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PREPARAÇÃO TURBO
SEFAZ MG
Prof. Silvio Sande

Contabilidade
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CPC 47 Receita de Contrato com
Cliente

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Objetivos do CPC 47
A tabela a seguir apresenta as aplicações financeiras realizadas pela Cia. Investidora
no dia 1/7/2018, onde são encontradas as características de cada aplicação e a
forma de mensuração definida pela empresa para cada uma delas

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Definições CPC 47
Receita – Aumento nos benefícios econômicos durante o período
contábil, originado no curso das atividades usuais da entidade, na forma
de fluxos de entrada ou aumentos nos ativos ou redução nos passivos
que resultam em aumento no patrimônio líquido, e que não sejam
provenientes de aportes dos participantes do patrimônio.
Contrato – Acordo entre duas ou mais partes que cria direitos e
obrigações executáveis.
Cliente – Parte que contratou com a entidade a obtenção de bens ou
serviços, que constituem um produto das atividades normais da
entidade, em troca de contraprestação.

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Definições CPC 47
Obrigação de desempenho – Promessa em contrato com cliente para a
transferência ao cliente de:
(a) bem ou serviço (ou grupo de bens ou serviços) que seja distinto; ou
(b) série de bens ou serviços distintos que sejam praticamente os
mesmos e que tenham o mesmo padrão de transferência para o cliente.
Preço da transação (para contrato com cliente) – Valor da
contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da
transferência de bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo
valores cobrados em nome de terceiros.
Preço de venda individual (de bem ou serviço) – Preço pelo qual a
entidade venderia um bem ou serviço prometido separadamente ao
cliente.
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Definições CPC 47
Ativo de contrato – Direito da entidade à contraprestação em troca de
bens ou serviços que a entidade transferiu ao cliente quando esse direito
está condicionado a algo além da passagem do tempo (por exemplo,
desempenho futuro da entidade).
Passivo de contrato – Obrigação da entidade de transferir bens ou
serviços ao cliente, em relação aos quais a entidade recebeu
contraprestação do (ou o valor é devido pelo) cliente.

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O modelo dos cinco passos

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Iden;ficação de um contrato
A entidade deve contabilizar os efeitos de um contrato com um cliente
que esteja dentro do alcance deste pronunciamento somente quando
todos os critérios a seguir forem atendidos:
(a) quando as partes do contrato aprovarem o contrato (por escrito,
verbalmente ou de acordo com outras práticas usuais de negócios) e
estiverem comprometidas em cumprir suas respectivas obrigações;
(b) quando a entidade puder identificar os direitos de cada parte em
relação aos bens ou serviços a serem transferidos;
(c) quando a entidade puder identificar os termos de pagamento para os
bens ou serviços a serem transferidos;

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(d) quando o contrato possuir substância comercial (ou seja, espera-se que o risco,
a época ou o valor dos fluxos de caixa futuros da entidade se modifiquem como
resultado do contrato); e
(e) quando for provável que a entidade receberá a contraprestação à qual terá
direito em troca dos bens ou serviços que serão transferidos ao cliente. Ao avaliar
se a possibilidade de recebimento do valor da contraprestação é provável, a
entidade deve considerar apenas a capacidade e a intenção do cliente de pagar
esse valor da contraprestação quando devido. O valor da contraprestação à qual a
entidade tem direito pode ser inferior ao preço declarado no contrato se a
contraprestação for variável, pois a entidade pode oferecer ao cliente uma
redução de preço (ver item 52).

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Identificação de um contrato

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Identificação de Obrigação de Desempenho
No início do contrato, a entidade deve avaliar os bens ou serviços prometidos em
contrato com o cliente e deve identificar como obrigação de desempenho cada
promessa de transferir ao cliente:

(a) bem ou serviço (ou grupo de bens ou serviços) que seja distinto; ou
(b) série de bens ou serviços distintos que sejam substancialmente os mesmos e
que tenham o mesmo padrão de transferência para o cliente

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Sa;sfação da Obrigação de Desempenho
. A entidade deve reconhecer receitas quando (ou à medida que) a entidade
satisfizer à obrigação de desempenho ao transferir o bem ou o serviço (ou seja, um
ativo) prometido ao cliente. O ativo é considerado transferido quando (ou à medida
que) o cliente obtiver o controle desse ativo.

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Determinação do Preço da Transação.
A entidade deve considerar os termos do contrato e suas práticas de negócios
usuais para determinar o preço da transação. O preço da transação é o valor da
contraprestação à qual a entidade espera ter direito em troca da transferência dos
bens ou serviços prometidos ao cliente, excluindo quantias cobradas em nome de
terceiros (por exemplo, alguns impostos sobre vendas). A contraprestação
prometida em contrato com o cliente pode incluir valores fixos, valores variáveis ou
ambos.

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Contraprestação variável
50. Se a contraprestação prometida no contrato incluir um valor variável, a entidade
deve estimar o valor da contraprestação à qual a entidade terá direito em troca da
transferência dos bens ou serviços prometidos ao cliente.

51. O valor da contraprestação pode variar em razão de descontos, abatimentos,


restituições, créditos, concessões de preços, incentivos, bônus de desempenho,
penalidades ou outros itens similares. A contraprestação prometida pode variar
também se o direito da entidade à contraprestação depender da ocorrência ou não
ocorrência de evento futuro. Por exemplo, o valor da contraprestação é variável se
o produto for vendido com direito de retorno ou se o valor fixo for prometido como
bônus de desempenho em caso de ser atingido um marco especificado.

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Contraprestação variável
A entidade deve estimar o valor da contraprestação variável, utilizando qualquer
dos métodos a seguir, dependendo de por qual método a entidade espera melhor
prever o valor da contraprestação à qual tem direito:

o valor esperado – o valor esperado é a soma de valores ponderados em função da


probabilidade de uma gama de possíveis valores de contraprestação. O valor
esperado pode ser uma estimativa apropriada do valor da contraprestação variável,
se a entidade tiver grande número de contratos com características similares;
o valor mais provável – o valor mais provável é o valor único mais provável de uma
gama de possíveis valores de contraprestação (ou seja, o resultado único mais
provável do contrato). O valor mais provável pode ser uma estimativa apropriada do
valor da contraprestação variável, se o contrato tiver apenas dois possíveis
resultados (por exemplo, a entidade atingir um bônus de desempenho ou não).
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Passivo de restituição
A entidade deve reconhecer um passivo de restituição, se receber contraprestação
do cliente e esperar restituir a totalidade ou parte dessa contraprestação ao cliente.
O passivo de restituição deve ser mensurado pelo valor da contraprestação
recebida (ou a receber) em relação à qual a entidade não espera ter direito (ou seja,
valores não incluídos no preço da transação). O passivo de restituição (e a alteração
correspondente no preço da transação e, portanto, no passivo do contrato) deve
ser atualizado ao final de cada período de relatório para refletir alterações nas
circunstâncias.

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Alocação do Preço da Transação
No início do contrato, a entidade deve avaliar os bens ou serviços prometidos em
contrato com o cliente e deve identificar como obrigação de desempenho cada
promessa de transferir ao cliente:
(a) bem ou serviço (ou grupo de bens ou serviços) que seja distinto; ou
(b) série de bens ou serviços distintos que sejam substancialmente os mesmos e
que tenham o mesmo padrão de transferência para o cliente.

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Reconhecimento da Receita.
Uma receita deve ser reconhecida (contabilizada) quando a empresa cumpre a sua
obrigação de performance pela entrega ou transferência dos bens ou serviços.

Segundo o CPC 47, os produtos e serviços são transferidos quando o cliente obtém
controle dos bens ou serviços.

Controle de um ativo é definido como a capacidade de direcionar seu uso e obter


seus benefícios remanescente.

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01. (FGV/SEFAZ-Ba/2022)
O Pronunciamento Técnico CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente, inclui os
critérios que devem ser atendidos para que haja contabilização da receita na
Demonstração do Resultado do Exercício de uma entidade.

As opções a seguir apresentam alguns desses critérios, à exceção de uma. Assinale-


a.
a) A entidade pode identificar os termos de pagamento para os bens ou serviços a
serem transferidos.
b) A entidade pode identificar os direitos de cada parte em relação aos bens ou
serviços a serem transferidos.
c) O contrato possui substância comercial, de modo que é esperado que o risco, à
época, ou o valor dos fluxos de caixa futuros da entidade se modifiquem como
resultado do contrato.
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d) Há prestação do serviço ou entrega do bem ao cliente, independente
da capacidade de recebimento do montante correspondente.
e) As partes do contrato aprovam o contrato, por escrito, verbalmente
ou de acordo com outras práticas usuais de negócios, e estão
comprometidas em cumprir as suas respectivas obrigações.

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Identificação de um contrato

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02.(FGV/TCE-TO/2022)
Uma empresa celebrou um contrato com um cliente para construir um armazém por
R$ 950.000 em 31 de março de 2022 com um bônus de desempenho de R$ 50.000
se a construção for concluída até 31 de julho de 2022. O bônus e reduzido em R$
10.000 a cada semana que a conclusão estiver atrasada.
A empresa incluiu esse bônus de conclusão em seu contrato e, com base numa
estimativa apropriada, definiu os seguintes resultados: 65% de conclusão do
contrato até 31 de julho de 2022; 25% de conclusão do contrato até 7 de agosto
de 2022; 5% de conclusão do contrato até 14 de agosto de 2022; e 5% de
conclusão do contrato ate 21 de agosto de 2022.

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Assim, o valor da contraprestação fixa mais a variável é de:
(A) R$ 652.500;
(B) R$ 685.000;
(C) R$ 950.000;
(D) R$ 995.000;
(E) R$ 1.000.000.

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03.(FGV/TCE-TO/2022)
Uma empresa assina 100 contratos com um cliente no início do mês. Cada contrato
inclui a venda de um produto por R$ 1.000 cada (100 produtos x R$ 1.000 = R$
100.000) e um custo unitário de R$ 600. O dinheiro será recebido quando o
controle dos produtos for transferido no fim do mês. A prática comercial e habitual
da empresa é permitir que o cliente devolva qualquer produto não utilizado (estado
de novo) no prazo de trinta dias e receba reembolso total. A empresa avalia a
carteira conjunta dos 100 contratos. Para estimar a contraprestação variável à qual a
empresa terá direito, a entidade decide usar o método do valor esperado, porque é
o método pelo qual a entidade espera melhor prever o valor da contraprestação à
qual terá direito.

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Usando o método do valor esperado e com base em estatísticas da empresa, ela
estima que 3% dos produtos serão devolvidos. Dessa forma, a empresa
contabilizará no fim do mês um(a):
(A) receita de R$ 100.000;
(B) despesa antecipada de R$ 100.000;
(C) custo dos produtos vendidos de R$ 60.000;
(D) passivo de restituição de R$ 3.000;
(E) direito de recuperação de produtos de R$ 3.000.

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04. (FGV/MPE-GO/2022)
Uma entidade empresária que presta serviços contábeis aceitou pela primeira vez
como cliente uma entidade sem fins lucrativos. O contrato foi firmado em 02/01/X2.
O valor anual era de R$60.000 com pagamentos trimestrais de R$15.000. Em
decorrência da responsabilidade social do cliente, foi incluída no contrato uma
cláusula segundo a qual o preço a ser pago seria ajustado para R$20.000 caso a
entidade não tivesse aumento na arrecadação anual, fato que era considerado
provável.

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Considerando o Pronunciamento Técnico CPC 47- Receita de Contrato com Cliente,
assinale a opção que indica o parâmetro aplicável para a sociedade empresária na
mensuração da receita no ano de X2.
a) Zero.
b) R$5.000, mensalmente.
c) R$15.000, trimestralmente.
d) R$20.000.
e) R$60.000.

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CPC 23 - Políticas Contábeis,
Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro
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Políticas Contábeis
Políticas contábeis - são os princípios, as bases, as convenções, as regras e as
práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de
demonstrações contábeis.

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Seleção e aplicação de políticas contábeis
Na ausência de Pronunciamento, Interpretação ou Orientação que se aplique
especificamente a uma transação, outro evento ou condição, a administração
exercerá seu julgamento no desenvolvimento e na aplicação de política contábil que
resulte em informação que seja:
(a) relevante para a tomada de decisão econômica por parte dos usuários; e
(b)confiável, de tal modo que as demonstrações contábeis:

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Uniformidade de políticas contábeis
A entidade deve selecionar e aplicar suas políticas contábeis uniformemente
para transações semelhantes, outros eventos e condições, a menos que
Pronunciamento, Interpretação ou Orientação especificamente exija ou permita
a classificação de itens para os quais possam ser aplicadas diferentes
políticas. Se um Pronunciamento, Interpretação ou Orientação exigir ou permitir
tal classificação, uma política contábil apropriada deve ser selecionada e aplicada
uniformemente para cada categoria.

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M udança nas políticas contábeis
A entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança:

(a)for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou

(b)resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações


contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca
da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da
entidade.

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Aplicação retrospectiva
Quando uma mudança na política contábil é aplicada retrospectivamente, a
entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio
líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado e os demais
montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como
se a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.

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Limitação à aplicação retrospectiva
Quando a aplicação retrospectiva for exigida, uma mudança na política contábil
deve ser aplicada retrospectivamente, exceto quando for impraticável determinar
os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo da mudança.
Quando for impraticável determinar o período dos efeitos específicos da mudança
na política contábil na informação comparativa para um ou mais períodos anteriores
apresentados, a entidade deve aplicar a nova política contábil aos saldos contábeis de
ativos e passivos de abertura do período mais antigo para o qual seja praticável a
aplicação retrospectiva, que pode ser o período corrente, e deve proceder ao ajuste
correspondente no saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido
desse período.
Quando for impraticável determinar o efeito cumulativo, no início do período
corrente, da aplicação da nova política contábil a todos os períodos anteriores, a
entidade deve ajustar a informação comparativa para aplicar a nova política contábil
prospectivamente a partir do período mais antigo que for praticável.
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Limitação à aplicação retrospectiva
Quando for impraticável à entidade aplicar a nova política contábil
retrospectivamente, porque não pode determinar o efeito cumulativo da aplicação da
política a todos os períodos anteriores, a entidade deve aplicar a nova política
prospectivamente desde o início do período mais antigo praticável. Portanto, ignora-
se a parcela do ajuste cumulativo em ativos, passivos e patrimônio líquido
correspondente a períodos anteriores. A mudança na pol í t i ca cont ábi l é
permitida mesmo que seja impraticável aplicar a nova política a qualquer período
anterior.

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CPC 26
Mudança na política contábil, demonstração retrospectiva ou
reclassificação
A entidade deve apresentar um terceiro balanço patrimonial no início do período anterior,
adicional aos comparativos mínimos das demonstrações contábeis exigidas, se:
(a)aplicar uma política contábil retrospectivamente, fizer uma reapresentação
retrospectiva de itens nas suas demonstrações contábeis ou reclassificar itens de suas
demonstrações contábeis;e
(b)a aplicação retrospectiva, a reapresentação retrospectiva ou a reclassificação tiver
efeito material sobre as informações do balanço patrimonial no início do período anterior.

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Mudança na estimativa contábil
Mudança na estimativa contábil - é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou
de passivo, ou nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que
decorre da avaliação da situação atual e das obrigações e dos benefícios futuros
esperados associados aos ativos e passivos. As alterações nas estimativas
contábeis decorrem de nova informação ou inovações e, portanto, não são
retificações de erros.

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Mudança nas estimativas
contábeis
Como consequência das incertezas inerentes às atividades empresariais, muitos
itens nas demonstrações contábeis não podem ser mensurados com precisão,
podendo apenas ser estimados. A estimativa envolve julgamentos baseados na
última informação disponível e confiável.

Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de:


(a)créditos de liquidação duvidosa;
(b)obsolescência de estoque;
(c)valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros;
(d)vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos futuros
benefícios econômicos incorporados nesses ativos; e
(e)obrigações decorrentes de garantias
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Aplicação prospectiva
O efeito de mudança na estimativa contábil deve ser reconhecido prospectivamente,
incluindo-o nos resultados do:

(a)período da mudança, se a mudança afetar apenas esse período; ou


(b)período da mudança e futuros períodos, se a mudança afetar todos eles.

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Erros de períodos anteriores
Erros de períodos anteriores - são omissões e incorreções nas demonstrações
contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta
de uso, ou uso incorreto, de informação confiável que:

(a)estava disponível quando da autorização para divulgação das demonstrações


contábeis desses períodos; e
(b) pudesse ter sido razoavelmente obtida e levada em consideração na
elaboração e na apresentação dessas demonstrações contábeis. Tais erros
incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas
contábeis, descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.

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Retificação de erro
Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na
divulgação de elementos de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis
não estarão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e
Orientações deste CPC se contiverem erros materiais ou erros imateriais
cometidos intencionalmente para alcançar determinada apresentação da posição
patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Os
potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos
antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. Contudo,
os erros materiais, por vezes, não são descobertos até um período subsequente, e
esses erros de períodos anteriores são corrigidos na informação comparativa
apresentada nas demonstrações contábeis desse período subsequente

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Retificação de erro
A entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente
no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação
ocorra após a descoberta de tais erros:

(a)por reapresentação dos valores comparativos para o período anterior apresentado


em que tenha ocorrido o erro;ou
(b)se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da
reapresentação dos saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio
líquido para o período anterior mais antigo apresentado.

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Reapresentação retrospectiva

Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e


da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um
erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

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Retificação de erro

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01. (FGV/PC-AM/2022)
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23- Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro, a mudança em uma estimativa contábil pode afetar
apenas os resultados do período corrente ou os resultados tanto do período corrente
como de períodos futuros.
Assinale a opção que indica uma mudança de estimativa que deve afetar os resultados
do período corrente e de períodos futuros.

a) Obsolescência de estoque.
b) Vida útil de ativo depreciável.
c) Créditos de liquidação duvidosa.
d) Obrigações decorrentes de garantias.
e) Obrigações decorrentes de causas na justiça.

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02. (FGV/FUNSAÚDE/2021)
Em X0, uma empresa estimava perdas com crédito de liquidação duvidosa de 2% do valor das
vendas a prazo.
Em X1, a empresa estimou que as perdas, naquele ano, seriam de 4% do valor das vendas a
prazo.
O efeito da mudança deverá ser reconhecido em

a) X0, apenas.

b) X0 e X1, apenas.

c) X0, X1 e X2.

d) X1, apenas.

e) X1 e X2, apenas.
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03. (FGV/IMBEL/Supervisor Contábil/2021)
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) - Apresentação das
Demonstrações Contábeis, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação
retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 –
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, devem ser
apresentadas
(A) no Balanço Patrimonial.
(B) na Demonstração do Resultado do Exercício.
(C) na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido.
(D) na Demonstração do Resultado Abrangente.
(E) na Demonstração do Valor Adicionado.

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04. (FGV/SEFAZ-AM/2022)
Uma sociedade empresária apresentava o seguinte balanço patrimonial em
31/12/X0:

A sociedade empresária avaliava o estoque de acordo com o método PEPS (primeiro que
entra, primeira que sai). No ano, os contadores constataram que a informação contábil seria
mais relevante ao avaliar o estoque pelo método do custo médio ponderado móvel,
procedendo com a modificação. Além disso, foi constatado que a conta Caixa não havia
considerado a compra de estoques e foi realizado o reconhecimento contábil para ajustar o
efeito no período em que a aplicação práIca foi possível.
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Assinale a opção que indica a demonstração contábil em que deverão ser
contabilizados, respectivamente, os efeitos decorrentes da mudança do método de
avaliação do estoque e da diminuição na conta Caixa.

a) Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração do Resultado do


Exercício.
b) Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração dos Resultados
Abrangentes.
c) Demonstração do Resultado do Exercício e Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido.
d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração das
Mutações do Patrimônio Líquido.
e) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Demonstração do
Resultado do Exercício.

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05. (FGV/DPE-RJ/2019)
Os efeitos contábeis resultantes do caso de revisão de vida útil e valor residual de
um equipamento classificado como ativo imobilizado, abordado na questão
anterior, devem ser tratados:

a) prospectivamente, por ser uma mudança de estimativa;


b) prospectivamente, por ser uma mudança de política contábil;
c) retrospectivamente, por ser uma mudança de estimativa;
d) retrospectivamente, por ser um evento subsequente que gera ajustes;
e) em notas explicativas, por ser um evento subsequente que não gera ajustes.

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06. (FGV/MPE-AL/2018)
Uma entidade utilizava o método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai) para
avaliar os seus estoques. No exercício de 2017, os contadores da entidade julgaram que
o método do custo médio condizia mais com a realidade da entidade, modificando o
método de avaliação de estoque.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de


Estimativa e Retificação de Erro, assinale a opção que indica o procedimento contábil a
ser efetuado pela entidade e o efeito decorrente da aplicação.
a) Mudança de Estimativa / deve-se refazer os balanços patrimoniais dos anos
anteriores.
b) Mudança de Estimativa / deve-se utilizar a nova avaliação, a partir de 2017.
c) Mudança de Política Contábil / deve-se refazer os balanços patrimoniais dos anos
anteriores.
d) Mudança de Política Contábil / deve-se utilizar a nova avaliação, a partir de 2017.
e) Retificação de Erro / deve-se refazer os balanços patrimoniais dos anos anteriores
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07. (FGV/ALERJ/2017)
Certa entidade revisou os cálculos das perdas com créditos de liquidação duvidosa
ao final de um determinado exercício com base em novas informações disponíveis
e confiáveis.

De acordo com as definições do CPC 23, essa revisão constitui uma:


a) mudança de estimativa e deve ser aplicada prospectivamente;
b) mudança de estimativa e deve ser aplicada retrospectivamente;
c) mudança de prática contábil e deve ser aplicada prospectivamente;
d) mudança de política contábil e deve ser aplicada retrospectivamente;
e) retificação de erro e deve ser aplicada retrospectivamente.

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08. (FGV/COMPESA/2016)
No balanço patrimonial apresentado em 31/12/2015, uma sociedade empresária constatou
que havia um erro no cálculo da depreciação de um ativo imobilizado no ano de 2013.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de


Estimativa e Retificação de Erro, a empresa deve divulgar as seguintes informações em
notas explicativas, à exceção de uma. Assinale-a.
a) A natureza do erro no período anterior.
b) O montante da retificação para cada período anterior apresentado anteriormente.
c) O montante da retificação no início do período anterior mais antigo apresentado.
d) As circunstâncias que levaram à existência dessa condição.
e) O efeito do erro na conta disponibilidades.

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09. (FGV/CM-Caruaru/2015)
Em 31/12/1013, a Cia. W reconhecia em seu balanço patrimonial, por R$ 50.000,00,
softwares que haviam sido comprados de terceiros por R$ 30.000,00. Estes estavam
avaliados a valor justo. Em 2014 a empresa passou a avaliar os seus ativos
intangíveis ao custo.

De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança


de Estimativa e Retificação de Erro, assinale a opção que indica o procedimento
contábil a ser efetuado pela empresa e o efeito decorrente da aplicação.
a) Retificação de Erro; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano anterior.
b) Mudança de Estimativa; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano anterior.
c) Mudança de Política Contábil; deve-se refazer o balanço patrimonial do ano
anterior.
d) Mudança de Política Contábil; deve-se utilizar a nova avaliação a partir de 2014.
e) Incorreção material; deve-se utilizar a nova avaliação a partir de 2014.
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10. (FGV/SEFIN-RO/2018)
Em 31/12/2016, a Cia. X apresentava os seguintes ativos em seu balanço
patrimonial:

Na data, o estoque era composto por 100 unidades do produto P, sendo que cada
unidade era vendida por R$ 450. Além disso, o terreno era avaliado ao valor justo,
enquanto seu custo era de R$ 100.000.

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Na elaboração do balanço patrimonial da Cia X, em 31/12/2017, verificou-se que

• a conta-caixa não havia considerado uma receita à vista em 2016 no valor de R$


25.000;
• o produto P estava sendo vendido por R$ 380;
• a previsão para as perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa era de
5%;
• o valor justo do terreno era de R$ 130.000;
• o terreno passou a ser avaliado ao custo.

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Assinale a opção que indica o valor do ativo total em 31/12/2017, em comparação
ao de 31/12/2016, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas
Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
a) R$ 310.500 e R$ 308.500.
b) R$ 315.500 e R$ 308.500.
c) R$ 310.500 e R$ 313.500.
d) R$ 310.500 e R$ 333.500.
e) R$ 312.500 e R$ 333.500.

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11. (FGV/ALERO/2018)
Assinale a opção que indica uma mudança de estimativa, com base no
Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
a) Uma entidade avaliava o seu estoque pelo método do custo médio e passou a
usar o método PEPS (“primeiro que entra primeiro que sai”).
b) Uma entidade depreciava os seus ativos imobilizados de acordo com o método
da linha reta e passou a depreciá-los de acordo com o método dos benefícios
gerados.
c) Uma entidade utilizava o custo para avaliar suas propriedades destinadas a
aluguel e passou a avaliá-las pelo valor justo.
d) Uma entidade considerava o risco de perda de um processo na justiça como
possível e passou a considerar como provável.
e) Uma entidade não havia considerado a baixa de um ativo vendido e passou a
considerar.
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12. (FGV/CONTADOR-CUIABÁ/2015)
Uma entidade apresentava em 31/12/2013 os seguintes ativos em seu balanço
patrimonial:

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As máquinas foram adquiridas em 01/01/2012 e eram depreciadas pelo método
dos benefícios gerados. A empresa esperava permanecer com elas durante cinco
anos e não considerava o valor residual.

Em 31/12/2014, na elaboração das demonstrações contábeis, verificou-se que:


• A conta disponibilidades não havia considerado o pagamento de contas no
valor de R$ 12.000,00 em dezembro de 2013.
• A perda estimada em contas a receber era de 5% do saldo de clientes.
• O terreno poderia trazer benefícios de R$ 25.000,00 para a empresa.
• O valor das máquinas se aproximará melhor da realidade se depreciado pelo
método de linha reta.

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Considerando- se apenas esses fatos, assinale a opção que indica o ativo total, em
31/12/2013, reapresentado nas demonstrações contábeis comparativas em
31/12/2014:
a) R$ 54.500,00.
b) R$ 59.700,00.
c) R$ 61.700,00.
d) R$ 63.700,00.
e) R$ 71.700,00.

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13. (FGV/SEFAZ-ES/2021)
Uma sociedade empresária apresentava, em 31/12/X1, o balanço patrimonial a
seguir.

A máquina era depreciada pelo método da linha reta e tinha vida útil estimada
em 5 anos. Ainda, a sociedade empresária considerava valor residual de zero.

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Na elaboração das demonstrações contábeis de 31/12/X2, os contadores da
sociedade empresária julgaram que a informação contábil seria mais relevante e
confiável depreciando os ativos imobilizados pelo método dos benefícios
gerados.
Assinale a opção que indica, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23
– Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, o
procedimento contábil a ser efetuado pela sociedade empresária e o efeito
decorrente da aplicação.

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(A) Retificação de Erro: deve-se refazer os balanços de X0 e de X1, apresentando-se a
depreciação acumulada com base no método dos benefícios gerados.

(B) Mudança de Política Contábil: deve-se refazer o balanço de X1, apresentando a


depreciação acumulada com base no método dos benefícios gerados em X1 e em X2.

(C) Mudança de Política Contábil: deve-se utilizar o método dos benefícios gerados a
partir de X2, apenas.

(D) Mudança de Estimativa: deve-se refazer o balanço de X1, apresentando a


depreciação acumulada com base no método dos benefícios gerados em X1 e em X2.

(E) Mudança de Estimativa: deve-se utilizar o método dos benefícios gerados a partir
de X2, apenas.

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CPC 24
EVENTOS SUBSEQUENTES

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Eventos Subsequentes
Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é
aquele evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período
a que se referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a
emissão dessas demonstrações. Dois tipos de eventos podem ser identificados:

os que evidenciam condições que já existiam na data final do período a que se


referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao período contábil a
que se referem as demonstrações que originam ajustes);

os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao período


contábil a que se referem as demonstrações contábeis (evento subsequente ao
período contábil a que se referem as demonstrações que não originam ajustes).

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Eventos Subsequentes gera Ajustes
1. decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis, confirmando que a entidade já tinha a obrigação
presente ao final daquele período contábil. A entidade deve ajustar qualquer provisão
relacionada ao processo anteriormente reconhecida de acordo com o CPC 25 – Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes ou registrar nova provisão. A entidade não
divulga meramente um passivo contingente porque a decisão proporciona provas adicionais
que seriam consideradas de acordo com o item 16 do CPC 25;

2. obtenção de informação após o período contábil a que se referem as demonstrações


contábeis, indicando que um ativo estava desvalorizado ao final daquele período contábil
ou que o montante da perda por desvalorização previamente reconhecido em relação
àquele ativo precisa ser ajustado.

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2.1falência de cliente, ocorrida após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis, normalmente confirma que houve perda por redução ao valor
recuperável no crédito no final do período de relatório; e (Alterado pela Revisão CPC 12)
2.2 venda de estoque após o período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis pode proporcionar evidência sobre o valor de realização líquido desses estoques
ao final daquele período;
3. determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do
custo de aIvos comprados ou do valor de aIvos recebidos em troca de aIvos vendidos
antes do final daquele período;
4. determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, do
valor referente ao pagamento de parIcipação nos lucros ou referente às graIficações, no
caso de a enIdade ter, e
5. descoberta de fraude ou erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.

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Eventos Subsequentes não gera ajustes
Um exemplo de evento subsequente ao período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis que não origina ajustes é o declínio do valor justo de
invesImentos ocorrido no período compreendido entre o final do período contábil a que se
referem as demonstrações e a data de autorização de emissão dessas demonstrações.
Se a enIdade declarar dividendos aos detentores de instrumentos de patrimônio
(como definido no Pronunciamento Técnico CPC 39 – Instrumentos Financeiros:
Apresentação) após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis, a
enIdade não deve reconhecer esses dividendos como passivo ao final daquele período.

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01. (FGV/CM-CARUARU/2014)
Em 01 de março de 2013, os diretores da Cia. X autorizaram a emissão de suas
demonstrações contábeis para o seu conselho de administração, formado
integralmente por não executivos. Em 10 de março, as demonstrações foram
aprovadas pelo conselho de administração, e, em 15 de março, foram
disponibilizadas para seus acionistas. Os acionistas as aprovaram em 31 de março,
e, por fim, estas foram encaminhadas para registro na Comissão de Valores
Mobiliários, em 05 de abril.
De acordo com o pronunciamento técnico CPC 24 – Eventos Subsequentes, os
eventos subsequentes da Cia. X são os que ocorreram entre 31/12/2012 e
A 01 de março de 2013.
B 10 de março de 2013.
C 15 de março de 2013.
D 31 de março de 2013.
E 05 de abril de 2013.
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02. (FGV/TJ-BA/2015)
A Cia Belos Tempos concluiu a preparação das demonstrações contábeis do
exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 no dia 23 de fevereiro de 2014. A
administração autorizou a emissão das demonstrações em 07 de março de 2014. As
demonstrações contábeis foram disponibilizadas aos acionistas em 17 de março de
2014. A assembleia aprovou as demonstrações em 26 de março de 2014. As
demonstrações foram arquivadas junto ao órgão de regulação do mercado em 31
de março de 2014. De acordo com o CPC 24, as demonstrações da Cia Belos
Tempos deverão considerar os eventos subsequentes ocorridos até:
a) 23 de fevereiro de 2014;
b) 07 de março de 2014;
c) 17 de março de 2014;
d) 26 de março de 2014;
e) 31 de março de 2014.
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03. (FGV/DPE-RJ/2014)
O departamento de contabilidade da Computerbios finalizou todos os lançamentos
e conciliações contábeis de 31/12/X1 em 16/01/X2. Duas semanas depois, no dia
30/01/X2, o conjunto das demonstrações contábeis ficaram prontas para apreciação
da auditoria externa. A administração examina e autoriza a emissão das
demonstrações contábeis no dia 03/02/X2. As demonstrações são disponibilizadas
aos acionistas em 15/02/X2 que a aprovam na sua reunião anual de 03/03/X2.

Considerando os fatos acima, os eventos subsequentes ao período contábil a que


se referem as demonstrações contábeis incluem todos os eventos até a data de
a) 16/01/X2
b) 03/02/X2
c) 30/01/X2
d) 15/02/X2
e) 03/03/X2
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04. (FGV/ALERO/2018)
Evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é o
evento favorável ou desfavorável que ocorre entre a data final do período a que se
referem as demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas
demonstrações.

Assinale a opção que indica um evento subsequente que não origina ajustes.
a) Falência de cliente.
b) Declínio do valor justo de investimentos.
c) Decisão ou pagamento em processo judicial.
d) Descoberta de fraude que mostram que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.
e) Descoberta de erros que mostram que as demonstrações contábeis estavam
incorretas.
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05. (FGV/COMPESA/2016)
(Uma empresa possuía, em 31/12/2014, dívida com financiamentos no exterior no
valor de US$ 100 milhões. Em janeiro de 2015, antes da publicação das
demonstrações contábeis, o dólar teve uma valorização de 30%, fato que gerou um
impacto relevante sobre o passivo da empresa.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 24 – Evento Subsequente, assinale
a opção que indica o posicionamento da empresa.
a) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste no Resultado do Período.
b) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste em Reservas de Lucros.
c) Modificar o Balanço Patrimonial de 2014, com ajuste no Resultado do Período,
e ajustar retrospectivamente o Balanço Patrimonial de 2013.
d) Não modificar o Balanço Patrimonial de 2014 e apresentar a informação em
nota explicativa.
e) Não modificar o Balanço Patrimonial de 2014 e não apresentar a informação em
nota explicativa.
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06. (FGV/TJ-BA/2015)
Os eventos subsequentes ao período a que se referem as demonstrações contábeis
podem originar ou não ajustes nas demonstrações. Constitui um exemplo de
evento subsequente que não origina ajustes nas demonstrações contábeis:
a) alteração significativamente grande nos preços dos ativos ou nas taxas de
câmbio após o período contábil a que se referem as demonstrações contábeis;
b) decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período contábil a
que se referem as demonstrações contábeis;
c) determinação, após o período contábil a que se referem as demonstrações
contábeis, do valor referente ao pagamento de participação nos lucros;
d) falência de cliente ocorrida após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis;
e) obtenção de informação após o período contábil a que se referem as
demonstrações contábeis, indicando que um ativo estava desvalorizado ao final
daquele período contábil.
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07. (FGV/CODEMIG/2015)
A Cia. Ômega opera no setor de geração de energia elétrica e possui um conjunto
de cinco usinas geradoras. Em 10 de novembro de 20x8, ocorreu uma falha em
uma das usinas que gerava energia para os estados da Região Oeste, de forma que
a região ficou quatro horas sem energia elétrica. Os contratos de geração da Cia.
Ômega preveem parâmetros para aplicação de multa em caso de descontinuidade
e falhas na geração de energia. Em 10 de janeiro de 20x9, a Cia. Ômega recebeu
notificação de multa por parte do órgão regulador, no valor de R$ 53,7 milhões, em
decorrência da falha ocorrida em novembro de 20x8. Em decorrência de previsão
contratual, há significativa probabilidade de que a Cia. Ômega pague efetivamente
a multa. As demonstrações contábeis de 20x8 da Cia. Ômega foram aprovadas
pelo Conselho de Administração em 24 de março de 20x9.

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Considerando a situação apresentada e as orientações do CPC 24 - Eventos
Subsequentes, a Cia. Ômega deveria:
a) ajustar as demonstrações contábeis de 20x8, pelo valor aplicado da multa;
b) ajustar as demonstrações contábeis de 20x8, considerando 50% do valor
aplicado da multa, pois pretende recorrer;
c) divulgar o fato em notas explicativas, pela falta de elementos que comprovem
se tratar de uma obrigação presente;
d) não ajustar as demonstrações contábeis e nem divulgar em notas explicativas,
por não se tratar de evento subsequente;
e) não ajustar as demonstrações contábeis, por se tratar de evento ocorrido após
o encerramento do exercício.

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08. (FGV/TJ-DF/2022)
Considere que a notificação de abertura de processo judicial abordada no Caso I foi
recebida em 31 de março de 20x1. As demonstrações contábeis de 20x0 do ente
foram concluídas no dia 03 de março de 20x1. Após análise do gestor e sua equipe,
foram autorizadas em 19 de março de 20x1 e enviadas ao respectivo órgão de
controle em 02 de abril do mesmo exercício.
Em 01 de maio de 20x1, o órgão de controle divulgou parecer sobre as
demonstrações contábeis.
A partir dessas informações e das disposições do CPC 24 - Evento Subsequente, a
notificação de abertura de processo judicial:
a) deve ser objeto de apontamento no parecer do órgão de controle;
b) é um evento subsequente que gera ajustes nas demonstrações contábeis;
c) é um evento subsequente que não gera ajustes nas demonstrações contábeis;
d) implica a necessidade de retificação de erro de exercícios anteriores;
e) não atende ao conceito de evento subsequente.
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09. (FGV/TCE-AM/2021)
De acordo com o Pronunciamento CPC 24, eventos subsequentes ao período contábil a
que se referem as demonstrações contábeis incluem todos os eventos ocorridos até a
data em que é concedida a autorização para a emissão das demonstrações contábeis.
Alguns desses eventos originarão ajustes nas demonstrações contábeis, mas outros não.
Um exemplo de evento subsequente ocorrido após o final do período contábil a que se
referem as demonstrações contábeis e que não gera ajuste é:

a) falência de cliente;
b) declínio do valor justo de investimentos;
c) decisão ou pagamento em processo judicial;
d) determinação do valor referente ao pagamento obrigatório de participação nos
lucros;
e) obtenção de informação que indique que um ativo estava desvalorizado ao final
daquele período contábil.
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