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Atividade
1) FHC ao assumir o governo, disse que um dos seus objetivos era superar a era Vargas
e o modelo nacional-desenvolvimentista. Quais foram as principais consequências para as
cadeias de produção do país?
Fernando Henrique Cardoso teve como principal política econômica o neoliberalismo,
focando na privatização de empresas para o desenvolvimento do país. Com o projeto de abertura
econômica foi possível uma grande modernização nas plantas industriais brasileiras, além de
impulsionar o aumento da competitividade brasileira no mercado global. FHC promoveu o
liberalismo com seu fundamento de diminuição da atuação do Estado na economia, resultando em
um maior envolvimento da sociedade como ator para impulsionar o desenvolvimento econômico.
Em um contexto geral, houve consequências negativas para o contexto econômico, com um grande
déficit na balança comercial brasileira e uma dependência às movimentações de mercado das
grandes potências.
4) Outra política externa que consolidou-se, ao menos na retórica, foi uma política
voltada ao entorno geográfico. Explique-a e qual o papel do Mercosul para esta política.
Com algumas negociações na década de 1980 entre Brasil e Argentina, principalmente no
que tange a infraestrutura energética para a criação da Usina de Itaipu, assim como o alinhamento
com o Paraguai, foi possível estabelecer uma aproximação entre os países mais ao sul do continente
americano. Essa junção de territórios geograficamente próximos impulsionou um projeto de
integração regional, com intuitos políticos e econômicos, dessa forma, em 1991 o Tratado de
Assunção resulta na criação do Mercosul, com Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai como nações
fundadoras, tendo papel principal a promoção da integração desses países. Inicialmente tinha fortes
ambições, buscando cada vez mais o desenvolvimento de seus países membros, pode-se citar o foco
industrial, o regionalismo aberto — abertura dos mercados domésticos entre os países
sul-americanos — e a integração social, com o livre trânsito de cidadãos entre os integrantes da
organização como pontos relevantes do projeto. Contudo, diversos teóricos consideração o
Mercosul uma integração regional imperfeita, pois não contempla a unidade em diversos pontos
socioeconômicos, como por exemplo o fato de não possuírem consenso quanto à Tarifa Externa
Comum do bloco, fazendo com que a organização que visava integrar economicamente os países
não possa ser considerada um mercado comum.
Mesmo com suas dificuldades, a união regional permanece estável, possuindo iniciativas
voltadas à economia, direitos humanos, desenvolvimento e tecnologia, mesmo com todas as suas
divergências internas. A quantidade exacerbada de demais órgãos de integração latinos fazem com
que a região seja mais desintegrada do que incorporada, dificultando os processos de unir políticas e
legislações.