise das informações disponíveis e necessárias sobre o objeto fiscalizado,
inclusive quanto aos sistemas informatizados e aos controles internos a ele associados;
• Suficiente discussão, no âmbito da equipe de auditoria e entre esta e o supervisor, a respeito
da definição do escopo, dos procedimentos e técnicas a serem utilizados;
• Teste e revisão dos formulários, questionários e roteiros de entrevista, a serem utilizados na
fase de execução.
Conhecer o objeto a ser fiscalizado é de fundamental importância para o planejamento e para a
auditoria como um todo. Afinal, não se pode examinar aquilo que não se conhece. Por meio do
conhecimento do objeto a ser fiscalizado, bem como de discussões entre a equipe de auditoria e o
suspervisor do trabalho, é possível definir o escopo, os procedimentos e as técnicas a serem
utilizadas no decorrer da auditoria.
A Portaria reforça, ainda, que, na fase de planejamento, deve ser elaborada a Matriz de
Planejamento. Quando da elaboração da Matriz de Planejamento, a equipe fará a estimativa de
custo do trabalho a ser realizado.

Plano de Auditoria Baseado no Risco

De maneira ampla, risco em uma entidade é a possibilidade de que seus objetivos não venham a ser
cumpridos. Por esse motivo, é necessário um controle de riscos, o que inclui a tomada de decisões
orientadas a esse propósito.
Segundo Castro (2009, p.178), “Auditoria Baseada em Risco busca direcionar o foco do trabalho, a
fim de avaliar as tendências e as condições que a entidade possui para atingir seus resultados”. A
Auditoria Baseada em Riscos tem como principal objetivo identificar os riscos mais significativos da
entidade. Uma vez que os principais riscos identificados, pode-se priorizar as áreas a serem
auditadas.
Ainda de acordo com Castro (2009), o mapeamento das áreas a serem auditadas segundo a
priorização feita com base nos riscos identificados fornece uma nova perspectiva para a Auditoria,
uma vez que lança um olhar prospectivo (para o futuro), diferente da auditoria tradicional – centrada
no passado e na detecção e correção de erros.

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A NBC TA 230 (R1) trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de auditoria


para a auditoria das demonstrações contábeis.
Nesse contexto, o objetivo do auditor é preparar documentação que forneça:
✓ Registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e
✓ Evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as
exigências legais e regulamentares aplicáveis.
O que é então a documentação de auditoria?
De acordo A NBC TA 230 (R1), documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo
auditor (usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Na prática, as expressões
“documentação de auditoria” e “papéis de trabalho” são sinônimas. Percebam que estamos diante
de um conceito amplo (registro de procedimentos, evidências e conclusões – elaborados tanto em
meio físico quanto em meio eletrônico).
Já o arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento,
em forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho
específico.
Fiquem atentos para as diferenças entre esses 2 conceitos. Esquematizando:
➢ Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e
conclusões.
➢ Arquivo de auditoria: pastas que contêm os registros que constituem a documentação de
auditoria.

Confira uma questão de prova:

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(Telebrás / 2022) Com relação aos papéis de trabalho, julgue o próximo item.
A elaboração dos papéis de trabalho pode se dar tanto por meio físico como por meio eletrônico, devendo
o arquivamento dessa documentação ser efetuado de modo racional e sistemático.
Comentários:
A parte inicial da questão pode ser, tranquilamente, considerada como correta com base no que acabamos
de ver. Para a parte final, precisamos trazer um conceito presente em uma norma revogada (NBC T 11), e
que ainda consta na NBC TI 01 (que trata da Auditoria Interna). Nesse contexto, os papéis de trabalho devem
ser elaborados, organizados e arquivados de forma sistemática e racional.
Gabarito, portanto, certo.

A documentação de auditoria preparada pelo auditor no decorrer dos trabalhos deve fornecer
evidência de que o objetivo global do auditor foi cumprido, bem como de que a auditoria foi
planejada e executada de acordo com as normas, leis e regulamentos aplicáveis. Para fins didáticos,
chamamos essas 2 finalidades acima apresentadas como finalidades “principais” da documentação
de auditoria.
A norma traz ainda diversas finalidades adicionais da documentação de auditoria – todas elas
importantes e comumente cobradas em provas. São elas: auxiliar a equipe de trabalho no
planejamento e na execução da auditoria; assistir aos membros responsáveis pela direção no
cumprimento de suas responsabilidades; permitir que a equipe de trabalho possa ser
responsabilizada; manter registro de assuntos importantes para auditorias futuras; permitir
revisões, controle de qualidade e inspeções externas.
Apresentamos a seguir – “na veia” – os dispositivos mais cobrados da NBC TA 230 (R1). Veja:
2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas de
documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do
auditor (NBC TA 200); e
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.

3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:


• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho de
auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão...;
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a NBC
PA 01 – Controle de Qualidade...;
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.

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6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos abaixo:
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência
de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também é utilizada
a expressão “papéis de trabalho”).
(b) Arquivo de auditoria compreende uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento, em
forma física ou eletrônica que contêm os registros que constituem a documentação de trabalho
específico.
(c) Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência
prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.
[grifos não constantes no original]

Confira uma questão de prova:

(TCE-PI / 2021 - Adaptada) Julgue o item a seguir:


A elaboração de papéis de trabalho tem entre as suas finalidades registrar as evidências e o cumprimento
do trabalho.
Comentários:
Apesar de não literal, a questão está correta. Como visto acima, a documentação de auditoria fornece,
dentre outros, evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global
do auditor. Essa finalidade está dentro do que chamamos, para fins didáticos, de finalidades "principais" da
documentação de auditoria.
Gabarito: certo.

Esquematizando as finalidades – principais e adicionais – da


documentação de auditoria:

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O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria,


que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior
com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Atenção ao termo “suficiente” utilizado acima (vira e mexe é objeto de cobrança em questões);
atente-se também ao fato de que a documentação de auditoria deve ser preparada de maneira que
um auditor experiente (e não um usuário qualquer) entenda os procedimentos executados, as
evidências e as conclusões obtidas. Não seria “justo” exigir que o auditor preparasse documentação
suficiente para que qualquer pessoa no mundo compreendesse o que foi feito ao longo dos
trabalhos (procedimentos aplicados, evidências coletadas e conclusões alcançadas).

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A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente e apropriada aprimora a


qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência de auditoria e das
conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor. A documentação elaborada após a
execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa do que aquela elaborada no momento
em que o trabalho é executado.
Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria executados, o
auditor deve registrar ainda:
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.
Cabe ressaltar que, durante a execução da auditoria, o auditor deve documentar, também, as
discussões de assuntos significativos com a administração, responsáveis pela governança e outros,
incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos, e quando e com quem as discussões
ocorreram. Se forem identificadas informações referentes a um assunto significativo que sejam
inconsistentes com a sua conclusão final, deve-se documentar como essa inconsistência foi tratada.
Adicionalmente, se – em circunstâncias excepcionais – o auditor julgar necessário não atender um
requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de
auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento.
Se, também em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas
e revisadas.
Vamos compreender que a situação acima é uma exceção à regra, segundo a qual o auditor executa
procedimentos, obtém evidências e chega a conclusões apenas até a data do relatório. Por ser uma
situação excepcional, há que se documentar as circunstâncias identificadas, quais procedimentos
foram executados e quem os aplicou e revisou.
No fluxo normal do trabalho, o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e
completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente
após a data do relatório. Após a montagem desse arquivo, ele não apaga nem descarta
documentação de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu período de guarda dessa
documentação (5 anos, no mínimo).
Destacamos o termo “após” acima pelo seguinte motivo: após a montagem do arquivo final não há
que se falar em alteração (de nenhuma natureza) na documentação pelo período de guarda (ou
custódia) da documentação. Como veremos mais à frente na aula (item A22 da NBC TA 230), durante
(reparem na diferença) o processo de montagem do arquivo final, podem ser feitas alterações na

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documentação, desde que tais alterações sejam de natureza administrativa (exemplo: descartar
documentação superada e acrescentar referências cruzadas).
Outro item da norma muito cobrado em provas é o período de retenção da documentação de
auditoria. Fiquem atentos porque as bancas costumam modificar, ou o período de retenção (não
inferior a 5 anos), ou o termo inicial da contagem desse prazo (data do relatório). Veja:

Confira uma questão de prova:

(Telebrás / 2022) Com relação aos papéis de trabalho, julgue o próximo item.
O período de retenção dos papéis de trabalho não deve ser inferior a três anos, contados da data do relatório
do auditor.
Comentários:
O período de retenção é não inferior a cinco anos (ao invés de três, como propõe o enunciado) da data do
relatório.
Gabarito, portanto, errado.

Para finalizar, iremos explorar itens que já foram objeto de cobranças por diversas bancas e, em
seguida, apresentaremos esquemas com as principais informações a eles correspondentes. Veja:

A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:


(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;

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(c) riscos identificados de distorção relevante;


(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável a
partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.
Esclarecendo: “exceções” são, em linhas gerais, as respostas às solicitações de confirmação externa do
auditor que diferem do valor ou informação que se quer confirmar.
A3. A documentação de auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros.
Exemplos de documentação de auditoria incluem:
(a) programas de auditoria;
(b) análises;
(c) memorandos de assuntos do trabalho;
(d) resumos de assuntos significativos;
(e) cartas de confirmação e representação;
(f) listas de verificação;
(g) correspondências (inclusive correio eletrônico) referentes a assuntos significativos.
O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos e acordos
significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A documentação de auditoria,
porém, não substitui os registros contábeis da entidade.
Cuidado: reparem que a documentação pode ser registrada em diferentes formatos como papel, meio
eletrônico e outros. Apesar de o auditor poder utilizar resumos ou cópias de registros da entidade
como parte da documentação, ela jamais substitui os registros contábeis da entidade!
A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis de
trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar,
cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de
documentos em duplicata.
Atenção: essa é uma passagem bem explorada. Não há necessidade de se documentar versões
superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, além de notas incompletas ou com erros
que tenham sido corrigidos.
A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o
trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para explicar
ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.
Atenção: a parte final do item acima é uma ressalva importante. Por mais que uma explicação verbal,
sozinha, não represente documentação, ela pode ser usada para explicar informações presentes em
outra documentação.
A7. A documentação de auditoria fornece evidências de que a auditoria está em conformidade com as
normas de auditoria. Contudo, não é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os

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assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria. Além disso, é


desnecessário o auditor documentar separadamente (como em lista de verificação, por exemplo) a
conformidade em assuntos já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria. Por
exemplo:
• a existência de plano de auditoria adequadamente documentado demonstra que o auditor planejou
a auditoria;
• a existência de carta de contratação assinada no arquivo de auditoria demonstra que o auditor e a
administração concordaram com os termos do trabalho de auditoria, ou, quando apropriado, junto aos
responsáveis pela governança;
• o relatório do auditor que contém opinião com ressalva demonstra que o auditor cumpriu o requisito
de expressar opinião com ressalva sob as circunstâncias especificadas nas normas;
• em relação às exigências que se aplicam geralmente ao longo de toda a auditoria, pode haver várias
maneiras pelas quais a conformidade a elas pode ser demonstrada no arquivo de auditoria.
A8. Julgar a importância de assunto exige análise objetiva dos fatos e circunstâncias. Exemplos de
assuntos significativos incluem:
• assuntos que dão origem a riscos significativos;
• resultados de procedimentos de auditoria que indiquem
(i) que as demonstrações contábeis podem conter distorção relevante, ou
(ii) a necessidade de revisar a avaliação anterior dos riscos de distorção relevante feita pelo auditor e
as respostas do auditor aos riscos avaliados;
• circunstâncias que causam dificuldade significativa ao auditor para aplicar os procedimentos de
auditoria necessários;
• constatações que possam resultar em modificação do relatório de auditoria ou na inclusão de
parágrafo de ênfase no relatório do auditor.
A11. O auditor pode considerar útil preparar e reter como parte da documentação de auditoria um
resumo (conhecido também como memorando de conclusão) que descreva os assuntos significativos
identificados durante a auditoria e como eles foram tratados, ou que inclua referências cruzadas a
outros documentos comprobatórios relevantes que forneçam tal informação (...) a elaboração de tal
resumo pode dar suporte ao auditor na consideração dos assuntos significativos. Também pode ajudar
o auditor a considerar se, à luz dos procedimentos de auditoria executados e das conclusões obtidas,
há qualquer objetivo relevante das normas de auditoria que não possa ser atendido que impediriam
o auditor de atingir o seu objetivo global.
A14. A documentação não se limita aos registros elaborados pelo auditor, mas podem incluir outros
registros apropriados, como minutas de reuniões elaboradas pelo pessoal da entidade e acordadas com
o auditor. O auditor pode discutir assuntos significativos com outros empregados da entidade e
terceiros, como pessoas que prestam serviço de consultoria.
A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e procedimentos
para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite de tempo apropriado
para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não ultrapassa 60 dias após a
data do relatório do auditor (NBC PA 01, item A54).

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A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do auditor é um
processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos de auditoria nem novas
conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na documentação de auditoria durante o
processo final de montagem se essas forem de natureza administrativa. Exemplos de tais modificações
incluem:
(a) apagar ou descartar documentação superada;
(b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;
(c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao processo
de montagem do arquivo;
(d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou junto
aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.
A23. A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos para a retenção
da documentação de trabalhos. O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é
inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do
auditor do grupo (NBC PA 01, item A61).
A24. Um exemplo de circunstância em que o auditor pode julgar necessário modificar a documentação
de auditoria existente ou acrescentar nova documentação de auditoria após ter sido completada a
montagem do arquivo é a necessidade de esclarecimento da documentação de auditoria existente
em resposta a comentários recebidos durante as inspeções de monitoramento executadas por partes
internas ou externas. [grifos não constantes no original]

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(SEFAZ GO - 2018) A documentação de auditoria:


I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”.
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria executados.
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho de
auditoria.
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode, excepcionalmente,
conter documentos emitidos após a data desse relatório.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) I e III.
(C) I e II.
(D) III e IV.
(E) II e IV.
Comentários:
Questão aborda aspectos gerais de documentação de auditoria. Analisando cada item:
I. Item correto. Segundo a NBC TA 230(R1):
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos
abaixo:
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
II. Item errado. Não é um leigo que deve ser capaz de entender os procedimentos executados,
mas um auditor experiente.
Segundo a NBC TA 230(R1):
Forma, conteúdo e extensão da documentação de auditoria
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um
auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e

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(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles
e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões. [grifo
nosso]
III. Item errado. Não há respaldo para tal afirmação nas normas. Entendemos que é necessário
estar explícito o nome do profissional que executou a auditoria.
IV. Item correto. É possível aceitar o item como correto a partir da definição de documentação
de auditoria (registro das conclusões alcançadas pelo auditor) e do item que trata dos assuntos
surgidos após a data do relatório:

13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou


chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.
Vejam que, em condições normais, não se executam novos procedimentos após a data do
relatório. No entanto, em circunstâncias excepcionais, isso pode acontecer. Nesse caso, o auditor
deve documentar as circunstâncias identificadas, os procedimentos novos executados (além das
novas evidências e conclusões obtidas) e quem efetivamente os executou e revisou.
Gabarito: A.

(DPE RS / 2017) Considere os itens abaixo.


I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria.
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do trabalho
de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho.
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras.
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais
a) dos papéis de trabalho.

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b) da documentação de auditoria.
c) do planejamento da auditoria.
d) dos registros contábeis fidedignos.
e) do relatório de auditoria.
Comentários:
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA 230
(R1). Veja:
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão (...);
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com a
NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas (...);
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [grifo nosso]
Assim, todos os itens enumerados na questão são finalidades adicionais da documentação de
auditoria.
Portanto, alternativa correta é B.
Essa questão poderia ser anulada, pois a própria NBC TA 230 (R1) esclarece que a documentação
de auditoria é usualmente utilizada com a expressão “papéis de trabalho”, o que levaria a questão
apresentar duas alternativas corretas.
Em regra, questões desse tipo não são anuladas porque a banca “blindou” o enunciado com a
expressão “nos termos na NBC TA 230” e se prendeu à literalidade da norma. Vejam que, de fato,
a nomenclatura “oficial” é Documentação de Auditoria, que também é conhecida como Papéis de
Trabalho.
Gabarito: B.

(ISS Cuiabá – 2016) De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve
preparar documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento
anterior com a auditoria, entenda:
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.

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III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito


deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários: conforme vimos acima, o auditor deve preparar tempestivamente a documentação
de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum
envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Pelo exposto, todos os itens estão corretos (literalidade da norma).
Gabarito: E

Outro ponto recorrente em provas é a classificação da documentação da auditoria em corrente e


permanente. Tal categorização é prevista pela doutrina e também pelas normas de auditoria
governamental.
Quanto à sua natureza, Crepaldi explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados conforme
sua finalidade, separando-os em dois grupos:
I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação da
empresa no mercado.
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos: planejamento
do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo nosso]
No mesmo sentido, Almeida Cavalcanti dispõe que os papéis de trabalho podem ser de natureza
corrente ou permanente, sendo os correntes utilizados em apenas um exercício social, e os
permanentes em mais de um exercício.

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Segundo o autor, são exemplos de papéis de trabalho correntes: caixas e bancos, contas a receber,
estoques, aplicações financeiras, receitas e despesas, demonstrações financeiras, etc. Por outro
lado, são exemplos de papéis de trabalho permanente: estatuto ou contrato social, cópias de
contrato bancário de financiamento de longo prazo, manuais de procedimentos internos, legislações
aplicáveis à entidade auditada etc.
De forma semelhante, as Normas de Auditoria do TCU (NAT) classificam os papéis de trabalho em
transitórios (ou correntes) e permanentes. De acordo com o normativo, ao final da auditoria, todos
os papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios ou permanentes:
Transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para assegurar
a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho subsequentes;
Todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são considerados
como papéis de trabalho permanentes.
Ainda de acordo com Crepaldi, quando da elaboração dos papéis de trabalho, o auditor deverá levar
em consideração alguns pontos essenciais, a saber:
• Concisão: os papéis de trabalho devem ser concisos, de forma que todos entendam sem a
necessidade de explicações por parte da pessoa que os elaborou. Qualquer pessoa com
conhecimento razoável de auditoria deve ser capaz de interpretar a maneira com que foi conduzido
o trabalho;
• Objetividade: os papéis de trabalho devem ser objetivos, de forma que se entenda aonde o auditor
pretende chegar. Não se deve divagar nas conclusões e observações obtidas no decorrer da
auditoria, para que seja possível manter a objetividade do trabalho;
• Limpeza: os papéis de trabalho devem ser limpos, de forma a não prejudicar o entendimento
destes. Excesso de informações, fontes de pesquisa, ao invés de demonstrar a profundidade dos
exames, pode transparecer falta de planejamento, o que pode prejudicar o entendimento do
trabalho realizado;
• Lógica: os papéis de trabalho devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio, na sequência
natural do objetivo a ser atingido. A “abertura” de papéis de trabalho com rigor lógico e
desencadeamento de etapas favorece a revisão e entendimento do que foi executado pelo auditor;
• Completude: os papéis de trabalho devem ser completos por si só, evitando assim que o revisor
destes tenha que recorrer a novas informações para fundamentar o que foi executado pelo
auditor.

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Documentação de Auditoria segundo as NAT

Todo o trabalho de auditoria deve ser documentado de modo a assegurar a sua revisão e a
manutenção das evidências obtidas. Todas as informações relevantes para dar suporte às
conclusões e aos resultados da auditoria devem ser registradas.
Os papéis de trabalho constituem a documentação que evidencia todo o trabalho desenvolvido pelo
auditor, contendo registro de todas as informações utilizadas, das verificações a que procedeu e das
conclusões a que chegou, independentemente da forma, do meio físico ou das características
intrínsecas ou extrínsecas.
Auditores devem preparar a documentação de auditoria em detalhes suficientes para fornecer uma
compreensão clara do trabalho realizado, incluindo a fundamentação e o alcance do planejamento,
a natureza, a oportunidade, a extensão e os resultados dos procedimentos de auditoria executados,
os achados de auditoria e as suas evidências.
Consideram-se papéis de trabalho aqueles preparados pelo auditor, pelo auditado ou por terceiros,
tais como, planilhas, formulários, questionários preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de
vídeo ou de áudio, ofícios, memorandos, portarias, documentos originais ou cópias de contratos ou
de termos de convênios, confirmações externas, programas de auditoria e registros de sua execução
em qualquer meio, físico ou eletrônico, como matrizes de planejamento, de achados e de
responsabilização.
O auditor deve ter em mente que o conteúdo e a organização dos papéis de trabalho refletem o seu
grau de preparação, experiência e conhecimento. Os papéis de trabalho devem ser suficientemente
completos e detalhados para permitir a um auditor experiente, sem prévio envolvimento na
auditoria, entender o trabalho que foi realizado para fundamentar as opiniões e conclusões do
auditor.
Embora não existam padrões rígidos quanto à forma dos papéis de trabalho, já que, servindo para
anotações ou memórias do planejamento e da execução, são elaborados a critério do auditor, os
seguintes aspectos devem ser observados:

Ao se planejar a forma e o conteúdo, deve-se observar se o papel de trabalho irá contribuir


para o atingimento do objetivo da auditoria e dos procedimentos.
Forma clara e ordenada, de modo a proporcionar a racionalização dos trabalhos de auditoria,
minimizar os custos, servir de base permanente de consulta e de respaldo para as conclusões
do auditor e facilitar o trabalho de revisão;
Os papéis de trabalho devem conter, quando aplicável, as seguintes informações:
I. nome da entidade, identificação do objeto auditado, título e objetivo;
II. unidade utilizada na apresentação dos valores e origem das informações;
III. critério de seleção aplicado na escolha da amostra, data-base das informações ou
período abrangido e seu tamanho;

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IV. comentários, se for o caso, e assinaturas de quem elaborou e revisou;


Somente devem ser elaborados papéis de trabalho que tenham uma finalidade clara de
suporte às conclusões e aos resultados da auditoria, alinhada aos seus objetivos, e devem
conter somente dados importantes e necessários ao alcance dessa finalidade.
Os papéis de trabalho devem ser revisados para assegurar que o trabalho foi desenvolvido
conforme o planejado e as conclusões e os resultados estão de acordo com os registros;
A primeira revisão dos papéis de trabalho deve ser realizada pelo próprio auditor e deve ser a
mais detalhada, para certificar-se de que suas conclusões se coadunam com suas apurações e
registros e de que não existem erros que possam comprometer os resultados;
Revisões executadas por quem não elaborou o papel devem verificar se o trabalho foi
desenvolvido conforme o planejado, se os registros estão adequados às conclusões e se não
foram omitidos dados e informações imprescindíveis ou relevantes
Ao final da auditoria, todos os papéis de trabalho obtidos devem ser classificados em transitórios
ou permanentes:

Transitórios são aqueles necessários ao trabalho somente por um período limitado, para
assegurar a execução de um procedimento ou a obtenção de outros papéis de trabalho
subsequentes;
Todos os demais papéis de trabalho obtidos, não classificados como transitórios, são
considerados como papéis de trabalho permanentes.

Agora, iremos abordar alguns aspectos relacionados à Documentação presentes no Manual de


Auditoria Operacional do TCU (MAO 2020).
A documentação deve permitir que um auditor experiente, sem nenhum contato prévio com a
auditoria, possa posteriormente entender a natureza, o escopo e os resultados do trabalho, e
chegar às mesmas conclusões e recomendações, além de entender o raciocínio por trás das
questões relevantes que exigiram o exercício de julgamento profissional (ISSAI 100/42; ISSAI
300/34; ISSAI 3000/87; NAT, 115).

(SEFAZ AM - AFC - 2022) Os auditores devem preparar documentação de auditoria suficientemente


detalhada para permitir que a natureza, a época, o escopo e os resultados dos procedimentos executados,
a evidência de auditoria obtida para fundamentar as conclusões e as recomendações da auditoria, o
raciocínio por trás de todas as questões relevantes que exigiram o exercício de julgamento profissional e
as respectivas conclusões sejam entendidos pelos /por
A) diretores da entidade, que não estão diretamente envolvidos com as atividades auditadas.

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B) um estudante de contabilidade, que ainda não estudou as normas de auditoria.


C) um auditor experiente, sem nenhum conhecimento prévio da auditoria.
D) um usuário que tem conhecimento razoável das atividades da entidade e que revisam e analisam as
informações de modo detalhado.
E) órgãos reguladores que acompanham e fiscalizam a entidade auditada.
Comentários:
Como vimos, é um auditor experiente, sem nenhum contato prévio com a auditoria, que deve ser capaz de
entender a natureza, o escopo e os resultados do trabalho, e chegar às mesmas conclusões e
recomendações, além de entender o raciocínio por trás das questões relevantes que exigiram o exercício de
julgamento profissional.
Gabarito: C

A documentação não deve apenas confirmar a exatidão dos fatos, mas também garantir que o
relatório seja equilibrado. Para tanto, pode ser necessário, por exemplo, que a documentação
inclua referência a argumentos não aceitos no relatório ou com diferentes pontos de vista (ISSAI
300/34).
A quantidade, tipo e conteúdo da documentação (papéis de trabalho) serão definidos pela equipe
de auditoria. Entretanto, é necessário documentar no mínimo:
a. objetivo e escopo da auditoria;
b. cronograma de trabalho;
c. estratégia de auditoria;
d. avaliação do risco de auditoria;
e. plano de auditoria;
f. razões para alterações significativas no planejamento da auditoria após essa fase;
g. metodologia;
h. limitações à condução da auditoria;
i. instrumentos de coleta de dados;
j. procedimentos executados;
k. evidências obtidas;
l. comunicações com as entidades auditadas;
m. atas de reuniões;
n. revisões de supervisores;
o. resultados das técnicas de diagnóstico aplicadas (por exemplo, análise SWOT, Diagrama de
Verificação de Risco (DVR), análise stakeholder, mapa de processos etc.);
p. registros de questionários, entrevistas e grupos focais realizados;
q. resultados de análises estatísticas e de banco de dados;
r. registro das análises de conteúdo;
s. sugestões obtidas nos painéis de referência;
t. comentários do gestor e sua análise;
u. matrizes de planejamento e achados;
v. versões preliminares e final do relatório.

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Nesse contexto, manter os papéis de trabalho organizados e documentados é importante porque:


a. auxilia no planejamento, execução e supervisão da auditoria;
b. subsidia a elaboração do relatório e a resposta a questionamentos do auditado ou de
outros stakeholders;
c. aumenta a eficiência da auditoria;
d. auxilia na revisão da qualidade da auditoria;
e. contribui para o desenvolvimento profissional do auditor;
f. subsidia a realização de monitoramentos e de novos trabalhos.
O Quadro abaixo, extraído do MAO 2020, apresenta algumas características de bons papéis de
trabalho. A supervisão e a asseguração da qualidade da auditoria serão facilitadas se os papéis de
trabalho apresentarem as características descritas na tabela.

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É recomendável, ainda, que a documentação inclua um sistema de indexação e de referências


cruzadas1 entre o relatório de auditoria e os papéis de trabalho (GUID 3910/117). Esse sistema deve
existir tanto para documentos em papel como para arquivos eletrônicos.
A documentação de auditoria deve ser armazenada durante o tempo necessário para satisfazer as
exigências legais e administrativas. Deve-se garantir a segurança, integridade, acessibilidade e
possibilidade de recuperação das informações, seja em papel, meio eletrônico ou outras mídias.

(CGDF-/ 2023) Certo auditor elaborou seus papéis de trabalho de forma tal que qualquer pessoa que os
consulte seja capaz de entender o objetivo, a natureza, o escopo e as conclusões da auditoria realizada,
sem que haja quaisquer explicações adicionais, e organizou os papéis seguindo uma estrutura lógica,
facilitando a recuperação da informação.
Tendo como base essa situação hipotética, assinale a opção que apresenta as características dos papéis de
trabalho do auditor.
A organização, relevância
B facilidade de elaboração, facilidade de revisão
C legibilidade, facilidade de revisão
D clareza e concisão, organização
Comentários:
Como vimos, a característica dos papéis de trabalho segundo a qual qualquer pessoa que os consulte seja
capaz de entender o objetivo, a natureza, o escopo e as conclusões da auditoria realizada, sem que haja
quaisquer explicações adicionais está relacionada à clareza e concisão.
Já a característica segundo a qual deve-se organizar os papéis seguindo uma estrutura lógica, facilitando a
recuperação da informação está relacionada à organização.
Gabarito: D

1
A indexação e a referência cruzada são boas práticas de auditoria. Na indexação, toda a documentação
de suporte e papeis de trabalho, sejam eletrônicos ou impressos, devem receber na primeira página um
código alinhado com a lista/sumário desses documentos e papeis de trabalho. A referência cruzada é o
registro nos papeis de trabalho e, principalmente em versão específica do relatório, dos códigos que
identificam a documentação e os papeis de trabalho que suportam as análises, evidências e achados
Indexação e referência cruzada devem permitir a identificação e acesso rápido a todas as evidências de
auditoria em caso de questionamento, mas também para tornar mais eficiente a supervisão e a
asseguração de qualidade.

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Planejamento da Auditoria

1. (CESPE / CNMP / 2023)


Julgue o item subsecutivo, de acordo com as normas de auditoria relativas ao planejamento da
auditoria de demonstrações contábeis.
O planejamento da auditoria é anterior à execução dos trabalhos de campo e com este não se
confunde; logo, é importante comprovar em arquivos eletrônicos que esse trabalho foi
realizado antes da aplicação de testes substantivos.
2. (CESPE / CNMP / 2023)
É razoável que o auditor faça seu planejamento de auditoria mentalmente, se assim considerar
suficiente, mantendo, no mínimo, um checklist dos pontos principais em arquivos digitais, a
exemplo dos aplicativos de textos.
3. (CESPE / PGDF/ 2021)
No que diz respeito à auditoria independente das demonstrações contábeis, julgue o item que
se segue.
O planejamento da auditoria inicia-se depois de finalizada a fase de avaliação para a
contratação dos serviços e é concluído quando o auditor finaliza os trabalhos preliminares, com
o atendimento dos principais objetivos, os quais se referem à obtenção do conhecimento das
atividades da entidade auditada, suas práticas operacionais e outros aspectos que possam vir
a ser fixados segundo as circunstâncias de cada trabalho.
4. (CESPE / SEFAZ DF – 2020)
Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o
profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a
independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas normas
aplicáveis.
5. (CESPE / TCE MG – 2018)
Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve
a) definir o envolvimento de especialistas.

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b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho.


c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados.
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada.
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria.
6. (CESPE / TCE MG – 2018)
O auditor designado para planejar a supervisão dos membros da equipe de auditoria poderá,
em seu planejamento, ignorar
a) a área da auditoria.
b) os riscos de distorções relevantes.
c) a capacidade dos membros individuais da equipe.
d) as auditorias anteriormente realizadas.
e) o porte e a complexidade da entidade.
7. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna – 2018)
Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue.
Ao planejar e executar testes de controle, o auditor deve verificar o modo como os controles
foram aplicados ao longo do período, a consistência dos controles e quem os aplicou ou por
quais meios eles foram aplicados.
8. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018)
No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade.
b) do tipo de opinião expressada no relatório final.
c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria.
d) da existência de recursos eletrônicos de informação.
e) do conhecimento da legislação aplicável.
9. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018)
A estratégia global e o plano de auditoria são processos
a) estanques.
b) dependentes.
c) sucessivos.
d) autônomos.
e) relacionados.

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10. (CESPE / TRE TO – 2017)


De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no
planejamento de uma auditoria, os fatos relevantes que devem ser considerados pelo auditor
na execução dos trabalhos incluem
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade.
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles
internos e seu grau de confiabilidade da entidade.
III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade.
IV o uso do trabalho de especialistas.
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e operações.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas os itens II e V estão certos.
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
11. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve envolver a análise dos riscos, que, por
sua vez, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo
dos trabalhos.
12. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento informações
suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser executados pelos
auditores.
13. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
14. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.

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Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas aos
procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das
transações e das operações.
15. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013)
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução
CFC n.º 986/2003, julgue o item que se segue.
No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão
e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de
cada trabalho.
16. (CESPE – Perito Criminal (PC PE)/Ciências Contábeis / Área 8 - 2016)
A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das demonstrações contábeis,
assinale a opção correta.
a) É vedada a realização de auditoria com apenas um profissional, ainda que ele seja o
responsável pela entidade de auditoria.
b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez
que a estratégia global de auditoria é inalterável.
c) A supervisão dos membros da equipe deve ser realizada ao final dos trabalhos de
levantamento.
d) No caso de auditorias recorrentes, os procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após
— ou em conexão com — a conclusão da auditoria anterior.
e) O plano de auditoria deve ser definido antes das discussões a respeito da estratégia global
de auditoria.
17. (CESPE – Contador (DPU) - 2015)
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro,
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.
No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da
auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de
distorções encontradas.
18. (FGV / Senado / 2022)
De acordo com a NBC TA 300 (R1) - Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis,
o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento do plano de auditoria.
Em relação a esse aspecto, avalie os itens a seguir:
I. Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais.

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II. Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada
de tarefas.
III. Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu
trabalho.
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis em
relação ao que se apresenta em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
19. (FGV / TCE TO / 2022)
As normas de auditoria exigem que o trabalho do auditor seja adequadamente planejado.
Um dos objetivos principais do planejamento da auditoria é auxiliar o auditor:
a) quanto a forma e conteúdo de sua opinião no relatório de auditoria das demonstrações
contábeis;
b) a uma efetiva comunicação com os responsáveis pela governança e identificar alguns
assuntos específicos a serem comunicados a eles;
c) a avaliar o efeito de distorções identificadas durante a auditoria;
d) a avaliar o efeito de distorções não corrigidas nas demonstrações contábeis;
e) a conhecer a natureza das operações e dos negócios da organização para definir o alcance,
a época e a direção da auditoria.
20. (FGV / TCE-PI / 2021)
O planejamento das atividades de auditoria requer a definição de algumas informações acerca
do objeto a ser auditado.
São consideradas informações essenciais, EXCETO:
a) escopo do trabalho;
b) local de realização dos trabalhos de auditoria;
c) avaliação sumária do risco inerente ao objeto a ser auditado;
d) faixas de remuneração do pessoal que compõe a equipe de trabalho;
e) cronograma com definição de data de início e término dos trabalhos.
21. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)

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O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de


auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não
influencia a natureza e a extensão das atividades de planejamento.
c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da
administração da entidade auditada.
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano
de auditoria.
22. (FGV / ALBA – Auditor – 2014)
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.
e) do plano da auditoria.
23. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014)
Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de
auditoria.
Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento
profissional do auditor, são irrelevantes.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
24. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014)
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse
respeito, analise as afirmativas a seguir.

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I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria.


II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja
realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados
de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque
apropriadamente os recursos.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
25. (FGV / Pref. Recife – ACI – Finanças Públicas – 2014)
De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme
exigido pela NBC TA 220.
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no
nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330.
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC
TA 210.
d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas
potenciais.
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a
revisão do seu trabalho.
26. (FCC / ALAP – 2020)
Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas
técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A
NBC TA 300 estabelece que
a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, sem
interferência do auditor.
b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno.
c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a
administração da entidade.

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d) há a possibilidade de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração


da entidade.
e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da
entidade.
27. (FCC/ SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL – 2018)
A estratégia global de auditoria
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos.
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho.
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance.
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano
de auditoria.
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho.
28. (FCC/ MPE PE –Analista Ministerial – Auditoria – 2018)
As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se
documente
A) as versões superadas das demonstrações contábeis, plano de auditoria e cópias de
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.
B) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global, notas que reflitam
entendimento preliminar e documentos em duplicata.
C) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e cópias de documentos corrigidos em
decorrência de erros tipográficos.
D) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e eventuais alterações significativas
ocorridas na estratégia global.
E) As notas que reflitam entendimento preliminar, o plano de auditoria e eventuais alterações
significativas ocorridas na estratégia global.
29. (FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública – 2018 - Adaptada)
O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades
e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta,
esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial,
mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz Henrique. O
Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de
Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas
Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte:
Fórum, 2017, p.135)
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se:

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A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente


na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da
materialidade.
[...]
30. (FCC/ SEFAZ MA – AFRE – 2016)
O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de
(A) roteiro de auditoria.
(B) plano de auditoria.
(C) papeis de trabalho.
(D) normas de auditoria.
(E) estratégia para execução dos trabalhos.
31. (FCC/ CGM São Luís – Auditor de Controle Externo – 2015)
Considere os fatores abaixo.
I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade.
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos de Auditoria Interna.
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos
anteriores, semelhantes e relacionados.
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a
fase de
a) planejamento.
b) comunicação de resultados.
c) testes de auditoria.
d) especificação de resultados.
e) detalhamento de achados de auditoria.
32. (FCC/ SEFAZ PI – Auditor Fiscal – 2015)
Considere:
I. A elaboração de relatórios e emissão de relatórios e certificados.
II Elaboração dos papéis de trabalho e aplicação de testes.
III. Avaliação dos riscos de auditoria do Sistema de Controle Interno; Planejamento e
elaboração dos programas de trabalho.
IV. Monitoramento ou follow-up.

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Os itens acima constituem etapas do trabalho, recomendadas pelas normas de execução dos
trabalhos de auditoria para se obter evidências robustas, e devem obedecer a sequência lógica
seguinte:
A) II, IV, III e I.
B) I, III, IV e II.
C) III, II, I e IV.
D) IV, III, II e I.
E) III, IV, I e II.
33. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças – 2014)
Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a
estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300:
I. Elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na
revisão de seu trabalho.
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas.
III. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V
b) III, IV e V
c) II, III, IV e V
d) I e III
e) I, II e III
34. (FCC/ TCE PI – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2014)
O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no
trabalho de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta
atividade figura a
a) legalidade.
b) relevância.
c) impessoalidade.

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d) objetividade.
e) publicidade.
35. (FCC/ TRT 13ª – An. Judiciário/Contabilidade – 2014)
A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser
verificado na fase de
a) testes de auditoria.
b) conclusão dos trabalhos de auditoria.
c) planejamento de auditoria.
d) triagem de achados de auditoria.
e) avaliação de resultados de auditoria.
36. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011)
A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é
chamada de
a) planejamento.
b) análise de risco.
c) estudo de caso.
d) evidenciação.
e) seleção de programa de trabalho.

Papéis de trabalho (documentação de auditoria)

37. (CESPE / TELEBRAS – 2022)


Com relação aos papéis de trabalho, julgue o próximo item.
Cabe à alta administração da entidade auditada o controle do acesso aos registros constantes dos
papéis de trabalho bem como o estabelecimento de políticas e procedimentos para a guarda dos
referidos documentos.
38. (CESPE / TELEBRAS – 2022)
Julgue o item que se segue, acerca dos papéis de trabalho do auditor e do conjunto de regras
e princípios que devem ser seguidos pela auditoria e pelo controle interno.
Os papéis de trabalho estão inseridos no campo da ciência normativa e, portanto, devem
apresentar o juízo de valor do auditor em relação aos achados.
39. (CESPE / SECONT ES – 2022)

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Com relação às Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente de Informação


Contábil (NBC TA) 200, 230, 240, 320 e 330, julgue o item a seguir.
Define-se arquivo de auditoria como o registro dos procedimentos de auditoria executados,
que compreendem a evidência de auditoria relevante obtida e as conclusões do auditor.
40. (CESPE / TCE RJ – 2021)
Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.
O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do
relatório da auditoria.
41. (CESPE / TCDF – 2021)
No item que se segue, é apresentada uma situação hipotética acerca do planejamento de
auditoria, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Carlos, chefe de auditoria interna de órgão público, visando ao saneamento documental,
excluiu da documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e
demonstrações contábeis. Nessa situação, o servidor agiu acertadamente.
42. (CESPE / PGDF – 2021)
No que diz respeito à auditoria independente das demonstrações contábeis, julgue o item que
se segue.
Os papéis de trabalho representam a documentação, em meio físico ou eletrônico, que contém
as informações e os registros preparados pelo auditor ou fornecidos a ele no curso dos
trabalhos executados, para fundamentar a emissão de opinião. No caso de auditorias
realizadas em vários períodos consecutivos, alguns papéis de trabalho, se atualizados, podem
ser reutilizados.
43. (CESPE / ALECE – 2021)
Julgue os itens a seguir, de acordo com a NBC TA 230, no que se refere à documentação de
evidências de auditoria.
I O auditor deve preparar documentação de auditoria suficiente para permitir que todos
entendam o trabalho executado.
II A documentação de auditoria não precisa ser registrada em papel.
III A documentação de auditoria deve incluir apenas os documentos elaborados pelo próprio
auditor.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item II está certo.
b) Apenas os itens I está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.

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e) Todos os itens estão certos.


44. (CESPE / CGE CE – 2019)
A documentação de auditoria é irrelevante para
a) permitir a condução de inspeções externas.
b) manter um registro de assuntos de importância recorrente.
c) assistir a equipe de trabalho no planejamento.
d) atribuir responsabilidade pelo trabalho executado.
e) definir a data da divulgação do parecer de auditoria.
45. (CESPE / TRE TO – 2017)
Em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria, em
especial à documentação dos papéis de trabalho, um auditor, ao planejar a natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria, deverá registrar
a) as informações pormenorizadas dos auditores que tiverem executado os trabalhos
anteriores.
b) os dados dos informantes que tiverem sido descartados em uma possível seleção para
entrevista investigativa.
c) as características que identifiquem os itens ou assuntos específicos testados.
d) as notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar.
e) a data e hora precisas em que tiverem sido realizados os levantamentos da estatística
amostral.
46. (CESPE Analista Judiciário (STM)/Contabilidade/Apoio Especializado – 2011)
Com relação aos conceitos gerais de auditoria e aos papéis utilizados na sua execução, julgue
o item seguinte.
Como regra geral, os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. A seu critério,
partes ou excertos desses papéis podem ser postos à disposição do auditado, que deve
autorizar formalmente, salvo em situações legais específicas, a sua entrega a terceiros.
47. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013)
Os papéis de trabalho podem referir-se à fase de planejamento ou de execução da auditoria.
Entre os primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de revisão contábil.
48. (CESPE – Contador (DPU) - 2016)
Em relação aos papéis de trabalho, tipos de auditoria no setor público e eventos subsequentes,
julgue o item que se segue.
Os papéis de trabalho obtidos nas auditorias internas são semelhantes em suas finalidades e
importância aos papéis elaborados diretamente pelos auditores internos.

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49. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018)


Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria.
O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é
um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de auditoria
nem novas conclusões.
50. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria.
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria independem de fatores como
tamanho e complexidade da organização.
51. (CESPE - – TCE PR – ACE/Administração – 2016)
No que se refere à documentação de auditoria, assinale a opção correta.
a) Discussões entre auditor e administração devem ser mantidas em sigilo, devendo, portanto,
ser excluídas da documentação.
b) Procedimentos podem ser executados mesmo depois da conclusão do relatório de auditoria,
desde que sejam devidamente documentados.
c) A documentação de auditoria deve limitar-se aos registros elaborados pelo auditor, para fins
de confirmação da autenticidade.
d) De acordo com as normas em vigor, os termos arquivo de auditoria e documentação de
auditoria são sinônimos.
e) Por exigência da preservação probatória estabelecida nas normas de auditoria, a
documentação de auditoria deve incluir todos os documentos, inclusive versões superadas de
documentos e notas que reflitam entendimento incompleto.
52. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA) /Controle Externo - 2018)
Na documentação de auditoria, deve-se excluir
a) discussões da equipe de auditoria com a administração e com os responsáveis pela
governança.
b) informação que possa ser considerada inconsistente com a conclusão final da auditoria.
c) registro de procedimentos de auditoria diferentes dos requeridos pelas normas técnicas.
d) cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.
e) razões específicas para modificações na documentação de auditoria ocorridas após a
emissão do relatório.
53. (CESPE - Analista Judiciário (STM) /Contabilidade/Apoio Especializado - 2018)
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil histórica,
julgue o item subsequente.

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A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou seja,


ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a
obtenção de conclusões pelo auditor.
54. (FGV / SEFAZ AM – 2022)
De acordo com a NBC TA 230 (R1) – Documentação de Auditoria, a elaboração de
documentação de auditoria suficiente e apropriada aprimora a qualidade da auditoria quando
realizada de acordo com a(o)
a) tempestividade.
b) comparabilidade.
c) verificabilidade.
d) materialidade.
e) conservadorismo.
55. (FGV / TCE AM – 2021)
Nas auditorias, os papéis de trabalho são elaborados com diversos objetivos, entre eles auxiliar
o auditor na execução dos procedimentos planejados. Os papéis de trabalho também são de
natureza corrente ou permanente, a depender das características da informação que
registram.
Um exemplo de papel de trabalho corrente é:
a) cartões de assinaturas de pessoas responsáveis pela aprovação de transações;
b) cópias de atas de reuniões cujas decisões se estendem por mais de um exercício social;
c) cópias de contratos de assistência técnica;
d) legislações específicas aplicáveis à entidade auditada;
e) questionário de controle interno.
56. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018)
Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta.
a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho
desenvolvido pelo auditor.
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o
trabalho realizado para fundamentar as conclusões.
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados por
mais de um período.
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria.
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis.
57. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)

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De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar


documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior
com a auditoria, entenda:
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
58. (FGV / TCM SP – Ag. Fiscalização –Bibl./Jur./TI – 2015)
De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de auditoria, os papéis de trabalhos
fornecem evidências relativas ao cumprimento do objetivo global do auditor e da
conformidade do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos papéis de trabalho,
é correto afirmar que:
a) os registros relativos ao planejamento da auditoria não são considerados papéis de trabalho,
mas apenas aqueles preparados pelo auditor durante a execução da auditoria;
b) não se recomenda a inclusão de resumos ou cópias de registros da entidade na
documentação de auditoria, pois esses documentos podem ser facilmente acessados;
c) o auditor não precisa manter na documentação de auditoria versões superadas de papéis de
trabalho e demonstrações contábeis;
d) quando apresentados de forma detalhada, os papéis de trabalho podem substituir alguns
registros contábeis da entidade;
e) a conclusão da montagem dos arquivos de auditoria deve ser tempestiva, admitindo-se uma
diferença máxima de 30 dias após a data do relatório do auditor.
59. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015)
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este
na execução da auditoria; sua guarda é responsabilidade do (a):
a) auditor responsável;
b) auditoria interna;
c) administração da entidade auditada;

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d) contador da entidade auditada;


e) conselho fiscal.
60. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015)
Os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade. São consideradas
comuns:
I. Pasta permanente;
II. Pasta corrente;
III. Pasta de análise das contas;
IV. Pasta de correspondência.
Constitui um exemplo de papel de trabalho que compõe a pasta corrente:
a) análise da evolução do capital social;
b) controles do fluxo de informações;
c) descrição do sistema em escrituração contábil;
d) estatuto da entidade auditada e suas alterações;
e) planejamento do trabalho.
61. (FGV / CGE MA – Auditor do Estado – 2014)
Assinale a alternativa que indica a finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.
a) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de elaboração do plano de
auditoria e para conhecimento da entidade auditada.
b) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por seu trabalho, em
possíveis questionamentos da auditoria.
c) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras, quando
não houver a aceitação da empresa auditada.
d) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
e) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
62. (FGV / DPE RJ – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – 2014)
Analise as seguintes afirmativas sobre os papeis de trabalho de auditoria:
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial e corrente.
II. Tem como uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas.
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes ou que não sejam
conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte dos demais papéis de trabalho.

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Assinale se
a) somente I estiver correta.
b) somente I e II estiverem corretas.
c) I, II e III estiverem corretas.
d) somente II estiver correta.
e) somente III estiver correta.
63. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2014)
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, se, após a data do relatório, o
auditor obtiver outras conclusões, deve documentar as informações apresentadas a seguir, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) As circunstâncias identificadas e os procedimentos novos ou adicionais executados.
b) O motivo pelo qual não se obtiveram as conclusões mais recentes em um primeiro
momento.
c) As novas conclusões alcançadas e seu efeito sobre o relatório do auditor.
d) O momento em que as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.
e) Por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e
revisadas.
64. (FCC / ALAP – 2020)
A expressão papéis de trabalho vem sendo derrogada pelo termo documentação de auditoria
em normas que estabelecem que ela deve ser preparada de forma que um
a) auditor experiente entenda a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria
executados, desde que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria.
b) leigo que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria consiga entender a natureza,
época e extensão dos procedimentos de auditoria executados.
c) auditor experiente entenda os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a
evidência de auditoria obtida, ainda que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria.
d) auditor inexperiente e que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda
os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
e) leigo que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda os resultados dos
procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
65. (FCC – Auditor Fiscal/SEFAZ BA– 2019)
De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como
papéis de trabalho,

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I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,


regulamentares e outras exigências aplicáveis.
II. fornece evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do
objetivo global do auditor.
III. permite que a equipe de trabalho possa ser exonerada de responsabilidade por seu
trabalho, quando as conclusões apresentadas tiverem tido a participação de mais de um
especialista do auditor.
IV. fornece evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I, III e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II e III
66. (FCC - AUDITOR FISCAL / SEFAZ GO - 2018)
A documentação de auditoria:
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”.
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria executados.
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho
de auditoria.
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode,
excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) I e III.
(C) I e II.
(D) III e IV.
(E) II e IV.
67. (FCC/ ALESE – An. Legislativo/Contabilidade – 2018)
A NBC TA 230 estabelece, no tocante especificamente à forma, conteúdo e extensão da
documentação de auditoria, que o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja

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suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com
a auditoria, entenda
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo registrar,
inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados, vedados
estes registros quando a entidade for instituição financeira.
b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo obrigatório
o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da pessoa que
executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica nesse sentido.
c) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida,
bem como a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para
cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo
registrar, inclusive, quem revisou o trabalho de auditoria executado, bem como a data e
extensão de tal revisão.
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas com
os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a identificação
da pessoa com quem as discussões ocorreram.
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final.
68. (FCC/ MPE PE – Analista Ministerial – Auditoria – 2018)
Embora a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria constitua processo
administrativo desprovido de novos testes e conclusões, novas modificações de natureza
administrativa podem ser feitas na documentação de auditoria nessa etapa, para suprimir,
apagar ou descartar
a) evidências desfavoráveis à conclusão apresentada.
b) referências cruzadas aos documentos de trabalho.
c) documentação superada.
d) evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria.
e) identificação de quem executou o trabalho de auditoria.
69. (FCC/ TRF 5ª Região – An. Judiciário/Contadoria – 2017)
Na auditoria das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TA 230 (R1) − Documentação
de Auditoria, a documentação de auditoria, que atende às exigências de tal Norma e às
exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece
evidência

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a) da base do auditor para uma conclusão sobre a segurança absoluta de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante.
b) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria
e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
c) da base para o auditor promover alterações nos registros contábeis de forma que possa ter
razoável segurança que, como um todo, as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante.
d) de que o risco de auditoria foi eliminado, mesmo na existência de riscos de distorção
relevante e de detecção.
e) de que o auditor não exercitou o julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria
de demonstrações contábeis.
70. (FCC - Analista (DPE RS) / Contabilidade - 2017)
Considere os itens abaixo.
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria.
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho.
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras.
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais
a) dos papéis de trabalho.
b) da documentação de auditoria.
c) do planejamento da auditoria.
d) dos registros contábeis fidedignos.
e) do relatório de auditoria.
71. (FCC/ TST – An. Jud. – Contador – 2017)
Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender
um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve
a) trancar a auditoria e refazer o planejamento.
b) justificar ao auditado a opção do não atendimento.
c) reorganizar a extensão dos procedimentos de auditoria executados.
d) reavaliar os resultados dos procedimentos de auditoria executados.

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e) documentar como os procedimentos alternativos executados cumprem a finalidade do


requisito não atendido.
72. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016)
Nas auditorias das demonstrações contábeis o auditor deve preparar tempestivamente a
documentação de auditoria. Quanto à forma, ao conteúdo e à extensão, o auditor deve levar
em conta, entre outros, os seguintes fatores:
I. Resultado de auditorias anteriores e os ajustes promovidos pela entidade.
II. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.
III. Volume dos recursos e a importância das transações realizadas pela entidade.
IV. Riscos identificados de distorção relevante.
V. Tamanho e complexidade da entidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II, IV e V.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) III, IV e V.
(E) I, II, e V.
73. (FCC/ COPERGAS PE – Contador – 2016)
As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia Distribuidora de Águas
Potáveis do Nordeste serão auditadas pela firma TOC Auditores e Consultoria Contábil. Na
realização dos trabalhos de auditoria, o Auditor deve montar a documentação em arquivo de
auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria
tempestivamente. Segundo as Normas de Auditoria – NBC PA 01 e TA 230, um limite de tempo
apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria não pode ultrapassar:
A) 30 dias após a data do relatório do auditor.
B) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria.
C) 60 dias após a data do relatório do auditor.
D) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria
E) 60 dias após a revisão da documentação de auditoria.
74. (FCC/ TRT 23ª Região – An. Jud. – Contabilidade – 2016)
Sobre entidade auditada, considere:
I. Complexidade.
II. Localização.

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III. Finalidade social.


IV. Tamanho.
Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria
dependem dos fatores que constam em
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) I, II e III, apenas.
75. (FCC/ PGE MT – Analista/Contabilidade – 2016)
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 230 (NBC TA 230) (R1)
não representa documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as
conclusões obtidas, mas, pode ser usada para explicar ou esclarecer informações contidas na
documentação de auditoria:
a) programas de auditoria.
b) análises.
c) memorandos de assuntos do trabalho.
d) listas de verificação.
e) explicações verbais do auditor.
76. (FCC/ TCE-CE – ACE/Contabilidade – 2015)
A Companhia de Distribuição de Alimentos do Nordeste, por exigências legais, contratou o
auditor independente para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de
2014. Com relação à documentação de auditoria, nos termos das NBC TAs, o objetivo do
auditor é preparar documentação que forneça
(A) evidência de que o auditor aplicou procedimentos de auditoria necessários e suficientes
para detectar possíveis fraudes na empresa.
(B) segurança que as demonstrações contábeis estão livres de irregulares que possam
comprometer a credibilidade da empresa.
(C) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de
que a auditoria foi planejada executada em conformidade com as normas e as exigências legais
e regulamentares aplicáveis.
(D) registro das causas e efeitos da falta de competitividade, quando houver, da empresa no
mercado.
(E) evidência de que os trabalhos foram adequados ao objeto da auditoria e que o auditor é o
responsável pela prevenção e detecção de fraudes e erros.

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77. (FCC/ TCE-CE – ACE/Atividade Jurídica – 2015)


Com base na documentação de auditoria normatizada pela NBC TA 230,
a) o auditor deve documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos
exercidos na auditoria.
b) é necessário que o auditor documente separadamente a conformidade em assuntos, ainda
que já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria.
c) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o
trabalho executado pelo auditor ou para conclusões obtidas, mas podem ser usadas para
explicar ou esclarecer informações obtidas na documentação de auditoria.
d) a documentação de auditoria deve sempre ser registrada em papel, condição necessária
para comprovar os fundamentos da conclusão do auditor.
e) a precisão da documentação elaborada pelo auditor independe se foi feita de forma
tempestiva ou após a realização do trabalho de auditoria.
78. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015)
Considere os itens abaixo.
I. O objetivo do Auditor Interno é preparar documentação que forneça registro suficiente do
embasamento do seu relatório.
II. Arquivo de auditoria compreende o registro de procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
III. A documentação de auditoria pode substituir os registros contábeis da entidade.
Sobre a documentação de auditoria, está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II, apenas.
c) I apenas.
d) I, II e III.
e) II e III, apenas.
79. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015)
Considere as hipóteses abaixo.
I. O Auditor Interno pode não atender um requisito relevante de uma norma.
II. O Auditor Interno pode executar procedimentos adicionais referentes a fatos ocorridos após
a data do relatório de auditoria.
III. O Auditor Interno deve documentar inconsistências em relação a sua conclusão final,
referentes a assuntos significativos.
Nos termos da NBC TA 230, está correto o que se afirma em

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a) III, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.
80. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Contabilidade – 2014)
No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da empresa Distribuidora
de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor do saldo da conta
duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente
a três duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do
saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o auditor deve registrá-la
==ad78c==

a) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas.


b) no livro de ocorrências de achados de auditoria.
c) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas.
d) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
e) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.
81. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE -2014)
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios,
referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a
empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou recebimento do
material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão
registrados
(A) nos papeis de trabalho.
(B) no certificado de auditoria.
(C) no relatório de auditoria.
(D) no programa de auditoria.
(E) na ata de conclusão da auditoria.
82. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014)
Os papéis de trabalho:
I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de
auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor.
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam compreendidos por qualquer
usuário da informação contábil.

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III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte aos relatórios e como
prova em questões judiciais.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) I e II.
E) II e III.
83. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014)
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão
do planejamento de auditoria em grau
a) suficiente.
b) adequado.
c) relevante.
d) exato.
e) relativo.
84. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011)
Sobre os papéis de trabalho é correto afirmar que são
a) de propriedade da empresa ou órgão auditado.
b) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o planejamento da auditoria.
c) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos pelo auditor durante o seu
exame.
d) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de auditoria.
e) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados por, pelo menos, dez
anos após a emissão do parecer de auditoria.
85. (FCC/ SEFAZ SP – APOFP – 2010)
Em auditoria, são considerados permanentes somente os seguintes papéis de trabalho:
a) guias de auditoria, questionários e diagramação de rotinas.
b) gráficos, questionários e diagramação de rotinas.
c) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria.
d) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de auditoria.
e) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos.

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1. ERRADO 30. B 59. A


2. ERRADO 31. A 60. E
3. ERRADO 32. C 61. E
4. CERTO 33. C 62. D
5. B 34. B 63. B
6. D 35. C 64. C
7. CERTO 36. A 65. D
8. A 37. ERRADO 66. A
9. ANULADA 38. ERRADO 67. C
10. E 39. ERRADO 68. C
11. CERTO 40. ERRADO 69. B
12. CERTO 41. CERTO 70. B
13. CERTO 42. CERTO 71. E
14. ERRADO 43. A 72. A
15. ERRADO 44. E 73. ANULADA
16. D 45. C 74. D
17. ERRADO 46. CERTO 75. E
18. E 47. ERRADO 76. C
19. E 48. CERTO 77. C
20. D 49. CERTO 78. C
21. D 50. ERRADO 79. B
22. E 51. B 80. D
23. C 52. D 81. A
24. B 53. ERRADO 82. C
25. B 54. A 83. A
26. D 55. E 84. C
27. D 56. B 85. A
28. D 57. E
29. ERRADA 58. C

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Planejamento da Auditoria

1. (CESPE / CNMP / 2023)


Julgue o item subsecutivo, de acordo com as normas de auditoria relativas ao planejamento da
auditoria de demonstrações contábeis.
O planejamento da auditoria é anterior à execução dos trabalhos de campo e com este não se
confunde; logo, é importante comprovar em arquivos eletrônicos que esse trabalho foi
realizado antes da aplicação de testes substantivos.
Comentários
O planejamento é a primeira fase do processo da auditoria, portanto, poderíamos entender
que é anterior à execução. No entanto, o planejamento da auditoria é um processo contínuo e
iterativo, não havendo uma separação “rígida” entre essa fase (planejamento) e as demais
(execução, relatório, monitoramento...).
Nesse contexto, o planejamento pode ir sendo ajustado ao longo dos trabalhos de campo
(execução dos trabalhos).
Portanto, entendemos que é incorreto dizer que o planejamento não se confunde com a
execução trabalhos de campo.
Conforme nos ensina Crepaldi, “(...) Muitas informações que compõem o planejamento
definitivo para determinado período são confirmadas durante os trabalhos de campo, o que
implica a necessidade de o auditor independente revisá-lo e ajustá-lo à medida que for
executando os trabalhos”.
Gabarito: “ERRADO”.
2. (CESPE / CNMP / 2023)
É razoável que o auditor faça seu planejamento de auditoria mentalmente, se assim considerar
suficiente, mantendo, no mínimo, um checklist dos pontos principais em arquivos digitais, a
exemplo dos aplicativos de textos.
Comentários

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Diferentemente do que propõe a questão, o planejamento de auditoria deve –


necessariamente – ser documentado. Segundo a NBC TA 300, o auditor DEVE documentar:
(a) a estratégia global de auditoria;
(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano
de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.
Gabarito: “ERRADO”.
3. (CESPE / PGDF/ 2021)
No que diz respeito à auditoria independente das demonstrações contábeis, julgue o item que
se segue.
O planejamento da auditoria inicia-se depois de finalizada a fase de avaliação para a
contratação dos serviços e é concluído quando o auditor finaliza os trabalhos preliminares, com
o atendimento dos principais objetivos, os quais se referem à obtenção do conhecimento das
atividades da entidade auditada, suas práticas operacionais e outros aspectos que possam vir
a ser fixados segundo as circunstâncias de cada trabalho.
Comentários
Diferentemente do que diz a assertiva, conforme vimos acima, o Planejamento da Auditoria é
um processo que se inicia já na fase de avaliação para a contratação dos serviços. Item,
portanto, já pode ser considerado como ERRADO.
Ainda de acordo com a norma revogada, a conclusão do Planejamento da Auditoria só se dá
quando o auditor independente completa os trabalhos preliminares. Nesse ponto, precisamos
ficar atentos, uma vez que, segundo a norma atualmente em vigor, o planejamento se inicia
logo após o término da auditoria anterior e vai até a conclusão da auditoria corrente (nesse
sentido, não poderíamos considerar o "fim" ou a "conclusão" do planejamento antes do
término da auditoria).
Gabarito: “ERRADO”.
4. (CESPE / SEFAZ DF – 2020)
Com relação a planos, procedimentos e amostragem de auditoria, julgue o item a seguir.
Preliminarmente aos trabalhos de auditoria independente das demonstrações contábeis, o
profissional responsável deve avaliar a conformidade com os requisitos éticos, incluindo-se a
independência da equipe de trabalho em relação ao auditado, conforme exigido pelas normas
aplicáveis.
Comentários:
Item trata das atividades preliminares do planejamento, preconizadas no item 6 da NBC TA
300(R1). Vejamos mais uma vez:
Atividades preliminares do trabalho de auditoria

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6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:


(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria
de Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13;
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme
exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA
210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13 (ver itens A5 a A7).
[grifos não constantes no original]
Item, portanto, CERTO (bastante literal).
Gabarito: CERTO

5. (CESPE / TCE MG – 2018)


Antes de iniciar a etapa de planejamento de determinada auditoria, o auditor deve
a) definir o envolvimento de especialistas.
b) estabelecer o entendimento dos termos do trabalho.
c) definir os procedimentos analíticos a serem aplicados.
d) obter entendimento global da entidade a ser auditada.
e) determinar a materialidade do objeto de auditoria.
Comentários:
Questão interessante e que apresenta uma particularidade: pede-se a atividade que o auditor
deve executar ANTES de iniciar, efetivamente, o planejamento da auditoria. A NBC TA 300
apresenta as chamadas atividades preliminares do trabalho de auditoria, ou seja, que devem
ser feitas no início do trabalho de auditoria corrente, antes mesmo das atividades de
planejamento. Vejamos:
Atividades preliminares do trabalho de auditoria
6. O auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:
(a) realizar os procedimentos exigidos pela NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria
de Demonstrações Contábeis, itens 12 e 13;
(b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme
exigido pela NBC TA 220, itens 9 a 11; e
(c) estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC TA
210 – Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria, itens 9 a 13.
Analisando-se as assertivas, a única que traz uma atividade preliminar do trabalho de auditoria
é a letra B (estabelecimento do entendimento dos termos do trabalho). As demais são
atividades que devem ser desempenhadas durante o planejamento dos trabalhos, conforme
previsto no item A2 da NBC TA 300. Veja:

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A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo,
que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui
a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o
planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo
auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
(b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável
à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
(c) a determinação da materialidade;
(d) o envolvimento de especialistas;
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.
Gabarito: B

6. (CESPE / TCE MG – 2018)


O auditor designado para planejar a supervisão dos membros da equipe de auditoria poderá,
em seu planejamento, ignorar
a) a área da auditoria.
b) os riscos de distorções relevantes.
c) a capacidade dos membros individuais da equipe.
d) as auditorias anteriormente realizadas.
e) o porte e a complexidade da entidade.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 300 (R1), a natureza, a época e a extensão do direcionamento e da
supervisão dos membros da equipe e a revisão do seu trabalho podem variar dependendo de
diversos fatores, incluindo:
(a) o porte e a complexidade da entidade;
(b) a área da auditoria;
(c) os riscos de distorções relevantes (por exemplo, um aumento no risco de distorções
relevantes para uma dada área de auditoria costuma exigir um correspondente aumento na
extensão e no direcionamento e supervisão tempestiva por parte dos membros da equipe e
uma revisão mais detalhada do seu trabalho);
(d) a capacidade e a competência dos membros individuais da equipe que realiza o trabalho de
auditoria.

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O enunciado pede um fator que o auditor pode ignorar, ou seja, que não precisa ser levado em
consideração, ao determinar o direcionamento e a supervisão da equipe. A única assertiva que
não consta no rol acima apresentado é a letra D.
Gabarito: D

7. (CESPE – Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna – 2018)


Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue.
Ao planejar e executar testes de controle, o auditor deve verificar o modo como os controles
foram aplicados ao longo do período, a consistência dos controles e quem os aplicou ou por
quais meios eles foram aplicados.
Comentários
Item certo. Planejamento é uma das fases mais importante do processo de auditoria, pois é o
momento de otimização dos trabalhos do auditor. Nesse contexto, o auditor analisa a natureza
e a extensão dos testes de controle (testes relacionados aos controles internos da entidade
auditada). Segundo a NBC 330 (R1):
Natureza e extensão dos testes de controle
10. Ao planejar e executar os testes de controle, o auditor deve:
(a) executar outros procedimentos de auditoria juntamente com indagação para obter
evidência de auditoria sobre a efetividade operacional dos controles, incluindo:
(i) o modo como os controles foram aplicados ao longo do período.
(ii) a consistência como eles foram aplicados;
(iii) por quem ou por quais meios eles foram aplicados (ver itens A26 a 29);
(b) determinar se os controles a serem testados dependem de outros controles (controles
indiretos) e, caso afirmativo, se é necessário obter evidência de auditoria que suporte a
operação efetiva desses controles indiretos (ver itens A30 e 31). [grifo nosso]
Vejam que, nesse caso, a banca cobrou um item referente ao planejamento não previsto na
NBC TA 300 (R1) – Planejamento de Auditoria, mas em outro normativo (a NBC TA 330 R1 –
Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados). Isso é, de certa forma comum, pois praticamente
todas as normas fazem alguma referência ao planejamento dos trabalhos.
Gabarito: “CERTO”.
8. (CESPE – Auditor Estadual (TCM-BA) / Controle Externo – 2018)
No início do planejamento de uma auditoria, a questão crítica é a definição do volume de
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável. Essa decisão depende
a) do conhecimento específico sobre a atividade da entidade.
b) do tipo de opinião expressada no relatório final.

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c) da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria.


d) da existência de recursos eletrônicos de informação.
e) do conhecimento da legislação aplicável.
Comentários
Questão quer saber o que influência, durante o planejamento dos trabalhos, o volume de
informações a serem analisadas para obtenção de segurança razoável. De início, adianto que a
questão não é fácil e, em primeira análise, parece contar com mais de uma assertiva correta.
Infelizmente não é possível fazermos uma associação direta com as normas para chegarmos
ao gabarito.
Segundo a doutrina, para atingir o nível de segurança de que as demonstrações contábeis da
empresa auditada estejam realmente de acordo com a veracidade dos fatos e os princípios
contábeis, existem diversas etapas do extenso trabalho realizado por parte do auditor
independente, e entre elas a do planejamento, na qual os controles internos da entidade têm
um papel importante para o auditor.
Ao buscar a inteligência da NBC TA 300 (R1) – Planejamento da Auditoria, vemos que ela traz
– em seu Apêndice – os chamados “Fatores significativos, atividades preliminares do trabalho
e conhecimento obtido em outros trabalhos” que devem ser levados em consideração na
definição da Estratégia Global. Vejamos o que diz a norma:
• determinação da materialidade de acordo com a NBC TA 320 – Materialidade no
Planejamento;
• identificação preliminar de áreas em que pode haver maior risco de distorções relevantes.
(...)
• volume de operações, que pode determinar se é mais eficiente para o auditor confiar nos
controles internos;
(...)
• desenvolvimento de negócios significativos que afetem a entidade, inclusive mudanças na
tecnologia da informação e nos processos de negócio, troca de diretores-chave e aquisições,
fusões e alienações; [Grifos nossos]
Ou seja, a própria norma exige que o auditor tenha conhecimento amplo da entidade, fazendo
com que sejam adotados mais ou menos procedimentos (testes) de auditoria em função do
volume de informações necessário à obtenção de uma segurança razoável de que as
demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro.
Ante o exposto, melhor gabarito seria a letra A. Vamos analisar as demais para ratificarmos o
entendimento prévio.
Letra B: “do tipo de opinião expressada no relatório final”. Planejamento e relatório são fases
distintas do processos de auditoria. Podemos dizer, por óbvio, que o planejamento se dá já na

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fase inicial dos trabalhos. O relatório, por sua vez, é o objetivo final do auditor (expressar
opinião sobre se as demonstrações estão em conformidade com a estrutura aplicável). Não há
correlação entre o tipo de opinião do auditor (modificada ou não modificada) e o volume de
informações necessário à obtenção de uma segurança razoável.
Letra C: “da quantidade de pessoas envolvidas no trabalho de auditoria”. Isso influenciará,
basicamente, nos custos e nos prazos de conclusão do trabalhos do auditor (não no volume de
informações a serem analisadas).
Letra D: “da existência de recursos eletrônicos de informação”. Este aspecto está mais
relacionado à otimização na condução dos trabalhos. Exemplo: se houver mais recursos
eletrônicos disponíveis, o tempo necessário para aplicar procedimentos de auditoria é menor.
Letra E: “do conhecimento da legislação aplicável”. Esse é um atributo muito importante, que
deve permear todas as etapas do trabalho do auditor. Isso está correlacionado a uma das
características inerentes a qualquer auditor – o julgamento profissional. O julgamento
profissional é essencial para a condução apropriada da auditoria. Isso porque a interpretação
das exigências éticas e profissionais relevantes, das normas de auditoria e as decisões
informadas requeridas ao longo de toda a auditoria não podem ser feitas sem a aplicação do
conhecimento e experiência relevantes para os fatos e circunstâncias.
Gabarito: “A”.
9. (CESPE – Auditor do Estado (CAGE RS) – 2018)
A estratégia global e o plano de auditoria são processos
a) estanques.
b) dependentes.
c) sucessivos.
d) autônomos.
e) relacionados.
Comentários
O planejamento de auditoria se divide em duas partes: estratégia global (amplo) e plano de
auditoria (restrito). O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina
o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de
auditoria.

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Segundo a inteligência do item A10, da NBC TA 300(R1):


A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de
auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria,
levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente
dos recursos do auditor. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria
detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente
relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. [grifo
nosso]
O gabarito preliminar da banca foi a letra E (“relacionados”). Entendemos que essa era, de fato,
a melhor opção a ser marcada, pela inteligência do item A10 citado acima (reparem no trecho
“estando intimamente relacionados”). Ocorre que, em sua justificativa de anulação (sim, a
questão foi anulada), a banca diz: “além da opção apontada como gabarito preliminar
(RELACIONADOS), as opções DEPENDENTES e SUCESSIVOS também estão corretas”.
Em nosso entendimento, o próprio item A10 inicia dando a ideia de sucessão (“uma vez
definida a Estratégia Global, pode ser desenvolvido o Plano de Auditoria...”). Já a dependência
entre a Estratégia Global e o Plano de Auditoria advém da ideia de que uma coisa (Estratégia
Global) orienta a outra (Plano) – “o auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria
que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do
plano de auditoria” (item 7 da NBC TA 300 R1).
Gabarito: “ANULADA”.
10. (CESPE / TRE TO – 2017)

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Aula 01

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria interna, no


planejamento de uma auditoria, os fatos relevantes que devem ser considerados pelo auditor
na execução dos trabalhos incluem
I o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade.
II o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles
internos e seu grau de confiabilidade da entidade.
III a natureza, oportunidade e extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade.
IV o uso do trabalho de especialistas.
V os riscos de auditoria, quer pelo volume quer pela complexidade das transações e operações.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas os itens II e V estão certos.
c) Apenas os itens II, III e IV estão certos.
d) Apenas os itens I, III, IV e V estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Comentários
Segundo a NBC TI 01, norma que rege os trabalhos da auditoria interna, o auditor deve
considerar diversos fatores na fase do planejamento. Além disso, o planejamento deve estar
alinhado às diretrizes estabelecidas pela administração da entidade. Veja abaixo os itens
pertinentes da NBC TI 01 (norma especificamente explorada em outras aulas de nossos cursos).
12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do
trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da
entidade.
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos,
especialmente os seguintes:
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de
controles internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos da Auditoria Interna;

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e) o uso do trabalho de especialistas;


f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;
g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores,
semelhantes ou relacionados;
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.[grifo nosso]
Verificando-se os fatores enumerados nos itens da questão e na norma acima descrita,
concluímos que todos eles são relevantes no planejamento, segundo a NBC TI 01.
Gabarito: “E”.
11. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
O planejamento dos trabalhos da auditoria interna deve envolver a análise dos riscos, que, por
sua vez, estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo
dos trabalhos.
Comentários
O Planejamento é uma das fases mais importante do processo de auditoria, pois é o momento
de otimização dos trabalhos do auditor. Segundo a NBC TI 01 (norma que rege os trabalhos de
auditoria interna – explorada no detalhe em outras aulas de nossos cursos), nessa fase deve
ser avaliado o risco de não se atingir o objetivo dos trabalhos, mesmo seguindo todo o
planejamento e aplicando corretamente os procedimentos de auditoria. Veja:
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes
aspectos:[...] [grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
12. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
O planejamento para a realização de auditorias deve ser documentado e os programas de
trabalho formalmente preparados, sendo necessário constar nesse planejamento informações
suficientes para a compreensão dos procedimentos que deverão ser executados pelos
auditores.
Comentários
Segundo a NBC TI 01, o auditor deve documentar o planejamento com informações suficientes
para execução dos procedimentos de auditoria. Veja:

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12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente


preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de
especialistas.
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e
meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as
circunstâncias o exigirem. [grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
13. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
Comentários
Segundo a NBC TI 01, o auditor deve considerar diversos fatores na fase do planejamento, em
especial, a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de
especialistas atrelada ao risco de auditoria interna. Veja:
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes
aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações
e das operações;
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
[grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
14. (CESPE – Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) – 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas aos
procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das
transações e das operações.
Comentários
Como visto acima, a verificação e comunicação de limitações eventuais ao alcance dos
procedimentos de auditoria, considerando o volume ou a complexidade das transações e

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operações, é um aspecto que deve ser considerado na análise dos riscos da Auditoria Interna.
Portanto, a questão erra ao dizer que esse é um aspecto não atrelado aos riscos.
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento
dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o
objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes
aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações;
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
[grifo nosso]
Gabarito: “ERRADO”.
15. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013)
De acordo com as Normas Brasileiras para o Exercício da Auditoria Interna e com a Resolução
CFC n.º 986/2003, julgue o item que se segue.
No planejamento dos trabalhos da auditoria interna, cabe ao próprio setor definir a extensão
e profundidade dos exames, mas é a administração que determina a época da realização de
cada trabalho.
Comentários
Item errado. A responsabilidade pelo planejamento é do próprio auditor. É no planejamento
que são definidos a amplitude e a época do trabalho a ser realizado. A administração da
entidade, por sua vez, traça as diretrizes (não é ela que determina a época de realização de
cada trabalho). Veja:
12.2.1 – Planejamento da Auditoria Interna
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época
do trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da
entidade. [NBC TI 01] [Grifo nosso]
Gabarito: “ERRADO”.
16. (CESPE – Perito Criminal (PC PE)/Ciências Contábeis / Área 8 - 2016)
A respeito das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das demonstrações contábeis,
assinale a opção correta.
a) É vedada a realização de auditoria com apenas um profissional, ainda que ele seja o
responsável pela entidade de auditoria.

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b) Havendo incompatibilidade ou imprevisto, o plano de auditoria deve ser alterado, uma vez
que a estratégia global de auditoria é inalterável.
c) A supervisão dos membros da equipe deve ser realizada ao final dos trabalhos de
levantamento.
d) No caso de auditorias recorrentes, os procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após
— ou em conexão com — a conclusão da auditoria anterior.
e) O plano de auditoria deve ser definido antes das discussões a respeito da estratégia global
de auditoria.
Comentários
Questão aborda aspectos das atividades preliminares ao trabalho de auditoria das
demonstrações contábeis na fase de planejamento, segundo a NBC TA 300 (R1). Analisando
cada alternativa:
Letra A) ERRADA. Não existe previsão normativa dessa vedação. Do contrário, há essa previsão
(realização de auditoria por um único profissional – sócio do trabalho) no item A17 da NBC TA
300 (R1), especificamente para entidades de pequeno porte. Vejamos: “quando a auditoria é
realizada integralmente pelo sócio do trabalho, não se colocam questões de direção e
supervisão dos membros da equipe de trabalho e de revisão do seu trabalho. (...) Quando
existem assuntos particularmente complexos ou incomuns e a auditoria é realizada por um
único profissional, pode ser recomendável a consulta a outros auditores com experiência
adequada ou à entidade profissional dos auditores”.
Letra B) ERRADA. Tanto o plano quanto a estratégia global devem ser atualizados e alterados,
quando necessário, segundo inteligência do item 10 da NBC TA 300 (R1). Veja:
10. O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria
sempre que necessário no curso da auditoria. [grifo nosso]
Letra C) ERRADA. Não existe tal previsão nas normas de auditoria. Entendemos que essa
supervisão deve ser realizada no início do planejamento, facilitando a direção dos membros da
equipe de trabalho e a revisão do seu trabalho.
Letra D) CORRETA. A NBC TA 300 está escrita no contexto de auditorias recorrentes (e não
iniciais). A assertiva está em conformidade com a inteligência do item A7, da NBC TA 300 (R1).
Veja:
A7. A avaliação pelo auditor da continuidade do relacionamento com o cliente e de requisitos
éticos, incluindo independência, ocorre ao longo do trabalho de auditoria à medida que mudam
as circunstâncias e as condições. A aplicação de procedimentos iniciais sobre a continuidade do
cliente e a avaliação de requisitos éticos (inclusive independência) no início do trabalho de
auditoria corrente significa que estes devem estar concluídos antes da realização de outras
atividades importantes para esse trabalho. No caso de trabalhos de auditoria recorrentes,
esses procedimentos iniciais devem ser aplicados logo após (ou em conexão com) a conclusão
da auditoria anterior. [grifo nosso]

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A título de ilustração, vejamos o que diz o item A22 da norma:


A22. A finalidade e o objetivo do planejamento da auditoria não mudam caso a auditoria seja
inicial ou em trabalho recorrente. Entretanto, no caso de auditoria inicial, o auditor pode ter a
necessidade de estender as atividades de planejamento por falta da experiência anterior que é
normalmente utilizada durante o planejamento dos trabalhos.
Letra E) ERRADA. Como a estratégia global é mais abrangente, em regra o plano de auditoria
deve ser definido após àquela, ou seja, define-se a estratégia global e em seguida o plano.
Frisamos, no entanto que a própria norma diz que os processos não são necessariamente
sequenciais.
Veja:
A10. Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de
auditoria para tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria,
levando-se em conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente
dos recursos do auditor. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria
detalhado não são necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente
relacionados, uma vez que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro. [grifo
nosso]
Gabarito: “D”.
17. (CESPE – Contador (DPU) - 2015)
A respeito do planejamento dos trabalhos de auditoria governamental, da fraude e do erro,
dos testes, das técnicas e da amostragem estatística em auditoria, julgue o próximo item.
No planejamento dos trabalhos de auditoria a ser realizada na DPU, além da observância das
normas de auditoria, o auditor deve considerar as normas específicas relativas ao objeto da
auditoria, ainda que tais normas não sejam consideradas na avaliação da materialidade de
distorções encontradas.
Comentários
Item errado. A primeira parte da questão está correta. O problema está na segunda parte.
Consoante a NBC TA 320, materialidade para execução da auditoria significa o valor ou valores
fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as
distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo.
Como um dos objetivos do auditor é aplicar o conceito de materialidade adequadamente no
planejamento e na execução da auditoria, ele só deve considerar normas específicas, relativas
ao objeto da auditoria, na avaliação da materialidade das distorções encontradas, quando elas
forem consideradas nessa avaliação.
Gabarito: “ERRADO”.
18. (FGV / Senado / 2022)

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De acordo com a NBC TA 300 (R1) - Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis,


o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento do plano de auditoria.
Em relação a esse aspecto, avalie os itens a seguir:
I. Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais.
II. Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada
de tarefas.
III. Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu
trabalho.
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis em
relação ao que se apresenta em
(A) I, somente.
(B) I e II, somente.
(C) I e III, somente.
(D) II e III, somente.
(E) I, II e III.
Comentários
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento
adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras,
inclusive para
Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria;
Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM I
CORRETO;
Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja realizado
de forma eficaz e eficiente ;
Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação apropriada
de tarefas – ITEM II CORRETO.
Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu
trabalho - ITEM III CORRETO.;
Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e
especialistas.”.
Pelo exposto, todos os itens estão corretos.

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Gabarito: “E”.
19. (FGV / TCE TO / 2022)
As normas de auditoria exigem que o trabalho do auditor seja adequadamente planejado.
Um dos objetivos principais do planejamento da auditoria é auxiliar o auditor:
a) quanto a forma e conteúdo de sua opinião no relatório de auditoria das demonstrações
contábeis;
b) a uma efetiva comunicação com os responsáveis pela governança e identificar alguns
assuntos específicos a serem comunicados a eles;
c) a avaliar o efeito de distorções identificadas durante a auditoria;
d) a avaliar o efeito de distorções não corrigidas nas demonstrações contábeis;
e) a conhecer a natureza das operações e dos negócios da organização para definir o alcance,
a época e a direção da auditoria.
Comentários
Apesar de não literal, a questão é tranquilamente respondida com base no conteúdo da NBC
TA 300 – Planejamento da Auditoria.
Sabemos que o planejamento da auditoria é composto por 2 “dimensões”, a estratégia global
e o plano de auditoria.
A estratégia global define as linhas gerais do planejamento, ou seja, o seu alcance (escopo,
universo auditável), época (momento do tempo em que as atividades serão desempenhadas) e
direção (para onde vai o trabalho, ou seja, qual seu objetivo).
Uma das coisas que o auditor deve identificar, ao definir a estratégia global, são as
características do trabalho de modo a definir o seu alcance. Em outros termos, podemos
compreender que o auditor deve identificar e conhecer o ambiente em que o trabalho de
auditoria será realizado, ou seja, a natureza das operações e o próprio negócio da entidade.
Pelo exposto, a melhor resposta é a letra E (nosso gabarito). Vejamos os comentários das
demais assertivas:
A: ERRADA. A forma e o conteúdo da opinião são elementos a serem definidos na etapa de
relatório (ou comunicação de resultados)..
B: ERRADA. A comunicação com a governança e com a administração da entidade auditada é
algo fundamental para o bom andamento da auditoria. No entanto, isso não ocorre apenas no
planejamento, não sendo uma atividade típica dessa etapa dos trabalhos.
C: ERRADA. A avaliação das distorções identificadas ocorre, efetivamente, na etapa de
execução dos trabalhos.
D: ERRADA. Assim como descrito na letra C, a avaliação dos efeitos das distorções não
corrigidas ocorre na etapa de execução e possui implicações diretas para o tipo de opinião a
ser incluída no relatório de auditoria.

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Gabarito: “E”.
20. (FGV / TCE-PI / 2021)
O planejamento das atividades de auditoria requer a definição de algumas informações acerca
do objeto a ser auditado.
São consideradas informações essenciais, EXCETO:
a) escopo do trabalho;
b) local de realização dos trabalhos de auditoria;
c) avaliação sumária do risco inerente ao objeto a ser auditado;
d) faixas de remuneração do pessoal que compõe a equipe de trabalho;
e) cronograma com definição de data de início e término dos trabalhos.
Comentários
Questão bastante ampla, para a qual temos que aplicar conhecimento obtido em diferentes
normativos de nossa disciplina. Vejamos cada assertiva:
A: ERRADA. A delimitação do escopo da auditoria é mais que essencial para o planejamento
dos trabalhos. Pelas normas de auditoria do TCU (NAT), a delimitação de escopo faz parte do
planejamento, devendo ainda ser evidenciada no programa de auditoria.
B: ERRADA. O local de realização dos trabalhos irá influenciar a quantificação dos recursos
necessários à sua execução. Além disso, a localidade pode ter influência sobre o
prazo/cronograma de execução dos trabalhos.
C: ERRADA. A avaliação de riscos também é fundamental ao planejamento. As NAT nos ensinam
que, na proposição das auditorias (um dos componentes do planejamento), deve-se ter bem
definidos os objetivos, riscos e controles.
D: CERTA. A faixa salarial da equipe não é um elemento essencial ao planejamento, e nem
tampouco à nenhuma das etapas da auditoria.
E: ERRADA. Os prazos para execução dos trabalhos, evidenciados no cronograma, são
elementos fundamentais ao planejamento da auditoria. Assim nos ensina, dentre outros, o
Manual de Auditoria Operacional do TCU.
Gabarito: “D”.
21. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)
O planejamento da auditoria deve definir a estratégia do trabalho e desenvolver o plano de
auditoria. Sobre o planejamento da auditoria, assinale a afirmativa correta.
a) O planejamento é uma fase isolada, que termina com o início do trabalho de auditoria.
b) A experiência anterior dos membros-chave da equipe de trabalho com a entidade não
influencia a natureza e a extensão das atividades de planejamento.

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c) A estratégia global e o plano de auditoria são de responsabilidade do auditor e da


administração da entidade auditada.
d) A estratégia global deve definir o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o
desenvolvimento do plano.
e) Uma vez iniciada a auditoria, devem permanecer inalterados a estratégia global e o plano
de auditoria.
Comentários
Questão trata de aspectos gerais acerca do Planejamento da Auditoria. Analisando cada
assertiva:
Letra A) ERRADA: como vimos, o planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um
processo contínuo e iterativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da
auditoria atual – item A2, NBC TA 300 (R1).
Letra B) ERRADA: a natureza e a extensão das atividades de planejamento variam conforme a
experiência anterior dos membros-chave da equipe com a entidade (além do porte e
complexidade da entidade e mudanças ocorridas durante o trabalho) – item A1, NBC TA 300
(R1).
Letra C) ERRADA. A responsabilidade pela definição da Estratégia Global e pelo Plano de
Auditoria é apenas do auditor.
Letra D) CORRETA, nos termos exatos do item 7 da NBC TA 300 (R1) – abaixo transcrito.
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época
e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. [Grifo nosso]
Letra E) ERRADA: como vimos, o auditor deve – sempre que necessário – atualizar e alterar a
Estratégia Global e o Plano de Auditoria (portanto nem um nem outro devem permanecer
inalterados).
Gabarito: “D”.
22. (FGV / ALBA – Auditor – 2014)
A natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos
membros da equipe de trabalho são elementos que fazem parte
a) do processo de auditoria.
b) da estratégia global de auditoria.
c) da gestão da auditoria.
d) da avaliação preliminar da auditoria.
e) do plano da auditoria.
Comentários

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De acordo com a NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda desenvolver
o plano de auditoria, que inclui a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados
no nível de afirmação;
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja
em conformidade com as normas de auditoria.
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria.
Gabarito: “E”.
23. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014)
Nas atividades de planejamento da auditoria, deve-se estabelecer uma estratégia global que
defina seu alcance, sua época e sua direção, a fim de orientar o desenvolvimento do plano de
auditoria.
Os procedimentos a serem adotados estão listados a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
a) Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
b) Definir os objetivos do relatório do trabalho, de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas.
c) Considerar, para orientar os esforços da equipe do trabalho, os fatores que, no julgamento
profissional do auditor, são irrelevantes.
d) Considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria.
e) Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
Comentários
Questão exige conhecimento sobre o que o auditor deve fazer ao definir a ESTRATÉGIA
GLOBAL. Como vimos, essa é a dimensão mais abrangente do planejamento, aquela que
fornece suas linhas gerais. Vejamos o que diz a norma:
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance – letra A correta;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas – letra B correta;
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho – letra C errada (deve-se considerar os fatores
significativos);

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(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando


aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade – letra D correta; e
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho – letra E correta.
Gabarito: “C”.
24. (FGV/ ISS Recife – Auditor Tesouro Municipal – 2014)
Um planejamento adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis. A esse
respeito, analise as afirmativas a seguir.
I. Permite que o auditor dedique atenção apropriada às áreas importantes da auditoria.
II. Permite que o auditor identifique e resolva problemas potenciais tempestivamente.
III. Permite que o auditor organize adequadamente o trabalho para que a auditoria seja
realizada de forma eficaz e eficiente.
IV. Permite que o auditor selecione os membros da equipe de trabalho com níveis apropriados
de capacidade e competência para responderem às evidências esperadas e aloque
apropriadamente os recursos.
Assinale:
a) se somente as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
b) se somente as afirmativas I, II e III estiverem corretas.
c) se somente as afirmativas II, III e IV estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas I, III e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários
O item 2 da NBC TA 300 (R1) diz que “o planejamento da auditoria envolve a definição de
estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria. Um planejamento
adequado é benéfico para a auditoria das demonstrações contábeis de várias maneiras,
inclusive para
• Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da auditoria – ITEM
I CORRETO;
• Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas potenciais – ITEM
II CORRETO;
• Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria para que seja
realizado de forma eficaz e eficiente – ITEM III CORRETO;
• Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis apropriados de
capacidade e competência para responderem aos riscos esperados e na alocação

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apropriada de tarefas – ITEM IV ERRADO (foi utilizada a palvra “evidências”, ao invés de


“riscos”);
• Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a revisão do seu
trabalho;
• Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros auditores e
especialistas.”.
O enunciado traz praticamente a literalidade do item acima descrito.
Gabarito: “B”.
25. (FGV / Pref. Recife – ACI – Finanças Públicas – 2014)
De acordo com a NBC TA 300, o auditor, ao desenvolver o plano de auditoria, deve descrever
a) a avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência, conforme
exigido pela NBC TA 220.
b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no
nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330.
c) os procedimentos para entendimento dos termos do trabalho, conforme exigido pela NBC
TA 210.
d) os processos para auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas
potenciais.
e) as medidas para facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a
revisão do seu trabalho.
Comentários
Como vimos, a NBC TA 300 (R1), em seu item 9, menciona aquilo que o auditor deve considerar
ao desenvolver o plano de auditoria. Vejamos:
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco,
conforme estabelecido na NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção
Relevante por meio do Entendimento da Entidade e de seu Ambiente;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados
no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos
Avaliados;
(c) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em
conformidade com as normas de auditoria.
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B (literalidade do item 9, “b”, da NBC TA 300 (R1)).
Gabarito: “B”.
26. (FCC / ALAP – 2020)

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Uma boa auditoria fundamenta-se em uma etapa de planejamento adequada. As normas


técnicas buscam as melhores práticas quanto a esse importante expediente preparatório. A
NBC TA 300 estabelece que
a) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva da administração da entidade, sem
interferência do auditor.
b) o planejamento da auditoria é responsabilidade exclusiva do controle interno.
c) apenas excepcionalmente o auditor deve discutir elementos do planejamento com a
administração da entidade.
d) há a possibilidade de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração
da entidade.
e) há o dever de o auditor discutir os elementos do planejamento com a administração da
entidade.
Comentários
Questão trata de tópicos da NBC TA 300, normativo que regula o planejamento da auditoria
independente, em especial do item A3. Esse item nos ensina que o auditor PODE discutir
elementos do planejamento com a administração da entidade. E mais: isso não muda em
nada o fato de que a responsabilidade pelo planejamento (estratégia global e plano de
auditoria) é do auditor.
A3. O auditor pode optar por discutir esses elementos do planejamento com a administração
da entidade, de forma a facilitar a condução e o gerenciamento do trabalho de auditoria (por
exemplo, coordenar alguns dos procedimentos de auditoria planejados com o trabalho do
pessoal da entidade). Apesar de normalmente essas discussões ocorrerem, a estratégia global
de auditoria e o plano de auditoria continuam sendo de responsabilidade do auditor. Na
discussão de temas incluídos na estratégia global de auditoria ou no plano de auditoria deve-
se atentar para não comprometer a eficácia dessa auditoria. Por exemplo, a discussão com a
administração da natureza e da época de procedimentos de auditoria detalhados pode
comprometer a eficácia da auditoria ao tornar tais procedimentos demasiadamente previsíveis.
Vejamos, a seguir, os comentários de cada assertiva.
Letra A: o planejamento da auditoria, por óbvio, é de responsabilidade da própria equipe de
auditoria – e não da administração da entidade auditada (cliente da auditoria) – ERRADA.
Letra B: idem acima. Quem tem responsabilidade pelo planejamento é o auditor (firma de
auditoria) – e não o controle interno – ERRADA.
Letra C: o planejamento PODE, em circunstâncias normais, ser discutido com a administração
da entidade – ERRADA.
Letra D: assertiva reflete o entendimento do item A3 da norma. Atenção ao verbo “pode”, no
sentido de que não há obrigação do auditor discutir elementos do planejamento com a
administração – essa é uma faculdade da equipe de auditoria – CORRETA.

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Letra E: como mencionado acima, essa discussão de elementos do planejamento com a


administração da entidade é uma faculdade (possibilidade), e não um dever ou obrigação.
Gabarito: “D”.
27. (FCC/ SEFAZ GO – AUDITOR FISCAL – 2018)
A estratégia global de auditoria
(A) orienta os esforços da equipe do trabalho, considerando fatores não significativos.
(B) não deve levar em conta resultados de atividades preliminares nem o conhecimento obtido
em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho.
(C) deve identificar características do trabalho, desde que não defina o seu alcance.
(D) define o alcance, época e direção de auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano
de auditoria.
(E) não pode, desde logo, definir objetivos do relatório do trabalho.
Comentários
Questão aborda aspectos da parte geral (ampla) do planejamento – a Estratégia global.
Analisando cada alternativa:
Letra A) ERRADA. Ao definir a Estratégia Global, o auditor deve considerar os fatores que são
significativos para orientar os esforços da equipe do trabalho.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...] (c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho;
Letra B) ERRADA. Tanto os resultados de atividades preliminares quanto o conhecimento
obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho na entidade são fatores que
devem ser levados em consideração na definição da Estratégia Global.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...] (d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade; e
Letra C) ERRADA. Ao definir a estratégia global, o auditor deve identificar as características do
trabalho para definir o seu alcance.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
Letra D) CORRETA. Ela está em conformidade com a NBC TA 300(R1) – item 7.
Letra E) ERRADO. O auditor deve sim definir os objetivos do relatório de auditoria ao
estabelecer a Estratégia Global.

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8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:


[...] (b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e
a natureza das comunicações requeridas;
Gabarito: “D”.
28. (FCC/ MPE PE –Analista Ministerial – Auditoria – 2018)
As normas de planejamento de auditoria das demonstrações contábeis determinam que se
documente
A) as versões superadas das demonstrações contábeis, plano de auditoria e cópias de
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.
B) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global, notas que reflitam
entendimento preliminar e documentos em duplicata.
C) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e cópias de documentos corrigidos em
decorrência de erros tipográficos.
D) a estratégia global de auditoria, o plano de auditoria e eventuais alterações significativas
ocorridas na estratégia global.
E) As notas que reflitam entendimento preliminar, o plano de auditoria e eventuais alterações
significativas ocorridas na estratégia global.
Comentários
Ao planejar a auditoria, o auditor deve documentar:
(a) a estratégia global de auditoria;
(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano
de auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.
É o que diz o item 12 da NBC TA 300 (R1).

Gabarito: “D”.
29. (FCC/ TCE RS - Auditor Público Externo - Administração Pública - 2018)

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O controle que funciona é o controle preventivo, o controle substantivo, que elege prioridades
e acompanha paripassu a execução de projetos. O controle que funciona é aquele que orienta,
esclarece e alerta, que concentra e aprofunda sua fiscalização naquilo que é essencial,
mediante critérios de materialidade, relevância, risco e oportunidade. (LIMA, Luiz Henrique. O
Controle da Responsabilidade Fiscal e os Desafios para os Tribunais de Contas em Tempos de
Crise. In: LIMA, Luiz Henrique; DE OLIVEIRA, Weder; CAMARGO, João Batista. Contas
Governamentais e Responsabilidade Fiscal: Desafios para o Controle Externo. Belo Horizonte:
Fórum, 2017, p.135)
Acerca da materialidade e planejamento em auditoria, assevera-se:
A) O planejamento, como etapa antecedente e isolada da auditoria, consiste primeiramente
na identificação dos riscos de distorções relevantes e subsequentemente na determinação da
materialidade.
[...]
Comentários
Assertiva ERRADA. O planejamento da auditoria NÃO é uma fase isolada, mas um processo
contínuo e iterativo que vai da conclusão da auditoria anterior até o fechamento da auditoria
atual – item A2, NBC TA 300 (R1).
Gabarito: “ERRADA”.
30. (FCC/ SEFAZ MA – AFRE – 2016)
O documento que inclui a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a
serem realizados pelos membros da equipe de trabalho é denominado de
(A) roteiro de auditoria.
(B) plano de auditoria.
(C) papeis de trabalho.
(D) normas de auditoria.
(E) estratégia para execução dos trabalhos.
Comentários
De acordo com o item 9 da NBC TA 300 (R1), além da Estratégia Global, o auditor deve ainda
desenvolver o plano de auditoria, que inclui a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos PROCEDIMENTOS adicionais de auditoria planejados
no nível de afirmação;
(c) outros PROCEDIMENTOS de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja
em conformidade com as normas de auditoria.
Vejam que, de maneira geral, o desenvolvimento do Plano de Auditoria está intimamente
relacionado à descrição da natureza, época e extensão dos PROCEDIMENTOS de auditoria.

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Gabarito: “B”.
31. (FCC/ CGM São Luís – Auditor de Controle Externo – 2015)
Considere os fatores abaixo.
I. Conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade.
II. Existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos de Auditoria Interna.
III. O conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos
anteriores, semelhantes e relacionados.
Esses fatores são relevantes na execução dos trabalhos de auditoria, especificamente para a
fase de
a) planejamento.
b) comunicação de resultados.
c) testes de auditoria.
d) especificação de resultados.
e) detalhamento de achados de auditoria.
Comentários
Questão acerca do planejamento da auditoria interna (explorado detalhadamente em outras
aulas de nossos cursos). Vejamos o que diz, na íntegra, a NBC TI 01 em relação ao planejamento
da auditoria interna:
12.2.1.1 – O planejamento do trabalho da Auditoria Interna compreende os exames
preliminares das áreas, atividades, produtos e processos, para definir a amplitude e a época do
trabalho a ser realizado, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela administração da
entidade.
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos,
especialmente os seguintes:
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade;
b) o conhecimento detalhado das atividades operacionais e dos sistemas contábil e de controles
internos e seu grau de confiabilidade da entidade;
c) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria interna a serem
aplicados, alinhados com a política de gestão de riscos da entidade;
d) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas que estejam no âmbito dos
trabalhos da Auditoria Interna;
e) o uso do trabalho de especialistas;
f) os riscos de auditoria, quer pelo volume ou pela complexidade das transações e operações;

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g) o conhecimento do resultado e das providências tomadas em relação a trabalhos anteriores,


semelhantes ou relacionados;
h) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos auditores internos; e
i) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da entidade.
12.2.1.3 – O planejamento deve ser documentado e os programas de trabalho formalmente
preparados, detalhando-se o que for necessário à compreensão dos procedimentos que serão
aplicados, em termos de natureza, oportunidade, extensão, equipe técnica e uso de
especialistas.
12.2.1.4 – Os programas de trabalho devem ser estruturados de forma a servir como guia e
meio de controle de execução do trabalho, devendo ser revisados e atualizados sempre que as
circunstâncias o exigirem.
Gabarito: “A”.
32. (FCC/ SEFAZ PI – Auditor Fiscal – 2015)
Considere:
I. A elaboração de relatórios e emissão de relatórios e certificados.
II Elaboração dos papéis de trabalho e aplicação de testes.
III. Avaliação dos riscos de auditoria do Sistema de Controle Interno; Planejamento e
elaboração dos programas de trabalho.
IV. Monitoramento ou follow-up.
Os itens acima constituem etapas do trabalho, recomendadas pelas normas de execução dos
trabalhos de auditoria para se obter evidências robustas, e devem obedecer a sequência lógica
seguinte:
A) II, IV, III e I.
B) I, III, IV e II.
C) III, II, I e IV.
D) IV, III, II e I.
E) III, IV, I e II.
Comentários
Como vimos na seção contextualização, podemos dividir o trabalho de auditoria em 03 (três)
ou 04 (quatro) etapas, a depender do referencial normativo que tomarmos por base. No
escopo da auditoria governamental, especialmentem podemos dividir os trabalhos de
auditoria nas seguintes fases:

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O planejamento está mencionado expressamente no item III.


A execução, que é a etapa em que se aplicam os testes para obtenção de evidências, está
retratada no item II.
O relatório consta no item I.
O monitoramento está citado de forma expressa no item IV.
Gabarito: “C”.
33. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Orçamento e Finanças – 2014)
Nas atividades de planejamento de auditoria independente, deve o auditor estabelecer uma
estratégia global que defina o alcance, a época e a direção da auditoria. Assim, ao definir a
estratégia global, deve o auditor, entre outros, nos termos da NBC TA 300:
I. Elaborar o plano de auditoria, para definir o tipo de técnica e os procedimentos aplicáveis na
revisão de seu trabalho.
II. Definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas.
III. Identificar as características do trabalho para definir o seu alcance.
IV. Considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho.
V. Determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
Está correto o que consta APENAS em
a) IV e V
b) III, IV e V
c) II, III, IV e V
d) I e III
e) I, II e III

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Comentários
Questão cobra a literalidade do item 8 da NBC TA 300 (R1). Os itens II, III, IV e V estão previstos
no escopo da estratégia global. Veja:
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a
natureza das comunicações requeridas;
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para
orientar os esforços da equipe do trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando
aplicável, se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do
trabalho para a entidade; e
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
O item I menciona a elaboração do plano de auditoria (etapa que não se confunde com a
definição da estratégia global). Fácil, não é mesmo?!
Gabarito: “C”.
34. (FCC/ TCE PI – Auditor Fiscal de Controle Externo – 2014)
O planejamento da auditoria é a fase na qual são fixadas as ações a serem executadas no
trabalho de campo. Entre os principais conceitos sobre os quais está fundamentada esta
atividade figura a
a) legalidade.
b) relevância.
c) impessoalidade.
d) objetividade.
e) publicidade.
Comentários
Questão tomou por base passagem da já revogada NBC T 11.07. Veja:
RELEVÂNCIA E PLANEJAMENTO
40. O auditor independente deve, no planejamento da auditoria, considerar a ocorrência de
fatos relevantes que possam afetar a entidade e a sua opinião sobre as demonstrações
contábeis.
Reparem que as outras assertivas trazem princípios gerais da administração pública (o famoso
mnemônico “LIMPE”), além do princípio da objetividade.

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Gabarito: “B”.
35. (FCC/ TRT 13ª – An. Judiciário/Contabilidade – 2014)
A execução dos trabalhos de auditoria é dividida em fases. O conhecimento detalhado da
política e dos instrumentos de gestão de riscos do ente auditado é elemento que deve ser
verificado na fase de
a) testes de auditoria.
b) conclusão dos trabalhos de auditoria.
c) planejamento de auditoria.
d) triagem de achados de auditoria.
e) avaliação de resultados de auditoria.
Comentários
Essa questão é legal para atentarmos ao seguinte fato: o enunciado não menciona Auditoria
Interna, no entanto a base para resposta vem da literalidade da NBC TI 01 – Auditoria Interna.
Isso acontece com frequência em nossa disciplina. A NBC TI 01 traz diversos pontos que
coincidem com temas ligados à auditoria independente (como é o caso do planejamento,
documentação, relatório, etc.). É quase como se tivéssemos uma pequena amostra de tudo o
que estudamos na auditoria independente.
Pois bem, meus amigos. Vejamos o trecho da norma que fornece a base para resolvermos a
questão:
12.2.1.2 – O planejamento deve considerar os fatores relevantes na execução dos trabalhos,
especialmente os seguintes:
a) o conhecimento detalhado da política e dos instrumentos de gestão de riscos da entidade
(...)
Pelo exposto, nosso gabarito é claramente a letra C.
Percebam que o conceito acima também está em linha com o que prevê diversos pontos da
NBC TA 300 (R1), especialmente o item A2 (abaixo transcrito):
A2. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e iterativo,
que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui
a consideração da época de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria. Por exemplo, o
planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo
auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:
(a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;
b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à
entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;

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(c) a determinação da materialidade;


(d) o envolvimento de especialistas;
(e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.
Gabarito: “C”.
36. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011)
A fase da auditoria em que se determina o momento da realização de cada uma das tarefas é
chamada de
a) planejamento.
b) análise de risco.
c) estudo de caso.
d) evidenciação.
e) seleção de programa de trabalho.
Comentários
Em diferentes trechos da NBC TA 300, é dito que o auditor deve determinar a “época” de
diversos elementos (direção da auditoria, recursos necessários para realizar o trabalho,
procedimentos de auditoria, etc. Podemos entender essa “época” como “momento”. Veja:
2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o
desenvolvimento de plano de auditoria. [...]
7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época
e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
8. Ao definir a estratégia global, o auditor deve:
[...]
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o
trabalho.
9. O auditor deve desenvolver o plano de auditoria, que deve incluir a descrição de:
(a) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco;
(b) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no
nível de afirmação; [...] (Grifos nossos)
Gabarito: “A”.

Papéis de trabalho (documentação de auditoria)

37. (CESPE / TELEBRAS – 2022)


Com relação aos papéis de trabalho, julgue o próximo item.

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Cabe à alta administração da entidade auditada o controle do acesso aos registros constantes dos
papéis de trabalho bem como o estabelecimento de políticas e procedimentos para a guarda dos
referidos documentos.
Comentários:
Quem detém a propriedade da documentação de auditoria (ou dos papéis de trabalho) é o
próprio auditor (e não a governança da entidade). Nesse sentido, é o próprio auditor que deve
observar os requisitos para a guarda dos papéis de trabalho.
Gabarito: ERRADO

38. (CESPE / TELEBRAS – 2022)


Julgue o item que se segue, acerca dos papéis de trabalho do auditor e do conjunto de regras
e princípios que devem ser seguidos pela auditoria e pelo controle interno.
Os papéis de trabalho estão inseridos no campo da ciência normativa e, portanto, devem
apresentar o juízo de valor do auditor em relação aos achados.
Comentários:
Questão trata de uma passagem doutrinária e que vem sendo explorada, especificamente, pela
banca.
De início, devemos compreender que os papéis de trabalho NÃO estão inseridos no campo da
ciência normativa. As ciências normativas são aquelas que procuram descobrir formas de
realizar coisas, ou definir a maneira “correta” de se pensar. As ciências normativas usualmente
reconhecidas são a estética a ética e a filosofia.
Pelo exposto, não podemos concluir que a documentação de auditoria está no campo da
ciência normativa. Aqui, a banca tenta confundir o candidato, dado que os papéis de trabalho
devem observar normas quanto a sua confecção, retenção, propriedade, dentre outros.
A segunda parte da questão, em nossa opinião, estaria correta. Sabemos que o auditor deve
aplicar o julgamento profissional ao longo de todo processo de auditoria. Isso inclui exercer
julgamento quanto ao registro da documentação e quanto aos eventuais achados (ou
distorções) que as evidências registradas nos papéis de trabalho podem representar.
Gabarito: ERRADO

39. (CESPE / SECONT ES – 2022)


Com relação às Normas Brasileiras de Contabilidade de Auditoria Independente de Informação
Contábil (NBC TA) 200, 230, 240, 320 e 330, julgue o item a seguir.
Define-se arquivo de auditoria como o registro dos procedimentos de auditoria executados,
que compreendem a evidência de auditoria relevante obtida e as conclusões do auditor.
Comentários:
Questão facílima, que inverte os conceitos de “documentação de auditoria” e de “arquivo de
auditoria”. Vejamos:

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Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e


conclusões.
Arquivo de auditoria: pastas que contêm os registros que constituem a documentação de
auditoria.
Gabarito: ERRADO

40. (CESPE / TCE RJ – 2021)


Acerca do plano de auditoria baseado em risco, julgue o item subsecutivo.
O auditor deve montar a documentação em arquivo e completar o processo antes da data do
relatório da auditoria.
Comentários:
O prazo para conclusão da montagem do arquivo final de auditoria é de, no máximo, 60 dias a
contar da data do relatório, ou seja, a partir dessa data (e não “antes da data” como proposto
pela questão).
Gabarito: ERRADO

41. (CESPE / TCDF – 2021)


No item que se segue, é apresentada uma situação hipotética acerca do planejamento de
auditoria, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Carlos, chefe de auditoria interna de órgão público, visando ao saneamento documental,
excluiu da documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e
demonstrações contábeis. Nessa situação, o servidor agiu acertadamente.
Comentários:
Nos termos do item A4 da NBC TA 230 (R1), “O auditor não precisa incluir na documentação de
auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações contábeis, notas que
reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos
em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos em duplicata”
Nesse sentido, ao excluir da documentação versões superadas de papéis de trabalho e
demonstrações contábeis, Carlos agiu acertadamente.
Gabarito: CERTO

42. (CESPE / PGDF – 2021)


No que diz respeito à auditoria independente das demonstrações contábeis, julgue o item que
se segue.
Os papéis de trabalho representam a documentação, em meio físico ou eletrônico, que contém
as informações e os registros preparados pelo auditor ou fornecidos a ele no curso dos
trabalhos executados, para fundamentar a emissão de opinião. No caso de auditorias

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Guilherme Sant Anna, Tonyvan de Carvalho Oliveira
Aula 01

realizadas em vários períodos consecutivos, alguns papéis de trabalho, se atualizados, podem


ser reutilizados.
Comentários:
Questão mescla conhecimento presente nas normas com alguns conhecimentos doutrinários.
De início, sabemos que os papéis de trabalho representam a documentação (em qualquer
formato, físico ou eletrônico) que contêm as informações (procedimentos, evidências e
conclusões) e os registros preparados tanto pelo auditor quanto fornecidos a ele (pela entidade
ou mesmo por terceiros) no curso do trabalho executado.
Portanto, a parte inicial da questão está correta. Para a parte final, precisamos recorrer aos
ensinamentos de Silvio Aparecido Crepaldi, que assim discorre:
De acordo com as normas de auditoria, o auditor deve elaborar papéis de trabalho que
suportem sua opinião para emissão do parecer final. Os papéis de trabalho representam o
registro de todas as evidências obtidas ao longo da execução da auditoria. Constituem a
documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este na execução da auditoria. Eles
integram um processo organizado de registro de evidências da auditoria, por intermédio de
informações em papel, filmes, meios eletrônicos ou outros que assegurem o objetivo a que se
destinam.
(...)
No caso de auditorias realizadas em vários períodos consecutivos, alguns papéis de trabalho,
desde que sejam atualizados, podem ser reutilizados, diferentemente daqueles que contêm
informações sobre a auditoria de um único período.
Como vimos ao longo da aula, os papéis de trabalho se classificam em correntes e
permanentes. Aqueles passíveis de serem reutilizados em mais de um período são, em regra,
papéis de trabalho permanentes.
Gabarito: CERTO

43. (CESPE / ALECE – 2021)


Julgue os itens a seguir, de acordo com a NBC TA 230, no que se refere à documentação de
evidências de auditoria.
I O auditor deve preparar documentação de auditoria suficiente para permitir que todos
entendam o trabalho executado.
II A documentação de auditoria não precisa ser registrada em papel.
III A documentação de auditoria deve incluir apenas os documentos elaborados pelo próprio
auditor.
Assinale a opção correta.
a) Apenas o item II está certo.
b) Apenas os itens I está certo.

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c) Apenas os itens I e III estão certos.


d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
Comentários:
Analisando cada item:
Item I: ERRADO. O auditor deve preparar a documentação de maneira suficiente para que um
auditor experiente (e não “todos”, como proposto pela questão) entenda o trabalho realizado.
Item II: CERTO. Os papéis de trabalho podem ser registrados tanto em meio físico (papel)
quanto em meio eletrônico (em qualquer mídia). Segundo a NBC TA 230, a documentação de
auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros.
Item III: ERRADO. Os papéis de trabalho podem ser elaborados pelo auditor e fornecidos a ele
(seja pela entidade auditada, seja por terceiros). Conforme a NBC TA 230, a documentação não
se limita aos registros elaborados pelo auditor, mas podem incluir outros registros apropriados,
como minutas de reuniões elaboradas pelo pessoal da entidade e acordadas com o auditor. O
auditor pode discutir assuntos significativos com outros empregados da entidade e terceiros,
como pessoas que prestam serviço de consultoria.
Gabarito: A

44. (CESPE / CGE CE – 2019)


A documentação de auditoria é irrelevante para
a) permitir a condução de inspeções externas.
b) manter um registro de assuntos de importância recorrente.
c) assistir a equipe de trabalho no planejamento.
d) atribuir responsabilidade pelo trabalho executado.
e) definir a data da divulgação do parecer de auditoria.
Comentários:
Questão pede que seja apontado um elemento para o qual a documentação é irrelevante, ou
seja, algo que não esteja dentre as suas finalidades (chamadas pela NBC TA 230 de “finalidades
adicionais”). Vejamos:
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;
• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão...;
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;

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• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com


a NBC PA 01...;
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifo nosso]
A única assertiva que não se encontra entre as finalidades da documentação de auditoria é a
letra E.
Gabarito: E

45. (CESPE / TRE TO – 2017)


Em conformidade com as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas à auditoria, em
especial à documentação dos papéis de trabalho, um auditor, ao planejar a natureza, época e
extensão dos procedimentos de auditoria, deverá registrar
a) as informações pormenorizadas dos auditores que tiverem executado os trabalhos
anteriores.
b) os dados dos informantes que tiverem sido descartados em uma possível seleção para
entrevista investigativa.
c) as características que identifiquem os itens ou assuntos específicos testados.
d) as notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar.
e) a data e hora precisas em que tiverem sido realizados os levantamentos da estatística
amostral.
Comentários
Questão aborda aspecto relacionado à documentação dos procedimentos de auditoria
executados. Segundo a NBC TA 230 (R1), “o auditor deve preparar documentação de auditoria
que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento
anterior com a auditoria, entenda: a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de
auditoria executados para cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e
regulamentares aplicáveis; (b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a
evidência de auditoria obtida; e (c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as
conclusões obtidas a respeito deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para
chegar a essas conclusões”.
O item 9 da norma, abaixo transcrito, define o que o deve ser documentado especificamente
em relação aos procedimentos executados. Nessa documentação, devem ser registrados
assuntos específicos que permitam, por exemplo, que a equipe de trabalho seja
responsabilizada por seu trabalho e facilite a investigação de exceções ou inconsistências. O
item 9 da norma supracitada enumera tais assuntos. Veja:
9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria
executados, o auditor deve registrar:
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;

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(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído; e


(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão. [grifo
nosso]
Portanto, alternativa correta é C.
Veja que as demais alternativas contêm informações irrelevantes (informações
pormenorizadas, dados descartados, notas que reflitam entendimento incompleto e data e
hora precisas) para o processo de auditoria, não havendo, portanto, a necessidade de que
sejam documentadas. Esse tipo de informação não contempla assuntos significativos que
possam, de alguma forma, influenciar na opinião do auditor.
Gabarito: “C”.

46. (CESPE Analista Judiciário (STM)/Contabilidade/Apoio Especializado – 2011)


Com relação aos conceitos gerais de auditoria e aos papéis utilizados na sua execução, julgue
o item seguinte.
Como regra geral, os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor. A seu critério,
partes ou excertos desses papéis podem ser postos à disposição do auditado, que deve
autorizar formalmente, salvo em situações legais específicas, a sua entrega a terceiros.
Comentários
Questão trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a propriedade da documentação
de auditoria. Vejamos o que diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas
de Auditores Independentes:
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério,
disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa
divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.
Quando a norma diz “firma”, podemos entender como sendo um único profissional ou uma
sociedade de pessoas que atuam como auditor independente.
Gabarito: “CERTO”.
47. (CESPE – Auditor (FUB) – 2013)
Os papéis de trabalho podem referir-se à fase de planejamento ou de execução da auditoria.
Entre os primeiros, destacam-se os da avaliação dos controles internos e de revisão contábil.
Comentários
Item errado. A primeira parte da questão está correta, já que os papéis de trabalho
(documentação de auditoria) podem referir-se tanto a fase de planejamento, quanto à etapa
de execução da auditoria. O erro está na segunda parte, pois a avaliação dos controles internos
e a revisão contábil são feitas na fase de execução da auditoria, e não do planejamento.
Gabarito: “ERRADO”.

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48. (CESPE – Contador (DPU) - 2016)


Em relação aos papéis de trabalho, tipos de auditoria no setor público e eventos subsequentes,
julgue o item que se segue.
Os papéis de trabalho obtidos nas auditorias internas são semelhantes em suas finalidades e
importância aos papéis elaborados diretamente pelos auditores internos.
Comentários
Item certo. Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria
executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor
(usualmente também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). Segue mapa com as
finalidades dos papéis de trabalhos, sejam eles obtidos nas auditorias, ou elaborados
diretamente pelos auditores. Veja:

Ressalte-se que não há norma de auditoria - interna ou externa - que faça distinção acerca das
finalidades e da importância entre os papéis de trabalho obtidos nas auditorias (ou seja,
fornecidos ao auditor pela própria entidade ou mesmo por terceiros) e aqueles elaborados
diretamente pelos auditores.
Gabarito: “CERTO”.
49. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria.

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O término da montagem do arquivo final de auditoria, após a data do relatório do auditor, é


um processo administrativo que não envolve a realização de novos procedimentos de auditoria
nem novas conclusões.
Comentários
Item certo. Questão trata da montagem do arquivo final de auditoria. De acordo com a norma,
o auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo
administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do
relatório. Reparem que a montagem do arquivo final é um processo quase que mecânico.
Nesse processo, não devem ser efetuados novos procedimentos e nem tampouco devem ser
extraídas novas conclusões. Há ressalvas quanto a modificações de natureza administrativa,
podendo essas serem feitas durante a montagem do arquivo final (exemplo: descarte de
documentação superada). Vejamos os itens correspondentes:
Montagem do arquivo final de auditoria
14. O auditor deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo
administrativo de montagem do arquivo final de auditoria tempestivamente após a data do
relatório do auditor.
A22. A conclusão da montagem do arquivo final de auditoria após a data do relatório do
auditor é um processo administrativo que não envolve a execução de novos procedimentos
de auditoria nem novas conclusões. Contudo, novas modificações podem ser feitas na
documentação de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de natureza
administrativa. Exemplos de tais modificações incluem:
(a) apagar ou descartar documentação superada;
(b) selecionar, conferir e acrescentar referências cruzadas aos documentos de trabalho;
(c) conferir itens das listas de verificação evidenciando ter cumprido os passos relativos ao
processo de montagem do arquivo;
(d) documentar evidência de auditoria que o auditor obteve, discutiu e com a qual concordou
junto aos membros relevantes da equipe de trabalho antes da data do relatório de auditoria.
[Grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
50. (CESPE - Analista Portuário II (EMAP) / Financeira e Auditoria Interna - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo à documentação de auditoria.
A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria independem de fatores como
tamanho e complexidade da organização.
Comentários
Item errado. O item trata dos fatores que devem ser levados em consideração na preparação
da documentação de auditoria (sua forma, conteúdo e extensão). Segundo a NBC TA 230(R1):

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A2. A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores


como:
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria
obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas. [grifo nosso]

Nesse tipo de questão devemos nos preocupar com a literalidade da norma. Dessa forma,
concluímos que a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem
do tamanho e da complexidade da entidade.
Gabarito: “ERRADO”.
51. (CESPE - – TCE PR – ACE/Administração – 2016)
No que se refere à documentação de auditoria, assinale a opção correta.
a) Discussões entre auditor e administração devem ser mantidas em sigilo, devendo, portanto,
ser excluídas da documentação.
b) Procedimentos podem ser executados mesmo depois da conclusão do relatório de auditoria,
desde que sejam devidamente documentados.
c) A documentação de auditoria deve limitar-se aos registros elaborados pelo auditor, para fins
de confirmação da autenticidade.

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d) De acordo com as normas em vigor, os termos arquivo de auditoria e documentação de


auditoria são sinônimos.
e) Por exigência da preservação probatória estabelecida nas normas de auditoria, a
documentação de auditoria deve incluir todos os documentos, inclusive versões superadas de
documentos e notas que reflitam entendimento incompleto.
Comentários
Vejamos a seguir os comentários de cada assertiva:
Letra A - Errada. De acordo com o item 10 da NBC TA 230 (R1), temos o contrário, ou seja, “O
auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os
responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos
discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram”.
Letra B – Correta (nosso gabarito). O item 13 da NBC TA 230 (R1) trata dos “assuntos surgidos
após a data do relatório do auditor”. Em seus termos, “se, em circunstâncias excepcionais, o
auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou chegar a outras conclusões após a data
do relatório, o auditor deve documentar: (a) as circunstâncias identificadas; (b) os
procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e (c) quando e por quem as
modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e revisadas”.
Letra C - Errada. Nos termos do item A14 da NBC TA 230 (R1), “A documentação não se limita
aos registros elaborados pelo auditor, mas podem incluir outros registros apropriados, como
minutas de reuniões elaboradas pelo pessoal da entidade e acordadas com o auditor. O auditor
pode discutir assuntos significativos com outros empregados da entidade e terceiros, como
pessoas que prestam serviço de consultoria”.
Letra D - Errada. Vimos ao longo de nossa aula que isso não é verdade. Vamos relembrar:
-- Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e
conclusões.
-- Arquivo de auditoria: pasta que contém os registros que constituem a documentação de
auditoria.
Letra E - Errada. Nos termos do item A4 da NBC TA 230 (R1), “O auditor não precisa incluir na
documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações
contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos
em duplicata”.
Gabarito: “B”.
52. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA) /Controle Externo - 2018)
Na documentação de auditoria, deve-se excluir
a) discussões da equipe de auditoria com a administração e com os responsáveis pela
governança.

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b) informação que possa ser considerada inconsistente com a conclusão final da auditoria.
c) registro de procedimentos de auditoria diferentes dos requeridos pelas normas técnicas.
d) cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos.
e) razões específicas para modificações na documentação de auditoria ocorridas após a
emissão do relatório.
Comentários
A questão aborda exemplos de documentos que podem ser excluídos (ou “não incluídos” –
como diz a norma) da documentação de auditoria. Veja:
A4. O auditor não precisa incluir na documentação de auditoria versões superadas de papéis
de trabalho e demonstrações contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou
preliminar, cópias anteriores de documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos
ou de outro tipo de documentos em duplicata. [NBC TA 230] [grifo nosso]
Portanto, alternativa correta é D.
As demais alternativas trazem informações relevantes que devem ser documentadas, pois
fornecem evidência de auditoria que ajudarão a sustentar a opinião do auditor, além de
demonstrar que a auditoria foi planejada e executada conforme as normas e que servirão para
assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da mesma.
Gabarito: “D”.
53. (CESPE - Analista Judiciário (STM) /Contabilidade/Apoio Especializado - 2018)
À luz das Normas Brasileiras de Contabilidade do Conselho Federal de Contabilidade que
tratam do auditor independente e da auditoria independente de informação contábil histórica,
julgue o item subsequente.
A documentação de auditoria e a evidência de auditoria remetem ao mesmo conceito, ou seja,
ambas são constituídas por registros, documentos e outras informações que permitem a
obtenção de conclusões pelo auditor.
Comentários
Item errado. Evidência de auditoria é parte integrante da documentação de auditoria, ou seja,
a documentação é mais ampla que a evidência. Nesse sentido, veja mais uma vez como as
normas de auditoria as definem:
Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”). [NBC TA 230(R1)][grifo nosso]
Evidências de auditoria são as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas
conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações
contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.
[NBC TA 200(R1)] [grifo nosso]

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Gabarito: “ERRADO”.
54. (FGV / SEFAZ AM – 2022)
De acordo com a NBC TA 230 (R1) – Documentação de Auditoria, a elaboração de
documentação de auditoria suficiente e apropriada aprimora a qualidade da auditoria quando
realizada de acordo com a(o)
a) tempestividade.
b) comparabilidade.
c) verificabilidade.
d) materialidade.
e) conservadorismo.
Comentários
Como vimos, o auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria. Essa
elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente e apropriada aprimora a
qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência de auditoria e das
conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor.
Gabarito: “A”.
55. (FGV / TCE AM – 2021)
Nas auditorias, os papéis de trabalho são elaborados com diversos objetivos, entre eles auxiliar
o auditor na execução dos procedimentos planejados. Os papéis de trabalho também são de
natureza corrente ou permanente, a depender das características da informação que
registram.
Um exemplo de papel de trabalho corrente é:
a) cartões de assinaturas de pessoas responsáveis pela aprovação de transações;
b) cópias de atas de reuniões cujas decisões se estendem por mais de um exercício social;
c) cópias de contratos de assistência técnica;
d) legislações específicas aplicáveis à entidade auditada;
e) questionário de controle interno.
Comentários
A melhor doutrina, bem como as normas de auditoria governamental, classifica a
documentação de auditoria em corrente (utilizadas no exercício em curso) e permanente
(papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para consulta).
São exemplos de papéis de trabalho correntes: caixas e bancos, contas a receber, estoques,
aplicações financeiras, receitas e despesas, demonstrações financeiras, etc. Por outro lado, são
exemplos de papéis de trabalho permanente: estatuto ou contrato social, cópias de contrato

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bancário de financiamento de longo prazo, manuais de procedimentos internos, legislações


aplicáveis à entidade auditada etc.
Dentre as assertivas acima, apenas o questionário de controle interno pode se qualificar como
corrente por se tratar de elemento necessário a aplicação de um determinado procedimento
de auditoria (um teste de observância), válido para a auditoria de um período determinado.
Todos os demais exemplos, são permanentes, servindo para a auditoria de forma contínua, por
mais de um exercício financeiro.
Gabarito: “E”.
56. (FGV / CGM Niterói – AMCI – Auditoria Governamental – 2018)
Em relação aos papéis de trabalho, assinale a afirmativa correta.
a) São cópias de documentos utilizados anteriormente, que dão suporte ao trabalho
desenvolvido pelo auditor.
b) Devem permitir que um auditor experiente e sem envolvimento na auditoria verifique o
trabalho realizado para fundamentar as conclusões.
c) São classificados, segundo a natureza da informação, como correntes, quando utilizados por
mais de um período.
d) Devem ser preparados pelo auditor responsável pelo trabalho de auditoria.
e) Devem ser detalhados, contendo o máximo de palavras possíveis.
Comentários
Vimos que a documentação de auditoria (ou papéis de trabalho) deve ser preparada
tempestivamente pelo auditor de maneira que um outro auditor experiente, sem
envolvimento com os trabalhos, entenda o contexto geral em que a auditoria foi conduzida, ou
seja, os procedimentos executados, as evidências obtidas e as conclusões alcançadas.
Pelo exposto, nosso gabarito é a letra B. Vamos analisar as demais assertivas:
A: ERRADA. Assertiva carece de qualquer previsão normativa e é, em certa medida, absurda.
Seria mais razoável entender que cópias dos documentos utilizados no ano corrente fazem
parte da documentação de auditoria.
C: ERRADA. A melhor doutrina, bem como as normas de auditoria governamental, classifica a
documentação de auditoria em corrente (utilizadas no exercício em curso) e permanente
(papéis que são de importância de importância diária e contínua, ano após ano para consulta).
Portanto a assertiva erra ao dizer que documentação corrente é utilizada por mais de um
período.
D: ERRADA. Assertiva aparentemente não contém nenhuma impropriedade. Ocorre que ela
não conta, como no caso da letra B, com previsão normativa expressa.

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E: ERRADA. Assertiva também carece de previsão normativa. As normas dizem ainda que não
é necessário nem praticável para o auditor documentar todos os assuntos considerados ou
todos os julgamentos profissionais exercidos na auditoria.
Gabarito: “B”.
57. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2016)
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, o auditor deve preparar
documentação suficiente para que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior
com a auditoria, entenda:
I. a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
II. os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
III. os assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Está correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Comentários
Conforme vimos ao longo da aula, o auditor deve preparar tempestivamente a documentação
de auditoria, que seja suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum
envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Pelo exposto, todos os itens da questão estão corretos (literalidade da NBC TA 230 (R1) – Item
8).
Gabarito: “E”.
58. (FGV / TCM SP – Ag. Fiscalização –Bibl./Jur./TI – 2015)
De acordo com a NBC TA 230, que trata da documentação de auditoria, os papéis de trabalhos
fornecem evidências relativas ao cumprimento do objetivo global do auditor e da

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conformidade do planejamento e execução da auditoria. No que tange aos papéis de trabalho,


é correto afirmar que:
a) os registros relativos ao planejamento da auditoria não são considerados papéis de trabalho,
mas apenas aqueles preparados pelo auditor durante a execução da auditoria;
b) não se recomenda a inclusão de resumos ou cópias de registros da entidade na
documentação de auditoria, pois esses documentos podem ser facilmente acessados;
c) o auditor não precisa manter na documentação de auditoria versões superadas de papéis de
trabalho e demonstrações contábeis;
d) quando apresentados de forma detalhada, os papéis de trabalho podem substituir alguns
registros contábeis da entidade;
e) a conclusão da montagem dos arquivos de auditoria deve ser tempestiva, admitindo-se uma
diferença máxima de 30 dias após a data do relatório do auditor.
Comentários
Letra A: ERRADA. Devem compor a documentação de auditoria os registros relativos a todas as
etapas da auditoria (planejamento, execução e relatório).
Letra B: ERRADA. Tal inclusão é plenamente possível, de acordo com a NBC TA 230. Vejamos o
que diz a norma:
“(...) O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por exemplo, contratos
e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de auditoria. A
documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da entidade”.
Letra C: CORRETA. Nos termos do item A4 da NBC TA 230 (R1), “O auditor não precisa incluir
na documentação de auditoria versões superadas de papéis de trabalho e demonstrações
contábeis, notas que reflitam entendimento incompleto ou preliminar, cópias anteriores de
documentos corrigidos em decorrência de erros tipográficos ou de outro tipo de documentos
em duplicata”.
Letra D: ERRADA. Vimos que, apesar da documentação de auditoria poder incluir resumos ou
cópias dos registros da entidade, a recíproca não é verdadeira, ou seja, a documentação jamais
substitui registros contábeis da entidade.
Letra E: ERRADA. O prazo para conclusão da montagem do arquivo final, de acordo com a
norma, “não ultrapassa” 60 dias a contar da data do relatório. É comum questões considerarem
o prazo de 60 dias (“cravados”) como correto!
Gabarito: “C”.
59. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015)
Os papéis de trabalho constituem a documentação preparada pelo auditor ou fornecida a este
na execução da auditoria; sua guarda é responsabilidade do (a):
a) auditor responsável;

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b) auditoria interna;
c) administração da entidade auditada;
d) contador da entidade auditada;
e) conselho fiscal.
Comentários
Questão trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a propriedade da documentação
de auditoria. A propriedade da documentação de trabalho é da firma de auditoria, e não da
entidade auditada! Vejamos o que diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle de Qualidade para
Firmas de Auditores Independentes:
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério,
disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa
divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.
Firma, nesse contexto, pode ser entendida como um único profissional (auditor) ou ainda uma
sociedade de pessoas que atuam como auditor independente.
Gabarito: “A”.
60. (FGV / TJ PI – An. Judiciário – Apoio Esp. – Auditor – 2015)
Os papéis de trabalho devem ser organizados conforme sua finalidade. São consideradas
comuns:
I. Pasta permanente;
II. Pasta corrente;
III. Pasta de análise das contas;
IV. Pasta de correspondência.
Constitui um exemplo de papel de trabalho que compõe a pasta corrente:
a) análise da evolução do capital social;
b) controles do fluxo de informações;
c) descrição do sistema em escrituração contábil;
d) estatuto da entidade auditada e suas alterações;
e) planejamento do trabalho.
Comentários
Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo
auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua
natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª

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ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos:

I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação
da empresa no mercado.
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos:
planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo
nosso].
Pelo exposto, o planejamento dos trabalhos é exemplo de documentação do tipo corrente. As
demais assertivas referem-se a exemplos de documentação do tipo permanente.
Gabarito: “E”.
61. (FGV / CGE MA – Auditor do Estado – 2014)
Assinale a alternativa que indica a finalidade para a qual é usada a documentação de auditoria.
a) Assistir a equipe de trabalho na aplicação dos procedimentos de elaboração do plano de
auditoria e para conhecimento da entidade auditada.
b) Permitir que a equipe de trabalho não possa ser responsabilizada por seu trabalho, em
possíveis questionamentos da auditoria.
c) Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras, quando
não houver a aceitação da empresa auditada.
d) Permitir a condução de inspeções internas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
e) Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
Comentários
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA
230 (R1). Para facilitar o entendimento, podemos imaginar que as finalidades adicionais são de
3 tipos: assistência (assistir a equipe no planejamento e execução dos trabalhos; manter
registro de assuntos com importância recorrente), responsabilização (permitir que a equipe
possa ser responsabilizada) e revisão (permitir a revisão dos trabalhos, o controle de qualidade
e ainda inspeções externas). Vejamos o que diz a norma:
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:

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• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;


• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão;
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade em conformidade com
a NBC PA 01;
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifos nosso]
Assim, a única assertiva que encontra respaldo no trecho acima destacado é a letra E. As
demais assertivas deturpam, em alguma medida, o que prevê a norma.
Gabarito: “E”.
62. (FGV / DPE RJ – Técnico Superior Especializado – Ciências Contábeis – 2014)
Analise as seguintes afirmativas sobre os papeis de trabalho de auditoria:
I. Devem ser arquivados com relação ao seu tipo: permanente, confidencial e corrente.
II. Tem como uma de suas finalidades evidenciar o trabalho feito e as conclusões emitidas.
III. Os papeis de trabalho que não contenham inconformidades nos testes ou que não sejam
conclusivos devem ser removidos e arquivados à parte dos demais papéis de trabalho.
Assinale se
a) somente I estiver correta.
b) somente I e II estiverem corretas.
c) I, II e III estiverem corretas.
d) somente II estiver correta.
e) somente III estiver correta.
Comentários
Item I ERRADO. De acordo com a melhor doutrina, a documentação pode ser classificada em
corrente e permanente.
Item II CORRETO. Essa é umas finalidades principais da documentação de auditoria. Veja o que
diz a NBC TA 230 (R1):
2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências específicas de
documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global do
auditor; e

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(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de
auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Item III ERRADO. Não há uma regra no sentido de que o auditor deve remover da
documentação papéis que não apresentaram inconformidades nos testes ou que sejam
inconclusivos. Se, em seu julgamento, o auditor considerar que algum desses papéis é
relevante para o entendimento geral dos trabalhos, eles devem ser mantidos!
Gabarito: “D”.
63. (FGV - ISS Cuiabá – AFTRM – 2014)
De acordo com a NBC TA 230, Documentação de Auditoria, se, após a data do relatório, o
auditor obtiver outras conclusões, deve documentar as informações apresentadas a seguir, à
exceção de uma. Assinale-a.
a) As circunstâncias identificadas e os procedimentos novos ou adicionais executados.
b) O motivo pelo qual não se obtiveram as conclusões mais recentes em um primeiro
momento.
c) As novas conclusões alcançadas e seu efeito sobre o relatório do auditor.
d) O momento em que as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.
e) Por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas e
revisadas.
Comentários
Em situações normais, o auditor não executa novos testes, ou tampouco chega a novas
conclusões, após a data de seu relatório. Em circunstâncias excepcionais, no entanto, isso é
possível. Nesse caso, deve-se documentar as circunstâncias identificadas; os novos
procedimentos, evidências e conclusões alcançadas; e ainda quando e por quem as mudanças
foram executadas e revisadas. Vejamos o que diz a NBC TA 230 (R1):
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.
Pelo exposto, a única assertiva que não está de acordo com a norma é a letra B.
Gabarito: “B”.
64. (FCC / ALAP – 2020)

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A expressão papéis de trabalho vem sendo derrogada pelo termo documentação de auditoria
em normas que estabelecem que ela deve ser preparada de forma que um
a) auditor experiente entenda a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria
executados, desde que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria.
b) leigo que tenha tido envolvimento anterior com a auditoria consiga entender a natureza,
época e extensão dos procedimentos de auditoria executados.
c) auditor experiente entenda os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a
evidência de auditoria obtida, ainda que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria.
d) auditor inexperiente e que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda
os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
e) leigo que não tenha tido envolvimento anterior com a auditoria entenda os resultados dos
procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida.
Comentários
Questão exige conhecimento do “famoso” item 8 da NBC TA 230, segundo o qual – em resumo
– a documentação deve ser preparada de maneira SUFICIENTE para que um auditor
EXPERIENTE (sem nenhum envolvimento com a auditoria) entenda: a natureza, época e a
extensão dos procedimentos aplicados; os resultados desses procedimentos, ou seja, as
evidências obtidas; e os principais assuntos identificados e as conclusões alcançadas.
Gabarito: “C”.
65. (FCC – Auditor Fiscal/SEFAZ BA– 2019)
De acordo com a NBC TA 230 (R1), a documentação de auditoria, também conhecida como
papéis de trabalho,
I. permite a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
II. fornece evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do
objetivo global do auditor.
III. permite que a equipe de trabalho possa ser exonerada de responsabilidade por seu
trabalho, quando as conclusões apresentadas tiverem tido a participação de mais de um
especialista do auditor.
IV. fornece evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as
normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e III.
(B) I, III e IV.
(C) II e IV.
(D) I, II e IV.

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(E) II e III
Comentários
Questão aborda as finalidades da documentação de auditoria – principais e adicionais. Segundo
a NBC TA 230(R1):

Percebam que somente a “III” apresenta um erro sutil, pois a documentação de auditoria
permite que a equipe de trabalho possa responsabilizada (e não "exonerada de
responsabilidade").
Portanto, alternativa correta é D.
Gabarito: “D”.
66. (FCC - AUDITOR FISCAL / SEFAZ GO - 2018)
A documentação de auditoria:
I. Também é conhecida como “papéis de trabalho”.
II. Deve ser preparada de modo que um leigo possa entender a natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria executados.
III. Deve ser sigilosa, ocultando, por exemplo, o nome do profissional que executou o trabalho
de auditoria.
IV. Trata-se de coleção de papéis para a elaboração do relatório final que pode,
excepcionalmente, conter documentos emitidos após a data desse relatório.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e IV.
(B) I e III.
(C) I e II.
(D) III e IV.
(E) II e IV.
Comentários

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Questão aborda aspectos gerais de documentação de auditoria, segundo a NBC TA 230(R1).


Analisando cada item:
I. Item correto. Segundo a NBC TA 230(R1):
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos
abaixo:
(a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
II. Item errado. Não é um leigo que deve ser capaz de entender os procedimentos executados,
mas um auditor experiente.
Segundo a NBC TA 230(R1):
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que
um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
III. Item errado. Não há respaldo para tal afirmação nas normas. Entendemos que é necessário
estar explícito o nome do profissional que executou a auditoria.
IV. Item correto. É possível aceitar o item como correto a partir da definição de documentação
de auditoria (registro das conclusões alcançadas pelo auditor), segundo a NBC TA 230(R1), e do
item que trata dos assuntos surgidos após a data do relatório. Veja:

13.
Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou
chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.

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Reparem que a situação acima, ou seja, execução de procedimentos novos ou obtenção de


novas conclusões APÓS A DATA DO RELATÓRIO, só pode ocorrer EM CIRCUSNTÂNCIAS
EXCEPCIONAIS. Nesse caso, o auditor deve documentar as circunstâncias identificadas, os
novos procedimentos executados e a identificação de por quem e quando as modificações
foram executadas e revisadas.
Gabarito: “A”.
67. (FCC/ ALESE – An. Legislativo/Contabilidade – 2018)
A NBC TA 230 estabelece, no tocante especificamente à forma, conteúdo e extensão da
documentação de auditoria, que o auditor deve preparar documentação de auditoria que seja
suficiente para permitir que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com
a auditoria, entenda
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo registrar,
inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados, vedados
estes registros quando a entidade for instituição financeira.
b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo obrigatório
o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da pessoa que
executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica nesse sentido.
c) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida,
bem como a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para
cumprir com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo
registrar, inclusive, quem revisou o trabalho de auditoria executado, bem como a data e
extensão de tal revisão.
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas com
os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a identificação
da pessoa com quem as discussões ocorreram.
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final.
Comentários
Questão utiliza parte do que acabamos de apresentar na anterior (item 8 da NBC TA 230 R1) e
mais um pouco (item 9 da NBC TA 230 R1). Vejamos:
Item 8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir
que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:

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(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
Item 9. Ao documentar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria
executados, o auditor deve registrar:
(a) as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados;
(b) quem executou o trabalho de auditoria e a data em que foi concluído;
(c) quem revisou o trabalho de auditoria executado e a data e extensão de tal revisão.
Pela literalidade dos itens trazidos acima, nosso gabarito só pode ser a letra C. Reparem que o
item 9 define o que o deve ser documentado especificamente em relação aos procedimentos
executados. Vamos analisar os erros das demais assertivas:
a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis, devendo registrar,
inclusive, as características que identificam os itens ou assuntos específicos testados, vedados
estes registros quando a entidade for instituição financeira. Não existe previsão normativa para
tal vedação.
b) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados, sendo obrigatório
o registro da data em que foi concluída a auditoria, mas vedado o registro da pessoa que
executou o trabalho, exceto quando houver determinação judicial específica nesse sentido. O
item 9, “b”, diz que deve ser documentado quem executou o trabalho e a data em que foi
concluído.
d) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
sendo facultativa a documentação da discussão destes assuntos, quando mantidas apenas com
os responsáveis pela governança da entidade, mas vedada, em qualquer caso, a identificação
da pessoa com quem as discussões ocorreram.
10. O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os
responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos
discutidos e quando e com quem as discussões ocorreram.
e) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões,
dispensada a documentação referente ao modo como foram tratadas as informações que se
mostraram inconsistentes com a sua conclusão final.
11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são
inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência.

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Gabarito: “C”.
68. (FCC/ MPE PE – Analista Ministerial – Auditoria – 2018)
Embora a conclusão da montagem do arquivo final de auditoria constitua processo
administrativo desprovido de novos testes e conclusões, novas modificações de natureza
administrativa podem ser feitas na documentação de auditoria nessa etapa, para suprimir,
apagar ou descartar
a) evidências desfavoráveis à conclusão apresentada.
b) referências cruzadas aos documentos de trabalho.
c) documentação superada.
d) evidência de auditoria que o auditor obteve antes da data do relatório de auditoria.
e) identificação de quem executou o trabalho de auditoria.
Comentários
Questão trata da montagem do arquivo final de auditoria. De acordo com a norma, o auditor
deve montar a documentação em arquivo de auditoria e completar o processo administrativo
de montagem do arquivo final de auditoria, tempestivamente após a data do relatório.
Reparem que a montagem do arquivo final é um processo quase que mecânico. Nesse
processo, não devem ser efetuados novos procedimentos e nem tampouco devem ser
extraídas novas conclusões. Há ressalvas quanto a modificações de natureza administrativa na
documentação, podendo essas serem feitas durante a montagem do arquivo final (exemplo:
descarte de documentação superada). A regra, no entanto, é que após a montagem do
arquivo final de auditoria, o auditor não apaga nem descarta documentação de qualquer
natureza antes do fim de seu período de guarda (5 anos da data do relatório).
Gabarito: “C”.
69. (FCC/ TRF 5ª Região – An. Judiciário/Contadoria – 2017)
Na auditoria das demonstrações contábeis, de acordo com a NBC TA 230 (R1) − Documentação
de Auditoria, a documentação de auditoria, que atende às exigências de tal Norma e às
exigências específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece
evidência
a) da base do auditor para uma conclusão sobre a segurança absoluta de que as demonstrações
contábeis como um todo estão livres de distorção relevante.
b) de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas de auditoria
e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
c) da base para o auditor promover alterações nos registros contábeis de forma que possa ter
razoável segurança que, como um todo, as demonstrações contábeis estão livres de distorção
relevante.
d) de que o risco de auditoria foi eliminado, mesmo na existência de riscos de distorção
relevante e de detecção.

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e) de que o auditor não exercitou o julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria


de demonstrações contábeis.
Comentários
De acordo com a NBC TA 230:
2. A documentação de auditoria, que atende às exigências desta Norma e às exigências
específicas de documentação de outras normas de auditoria relevantes, fornece:
(a) evidência da base do auditor para uma conclusão quanto ao cumprimento do objetivo global
do audito; e
(b) evidência de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas
de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Pelo exposto, o gabarito é letra B. Vejam que as demais assertivas trazem situações não
previstas em normas ou então “absurdas” no contexto da auditoria (“segurança absoluta”;
“risco foi eliminado”).
Gabarito: “B”.
70. (FCC - Analista (DPE RS) / Contabilidade - 2017)
Considere os itens abaixo.
I. Assistir à equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria.
II. Assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do
trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão.
III. Permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho.
IV. Manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras.
V. Permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis.
Nos termos da NBC TA 230, esses itens representam as denominadas finalidades adicionais
a) dos papéis de trabalho.
b) da documentação de auditoria.
c) do planejamento da auditoria.
d) dos registros contábeis fidedignos.
e) do relatório de auditoria.
Comentários
Questão aborda as finalidades adicionais da documentação da auditoria, segundo a NBC TA
230(R1). Veja:
3. A documentação de auditoria serve para várias finalidades adicionais, que incluem:
• assistir a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria;

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• assistir aos membros da equipe de trabalho responsáveis pela direção e supervisão do


trabalho de auditoria e no cumprimento de suas responsabilidades de revisão em
conformidade com a NBC TA 220 – Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações
Contábeis;
• permitir que a equipe de trabalho possa ser responsabilizada por seu trabalho;
• manter um registro de assuntos de importância recorrente para auditorias futuras;
• permitir a condução de revisões e inspeções de controle de qualidade;
• permitir a condução de inspeções externas em conformidade com as exigências legais,
regulamentares e outras exigências aplicáveis. [Grifos nossos]
Assim, todos os itens enumerados na questão são finalidades adicionais da documentação de
auditoria.
Gabarito: “B”.
71. (FCC/ TST – An. Jud. – Contador – 2017)
Um auditor independente, durante os trabalhos de auditoria, julgou necessário NÃO atender
um requisito relevante de uma norma. Nesse caso, nos termos da NBC TA 230, ele deve
a) trancar a auditoria e refazer o planejamento.
b) justificar ao auditado a opção do não atendimento.
c) reorganizar a extensão dos procedimentos de auditoria executados.
d) reavaliar os resultados dos procedimentos de auditoria executados.
e) documentar como os procedimentos alternativos executados cumprem a finalidade do
requisito não atendido.
Comentários
Questão interessante, que trata de situação atípica, qual seja: não atendimento de requisito
relevante de norma específica. Vejamos os itens correspondentes da norma:
Item 12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um
requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos
de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não
atendimento.
Gabarito: “E”.
72. (FCC/ SEFAZ MA – Auditor Fiscal – 2016)
Nas auditorias das demonstrações contábeis o auditor deve preparar tempestivamente a
documentação de auditoria. Quanto à forma, ao conteúdo e à extensão, o auditor deve levar
em conta, entre outros, os seguintes fatores:
I. Resultado de auditorias anteriores e os ajustes promovidos pela entidade.
II. Natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados.

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III. Volume dos recursos e a importância das transações realizadas pela entidade.
IV. Riscos identificados de distorção relevante.
V. Tamanho e complexidade da entidade.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) II, IV e V.
(B) I, III e IV.
(C) II e III.
(D) III, IV e V.
(E) I, II, e V.
Comentários
Questão aborda um assunto recorrentemente cobrado pela FCC. Trata-se dos fatores que
influenciam a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria. Vejamos o que
diz o item A2 da NBC TA 230:
“A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:
(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria
obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas”.
Os itens II, IV e V são os únicos que constam no rol trazido pelo item A2 da norma supracitada.
Gabarito: “A”.
73. (FCC/ COPERGAS PE – Contador – 2016)
As demonstrações contábeis do exercício de 2015 da Companhia Distribuidora de Águas
Potáveis do Nordeste serão auditadas pela firma TOC Auditores e Consultoria Contábil. Na
realização dos trabalhos de auditoria, o Auditor deve montar a documentação em arquivo de
auditoria e completar o processo administrativo de montagem do arquivo final de auditoria
tempestivamente. Segundo as Normas de Auditoria – NBC PA 01 e TA 230, um limite de tempo
apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria não pode ultrapassar:
A) 30 dias após a data do relatório do auditor.
B) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria.

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C) 60 dias após a data do relatório do auditor.


D) 40 dias após o término dos trabalhos de auditoria
E) 60 dias após a revisão da documentação de auditoria.
Comentários
Questão trata do prazo para conclusão da montagem do arquivo final de auditoria. Vejamos os
itens correspondentes da norma:
Item A21. A NBC PA 01, item 45, requer que as firmas de auditoria estabeleçam políticas e
procedimentos para a conclusão tempestiva da montagem dos arquivos de auditoria. Um limite
de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria geralmente não
ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor
Temos que guardar 2 informações importantes aqui. A primeira é o prazo propriamente dito
(60 dias); a segunda é o início da contagem do prazo (data do relatório de auditoria). Uma
terceira informação relevante é que esse limite de tempo “geralmente não ultrapassa” 60 dias.
Já a questão assevera que o prazo “não pode ultrapassar” (de forma taxativa), motivo pelo qual
a questão foi ANULADA. Na prova você marcaria letra C e “segue o baile”.
Gabarito: “ANULADA”.
74. (FCC/ TRT 23ª Região – An. Jud. – Contabilidade – 2016)
Sobre entidade auditada, considere:
I. Complexidade.
II. Localização.
III. Finalidade social.
IV. Tamanho.
Nos termos da NBC TA 230, a forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria
dependem dos fatores que constam em
a) I, II e IV, apenas.
b) I, II, III e IV.
c) II, III e IV, apenas.
d) I e IV, apenas.
e) I, II e III, apenas.
Comentários
Mais uma que exige conhecimento dos fatores que influenciam a forma, o conteúdo e a
extensão da documentação de auditoria. Veja mais uma vez o que diz o item A2 da NBC TA
230:
“A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de fatores como:

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(a) tamanho e complexidade da entidade;


(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;
(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente
determinável a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria
obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas”.
Gabarito: “D”.
75. (FCC/ PGE MT – Analista/Contabilidade – 2016)
Segundo a Norma Brasileira de Contabilidade do Trabalho de Auditoria 230 (NBC TA 230) (R1)
não representa documentação adequada para o trabalho executado pelo auditor ou para as
conclusões obtidas, mas, pode ser usada para explicar ou esclarecer informações contidas na
documentação de auditoria:
a) programas de auditoria.
b) análises.
c) memorandos de assuntos do trabalho.
d) listas de verificação.
e) explicações verbais do auditor.
Comentários
Questão bem direta, resolvível com conhecimento do item A5 da NBC TA 230 (R1). Veja:
A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para
o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas para
explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.
Gabarito: “E”.
76. (FCC/ TCE-CE – ACE/Contabilidade – 2015)
A Companhia de Distribuição de Alimentos do Nordeste, por exigências legais, contratou o
auditor independente para realizar a auditoria das demonstrações contábeis do exercício de
2014. Com relação à documentação de auditoria, nos termos das NBC TAs, o objetivo do
auditor é preparar documentação que forneça
(A) evidência de que o auditor aplicou procedimentos de auditoria necessários e suficientes
para detectar possíveis fraudes na empresa.

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(B) segurança que as demonstrações contábeis estão livres de irregulares que possam
comprometer a credibilidade da empresa.
(C) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor, e evidências de
que a auditoria foi planejada executada em conformidade com as normas e as exigências legais
e regulamentares aplicáveis.
(D) registro das causas e efeitos da falta de competitividade, quando houver, da empresa no
mercado.
(E) evidência de que os trabalhos foram adequados ao objeto da auditoria e que o auditor é o
responsável pela prevenção e detecção de fraudes e erros.
Comentários
Questão sobre os objetivos do Auditor Independente relacionados à documentação. Vale
ressaltar que quase todas as NBC TA trazem, em seu corpo, o Objetivo do Auditor relacionados
ao tema tratado (documentação, amostragem, planejamento, etc.).
Nos termos do item 5 da NBC TA 230, o “objetivo do auditor é preparar documentação que
forneça:
(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e
(b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e
as exigências legais e regulamentares aplicáveis”.
Gabarito: “C”.
77. (FCC/ TCE-CE – ACE/Atividade Jurídica – 2015)
Com base na documentação de auditoria normatizada pela NBC TA 230,
a) o auditor deve documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos
exercidos na auditoria.
b) é necessário que o auditor documente separadamente a conformidade em assuntos, ainda
que já demonstrada por documentos incluídos no arquivo de auditoria.
c) explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada para o
trabalho executado pelo auditor ou para conclusões obtidas, mas podem ser usadas para
explicar ou esclarecer informações obtidas na documentação de auditoria.
d) a documentação de auditoria deve sempre ser registrada em papel, condição necessária
para comprovar os fundamentos da conclusão do auditor.
e) a precisão da documentação elaborada pelo auditor independe se foi feita de forma
tempestiva ou após a realização do trabalho de auditoria.
Comentários
Questão bacana que traz diversos pontos interessantes da norma. Vejamos a seguir os
comentários de cada assertiva:
A - Errada. O Item A7 da NBC TA 230 diz justamente o contrário. Vejamos:

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Item A7. A documentação de auditoria fornece evidências de que a auditoria está em


conformidade com as normas de auditoria. Contudo, não é necessário nem praticável para o
auditor documentar todos os assuntos considerados ou todos os julgamentos profissionais
exercidos na auditoria. Além disso, é desnecessário o auditor documentar separadamente
(como em lista de verificação, por exemplo) a conformidade em assuntos já demonstrada por
documentos incluídos no arquivo de auditoria.
B - Errada. Acabamos de apresentar o item A7 da norma. Reparem na parte final que diz ser
desnecessário essa documentação em separado de assuntos cuja conformidade restou
demonstrada por documentos já incluídos no arquivo de auditoria.
C - Correta. É exatamente o que diz o importante item A5 da norma. Vejamos:
Item A5. Explicações verbais do auditor, por si só, não representam documentação adequada
para o trabalho executado pelo auditor ou para as conclusões obtidas, mas podem ser usadas
para explicar ou esclarecer informações contidas na documentação de auditoria.
D - Errada. De acordo com o também importante item A3 da norma, “a documentação de
auditoria pode ser registrada em papel, em formatos eletrônicos ou outros. Exemplos de
documentação de auditoria incluem: (a) programas de auditoria; (b) análises; (c) memorandos
de assuntos do trabalho; (d) resumos de assuntos significativos; (e) cartas de confirmação e
representação; (f) listas de verificação; (g) correspondências (inclusive correio eletrônico)
referentes a assuntos significativos (...)”.
Cabe aqui um destaque para a parte final do item A3, não cobrada nessa questão
especificamente. Vejamos: “(...) O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da
entidade (por exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da
documentação de auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros
contábeis da entidade”. Parece óbvia essa não substituição dos registros contábeis pela
documentação de auditoria, mas os examinadores tentam – de forma recorrente – fazer você
acreditar no contrário. Portanto, meus amigos, fiquem ligados!
E - Errada. Assertiva trata de um ponto importante que é a elaboração tempestiva da
documentação de auditoria. Vejamos os itens da norma relacionados:
Item 7. O auditor deve preparar tempestivamente a documentação de auditoria.
Item A1. A elaboração tempestiva de documentação de auditoria suficiente e apropriada
aprimora a qualidade da auditoria e facilita a revisão e a avaliação eficazes da evidência de
auditoria e das conclusões obtidas antes da finalização do relatório do auditor. A
documentação elaborada após a execução do trabalho de auditoria tende a ser menos precisa
do que aquela elaborada no momento em que o trabalho é executado.
Podemos extrair pelo menos 2 coisas dos itens apresentados acima:
Em primeiro lugar, é possível sim elaborar documentação de auditoria após a execução do
trabalho. Em segundo lugar, que a documentação elaborada após a execução do trabalho
tende a ser MENOS PRECISA que aquela elaborada tempestivamente (daí o erro na assertiva).
Gabarito: “C”.

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78. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015)


Considere os itens abaixo.
I. O objetivo do Auditor Interno é preparar documentação que forneça registro suficiente do
embasamento do seu relatório.
II. Arquivo de auditoria compreende o registro de procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
III. A documentação de auditoria pode substituir os registros contábeis da entidade.
Sobre a documentação de auditoria, está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II, apenas.
c) I apenas.
d) I, II e III.
e) II e III, apenas.
Comentários
Item I: CORRETO. De acordo com a NBC TA 230 (R1), o objetivo do auditor é preparar
documentação que forneça:
✓ Registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e
✓ Evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas
e as exigências legais e regulamentares aplicáveis.
Item II: ERRADO. Essa é a definição da documentação de auditoria. Vamos relembrar:
-- Documentação de auditoria (papéis de trabalho): registro dos procedimentos, evidências e
conclusões.
-- Arquivo de auditoria: pasta que contém os registros que constituem a documentação de
auditoria.
Item III: ERRADO. O auditor pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade (por
exemplo, contratos e acordos significativos e específicos) como parte da documentação de
auditoria. A documentação de auditoria, porém, não substitui os registros contábeis da
entidade.
Gabarito: “C”.
79. (FCC/ CGM São Luís –Auditor de Controle Interno- 2015)
Considere as hipóteses abaixo.
I. O Auditor Interno pode não atender um requisito relevante de uma norma.
II. O Auditor Interno pode executar procedimentos adicionais referentes a fatos ocorridos após
a data do relatório de auditoria.

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III. O Auditor Interno deve documentar inconsistências em relação a sua conclusão final,
referentes a assuntos significativos.
Nos termos da NBC TA 230, está correto o que se afirma em
a) III, apenas.
b) I, II e III.
c) II e III, apenas.
d) II, apenas.
e) I e III, apenas.
Comentários
I. CORRETO. O auditor até pode não atender um requisito relevante de uma norma. Nesse caso,
ele deve documentar como os procedimentos alternativos cumprem a finalidade desse
requisito, e as razões para o não atendimento.
12. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito
relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de
auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não
atendimento.
Item II. CORRETO. Vimos que isso pode acontecer em circunstâncias excepcionais.
13. Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais
ou chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram
executadas e revisadas.
Item III: CORRETO, nos termos do item 11 da NBC TA 230 (R1):
11. Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são
inconsistentes com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência.
Gabarito: “B”.
80. (FCC/ TCE GO – Analista de Controle Externo – Contabilidade – 2014)
No decorrer dos trabalhos de auditoria das demonstrações contábeis da empresa Distribuidora
de Aços Rígidos do Brasil S/A, o auditor independente constatou que o valor do saldo da conta
duplicatas a receber, em 31.12.2013, apresentava uma diferença de R$ 150.000,00, referente
a três duplicatas, de um mesmo cliente, pagas no mês de novembro de 2013, não baixadas do
saldo. Quanto à evidência de auditoria, nos termos da NBC TA 230, o auditor deve registrá-la
a) no relatório da auditoria, expressando uma opinião com ressalvas.

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b) no livro de ocorrências de achados de auditoria.


c) no relatório da auditoria, expressando uma opinião sem ressalvas.
d) em documentação de Auditoria (papéis de trabalho).
e) no relatório da auditoria, com abstenção de opinião.
Comentários
Questão muito tranquila. A evidência de auditoria obtida (bem como os procedimentos
executados e as conclusões alcançadas) deve ser registrada na documentação de auditoria.
6. Para fins das normas de auditoria, os seguintes termos possuem os significados atribuídos
abaixo: (a) Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados,
da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente
também é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).
Gabarito: “D”.
81. (FCC/ SEFAZ PE – AFTE -2014)
Na auditoria interna realizada na tesouraria de determinada empresa de produtos alimentícios,
referente à movimentação financeira do mês de agosto de 2014, o auditor constatou que a
empresa pagou três duplicatas sem a devida comprovação de compra ou recebimento do
material. A fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
sugestões e recomendações, as informações e provas obtidas no curso da auditoria serão
registrados
(A) nos papeis de trabalho.
(B) no certificado de auditoria.
(C) no relatório de auditoria.
(D) no programa de auditoria.
(E) na ata de conclusão da auditoria.
Comentários
Questão bem parecida com a anterior, sendo que estamos no escopo da Auditoria Interna,
conforme citado no enunciado. Vejamos a seguir todos os tópicos referentes aos Papéis de
Trabalho (documentação de auditoria), presentes na NBC TI 01 (norma explorada com detalhes
em outras aulas de nossos cursos). Reparem como os conceitos são semelhantes:
Item 12.1.2 – Papéis de Trabalho
12.1.2.1 – A Auditoria Interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho,
elaborados em meio físico ou eletrônico, que devem ser organizados e arquivados de forma
sistemática e racional.
12.1.2.2 – Os papéis de trabalho constituem documentos e registros dos fatos, informações e
provas, obtido no curso da auditoria, a fim de evidenciar os exames realizados e dar suporte à
sua opinião, críticas, sugestões e recomendações.

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12.1.2.3 – Os papéis de trabalho devem ter abrangência e grau de detalhe suficientes para
propiciarem a compreensão do planejamento, da natureza, da oportunidade e da extensão dos
procedimentos de Auditoria Interna aplicados, bem como do julgamento exercido e do suporte
das conclusões alcançadas.
12.1.2.4 – Análises, demonstrações ou quaisquer outros documentos devem ter sua integridade
verificada sempre que forem anexados aos papéis de trabalho.
Gabarito: “A”.
82. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014)
Os papéis de trabalho:
I. devem conter o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de
auditoria relevante obtida e das conclusões alcançadas pelo auditor.
II. devem ser preparados de forma suficiente para que sejam compreendidos por qualquer
usuário da informação contábil.
III. têm como objetivo auxiliar a execução dos exames, servir de suporte aos relatórios e como
prova em questões judiciais.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I.
B) II.
C) I e III.
D) I e II.
E) II e III.
Comentários
Questão traz umas “cascas de banana” nos itens II e III. Vejamos cada item a seguir:
Item I – Correto. Tenho até vergonha de trazer novamente esse conceito (rs). Já vimos
anteriormente que essa é exatamente a letra do item 6 da NBC TA 230.
Item II – Errado de acordo com o item 8 da NBC TA 230, a seguir descrito:
Item 8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir
que um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com
as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida;
e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.

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Ora, a documentação de auditoria deve ser preparada de maneira que um auditor experiente
(e não um usuário qualquer – por isso a incorreção do item) entenda os procedimentos
executados, as evidências e as conclusões obtidas. Fiquem ligados ainda no termo “suficiente”,
que já foi objeto de cobrança em questões (da FCC inclusive).
Item III – Correto. Item bem difícil e, de certa forma, controverso. Vejamos cada parte do item
separadamente. Os papéis de trabalho têm como objetivo:
• Auxiliar a execução dos exames – correto, nos termos do item 5 da NBC TA 230, que trata
das finalidades adicionais dos papéis de trabalho. Consta no rol do item 5 o seguinte: “assistir
a equipe de trabalho no planejamento e execução da auditoria”.
• Servir de suporte aos relatórios – igualmente correto (e óbvio, em certa medida). O item 5
da NBC TA 230 diz que o objetivo do auditor é preparar documentação de auditoria que
forneça registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor.
• Servir como prova em questões judiciais. Aqui reside a controvérsia da questão. Não há tal
previsão expressa nas normas de auditoria. Encontramos registros na doutrina que dizem
que os papéis de trabalho têm como objetivo “representar na justiça as evidências do
trabalho executado, acumular provas necessárias para suportar o parecer do auditor”.
Portanto a banca considerou o item como correto. Aliás, a banca já defendeu esse
argumento como correto em outras ocasiões.
Gabarito: “C”.
83. (FCC/ ALEPE – Contabilidade – 2014)
Os papéis de trabalho devem ter abrangência e detalhamento para propiciar a compreensão
do planejamento de auditoria em grau
a) suficiente.
b) adequado.
c) relevante.
d) exato.
e) relativo.
Comentários
Vimos os alertando para a expressão “suficiente” prevista no item 8 da NBC TA 230 (R1). Veja
mais uma vez:
8. O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que
um auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda [...]
Gabarito: “A”.
84. (FCC/ TCE PR – Analista de Controle – Jurídica – 2011)
Sobre os papéis de trabalho é correto afirmar que são

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a) de propriedade da empresa ou órgão auditado.


b) documentos elaborados pelo auditor na fase que antecede o planejamento da auditoria.
c) o conjunto de formulários que contém os apontamentos obtidos pelo auditor durante o seu
exame.
d) as atividades desempenhadas por cada integrante do grupo de auditoria.
e) os documentos, selecionados pelo auditor, que devem ficar arquivados por, pelo menos, dez
anos após a emissão do parecer de auditoria.
Comentários
Letra A: ERRADA. Assertiva trata de um importante ponto previsto na NBC PA 01: a propriedade
da documentação de auditoria. Saibam de pronto, meus amigos, que a propriedade da
documentação de trabalho é da firma de auditoria, e não da entidade auditada! Vejamos o que
diz o item A63 da NBC PA 01 – Controle de Qualidade para Firmas de Auditores Independentes:
Item A63. A documentação do trabalho é de propriedade da firma. A firma pode, a seu critério,
disponibilizar partes ou trechos da documentação do trabalho aos clientes, desde que essa
divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado ou, no caso de trabalhos de
asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.
Quando a norma diz “firma”, podemos entender como sendo um único profissional ou uma
sociedade de pessoas que atuam como auditor independente.
Letra B: ERRADA. Os documentos são elaborados ao longo de toda a auditoria.
Letra C: CORRETO. Definição não está errada, mas é incompleta, principalmente pelo que
atualmente é previsto pela NBC TA 230 (R1). Sabemos que a documentação é algo mais amplo,
que envolve o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria
relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor.
Letra D: ERRADA. Totalmente absurda!
Letra E: ERRADA. Assertiva trata de mais um ponto muito cobrado pela FCC e outras bancas: o
período pelo qual deve ser mantida (custodiada) a documentação de auditoria. Vejamos o que
diz o item A23 da NBC TA 230:
“A NBC PA 01, item 47, requer que as firmas estabeleçam políticas e procedimentos para a
retenção da documentação de trabalhos. O período de retenção para trabalhos de auditoria
geralmente não é inferior a cinco anos a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior,
da data do relatório do auditor do grupo”.
Gabarito: “C”.
85. (FCC/ SEFAZ SP – APOFP – 2010)
Em auditoria, são considerados permanentes somente os seguintes papéis de trabalho:
a) guias de auditoria, questionários e diagramação de rotinas.
b) gráficos, questionários e diagramação de rotinas.

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c) gráficos, tabelas estatísticas e guias de auditoria.


d) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e guias de auditoria.
e) planilhas de cálculo, tabelas estatísticas e gráficos.
Comentários
Segundo a NBC TA 230(R1), “documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de
auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo
auditor” (usualmente é também utilizada a expressão “papéis de trabalho”)”. Quanto à sua
natureza, Crepaldi, em sua obra, na versão digital, “Auditoria Contábil: teoria e prática. 10ª
ed. São Paulo: Atlas, 2016, p.17” explicita que os papéis de trabalho devem ser organizados
conforme sua finalidade, separando-os em dois grupos:

I- Pasta permanente: inclui todos os papéis que são de importância de importância diária e
contínua, ano após ano para consulta, por conterem dados sobre o sistema, área ou objeto da
auditoria. Exemplos: histórico da empresa, estatuto, composição do capital social, informações
contábeis, dos sistemas contábeis e operacionais e ainda informações relativas a participação
da empresa no mercado.
II- Pasta corrente: é composta de todos os papéis do exercício em curso. Exemplos:
planejamento do trabalho, balancetes, demonstrações contábeis e análise de contas etc. [grifo
nosso].
Dessa maneira, o importante aqui é conhecer os conceitos de pasta permanente e corrente.
Nessa questão, a banca considerou como permanentes os papéis de trabalho presentes na
letra A. Parece-nos que os guias e as diagramações de rotina são de fato permanentes. Já os
questionários são bastante duvidosos (se pensarmos na resposta de um questionário seria mais
o caso de serem correntes; já quando pensamos num modelo de questionário padrão a ser
aplicada em determinadas situação, aí sim estaríamos no contexto da pasta permanente).
Gabarito: “A”.

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1) O que é planejamento de auditoria?


Resposta: É a primeira etapa ou fase do processo de auditoria. Nele é determinado o escopo da
auditoria, o cronograma, os objetivos, os critérios, a metodologia a ser usada e os recursos
necessários para assegurar que a auditoria englobe as funções mais importantes da organização,
assim como os processos e os resultados.

2) Quais as atividades que devem ser realizadas pelo auditor no início do trabalho de auditoria
corrente?
Resposta: o auditor deve realizar as seguintes atividades no início do trabalho de auditoria corrente:
a) realizar procedimentos de Controle de Qualidade;
b) avaliação da conformidade com os requisitos éticos, inclusive independência;
c) estabelecer entendimento dos termos do trabalho.

3) Como o planejamento de auditoria está dividido?


Resposta: O planejamento de auditoria está delimitado em duas dimensões: uma ampla (chamada
de Estratégia Global) e outra restrita (chamada Plano de Auditoria).

4) Qual a relação existente entre plano de auditoria e estratégia global?


Resposta: A estratégia global de auditoria define o alcance, a época e a direção da auditoria, para
orientar o desenvolvimento do plano de auditoria. Uma vez definida a estratégia global, pode ser
desenvolvido plano de auditoria para tratar dos diversos temas nela identificados, levando-se em
conta a necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos
disponíveis. A definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são
necessariamente processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez
que as mudanças em um podem resultar em mudanças no outro.

5) Quais as obrigações do Auditor ao definir a estratégia global?


Resposta:
a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza
das comunicações requeridas;
c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os
esforços da equipe do trabalho;

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d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável,


se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a
entidade; e
e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho.

6) Quais as obrigações do Auditor ao definir o plano de auditoria?


Resposta:
a) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação
de risco;
(b) Incluir a descrição da natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria
planejados no nível de afirmação;
(c) Deve incluir a descrição de outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que
o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

7) O planejamento de auditoria é imutável?


Resposta: Não. O auditor deve atualizar e alterar tanto a estratégia global quanto o plano de
auditoria sempre que necessário no curso da auditoria.

8) Quais as obrigações do Auditor antes de começar os trabalhos de auditoria inicial?


Resposta: auditor deve realizar as seguintes atividades antes de começar os trabalhos de auditoria
inicial:
a) aplicar procedimentos relativos à aceitação do cliente e do trabalho de auditoria específico; e
b) entrar em contato com o auditor antecessor, caso haja mudança de auditores, de acordo com os
requisitos éticos pertinentes.

9) O planejamento deve ser encerrado antes de iniciados os trabalhos?


Resposta: Não. Planejamento não é uma fase isolada da auditoria, mas um processo contínuo e
iterativo, que muitas vezes começa logo após (ou em conexão com) a conclusão da auditoria anterior,
continuando até a conclusão do trabalho de auditoria atual. Entretanto, o planejamento inclui a
consideração da época (momento) de certas atividades e procedimentos de auditoria que devem ser
concluídos antes da realização de procedimentos adicionais de auditoria.

10) Cite aspectos que o planejamento deve considerar antes da identificação e avaliação pelo
auditor dos riscos de distorções relevantes?
a) os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;

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b) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à


entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;
c) a determinação da materialidade;
d) o envolvimento de especialistas;
e) a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco.

11) Caracterize o plano de auditoria.


Resposta: O plano de auditoria é mais detalhado que a estratégia global de auditoria visto que inclui
a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem realizados pelos membros
da equipe de trabalho. O planejamento desses procedimentos de auditoria ocorre no decurso da
auditoria, à medida que o plano de auditoria para o trabalho é desenvolvido.

12) O que é Documentação de Auditoria?


Resposta: Documentação de auditoria é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da
evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor (usualmente também
é utilizada a expressão “papéis de trabalho”).

13) Como (em que contexto) o auditor deve preparar a documentação de auditoria?
Resposta: o auditor deve preparar tempestivamente documentação de auditoria que seja suficiente
para permitir que um auditor experiente*, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria,
entenda:
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir com as
normas e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito deles e
os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões.
*Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência
prática de auditoria e conhecimento razoável de: (i) processos de auditoria; (ii) normas de auditoria
e exigências legais e regulamentares aplicáveis; (iii) ambiente de negócios em que opera a entidade;
e (iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.

14) A forma, o conteúdo e a extensão da documentação de auditoria dependem de quais fatores?


(a) tamanho e complexidade da entidade;
(b) natureza dos procedimentos de auditoria a serem executados;
(c) riscos identificados de distorção relevante;
(d) importância da evidência de auditoria obtida;
(e) natureza e extensão das exceções identificadas;

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(f) necessidade de documentar a conclusão ou a base da conclusão não prontamente determinável


a partir da documentação do trabalho executado ou da evidência de auditoria obtida;
(g) metodologia e as ferramentas de auditoria usadas.

15) A documentação de auditoria substitui os registros contábeis da entidade?


Resposta: Não. O auditor até pode incluir resumos ou cópias de registros da entidade como parte da
documentação de auditoria. No entanto, frisamos que a documentação de auditoria não substitui os
registros contábeis da entidade.

16) Qual o período de retenção da documentação de auditoria?


Resposta: O período de retenção para trabalhos de auditoria geralmente não é inferior a cinco anos
a contar da data do relatório do auditor ou, se posterior, da data do relatório do auditor do grupo.

17) Qual o limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria?
Resposta: Um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria
geralmente não ultrapassa 60 dias após a data do relatório do auditor.

18) De quem é a propriedade da documentação de auditoria?


Resposta: A documentação do trabalho é de propriedade da firma (que executa a auditoria), e não
da entidade auditada. A firma pode, a seu critério, disponibilizar partes ou trechos da documentação
do trabalho aos clientes, desde que essa divulgação não prejudique a validade do trabalho realizado
ou, no caso de trabalhos de asseguração, a independência da firma ou do seu pessoal.

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1.

2.

3.

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4.

Finalidades do planejamento:

Auxiliar o auditor a dedicar atenção apropriada às áreas importantes da


auditoria;

Auxiliar o auditor a identificar e resolver tempestivamente problemas


potenciais

Auxiliar o auditor a organizar adequadamente o trabalho de auditoria


para que seja realizado de forma eficaz e eficiente;

Auxiliar na seleção dos membros da equipe de trabalho com níveis


apropriados de capacidade e competência para responderem aos riscos
esperados e na alocação apropriada de tarefas;

Facilitar a direção e a supervisão dos membros da equipe de trabalho e a


revisão do seu trabalho;

Auxiliar, se for o caso, na coordenação do trabalho realizado por outros


auditores e especialistas.

5.

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6.

7.

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8.

Fatores que alteram a natureza, a época e a extensão do planejamento:

O porte e a complexidade da entidade

A área da auditoria

Os riscos de distorções relevantes

A capacidade e a competência dos membros individuais da equipe

9.

10.

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11.

12.

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13.

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BRASIL. Tribunal de Contas da União. Programa de aprimoramento profissional em Auditoria -


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https://www.contas.cnt.br/auditoriagovernamental/planejamento-de-auditoria/

ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8ªedição. São Paulo: Atlas,
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CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2016.

CASTRO, Domingos Poubel de. Auditoria e controle interno na administração pública. 2. Ed. São
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