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ESCOLA SECUNDARIA AMOR DE DEUS

QUELIMANE

Trabalho da Disciplina de Agropecuária 8ª Classe

Turma: F

Tema:

Alimentação da galinha

Discente:

Luciano Ernane Isaías

Docente:

Engª: Ermelinda

88888

Quelimane

2022
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Índice
1. Introdução...............................................................................................................................3

2. Alimentação das galinhas.......................................................................................................4

2.1. Galinhas domésticas.............................................................................................................4

2.2. Galinhas em liberdade..........................................................................................................5

3. Saúde e higiene do aviário......................................................................................................5

4. Doenças mais frequentes nas galinhas....................................................................................6

4.1. As principais doenças que as galinhas podem ter são:........................................................6

4.1.1. Cólera Aviária:..................................................................................................................6

4.1.2. Bouba Aviária ou Caroço:................................................................................................7

4.1.3. Coriza Infecciosa ou Gôgo:..............................................................................................8

4.1.4. New Castle:.......................................................................................................................8

5. Medidas preventivas e tratamento:.........................................................................................9

5.2. Vazio Sanitário.....................................................................................................................9

5.2.1. Importância do vazio sanitário..........................................................................................9

6. Frango de Corte.......................................................................................................................9

6.1. Criação de frangos de Corte...............................................................................................10

7. Criação de frangos poedeira..................................................................................................11

7.4. Formas ou Sistemas de Criação.........................................................................................12

8. Conclusão..............................................................................................................................14

Referencias bibliográficas.........................................................................................................15
1. Introdução
No presente trabalho da cadeira de agropecuária recomendado pelo docente com
vastos temas importantes para aquilo que é o processo de ensino e aprendizagem, de salientar
que todas as galinhas devem se alimentar da maneira apropriada. Se for criar um tipo
específico de galinha (de corte, poedeira ou de estimação), é importante que a dieta dela seja
adequada. As galinhas poedeiras particularmente precisam de uma dieta especial para
produzir ovos resistentes regularmente, os quais chegarão à sua cozinha sem quebrar.
Felizmente, não é difícil observar a produção de ovos das galinhas. Com um pouco de
trabalho e persistência, é possível garantir que as galinhas produzam ovos para você.

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2. Alimentação das galinhas
As galinhas são omnívoras, comem de tudo. Precisam de uma dieta completa e
variada, composta por animais e vegetais para estarem saudáveis. E isso é possível se
ofereceres uma mistura de cereais, verduras e pequenos animais.

A alimentação de uma galinha varia muito, se nos referimos a galinhas domésticas,


galinhas selvagens, galinhas poedeiras destinadas ao consumo humano. Neste artigo
falaremos mais especificamente do que comem as galinhas quando estão em liberdade e,
especialmente, como deve ser a sua alimentação quando estão em casa como animal de
companhia.

A galinha alimenta-se de forma oportunista, adapta-se à comida que encontra onde


mora. Assim como acontece com outras aves, as galinhas comem areia ou pequenas pedras
para ajudar a triturar o alimento que ingerem já que não têm dentes. Isto é de grande ajuda
para conseguir digerir melhor o alimento.

A dieta deve conter um equilíbrio adequado de proteínas, carboidratos, gorduras,


vitaminas e minerais.

2.1. Galinhas domésticas


Alimentar uma galinha é bastante simples, já que podemos dar uma grande variedade de
alimentos diferentes. Contudo, é importante oferecer uma porção adequada de cada grupo
para que obtenha todos os nutrientes que precisa:

Vegetais: ervas, repolho, couve, espinafres, cenouras, alface, brócolos, couve-flor.

Mistura de cereais. trigo, milho, aveia, cevada, centeio.

Legumes germinadas: ervilhas, feijão, lentilhas, soja, alfafa.

Insetos desidratados ou uma lata de comida para gatos (em pequena quantidade)

Restos da nossa comida: casca de frutas e verduras, tomates, casca de ovo triturada

Areia especial para moer os alimentos.

Complementos para um extra de cálcio: conchas trituradas (podem ser de amêijoas ou


de mexilhão, por exemplo).

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Outro alimento que comem as galinhas é o pão duro, mas deve estar molhado para que
possam bicá-lo adequadamente.

O ideal é que as galinhas possam pastar e alimentar-se de erva natural, ao mesmo


tempo em que complementamos com cereais frutas e verduras variadas. Se estiverem em um
galinheiro de terra, poderão encontrar também outros alimentos como insetos ou lombrigas,
que elas adoram! Se prestares atenção enquanto buscam a sua comida, poderás ver como às
vezes correm detrás de algum bichinho ou até mesmo brigam por ele.

Há alimentos comerciais já preparados, mas não são aconselháveis, já que costumam


estar desenhados para galinhas de produção e não de companhia.

2.2. Galinhas em liberdade


A alimentação das galinhas na natureza está composta de:

Vegetais: ervas, folhas, urtigas, brotos, frutos e sementes

Invertebrados: lombrigas, bicho-da-farinha, grilos, besouros, aranhas, caracóis, lesmas

Vertebrados: lagartixas, ratos, pequenas serpentes

As galinhas que andam livres têm preferência pelos vegetais do que pelas sementes.
Adoram buscar e bicar o alimento e podem passar horas assim.

3. Saúde e higiene do aviário


É imprescindível proceder a higienização do aviário e equipamentos entre um alojamento
e outro. Após a retirada do lote fazer limpeza completa do aviário adotando os seguintes
procedimentos:

Retirar todos os utensílios utilizados no aviário;


Passar vassoura de fogo sobre a cama para reduzir o número de penas;
Remover a cama. A reutilização da cama só poderá ser feita se nenhum problema
infeccioso tenha acometido o plantel anteriormente. Nesse caso recomenda-se que,
após passar vassoura de fogo, a cama seja enleirada e coberta com plástico ou lona por
07 dias, a uma umidade relativa de 37%, para que sofra fermentação. Jamais usá-la
nos círculos de proteção ou pinteiros;
Lavar com água sob pressão todos os equipamentos do aviário;

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Lavar paredes, teto, vigas e cortinas com água sob pressão (jato em movimentos de
cima para baixo) e deixar secar antes de fazer a desinfecção;
Redistribuir a cama no aviário;
Proceder a desinfecção do aviário. Os princípios ativos dos desinfetantes mais
utilizados são: amônia quaternária, formol, cloro, iodo, cresol e fenol. É importante
fazer rodízio periódico do princípio ativo do desinfetante utilizado;
Após a desinfecção manter o aviário fechado, sem a presença de aves ou outros
animais, em vazio sanitário por pelo menos 10 dias até o alojamento dos frangos;
Lavar caixa d'água e tubulações;
Aparar a grama e limpar calçadas externas e os arredores do aviário;
Os resíduos de produção (aves mortas, estercos e embalagens) devem ser descartados
adequadamente (trabalhados em compostagem, enterrados em fossas sépticas ou
incinerados, de acordo com a contaminação do material a ser descartado).

4. Doenças mais frequentes nas galinhas


Além de uma alimentação adequada, as aves precisam ser sadias, livres de risco de
doenças. As galinhas caipiras são animais difíceis de adoecer, mas podem ficar doentes e
trazer prejuízos.

Para muitas doenças não existe tratamento sendo assim melhor prevenir. Como meio
de prevenção vamos trabalhar com remédios caseiros. Os remédios caseiros foram
desenvolvidos pela medicina popular e são empregados, geração após geração, no tratamento
humano e dos animais.

4.1. As principais doenças que as galinhas podem ter são:

4.1.1. Cólera Aviária:


Característica da Doença:

É uma doença contagiosa que ocorre em aves domésticas: galinhas, patos, perus,
marrecos, gansos, angolas, enfim todas as aves de quintal e de criação industrial e silvestre.
Ela geralmente ocorre em surtos que se instala subitamente, produzindo alta morbidade
(várias aves adoecem) e alta mortalidade. É causada pela bactéria Pasteurella multocida. Nos
lugares em que aparecem uma vez, costuma reaparecer anualmente.

Sintomas:

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A cólera costuma aparecer de maneira explosiva, matando subitamente algumas aves.
O produtor relata que a ave estava boa ao ir para o poleiro e amanheceu morta no dia seguinte
ou, então, que ela estava esperta e de repente dá uns pulos para o ar e morre logo. As aves
doentes apresentam:

Abatimento e febre; cristas e barbelas inchadas e azuladas; boca cheia de baba, gosma;
diarreia verde amarelada abundante; penas eriçadas; aumento da frequência respiratória; base
dos pés e joelhos quentes e inchados.

Transmissão:

Muitas vezes é transmitida por meio de moscas, parasitas aviários, pássaros ou


pombos. A bactéria se dissemina através da contaminação da água e alimentos.

Tratamento: Não existe.

Prevenção:

A melhor forma de prevenir é através do uso de plantas medicinais na água ou na


ração, cuidado em não adquirir galinhas portadoras da cólera, aparentemente sãs, que acaba
passando a doenças às outras galinhas, que adoecem e na maioria morrem, sobrando algumas
que ficam também portadoras, bom manejo alimentar, higiene e desinfecção dos galinheiros,
queimar e enterrar as aves mortas e vacinar todas as aves de criação.

4.1.2. Bouba Aviária ou Caroço:


Característica da Doença:

É uma das doenças mais comuns nas aves. Causada por um vírus de disseminação
relativamente lenta que acomete galinhas e perus, caracterizada por produzir caroço na pele.
A bouba ocorre com mais frequência nas épocas quentes e chuvosas, principalmente em
locais próximos a águas paradas, devido muitos mosquitos serem transmissores da doença.

Sintomas:

Os caroços na pele geralmente se localizam somente na região da cabeça e região


superior do pescoço, podendo ocorrer lesões generalizadas por todo o corpo da ave. As aves
doentes apresentam: febre; tristeza e penas arrepiadas; nódulos (pipocas ou verrugas) na
crista, barbelas, cabeças, pernas e pés; lesões ao redor das narinas, que podem produzir

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catarro; lesões sobre as pálpebras que podem produzir algumas vezes lacrimejamento e,
eventualmente, perda da visão e placas e bolhas na boca.

Transmissão:

Muitas vezes é transmitida pela picada de mosquito, contato com as aves doentes,
pássaros ou pombos.

4.1.3. Coriza Infecciosa ou Gôgo:


Característica da Doença:

É uma doença que se caracteriza por corrimento nasal, espirros e inchaço da face (a
baixa dos olhos). É causada pela bactéria Haemophilus gallinarum. É comum aparecer em
lugares úmidos e de ventos frios.

Sintomas:

Perda do apetite; espirros, tosse e dificuldade na respiração; congestão das vias


respiratórias; descarga nasal serosa, que logo torna-se purulenta (com pus); inchaço na face (a
baixo dos olhos) e barbelas; perda de peso.

Transmissão:

Ocorre pelo contato direto com o ar, pela contaminação da água, alimentos e
instalações, principalmente na época de estações chuvosas.

4.1.4. New Castle:


Característica da Doença:

É uma doença viral de disseminação rápida e fatal, que produz sintomas respiratórios,
em geral acompanhados por manifestações nervosas, diarréias e edema (inchaço) da cabeça.

Sintomas:

Queda no consumo de alimento e água; as aves se amontoam próximo da fonte de


calor; tosse e espirros, respiração ofegante (cansaço) e ronco; asas caídas; tremores; pernas
distendidas; cabeça e pescoço caído; andar em círculo e de costas (principalmente após
beberem água); paralisia completa; diminuição parcial ou total da produção de ovos; ovos de
cor, forma ou superfície anormais.

Transmissão:
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Ocorre pelo contato direto com aves doentes, através de descargas nasais (espirros),
nas fezes, nos ovos postos durante a fase clínica, carcaças durante uma infecção aguda ou
morte, ingestão de água e alimentos contaminados com o vírus.

Tratamento:

Não existe.

Prevenção:

A melhor forma de prevenir é através do uso de plantas medicinais na água ou na


ração, bom manejo alimentar, higiene e desinfecção dos galinheiros, queimar e enterrar as
aves mortas e vacinar todas as aves de criação.

5. Medidas preventivas e tratamento:


Desparasitação;
Vazio sanitário.

5.1. Desparasitação
Consiste na eliminação de parasitas presentes no organismo do hospedeiro (animal que
recebe os parasitas).

5.2. Vazio Sanitário


Vazio Sanitário é o período de ausência total de plantas vivas de soja e prevê a
eliminação e a proibição do cultivo no período entre 1º de julho e 30 de setembro para evitar
que o fungo causador da ferrugem da soja se multiplique durante o final da entressafra.

O vazio sanitário é o tempo necessário para a limpeza e a desinfecção das instalações


dos frangos e inicia após a saída do lote, estendendo-se até a entrada do novo lote.

5.2.1. Importância do vazio sanitário


O vazio sanitário é uma estratégia de manejo adotada para reduzir a infestação de
pragas e doenças em diversas culturas. Na lavoura de soja, essa técnica é fundamental para o
controle da Ferrugem Asiática, considerada uma das principais ameaças para a produtividade
da cultura.

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6. Frango de Corte
Frango de corte é o nome dado às aves que serão levadas ao abate com o objetivo da
comercialização da sua carne.

Na agropecuária a criação de frango de corte é a mais desenvolvida por


apresentarem um rápido retorno comercial uma vez que o ciclo de produção é de
aproximadamente 50 dias.

Atualmente o Brasil é o 3º maior produtor mundial e líder em exportação. Os maiores


estão na região Sul (Paraná e Rio Grande do Sul) e novos investimentos estão sendo feitos
neste setor.

6.1. Criação de frangos de Corte


A criação de frangos de corte é uma das atividades agropecuária mais desenvolvida, pelo fato
do lote estar pronto em menos de 50 dias, para dar lugar a outro lote.

É necessário ajuste e cuidados com o ambiente, água, temperatura e com a ração,


fazendo toda diferença, sendo também necessário um responsável para a elaboração de
projetos para instalações e manejo do aviário.

É essencial ter uma mão de obra dedicada permanentemente na propriedade, e ter água
de boa qualidade e energia elétrica. O ambiente não pode ter contato com outras criações,
deve ser um local seco, arejado e protegido.

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6.1.1. Preparo do aviário antes da chegada

O aviário precisa estar limpo e sem presença de aves por pelo menos 10 dias, antes de
soltar os pintos no ambiente. Deve ser feito uma desinfeção do aviário e dos equipamentos
devem ser feito na véspera da chegada dos pintos, é importante também verificar se os
bebedouros e comedouros estão abastecidos, para que não falte conforto e alimento para os
pintinhos.

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É importante fazer uma contagem dos pintos existentes, sendo necessário também,
separar aqueles que apresentam defeitos, que prejudica a sobrevivência da ave.

6.1.2. Temperatura para crescimento adequado das aves

1º dia = 32ºC

2º ao 7º dia = 30ºC

Primeira a segunda semana = 29ºC

Terceira semana = 27ºC

Quarta semana = 24ºC

Para esse processo, e importante, alojar somente aves da mesma idade no aviário. O
controle da temperatura ira proporcionar melhor alimentação e maior taxa de crescimento. E
preciso evitar o calor solar, e a iluminação deve ser distribuído no nível do piso.

7. Criação de frangos poedeira


Galinhas poedeiras ou de postura são aquelas destinadas à produção de ovos, sendo
este considerado de alto valor nutricional, podendo a sua qualidade ser influenciada por
fatores como condições de manejo, instalações, nutrição e ambiente.

A composição do ovo fornece 6,25 g de proteína por dia (15% da quantidade diária
recomendada) perdendo apenas para o leite materno em quantidade de aminoácidos. O criador
deve escolher o tipo de ave a ser criada, sendo que as poedeiras leves produzem ovos brancos
e as semipesadas ovos vermelhos, uma boa linhagem, deve ter baixa taxa de mortalidade e
postura acima de 240 ovos por ano, dentre outras características.

A criação de aves pode ser dividida em três fases: 1ª Fase - Cria ou Inicial: de 1 dia até
6 semanas de idade 2ª Fase - Recria: de 7 a 17 semanas de idade 3º Fase - Produção: de 18 a
76 semanas de idade, podendo ainda se estender de 90 até 120 semanas se for realizada uma
ou duas mudas forçadas. Geralmente esta prática está diretamente ligada ao preço do ovo no
mercado.

Cuidados Iniciais: É de grande importância que o produtor compre os pintinhos de


granjas conhecidas e respeitadas no mercado, capaz de fornecer aves de boa qualidade.
Inicialmente é necessário preparar o galpão para a recepção das pintinhas.

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Para tanto se deve:

Montar círculos, campânulas ou aquecedores, testando seu funcionamento;


Distribuir comedouros e bebedouros, forrar o piso dos círculos com papel;
Momentos antes da chegada das pintinhas, deve-se completar os bebedouros com água
e os comedouros com ração ou espalhá-la sobre a forração de papel dependendo da
hora e das condições de temperatura ligar as campânulas ou aquecedores. A primeira
água de bebida deve ser preparada com uma solução de 5 quilos de açúcar para cada
200 litros de água;

7.1. Manejo

Regular a altura das cortinas ao longo do dia e da noite para manter o ambiente do
criatório em condições ideais de conforto térmico, ventilação e umidade relativa. A altura das
cortinas é regulada de acordo com as condições internas do galpão para que as aves tenham
conforto. Após quinze a vinte dias devem-se manter as cortinas abaixadas, a não ser em
momento de frio e ou chuvas de vento.

Manter os bebedouros iniciais, ou pendulares sempre limpos e com água fresca no


mínimo duas vezes ao dia. Conferir os bebedouros de válvula regularmente, para evitar
sujeiras, entupimentos e/ou vazamentos.

7.2. Água

Constitui cerca de 75% do peso corporal de uma ave adulta e cerca de 65% do peso de
um ovo. Consumida duas vezes mais do que a ração pelas aves, podendo aumentar com a
elevação da temperatura. A água é um alimento mineral e como tal apresenta em sua
composição, diferentes sais minerais. É potável quando não tem contaminação bacteriana,
nitritos e nitratos, bem como substâncias orgânicas.

7.3. Alimento

A alimentação das aves nas diferentes fases de vida é de grande importância no


manejo da granja e para o desenvolvimento econômico do lote de poedeiras. A ração deve ser
balanceada e conter os nutrientes necessários para o perfeito desenvolvimento das aves.
Grande parte destes nutrientes, como as vitaminas, pode perder seu valor nutricional quando
exposto à umidade, luz solar ou calor.
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Por isso é recomendável não armazenar a ração por períodos longos, devendo sempre
guardá-las em condições ideais de temperatura, umidade e ao abrigo de raios solares diretos.
O peso do lote, segundo a idade, poderá determinar alteração na quantidade de ração a ser
consumida diariamente.

7.4. Formas ou Sistemas de Criação


A criação das galinhas poedeiras pode ser realizada de três formas. Uma delas é
diretamente sobre o piso em todas suas fases, dentro da gaiola e, ainda, combinando piso na
fase inicial e gaiola nas outras duas fases. Este último sistema de criação pode ser considerado
o mais adequado, pois traz benefícios desde a facilidade da coleta dos ovos e redução dos
números de ovos sujos até ao melhor alojamento de aves por m2, além de uniformizar os lotes
dentro do sistema de produção.

O número e disposição das gaiolas no interior do galpão interferem diretamente na


definição do comprimento e largura do mesmo. Podem ser totalmente abertos, apenas com
uma cerca viva ao sul, para impedir que o vento incida diretamente sobre a criação,
facilitando ainda a retirada dos estercos. Os beirais do telhado devem ser longos para fora do
galpão, evitando a entrada de chuvas.

7.5. Fase final da produção

Com a saída das aves, o galpão deve ser preparado para a recepção de novas aves, para
tanto, é indispensável os seguintes cuidados:

Retirar restos de ração nos comedouros e água dos bebedouros;


Retirar equipamentos removíveis, promovendo completa lavagem e desinfecção
destes;
Retirar a cama ou esterco, ensacar e isolar da área da granja;
Varrer pisos, gaiolas, telas e estrutura do telhado;
Passar vassoura de fogo, e posteriormente lavar com jato de água, inclusive as
cortinas;
Promover uma limpeza dos arredores do galpão eliminando penas, entulhos e matos;
Programar um vazio sanitário por um período mínimo de 15 dias;
Para a criação em gaiolas, lavar todo o equipamento e fazer os reparos necessários.

7.6. Mantendo o galinheiro saudável

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O estado geral e a qualidade do galinheiro terão um impacto na produção de ovos e no
consumo de ração das galinhas. Se o ambiente não for saudável, a proliferação de bactérias e
doenças afetará a comida, adoecerá as galinhas e comprometerá a produção de ovos. Você
pode tomar algumas medidas simples para evitar tais problemas:

Limpe o galinheiro pelo menos uma vez por mês.


Deixe as galinhas passarem o tempo ao ar livre algumas horas por dia.
Não coloque galinhas demais no galinheiro. O tamanho recomendado é de 4000
centímetros quadrados por galinha se elas tiverem acesso a áreas abertas e 1 metro
quadrado por galinha se elas viverem confinadas o tempo todo.

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8. Conclusão
Ao epilogar do trabalho deu a intender que os pintinhos devem receber ração inicial até
atingirem de 6 a 8 semanas de idade. A ração inicial providenciará todas as vitaminas e
nutrientes necessários para que eles se tornem galinhas poedeiras saudáveis. A quantidade de
ração necessária variará dependendo da raça e da idade do pintinho. Para se certificar,
consulte a embalagem ou algum funcionário da loja onde comprou a ração. É importante
cuidar dos pintinhos desde cedo para obter uma boa produção de ovos posteriormente.

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Referencias bibliográficas
Santos, R. D. H. w & António C. (2007). Alimentação das galinhas, 4. ed. Belo Horizonte:

Del Rey.

Lopes, J. & Reinaldo de L. (2016). Alimentação das galinhas 3. ed. São Paulo:

Atlas,
Martins, A. C. Moreira. (2008) Criação de frangos poedeira 4ª ed. Belo Horizonte.

Barros, Gilda N. M. (1999). Vazio Sanitário. São Paulo: Humanitas.


BURGUIÈRE, A. (1993). Doenças mais frequentes nas galinhas Rio de Janeiro: Imago.

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