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dizem que está em extinção), originária do povo Tshokwe, do nordeste de Angola, onde
pessoas faziam desenhos matemáticos na areia, chamados de Sona (no singular, um
lusona). É conhecido também no leste de Angola e nas fronteiras do país, como a
República Democrática do Congo e na Zâmbia. Conheceremos um pouco dessas
figuras geométricas, representando também outros conteúdos de Matemática, como
Análise Combinatória, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC).
Lembrando que esses conceitos eram utilizados intuitivamente, sem o conhecimento de
fórmulas.
Uma cultura de longa tradição (alguns dizem que está em extinção), originária do
povo Tshokwe, do nordeste de Angola, onde pessoas faziam desenhos matemáticos
na areia, chamados de Sona (no singular, um lusona). É conhecido também no leste
de Angola e nas fronteiras do país, como a República Democrática do Congo e na
Zâmbia. Conheceremos um pouco dessas figuras geométricas, representando
também outros conteúdos de Matemática, como Análise Combinatória, Mínimo
Múltiplo Comum (MMC) e Máximo Divisor Comum (MDC). Lembrando que esses
conceitos eram utilizados intuitivamente, sem o conhecimento de fórmulas.
Era necessário limpar e alisar o solo com a mão, o narrador desenhava, com a ponta
dos dedos, uma grade de pontos, cuidando para que estivessem regularmente
espaçados. Em seguida, em volta dos pontos, traçava linhas retas e curvas, tanto
para a direita quanto para a esquerda, com uma inclinação de 45 graus, mantendo
equidistantes dos pontos, servindo de base para a sua história. As linhas são
sempre fechadas, traçadas sem o narrador levantar o dedo da areia, seguindo
regras específicas de acordo com a tradição. Os sona são uma forma de escrita,
onde um narrador ou conta uma história ou uma realidade da vida nos quais ilustram
provérbios, contos, fábulas, jogos, mitos, animais, cantos, leis e enigmas,
desempenhando um papel importante na transmissão do saber às novas gerações.
Diversos sona evocavam o mukanda, o rito de passagem dos meninos à idade
adulta. O sona é uma representação simbólica da evolução da narrativa.
É possível estudar os sona por meio de Matemática de gráficos, redes definidas por
pontos (vértices) ligados por linhas e arestas. Nesses objetos, o comprimento e a
curvatura das arestas não importam: dois conjuntos de vértices idênticos podem ser
ligados da mesma maneira.
Cálculos matemáticos
O Número de Fios
O Ventre de Leão
Assim, para todo ventre de leão de m linhas e de n colunas, podemos escrever uma
palavra composta de B e de A em alternância, uma vez que espelhos são colocados
na metade das colunas, alternadamente. Essas palavras se simplificam ao
reconhecer, por exemplo, que duas transposições sucessivas de tipo B não alteram
a ordem de segmentos. Do mesmo modo, 2m transposições consecutivas de tipo A
se anulam. Além disso, demonstramos que BA = A2m-1B. No final, cada palavra
simplificada obtida é da forma AjBk, onde k é 0 ou 1 e j é positivo.
Um dia, o Sol foi visitar Deus. Deus deu um galo ao Sol e disse: “Volta cá amanhã
de manhã antes de partires”. No dia seguinte de manhã, o galo cantou e acordou o
Sol. Quando o Sol se apresentou diante de Deus, este disse-lhe: “Tu não comeste o
galo que te dei para o jantar. Podes ficar com o galo, mas tens que regressar todos
os dias.” É por isso que o Sol dá a volta à Terra e reaparece todas as manhãs.
A Lua também foi visitar Deus e recebeu um galo de presente. No dia seguinte de
manhã, o galo cantou e acordou a Lua. Mais uma vez, Deus disse: “Tu não comeste
o galo que te dei para o jantar. Podes ficar com o galo, mas tens que regressar a
cada vinte e oito dias.” É por isso que o ciclo da Lua dura vinte e oito dias.
O ser humano também foi visitar Deus e recebeu um galo de presente. Mas o
humano estava com fome depois de ter feito uma tão longa viagem e comeu parte
do galo ao jantar. Na manhã seguinte, o Sol já ia alto no céu quando o humano
acordou, comeu o resto do galo e apressou-se a visitar Deus. Deus disse-lhe: “Eu
não ouvi o galo cantar esta manhã.” O humano respondeu-lhe a medo: “Eu estava
com fome e comi-o.” “Está bem,” disse Deus, “mas escuta: tu sabes que o Sol e a
Lua estiveram aqui, mas nenhum deles matou o galo que lhes dei. É por isso que
eles nunca morrem. Mas tu mataste o teu, e por isso deves também morrer. Mas
quando morreres deves regressar aqui.”
E assim acontece.
Aluna: Kamilly Maria Gomes De Souza 7ºB Escola Estadual Maria José