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AUDITORIA
Introdução
Planejamento
Primeiramente vamos destacar o Fluxo de um trabalho de auditoria, que
é composto por três grandes etapas: PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO e
ENCERRAMENTO, cujo produto final é a Emissão do Relatório contendo a
opinião do Auditor sobre as Demonstrações Financeiras, conforme Figura 01.
Programa de Auditoria
Riscos de Auditoria
É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco
de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecção (NBC TA 200).
Para fins das normas de auditoria, o risco de auditoria não inclui o risco
de que o auditor possa expressar uma opinião de que as demonstrações
contábeis estão erradas quando de fato estão corretas.
Assim, risco de auditoria representa a possibilidade de o auditor dizer
que as demonstrações erradas estão certas, e não dizer que as
demonstrações certas estão erradas.
A análise do risco de auditoria é um processo que acompanha o auditor
ao longo de todo seu trabalho, devendo este ser conduzido não no sentido da
sua eliminação, mas sim no sentido de reduzi-lo a níveis aceitáveis.
Em um processo de auditoria, o auditor deve obter o maior nível de
certeza possível sobre a exatidão das demonstrações, de tal forma a restringir
o risco de auditoria ao seu menor nível. Por exemplo, se o auditor deseja ter
90% de certeza, então ele estará correndo 10% de risco de auditoria.
O risco de auditoria está relacionado com o que o auditor não examinou
nos trabalhos, ou seja, o risco de auditoria está fora da amostra.
A relação entre risco de auditoria e a amostra é inversamente
proporcional, ou seja, quando menor a amostra maior o risco de auditoria.
Tipos de Risco
Risco de detecção:
É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir
o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma
distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto
com outras distorções.
Risco de distorção relevante:
É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção
relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a
seguir no nível das afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma
transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da
consideração de quaisquer controles relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer
em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou
divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com
outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente
pelo controle interno da entidade.
Os riscos de distorção relevante devem ser avaliados em dois níveis:
a) no nível geral da demonstração contábil; e
b) no nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e
divulgações.
Há uma relação inversa entre o risco de detecção e os riscos de
distorção relevante (inerente e controle). Quanto maior o risco de distorção
relevante encontrado pelo auditor, menor o risco de detecção a ser aceito por
ele.
Essa mesma relação inversa também existe entre o risco de auditoria e
o nível estabelecido de relevância, isto é, quanto maior for o nível estabelecido
de relevância, menor será o risco de auditoria e vice-versa.
A ideia é que o auditor examine os itens que, se errados, causam um
impacto maior na situação patrimonial e financeira da empresa. Isso permite
ao auditor independente selecionar procedimentos de auditoria que,
combinados, possam reduzir o risco de auditoria a um nível aceitável,
examinando os valores considerados mais relevantes.
O risco de auditoria pode ser calculado pela seguinte fórmula:
Risco de Auditoria = Risco Inerente x Risco de Controle x Risco de Detecção