Você está na página 1de 14

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE HISTÓRIA

1º ANO
1. Interprete historicamente o mapa a seguir que apresenta a região da Mesopotâmia.

A planície do Eufrates e do Tigre não constitui, como vale do Nilo, um longo oásis no
meio do deserto. Ela tem fácil comunicação com outras terras densamente povoadas
desde tempos remotos. Por isso, a história da civilização mesopotâmica está marcada por uma
sucessão de invasões violentas e de migrações pacíficas que deram lugar a um contínuo
entrecruzamento de povos e culturas.
Entre esses povos, destacam-se:
a) egípcios, caldeus e babilônios;
b) fenícios, assírios e hebreus;
c) hititas, sumérios e fenícios;
d) sumérios, babilônios e assírios;
e) hebreus, egípcios e assírios.
D
2. UFSE As sociedades orientais da Antiguidade, especialmente a egípcia e a mesopotâmica,
desenvolveram-se em regiões, semiáridas, que necessitam de grandes obras hidráulicas
para cultivo agrícola. Nessas sociedades,
a) desenvolveu-se o modo de produção escravista intimamente relacionado ao caráter
bélico e expansionista desses povos.
b) o Estado constituía o principal instrumento de poder das camadas populares,
assegurando
e ampliando seu domínio sobre os outros grupos.
c) a superação das comunidades levou ao surgimento da propriedade privada e,
consequentemente, à utilização da mão-de-obra escrava.
d) predominava a servidão coletiva, onde o indivíduo explorava a terra como membro da
comunidade e servia ao estado, proprietário absoluto dessa terra.
e) a produção de excedentes, necessária a intensificação das trocas comerciais e para o
progresso econômico era garantida pela ampla utilização do trabalho livre.
D
3 - Observe o esquema a seguir:
Domesticação do trigo e cevada > excedente agrícola e uso da cerâmica > sedentarização >
aumento de população > especialização do trabalho > metalurgia, urbanização e formação do
Estado.

A afirmativa que melhor identifica o processo histórico ao qual o esquema acima se refere é:
a) Processo de desenvolvimento das culturas asiáticas do Extremo Oriente durante a Idade dos
Metais.
b) Modificações ocorridas nas culturas urbanas da América pouco antes das conquistas
espanholas no continente americano.
c) Transformações decorrentes do fim do período Neolítico para o período Paleolítico.
d) Trajetória das mudanças vivenciadas pelas comunidades indígenas brasileiras antes da
chegada dos portugueses.
e) Transição do período Neolítico para a formação das primeiras civilizações, na região do
chamado Crescente Fértil. E

4.(ENEM 2015) Calendário medieval, século XV

Os calendários são fontes históricas importantes, na medida em que expressam a


concepção de tempo das sociedades. Essas imagens compõem um calendário medieval
(1460-1475) e cada uma delas representa um mês, de janeiro a dezembro.
Com base na análise do calendário, apreende-se uma concepção de tempo
A) cíclica, marcada pelo mito arcaico do eterno retorno.
B) humanista, identificada pelo controle das horas de atividades por parte do
trabalhador.
C) escatológica, associada a uma visão religiosa sobre o trabalho.
D) natural, expressa pelo trabalho realizado de acordo com as estações do ano.
E) romântica, definida por uma visão bucólica da sociedade.
D
5. A cultura material estudada pelo arqueólogo insere-se, sempre, em um contexto histórico
muito preciso e, portanto, o conhecimento da história constitui aspecto inelutável da pesquisa
arqueológica. Assim, só se pode compreender a cerâmica grega se conhecermos a história da
sociedade grega, as diferenças entre as cidades antigas, as transformações por que passaram. 
(FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003. p. 85.) 

Com base nas afirmações acima, assinale a alternativa CORRETA. 


a) A Arqueologia, diferentemente da História, concentra seus estudos na análise da cultura
material, negligenciando fontes escritas e orais. 
b) A relação interdisciplinar entre a Arqueologia e a História é apresentada no texto como um
fator essencial na análise da cultura material. 
c) Os estudos arqueológicos pouco retratam as sociedades pré-históricas tendo em vista a
ausência de fontes não materiais sobre esses povos. 
d) A arqueologia não contribuiu para o estudo de regiões africanas como o Sudão e o Egito,
tendo em vista a exclusividade da análise das tradições orais no estudo dessas sociedades. 
e) História e Arqueologia só constroem uma relação interdisciplinar nos estudos sobre a pré-
história e a antiguidade, em que a análise da cultura material é o cerne das pesquisas.
B

6. "Penso que a história é bem a ciência do passado, com a condição de saber que este passado
se torna objeto da história, por uma reconstrução incessantemente reposta em causa - não
podemos falar das cruzadas como o teríamos feito antes do colonialismo do século XIX, mas
devemos interrogar- nos sobre se, e em que perspectivas, o termo "colonialismo" pode ser
aplicado à instalação dos Cruzados da Idade Média, na Palestina [Prawer, 1969-70]."
(LE GOFF, Jacques. História e Memória. 4 ed. Campinas: UNICAMP, 1996. p. 25-26)

Identifique se são verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas com relação à escrita da história.
( ) O contexto do historiador influencia na forma como ele irá selecionar seu objeto, bem como
nas questões que formulará as fontes.
( ) Uma vez que o presente influencia na escrita sobre o passado, um mesmo objeto de estudo
pode ser interpretado de diferentes maneiras.
( ) A forma como o historiador interpreta o passado depende de suas próprias concepções a
respeito da história.
( ) Uma vez que a história depende do contexto do historiador, podemos afirmar que ela é uma
ciência sem método.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA, de cima para baixo.
A) V - F - V - V
B) V - F - F - V
C) F - F - V - V
D) V - V - V - F
E) V - V - F – F
D

7. A pintura rupestre mostrada na figura anterior, que é um patrimônio cultural brasileiro,


expressa
a) o conflito entre os povos indígenas e os europeus durante o processo de colonização do
Brasil.
b) a organização social e política de um povo indígena e a hierarquia entre seus membros.
c) aspectos da vida cotidiana de grupos que viveram durante a chamada pré-história do Brasil.
d) os rituais que envolvem sacrifícios de grandes dinossauros atualmente extintos.
e) a constante guerra entre diferentes grupos paleoíndios da América durante o período colonial.
C]

8. Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou a escrita.
Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História. Sobre esse
assunto assinale a alternativa correta.
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles
historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da
História.
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é
uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da Pré-
História reafirmam a tradição positivista da História.
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da Pré-História, pois o
aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante.
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da
influência da filosofia iluminista.
C]
2º ANO

1. (ENEM) Analise os documentos a seguir:

Considerando os dois documentos, podemos afirmar que a natureza do pensamento que permite
a datação da Terra é de natureza, (vale 2 pontos)
a) social no primeiro e política no segundo.
b) matemática no primeiro e algébrica no segundo.
c) religiosa no primeiro e científica no segundo.
d) religiosa no primeiro e econômica no segundo
. e) científica no primeiro e mágica no segundo. C

2. (FUVEST-SP) “Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um
motivo de vanglória; entre nós não há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não
fazer o possível para evitá-la... olhamos o homem alheio às atividades públicas não como
alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil... decidimos as
questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las
claramente, na crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim o fato de não
se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a honra da ação.”
Esta passagem de um discurso de Péricles, reproduzido por Tucídides, expressa:
a) Os valores ético-políticos que caracterizam a democracia ateniense no período clássico.
b) Os valores éticos-militares que caracterizam a vida política espartana em toda a sua história.
c) A admiração pela frugalidade e pela pobreza que caracterizou Atenas durante a fase
democrática.
d) O desprezo que a aristocracia espartana devotou ao luxo e à riqueza ao longo de toda a sua
história.
e) Os valores éticos-políticos de todas as cidades gregas, independentemente de sua forma de
governo.A
3. (PUCC-SP) Analise o texto.
“Nossa constituição política não segue as leis de outras cidades, antes lhes serve de
exemplo. Nosso governo se chama democracia, porque a administração serve aos
interesses da maioria, e não de uma minoria. De acordo com nossas leis somos todos iguais
no que se refere aos negócios privados. Quanto à participação na vida pública, porem,
cada qual obtém a consideração de acordo com seus méritos e mais importante é o valor
pessoal que a classe à qual se pertence; isto quer dizer que ninguém sente o obstáculo de
sua pobreza ou da condição social inferior quando seu valor o capacite a prestar serviços à
cidade.”
(Trecho de um discurso de Péricles. Em: Rubim Santos Leão de Aquino e outros,
História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais,
Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1980. p. 201)

Com base nos conhecimentos históricos, pode-se afirmar que a democracia ateniense, na
Grécia antiga, à qual Péricles faz referência:

a) Refletiu a realidade social de toda a população da Grécia, que adquiriu direitos de igualdade e
liberdade.
b) Garantiu às classes sociais o direito de propriedade da terra e aos trabalhadores os direitos
trabalhistas.
c) Serviu de exemplo às cidades-estados da Grécia antiga, uma vez que estas estabeleceram o
voto direto para a escolha dos seus governantes.
d) Estava em consonância com os ideais dos legisladores da República Romana, que criaram o
sistema democrático para resolver os conflitos entre patrícios e plebeus.
e) Atendeu aos interesses das classes dominantes em Atenas ao garantir aos proprietários de
terra e de escravos o direito de participar diretamente da vida política.E
4. (UFC) - Universidade Federal do Ceará -
Leia o texto a seguir: “A barbarização ecológica e populacional acompanhou as marchas
colonizadoras entre nós, tanto na zona canavieira quanto no sertão bandeirante; daí as
queimadas, a morte ou a preação dos nativos. Diz Gilberto Freyre, insuspeito no caso porque
apologista da colonização portuguesa no Brasil e no mundo: 'O acúcar eliminou o índio'. Hoje
poderíamos dizer: o gado expulsa o posseiro; a soja, o sitiante; a cana, o morador. O projeto
expansionista dos anos 70 e 80 foi e continua sendo uma reatualização em nada menos cruenta
do que foram as incursões militares e econômicas dos tempos coloniais.” BOSI, Alfredo.
Dialética da colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 22. A partir da leitura do
texto, pode-se concluir, corretamente:
A - Os princípios republicanos garantiram, no século XX, uma ocupação territorial, feita com
base na realocação econômica, nos centros urbanos, dos sujeitos expulsos pelas novas
atividades implantadas no interior do país.
B - O impacto ambiental e social das atividades econômicas implantadas é um problema que
surgiu recentemente, a partir da mecanização das práticas agrícolas e pastoris.
C - A marginalização social e econômica de alguns grupos constitui um dos efeitos das
atividades econômicas desenvolvidas no Brasil desde o Período Colonial.
D - O desenvolvimento da atividade açucareira na Colônia alterou as condições naturais do
território, ao introduzir o plantio em áreas extensas, o que reverteu em ganhos para as
comunidades locais.
E - A introdução de atividades modernas, desde a Colônia, vem substituindo a ocupação
predatória do meio ambiente pelos nativos, por outra mais racional que, ao otimizar os recursos
naturais, garante sua renovação. C
5 . (Unesp) Observe a figura e leia o texto.

(Reprodução da tela Primeira Missa no Brasil. Vítor Meireles, 1861.)


Chantada a Cruz, com as Armas e a divisa de Vossa Alteza, que primeiramente lhe pregaram,
armaram altar ao pé dela. Ali disse missa o padre Frei Henrique (...). Ali estiveram conosco (...)
cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de joelhos, assim como nós. (...) [Na terra], até
agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal (...) Porém, o
melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a
principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha. Carta do
Achamento do Brasil, 10.05.1500.) A respeito da tela e do texto, é correto afirmar que
a) demonstram a submissão da monarquia portuguesa à contrarreforma católica.
b) expressam o encantamento dos europeus com a exuberância natural da terra.
c) atestam, como documentos históricos, o caráter conflituoso dos primeiros contatos entre
brancos e índios.
d) representam o índio sem idealização, reservando-lhe lugar de destaque no quadro, o que era
pouco comum.
e) apresentam uma leitura do passado na qual os portugueses figuram como portadores da
civilização.[E]

6. (VUNESP)  Suponhamos que, de uma civilização desaparecida, subsista um único objeto;


que, além disso, as condições de sua descoberta impeçam até de relacioná-lo com características
alheias ao homem, tais como sedimentações geológicas (pois, nessa busca das ligações, a
natureza inanimada também pode ter sua participação). Será completamente impossível tanto
datar esse vestígio único como se pronunciar sobre sua autenticidade. Só se estabelece, de fato,
uma data, só se controla e, em suma, só se interpreta um documento por sua inserção em uma
série cronológica ou em um conjunto sincrônico.  
(Marc Bloch, Apologia da História)  

Acerca das relações de trabalho na pré-história, é correto afirmar que  


(A) é impossível formular hipóteses sobre a sua organização social, pois os vestígios são
esparsos e os pesquisadores não conseguem determinar sua autenticidade.  
(B) pouco se sabe sobre o seu funcionamento, pois a terra e a poeira misturadas aos vestígios
dificultam ao máximo o trabalho de datação feito por pesquisadores.  
(C) podem ser conhecidas a partir da pesquisa em sítios arqueológicos que reúnam vários
vestígios da cultura material, da mesma época e de épocas diferentes.  
(D) não existem hipóteses a seu respeito, pois apenas documentos de diferentes tempos podem
responder de forma satisfatória às questões dos historiadores.  
(E) essa temática pode ser estudada a partir da pesquisa com um único documento do passado,
de tal forma que dele se extraíam todas as respostas feitas pelo historiador. C
7. (PUC MG 2013) Observe a pintura Os litores levam ao Cônsul Brutus os Corpos de Seus
Filhos, de Jacques Louis David, 1748-
1825 (Museu do Louvre, Paris).

(Fonte: RIBEIRO, Renato Janine, A república. São Paulo: Publifolha, 2008. p. 18.)

Na pintura veem-se, na parte superior esquerda, os corpos dos filhos de Brutus lhe sendo
trazidos. Sentado, logo abaixo, o próprio Brutus com uma expressão séria, mas serena, de
meditação profunda e em silêncio, opondo-se à expressão de sua mulher, em profundo
desespero, abraçada às suas filhas. A pintura é uma representação do episódio de proclamação
da república, na Roma Antiga. Após expulso o último rei, Brutus, um dos dois cônsules eleitos
anualmente, condena seus próprios filhos à morte por terem conspirado para restaurar a dinastia
dos Tarquínios, de fora de Roma. 
Em relação ao conceito de república, o quadro de Louis David nos diz adequadamente: 
a) O bem público se sobrepõe ao privado, levando ao sacrifício de vantagens e afetos pessoais
em prol do bem comum. 
b) Brutus foi um político desumano, que usou sua força em seus próprios filhos para servir de
exemplo aos traidores. 
c) Quem tomava as decisões na república era o homem, cabendo à mulher a obediência de quem
nunca podia se manifestar. 
d) A implantação da república não significou exatamente uma grande mudança social, pois o
poder continuou nas mãos de um só. A

8. (Puccamp) As guerras de conquista e a expansão do território provocaram grandes


transformações sociais e econômicas na Roma Antiga. Essas transformações despertaram lutas
sociais e políticas intensas principalmente entre os patrícios e os plebeus. Durante a República
Romana, os irmãos Tibério e Caio Graco visaram a atenuar esses conflitos através
a) do estabelecimento de mecanismos para a derrubada da República e a instauração do Império
Romano.
b) da revogação dos direitos sociais e políticos adquiridos pelos plebeus antes da proclamação
da República.
c) da aprovação de uma lei agrária que limitava a extensão dos latifúndios e autorizava a
distribuição de terras para desempregados.
d) da adoção do trabalho escravo dos prisioneiros de guerra e da criação do salário desemprego
para os plebeus.
e) do estabelecimento de um processo gradativo de libertação dos escravos e da diminuição dos
impostos.C

3º ANO
1. (UnB-DF) O que distingue o historiador dos outros cientistas sociais é sua preocupação
primordial com o tempo, com a duração, com a mudança e com as resistências à mudança, com
as transformações e as permanências ou sobrevivências . Se a documentação adequada existir e
estiver disponível, não há aspecto algum do presente que esteja fechado à pesquisa científica do
tipo histórico. Ciro Flamarion S. Cardoso. Uma introdução à História. 2. a ed. S. Paulo:
Brasiliense, 1982, p. 107 (com adaptações). A partir do texto acima, julgue os itens seguintes,
referentes ao estudo da História.
(1) Se, como afirma o autor, o tempo é a categoria que singulariza o campo de trabalho do
historiador, não há como pretender a interdisciplinaridade entre História e as demais ciências
sociais, já que são rígidas as fronteiras que as separam.
(2) Infere-se do texto que seu autor elimina a possibilidade de haver uma História do tempo
presente, quer pela indisponibilidade de fontes para a pesquisa, quer pela elevada subjetividade
de que estaria impregnado o trabalho do historiador.
(3) Do ponto de vista do autor a História é o conjunto de fatos significativos do passado,
sustentadores da marcha linear de progresso que caracteriza a trajetória das sociedades ao longo
dos séculos.
(4) Ao falar em “mudança” e em “transformações” na História, o autor poderia apoiar-se, por
exemplo, em significativos momentos da evolução do Ocidente: da mesma forma que, na
Antiguidade, Roma foi uma ruptura em relação à Grécia, a Idade Média européia correspondeu
ao rompimento definitivo com o passado clássico.
Agora marque a alternativa correta:
a) 1F, 2F, 3F, 4F.
b) 1V, 2F, 3V, 4V.
c) 1V, 2V, 3F, 4F.
d) 1V, 2V,3V,4V.
e) 1F, 2F, 3F, 4F. E

2. (UFPE) Alguns historiadores afirmam que a História iniciou quando a humanidade inventou
a escrita. Nessa perspectiva, o período anterior à criação da escrita é denominado Pré-História.
Sobre esse assunto assinale a alternativa correta.
a) A história e a Pré-História só podem se diferenciar pelo critério da escrita. Logo, aqueles
historiadores que não concordam com esse critério estão presos a uma visão teológica da
História.
b) Esta afirmação não encontra qualquer contestação dos verdadeiros historiadores, pois ela é
uma prova irrefutável de que todas as culturas evoluem para a escrita.
c) Os historiadores que defendem a escrita como único critério que diferencia a História da Pré-
História reafirmam a tradição positivista da História.
d) A escrita não pode ser vista como critério para distinguir a História da Pré-História, pois o
aspecto econômico é considerado um critério muito mais importante.
e) Os únicos historiadores que defendem a escrita como critério são os franceses, em razão da
influência da filosofia iluminista. [C]
3 - Observe o cartum abaixo:
Sampaio. “Primeira Missa”. In: Humores nunca dantes navegados: o Descobrimento segundo
os cartunistas do sul do Brasil. PortoAlegre: SEC-RS, 2000.
Considerando a situação histórica e os significados expressos no cartum acima, analise
as seguintes afirmações.
I. O cartum retrata o momento inicial da conquista portuguesa, demonstrando aspectos
do “choque cultural” ocorrido entre os conquistadores e os indígenas.
II. A dominação portuguesa do Brasil não se deu unicamente com base na exploração
dos recursos naturais e do trabalho indígena, mas também apresentou aspectos nitidamente
ideológicos, como a imposição da religião católica aos autóctones.
III. O cartum apresenta o momento inicial do contato interétnico como sendo de tensão
e conflito armado e econômico, visto que os nativos reagiram às tentativas de vigilância
impostas pelos conquistadores.
Quais estão corretas?
a) Apenas I. b) Apenas I e II c) Apenas I e III d) Apenas II e III. e) I, II e III. B

4. 5. UFSE Considere a figura e o texto apresentados abaixo:

“(...) Nessa moradia fortificada (...), o senhor (...) vivia com


sua família, empregados e funcionários que administravam a
sua propriedade.
Pastos, prados, bosques eram usados em comum, mas a terra
arável se dividia em duas partes. Uma, de modo geral a
terça parte do total, pertencia ao senhor e era chamada seus
‘domínios’, a outra ficava em poder dos camponeses que então,
trabalhavam a terra.”
Adaptado de HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem.
Rio de Janeiro: Zahar 1982 p. 119.
A figura e o texto identificam uma unidade de produção
típica:
a) das comunidades primitivas;
b) das sociedades escravistas;
c) do capitalismo contemporâneo;
d) do final da Idade Moderna;
e) da Idade Média feudal. E

5. 1. (IFBA 2016) Observe e analise a imagem das crianças trabalhando nas fábricas, nos
primórdios da Revolução Industrial, e em seguida assinale a resposta correta acerca das
condições dos trabalhadores no período histórico dessa revolução

a) A atuação dos sindicatos dentro das fábricas, desde o início da Revolução Industrial, foi
fundamental para garantir os direitos trabalhistas.   
b) A mão de obra feminina foi pouco utilizada, porque as mulheres não conseguiam se adaptar ao
ambiente predominantemente masculino das fábricas.   
c) A Inglaterra, por ser a pioneira no processo da Revolução Industrial, também foi pioneira em
garantir direitos trabalhistas, que serviram de modelo para a Carta del Lavoro Italiana.   
d) Altas jornadas de trabalho sem direitos trabalhistas, sem segurança, sem remuneração mínima
fixa e a exploração da mão de obra eram alguns dos problemas enfrentados pelos trabalhadores
e trabalhadora no início da Revolução Industrial.   
e) A utilização de crianças como mão de obra nas fábricas era justificada como modelo de
educação para tirá-los de condições perigosas nas ruas, oferecendo a esses jovens remuneração
e a oportunidade de aprender um ofício, contando com o apoio dos sindicatos.   D

6. (Uern 2011) Observe a figura apresentada:

EL REY, NOSSO SENHOR E AMO, DORME O SONNO DA... INDIFERENÇA. OS JORNAIS, QUE
DIARIAMENTE TRAZEM OS DESMANDOS DESTA SITUAÇÃO, PARECEM PRODUZIR EM S.M. O
EFEITO DE UM NARCÓTICO. BEM AVENTURADO SENHOR! PARA VÓS O REINO DO CÉO E PARA
O NOSSO POVO... O DO INFERNO! (Ângelo Agostini. 1887. El Rey – Nosso Senhor e Amo. Jpg)
A Proclamação da República no Brasil, em 1889, está ligada a uma série de transformações
econômicas, sociais e políticas ocorridas a partir de 1870. Sobre os últimos anos do Império,
pode-se afirmar:
a) Em 1870, a criação do Partido Republicano significou o fim dos Partidos Liberal e
Conservador. A partir de então, a propaganda republicana passou a veicular livremente nos
jornais, criticando as atitudes do imperador.
b) A charge de Ângelo Agostini coloca a figura de D. Pedro II cansado e distanciado do mundo
político e, por isso, considerado extremamente conservador e lento nas decisões que trariam a
eliminação do tráfico de escravos.
c) Os conflitos entre a Igreja e o Estado, envolvendo o Regime do Padroado e a questão da
maçonaria tiveram um resultado satisfatório com o decreto do Imperador criando o Estado
laico.
d) O fim da Guerra do Paraguai trouxe o fortalecimento do Exército que, com a influência das
ideias positivistas, passou a defender a instauração de um governo republicano. D]

7. (UNESP) STORNI, 1927.


In: LEMOS, Renato. Uma história do Brasil através da caricatura. Rio de Janeiro: Bom Texto,
Letras e Expressões, 2001.)
A ilustração refere-se
a) ao alto grau de abstenção dos eleitores na Primeira República, o que facilitava a ação de
políticos ilustrados.
b) à prática dos grupos oligárquicos, que controlavam de perto o voto de seus dependentes e
agregados.
c) ao elevado índice de analfabetismo no campo, o que favorecia a distribuição de cédulas
eleitorais falsas.
d) à alternância no poder federal, graças ao controle dos votos, de políticos populares dos
diversos Estados brasileiros.
e) ao controle do governo central sobre os governadores, que se valia do estado de sítio no
período B]

8. 9. (Pucmg 2009) "O ano era 1979. Desgastado por 15 anos de poder, o regime militar
tentava aumentar sua base de sustentação política. Tendo assumido naquele ano, o
último general-presidente, João Baptista Figueiredo, enviou ao Congresso uma lei que
anistiava os cidadãos acusados de cometer crimes políticos durante os "anos de
chumbo". Mas a lei incluía os chamados "crimes conexos" - um eufemismo para livrar
torturadores do regime de processos futuros. Aprovada em agosto daquele ano, a Lei da
Anistia beneficiou 4.650 pessoas e gerou uma espécie de amnésia coletiva - os militares
nunca tornaram públicos os detalhes das ações de repressão ao terrorismo, se
aposentaram como se todos os arbítrios da ditadura fossem uma página virada e jamais
foram legalmente cobrados pelos crimes que porventura tenham cometido. 

Até que, num seminário interno, de nome tão caudaloso quando prolixo (Limites e
Possibilidades para a Responsabilização Jurídica dos Agentes Violadores de Direitos
Humanos durante o Estado de Exceção no Brasil), o ministro da Justiça, Tarso Genro,
disse que não considerava tortura e violação de direitos humanos crimes políticos, mas
comuns (...). Tarso Genro não pretende reabrir a Lei da Anistia, mas defende que os
responsáveis pela tortura durante o regime militar respondam criminalmente com base
na Convenção Internacional de Direitos Humanos, um pacto internacional feito em 1969
em São José da Costa Rica - e que o Brasil só assinou durante o governo Fernando
Henrique Cardoso." 
(Trecho extraído da reportagem "Tortura não é crime político", veiculada na "Revista Istoé"/2023 - 13/8/2008, p. 28-31) 

O debate acerca da culpabilidade e punição dos torturadores centra-se na questão de


Justiça e dos Direitos no Brasil. Marque a afirmativa que confirma, de forma
historicamente correta, essa reflexão. 
a) A Ditadura Militar, com a adoção dos atos institucionais, principalmente o AI-5,
deu aos setores militares, que já agiam contra os grupos e indivíduos que faziam
oposição ao regime, um respaldo institucional explícito. É justamente a impunidade
dos crimes de tortura no Brasil, reforçada pela Lei da Anistia, que está no centro das
discussões sobre a Violação dos Direitos Humanos durante o regime ditatorial. 
b) A Lei e a Ordem no Brasil são politicamente soberanas. O debate referente à
culpabilidade e punição dos torturadores durante a Ditadura se assenta no próprio princípio
de soberania nacional e considera o ato terrorista, de qualquer ordem ou base ideológica,
enquadrado na Lei de Segurança Nacional, sujeito à punição prevista na Lei. 
c) Com o esvaziamento dos partidos, sindicatos e universidade, os meios de comunicação,
durante a fase dos "anos de chumbo", ocuparam o espaço da intelectualidade no discurso
sobre Direitos e Justiça no Brasil. Como na reportagem atual, veiculada na revista Istoé,
rádio, TV e jornais impressos promoveram o debate sobre os Direitos e a legalidade. 
d) A Lei da Anistia, sancionada durante o governo do general-presidente João Baptista
Figueiredo, foi criada como o último ato da Ditadura num novo Ato Institucional. A

Você também pode gostar