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Prefeitura de Garanhuns-PE /
ISS-Garanhuns-PE (Auditor Fiscal da
Receita Municipal) Auditoria - 2024
(Pós-Edital)
Autor:
Guilherme Sant Anna, Tonyvan de
Carvalho Oliveira
15 de Fevereiro de 2024
Sumário
MOTIVAÇÃO DA AULA ................................................................................................... 2
1. CONTEXTUALIZAÇÃO ................................................................................................. 3
2. RISCO DE AUDITORIA ................................................................................................. 4
3. RELEVÂNCIA NA AUDITORIA ...................................................................................... 16
3.1 Relevância como Características da Evidência de Auditoria ..................................... 16
3.2 Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria .................................... 18
4. RISCO E MATERIALIDADE - AUDITORIA GOVERNAMENTAL.............................................. 26
5. LISTA DE QUESTÕES ................................................................................................ 29
Risco de Auditoria ............................................................................................................ 29
Relevância / Materialidade ............................................................................................... 39
6. GABARITO ............................................................................................................. 43
7. QUESTÕES RESOLVIDAS E COMENTADAS .................................................................... 44
Risco de Auditoria ............................................................................................................ 44
Relevância / Materialidade ............................................................................................... 72
8. RESPOSTAS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS ..................................................................... 82
9. RESUMO EM MAPAS E ESQUEMAS ............................................................................. 85
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. 86
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MOTIVAÇÃO DA AULA
Vamos pensar um pouco no tema da aula de hoje? Tente responder as perguntas a seguir.
LISTA DE PERGUNTAS
1. O que define o Risco de Auditoria?
2. O que é Risco de Detecção?
3. O que é Risco de Distorção Relevante?
4. O que é Risco Inerente?
5. O que é Risco de Controle?
6. Qual a relação entre o Risco de Detecção e o Risco de Distorção Relevante?
7. O que significa relevância, no contexto das evidências de auditoria?
8. Quando uma distorção é considerada relevante?
9. O que é materialidade para execução de auditoria?
10. Como se dá a determinação da materialidade em auditoria?
11. É possível revisar a materialidade? Quando?
Se você não tem certeza de uma ou algumas das respostas a esses questionamentos, não se
preocupe. Fique atento que esses temas serão abordados ao longo da aula de hoje!
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO
O Risco de Auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
Percebam então que há risco de auditoria quando:
1. O auditor expressa opinião INADEQUADA (não menciona que há distorção);
2. As demonstrações CONTÊM distorção relevante.
Na situação oposta, ou seja, o auditor opina que há distorções quando elas não estão presentes (não
há distorção relevante), não estamos diante de um Risco de Auditoria.
Os exames de auditoria devem ser planejados e executados na expectativa de que os eventos
relevantes relacionados com as demonstrações contábeis sejam identificados. A relevância deve ser
considerada pelo auditor quando: i) determinar a natureza, oportunidade e extensão dos
procedimentos de auditoria; ii) avaliar o efeito das distorções sobre os saldos, denominações e
classificação das contas; e iii) determinar a adequação da apresentação e da divulgação da
informação contábil.
Finalmente, pode-se dizer que há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível
estabelecido de relevância; isto é, quanto menor for o risco de auditoria, maior será o valor
estabelecido como nível de relevância, e vice-versa. O auditor independente toma essa relação
inversa em conta ao determinar a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de auditoria.
Por exemplo, se na execução de procedimentos específicos de auditoria, o auditor independente
determinar que o nível de risco é maior que o previsto na fase de planejamento, o nível de relevância
preliminarmente estabelecido deve ser reduzido.
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2. RISCO DE AUDITORIA
O Risco de Auditoria é tratado primordialmente na NBC TA 200 (R1). Há outras normas que acabam
abordando o tópico de forma direta ou indireta, como é o caso da NBC TA 315 (R1) – Identificação e
Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu
Ambiente, e da NBC TA 330 (R1) – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados.
O objetivo do auditor, segundo a NBC TA 315, é identificar e avaliar os riscos de distorção relevante
independentemente se causada por fraude ou erro, nos níveis da demonstração contábil e das
afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle
interno, proporcionando assim uma base para o planejamento e implementação das respostas aos
riscos identificados.
Deve-se planejar e realizar a auditoria de forma tal que seja obtida segurança razoável para emitir
uma opinião adequada sobre as demonstrações financeiras. Essa opinião é decorrente de um
trabalho que foi planejado para obter segurança razoável, mas não absoluta, de que as
demonstrações não contêm distorção relevante. Se a segurança não é absoluta, então existe algum
risco de que as demonstrações tenham algum erro que o auditor não conseguiu detectar durante a
auditoria (Boynton et al), sendo sua responsabilidade reduzir tal risco a um nível aceitavelmente
baixo.
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando
as demonstrações financeiras contiverem distorção relevante, ou seja, é o risco de que o auditor
possa inadvertidamente não modificar sua opinião sobre demonstrações financeiras que contêm
distorções relevantes.
Como dissemos na contextualização, na situação oposta, ou seja, quando o auditor opina que há
distorções e elas não estão presentes (não há distorção relevante), não estamos diante de um Risco
de Auditoria.
Percebe-se que o risco de auditoria está relacionado de forma inversamente proporcional à
segurança pretendida para o trabalho de auditoria, ou seja, quanto maior o risco, menor será a
segurança do auditor e quanto menor o risco, maior será a segurança do trabalho. Na prática, o
risco de auditoria é inevitável. Cabe ao auditor decidir qual o tamanho do risco que ele está disposto
a tolerar para chegar uma conclusão sobre os demonstrativos financeiros (TCE, 2012).
É neste contexto que a abordagem de auditoria baseada em risco orienta os auditores na coleta de
evidências, de modo a permitir alcançar o desejado grau de segurança das conclusões do trabalho,
ou seja, reduzir o risco de emitir uma opinião inadequada sobre demonstrações financeiras que
apresentam distorções relevantes.
O risco de auditoria é uma função do risco de distorção relevante e do risco de detecção, a seguir
discriminados.
O risco de distorção relevante é composto dos riscos inerente e de controle. Esses são os chamados
riscos da entidade, e existem independentemente da auditoria. Representam o risco de que as
demonstrações financeiras contenham distorções relevantes, antes da auditoria.
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Reparem que o auditor pode apenas “avaliar” os riscos de distorção relevante, ao passo que pode
“controlar” os riscos de detecção!
A seguir, apresentaremos “na veia” os principais tópicos da NBC TA 200 (R1) que dizem respeito ao
risco de auditoria. Sempre que necessário, faremos os esclarecimentos devidos:
13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
[...]
(c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é
uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
[...]
(e) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir
o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
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[...]
(n) Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham
distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no
nível das afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo
contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre
uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
[...]
Esclarecendo: como dissemos anteriormente, os riscos de distorção relevante são os riscos da
ENTIDADE enquanto que o risco de detecção é risco do AUDITOR. Atentem-se às palavras-
chave de cada espécie do risco de auditoria: risco de detecção (“procedimentos executados
não detectem uma distorção”); risco de distorção relevante (“demonstrações contenham
distorção antes da auditoria”); risco inerente (“afirmação suscetível a distorção relevante
antes da consideração de quaisquer controles”); risco de controle (“distorção que possa
ocorrer em uma afirmação não seja prevenida, detectada e corrigida pelo controle interno”).
Risco de auditoria
A34. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de
detecção. A avaliação dos riscos baseia-se em procedimentos de auditoria para a obtenção de
informações necessárias para essa finalidade e evidências obtidas ao longo de toda a auditoria.
A avaliação dos riscos é antes uma questão de julgamento profissional que uma questão
passível de mensuração precisa.
A35. Para fins das NBCs TA, o risco de auditoria não inclui o risco de que o auditor possa
expressar uma opinião de que as demonstrações contábeis contêm distorção relevante
quando esse não é o caso. Esse risco geralmente é insignificante. Além disso, o risco de
auditoria é um termo técnico relacionado ao processo de auditoria; ele não se refere aos riscos
de negócio do auditor, tais como perda decorrente de litígio, publicidade adversa ou outros
eventos surgidos em conexão com a auditoria das demonstrações contábeis.
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A37. Riscos de distorção relevante no nível geral da demonstração contábil referem-se aos
riscos de distorção relevante que se relacionam de forma disseminada às demonstrações
contábeis como um todo e que afetam potencialmente muitas afirmações.
A38. Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação são avaliados para que se
determine a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria
necessários para a obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente. Essa evidência
possibilita ao auditor expressar uma opinião sobre as demonstrações contábeis em um nível
aceitavelmente baixo de risco de auditoria. Os auditores usam várias abordagens para cumprir
o objetivo de avaliar os riscos de distorção relevante. Por exemplo, o auditor pode fazer uso de
um modelo que expresse a relação geral dos componentes do risco de auditoria em termos
matemáticos para chegar a um nível aceitável de risco de detecção. Alguns auditores julgam
tal modelo útil no planejamento de procedimentos de auditoria.
A40. O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de
transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais
alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas
contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Circunstâncias externas que dão
origem a riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. (...).
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Risco de detecção
A44. Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma
relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por
exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir,
menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências
de auditoria exigidas.
Esclarecendo: percebe-se que há relação INVERSA entre o Risco de Detecção e o Risco de
Distorção Relevante (no nível da afirmação). Tenhamos em mente que o auditor pode
influenciar somente o Risco de Detecção (lembrem-se que o risco de distorção relevante é o
risco da entidade). Por isso, se houver um alto risco de distorção relevante presente, o auditor
deve tolerar um baixo risco de detecção, agindo assim no sentido de coletar evidências
persuasivas e aplicar procedimentos efetivos.
A45. O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos
que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável.
Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo
auditor. Assuntos como:
• planejamento adequado;
• designação apropriada de pessoal para a equipe de trabalho;
• aplicação de ceticismo profissional; e
• supervisão e revisão do trabalho de auditoria executado, ajudam a aprimorar a eficácia do
procedimento de auditoria e de sua aplicação e reduzem a possibilidade de que o auditor possa
selecionar um procedimento de auditoria inadequado, aplicar erroneamente um procedimento
de auditoria apropriado ou interpretar erroneamente os resultados da auditoria.
A46. A NBC TA 300 e a NBC TA 330 estabelecem exigências e fornecem orientação sobre o
planejamento da auditoria das demonstrações contábeis e as respostas do auditor aos riscos
avaliados. O risco de detecção, porém, só pode ser reduzido, não eliminado, devido às
limitações inerentes de uma auditoria. Portanto, sempre existe risco de detecção.
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Observação: da mesma maneira que ocorre com o Risco de Controle (uma das espécies do
risco de distorção relevante), não é possível eliminar totalmente o Risco de Detecção, de
maneira que sempre existe risco de detecção. Tanto para o risco de controle, quanto para o
risco de detecção, a causa para a impossibilidade de eliminação é a mesma: a limitação
inerente da auditoria.
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contábeis e das afirmações. Os procedimentos de avaliação de riscos por si só, porém, não
fornecem evidências de auditoria apropriada e suficiente para suportar a opinião da
auditoria.
6. Os procedimentos de avaliação de riscos incluem:
(a) indagações à administração, às pessoas apropriadas da auditoria interna (se houver essa
função) e a outros na entidade que, no julgamento do auditor, possam ter informações com
possibilidade de auxiliar na identificação de riscos de distorção relevante causados por fraude
ou erro;
(b) procedimentos analíticos;
(c) observação e inspeção.
7. O auditor deve considerar se as informações obtidas no processo de aceitação ou
continuidade do cliente são relevantes para a identificação de riscos de distorção relevante.
8. Se o sócio do trabalho executou outros trabalhos para a entidade, ele deve considerar se as
informações obtidas nesses trabalhos são relevantes para a identificação de riscos de distorção
relevante.
9. Quando o auditor pretende usar as informações obtidas em sua experiência prévia junto à
entidade e em procedimentos de auditoria executados em auditorias anteriores, o auditor deve
determinar se as mudanças que ocorreram desde a auditoria anterior podem afetar a sua
importância para a auditoria corrente.
10. O sócio do trabalho e outros membros-chave da equipe encarregada do trabalho devem
discutir a suscetibilidade de distorção relevante nas demonstrações contábeis da entidade e a
utilização da estrutura de relatório financeiro aplicável aos fatos e circunstâncias da entidade.
O sócio do trabalho deve determinar quais assuntos devem ser comunicados aos membros da
equipe encarregada do trabalho não envolvidos na discussão.
Identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante
25. O auditor deve identificar e avaliar os riscos de distorção relevante:
(a) no nível das demonstrações contábeis; e
(b) no nível de afirmação para classes de transações, saldos de conta e divulgações;
Para fornecer uma base para a concepção e a execução de procedimentos adicionais de
auditoria.
Risco que exige consideração especial da auditoria
27. Como parte da avaliação de riscos, o auditor deve determinar se qualquer um dos riscos
identificados é, no seu julgamento, um risco significativo. Ao exercer esse julgamento, o auditor
deve excluir os efeitos dos controles identificados relacionados ao risco.
28. Ao exercer o julgamento quanto a quais riscos são significativos, o auditor deve considerar
pelo menos o seguinte:
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(FCC/ ISS Teresina – Auditor Fiscal – 2016) O risco de distorção relevante é o risco de que as
demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Segundo a NBC TA
200, podem ocorrer no nível
(A) geral da demonstração contábil e no nível da afirmação para classes de transações, saldos
contábeis e divulgações.
(B) de controle das normas e registros contábeis e no nível dos processos operacionais e
administrativos.
(C) da implementação e manutenção do controle interno e no nível da afirmação para classes de
transações, saldos contábeis e divulgações.
(D) de controle das normas e registros contábeis e no nível da afirmação para classes de
transações, saldos contábeis e divulgações.
(E) geral da demonstração contábil e no nível dos processos operacionais e administrativos.
Comentários:
Questão trata dos níveis em que pode ocorrer os Riscos de Distorção Relevante. De acordo com a
NBC TA 200 (R1):
Item A36. Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:
• No nível geral da demonstração contábil; e
• No nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
Gabarito: A.
(FCC/ ALESE – Analista Legislativo - Contabilidade – 2018) A NBC TA 200, que estabelece os
objetivos gerais do auditor independente e a condução da auditoria em conformidade com
normas de auditoria, definiu alguns termos e expressões de relevância para interpretação destas
Normas. De acordo com a referida NBC TA 200,
a) risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma
função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
b) asseguração razoável é, no contexto da auditoria de demonstrações econômico-financeiras da
entidade, a interpretação de dados desta natureza, flexibilizada pelo ceticismo profissional.
c) risco de distorção relevante é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente
que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto, com outras distorções.
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(c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma
função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
Gabarito: A.
(FUNDATEC - Auditor do Estado (CAGE RS)/2014) De acordo com a NBC TA 315 – Identificação e
Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu
Ambiente, o auditor deve aplicar procedimentos de avaliação de riscos para fornecer uma base
para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis e
nas afirmações. No processo de avaliação dos riscos, o auditor deve aplicar os seguintes
procedimentos:
a) Inspeção de documentos, tais como planos e estratégias de negócio, e indagações à
administração e a outros na entidade com probabilidade de auxiliar na identificação de riscos de
distorção relevante devido a fraude ou erro.
b) Contagem de caixa e circularização de bancos para identificar a existência de risco de fraude
por apropriação indébita.
c) Circularização de advogados e de partes relacionadas com vistas a avaliar o risco de
contingências.
d) Acompanhamento do inventário físico, reexecução de controles internos de faturamento e
inspeção de imobilizado, com vistas a avaliar o risco de distorção relevante nos ciclos operacionais
relevantes.
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3. RELEVÂNCIA NA AUDITORIA
Podemos estudar a chamada Relevância da Auditoria sob 2 aspectos. O primeiro diz respeito à
relevância como atributo, ou característica, da evidência de auditoria. A segunda está relacionada à
materialidade no planejamento e na execução da auditoria. Nesse último caso, muitas vezes as
expressões relevância e materialidade são usadas de forma indistinta.
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de auditoria, isto é, sua relevância e sua confiabilidade para fornecer suporte às conclusões em que
se fundamenta a opinião do auditor.
(CS UFG – Auditor (UFG) – 2017) A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a
finalidade do procedimento de auditoria e, quando apropriado, sobre a afirmação da
administração em consideração. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência
de auditoria pode ser afetada
a) pela direção do teste.
b) pelas fontes de evidência.
c) pelas amostras disponíveis.
d) pela natureza da transação.
Comentários:
Questão aborda aspecto pontual acerca da relevância em auditoria, que pode ser afetada pelo
teste a ser aplicado pelo auditor na busca de evidências para fundamentar a sua opinião. A
evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da
auditoria; que expõe apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado
em consideração em face dos seus objetivos.
Segundo a NBC TA 500(R1):
Relevância
A27. A relevância trata da ligação lógica ou influência sobre a finalidade do procedimento de
auditoria e, quando apropriado, a afirmação em consideração. A relevância das informações a
serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste.
Nesse tipo de questão, deve ser observada a literalidade da norma, pois é exatamente assim que
as bancas costumam cobrar.
Portanto, alternativa correta é A.
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Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são
afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos.
Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações
contábeis são baseados em considerações sobre as necessidades de informações
financeiras comuns a usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de
distorções sobre usuários individuais específicos, cujas necessidades podem variar
significativamente.
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como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções
não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações
contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também,
ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes
específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.
A definição acima não é nada intuitiva. Saibam, porém, que não há muito como fugir da literalidade
desse conceito nas provas da nossa matéria.
Podemos entender a materialidade como um valor (ou faixa de valores) a partir do qual o Auditor
começa a se preocupar no momento de selecionar os testes e procedimentos a serem executados,
ou ainda no momento de classificar como relevante uma distorção identificada. Em outras palavras,
a materialidade é o montante máximo pelo qual o auditor considera que as demonstrações
contábeis possam estar distorcidas, sem que isso seja materialmente relevante para os seus
utilizadores.
A determinação de materialidade para execução de testes não é um cálculo mecânico simples e
envolve o exercício de julgamento profissional. É afetado pelo entendimento que o auditor possui
sobre a entidade, atualizado durante a execução dos procedimentos de avaliação de risco, e pela
natureza e extensão de distorções identificadas em auditorias anteriores e, dessa maneira, pelas
expectativas do auditor em relação a distorções no período corrente.
Assim como ocorre com o planejamento da auditoria propriamente, o auditor deve revisar a
materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de
materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de
tomar conhecimento de informações durante a auditoria que o teriam levado a determinar
inicialmente um valor diferente. Em outras palavras, a determinação da materialidade não é algo
imutável.
O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores e fatores considerados
em sua determinação:
(a) materialidade para as demonstrações contábeis como um todo;
(b) se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos
contábeis ou divulgação;
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Apresentaremos a seguir algumas definições presentes na NBC TA 320 (R1), usualmente cobradas
em provas.
2. A estrutura de relatórios financeiros frequentemente discute o conceito de materialidade no
contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis. Embora a estrutura de
relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que:
• Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente
esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões
econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis;
• Julgamentos sobre materialidade são feitos à luz das circunstâncias envolvidas, e são
afetados pela magnitude e natureza das distorções, ou a combinação de ambos; e
• Julgamentos sobre quais assuntos são relevantes para usuários das demonstrações contábeis
são baseados em considerações sobre as necessidades de informações financeiras comuns a
usuários como um grupo. Não é considerado o possível efeito de distorções sobre usuários
individuais específicos, cujas necessidades podem variar significativamente.
A NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação
de Demonstrações Contábeis indica que, para entidade com fins lucrativos, considerando que
são os investidores que fornecem o capital de risco para o empreendimento, o fornecimento de
demonstrações contábeis que atendam suas necessidades atendem, também, a maioria das
necessidades dos outros usuários das demonstrações contábeis.
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(d) tomam decisões econômicas razoáveis com base nas informações das demonstrações
contábeis.
9. Para fins das normas de auditoria, materialidade para execução da auditoria significa o valor
ou valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações
contábeis como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que
as distorções não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da
auditoria refere-se, também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou
níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.
Esclarecendo: podemos entender a materialidade como um valor (ou faixa de valores) a partir
do qual o Auditor começa a se preocupar no momento de selecionar os testes e procedimentos
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11. O auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria com o objetivo de
avaliar os riscos de distorções relevantes e determinar a natureza, a época e a extensão de
procedimentos adicionais de auditoria.
A2. A identificação e a avaliação dos riscos de distorção relevante envolve o uso de julgamento
profissional para identificar as classes de transações, os saldos contábeis e as divulgações,
incluindo divulgações qualitativas, cuja distorção pode ser relevante (ou seja, em geral,
distorções são consideradas relevantes se puder ser razoavelmente esperado que elas
influenciem as decisões econômicas de usuários tomadas com base nas demonstrações
contábeis como um todo). Ao considerar se distorções em divulgações qualitativas podem ser
relevantes, o auditor pode identificar fatores relevantes, tais como:
• as circunstâncias da entidade para o período (por exemplo, a entidade pode ter se envolvido
na combinação de negócios significativa durante o período);
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(FCC/ SEFAZ SP – AFR – 2013) Uma demonstração contábil apresenta distorções relevantes,
quando o valor de distorções
(A) corrigidas não foi divulgado nas notas explicativas e supera a materialidade global estabelecida
pelo auditor.
(B) corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade global estabelecida
para o trabalho.
(C) não corrigidas, individualmente, é menor que a materialidade global.
(D) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, é maior que a materialidade global
estabelecida para o trabalho.
(E) não corrigidas, individualmente ou em conjunto, supera o valor de R$ 10.000.000,00.
Comentários:
Para fins das normas de auditoria, “materialidade para execução da auditoria significa o valor ou
valores fixados pelo auditor, inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis
como um todo, para adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções
não corrigidas e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações
contábeis como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se,
também, ao valor ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade
para classes específicas de transações, saldos contábeis e divulgações.” (Item 9 NBC TA 320 - R1).
Podemos entender a materialidade como um valor (ou faixa de valores) a partir do qual o Auditor
começa a se preocupar no momento de selecionar os testes e procedimentos a serem executados,
ou ainda no momento de classificar como relevante uma distorção identificada. Em outras
palavras, a materialidade é o montante máximo pelo qual o auditor considera que as
demonstrações contábeis possam estar distorcidas, sem que isso seja materialmente relevante
para os seus utilizadores.
Ora, pelo exposto acima (sublinhado, inclusive), nosso gabarito só pode a letra D. As assertivas
que falam em distorções CORRIGIDAS (letras A e B) nem merecem nossa atenção, uma vez que a
materialidade está ligada às distorções NÃO CORRIGIDAS (como visto acima no item 9 da norma).
A letra C peca ao falar que é relevante a distorção não corrigida e MENOR que a materialidade
global. Não há um valor pré-definido com relação à materialidade (letra E errada).
Gabarito: D.
(VUNESP/ IPSM SJC – Analista de Gestão Municipal / Contabilidade – 2018) Suponha que, ao
auditar determinada entidade, se descubra, dentre seus registros operacionais, que, no conjunto
de demonstrações contábeis consta a informação de uma Receita de Vendas no valor de
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R$ 1.000.000; mas, na verdade, esse recebimento foi fruto do ganho de um processo judicial pela
empresa. Esse fato configura um problema do ponto de vista de sua materialidade, em função
a) de seu potencial de alterar decisões dos usuários.
b) da norma da objetividade.
c) do princípio da entidade e do postulado da continuidade.
d) da norma da consistência dentre os períodos.
e) de já ter ocorrido o recebimento.
Comentários:
Questão cobra o conhecimento do item 2, da NBC TA 320. Veja mais uma vez:
2. A estrutura de relatórios financeiros frequentemente discute o conceito de materialidade no
contexto da elaboração e apresentação de demonstrações contábeis. Embora a estrutura de
relatórios financeiros discuta materialidade em termos diferentes, ela em geral explica que:
• Distorções, incluindo omissões, são consideradas relevantes quando for razoavelmente
esperado que essas possam, individualmente ou em conjunto, influenciar as decisões econômicas
de usuários tomadas com base nas demonstrações contábeis [...];
Gabarito: A.
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No modelo de risco de auditoria do AICPA (2007), representado na Figura abaixo, os únicos riscos
que o auditor controla são o de detecção (RD) e, por meio deste, o de auditoria (RA) já que o risco
de distorção relevante (RDR), que é composto pelos riscos inerente e de controle, são riscos da
administração da entidade. Portanto, cabe ao auditor determinar o nível de risco de detecção
aceitável para manter o risco de auditoria no nível estabelecido para o trabalho.
Em relação à materialidade, a ISSAI 100 prevê que os auditores devem considerar a materialidade
durante todo o processo de auditoria.
A materialidade é relevante em todas as auditorias. Uma questão pode ser julgada materialmente
relevante se o seu conhecimento é suscetível de influenciar as decisões dos usuários previstos.
Determinar a materialidade é uma questão de julgamento profissional e depende da interpretação
do auditor acerca das necessidades dos usuários. Esse julgamento pode se relacionar a um item
individual ou a um grupo de itens, tomados em conjunto. A materialidade é muitas vezes
considerada em termos de valor, mas também tem aspectos quantitativos, bem como
qualitativos. As características inerentes a um item ou grupo de itens podem tornar uma questão
material por sua própria natureza. Uma questão pode, também, ser material por causa do contexto
em que ela ocorre.
As considerações sobre materialidade afetam as decisões relativas à natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria, e a avaliação dos resultados da auditoria. Essas considerações podem
incluir preocupações das partes interessadas, interesse público, exigências regulatórias e
consequências para a sociedade.
O Manual de Auditoria Operacional (MAO) do TCU nos ensina que a materialidade pode ser definida
como a importância relativa (ou significância) de um assunto dentro do contexto na qual é
considerada. Além do valor monetário, a materialidade inclui questões de importância social e
política, conformidade, transparência, governança e accountability. A materialidade pode variar ao
longo do tempo e pode depender da perspectiva dos usuários previstos e das partes responsáveis
(ISSAI 300/33, 2013; ISSAI 3000/84).
Nesse contexto, auditor deve considerar a materialidade em todas as fases do processo de
auditoria, incluindo os aspectos financeiros, sociais e políticos do objeto, com o objetivo de agregar
tanto valor quanto seja possível (ISSAI 3000/83).
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(TCE RJ / 2021) No que se refere ao plano de auditoria baseado no risco, julgue os itens
subsequentes.
O auditor deve considerar a materialidade em todas as fases do processo de auditoria, incluindo os
aspectos financeiros, sociais e políticos do objeto, com o objetivo de agregar tanto valor quanto seja
possível.
Comentários:
É exatamente isso o que prevê a ISSAI 3000, conceito replicado no MAO (TCU.
Item, portanto, CERTO.
(TCDF / 2021) Considerando as Normas Internacionais das Entidades Fiscalizadoras Superiores
(ISSAI), julgue os itens a seguir.
Para conferir objetividade aos trabalhos de auditoria, a materialidade deve ser um critério
exclusivamente quantitativo.
Comentários:
A ISSAI 100 nos ensina o contrário do que prevê o enunciado, ou seja, que materialidade é muitas
vezes considerada em termos de valor, mas também tem aspectos quantitativos bem como
qualitativos. O MAO (TCU) reforça esse entendimento ao estatuir que, além do valor monetário, a
materialidade inclui questões de importância social e política, conformidade, transparência, governança e
accountability.
Item, portanto, ERRADO.
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5. LISTA DE QUESTÕES
Risco de Auditoria
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a) de negócio.
b) inerente.
c) de controle.
d) significativo.
e) de fraude.
9. (CESPE - Auditor Estadual (TCM-BA) /Controle Externo - 2018)
Entre os riscos envolvidos em uma auditoria, o único que existe apenas em função da realização
do trabalho de auditoria é o risco
a) residual.
b) de controle.
c) de detecção.
d) de distorção relevante.
e) inerente.
10. (CESPE – Analista Portuário (EMAP) /Financeira e Auditoria Interna – 2018)
Considerando as etapas e as atividades envolvidas no planejamento e na execução dos
trabalhos do auditor, julgue o item que se segue.
Quando da avaliação do risco de detecção, o auditor deve levar em conta que a organização
está exposta ao risco independentemente de quaisquer ações gerenciais que possam reduzir a
probabilidade de sua ocorrência ou seu impacto.
11. (CESPE - Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
12. (CESPE - Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas aos
procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das
transações e das operações.
13. (CESPE - Analista de Controle (TCE-PR)/Contábil - 2016)
A respeito dos procedimentos preliminares de auditoria relacionados à identificação e
avaliação de riscos, assinale a opção correta.
a) Todas as informações obtidas pelo auditor em auditorias prévias na mesma entidade
auditada terão de ser consideradas na avaliação de riscos.
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b) II e III.
c) III e IV.
d) I e III.
e) I e II.
28. (FCC/ TCE SP – Auditor – 2013)
Em auditoria, o denominado risco de detecção:
A) independe da suficiência e adequação das evidências de auditoria coletadas pelo auditor
para emissão de seu relatório.
B) é uma função direta da eficácia dos controles internos da entidade que está sendo auditada.
C) é invariável, qualquer que seja a atividade da entidade e as classes de transações por ela
praticadas.
D) existe independentemente da auditoria das demonstrações contábeis, ou seja, é inerente à
entidade.
E) está diretamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos de
auditoria.
29. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2018)
Quanto aos riscos de auditoria, um exemplo de risco de controle é:
a) a não presença de um funcionário no caixa, o que pode facilitar furtos.
b) quando, mesmo havendo um funcionário no caixa, este cometer erros.
c) quando o auditor, ao fazer testes, usa amostras muito pequenas.
d) quando o desenvolvimento tecnológico pode tornar um produto obsoleto.
e) quando oscilações financeiras comprometem o patrimônio da empresa.
30. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014)
Risco de auditoria é o risco de que
a) o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações
contábeis contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de
distorção relevante e do risco de detecção.
b) os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante.
c) os procedimentos inadequadamente executados pelo auditor para a condução da auditoria
a um nível aceitável e, também, não apresentecondições de evidenciar e detectar operações
que envolvam riscos que possam ser caracterizadas como relevantes.
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A) Risco de auditoria é o risco que existe antes da consideração de quaisquer controles, sua
identificação é de responsabilidade da entidade auditada.
B) Risco de controle é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção
relevante em razão de fraudes cometidas pelo controle interno.
C) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos adotados pelo auditor não detectem
uma distorção relevante.
D) Risco de distorção relevante é o risco de que uma distorção relevante não seja detectada
pela auditoria.
E) Risco inerente é o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
35. (FUNDATEC - Auditor do Estado (CAGE RS)/2014)
De acordo com a NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por
meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente, o auditor deve aplicar procedimentos
de avaliação de riscos para fornecer uma base para a identificação e avaliação de riscos de
distorção relevante nas demonstrações contábeis e nas afirmações. No processo de avaliação
dos riscos, o auditor deve aplicar os seguintes procedimentos:
a) Inspeção de documentos, tais como planos e estratégias de negócio, e indagações à
administração e a outros na entidade com probabilidade de auxiliar na identificação de riscos
de distorção relevante devido a fraude ou erro.
b) Contagem de caixa e circularização de bancos para identificar a existência de risco de fraude
por apropriação indébita.
c) Circularização de advogados e de partes relacionadas com vistas a avaliar o risco de
contingências.
d) Acompanhamento do inventário físico, reexecução de controles internos de faturamento e
inspeção de imobilizado, com vistas a avaliar o risco de distorção relevante nos ciclos
operacionais relevantes.
e) Análise de uma amostra de notas fiscais de faturamento emitidas no final do ano e os
respectivos comprovantes de embarque da mercadoria, com vistas a identificar o risco de
faturamento antecipado.
36. (FUNDATEC - Auditor do Estado (CAGE RS)/2014)
A NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução de uma Auditoria em
Conformidade com Normas de Auditoria, estabelece que o risco de distorção relevante é o
risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria.
Este consiste em dois componentes, quais sejam:
a) Risco do negócio e risco de detecção.
b) Risco de detecção e risco de controle.
c) Risco de controle e risco inerente.
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Relevância / Materialidade
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6. GABARITO
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Risco de Auditoria
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Há uma relação inversa entre os riscos avaliados de distorção relevante e o risco de detecção
a ser consentido (ou aceitado) pela auditoria. É o que nos ensina a NBC TA 200. Vejamos:
Risco de detecção
A44. Para um dado nível de risco de auditoria, o nível aceitável de risco de detecção tem uma
relação inversa com os riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação. Por
exemplo, quanto maiores são os riscos de distorção relevante que o auditor acredita existir,
menor é o risco de detecção que pode ser aceito e, portanto, mais persuasivas são as evidências
de auditoria exigidas.
Assertiva, portanto, ERRADA.
Gabarito: “ERRADA”.
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avaliação de risco. Seria necessário um número maior de informações para chegarmos a uma
conclusão a respeito. Entendemos que, em questões desse tipo, deve-se buscar a “mais
correta”. Nesse caso, não há dúvidas de que a “mais correta” é a letra C.
Gabarito: “C”.
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Gabarito: “A”.
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O Risco Residual não aparece nas normas de auditoria independente, porém é apresentado
pelas normas de auditoria governamental (do TCU notadamente) e também pela doutrina,
conforme descrito a seguir:
Os riscos são avaliados em duas dimensões, uma antes e outra após a aplicação de controles,
conforme a seguir (BRASIL, 2009):
• Risco inerente: é o risco do negócio, do processo ou da atividade, independente dos controles
internos administrativos adotados.
• Risco residual: é o risco que remanesce após a mitigação por controles internos.
Assim, o risco residual é a parcela do risco inerente que permanece após a implementação de
atividades administrativas que permitam reduzir a probabilidade e/ou impacto do evento, de
modo a evitar, reduzir, compartilhar ou, ainda, aceitar o risco.
Gabarito: “C”.
11. (CESPE - Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Na fase de planejamento, um dos aspectos a serem considerados na análise de risco é a
extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
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Comentários
Questão trata dos Riscos da Auditoria Interna, tema apresentado em outras aulas dos nossos
cursos, mas que possui correlação com o assunto desta.
Segundo a NBC TI 01, a análise dos riscos é feita na fase de planejamento, estando relacionado
à possibilidade de não se atingir o objetivo dos trabalhos de forma satisfatória. A norma cita
ainda os aspectos que devem ser considerados durante a análise dos riscos. Veja:
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo
dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações
e das operações;
b) a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas.
[grifo nosso]
Gabarito: “CERTO”.
12. (CESPE - Técnico Municipal de Controle Interno (CGM João Pessoa) - 2018)
Julgue o item a seguir, relativo ao planejamento de auditoria.
Os principais aspectos não atrelados aos riscos, mas que deverão ser observados na fase de
planejamento incluem a verificação e a comunicação de eventuais limitações relacionadas aos
procedimentos da auditoria interna, tendo em vista o volume ou a complexidade das
transações e das operações.
Comentários
Questão parecida com a anterior, que trata dos aspectos que devem ser considerados durante
a análise dos riscos da auditoria interna. Veja mais uma vez:
12.2.2 – Riscos da Auditoria Interna
12.2.2.1 – A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos
trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo
dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos:
a) a verificação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da
Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das
transações e das operações; [grifo nosso]
O erro do item está na expressão “não atrelados aos riscos”. Pelo exposto acima, a verificação
e a comunicação de limitações ao alcance dos procedimentos de auditoria aplicados é sim um
aspecto relacionado à análise dos riscos da auditoria interna.
Gabarito: “ERRADO”.
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iniciar planos, programas ou ações para enfrentar riscos específicos ou pode decidir aceitar
um risco por causa do custo ou de outras considerações. Os riscos podem surgir ou se modificar
em decorrência de circunstâncias tais como: (...) Sistemas de informação novos ou remodelados
(...). (NBC TA 315 R1, Apêndice 1, item 4).
Letra C) ERRADA. Ao contrário do que menciona a alternativa, obter entendimento da função
de auditoria interna contribui para que o auditor independente obtenha entendimento da
entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno. Veja:
Função de auditoria interna
A113. Se a entidade tem função de auditoria interna, obter entendimento dessa função
contribui para que o auditor obtenha entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive
do controle interno, em particular o papel que a auditoria interna desempenha no
monitoramento do controle interno sobre as demonstrações contábeis. Esse entendimento,
juntamente com as informações obtidas por meio das indagações do auditor independente,
conforme item 6(a) desta Norma, também podem fornecer informações que sejam diretamente
relevantes para a identificação e avaliação de riscos de distorção relevante pelo auditor. [grifo
nosso]
Letra D) ERRADA. Houve a inversão nos conceitos de “afirmações” ao invés de “risco de
negócio”. Veja:
4. Para fins das normas de auditoria, os termos têm os seguintes significados:
Afirmações são declarações da administração, explícitas ou não, que estão incorporadas às
demonstrações contábeis, utilizadas pelo auditor para considerar os diferentes tipos de
distorções potenciais que possam ocorrer.
Risco de negócio é o risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de
ações significativas que possam afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar
seus objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias
inadequadas.[...][grifo nosso]
Letra E) CORRETA. Apesar de não trazer a literalidade da norma (que só menciona a relação
entre vendas e estoque), esse foi o gabarito considerado pela banca. Veja o que diz a NBC TA
315 (R1):
Procedimentos analíticos
A14. Procedimentos analíticos realizados como procedimentos de avaliação de risco podem
identificar aspectos da entidade que o auditor não tinha conhecimento e pode auxiliar na
avaliação de risco de distorções relevantes para fornecer uma base para planejar e
implementar respostas para esses riscos. Procedimentos analíticos realizados como
procedimentos de avaliação de riscos podem incluir informações financeiras ou não
financeiras, por exemplo, a relação entre vendas e a área total do espaço de vendas ou
volume dos produtos vendidos. [Grifos nossos]
Portanto, alternativa correta é E.
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Gabarito: “E”.
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11.2.3.3 – Para determinar o risco da auditoria, o auditor deve avaliar o ambiente de controle
da entidade, compreendendo:
a) a função e envolvimento dos administradores nas atividades da entidade;
b) a estrutura organizacional e os métodos de administração adotados, especialmente quanto
a limites de autoridade e responsabilidade;
c) as políticas de pessoal e segregação de funções;
d) a fixação, pela administração, de normas para inventário, para conciliação de contas,
preparação de demonstrações contábeis e demais informes adicionais;
e) as implantações, modificações e acesso aos sistemas de informação computadorizada, bem
como acesso a arquivos de dados e possibilidade de inclusão ou exclusão de dados;
f) o sistema de aprovação e registro de transações;
g) as limitações de acesso físico a ativos e registros contábeis e/ou administrativos; e
h) as comparações e análises dos resultados financeiros com dados históricos e/ou projetados.
Sabemos que em Auditoria, a cobrança de dispositivos de normas já revogadas, infelizmente,
é comum. Em muitos casos, como esse, a doutrina acaba perpetuando alguns entendimentos
desses normativos.
Gabarito: “CERTO”.
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Questão trata dos três riscos que compõem o risco de auditoria. Segundo a NBC TA 200(R1),
“Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada
quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante”. O risco de auditoria é
uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
O Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham
distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no
nível das afirmações:
(i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo
contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em
conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;
(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre
uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
Já o Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para
reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção
existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
Portanto, apesar de não literais, os conceitos trazidos no item em comento estão alinhados às
definições normativas.
Gabarito: “CERTO”.
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(ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre
uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante,
individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.
Apesar de não literais, os conceitos trazidos no item em análise estão alinhados às definições
normativas.
Gabarito: “CERTO”.
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Gabarito: “A”.
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(D) de controle das normas e registros contábeis e no nível da afirmação para classes de
transações, saldos contábeis e divulgações.
(E) geral da demonstração contábil e no nível dos processos operacionais e administrativos.
Comentários
Questão trata dos níveis em que pode ocorrer os Riscos de Distorção Relevante. De acordo com
a NBC TA 200 (R1):
Os riscos de distorção relevante podem existir em dois níveis:
• No nível geral da demonstração contábil; e
• No nível da afirmação para classes de transações, saldos contábeis e divulgações.
Gabarito: “A”.
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29. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2018)
Quanto aos riscos de auditoria, um exemplo de risco de controle é:
a) a não presença de um funcionário no caixa, o que pode facilitar furtos.
b) quando, mesmo havendo um funcionário no caixa, este cometer erros.
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Questão aborda o conceito de Risco de Auditoria. Você deve ficar atento às palavras-chaves:
“opinião inadequada” e “distorção relevante”. Segundo a NBC TA 200 (R1):
13. Para fins das NBCs TA, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:
[...]
(c) Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria
inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante. O risco de
auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
A letra B traz o conceito de Risco de detecção. As letras C, D e E são absurdas!
Gabarito: “A”.
31. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – Gestão Tributária – 2015)
Segundo a NBC TA 200, o risco de auditoria é função dos riscos
a) de amostragem e de aderência.
b) inerentes e sistemáticos.
c) sistemáticos e não sistemáticos.
d) de distorções relevantes e de detecção.
e) de aderência e materialidade.
Comentários
Como vimos e revimos, o risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e
do risco de detecção.
O risco de distorção relevante é composto dos riscos inerente e de controle. Esses são os
chamados riscos da entidade, e existem independentemente da auditoria.
Já o risco de detecção se relaciona com os procedimentos que são determinados pelo auditor
para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. É, portanto, função da eficácia do
procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.
Gabarito: “D”.
32. (VUNESP/ Pref. São José dos Campos – Auditor de Tributos – TI – 2015)
O risco que está intimamente relacionado com a natureza, a época e a extensão dos
procedimentos realizados pelo auditor é denominado risco
a) inerente.
b) de controle.
c) de detecção.
d) anômalo.
e) de aderência.
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Comentários
Vimos que o risco de detecção se relaciona com os procedimentos que são determinados pelo
auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Ele é, portanto, função da
eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor.
Gabarito: “C”.
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C) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos adotados pelo auditor não detectem
uma distorção relevante.
D) Risco de distorção relevante é o risco de que uma distorção relevante não seja detectada
pela auditoria.
E) Risco inerente é o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
Comentários
Questão bem fácil, que exige conhecimento do Risco de Auditoria e de suas espécies. Única
correta é a letra C, que define o Risco de Detecção de acordo com a NBC TA 200. Risco de
Detecção é também conhecido como Risco do Auditor.
Demais assertivas:
A: Risco Inerente.
B: Não há previsão normativa.
D: Risco de Detecção.
E: Risco de Auditoria.
Gabarito: “C”.
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Relevância / Materialidade
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Gabarito: “E”.
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Com base nas Normas Brasileiras Contabilidade, no que tange a procedimentos de auditoria,
assinale a alternativa que completa a frase, correta e respectivamente.
a) Amostra … da seleção estatística
b) Procedimento de auditoria … dos processos analisados
c) Programa de auditoria … da leitura dos controles internos
d) Risco … dos erros da administração
e) Materialidade … de distorções identificadas
Comentários
Questão aborda o item 5 da NBC TA 320 (R1). Veja:
5. O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da
auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas na auditoria e de distorções não
corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis e na formação da opinião no relatório
do auditor independente.
Gabarito: “E”.
45. (VUNESP/ CGM São Paulo - Auditor Municipal de Controle Interno – 2015)
Na revisão da materialidade no decorrer do processo de auditoria, se o auditor concluir que é
apropriada a materialidade mais baixa para as demonstrações contábeis tomadas em conjunto
(e, se aplicável, para o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações,
saldos contábeis ou divulgação) do que inicialmente determinado, o auditor deve
a) definir um novo nível de materialidade para execução da auditoria, independentemente da
natureza e da extensão dos procedimentos adicionais.
b) informar as pessoas envolvidas que não é possível realizar a auditoria com a materialidade
previamente determinada, uma vez que a materialidade nunca pode ser revisada para baixo.
c) revisar a materialidade para execução da auditoria e solicitar aprovação do superior imediato
para a execução dos novos níveis adotados, não sendo necessário, nesse momento, verificar a
adequação dos procedimentos adicionais.
d) perguntar para os envolvidos nos trabalhos qual seria o nível mais adequado para a definição
da nova materialidade.
e) determinar se é necessário revisar a materialidade para execução da auditoria e se a
natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria continuam
apropriados.
Comentários
Como dissemos ao longo da aula, o auditor deve revisar a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade
para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar
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BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Programa de aprimoramento profissional em Auditoria -
proaudi. Auditoria Governamental. Brasília, DF. 2011. Disponível
em:<http://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/curso-de-auditoria-governamental-1.htm>. Acesso
em 25 de fevereiro de 2019.
_______. Tribunal de Contas da União. Glossário de termos do controle externo. Brasília, 2012.
Disponível em: <http://portal.tcu.gov.br/comunidades/fiscalizacao-e-controle/normas-de-
auditoria-do-tcu/>. Acesso em 25 de fevereiro de 2019.
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 8ªedição. São Paulo: Atlas,
2012.
ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2010.
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2016.
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