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PROCESSO DE ELABORAÇÃO
A preparação de um programa de auditoria exige, pelo menos, a definição de quatro fases:
• objetivo do trabalho;
• aspectos fundamentais de controles internos;
• procedimentos de auditoria e momento em que serão efetuados;
• extensão dos trabalhos que considera necessária para que o auditor possa concluir sobre os
mesmos.
PLANEJAMENTO
APRECIAÇÃO E
AVALIAÇÃO RACIONAL
DO FLUXO E ESTRUTURA
OPERACIONAL
LISTA DE
ANOTAÇÕES
AVALIAÇAO DO
CONTROLE
INTERNO
DEFINIÇÃO DA
NATUREZA
OPORTUNIDADE
E EXTENSÃO
DOS TESTES
ELABORAÇÃO DO ELABORAÇÃO DO
PROGRAMA PROGRAMA
ESPECÍFICO
PADRONIZADO
Para bem servir ao propósito de otimizar a qualidade e tempo de execução dos trabalhos,
recomenda-se que o programa seja estruturado em tópicos, da seguinte forma:
OBJETO DO PROGRAMA
OBJETIVOS DO PROGRAMA
Neste tópico, o responsável pelo trabalho define quais são os objetivos que devem ser
alcançados por meio da execução do programa.
A finalidade de serem determinados os objetivos, e estes informados de maneira formal ao
auditor responsável pela execução do programa, é de possibilitar a este e ao seu supervisor a
análise do resultado da sua aplicação e ainda, na fase de pré-relatório, verificar em que
extensão há evidências de que esses objetivos foram alcançados. Em caso de insuficiência, a
revisão das causas poderá indicar a falta de execução de partes do programa de auditoria; a
incompletabilidade do programa ou ainda, a deficiência do próprio programa ou dos auditores
encarregados pela sua execução.
Neste tópico, são relacionados os tipos de testes e procedimentos a serem aplicados pelo
auditor para obtenção das evidências que darão suporte a sua opinião. Geralmente, o
programa, por ser elaborado na fase de planejamento, inclui os procedimentos a serem
realizados nas três fases seguintes do trabalho, quais sejam: Ínterim, Pré-Balanço e Final.
ETAPAS COMPLEMENTARES
Este tópico tem por objetivo a inclusão de testes e procedimentos não previstos no programa
elaborado inicialmente — específico ou padrão — e que o auditor julgue necessária a sua
realização durante a execução dos trabalhos.
REVISÃO
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
a) ajudar, pela análise dos documentos de auditorias anteriores, ou pelos coligidos, quando da
contratação de uma primeira auditoria, no planejamento e execução da auditoria;
b) facilitar a revisão do trabalho da auditoria;
c) registrar as evidências do trabalho executado, para fundamentar o parecer do auditor
independente.
O auditor deve documentar todas as questões que foram consideradas importantes, para
proporcionar evidência, visando fundamentar o parecer da auditoria e comprovar que a
auditoria foi executada de acordo com as Normas de Auditoria Independente das
Demonstrações Contábeis.
OBJETIVOS
• evidenciar o trabalho feito, as conclusões alcançadas, que serviram de base aos relatórios ou
pareceres da firma, sobre as demonstrações financeiras;
• servir de fonte de informações para consultas, a fim de obter detalhes de saldos de contas ou
outros dados relacionados com auditoria;
• servir de meio de revisão para determinar se o serviço foi feito de forma adequada e eficaz, e
julgar a solidez das conclusões enunciadas;
• servir de base para modificações nos procedimentos de auditoria e no programa de trabalho
para próxima auditoria;
• facilitar o estudo e a avaliação dos controles internos;
• servir de base para avaliação individual do desempenho do auditor.
a) Concisão: os papéis devem ser concisos, de forma que todos entendam sem necessidade de
explicações da pessoa que os elaborou.
b) Objetividade: os papéis devem ser objetivos, de maneira que entenda-se aonde o auditor
pretende chegar, de forma objetiva e sem pormenores.
c) Limpeza: os papéis devem estar limpos, de maneira a não prejudicar o seu entendimento.
d) Lógica: os papéis devem ser elaborados de forma lógica de raciocínio, na seqüência natural
do objetivo a ser atingido.
e) Completos: os papéis devem conter todas as informações julgadas necessárias para
fundamentar a opinião do auditor, quando da realização do relatório ou do parecer.
A formatação dos papéis de trabalho deve incluir, pelo menos, os seguintes dados básicos:
• grupo da conta;
• área auditada;
• declarar se foram preparados pelo cliente;
• usar somente um lado da folha;
• indicar sempre o método usado e o trabalho executado, assim como sua extensão e
conclusões obtidas;
• indicar a base de seleção de quaisquer amostras;
• codificar todas as folhas.
Os papéis de trabalho padronizados podem melhorar a eficácia dos trabalhos, e sua utilização
facilita a delegação de tarefas, proporcionando meio adicional de controle de qualidade. Entre
os papéis de trabalho padronizados encontram-se, além de outros: listas de verificação de
procedimentos, cartas de confirmação de saldos, termos de inspeções físicas de caixa, de
estoques e de outros ativos. O auditor pode usar quaisquer documentos e demonstrações
preparados ou fornecidos pela entidade, desde que avalie sua consistência e se satisfaça com
sua forma e conteúdo.
A forma e o conteúdo dos papéis de trabalho podem ser afetados por questões como:
a) natureza do trabalho;
b) natureza e complexidade da atividade da entidade;
c) natureza e condição dos sistemas contábeis e de controle interno da entidade;
d) direção, supervisão e revisão do trabalho executado pela equipe técnica; e
e) metodologia e tecnologia utilizadas no curso dos trabalhos.
O auditor, para fins de fiscalização do exercício profissional, deve conservar a boa guarda,
pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da emissão de seu parecer, toda a documentação,
papéis de trabalho, relatórios e pareceres relacionados com os serviços realizados.
PERMANENTES
Exemplos:
• constituição legal;
• descrição dos negócios;
• cópias dos principais contratos;
• lista dos titulares;
• plano de contas;
• reclamações fiscais pendentes etc.
São montados e compilados numa primeira etapa de auditoria (normalmente, nas primeiras
visitas), e mantidos sob constante atualização nos anos seguintes.
CORRENTES
Destinam-se à análise da conta à qual estão vinculadas, para justificar ou sustentar os valores
nelas contidos, validando a evidência obtida pelo auditor.
• rapidez;
• eliminação de repetição de explicações;
• facilidade de revisão.
A fim de que os papéis desejados possam ser facilmente encontrados, eles devem ser
elaborados, organizados e arquivados de forma sistemática e racional, e é essencial a
elaboração de um sistema de codificação. Cada folha no arquivo deve ser uma identificação
alfa-numérica, uma letra ou um número de identificação para distingui-la de todas as outras.
Este índice identifica, então, a folha específica, indicando onde ela pode ser encontrada no
arquivo.
Não existe uma regra ou padronização do sistema de referência ou codificação dos papéis,
cabendo a cada auditor ou à própria empresa defini-la. Porém, geralmente, emprega-se como
referência principal da cédula mestra as seguintes letras seguidas dos seus respectivos
números, dentro de cada grupo de conta em análise:
CONTAS DO ATIVO
Letras simples,
Ex:
A — Caixa e Bancos
B — Contas a receber
C — Estoques...
CONTAS DO PASSIVO
Letras duplas,
Ex:
AA— Fornecedores
BB — Empréstimos e financiamentos
CC — Reservas...
Obs.: Visando ao melhor entendimento por parte daqueles que irão revisar os papéis de
trabalho elaborados por outros auditores, o sistema de referência tem a função de identificar e
“amarrar” todas as informações contidas em todos os papéis. Pelo nosso exemplo a
identificação seria:
Conta Caixa: valor 20, ou seja, se auditor fosse iniciar a revisão pelo veria que
20 vai para .
Os papéis de trabalho, em regra, de acordo com a seqüência lógica de execução dos trabalhos
pelas fases por que passa o trabalho do auditor, são organizados da seguinte forma:
INTRODUÇÃO
O relatório é o coroamento do trabalho de auditoria, pois é por meio dele que o auditor
informa às pessoas a quem se dirige, o seguinte:
Em se tratando do meio pelo qual ele se comunica com seu cliente ou com demais usuários
das demonstrações contábeis auditadas (administradores, acionistas, banqueiros, poderes
públicos ou outros interessados na empresa auditada e em seus resultados), o auditor deve se
esmerar na elaboração do relatório, não somente por razões de prestígio ou conceito
profissional, mas para, também, atingir a finalidade informativa de seu trabalho e atender às
normas de auditoria relativas ao Parecer do Auditor.
Para atingir seu objetivo como fonte de informação sobre o estado patrimonial e os resultados
da entidade auditada, o relatório deve ser redigido de forma clara, concisa, objetiva e
imparcial, bem como isento de erros de redação que possam macular o bom conceito do
profissional que o emite. Desnecessário é dizer, também, que o relatório deve ser fiel e
completo, ou seja, deve relatar com fidelidade os trabalhos executados e os fatos observados,
com o necessário cuidado para não se omitir fatos relevantes, cuja omissão possa trazer
prejuízos a terceiros, e pelos quais o auditor venha a ser responsabilizado.
A opinião final do auditor, exarada no relatório, deve estar fundamentada em fatos concretos,
devidamente comprováveis, através dos papéis de trabalho, e em judicioso julgamento desses
fatos, com total imparcialidade e independência.
OBJETIVOS
• O relatório deve ser cuidadosamente elaborado pelo auditor, a fim de viabilizar seu sucesso
e utilidade;
— Quem é?
— Qual a sua problemática de tempo?
— Qual o seu conhecimento da área e dos assuntos que serão tratados?
— Que nível de responsabilidade e autoridade tem ele?
FORMAS DE RELATÓRIO
QUANTO À EXTENSÃO
• Sintético
Também chamado de forma curta, se caracteriza pelo fato de não conter todos os tópicos
recomendados para o relatório formal do auditor, mas apenas alguns, como por exemplo:
- introdução (escopo e objetivos do trabalho);
- síntese ou sumário dos assuntos tratados e recomendações apresentadas;
- conclusões, opinião e situação final acompanhada.
• Analítico
- Também chamado forma longa, é utilizado, em geral, para relatar o resultado da execução
da auditoria operacional, sistêmica, gestão ou financeira.
- Esta forma de relatório obedece a uma sistematização mais ampla, cobrindo todos os
aspectos considerados essenciais no produto final do trabalho do auditor.
Escrita
Aquele que segue a forma escrita, observando as normas, formas, tipos e periodicidade
estabelecidos.
Verbal
Aplicável em casos especiais ou de urgência, quando o auditor, em reunião com a alta
direção, se utiliza deste meio para expor situações de riscos especiais que estão sendo, ainda,
objeto de verificação ou comprovação e, cuja natureza e dados, o auditor, por razão de
segurança ou cautela, não deseja colocar por escrito, nem mesmo utilizando-se do relatório de
forma curta.
TIPOS DE RELATÓRIOS
Poderão ser bastante analíticos, quanto à descrição dos trabalhos realizados, mas poderão não
conter uma opinião final e formal do auditor.
• Relatórios especiais
Poderão decorrer de trabalhos diversos, executados pelo auditor, que não propriamente
trabalhos de auditoria, tais como levantamentos de valores do ativo ou do passivo,
conciliações de contas, exames específicos para apuração de irregularidades, além de
inúmeros outros.
Este tipo de relatório trata do resultado do exame dos ciclos operacionais da organização,
neles incluindo seus sistemas informatizados e sistemas de controles gerenciais.
Como Redigir:
• PLANEJAR
- Verificação do enfoque
- Resultado esperado
• ORGANIZAR - COMO RELATAR
- Técnica documental
- Técnica conclusiva
• REDIGIR
- Escolher vocabulário
- Forma e Conteúdo
• AVALIAR
- Questionar a oportunidade do relatório.
RECOMENDAÇÓES
• As sugestões devem ser viáveis, simples, claras e objetivas.
• Devem ser mencionados os passos de um procedimento a ser implementado. Exceção feita,
àqueles já normatizados pela empresa.
• Lembre-se: sugestões evasivas não contribuem para a melhoria dos processos.
INTRODUÇÃO
Aliás, a qualidade profissional dos auditores é que distingue as firmas de auditoria, O auditor
deve olhar a empresa também como um empresário e não apenas como um contador
especializado. Ele deve estar atento para levantar pontos e dar sugestões que levem a empresa,
principalmente, a ter maior controle sobre seus ativos, melhorar a qualidade e segurança de
suas informações e, finalmente, aumentar seus lucros.
A capa do relatório deve ter “cor” e layout discreto. O conteúdo é normalmente dividido nas
seguintes partes:
- índice;
- introdução;
- comentários e sugestões.
Índice
O índice facilita a identificação dos pontos. Ele é mais utilizado para relatórios extensos. O
índice inclui o código numérico, o título e o número da página em que está descrito o ponto
no relatório.
Introdução
Cabe informar que nosso trabalho foi efetuado de acordo com as normas de auditoria
geralmente aceitas, com o objetivo de emitir um parecer sobre as referidas demonstrações
financeiras, e, conseqüentemente, este relatório não abrange todos os problemas que
possivelmente seriam detectados por uma revisão especial ou de maior profundidade.
Comentários e sugestões
Outras considerações
- Caso o volume de pontos não comporte a emissão de um relatório, o auditor poderá emitir
uma carta.
- O auditor deve discutir os pontos com as áreas envolvidas da empresa antes de apresentar o
relatório ou carta em seu formato final, com o objetivo de dirimir, antecipadamente, quaisquer
dúvidas porventura existentes.
CAIXA E BANCOS
Caso esse numerário tivesse sido aplicado a uma taxa de mercado, para o período de tempo
referente a sua não-utilização, a empresa teria tido um rendimento adicional de R$ 2.000.
Recomendamos que sejam tomadas medidas mais rigorosas junto à rede bancária para
obtenção desses avisos de débitos.
CONTAS A RECEBER
Recomendamos que a empresa passe a incluir, nas referidas fichas, o código de identificação
dos comprovantes de recebimentos.
Conseqüentemente, eventuais erros de registro não serão detectados em tempo hábil. Citamos,
como exemplo, o fato de existir em 31 de dezembro de 20X1 uma diferença de R$ 4.231.144
entre os controles analítico e geral.
ESTOQUES
Observamos que o Almoxarifado não tem conhecimento de dados para determinar estoques
mínimos e máximos.
Sugerimos que informações sobre estoques mínimos e máximos sejam dadas ao Almoxarifado
pelo Departamento de Planejamento.
A empresa vem acumulando estoques da “tinta ALT” nos últimos meses do exercício social.
Esse fato ocorre devido à produção ser excessiva em relação às necessidades de vendas,
principalmente em função de ter havido uma retração no mercado, sem que a gerência da
fábrica tenha sido avisada para reduzir o ritmo de fabricação.
INVESTIMENTOS
ATIVO IMOBILIZADO
A empresa não prepara a análise das contas do ativo imobilizado para o período
compreendido entre o início e o fim do exercício social, demonstrando as aquisições,
baixas, depreciações e transferências entre contas, bem como identificando os reflexos nas
contas de resultado.
Essa informado, além de ser útil para qualquer análise gerencial sobre o comportamento desse
grupo de contas, é fonte essencial para compilação dos dados sobre o ativo imobilizado a
serem incluídos na demonstração de origens e aplicações de recursos, peça integrante dos
demonstrativos das contas da empresa e informação a ser apresentada obrigatoriamente pelas
companhias que se enquadram na Lei n2 6.404 (Lei das Sociedades por Ações), por ocasião
do encerramento de seus exercícios sociais.
A empresa efetuou, durante o ano de 20X0, um inventário físico dos bens do ativo
imobilizado, tendo sido ajustados os controles individuais mantidos pela Divisão de
Patrimônio, em função das diferenças constatadas nessas contagens físicas.
Entretanto, o razão geral das contas do ativo imobilizado não foi acertado, de modo que
aquelas diferenças fossem refletidas contabilmente.
INTRODUÇÃO
O parecer representa o produto final do trabalho do auditor, ele é o instrumento pelo qual o
auditor dá conhecimento aos usuários da informação contábil, do resultado do seu trabalho
expresso, por meio da opinião contida no parecer.
ESTRUTURA DO PARECER
O parecer emitido pelo auditor independente compõe-se, basicamente, por três parágrafos:
*Resoluções:
820/97, de 17 Dez 97, do Conselho Federal de Contabilidade.
830198, de 16 Dez 98. do conselho Federal de Contabilidade
** Não integra a estrutura do parecer padrão.
RESPONSABILIDADES
O auditor deve, em seu parecer, declarar se o exame foi efetuado de acordo com as normas de
auditoria.
O parecer deve, ainda, conter a descrição concisa dos trabalhos executados pelo auditor,
compreendendo o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o
volume de transações e o sistema contábil e de controle interno da entidade; execução dos
procedimentos com base em testes; avaliação das práticas e das estimativas contábeis
adotadas, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
O parecer deve expressar, clara e objetivamente, se as demonstrações contábeis auditadas, em
todos os aspectos relevantes, na opinião do auditor, estão adequadamente representadas ou
não, consoante as disposições contidas no item 11.1.1.1,da NBCT 11.
O auditor emite um parecer sem ressalvas, limpo ou padrão, nas seguintes circunstâncias:
Parecer adverso
O parecer adverso é emitido quando o auditor possui informações suficientes para formar a
opinião de que as demonstrações financeiras não representam adequadamente a posição
patrimonial e financeira, o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as
origens e aplicações de recursos, de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade.
Esse fato ocorre quando o auditor constata que a transação é tão importante que não justifica a
simples emissão de um parecer com ressalvas.
Negativa de parecer
O auditor deve dar negativa de parecer quando ele não obtém elementos comprobatórios
suficientes para formar sua opinião sobre as demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
Esse fato ocorre, normalmente, em função de limite no escopo do exame ou incertezas que
possam ter efeito bastante relevante sobre a situação patrimonial e financeira, o resultado das
operações, as mutações do patrimônio líquido, ou as origens e aplicações de recursos.
As situações que normalmente mais ocorrem na prática e que levam o auditor a não emitir o
parecer-padrão estão descritas como segue:
- limite no escopo do exame;
- parte do exame efetuado por outros auditores independentes;
- as demonstrações financeiras não estão de acordo com os princípios fundamentais de
contabilidade;
- exposições informativas inadequadas;
- falta de uniformidade na aplicação dos princípios contábeis;
- incertezas quanto ao efeito de eventos futuros.
O limite no escopo do exame significa que o auditor não conseguiu aplicar procedimentos
usuais de auditoria, no sentido de constatar a veracidade das informações contidas nas
demonstrações financeiras. Este limite normalmente está mais relacionado com:
O auditor deve fazer menção em seu parecer no caso de utilizar o trabalho de outros auditores.
Esse fato ocorre com freqüência quando sociedades investidas, cujos investimentos são
avaliados pelo método de equivalência patrimonial, são auditadas por outros auditores. Nessa
circunstância, o parecer não deve ser interpretado pelo leitor como se estivesse com ressalva,
mas sim como uma forma de divisão de responsabilidades.
O auditor deve incluir um parágrafo de ênfase no parecer sempre que a companhia altera a
aplicação de um princípio contábil. Por exemplo: os estoques em 20X1 eram registrados pelo
método PEPS; em 20X2 passaram a ser avaliados pelo método do custo médio.
As demonstrações financeiras poderão ser afetadas por incertezas com relação a eventos
futuros, cujos resultados finais não são suscetíveis de uma avaliação razoável na data da
emissão do parecer do auditor. Nesse caso o auditor deve emitir um parecer com parágrafo de
ênfase ou dar uma negativa de opinião, dependendo do significado da transação envolvida.
-realização de ativos;
-continuidade das operações da companhia;
-resolução de processos legais ou trabalhistas.