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apontando os fundamentos legais sobre as políticas de licenciamento ambiental, as fases

deste licenciamentO, bem como as características de cada uma delas.


Artigo 1

Analisa os limites para licencas relativo à mineração dentro de unidade de conservação

TIPOS DE LICENCIAMENTO

O que é licenciamento ambiental

Licença Prévia (LP)


Para a emissão dessa licença, o empreendimento passa por uma avaliação,
cujo objetivo é atestar a viabilidade do estabelecimento. Além disso, esse
documento indica quais são os requisitos que o empreendimento deve cumprir
para seguir funcionando e para solicitar as demais licenças;
 
Licença de Instalação (LI)
Depois de realizar todas as indicações sugeridas na Licença Prévia, o
empreendimento deve solicitar a Licença de Instalação, que tem por objetivo
autorizar a construção e instalação de todos os equipamentos na empresa.
 
Licença de Operação (LO)
Essa é a última Licença que deve ser solicitada pelo empreendimento. Com a
emissão desse documento, a empresa estará autorizada a desenvolver suas
atividades normalmente.
No entanto, ela ainda indica quais são os métodos de controle que devem ser
adotados e as condições para ela permanecer funcionando.

https://agropos.com.br/etapas-do-licenciamento-ambiental/

 Licença Prévia (LP): aprova a localização e concepção do


empreendimento, atividade ou obra que se encontra na fase preliminar do
planejamento atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases
de sua implantação, bem como suprindo o requerente com parâmetros
para lançamento de efluentes líquidos e gasosos, resíduos sólidos,
emissões sonoras, além de exigir a apresentação de propostas de medidas
de controle ambiental em função dos possíveis impactos ambientais a
serem gerados.
NESSA fase o empreendedor realiza o seu cadastro técnico federal com todas
informações de atuação, localização

 Licença de Instalação (LI): autoriza a instalação do empreendimento,


atividade ou obra de acordo com
 as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados,
fixando cronograma para execução das medidas mitigadoras e da
implantação dos sistemas de controle ambiental.
 Licença de Operação (LO): autoriza a operação da atividade, obra ou
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento das medidas
de controle ambiental e condicionantes determinadas nas licenças
anteriores.
http://pnla.mma.gov.br/etapas-do-licenciamento

fundamentos legais sobre as políticas de


licenciamento ambiental
fundamento legal é todo legislação que abraça essa causa

1. Fundamentos Legais do Licenciamento Ambiental:

LEI Nº 6938/81
Art. 10 – a construção, instalação e funcionamento de atividades utilizadoras
de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores,
bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
dependerão de prévio licenciamento do órgão estadual competente.

LEI Nº 6938/81

Art. 19 – o Poder Público, no exercício de sua competência de controle,


expedirá as seguintes licenças:

1) Licença Prévia (LP), na fase preliminar do planejamento da atividade,


contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização,
instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou
federais de uso do solo.

2) Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de acordo


com as especificações constantes no Projeto Executivo aprovado.

3) Licença de Operação (LO), autorizando, após as verificações necessárias,


o início da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de
controle de poluição, de acordo com o previsto nas Licenças Prévia e de
Instalação.

RESOLUÇÃO CONAMA 237/97


Art. 1º - Para efeito destaResolução são adotadas as seguintes definições:

I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão


ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a
operaçãode empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais  ,  consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas
que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental,
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
aplicáveis ao caso.

Portanto, percebe-se que qualquer atividade que contenha algum


risco de poluição ou degradação ambiental deve ser submetida ao
procedimento administrativo visando a obtenção de licença
ambiental e assim demarcar condições e parâmetros para a
instalação dessa atividade.

II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental


competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou
jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou
atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou
potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam
causar degradação ambiental.

O sistema de licenciamento ambiental brasileiro é fundamentado no exercício


do poder de polícia por parte do Estado, em que se destacam a legitimidade e a
necessidade de se restringir a ação do agente particular a fim de resguardar o
interesse coletivo.

Tal sistema prevê a necessidade dos empreendimentos terem seus projetos


submetidos à avaliação do Estado, desde a sua concepção até a entrada em
operação, e continuamente após essa etapa. Assim, o licenciamento ambiental
é um instrumento de política e gestão ambientais que se pauta pelos objetivos
da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81), com destaque para a
compatibilização do crescimento econômico com a manutenção da qualidade
ambiental. Trata-se de um instrumento de tomada de decisão, fundamentada
pela aplicação de outros instrumentos conforme o caso, como a avaliação de
impacto ambiental, os parâmetros de qualidade ambiental e outros
instrumentos e requisitos legais.
https://nathymendes.jusbrasil.com.br/noticias/329385038/licenciamento-
ambiental

O artigo 255 da Constituição Federal de 1988 regula o direito de


todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado e assim
preceitua:

  “Art. 225 –  Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.”

O assunto foi gloriosamente elucidado pelo mestre Édis Milaré,


onde ele conceitua o licenciamento ambiental da seguinte forma:
“Em linhas gerais, tem-se que o licenciamento ambiental, como
todo procedimento administrativo, pode ser enxergado como
uma sucessão itinerária e encadeada de atos administrativos que
tendem, todos, a um resultado final e conclusivo.[2]”

Basicamente, este é um procedimento que analisa as condições


para a implantação de certo empreendimento, e julga se suas
práticas e condutas estão compreendidas dentro dos padrões
fixados por lei, procedimento esse que poderá ocasionar a
concessão da licença ambiental.

Quando se fala em licenciamento Ambiental, temos


necessariamente três tipos de licença que o empreendedor busca:
(a) licença prévia, (b) licença de instalação, (c) licença de operação,
que serão devidamente explicados em tópico próprio.

O licenciamento foi instituído através da Lei nº. 6.938/1981, e foi


entendida como um dos instrumentos da Política do Meio
ambiente.

Mas foi o art. 10 da lei supracitada que efetivamente regula o


licenciamento ambiental, e trás a sua obrigatoriedade, inclusive
iniciando a discussão no que tange à competência.

“Art. 10 – A construção, instalação, ampliação e funcionamento


de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos
ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores,
bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação
ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual
competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente –
SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos
Naturais Renováveis – IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo
de outras licenças exigíveis.”

Contudo, a própria lei de PNMA delega ao CONAMA a


legitimidade para propor normas e padrões para implantação,
acompanhamento e fiscalização do licenciamento, e isso foi
realizado através da RESOLUÇÃO 237/1997, e a referida resolução
não pôde ter mais sorte ao conceituar o licenciamento ambiental,
que assim preceitua:

https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/
aspectos-juridicos-do-licenciamento-ambiental/

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