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de
Enfermagem
0701211
-‐
Enfermagem
na
Atenção
Básica
e
a
Saúde
da
Criança,
da
Mulher
e
Mental
2018
Ana
Luiza
Vilela
Borges
O
que
é?
De
forma
sistemaNzada.
Por
meio
do
processo
de
enfermagem.
[...]
ferramenta
metodológica
que
orienta
o
cuidado
profissional
de
Enfermagem
e
a
documentação
da
prá9ca
profissional.
Coleta
os
dados,
analisa-‐os,
forma
juízos
e
expressa
pela
prescrição
de
enfermagem.
Processo
de
Enfermagem
RESOLUÇÃO
COFEN-‐358/2009
O
Processo
de
Enfermagem
é
um
instrumento
metodológico
que
orienta
o
cuidado
profissional
de
Enfermagem
e
a
documentação
da
práNca
profissional;
Planejamento
Implementação
de
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Na
Atenção
Básica:
Não
há
necessidade
de
que
todos
os
dados
sejam
coletados
no
primeiro
contato
–
cuidado
é
longitudinal
Tem
uma
função
terapêuNca
em
si
mesma,
na
medida
em
que
situa
os
sintomas
na
vida
do
indivíduo
e
proporciona
a
ele/a
a
possibilidade
de
falar,
o
que
implica
algum
grau
de
análise
sobre
a
própria
situação
Coleta
de
dados
Avaliação
de
Enfermagem
Diagnós/co
de
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Na
Atenção
Básica:
Exame
ssico:
não
se
esgota
no
primeiro
contato;
vai
além
da
dimensão
biológica;
assim,
requer
outras
competências
clínicas
Construção
de
vínculo!
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Protocolos:
hvp://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/atencao_basica/enfermagem/
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
na
Atenção
Básica
Prescrição
de
medicamentos:
Lei
nº
7.498
de
25
de
Junho
de
1986
Dispõe
sobre
a
regulamentação
do
exercício
da
enfermagem,
e
dá
outras
providências.
Art.
11.
O
Enfermeiro
exerce
todas
as
aNvidades
de
enfermagem,
cabendo-‐lhe:
II
-‐
como
integrante
da
equipe
de
saúde:
c)
prescrição
de
medicamentos
estabelecidos
em
programas
de
saúde
pública
e
em
roNna
aprovada
pela
insNtuição
de
saúde;
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Avaliação
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Em
visita
domiciliária
a
uma
família
com
um
bebê
recém-‐chegado
da
maternidade
(6
dias
de
vida),
a
enfermeira
e
ACS
encontram
na
casa
uma
vizinha
adolescente
,
Marina,
de
16
anos,
conversando
com
a
mãe
do
bebê
sobre
suas
dúvidas
em
relação
à
gravidez.
Marina
está
grávida
de
três
meses
e
está
preocupada
com
as
mudanças
corporais
que
estão
ocorrendo.
Marina
mudou-‐se
para
essa
comunidade
há
um
mês
(morava
anteriormente
com
os
pais
e
cinco
irmãos
numa
cidade
próxima).
Após
a
descoberta
da
gravidez,
ela
e
Ricardo,
seu
namorado
de
18
anos,
decidiram
se
casar.
Depois
do
casamento,
os
dois
resolveram
se
mudar
para
esta
localidade,
porque
Ricardo
encontrou
trabalho
como
ajudante
de
cozinha.
Marina
acabou
abandonando
a
escola
onde
cursava
o
segundo
ano
do
ensino
médio.
A
ACS
aproveita
a
oportunidade
e
preenche
o
cadastro
de
Marina.
A
enfermeira
orienta-‐a
a
procurar
a
Unidade
de
Saúde
para
iniciar
o
pré-‐natal
o
mais
rápido
possível.
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Uma
forma
de
registro
considerada
bastante
efeNva
para
a
práNca
clínica
na
Atenção
Básica
é
o
Registro
Clínico
Orientado
por
Problemas
(RCOP),
uma
adaptação
do
Registro
Médico
Orientado
por
Problemas
(originalmente
criado
para
o
ambiente
hospitalar)
e
seu
componente
denominado
‘SOAP’
(SubjeNvo,
ObjeNvo,
Avaliação,
Plano).
“SubjeNvo”
(S)
Nesta
parte,
anota-‐se
informações
recolhidas
na
entrevista
clínica
sobre
o
moNvo
da
consulta
ou
o
problema/
necessidade
de
saúde
em
questão.
Inclui
as
impressões
subjeNvas
do
profissional
de
saúde
e
as
expressas
pela
pessoa
que
está
sendo
cuidada.
“ObjeNvo”
(O)
Aqui
anota-‐se
dados
posiNvos
e
negaNvos
(que
se
configurarem
importantes)
do
exame
ssico
e
dos
exames
complementares,
incluindo
os
laboratoriais
disponíveis.
“Avaliação”
(A)
Após
a
coleta
e
o
registro
organizado
dos
dados
e
informações
subjeNvas
(S)
e
objeNvas
(O),
o
profissional
de
saúde
faz
uma
avaliação
(A)
mais
precisa
em
relação
ao
problema,
queixa
ou
necessidade
de
saúde,
definindo-‐o
e
denominando-‐o.
Nesta
parte
poderá,
se
for
o
caso,
uNlizar
algum
sistema
de
classificação
de
problemas
clínicos,
por
exemplo,
o
CIAP
(WONCA,
2009).
“Plano”
(P)
A
parte
final
da
nota
de
evolução
SOAP
é
o
plano
(P)
de
cuidados
ou
condutas,
que
serão
tomados
em
relação
ao
problema
ou
necessidade
avaliada.
hvps://www.ufrgs.br/telessauders/videos/e-‐sus-‐ab-‐
atender-‐metodo-‐soap/
S:
Lúcia,
25
anos,
de
cor
parda,
casada,
residente
no
bairro
há
mais
de
3
anos
com
o
seu
esposo
e
1
filho
um
com
a
idade
1
ano
e
4
meses.
Está
grávida
(Idade
gestacional:
20
semanas).
Procurou
a
Enfermeira
de
sua
equipe
porque
há
2
semanas
(uns
10
dias
após
a
úlNma
consulta
de
pré-‐natal)
percebeu
manchas
pelo
corpo,
principalmente
nos
MMSS
e
MMII,
porém
sem
prurido.
Há
também
algo
estranho
na
sua
genitália.
Nega
febre
ou
outra
sintomatologia.
Refere
sono
e
repouso
conrnuo
e
tranquilo
em
sua
residência,
alimentação
adequada,
porém,
ingesta
hídrica
deficiente.
Refere
diurese
com
cor
e
odor
caracterísNcos
e
consNpação
intesNnal.
O:
Eupneica,
afebril,
mucosas
e
pele
corada,
pescoço
sem
alteração
palpável.
PA:
130x80
mmHg;
FC:
77
bpm;
FR:
14
mpm;
T:
36,3
ºC.
Ao
exame
ssico
cliente
consciente,
orientada,
comunicaNva;
à
inspeção
tórax
plano,
pele
com
eritemas
não
tendo
áreas
de
escoriação,
mamas
simétricas,
hidratadas,
presença
de
rede
de
Haller,
tubérculos
de
Montgomery,
poucas
estrias,
mamilos
protusos,
ausência
de
fissuras
ou
lesões,
à
palpação
expansibilidade
torácica
simétrica
e
preservada,
frêmito
táNl
preservado,
ausência
de
colostro
à
expressão
areolar,
massas
ou
nódulos;
à
percussão
som
claro
pulmonar
e
à
ausculta
MVFD
s/RA.
Ausculta
cardíaca
2BCRNF
s/sopro
com
72
bpm
em
foco
aórNco,
73
bpm
em
foco
pulmonar,
72
bpm
em
foco
tricúspide
e
72
em
foco
mitral.
Genitálias
com
lesões
com
bordas
endurecidas
e
profundas
com
o
fundo
macio
e
pouco
dolorido,
sem
leucorreia;
MMII
e
MMSS
com
presença
de
mancha.
Pele
com
eritemas
não
tendo
áreas
de
escoriação,
pelos
raros
em
supercílios.
Informa
que
tem
como
parceiro
sexual
apenas
o
marido,
que
está
bem
de
saúde,
mas
há
um
ano
uma
úlcera
no
pênis,
que
sarou
sem
fazer
nenhum
tratamento,
apenas
com
remédio
caseiro.
A:
Exames
de
roNna
em
dia
e
sem
alterações
Suspeita
de
IST
(sífilis)
DiagnósNcos
de
Enfermagem
•
Risco
de
infecção
relacionada
a
aumento
da
exposição
ambiental
a
patógeno,
defesas
primárias
inadequadas,
procedimentos
invasivo.
(00004)
•
Conhecimento
deficiente
relacionado
à
falta
de
exposição,
fala
de
familiares
com
recursos
de
informações,
falta
de
interesse
em
aprender,
interpretação
errônea
de
informações
caracterizado
por
comportamento
improprio,
seguimento
inadequado
de
instruções
e
verbalização
do
problema.
(00126)
•
Risco
de
lesão
relacionada
a
externos:
biológico,
humanos.
Internos:
ssicos.
(00035)
•
Integridade
da
pele
prejudicada
relacionada
a
externos:
medicamentos,
pele
úmida,
substancias
químicas.
Caracterizado
por
destruição
de
camadas
da
pele,
invasão
de
estruturas
do
corpo,
rompimento
da
superscie
a
pele.
(00046)
P:
Teste
rápido
de
sífilis
Realizar
o
tratamento
da
gestante
e
do
parceiro
concomitantemente,
mesmo
que
este
úlNmo
não
tenha
a
confirmação
do
seu
diagnósNco
por
meio
de
teste
sorológico.
Dar
apoio
emocional
e
psicológico
à
mãe.
Considerar
e
avaliar
a
possibilidade
de
outras
infecções
sexualmente
transmissíveis.
Realizar
o
seguimento
laboratorial
mensal
da
gestante
tratada,
por
meio
de
testes
sorológicos
não
treponemos
quanNtaNvos
durante
a
gestação.
Orientar
quanto
aos
cuidados
para
o
sexo
seguro,
com
o
uso
de
preservaNvo,
durante
e
após
tratamento,
para
evitar
reinfecção;
Orientação
sobre
o
curso
da
doença
e
o
que
é
a
sífilis,
além
de
seus
efeitos
no
feto.
Retorno
às
consultas
regulares
de
pré-‐natal.
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Consulta
de
Enfermagem
Coleta
de
dados
Diagnós/co
Avaliação
de
de
Enfermagem
Enfermagem
Planejamento
Implementaçã de
o
enfermagem
Referências
Albuquerque
LM,
Cubas
MR.
Classificação
Internacional
das
PráNcas
de
Enfermagem
em
Saúde
ColeNva.
São
Paulo:
UNASP;
2014.
BRASIL.
Lei
nº
7.498,
de
25
de
junho
de
1986.
Dispõe
sobre
a
regulamentação
do
exercício
da
Enfermagem
e
dá
outras
providências.
Diário
Oficial
da
União,
Poder
ExecuNvo,
Brasília,
DF,
26
jun.
1986.
Disponível
em:
<hvp://
www.planalto.gov.
br/ccivil_03/leis/L7498.htm>.
Garcia
RA
et
al.
Guia
de
boas
práNcas
de
enfermagem
na
atenção
básica:
norteando
a
gestão
e
a
assistência.
São
Paulo:
Coren-‐SP;
2017.
World
OrganizaNon
of
NaNonal
Colleges,
Academies,
and
Academic
AssociaNons
of
General
PracNNoners/Family
Physicians.
Classificação
Internacional
de
Atenção
Primária
(CIAP
2).
–
2.
ed.
–
Florianópolis
:
Sociedade
Brasileira
de
Medicina
de
Família
e
Comunidade;
2009.