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Cimento & Concreto

Prof. Angélica Koppe


angelicakoppe@gmail.com
CIMENTO
CONCRETO
AREIA

BRITA

ÁGUA em barras
AÇO
ADIÇÕES

MADEIRA

AÇO CONCRETO ARMADO


Concreto & Cimento
• O consumo mundial atual de concreto é de
aproximadamente 33 bilhões ton/ano

• Este nível de produção demanda:


• 4 bilhões ton. cimento
• 26 bilhões ton agregados
• 3 bilhões ton água potável

• A fabricação de cimento é responsável por ~7% das emissões globais de CO2


Consumo de CONCRETO

Usina hidrelétrica de
Itaipu
• 2ª maior hidrelétrica do mundo
• 25% energia Brasil
• 95% energia Paraguai

ITAIPU

12,57 milhões m3
de concreto
Consumo de CONCRETO
ITAIPU
12,57 milhões m3
de concreto

210
estádios
Maracanã
MARACANÃ, RJ
Consumo de CONCRETO

CONCRETO 1100
USINAS
DE ITAIPU
33
bilhões
ton/ano
230000
ESTÁDIOS
MARACANÃ

4,5 ton / hab/ano


~12 kg/hab/dia
Fabricação de Cimento

CALCÁRIO ARGILA MIN. FERRO CASCA ARROZ


(CaO, MgO, SiO2) (SiO2, Al2O3, Fe2O3) Fundente, Fe2O3 (SiO2, energia)

MOINHO

T ≈ 1450 ºC

CIMENTO
GESSO MOAGEM
CLÍNQUER (~3%)
FINAL PORTLAND
Comum
Fabricação de Cimento

Sistema de forno rotativo


com pré-aquecedor e pré-
calcinador

Comprimento = 54m
Diâmetro = 3,6m
Rotações = 3,6 rpm
Alimentação = 110t/h
Produção ≈ 45-50 mil t/mês
Cimento: Emissões de CO2
• Processo de calcinação
CaCO3 CaO + CO2
1kg 0,56 kg + 0,44 kg

• Considerando o consumo energético


• A cada 1000 kg de clínquer, gera-se aproximadamente
900 kg de CO2
• Calcinação ~52%
• Energia ~48%

• No Brasil, gera-se ~872 kg CO2/ton de clinker, segundo


estimativa do MME (~10% das emissões brasileiras)
Fabricação de Cimento
Matérias primas Produção nacional em:
2016: ~ 57,5 milhões de toneladas
Calcário (CaCO3): CaO 2017: ~ 54,0 milhões de toneladas
Argila: SiO2, H2O 2018: ~ 53,6 milhões de toneladas
Impurezas: Al2O3, Fe2O3, álcalis 2019: ~ 52,3 milhões de toneladas
Dados: SNIC
Gipsita (gesso): regula o tempo de
pega

Produção
Preparo da matéria prima e
dosagem
Homogenização
Clinquerização
Resfriamento
Adição final

Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
Fabricação de Cimento

Sistema de forno rotativo


com pré-aquecedor e pré-
calcinador

Comprimento = 54m
Diâmetro = 3,6m
Rotações = 3,6 rpm
Alimentação = 110t/h
Produção ≈ 45-50 mil t/mês
Fabricação de Cimento:
Compostos anidros do clínquer

Matéria-prima Compostos Abreviação

Calcário 3CaO.SiO2 C3S


(CaO + SiO2 + Fe2O3 +
CO2) 2CaO.SiO2 C2S
Argila 3CaO.Al2O3 C3A
(SiO2 + Al2O3
+ Fe2O3 + H2O)
4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF
CCA
(SiO2)
Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer
• Principais compostos do clínquer:
– C3S (Alita)
• Contribui para a resistência mecânica em pequenas idades (~1 a 28 dias)
• Elevado calor de hidratação
• Em média 50%-80%
Resistência à compressão (MPa)
Partícula de clínquer
CP IV
CP II
90% CP V

7d 28 d CP V
CS CS
2
3
Tempo (dias) * Maior teor de C S 3

(por ser um
cimento mais puro)
C3S + H O * Menor resistência
2 C-S-H + CH (+ C-A-S-H) * Maior finura
C2S
inicial: menor teor de C3S
(mais adição); CP IV
*Cimento pozolânico
S C-S-H
* Maior resistência final:
Rico em SiO (Si)
reação CH com Si 2

formando mais C-S-H.


Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer
• Principais compostos do clínquer:
– C3S (Alita)
• Contribui para a resistência mecânica em pequenas idades (~1 a 28 dias)
• Elevado calor de hidratação
• Em média 50%-80%
– C2S (Belita)
• Contribui para o desenvolvimento da resistência mecânica do cimento,
principalmente em idades mais avançadas (~28+ dias)
• Em média 20%

C2S
+ H2O C-S-H + CH (+ CASH)
C3S
Microestrutura do concreto
Formação dos
sólidos da
pasta
hidratada
Em poucos minutos de
hidratação do cimento
começam a aparecer
cristais acirculares de
trissulfoaluminato de
cálcio hidratado
(etringita; CASH)
Em grande quantidade
deixa o concreto
vulnerável a sulfatos.
Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer
– C3A
• Contribui para a “pega” (endurecimento inicial) do cimento
• Possui elevado calor de hidratação
• Pode acarretar problemas de durabilidade se presente em elevados
teores
• Em média 2% a 8%
– C4AF
• Dá a cor cinza ao cimento
• Fase intersticial de reduzida importância relativa
• Até ~15% ou menos
Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer
Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer

Fonte: E. Thomaz (IME)


Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer

Fonte: E. Thomaz (IME)


Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer

Fonte: E. Thomaz (IME)


Fabricação de Cimento: Composição do
clínquer
Relação das características com a mudança de finura ao longo dos anos
EVOLUÇÃO DOS CIMENTOS

CP (CP I 32) CP II 32 F

Mudanças nos cimentos por melhorias no processo industrial:


– aumento da finura (moagem, granulometria) e teor de C3S
Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer

Fonte: E. Thomaz (IME)


Fabricação de Cimento:
Composição do clínquer

Fonte: E. Thomaz (IME)


Clínquer de cimento Portland
Quadro resumo das propriedades dos silicatos e aluminatos

(dias) (horas)

(melhor)
Tipos de Cimento Portland
Os cimentos são todos iguais?
Tipos de Cimento Portland
Tipos de Cimento Portland
Alteração normativa

até 25%
de fíler

↑adições:
↓clínquer,
↓ CO2
Propriedades dos Cimentos Portland
Finura Resistência à Compressão (MPa)
Tempo de
Resíduo na Expansibilidade
Sigla Classe início de
peneira 75 a quente (mm) 1 dia 3 dias 7 dias 28 dias
pega (min)
μm (%)
CP I 25 ≤ 12 ≥ 60 ≤5 - ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CP I-S
CP II-E 32 ≤ 12 ≥ 60 ≤5 - ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CP II-F
CP II-Z 40 ≤ 10 ≥ 60 ≤5 - ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
25 ≤8 ≥ 60 ≤5 - ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CP III
32 ≤8 ≥ 60 ≤5 - ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
CP IV
40 ≤8 ≥ 60 ≤5 - ≥ 12 ≥ 23 ≥ 40
CP V ARI ≤6 ≥ 60 ≤5 ≥ 14 ≥ 24 ≥ 34 -
25 ≤ 12 ≥ 60 ≤5 ≥8 ≥ 15 ≥ 25
CPB
32 ≤ 12 ≥ 60 ≤5 ≥ 10 ≥ 20 ≥ 32
Estrutural
40 ≤ 12 ≥ 60 ≤5 ≥ 15 ≥ 25 ≥ 40
CPB Não
- ≤ 12 ≥ 60 ≤5 - ≥5 ≥7 ≥ 10
Estrutural
Propriedades dos Cimentos Portland
Exigências químicas
Microestrutura do concreto
• Caracterização através de microscópio
eletrônico de varredura (MEV)
Microestrutura do
Concreto

• Pasta de Cimento Hidratada

– Fase heterogênea, composta por


diversos tipos de:
• sólidos
• água
• vazios
Clínquer de cimento Portland:
hidratação
Produtos de Hidratação
C3A + Gesso + H2O etringita
C2S e C3S + H20 C-S-H

Outros produtos: C-H (20% a 25% do total) etringita

C-S-H C-H

Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
Adições minerais
Adições são compostas por materiais silicosos amorfos e finamente moídos.
Ao serem adicionados ao concreto, alteram suas propriedades

Origem: em geral, as adições tem sua origem Pozolanas: são materiais que tem a
em resíduos provenientes de diversos setores capacidade de reagir com o hidróxido de
industriais cálcio liberado na hidratação do cimento, na
Formas de atuação da adição: temperatura ambiente e na presença de
água, formando compostos com
- ação pozolânica
propriedades hidráulicas
- material cimentante
Cimentantes: são materiais que possuem
- filer propriedades de endurecimento similares ao
Formas de incorporação da adição ao traço: cimento Portland

- junto ao cimento Filers: são materiais muito finos, que tem a


propriedade de refinamento dos poros
- adição ao concreto existentes em materiais cimentantes
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil -
Tipos de Cimento Portland

Adições:

Cinza
volante

Clinquer

Cinza de casca
Xisto de arroz

Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
Tipos de adições minerais

Cinza volante Metacaulim

Escória de
Alto forno

Silica ativa
Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS
Adições minerais

Benefícios do uso de adições ativas


- redução do consumo energético na fabricação de cimento
- redução no consumo de matérias primas não renováveis
- Destinação correta de resíduos industriais
- aumento da resistência: reagem com a cal livre existente no cimento
hidratado, formando novos compostos com propriedades cimentícias
- diminuição do calor de hidratação dos cimentos com adições
- diminuição da permeabilidade do concreto (CV e CCA)

Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
Adições minerais:
efeitos nas propriedades de concretos
CONCRETO COMSÍLICA
CONCRETO COM ADIÇÃO S.A.
ATIVA

ESTADO
ESTADOFRESCO
FRESCO ESTADO
ESTADO FRESCO ESTADOENDURECIDO
ENDURECIDO
ESTADO ENDURECIDO

• Maior coesão e estabilidade


• Maior resistência mecânica
• Menor exsudação e segregação
• Maior aderência aço --concreto
concreto

• Maior durabilidade

Maior resistência à ataques químicos

Maior resistência à abrasão

Menor absortividade

Maior resistividade

Menor difusão de oxigênio

Menor penetração de íons agressivos

Prof. Claudio S. Kazmierczak – Propriedades dos materiais aplicados à construção civil - Cimentos e adições - PPG Eng. Civil - UNISINOS v.2012
TAXA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA

23
Sílica ativa

Taxa de absorção - S (mm/h )


0% obs. 0%

1/2
20
5% obs. 5%
10% obs. 10%
18 15% obs. 15%
20% obs. 20%
15

13

10

3
0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80

Relação água/aglomerante
80
Penetração de cloretos
70

Resistência à compressão - 180 dias (MPa)


CP IV POZ
CP V ARI
60
CP V ARI + CCA 5%
CP V ARI + CCA 10%
50
CP V ARI + CCA 15%
CP V ARI + CCA 20%
40

30

20

10

0
baixa moderada alta
0 1000 2000 3000 4000 5000
Carga passante (Coulombs)
(AZEVEDO e DAL MOLIN - NORIE)
ADITIVOS PARA
CONCRETO
Tipos
Plastificantes

Impermeabilizante
s e Cristalizantes
Polifuncionais

Incorporadores Aditivos Mid-range


de ar Químicos Hiperplastificantes

Inibidores e
Retardadores de Superplastificantes
pega
Aceleradores
de pega
Doado por MC Bauchemie
Norma Aditivo
• ADITIVO: um produto que adicionado em
pequena quantidade a concretos de cimento
Portland modifica algumas de suas
propriedades, no sentido de melhor adequá-las
a determinadas condições (ABNT NBR 11768,
2011).
Plastificantes
• Os aditivos plastificantes são definidos como os
produtos que, adicionados a uma mistura cimentante,
podem produzir três efeitos combinados:
Plastificantes
• A fluidez de um sistema de
água e cimento, depende da
atração entre partículas.
– FLOCULAÇÃO: As
partículas se atraem: Fluidez
reduzida.
– DISPERSÃO: As partículas
se repelem: Fluidez elevada.

• Usualmente a redução de água está a partir de 6% (em média de 10 a 20%).


• Produzem retardo de pega em dosagens elevadas.
• Usam matérias primas mais simples.

• De modo geral trabalham com repulsão eletrostática (efeito esfregar


a caneta no tecido e aproximar os pedacinhos de papel, que grudam),
porém com cargas iguais (negativa), o que faz repelir os grãos de
cimento
Superplastificantes
• São policarboxilatos
• Maior redução de água – maiores resistências
iniciais e finais – permite trabalhar com menores
relações a/c;
• Permite maiores resistências iniciais;
• Produtos mais indicados para a indústria dos
pré-fabricados;
• maior agilidade na desforma
Superplastificante à base de
policarboxilato
Mid range e Superplastificantes: molécula de éter policarboxilato com cadeias
flexíveis carregadas com cargas negativas e longas cadeias laterais hidrofílicas.

Atuam por efeito estéreo: além do carregamento eletrostático das partículas de


cimento, possuem ainda o efeito de repulsão física (repulsão física + eletrostática)
Mecanismos de ação

Aproximação da Adsorção da Impedimento


molécula PCE molécula PCE estérico
Doado por MC Bauchemie
Trabalhabilidade do concreto fresco
Sem aditivo Plastificante Mid-range

Superplastificante

Doado por MC Bauchemie


Aditivos Polifuncionais
Manutenção da Fluidez
Fluidez
Resistência
Redução de inicial
água

Doado por MC Bauchemie


VMA

• Reduz/elimina
a segregação

• Altera a coesão
da mistura

• Promove uma
mistura
homogênea
Exemplo de misturas de concreto
com e sem VMA

Sem Aditivo Modificador Com Aditivo Modificador

Doado por MC Bauchemie


Retardadores de pega e inibidores de
hidratação
Mecanismo de ação
Sistemas clássicos

Hipótese:

Formação de um filme

O crescimento de cristais é retardado

Os cristais precisam quebrar o filme

Retardadores
Doado por MC Bauchemie
Aditivo estabilizador de hidratação (AEH)

• O estabilizador, quando é adicionado a um concreto em


estado plástico, detém a hidratação do cimento,
formando uma barreira protetora ao redor das partículas
de cimento.

• Tal barreira previne que o cimento Portland e a escória de


alto forno iniciem o endurecimento (pega).

• O concreto com o AEH pode manter-se em estado


plástico por minutos, horas, durante a noite ou até mesmo
por todo um fim de semana.
Retardadores de pega e inibidores de
hidratação

Doado por MC Bauchemie


Aceleradores de pega
• Redução do tempo de trabalhabilidade e acabamento do concreto
• Aumento da resistência inicial (desforma rápida)
• Concretagens em clima frio
• Maior liberação do calor de hidratação
Mais retração

•Concreto Projetado
Aceleradores de Resistência:
•Concretos para pré-moldados
•Concretos com desforma
rápida

Doado por MC Bauchemie


Principais características do concreto
• Facilidade de execução
– Consistência plástica diferentes formas e tamanhos
– Misturado in situ ou em centrais
• Excelente resistência à água
– Durabilidade frente a ambientes agressivos
• Disponibilidade dos materiais constituintes
– Facilmente disponível no canteiro de obras
• Baixo custo
– Baixo consumo energético
Consumo energético

• Quantidade de energia consumida durante a


fabricação de diferentes materiais:
• Aço: ~ 8000 kWh / t
• Concreto: 182 - 320 kWh / t
– (1/25 a 1/40 da energia do aço)
• Concreto armado: 335 - 1335 kWh / t
– (1/6 a 1/24 da energia do aço)
Propriedades do concreto
• Resistência
– Expressa em MPa (1MPa = 10 kgf/cm2)
– Concreto Resistência à compressão
– Depende de vários fatores:
• Tipo de cimento
• Granulometria e tipo de agregados
• Cura do concreto
• Idade do concreto
• Relação água/cimento
Propriedades do concreto
• Durabilidade
– Capacidade de resistir aos processos de deterioração
• Ataques Físicos
– Desgaste superficial / Abrasão
– Ação da temperatura
– Fissuras
• Ataques Químicos
– Corrosão de armaduras
– Ataque por sulfatos ou soluções ácidas
– Reações álcali-agregado
Propriedades do concreto
• Durabilidade
– Capacidade de resistir aos processos de
deterioração
– Uma longa vida útil é considerada sinônimo de
durabilidade

MENORES
VIDA CUSTOS DE
PROPRIEDADES ÚTIL MANUTENÇÃO
DO CONCRETO
&
DURABILIDADE SEGURANÇA
Propriedades do concreto
• Durabilidade
– A ÁGUA geralmente está envolvida em toda forma de
deterioração
– Em sólidos porosos, a permeabilidade do material à água
determina sua taxa de deterioração
– No CONCRETO, quanto maior a quantidade de água em
relação ao cimento, maior a porosidade e permeabilidade
do material
Concreto de alto desempenho
• Resistências superiores a 50 MPa
• Alia alta resistência e alta durabilidade
• Uso de aditivos e sílica ativa
• Apresenta diversas vantagens:
– Redução da dimensão dos pilares
– Aumento da área útil
– Economia de material
– Maior velocidade de execução
– Redução de custos
Execução de prédios altos
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência

X
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência
Concreto comum versus
Concreto de alta resistência
Resistência à corrosão de
armaduras por carbonatação

Anos
Resistência à corrosão de
armaduras por cloretos
Petronas Towers
• Ficha técnica:
• Altura = 452 metros
• Andares = 88
• fck = 80 MPa (22 andares)
• fcj = 100 MPa
• Colunas com 2,4m de diâmetro
• Uso de cimento comum, cimento
para concreto massa, cinza volante
e sílica ativa
• a/c = 0,25
• Construção de mockups antes da
obra

“Você pode consertar agora na mesa de


desenho com uma borracha ou você pode
corrigir mais tarde no canteiro de obras com
uma marreta”.
Petronas Towers
Petronas Towers

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Janeiro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Abril

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Agosto

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Setembro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Outubro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Novembro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Dezembro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Fevereiro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Maio

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Setembro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Fevereiro

(photograph courtesy from Leornardo Garzon)


Burj Khalifa - Dubai
• Ficha técnica:
• Altura = 830 metros,
• 163 andares
• Estrutura de concreto:
• Uso de concreto de alto desempenho e
CAA
• Estacas escavadas
• D= 1,3m x 43m; Solo c/ 4,5% de cloretos e 0,6%
sulfatos, fck=60MPa (25% C.V. e 7% S.A., a/agl =
0,32)
• Blocos fundação
• 3,7m espessura, concreto massa, fck = 50 MPa
(40% C.V., a/agl=0,34)
• Superestrutura
• fck = 80 MPa (10 MPa c/ 10h), 10% S.A. e
13% C.V.
• https://www.youtube.com/watch?v=yNfpwdLVZ4c
Burj Khalifa - Dubai
Burj Khalifa - Dubai
Burj Khalifa - Dubai
Exemplos de obras com
concreto de alta resistência

CENTRO EMPRESARIAL SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA,


NAÇÕES UNIDAS, SP BRASILIA – 1995
1997

Três edifícios fck = 60 MPa


158 m – o mais alto 10% de adição de sílica ativa
Pilares com fck = 50 MPa
Lajes e vigas com fck = 35 MPa
148 metros
162 m de altura
(do piso do 4o subsolo à cobertura)

fck inicial 40 MPa → 80 MPa

pilares subsolo fck 115 MPa (necessidade 80 MPa)


(com resistência média de 125 MPa e máxima
de 149,5 aos 28 dias e 155,5 MPa aos 63 dias)
– pigmentado –

desafio mostrando a capacidade brasileira


em produzir concretos em meio ao “caos” de
vias movimentadas

aumento de espaço no subsolo como


consequência da redução das dimensões de alguns
pilares
VER MAIS EM:
Revista Téchne 81 – dez. 2003
E-Tower - Vila Olímpia – São Paulo
ACV e comparativo de custos
• Edificação residencial
6 pavimentos
– 2000 m2 área construída
– fck 30 MPa X 50 MPa
– CP IV X CP II Z
ACV e comparativo de custos
• Traços
ACV e comparativo de custos
• Pegada de carbono por traço da edificação
ACV e comparativo de custos
• Impactos ambientais totais
Termo absoluto de impacto/MPa/m³
ACV e comparativo de custos
• E os custos?
“A
A PRÁTICA DA ENGENHARIA ESTÁ MUDANDO E É NECESSÁRIO
ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DO SETOR PARA GARANTIR UM
MELHOR DESEMPENHO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO”

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