Processos de Redução

Alunos: Guilherme da Silva, Luiz Felipe Werneck,

Marcello Batalha e Wdson Júnior
Disciplina: Siderurgia I
Professor: Simão Vervloet Ramos 1
 Introdução

● Iniciação na década de 70;

● Utilização do gás natural (emissão de CO2);
● Ferro esponja (DRI), ferro briquetado a quente
(BRI) e HYTEMP Iron;
● Custo, disponibilidade de gás natural;
● Produtividade;

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MIDREX

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 MIDREX

A siderurgia de redução direto Midrex, é um processo onde reduz o minério de ferro diretamente
com a injeção direta de gases redutores, que nesse caso basicamente é H2 e CO.

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 MIDREX

● Redução Direta utilizando gás

natural
● Desenvolvido pela Midland-Ross
● Planta Piloto: Toledo, Ohio, em
1967
● Planta Comercial: 1969
○ Capacidade de produção:
150 mil ton/ano
○ Portland, Oregon
● Países: Estados Unidos e Oriente
Médio (Arabia Saudita e Irã)

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 MIDREX
FERRO PRODUZIDO

● Produto final: Ferro Esponja (CDRI,

HDRI e HBI)
● Porosidade após a redução
● Briquetes
● O DRI produzido são usados
principalmentes para fornos arco
elétricos como fonte de ferro limpo para
sucata

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MIDREX
HDRI

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PROCESSO

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PROCESSO

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 ZONAS MIDREX

● Alimentação
● Zona de Pré-Aquecimento
● Zona de Redução
● Zona de Transição
● Produto final

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 ALIMENTAÇÃO E PRÉ-AQUECIMENTO

Alimentação

Pelota Minério Granulado

Pré-aquecimento

● 300 a 600 °C - Eliminar umidade e

acelerar o processo de redução

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 REDUÇÃO
Temperatura: 600 a 950 °C

1) 3 Fe2O3 + CO → 2 Fe3O4 + CO2

2) 3 Fe2O3 + H2 → 2 Fe3O4 + H2O

3) Fe2O3 + CO → 3 FeO + CO2

4) Fe3O4 + H2 → 3 FeO + H2O

5) FeO + CO → Fe + CO2

● 1, 3 e 5 Exotérmicas
● 2 e 4 Endotérmica
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 REDUÇÃO

Fatores que influenciam na produção e o

grau de metalização do ferro esponja:

● Fluxo do gás do processo

● Temperatura nas zonas
● Tempo de residência da carga
● Relação de redutores do gás

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 TRANSIÇÃO (CARBURAÇÃO)

3 Fe + CO + H2 → Fe3C + H2O

3 Fe + CH4 → Fe3C + 2 H2

3 Fe + 2 CO → Fe3C + CO2
● Formação de Carboneto
○ Proteção de Oxidação
○ Camada de Carbonetos
○ Processo Contínuo
● Reação de Reforma

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 REFORMA DOS GASES ASCENDENTES

CH4 + CO2 → 2CO + 2 H2

CH4 + H2O → 2 CO + 3 H2

Parâmetros de Qualidade:

● Controle de Contaminantes
○ Contaminantes temporários: S.
F, Cl e I
○ Contaminantes permanentes:
As, Pb e P

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 MIDREX

Vantagens Desvantagens
1) Maior eficiência energética 1) Menor capacidade de produção

2) Menor impacto ambiental 2) Dependência do gás natural

3) Flexibilidade de localização 3) investimento inicial significativo

4) Produção de ferro esponja de 4) Necessidade de processamento

alta qualidade adicional

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COREX

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 COREX

Dois reatores de processos distintos:

● Cuba de redução.
● Unidade de fusão-gaseificação.

Reduções de custos na produção de gusa (até 20%) -

Coquerias e Sinterizações.

Emissões - Quantidades insignificantes, resultando em

valores de emissão inferiores aos valores máximos
permitidos pelas normas europeias.

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 COREX - Histórico
• Desenvolvida - Final dos anos 70 - Voest-Alpine
Industrieanlagenbau (VAI) - Siemens VAI.

• Primeira instalação - 1989

• COREX C-1000 - Planta ISCOR na África do Sul,

pertencente ao grupo ARCELOR-MITTAL. A planta é a
única no mundo com sucesso na combinação de
processos COREX e MIDREX.
• COREX C-2000 - Planta POSCO.
• COREX C-2000 - Planta da JSW Limited na Índia.
• COREX C-3000 - China - empresa Baosteel.

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África do Sul
China Índia

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23
 COREX - Capacidade de Produção
China - empresa Baosteel
Planta da JSW Limited na Índia
Planta
ISCOR Planta POSCO

Forno 1

3,500,000 t/a

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 COREX - Alimentação
● Minério grosseiro;
● Sinter ou pelotas;

● Fonte de material carbonoso

- Carvão não coqueificável
- Fino ou grosso

Mistura típica :
- 30% de minério granulado ( até 80%)
- 70% pelotas

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 COREX - Processo
● Primeiro estágio - Redução dos óxidos de ferro produzindo ferro esponja (DRI).
● Segundo estágio - Carvão em torno de 1000° C e oxigênio puro.
● Gás redutor - Alta Temperatura.
● Fundir o metal e escorificar as impurezas.

● Composição gás redutor:

○ CO = 65-70%
○ H2 = 20-25%
○ CO2 = 2-4%
○ finos de carvão, cinzas e
poeira de ferro.

800 - 850ºC
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 COREX - Produto
● Etapa intermediária - Ferro esponja (DRI)

● Produto final do processo - gusa líquido que é vazado convencionalmente em carros

torpedos, como nos altos-fornos.
○ Características do gusa: alta temperatura (1480 - 1510° C) e baixos teores de
enxofre, nitrogênio e de impurezas.

● Gás de alto poder calorífico - Consumo maior de carvão (1000kg/t de gusa no

COREX e 700kg/t no alto-forno) - 7, 500 - 8000 kJ/m'. Esse gás pode ser utilizado em
diversas aplicações, como fonte de energia elétrica, produção de DRI e aquecimento
nas unidades da usina ou comercializado.

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 COREX - Produto
● O carvão alimentado no reator possui relativamente alto teor de
enxofre que é transferido para escória como no alto-forno, evitando
assim emissões para a atmosfera.

● O uso de O2 puro ao invés de ar na gaseificação do carvão evita a

formação de NOx e cianeto (CN) gerando um ganho adicional em
energia para o processo.

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PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
● Excelente poder calorífico - O gás de exportação Corex é muito
visado para geração de energia.

● Quando usado em uma central de ciclo combinado, o gás de

exportação é convertido à energia elétrica com eficiências de até
48%.

● Gás redutor em um módulo de redução direta.

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 COREX - Vantagens
● Qualidade do produto – Qualidade adequada para todos os aços formulários
● Benefício econômico - Baixo investimento e custos operacionais devido à
eliminação de plantas de coque e sinterização
● Benefício ecológico - Menor taxas de emissão relacionadas ao processo
● Preservação de recursos - Uso de uma grande variedade de minérios de
ferro e especialmente carvões não coqueificáveis
● Subprodutos benéficos - Geração de um valor exportação de gás para
diversos fins (geração de energia elétrica, Produção DRI, ou gás natural
substituição)

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 COREX - Vantagens
● Utilização direta de carvão não coqueificável - Custo é reduzido em 40%
comparado ao alto forno
● Grande proporção de minério granulado - Não é necessário usar sínter – nem
investir em uma sinterização para se obter uma ótima operação.
● Uso de oxigênio puro - Resulta em gás livre de nitrogênio, podendo ser reciclado
trabalho redução e produção de aquecimento/energia

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 COREX X Alto forno

● O carvão não coqueificável pode ser usado diretamente como agente

redutor e fonte de energia;
● Até 80% da fração de óxido de ferro pode ser minério granulado;
sinterização não é necessária
● Oxigênio puro em vez de explosão quente rica em nitrogênio;
● Uso direto de carvão não coqueificável como combustível/agente redutor e
minério granulado como alimentação de óxido de ferro.

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 COREX conjugado a redução direta

• O gás de topo do Corex pode ser usado como gás

redutor em um módulo de redução direta tipo Midrex ou
HyL. O conjunto produz ferro-gusa e ferro-esponja.

COREX C-1000 - Planta ISCOR na África do Sul,

pertencente ao grupo ARCELOR-MITTAL. A planta é a
única no mundo com sucesso na combinação de processos
COREX® e MIDREX®.

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HYL

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 HyL (Hojalata y Lamina)

● Origem mexicana;
● 20 % da produção mundial;
● Disponibilidade de metano;
● Forno de cuba;
● 6 horas de redução;
● Planta: forno de redução e reformador.

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Histórico

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 Mecanismo

● Zona de reforma;
● Zona de redução (zona
inicial de redução, zona
de redução final e zona
de resfriamento).

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 Percurso dos Gases

CH4 + H20 = CO + 3H2

CH4 + CO2 = 2CO + 2H2

Gás reformado: 16% CO, 3% CH4, 0,3% N2, 72% H2 e

8% CO2
Gás combustível: 30% H2, 22% CO2, 16% CO, 32%
N2

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 Alimentação do Reator

● Pelotas (auto-redução);
● Esfericidade e porosidade;
● Minério granulado (custo).

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Etapas controladoras do processo de redução
(1) Transporte de CO através dos microporos de ferro metálico.

(2) Adsorção de CO pelo óxido.

(3) Reação química de redução

(4) Dessorção de CO2 pela superfície do óxido.

(5) Transporte de CO2 através dos microporos de Fe metálico.

(6) Transporte de CO2 pelo gás nos poros

(7) Adsorção de CO2 pelo C

(8) Reação de Boudouard

(9) Dessorção de CO da superfície do C

(10) Transporte de CO pelo gás nos poros.

(11) Redução direta sólido-sólido.

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46
Reações que ocorrem na seção de reforma: Reações que ocorrem na seção de redução:

Reforma: Redução: Deposição de carbono no ferro-esponja

CH4 + H20 = 2 H2 + CO 3Fe2O3 + H2 = 2Fe3O4 + H20 3Fe + CH4 = Fe3C + 2H2

Regeneração: 3Fe2O3 + CO = 2Fe3O4 + CO2

CH4 + CO2 = 2 H2 + 2CO Fe3O4 + H2 = 3FeO + H2O

Fe3O4 + CO = 3FeO + CO2

FeO + H2 = Fe + H2O

FeO + CO = Fe + CO2

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 Produto Final - Ferro Esponja

● Óxidos
remanescentes em
sua estrutura;
● Metalização;
● Teor de carbono;
● FEA.

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 HYL é único processo capaz de fornecer tres opções de
produtos:
● DRI tradicional (ferro esponja);
● HBI (Ferro Briquetado a Quente);
● HYTEMP Iron (produto quente, transportado
pneumaticamente para o FEA).

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 Vantagens HYL X Alto Forno
● Baixos custos de investimento;
● Confiabilidade;
● Baixo consumo de energia;
● Baixos custos operacionais;
● Operação e manutenção fáceis;
● Flexibilidade para insumos;
● Metalização e carbono podem ser ajustados
independentemente para atender a qualquer especificação de
aço: Metalização: até 95%.Carbono: de 1,5% a mais de 5,5%.
 HYL vs Midrex

● Opera em alta pressão, como comportas de bloqueio vs

pressão ambiente;
● Reforma a vapor vs reformador estequiométrico.

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Comparativos

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 Referências Bibliográficas
[1] PORCARO, R. R., MARTINS, F. L., LEÃO, V. A. Aplicação do modelo do núcleo
não reagido a lixiviação da calcopirita pelo íon Fe +3.
Revista Tecnol. Metal. Miner. São Paulo, v. 12, n. 1, p. 43-49, 2015.

[2] HIDROMETALURGIA. Disponível em:

https://yomineria.jimdofree.com/metalurgia-extractiva/hidrometalurgia/

[3]DULNEE, Siriwan; KIMINAMI, Claudio Shyinti; GARGARELLA, Piter and KAUFMAN,

Michael Joseph. Microstructural Evolution and Mechanical Properties of Ni57Nb33Zr5Co5
Metallic Glass. Mat. Res. [online]. 2018, vol.20, suppl.2, pp.244-247. Epub July 06, 2018.
ISSN 1516-1439. https://doi.org/10.1590/1980-5373-mr-2017-0099.

https://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=235
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/93310/mod_resource/content/1/red%20dir
%202013.pdf
https://abmproceedings.com.br/en/article/download-pdf/revisao-de-patentes-de-processos-d
e-reducao-direta
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/13864/000656203.pdf?sequence=
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