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para apresentações
Story... O quê?
Existem diversas técnicas para montar apresentações incríveis, mas aposto essa caixa que nenhuma delas é tão eficaz quanto o
storytelling! Quando conversamos com o público contando uma história, ao invés de depositar um turbilhão de informações, a fala fica
muito mais interessante e convincente. Com isso, as pessoas tendem a prestar mais atenção e sentir empatia.
Informação quentíssima que o Aristóteles trouxe pra gente: toda história tem início, meio e fim! E foi por meio dessa
“descoberta” que surgiu a Estrutura de Três Atos, onde o filósofo dividiu a narrativa em prólogo, episódio e êxodo. Ou
melhor dizendo, apresentação, desenvolvimento e resolução. Na prática, fica mais ou menos assim:
Como aplicar?
Como dizia o grande filósofo Aristóteles: pode usar como quiser, tá tudo liberado!
Ela é, basicamente, uma estrutura coringa que se encaixa em qualquer tipo de apresentação. Você pode
dividir as informações que pretende compartilhar da seguinte forma: cerca de 25% do tempo para o 1º
ato; 50% para o 2º ato; e 25% para o 3º ato. Isso não é uma regra, mas é uma boa forma de começar.
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Jornada do Herói - A origem
A Jornada do Herói pode ser vista em boa parte das grandes histórias. Ela surgiu a partir da
análise de Joseph Campbell, no livro O Herói das Mil Faces (1949), onde o autor apresenta a
jornada através de 18 estágios divididos em 3 atos:
Mundo
cotidiano Chamado
à aventura
Liberdade
para viver
01
02 Recusa do
17 chamado
Senhor de
dois mundos 03
16 Encontro com
Ato
01
- Pa
rt
04 o mentor
no i
Travessia
da
or
15
et
do limiar
/S
–R
ep
3
a
Travessia
Ato
raç
05 do primeiro
ão
limiar
Voo mágico
14
06 Barriga
de baleia
13
At
o2
Recusa do –D
07
escid o
a / Iniciaçã
retorno
Estrada de
provas
12
A grande
08
conquista 11 09
10 Encontro
com a deusa
Apoteose
Sintonia A mullher
com o pai como tentação
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Jornada do Herói - O retorno
Anos depois, o escritor Christopher Vogler condensou essa jornada em 12 etapas, para criar uma espécie
de guia interno para os roteiristas dos estúdios Disney. Essa Jornada do Herói 2.0 está presente no livro A
Jornada do Escritor, mas você também pode conferir aqui embaixo:
2. Chamado à
1. Mundo Comum aventura
O mundo comum do herói, O herói é apresentado
antes da história começar. a um problema, desafio
ou aventura.
3. Recusa do chamado
O herói recusa ou demora a
aceitar o chamado (muitas
vezes por medo).
4. Encontro com o mentor
O herói encontra um mentor que o
prepara para enfrentar o desconhecido. 6. Provas,
aliados e inimigos
O herói enfrenta testes,
encontra aliados e enfrenta
5. A passagem do inimigos para aprender as
primeiro limiar regras do “mundo especial”.
O herói abandona o mundo
comum para encarar os
desafios;
9. Recompensa
Essa recompensa simboliza a transformação
do herói em uma pessoa mais forte e pode ser 8. Provação
representada por um objeto de grande valor, O herói enfrenta o seu maior
um novo conhecimento ou habilidade, etc. medo, uma espécie de “morte”
para poder renascer.
11. Ressurreição
Último teste em que o herói
enfrentará adversidade, utilizan-
do o que aprendeu na Provação.
12. Retorno com o Elixir
O herói retorna para o “mundo
comum” com um aprendizado do
“mundo especial”.
Como aplicar?
A Jornada do Herói é excelente para apresentações cujo resultado foi positivo. Por exemplo,
quando você for falar sobre aquela campanha de Black Friday que superou todas as expectativas.
1) Inicie com uma breve exposição do projeto que será tema da apresentação;
2) Fale um pouco sobre os problemas encontrados para dar um pouco de emoção;
3) Explique como você lidou com essas adversidades (e aproveite para reforçar a sua autoridade no
assunto);
4) Finalize mostrando quais frutos essa ação trouxe para o cliente.
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O círculo narrativo da Dan Harmon
Com base, também, na Jornada do Herói, Dan Harmon desenvolveu uma estrutura dividida em
8 etapas que seguem a busca do protagonista por um objetivo fora da sua zona de conforto. O
fato é que, independente do protagonista ter alcançado seu objetivo ou não, tudo será diferente
quando ele retornar.
01
08
Muda.
O personagem está
na zona de conforto
07
Volta para
02
Mas ele
a situação precisa de
familiar. algo.
06 03
Entra em
Paga um
preço alto uma situação
por isso. pouco familiar.
05
Consegue o
04
Se adapta
que queria.
a ela.
Sim! MAS… Tem uma situação específica em que essa estrutura se encaixa perfeitamente:
quando o resultado é negativo. </3
Eu sei que a gente espera que todos os projetos sejam um sucesso, mas nem sempre isso é
possível. Então imagine que você preparou um planejamento incrível para o mês, em busca de
novos seguidores, mas no fim os únicos comentários eram da tia do seu cliente desejando “bom
dia, deus lhe abençoe”. Como explicar isso na apresentação do relatório?
Como aplicar?
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A Curva de Fichtean
A curva de Fichtean apresenta vários obstáculos no caminho antes do “herói” alcançar o objetivo. Essa
estrutura incentiva as pessoas a usarem narrativas cheias de tensão e mini-crises para manter o público
ansioso pela chegada do clímax.
Você pode usá-la para estruturar a apresentação de um diagnóstico de marketing digital, por exemplo. Sabe
quando a gente aponta tudo que há de errado (mas com respeito) nas redes sociais do cliente em potencial, e
aí finaliza a apresentação mostrando que há luz no fim do túnel? É mais ou menos isso!
Clímax
ão
a aç Crise
an
Que
d
ala
da d
c
Es
Crise
e te
nsã
o
Crise
Crise
Como aplicar?
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