História e suas Fontes buscavam reconhecer nela o estatuto de
obra de arte;
 Pág.: 29- 61 – Usos sociais e
historiográficos – Solange Ferraz de lima
e Vânia carneiro de Carvalho:
- Fotografia – dava espaço e ferramentais
para vários grupos sociais – era muito
famosa após sua invenção pelo fato de ser
nítida;
- Retratos- narrativas familiares e pessoais
que atravessam gerações fixadas em álbuns;
- Questão da polícia (rodoviária e o projeto
de fotografar presos);
- Fotografia preservacionismo
- Utilizar as fontes fotográficas para a
pesquisa histórica, portanto, significa
incialmente entender que tamanha
diversidade de usos gerou arquivos e
coleções que podem ser encontrados não
somente em instituições de guarda (arquivos,
museus, bibliotecas etc.), mas também nos
seus locais de origem de produção ou no
final do caminho de sua circulação;
- O contexto da imagem fotográfica não é
seu conteúdo, mas o modo de apropriação
da imagem como artefato;
- Taunay: “o valor do flagrante está no fato
de que só por meio da imagem seria possível
obter informações que os textos de época
não foram capazes de fornecer, ou não
tiveram interesse, nem era sua função ou
objetivo descrever”.
- Historiadores do início do século XX –
Museus – as imagens desempenhavam
papéis pedagógicos, de acentuado caráter
narrativo e alegórico; - FOTOGRAFIA não
tinha muito destaque em museus e ficava em
segundo plano na história;
- A partir da década de 1920- os livros
didáticos de história passaram a utilizar
reproduções fotográficas de obras
encontradas em museus e arquivos; O uso
complementar, técnico ou narrativo,
mencionados anteriormente, no livro didático
se reduz ao meramente ilustrativo, no sentido
de oferecer ao aluno uma ideia visual do
acontecimento apresentado no texto didático;
- As primeiras reivindicações de integração
da fotografia aos acervos de museu de arte
surgiram associadas às reflexões que
- Segunda metade do século XX- valorização
da fotografia – preservacionismo e o
desmantelamento de conjuntos fotográficos,
contrariando princípios caros ao historiador
no tratamento de fontes;
- A partir dos anos 1990, o interesse de
historiadores, antropólogos e sociólogos pela
fotografia alargou-se. Confluíram os usos
sociais e científicos que a fotografia vinha
recebendo com os novos paradigmas das
ciências humanas. Tais paradigmas
colocavam a dimensão visa e material da
sociedade de consumo ocidental no centro
das reflexões epistemológicas;
- Década de 70 – fotografia passa a ser vista
não como verdade, mas como marca, isto é,
índice. O índice é um tipo de signo que se
define como vestígio do objeto que lá esteve-
o referente;
- Ideia de que a imagem constitui um
discurso; - O discurso visa à comunicação e
para que isso ocorra outro pressuposto é que
a fotografia possui uma linguagem que deve
ser compartilhada para que ocorra a troca de
informação;
- Para o historiador que mobiliza fontes
fotográficas na sua investigação sobre a
sociedade, as análises raramente se
restringem a uma única imagem. Trabalha-
se, em geral, com séries documentais, pois
só por meio da recorrência é possível aferir o
alcance de determinadas soluções formais e
temáticas socialmente adotadas. Em outras
palavras, trata-se de identificar aules
elementos que constituem padrões visuais
em funcionaste na sociedade. – Perspectiva
plural;
- Está disponível em vários veículos – isso
ajuda o historiador, pois, ele tem uma certa
facilidade em achar essas informações;
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