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Presidente Prudente – SP
2022
LILIAN GONZAGA DE OLIVEIRA SILVA
Presidente Prudente - SP
2022
Dedico esse trabalho a Deus, a Nossa Senhora
Aparecida e a minha família, amigos e todos que
de certa forma meajudaram a chegar até aqui, nos
meus dias de estresse, choro e desespero tiveram
que suportar e sempre estiveram ao meu lado, e
nunca largaram da minha mão.
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus pela oportunidade de ter conseguido chegar até aqui, minha
fé me moveu, por todas as lutas vencidas. Agradeço às minhas duas filhas, que são
as razões de toda minha luta, que o orgulho e amor por mim seja sempre um
exemplo que as incentive a serem vencedoras. O Sr. Elson por todas as vezes que
me ajudou, assim como, minha avó e minha mãe que me apoiaram, e me permitiram
ver que sou um dos orgulhos delas, sei que nunca as decepcionei, é isso é de
extrema importância para mim. Também não posso deixar de citar minhas amigas
da faculdade, que me ajudaram, rimos e choramos muito juntas, sentindo dores
umas das outras, lutando cada desafio que nos foram dados. E por último, a
primeira pessoa que me incentivou a cursar uma faculdade, Virginia, um exemplo
profissional, que também tenho orgulho de ter ela como uma amiga e chefe pois é
uma das mulheres mais inteligentes que já conheci.
SUMÁRIO
CARTA DE APRESENTAÇÃO....................................................................................8
DADOS PESSOAS.......................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................10
2 OBJETIVO...............................................................................................................11
3 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR I..................................................................12
3.1 Relato das Atividades Desenvolvidas- Estágio Supervisionado na Assistência
de Enfermagem Hospitalar I....................................................................................12
3.1.1 Primeira semana 17/ 08/ 2021 a 21/ 08/ 2021................................................12
3.1.2 Segunda semana de 24/08/2021 à 28/08/2021..............................................13
3.1.3 Terceira semana 31/08/2021 à 04/09/2021....................................................14
3.1.4 Quarta semana de 08/09/20201 à 11/09/2021...............................................16
3.1.5 Quinta semana de 15/09/2021 à 18/09/2021.................................................17
3.1.6 Sexta semana de 21/09/2021 à 25/09/2021...................................................18
3.1.7 Sétima semana de 28/09/2021 à 02/10/2021.................................................19
3.1.8 Oitava semana de 05/10/2021 à 07/10/2021..................................................23
3.1.9 Nona semana de 19/10/2021 à 23/10/2021...................................................26
3.1.10 Décima semana de 26/10/2021 à 28/10/2021..............................................28
4 DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO I................................................................29
4.1 Relato das Atividades desenvolvidas – Estágio Supervisionado na Assistência
Enfermagem Comunitária I......................................................................................29
4.1.1 Relatório da semana 29/10/2021 à 30/10/2021..........................................29
4.1.2 Relatório da semana 03/11/2021 à 06/11/2021.........................................29
4.1.3 Relatório da semana 09/11/2021 à 13/11/2021..........................................31
4.1.4 Relatório da semana 16/11/2021 à 20/11/2021..........................................33
4.1.5 Relatório da semana 23/11/2021 à 27/11/2021..........................................35
4.1.6 Relatório da semana 30/11/2021 à 04/12/2021..........................................36
4.1.7 Relatório da semana 07/12/2021 à 11/12/2021..........................................38
4.1.8 Relatório da semana 13/12/2021 à 17/12/2021..........................................39
4.1.9 Relatório da semana 20/12/2021 à 21/12/2021..........................................42
4.1.10 Relatório da semana 11/01/2022 à 14/01/2022........................................43
4.1.11 Relatório da semana 18/01/2022 à 26/01/2022........................................43
5 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR II.................................................................45
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Subscrevo- me,
Lilian Gonzaga de Oliveira
DADOS PESSOAS
Formação
Curso Técnico de Radiologia - Centro Educacional Criarte, 2005.
Experiências profissionais
Unimed Confederação Nacional das Cooperativas Médicas Pres. Prudente
2012 – atual.
Atendimento ao Cliente
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVO
Através deste conteúdo tenho como objetivo ter uma auto-avaliação, relatar
todo estágio, estratégias realizadas, determinação de tomada de decisão e
identificar suas lacunas de conhecimento e refletir sobre esse processo,
possibilitando postura reflexiva tanto do discente como do docente, pois favorece a
oportunidade de pensar sobre as suas mudanças ao longo do curso.
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3 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR I
Existem locais (sítios de punção) que são mais adequadas para a terapia,
como região deltóide, região anterior do tórax, região escapular, região abdominal, e
nas faces anterior e lateral das coxas. hipodermóclise, tanto a punção quanto a
administração de fluidos prescritos, podem ser realizadas por membros da equipe
de enfermagem Enfermeiro, desde que o profissional seja treinado, capacitado e
suas habilidades constantemente validadas por meio da educação permanente.
Após, fomos realizar a elaboração e treinamento para a semana da campanha do
Outubro Rosa.
Neste dia fomos encaminhar para Sala de Emergência verificar a rotina e
conferência de materiais e carinho de emergência, check list, preparo de material
para intubação. O carrinho de emergência é uma estrutura móvel constituída por
gavetas providas com materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o
atendimento do cliente em situações de urgências ou emergências médicas.
Enfermeiro tem como responsabilidade (ou direcionar ao Técnico de enfermagem de
sua confiança).
Controlar, repor e conferir o carro de emergência;
Realizar a testagem funcional do laringoscópio e do desfibrilador diariamente
no momento de início do plantão;
Conferir os lacres do carro de emergência diariamente, no momento de início
do plantão;
Registrar em Formuláario de Conferência do Lacre e Testagem;
Listar, quantificar e repor os medicamentos e materiais do carro de
emergência e que foram utilizados;
Controlar os materiaia contidos no carro quanto a sua presença, quantidade e
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validade;
Registar em formulário de Controle de Conferênci do Carro de Emergência;
Supervisionar o cumprimento do protocolo;
Base superior: desfibrilador (deverá ser testado/imprimir relatório e colocar na
ficha de controle).
mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo de bebidas
alcoólicas, ser do sexo feminino, fatores genéticos e hereditários, tabagismo,
sedentarismo, idade avançada, parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos,
usar terapia de reposição hormonal.
Normalmente não existem os primeiros sintomas do câncer de colo do útero,
sendo que a maioria dos casos é identificada durante o exame de papanicolau.
O câncer de colo do útero pode causar sinais como: Sangramento vaginal sem
causa aparente e fora da enstruação; Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro
ou coloração; Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o
banheiro ou durante o contato íntimo; Sensaçao de pressão no fundo da barriga;
Vontade de urinar mais frequente, mesmo durante a noite; Perda rápida de peso
sem estar fazendo dieta; Cólica e sangramento fora do período menstrual ou
ausência de mestruação; Dor e sensação de pressão na barriga, principalmente na
região que vai do umbigo até a zona pubiana; Dor durante o contato íntimo ou logo
após a relação; Coceira, vermelhidão e inchaço vaginal; Vontade constante de
urinar.
Com a palestra e interação dos participantes, orientamos a cada um conhecer
o seu próprio corpo, que é uma das principais prevenções.
Ao chegar ao estágio fomos encaminhados para sala de emergência geral
ondefomos orientadas pela professora sobre o caso paciente que fez uso de bebidas
alcoólicas ingerido com medicamentos ansiolíticos como diazepam e
clonazepam, realizamos a coleta de exameslaboratoriais.
O diazepam e o clonazepam são medicamentos ansiolíticos da classe
benzodiazepina. Ambos são usados para tratar a ansiedade ou prevenir certos tipos
de convulsões.
O medicamento possui efeito calmante e sedativo. Ele pode reduzir a
atividade cerebral, interferindo na capacidade de julgamento, pensamento e
habilidades motoras. Não deve ser utilizado em conjunto com bebidas alcoólicas.
Misturar Diazepam com compostos químicos psicoativos que produzam
efeitos analgésicos ou hipnóticos, ao álcool ou drogas que deixam a pessoa
sonolenta, respiração lenta podem provocar efeitos colaterais fatais, usá-lo de forma
indevida pode causar dependência química, overdose e até mesmo levar uma
pessoa à morte.
Após fomos orientadas sobre o carrinho de emergência e equipamento são
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O paciente com bradicardia pode ser assintomático, não sentir nada, ou pode
apresentar tonturas, sonolência, escurecimento visual, fraqueza e até desmaio.
Taquicardia é um aumento da frequência cardíaca, mais de 100 batidas por
minuto, que pode tanto começar nas câmaras inferiores do coração (ventrículos)
quanto nas câmaras superiores (átrios). Com estes ritmos elevados, o coração não
consegue bombear eficientemente o sangue rico em oxigênio para o resto do seu
corpo.
O ritmo cardíaco acelerado pode não ser causado por doenças subjacentes.
Algumas causas comuns são exercícios, medo, ansiedade, estresse, raiva ou amor.
Os principais sintomas de taquicardia são:
● Sensação de coração batendo muito rápido, mesmo em repouso;
● Tonturas e vertigens;
● Sensação de desmaio;
● Palpitações cardíacas;
● Falta de ar e cansaço.
Neste dia tivemos explicação como pranchar paciente, colocar colar cervical
e imobilização com tala
Apresentação do novo protocolo da Central de materiais pelos alunos do 10°
Termo de enfermagem da Fapepe.
Terminamos os relatórios e portfólio.
Avaliação final do Estágio Hospitalar I na faculdade Fapepe.
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4 DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO I
durante o estágio.
Na sala de vacina onde fomos orientadas como funciona a Rede Frios.
Rede de frios: A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de
recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte
dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), referem-se à
preservação de temperaturas consistentes para vacinas refrigeradas, desde a
fabricação até a entrega nas instalações de saúde. Durante este processo, as partes
interessadas em cada parada devem monitorar e manter a faixa de temperatura
ideal da vacina (idealmente entre 2 ° C e 8 ° C).
Armazenamento na Unidade devem ser arejados e com iluminação
adequados, evitando a incidência de luz solar direta; - Se possível, entrada e saída
independentes. Outra condição importante é manter a sala de vacinação sempre
limpa e higienizada e exclusiva para a administração dos imunobiológicos, feito
check list, conferência da vacina, e controle. Conferir a qualidade da vacina e se
está conservada na temperatura correta, vencimento e armazenamento
responsabilidade da equipe de enfermagem. As atividades da sala de vacinação são
desenvolvidas pela equipe de enfermagem. Sendo o enfermeiro, responsável pela
supervisão ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e
pelo processo de educação permanente da equipe.
Neste dia realizamos atividades do Novembro Azul, recortes e elaboração e
organização para a campanha para a decoração da Unidade.
Ao chegar na unidade recomeçamos na montagem das decorações a
decoração nas portas e espaços no corredor e recepção.
Iniciamos o estágio na finalização de decoração da unidade, na receção
decoração de entrada, laço do Novembro Azul para todos da equipe de estágio,
terminamos toda decoração.
Neste dia fui direcionada para sala de curativos com outros alunos do 10°
termo onde eles ficaram para auxiliar e orientar sobre os curativos, realizei curativos
onde orientada pela aluna Carol e Edvaldo. Realizada curativo em MID na região
lateral da panturrilha, apresentando granulação, pontos de esfacelos, irrigado com
soro fisiológico 0,9 %, sem secreção, aplicado safigel, curativo oclusivo com gases,
faixa de atadura. O curativo oclusivo é aquele que fecha totalmente a ferida, quando
a pele precisa ficar totalmente isolada do ambiente externo e do possível contato
com bactérias e fungos. Precisa absorver totalmente os líquidos (sangue, secreções,
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Apresentação de TCC
5 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR II
Auto Avaliação
Percebi que nesta semana melhorei no desenvolvimento da SAE, e mais
entendimento no protocolo de Manchester, uso da escala de Glasgow, me sinto
mais segura para realizar o atendimento na triagem, com todo suporte dado pela
professora Giovana e colegas de estágio. Também consegui realizar o acesso de
hipodermóclise, como a colega de estágio Thamires, buscando muita evolução nesta
oportunidade.
Autoavaliação
Notei que nesta semana a evolução da SAE me deu a oportunidade de
desenvolver e também ter uma melhor visão podendo participar de uma elaboração,
com uso de vários materiais como, exemplos anteriores, NOC, NIC, Intervenções e
Resultados, nos deu uma visão mais amplas, com a participação de todos os alunos
que mostrou o quanto somos capazes de executar o trabalho com sucesso o
resultado final foi muito bom, com a validação da professora Giovanna.
Tive a oportunidade de estar na sala de emergência onde junto a minha
colega acadêmica fizemos o checklist, organização e testes de aparelhos de O2,
teste de Desfibrilador com sucesso, aprazamento de cuidados e medicação da
prescrição médica onde a professora avaliou e a cada dia uma nova
conquista oportunidade de aprender.
Autoavaliação
Notei que nesta semana nas realizações da atividade que demandava muita
atenção e responsabilidade como todo trabalho executado, novos aprendizado nos
check lista de materiais e medicamentos do carrinho de emergência, o que mais se
destacou para mim e me identifiquei foi a Central de Material, ali sai todos os
materiais usados em toda unidade trabalho de extrema importância, me senti muito
confortável e quando executamos preparos de kit, higienização secagem, verificados
os testes já realizados, me deixou bem a vontade de ver que um trabalho muito
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Autoavaliação:
Percebo que tenho um carinho pela Central de Material, onde tenho muito a
aprender, um trabalho de muita importância em qualquer instituição e minha
dificuldade na formatação de desenvolvimento do portfólio, devendo dedicar-me
devia a sua extrema importância. Referente à experiência de relato que tive com a
colega Layra, quando fizemos o preenchimento de Notificação de Violência
interpessoal, trouxe-me inúmeras lembranças, em que fui vítima, lembrei-me de
casos de minha infância, obtendo a percepção de que nós profissionais devemos ter
o controle emocional e desempenhar nossa função com responsabilidade.
Na campanha de vacina que participamos conseguimos desenvolver varias
atividades importantes como o preenchimento de carteirinhas, orientações sobre as
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reações que a vacina pode dar, e a técnica de aplicações dos supervisionados pela
professora Giovana.
Autoavaliação
Percebo que nesta semana apesar de realizar várias SAE, temos que
melhorar e verificar onde temos que desenvolver melhor na maneira de descrever
cada etapa do exame físico, procurar realizar mais aprazamentos. Observei que
referentes ao sistema de classificação de paciente conseguiram executar bem, e tive
a oportunidade de realizar uma aspiração de traqueostomia com auxílio de uma
equipe que realmente fez toda a diferença humanizada e esta diferença me
encantou. Pois o trabalho foi executado com carinho e respeito por aqueles que às
vezes não estão na nossa realidade, mas o fazem com excelência.
trabalho a ser realizado dentro da Upa Zona Norte, onde iniciamos nesta semana a
avaliação dos nós críticos que foram levantados pelo grupo anterior e o
levantamento de novos nós críticos da unidade.
Obtive a oportunidade de realizar várias SAE durante a semana
acompanhando a rotina da enfermeira da Unidade, Classificação de pacientes e a
construção do Diagnósticos Situacionalis da unidade, com apresentação de toda sua
infraestrutura.
Tive a oportunidade de fazer o check list da sala referente ao plantão, check
list de kit de aspiração e kit de O² que se localizam nas cabeceiras dnos leitos da
sala de observação, sendo realizada na paciente da colega a medicação de
Salbutamol inalatório.
Autoavaliação
Notei que nesta semana ao realizar várias SAE, tive a oportunidade de rever
meus relatórios e obter um melhor entendimento de cada etapa, de como devemos
desenvolver e ter atenção nas correções anteriores realizadas pela professora
Giovana que insistentemente nos auxilia em cada correção e nas realizações das
atividades com atenção e responsabilidade de todo trabalho.
Ao fazer o levantamento de Nós críticos em toda Unidade da Upa Zona Norte,
tive a oportunidade de ver e relembrar levantamentos ali descritos e sua importância,
de fazer todas as etapas já explicadas pela professora, e também não poderia deixar
de citar que realizei um procedimento simples, porém foi de grande avalia
conferência de kit de O² e kit de aspiração que ficam na cabeceira dos leitos.
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6 AUTOAVALIAÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BH TORAX. Traqueostomia: para que serve e como é feita. 2020. Disponível em:
https://bhtorax.com.br/traqueostomia-sobre/. Acesso em: 23 out. 2021
.
BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE. Ministério da Saúde. Dengue. 2007. Disponível
em: https://bvsms.saude.gov.br/dengue-16/. Acesso em: 01 set 2021
REIS, M. Sonda nasogástrica: o que é, para que serve e como alimentar. 2021.
Disponível em: https://www.tuasaude.com/como-alimentar-uma-pessoa-com-sonda/.
Acesso em: 23.out.2021
ANEXOS
ANEXO B – COMPLEMENTO
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Teste de Bowie e Dick (indicador para uso em teste específico) cuja finalidade
é testar a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo, identificar falhas na
residual na câmara interna da autoclave com o sistema pré-vácuo, e presença
residual, recomendado diariamente, utilizando toalhas, para envolver o teste para
que fique com 25 a 28 centímetros no meio das tolhas fica armazenado a folha de
teste, totalmente embalado e passado a fita teste, com a mudança uniforme da
coloração ao logo da fita resultado será satisfatório para a sua finalidade, este teste
é usado para uma das práticas recomendadas no monitoramento dos esterilizadores
a vapor com o sistema de pré-vacuo, usado diariamente. Este resultado indica uma
boa penetração de vapor e remoção de ar adequado, resolvido de boa penetração
de vapor e a remoção adequada de ar desde que fique marrom escuro ou preto.
Teste Não Satisfatório: Indicado por uma área colorida no centro da folha de prova
de amarelo ou castanho. Esta área de amarelo ou castanho é causada pela
presença de uma bolha de ar e indica uma falha no processo de esterilização por
causa da remoção insuficiente de ar. Caso tenha resultado insatisfatório deverá
comunicar imediatamente a gerência.
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APÊNDICES
APÊNDICE A – DENGUE
● Temperatura axilar;
● Peso corporal;
● Realizar prova do laço;
● Se indicado, coletar sangue para realização de hemograma e plaquetas na urgência;
● Coletar sangue para sorologia e ou isolamento viral no momento apropriado.
FIGURA 1 - DENGUE
Prova do laço
Coleta de Sorologia
Observações
Os critérios de indicação de realização dos exames de diagnóstico etiológico
podem variar com a situação epidemiológica. A indicação de realização de sorologia
para dengue pode ser limitada, em determinada região, por determinado período,
quando existir uma situação epidêmica. A realização de isolamento viral e NS1
pode ser ampliada nos períodos inter- epidêmicos em função da necessidade de
monitoramento da circulação viral;
Para pacientes com exantema, realizará também sorologia para rubéola e
sarampo. Desta forma, é importante o preenchimento correto do campo referente a
este sintoma na ficha de notificação (SINAN);
Para pacientes graves, atendidos no 5o dia de doença, deve-se realizar
coleta de amostra simultaneamente para NS1 e para sorologia de dengue. Apesar
de não ser um período ótimo para realização destes exames, recomenda-se a
coleta nestas condições pelo risco de evolução rápida para óbito. Nestas
situações, deve-se sinalizar na notificação e no pedido este caráter de
excepcionalidade e programar coleta de nova amostra de sorologia partir do 6º dia
da doença.
81
V = Volume
T = Tempo
FÓRMULAS:
Nº de gts/min. V/Tx3 (para cálculos em horas)
Nº de microgotas/min. V/T (para cálculo em horas)
Nº de gotas/min. Vx20/nº de min. (prescrição em minutos)
*Lembrar sempre que 1gt = 3 microgotas
Portanto nº de microgotas/min = nº de gts x 3
*até 0,4 arredondo para o anterior, exemplo: 13,4 arredondar para 13
*0,5 e mais arredondo para o próximo, exemplo: 13,6 arredondar para 14
B) 500 ml de SG 5% EV de 6/6h.
B) SG 5% 500 ml EV de 8/8h.
500mg x ml
250mg.x= 500mg.5ml
X= 2.500mg ml
250mg
X= 10 ml
500mg 2 ml
250mg x ml
500mg.x=250mg. 2ml
X= 500mg ml
500mg
X= 1 ml
200mg x ml
1000 mg. x= 200 mg. 10ml
X= 2.000mg ml
1000 mg
X= 2 ml
40mg 8 ml
5 mg ml
40 mg. x= 5 mg.8ml
X= 40mg ml
40mg
X= 1 ML
Iremos utilizar 1 ml da solução, colocando em 20 ml de SG5%
1 ml 4mg
2,5ml x mg
1ml. x= 2,5 ml x 4mg
X= 10 ml mg
1ml
X+ 10 mg
Após verificar que na ampola toda tenho 10mg, faço a regra de três novamente para
saber quantosml é necessário para 4mg.
89
10mg------2,5ml
4mg-------Xml
10X=10
X= 10/10
X= 1 ml
12) Foram prescritos 120 mg de Targocid uma vez ao dia EV. Temos na clínica
frascos de 200mg. Quantos ml devemos administrar?
200mg 5 ml
120mg ml
200mg. X= 120mg. 5ml
X= 600mg ml
200mg
X= 3
ml
100mg 10 ml
16mg x ml
100mg. X= 16mg. 10ml
X= 160mg ml
100mg
X= 1,6 ml
Devemos então utilizar 1,6ml da solução, colocar em 10ml de SG5% e administrar.
500mg 20 ml
250mg x ml
500 mg. X= 250mg.20ml
X= 5000 mg ml
500mg
X+ 10 ml
91
1000mg---------------10 ml
2000 mg-------------x ml
X= 20.000 mg.ml
1000 mg
X= 20 ml
80mg x ml
400mg.x= 80mg.10ml
X=800mg ml
400 mg
x=2 ml
X= 1.000.000/1.000.000
X= 1ml
APÊNDICE C – TERMINILOGIAS
Conclusões da terminologia
Todo ramo do saber humano, toda ciência, necessita criar sua própria
terminologia, adequada às suas necessidades de comunicação e expressão. A
enfermagem desenvolveu uma linguagem que, ao leigo, se afigura hermética e de
difícil entendimento. Do mesmo modo, o estudante de enfermagem se assusta de
início com tantas palavras novas que deve aprender e cujo significado tem
dificuldade de memorizar.
A terminologia em saúde é a base da comunicação usada por médicos,
enfermeiros. Não se pode pensar na ação de enfermagem sem mencionar a
importância do processo comunicativo a ela relacionado, um processo que
contribuirá para o bem estar e a recuperação do cliente/paciente.Além de tudo, a
comunicação pode evitar conflitos ou dúvidas principalmente devido aos
procedimentos realizados. Com base nesses fundamentos, entende-se que a
comunicação é um fatorextremamente importante.
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Astenia – Enfraquecimento.
Ataxia – Falta de Coordenação muscular.
Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício natural.
Atrofia muscular – Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição ou por
desuso.
Auricular – Referente a orelha.
Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.
B
Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio.
Bartolinectomia – Remoção da glândula de Bartholin.
Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile.
Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia - Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para análise.
Blefarite – Inflamação das pálpebras.
Blefaroplastia – Correção das pálpebras.
Blenorragia – Secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.
Blenúria – Presença de muco na urina.
Bradicardia – Diminuição das batidas cardíacas (FC)
Bradipnéia – Movimento respiratório abaixo do normal. (FR < 16 rpm).
Braquialgia – Dor no braço.
Broncoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a osbrônquios.
Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios.
Brotoeja – Erupção cutânea com coceira.
Bucal – Oral referente a boca.
Bulectomia – Retirada de bolhas do pulmão.
Bulimia - Fome exagerada e patológica.
Bursite – Inflamação da bolsa sinovial.
C
Cacofonia – Voz anormal e desagradável.
Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma anomalia do canto.
100
D
Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula lacrimal.
Dacriocistectomia - Extirpação de parte do saco lacrimal.
Dacriocistotomia – Incisão do saco lacrimal (drenar).
Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho.
Debilidade – Fraqueza, falta de forças.
Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia.
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Dermatose – Doença da pele.
Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção das cicatrizes de acne,
sinais e tatuagens.
Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo.
Desmaio – Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese – Sudorese excessiva.
102
E
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Embolectomia – Remoção do êmbolo.
Endometrite – Inflamação do endométrio.
Endoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar os órgãosinternos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Enteralgia – Dor intestinal.
Enurese – Incontinência urinária geralmente noturna.
Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral.
Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para corrigir defeito ou falha em
órgão ou tecido.
Episiotomia – Incisão perineal para evitar a ruptura do períneo durante o parto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à congestão de capilares.
Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
103
F
Fadiga – Cansaço, esgotamento.
Faringite – Inflamação da faringe.
Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade – Estado febril.
Febrícula – Febre pouco elevada e passageira.
Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no intestino, em casos de retenção
fecal prolongada.
Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.: vômito fecalóide.
Ferida – Lesão traumática.
105
G
Galactocele – Dilatação da glândula mamária em forma de cisto cheio de leite.
Galactorréia – Secreção excessiva de leite que se derrama.
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa diversos fatores. Geralmente
devido á falta deirrigação sanguínea.
Gastralgia – Dor de estômago.
Gastrectomia – Retirada parcial ou total do estômago.
106
H
Halitose – Mau hálito.
Hallux Valgus – Proeminência da articulação metatarso – falângica (joanete).
Hálito – Cheiro da boca e da respiração.
Hálito diabético – Hálito associado, cheiro de maça estragada.
Hálito fético – No abscesso do pulmão, nas nasolaringites, nas amigdalites.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia.
107
I
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento de vesículas/ pústulas de
vários tamanhos,agrupadas ou isoladas.
Inapetência – Falta de apetite.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de nutrientes,
causada pelaoclusão de vasos; pode ocorrer rupturas.
Insônia – Falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intradérmico – Dentro da pele.
Intramuscular – Dentro do tecido muscular.
Intranasal – Dentro da cavidade nasal.
Isquemia – Insuficiência local de sangue.
Isquialgia – Dor no quadril.
J
Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede abdominal para administrar
alimentos elíquidos através de uma sonda.
L
Laparoscopia - Exame sob anestesia que consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifíciona parede abdominal para inspecionar a pelve.
109
M
Mama – Glândula mamária.
Mamilo – Pequena papila, o bico do seio.
Mamoplastia – Correção da mama .
Mastalgia – Dor no seio.
Mastectomia – Ablação da mama.
Mastectomia - Retirada da mama.
Mastite – Inflamação da mama.
Mastoidectomia – Retirada do músculo mastóide.
Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação.
Melanúria – Eliminação de urina escura.
Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue preto digerido
isolado ou misturadocom as fezes às quais ele dá um aspecto de pixel
Memoftalmia – Hemorragia no olho.
Menarca – Primeira menstruação.
Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e que se prolongam além da
duraçãohabitual.
Menorréia – Fluxo menstrual.
Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora do período menstrual.
Miastemia – Fraqueza muscular.
Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato de urinar.
Midriase – Pupilas dilatadas.
Mioma – Tumor do miométrio.
Mioméctomia – Retirada do mioma.
110
N
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose – Morte dos tecidos localizados.
Nefrectomia – Retirada do rim.
Nefropexia – Fixação do rim.
Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no rim.
Nictalopia – Cegueira noturna.
Nictúria – Micção frequente à noite.
Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com cinco a seis dias) na mucosa
uterina, noendométrio.
Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular.
Nodulectomia – Retirada de nódulos
Notalgia – Dor na região dorsal.
O
Obeso – Gordo.
Obstipação – Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia – Dor de dentes.
Oligomenorréia – Menstruação insuficiente.
Oligúria – Diminuição da freqüência urinária.
Omalgia – Dor no ombro.
Onfalectomia – Retirada do umbigo.
Ooforectomia – Retirada dos ovários.
Oforite – Inflamação do ovário.
Operação de Bursh – Levantamento da bexiga.
Operação de Hammsted – Correção de estenose pilórica.
Operação de Manchester – Correção de prolapso uterino.
Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa escrotal.
Orquidotomia – Incisão em testículo.
Orquiectomia – Extirpação dos testículos.
Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor testículo.
111
P
Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Palpitação – Batimento rápido do coração despertando sensação da existência
deste órgão.
Pancreatectomia - Retirada do pâncreas.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes do
corpo, devido a lesões nervosas, motoras ou musculares, com perda ou não de
sensibilidade.
Paresia – Paralisia leve ou incompleta há diminuição da mobilidade.
Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento, diminuição da sensibilidade
pormodificação na percepção objetiva.
Parotidectomia – Retiradas da parót Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena
e circunscrita, que em geral termina por descamação.
Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Pericardiocentese – Punção do pericárdio.
Perspiração – Eliminação de vapor de água pela superfície da pele e pulmões
(sudorese)
Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha ou púrpura, semelhante a
picada de pulga;consiste numa hemorragia na pele.
Piloroplastia – Correção do piloro.
Pirose – Sensação de ardência do estômago a garganta.
Piúria – Presença de pus na urina.
Plenitude gástrica – Sensação de estufamento.
Pleuroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a pleura e pulmão.
Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer ponto do corpo.
Pneumectomia – Retirada do pulmão.
112
Q
Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Queiloplastia – Correção dos lábios.
Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de tecido conjuntivo na cicatriz,
que ficaexuberante.
R
Regurgitação – Volta da comida do estômago a boca.
113
S
Safenectomia – Retirada da safena.
Salpingectomia – Retirada das trompas.
Salpingite – Inflamação das tubas uterinas.
Salpingoplastia – Correção da trompa para recanalização.
Sarna – Infestação da pele de mamíferos por larvas se insinuam na camada
epidérmica, caracteriza- se pôr lesões múltiplas cutâneas, com formação de
vesículas e pápulas, acompanhadas de prurido intenso.
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso.
Sialorréia – Salivação excessiva.
Sialosquiese – Salivação deficiente (boca seca)
Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados do sistema nervoso
simpático produzindovasodilatação.
Sinusectomia – Abertura dos seios da face para drenagem.
Sublingual – Embaixo da língua, via de administração de medicamentos.
Sudorese – Aumento da transpiração.
Supuração – Formação de pus.
T
Talagia – Dor no calcanhar.
114
U
Ulceração – Formação de úlceras.
Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de cálculo.
Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter.
Ureteroureterostomia - Criação de uma desembocadura do ureter no reto.
Ureteroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o ureter.
Ureterostenose – Estreitamento do ureter.
Uretralgia – Dor na uretra.
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
Uretrorréia – Escorrimento anormal proveniente da uretra.
V
115
X
Xantorréia – Corrimento vaginal amarelo, ocre e purulento.
Xaradérmia – Secura da pele.
Xerasia – Secura exagerada dos cabelos.
Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou dessecados.
Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais
Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa.
Xerostomia – Secura da boca.
Z
Zoantropia – Perturbação mental em que o indivíduo julga estar transformado
em animal
Zoolagnia – Atração sexual por animais.
Zoomania – Afeição exagerada por animais.
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem.
Materiais
● Cateter vesical de Foley estéril, duplo lúmen (12 a 16 Fr para
adultos; 6 a 10 Fr paracrianças);
● Coletor de urina de sistema fechado;
● Duas seringas de 20mL luer slip; 20 mL de água destilada;
● Uma agulha de 30 × 10 mm; Anestésico em gel estéril de uso único;
● Antisséptico degermante (solução de clorexidina degermante 2%);
● Solução fisiológica 0,9%;
● Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%);
● Fita adesiva;
● Um par de luvas de procedimento;
● Um par de luvas estéril;
● Um pacote de gaze (10 unidades);
● Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento;
● Uma comadre não estéril;
117
● Kit de sondagem vesical: uma cuba-rim, uma cúpula, uma pinça cheron, um
campo estéril(0,75 × 0,75 m).
Procedimento
1. Realizar higiene íntima na paciente, exceto se ela já tiver tomado banho.
Posicioná-la confortavelmente e preservar sua privacidade, fechando o quarto ou
utilizando biombos.
2. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível.
3. Calçar luva de procedimento para avaliar trauma uretral, considerando a
necessidade de tricotomia prévia.
4. Descartar as luvas de procedimento e lavar as mãos conforme o protocolo.
5. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica.
6. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal: os joelhos flexionados, os pés
sobre o leito mantendo os joelhos afastados (posição ginecológica).
7. Calçar as luvas estéreis e, a seguir sob o campo estéril, deve-se fazer o teste
para avaliar a integridade do balão da sonda, insuflando-se ar com a seringa e
desinsuflando em seguida.
8. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. Atentar
para o ponto que a mão que toca a genitália não tocará na sonda.
9. Realizar antissepsia da região perineal, com movimentos únicos, utilizando gaze
estéril embebida com clorehexidina ou iodopolividona, não alcoólicos, estéril e o
auxílio da pinça Cheron: primeiro, horizontalmente, do meato até o monte de Vênus.
A seguir, verticalmente do meato até final da comissura labial posterior, inicialmente
sobre grandes lábios, após entre grandes e pequenos lábios. Por último, em
movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.
10. Após antissepsia, proceder a colocação de campo fenestrado estéril e novo
afastamento dos grandes lábios. As etapas seguintes são a aplicação do anestésico,
no meato, situado abaixo do clitóris, na linha média, e a sondagem vesical.
11. Ainda sob o campo estéril, conectar a sonda vesical com o sistema de coletor
para então lubrificar bem a sonda com o anestésico tópico prescrito.
12. Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado,
bem lubrificadapor 5 cm a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita.
118
Procedimento
1. Realizar higiene intima, afastar o prepúcio e segurar o pênis com uma gaze
com a mão nãodominante, mantendo-o perpendicular ao abdome;
2. Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução
antisséptica degermante, domeato uretral para a periferia; com movimentos únicos.
3. Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos, abrir o campo estéril e
calçar as luvasestéreis;
119
Escolha do cateter
Não existe um só modelo de cateteres vesicais. Em geral, eles diferem no que
diz respeito a comprimento, diâmetro, material, número de canais e mecanismo de
retenção. Cabe ao profissional a decisão de escolher em relação ao paciente e
custo-benefício. A escolha da sonda ideal depende de variáveis como idade do
paciente, sexo, avaliação externa da uretra. Até mesmo fatores como alívio rápido e
drenagem prolongada, entre outras coisas, devem ser consideradas. A sonda vesical
deve ter o menor calibre possível capaz de proporcionar uma drenagem de urina
adequada, de forma a minimizar as lesões na uretra. Devemos destacar a
importância de saber o passo a passo das principais técnicas de cateterismo vesical,
alertando quanto à importância de etapas como assepsia, fixação da sonda vesical
de demora, lubrificação, anestesia e mensuração do comprimento a ser introduzido.
Contra indicações
No trauma, descentralização da próstata, uretrorragia, hematoma, equimose
e dema em peíneo, hipertrofia prostática ou prostatite e uretrite.
Considerações importantes
Técnica asséptica: Utilizar material estéril na inserção do cateter urinário, com
técnica rigorosamente asséptica. Solução antisséptica: solução degermante
antisséptica higienização de genitália e meato uretral e solução tópica (aquosa)
antisséptica.
Calibre da sonda: ADULTOS – 12, 14, 16* até 24** ,CRIANÇAS – 6, 8 e 10 e
RN – 4.
*Escolher cateteres de menor calibre (12-16)
**Indicado para os procedimentos urológicos passíveis de formação de coágulos.
122
períneo do paciente;
As etapas 20 a 32 estão descritas em função do sexo do paciente;
Posicionar a bolsa coletora na parte inferior da cama do mesmo lado
em que foi fixada a sondavesical, abaixo do nível da bexiga;
Observar o volume drenado e as características da urina;
Recolher o material e colocá-los na bandeja;
Retirar as luvas;
Identificar a bolsa coletora com data, hora, número da sonda utilizada, volume
injetado no balão e nome do profissional;
Reposicionar o paciente;
Desprezar o material em sala de materiais contaminados;
Higienizar as mãos;
Resgistra o procedimento realizado, quantidade e características da urina,
número do cateter utilizado, volume do balão e intercorrências (se houver)
FIGURA 4 - INSTRUÇÕES
Classificação
Classe I-aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de
127
processamento.
§2º O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a
saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa,
passíveis de processamento.
Estrutura Física
Legislação – Anvisa
RDC no50 de fevereiro de 2002 regulamento técnico para projetos em
estabelecimentos de saúde RDC no15 de 2012 –Boas práticas para o
processamento de artigos;
RE 05 DE 2006 – Lista de artigos proibidos de reprocessamento;
Resolução CFM nº 1.804/2006 -Normas e Diretrizes para Consignado
(OPME).
.
128
Limpeza
• Principal etapa do processamento de artigo;
•Remoção de sujidades (biofilme);
•Remoção ou redução de microorganismos;
•Remoção ou redução de substâncias pirogênicas; (REICHERT, YOUNG, 1997;
LACERDA, SILVA 1992).
Biofilme
Forma de organização bacteriana onde a bactéria adere rapidamente às
superfícies úmidas e formam colônias organizadas de células envoltas por uma
matriz, composta de polissacarídeos que facilitam a adesão na superfície.
São massas microbianas contendo material celular e extracelular, aderidas as
superfícies dosartigos que permaneceram imersos em líquidos (inclusive sangue).
―Uma vez formadas, estas massas, o agente esterilizante precisa penetrá-las
antes de conseguir eliminar o microrganismo‖ (APECIH, 2003).
Tipos
Primeira geração: base de celulose
Segunda geração: celulose com reforço de fibras sintéticas;
Terceira geração: Celulose com fibras sintéticas e fibras sintéticas externas.
Embalagens
•Sistemas de embalagens:
•Primário: apenas um sistema de barreira estéril;
•Secundário: dois sistemas de barreira;
•Terciário ou cover bag: acrescento após a esterilização um terceiro invólucro
(não tem anecessidade de ser estéril.
Peróxido de hidrogênio:
•Alto custo;
•Reduz o número de microrganismo através de ligações iônicas com as
moléculas dosmicrorganismos;
•Baixa temperatura – 52º C. Ideal para artigos termossensíveis e permite o
131
processamento local;
•Equipamento permite uma eficiente vigilância do ciclo de esterilização,
processo de limpeza esecagem;
•Baixa penetração em artigos com lúmen menor que 1 mm e cumprimento maior
que 45 cm e fundocego.
Óxido de etileno:
Altamente tóxico e explosivo;
Alta penetração em lumens estreitos e fundos cegos;
Baixa temperatura;
Tendência de deixar resíduos tóxicos (etilenoglicol e etileno cloridrina);
Carcinogênicos, teratogênicos. Esterilização Processos de esterilização em
outras instituições:
Radiação Gama;
Formaldeído gasoso;
Esterilização por vapor de peróxido de hidrogênio
Classificação:
1.Classe I – IQ Indicadores químicos, demonstram se o artigo passou por um
processo de esterilização, por meio de alteração de cor. Ex. fita de autoclave,
indicador de embalagem.
2 Classe III – reage apenas em um parâmetro pouco utilizado no Brasil.
3 Classe IV – designado para reagir a dois parâmetros, temperatura e tempo de
exposição;
4 Classe V – reage a todos os parãmetros críticos da esterilização: temperatura,
tempo mínimo de exposição e qualidade de vapor.
5 – Classe VI - emuladores designados a reagir a tipos específicos de parâmetros
de esterilização ondedeve ser utilizado ao tempo específico de exposição de 7, 12,
18 minutos.
132
Indicador Biológico
•São ampolas contendo um papel filtro com uma população padronizadas de
esporos resistentes ao processo em teste, contendo 106 Unidades Formadoras
de Colónias.
•Possuem invólucros com meio de cultura;
•São submetidas ao processo de esterilização e levadas para a incubação.
•Leitura dos resultados é em 24 hs, 3 horas e 1 hora (bioluminescência).
Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra
do paciente. Ex.: comadres (aparadores), aparelhos de pressão. Requerem limpeza
ou desinfecção de baixo ou médio nível.
Instrumentais cirúrgicos
Todo e qualquer instrumento que entrem em contato com a ferida ou sítio
cirúrgico;
Diérese, ou seja, separação dos tecidos. Ex. cabo de bisturi, tesouras;
Hemostasia ou redução do fluxo sanguíneo. Ex. Pinças Kelly, Crille;
Síntese-junção dos tecidos. P. ex. porta Agulha;
Específicos ou especiais que foram criados especificamente para o tempo
cirúrgico. Ex.Afastadores, ganchos;
Vídeolaparoscópio;
Controle de esterilização
È necessário testes que comprovem isso com métodos físicos, químicos e
biológicos;
―A validação da esterilização precisa confirmar que a letalidade do ciclo
seja suficiente para garantir uma probabilidade de sobrevida microbiana não
superior a 10º.‖ (LEITE, 2008).
Testes biológicos: feito com fitas ou ampolas com prazo determinado para
alteração. Este é o único que confirma que o processo de esterilização foi
garantido com eficácia.
FIGURA 8 - PROPAGANDA
FIGURA10 – CAUSAS
Comportamentais/ambientais;
História reprodutiva/hormonais;
Hereditários/genéticos.
138
•Olhe, palpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações
naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes,
procure o Posto de Saúde.
Prevenção
Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que as mulheres
façam exame derotina?
Sim. A mamografia é um exame que pode ser feito de rotina (rastreamento)
para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas. As mulheres devem ser
informadas sobre os benefícios e riscos dessa prática.
Quem deve fazer mamografia de ratreamento?
É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a
cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é
chamada demamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade quando há
indicação médica.
Há risco em fazer mamografias de rotina, quando a mulher não tem
sintomas?
•Sim. A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por
câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos.
Benefícios
Encontrar um câncer no início e ter umtratamento menos agressivo.
Menor chance de morrer por câncer de mama, em função do tratamento
precoce.
Riscos
Resultados incorretos:
•Suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a
doença. Esse alarmefalso (resultado falso-positivo) gera ansiedade eestresse.
140
Introdução
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência inesperada em
diversos momentos, constituindo grave ameaça à vida das pessoas, é definida como
a interrupção das atividades respiratória e circulatória efetivas. A intervenção prevê a
aplicação de um conjunto de procedimentos de emergência para restabelecer o
retorno da circulação espontânea (RCE), ou seja, a ressuscitação cardiopulmonar
(RCP). Para isso será necessária uma assistência de qualidade no que se diz
respeito a liderança do profissional enfermeiro, pois este coordenando as ações e
direcionando as atribuições da equipe de enfermagem de forma ordenada e
qualificada poderá ter efetividade e sucesso na RCP.
145
RCP tenha sido executada com absoluta correção, de acordo com a técnica
preconizada, a taxa de sucesso nas paradas cardíacas ocorridas fora do ambiente
hospitalar é relativamente baixa (em torno de 40%).
Liderança
O líder da equipe também deve ser ele mesmo, um excelente exemplo de
comportamento em equipe e ter habilidades de liderança de equipes e de outras
pessoas envolvidas ou interessadas na ressuscitação. O líder da equipe deve atuar
como um professor ou guia para ajudar a treinar futuros líderes e aumentar a
eficácia da equipe. Após a ressuscitação, o líder pode moderar a análise, as críticas
e a prática para preparar a equipe para a próxima tentativa de ressuscitação. O líder
também ajuda a compreenderem por que determinadas tarefas devem ser
executadas de uma maneira específica. O líder da equipe deve ser capaz de
explicar por que é essencial. A liderança é definida como a arte de influenciar
pessoas a cumprir uma determinada tarefa e alcançar um objetivo em comum,
utilizando-se das melhores estratégias, mantendo uma visão de futuro e sendo
inovador. No contexto clínico, é caracterizada pela influência constante da equipe
para a melhoria do cuidado prestado ao paciente. Assim, um bom líder é capaz de
criar empatia, construir confiança em ambientes de trabalho mais saudáveis que
promovam a segurança do paciente e excelência no atendimento. Nesse sentido, a
liderança se torna uma ferramenta essencial no trabalho do enfermeiro, seja no
exercício da arte de cuidar, como também no gerenciamento da equipe e de suas
condições de trabalho.
A parada cardiorrespiratória é reversível e para que sua reanimação
cardiopulmonar seja bem- sucedida é necessária, uma boa atuação de liderança
utilizando-se do onhecimento técnico-teórico, organização, capacitação contínua e
trabalho em equipe.
Primeiros Socorros
O socorro básico é feito reconhecendo-se o estado de PCR, através da
ausência de pulso carotídeo e de respiração. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a
garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa
para em parada cardiorrespiratória.
Posicionamento
Posicione dois dedos acima do apêndice xifóide;
Coloque a região hipotenar de uma das mãos acima dos dois dedos sobre o
esterno;
Com os braços estendidos e travados posicione suas mãos
sobrepostas na metade inferior doesterno;
Entrelaçar os dedos com a segunda mão para afastar os dedos do tórax;
Em seguida, exerça uma pressão para que o esterno abaixe,
comprimindo o coração em direção àcoluna vertebral;
O movimento deve formar um ângulo de 90º entre seus braços e o plano do
paciente.
Profundidade
No adulto deve ser de 5 a 6 cm de profundidade;
Idealmente 5 centímetro;
Não mais que 6 cm e não menos que 5 cm.
Velocidade/frequência
100 A 120 vezes por minuto não é compressões e sim velocidade;
149
Retorno do tórax
A cada compressão o tórax precisa retornar para a posição original;
A compressão é como se fosse uma sístole artificial, então o comprimir
faz com que o sangue saiado ventrículo e relaxar ou diástole é quando o
sangue entra nos ventrículos.
Se a compressão for muito rápida não haverá débito cardíaco para otimizar
na próxima compressão.
Se possível, a técnica tem melhor eficácia quando há uma relação entre
compressão e ventilação, ou seja, para cada 30 compressões há 2
ventilações.
Procedimento
Incline a cabeça da vítima para trás, faça varredura e deixe as vias aéreas
livres; tape o nariz da vítima e promova uma ventilação ativa, ou seja, aplique as
ventilações com AMBU.
Na ventilação com ambu, uma bolsa autoinflável (bolsa de reanimação) é
conectada a uma válvula não respiratória e então a uma máscara facial que adapta-
se aos tecidos moles da face. A extremidade oposta da bolsa é conectada a uma
fonte de oxigênio (100% de oxigênio) e geralmente a um reservatório. A máscara é
mantida manualmente firme contra a face, e o ato apertar a bolsa ventila o paciente
pelo nariz e pela boca. A menos que contraindicado, usam-se das vias respiratórias
adjuvantes, como cânulas nasofaríngeas e/ou orofaríngeas, durante a ventilação
comambu para ajudar a manter a via respiratória pérvia. Devem-se usar válvulas de
pressão positiva expiratória final (PEEP) se for necessária assistência adicional para
a oxigenação sem contraindicações ao seu uso.
A correta ventilação com ambu requer competência técnica e depende de 4
elementos:
• Via respiratória pérvia;
• Vedação adequada da máscara;
150
Indicações
• Ventilação de emergência para apneia, insuficiência respiratória ou parada
respiratória iminente;
• Pré-ventilação e/ou oxigenação, ou ventilação provisória e/ou oxigenação,
durante as tentativas de obter e manter vias respiratórias artificiais definitivas
(p. ex., entubação endotraqueal)
Contraindicações
Pré-oxigenação
Durante a etapa de preparação do material, o paciente já deve começar a ser
pré-oxigenado. A pré- oxigenação visa trocar o nitrogênio presente ao longo do trato
respiratório do paciente por oxigênio (por isso, também é conhecida como
denitrogenação). Isso faz com que haja uma alta quantidade de moléculas de
oxigênio no trato respiratório, e essas moléculas irão se difundir pela membrana
alvéolo capilar e garantir que o paciente permaneça sem dessaturar mesmo que
fique 3-5 minutos sem ter nenhuma ventilação.
O objetivo é que o paciente consiga chegar numa SpO2 acima de 94-95%.
Para isso, devemos fornecer oxigênio com o dispositivo adequado. No cenário de
emergência, isso pode variar muito. Alguns pacientes podem conseguir isso com
152
Pré-tratamento
Idealmente, as drogas administradas aqui são feitas 3 minutos antes da
sedação e do bloqueio neuromuscular, ou seja, é durante esse período que o
paciente vai sendo pré oxigenado (e qualquer material que ainda não estiver pronto,
vai sendo preparado).
Drogas mais utilizadas:
Lindocaína: dose 1,5 mg/Kg, tem a função de reduzir a reatividade das vias
aéreas, indicado para Broncoespasmo e hipertensão intercraneana;
Fentanil: dose 2-3 mcg/Kg, tem a função de reduz a atividade simpática pela
intubação, indicado para Sindrome coroniana, dissecção aórtica, hemorragias
intracranianas, hipertensão intracraniana;
Posicionamento
Caso a cabeceira ainda não esteja a zero grau, devemos posicioná-la assim,
garantir a posição docoxim na região occipital e fazer uma leve extensão da cabeça
do paciente com a mão direita.
altura adequada.
Pós-intubação
Enquanto o tubo não estiver fixado, você não deve soltar o tubo orotraqueal.
Os próximos passos dependem das outras pessoas da equipe ao seu redor para que
não ocorra nenhuma confusão: insufle o ―cuff‖ do tubo; cheque se o tubo está bem
posicionado auscultando o epigástrio, as bases pulmonares e os ápices pulmonares.
Se o tubo estiver bem posicionado, fixe o tubo. Nesse momento, você já pode fazer
uma reavaliação clínica do paciente, começando pelos seus sinais vitais.
APÊNDICE H – SONDAS
Sonda Nasoenteral
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda
nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago,
e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para
verificação do local da sonda.
Gastrostomia
O que é gastrostomia?
Gastrostomia é uma abertura no estômago que é exteriorizada na pele,
realizada durante uma cirurgia, para administrar alimentos e líquidos.
Por que fazer a gastrostomia?
Este procedimento é indicado quando não é possível alimentar a criança pela
boca por um período superior a um mês.
São várias as indicações da gastrostomia, uma das mais comuns é a Disfagia,
situação em que a criança tem dificuldade para engolir, com engasgos e aspirações
de saliva e alimentos para ao pulmão.
A gastrostomia é um procedimento definitivo?
Não. Havendo melhora da situação que a indicou, seu médico poderá realizar
a reversão dagastrostomia.
Quais alimentos podem ser dados pela gastrostomia?
Pacientes com gastrostomia podem receber dieta caseira, dieta
industrializada ou ambas. Alimentos espessos podem não passar ou obstruir a
gastrostomia. Isto depende da técnica deadministração e do tamanho (calibre) do
botom e da extensão utilizada. De uma maneira geral, são utilizados líquidos e
alimentos liquefeitos, com espessura menor que umpurê.
159
Sonda Botton
Existem diversos modelos de sonda Botton registrados na Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e eles são indicados para nutrição gástrica (ou
enteral) de longo prazo. A sonda Botton é um dispositivo de silicone que fica no nível
da pele do paciente, na região do abdômen. A sonda é ligada diretamente ao
estômago por um pequeno orifício na parede abdominal realizado cirurgicamente. O
dispositivo apresenta uma válvula que direciona o fluxo para uma única direção,
o que diminui os casos de refluxo e elimina a necessidade de fechamento. A
sonda pode ser colocada de forma primária ou como reposição no momento da
troca de um outro tipo de sonda.
Existem diferentes modelos de sonda Botton, disponíveis em diferentes
diâmetros e comprimentos, sendo necessário, antes da colocação do dispositivo,
uma avaliação para cada paciente. Verificou- se, a partir de uma revisão sistemática
da literatura, que poucos estudos comparam o uso da sonda Botton com o da sonda
longa. Mas de acordo com as evidências disponíveis, a ocorrência de complicações
como deslocamento da sonda, vazamento e hipergranulação são menos frequentes
empacientes com sonda Botton.
A necessidade de troca da sonda também ocorre em menor proporção entre
pacientes com sonda Botton. De maneira geral, os estudos sugerem que a estrutura
pele da sonda Botton facilita a manutenção, se mostra menos propensa a
160
APÊNDICE I – CURATIVOS
Objetivo
O Novembro azul é uma campanha muito importante para o cuidado com a
saúde do homem, ele visa alertar a respeito sobre o câncer de próstata e para a sua
prevenção. A incidência é muito alta, pois a cada 9 homens 1 terá o diagnóstico da
doença, por isso a importância de ações para lembrar e conscientizar todos os
homens. Todos devem abraçar essa ideia, é promover um impacto positivo na
sociedade. As campanhas devem ser eficazes, as ações educativas devem chamar
a atenção para a saúde masculina, e mostrar que cuidar da saúde não vai afetar sua
masculinidade.
A campanha vai ser promovida durante o mês de novembro para
desmistificação e a prevenção do câncer de próstata e suas medidas preventivas. É
163
Câncer de Próstata
O câncer de próstata é neoplasia maligna (crescimento desordenado das
células prostáticas que vão culminar em uma patologia). Todo CA é uma doença e
causa implicações locais como alterações urinárias e também se torna um fator
metastático. Localiza-se na zona de transição, a parte distal da próstata, e é a
segunda maior causa de morte na população masculina, só perdendo para o câncer
de pele.
Na grande maioria é um crescimento benigno, porém leva a alterações de
micção (vontade súbitas e urgentes de ir ao banheiro), porque a próstata abraça o
canal da uretra. Na maioria das vezes a população masculina vai ao serviço de
saúde por queixa de desconforto miccional: jato não continuo, dificuldade para iniciar
um jato, esforço para urinar, redução de tempo entre uma micção e outra, acorda a
noite para urinar, quando sai do sanitário tem a sensação que não esvaziou a
bexiga, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas,
ombros ou outros ossos, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
A idade é um fator de risco importante, uma vez que a incidência de
mortalidade é após os 50 anos. A hereditariedade também conta muito, pai ou irmão
com câncer de próstata também refleti, e outros fatores como má alimentação ou
estilo de vida sedentário, o excesso de gordura aumenta também o risco de câncer
de próstata.
As doenças mais comuns são:
Hiperplasia prostática benigna: é o crescimento exagerado da próstata;
Prostatite: é uma inflamação marcada por dor e inchaço. Pode ser infecção
ou estresse;
Câncer: o desenvolvimento de células malignas nessa glândula;
164
Conclusão
Introdução
A adolescência é definida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), como a idade que corresponde dos 10 aos 19 anos. Trata-se de um
indivíduo que está em uma fase de transição, caracterizado por transformações
biológicas, como a passagem das características sexuais secundárias para a
maturidade sexual, mudança nos padrões psicológicos e a perda relativa de total
dependência, buscando definir sua função social que é determinada pelos padrões
culturais de onde o indivíduo está inserido.
A sexualidade faz parte da vida de todas as pessoas e é especificamente na
adolescência que a sexualidade acontece de maneira muito diferenciada, com
características peculiares. Apesar do avanço nos estudos sobre sexualidade
humana, este tema ainda é tratado com preconceitos e contradições, a ponto de
muitos afirmarem que é um assunto que só deve ser discutido entre adultos. Os
adolescentes, quando não são bem informados, podem aprender e divulgar
informações erradas ou inadequadas, que somados ao comportamento onipotente
característico desta fase, contribuem para experiências sexuais com riscos.
A educação sexual é um processo formal, organizado sistematicamente,
exigindo planejamento, proposto com responsabilidade e compromisso. Um trabalho
que deverá problematizar, levantar questionamentos, proporcionando informações
atualizadas e explicitando os diversos valores associados a sexualidade, para que
os adolescentes possam tomar decisões e fazer escolhas adequadas.
Segundo Santos (2001), vários são os motivos que justificam o trabalho de
Educação Sexual na escola, muitas famílias, por exemplo, não conversam sobre o
assunto em casa, deixando a função para a instituição de ensino. O jovem, muitas
vezes, acaba recebendo informações incompletas, erradas e preconceituosas de
166
O que é sífilis?
A sífilis é uma doença silenciosa e de caráter sistêmico. Ela é causada
pela bactéria Treponema pallidum, transmitida por contato sexual. Pode ser
transmitida também na gestação ou parto, causando consequências como aborto,
parto prematuro, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, lesões de pele e
malformações, com mortalidade em torno de 40% nas crianças com sífilis congênita.
167
A bactéria que causa a sífilis pode permanecer no corpo da pessoa por décadas
sem sintomas para só depois manifestar-se novamente.
Quem possui sífilis pode apresentar diversas manifestações clínicas e
diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).
A manifestação inicial é uma úlcera no local de entrada da bactéria,
geralmente na região genital, que sara sozinha. Ainda manifestações iniciais incluem
erupções/manchas no tronco, nas mãos e pés; placas e lesões em mucosas. Esta
fase pode ser acompanhada de sintomas inespecíficos como febre baixa, mal-estar
e cefaleia. Se a doença não for tratada pode evoluir para estágios mais graves
acometendo os sistemas nervosos centrais e cardiovasculares.
Como prevenir?
O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida
mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente
Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de
qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.
Hepatite
O Autor comenta que a hepatite aponta qualquer inflamação do fígado por
causas diversas, sendo as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo
de álcool ou outras substâncias tóxicas e alguns remédios, e os vírus atacam o
fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, nos alcoólatras é
causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas, e quando está no
organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas
(Ministério da Saúde).
Tipos
Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma
pessoa para outra; a doença fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente
não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre,
pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto
abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes
esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento
específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença.
Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira
de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água,
alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das
refeições.
Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são
transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e
pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável
estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões
sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da
hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade
170
Tratamento
Não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas para
sintomas como náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante pela própria
condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso
popular, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem
apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente
defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está
relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período
mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.
Prevenção
A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das
condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais
de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado
pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue
através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,
conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de
imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B também disponível no SUS,
conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de
equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não
compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente,
equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas
de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen
para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores
171
Objetivo
Tem como objetivo orientar adolescentes sobre a importância do auto cuidado
e prevenção de doenças sexualmete transmissivel
Escala de Glasgow
Escala de coma de Glasgow consiste em uma soma dos resultados para
medir o nivel de consciência do paciente tendo como parâmetro: Abertura Ocular,
Respostas Verbais, Motora. A somatória dará ao profissional melhor conduto para
realizar o atendimento de uma maneira mais segura. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2018)
unhas íntegras e boa perfusão periférica, até 2 segundos. Região genitália integra,
mantém sonda vesical de demora nº (16), cor amarelo ouro, presença de fralda
geriatrica. MMII apresenta boa força muscular com pulsos pedioso palpáveis e
filiforme; percussão periférica de 2 segundos, unhas íntegras e realizado testes de
Bandeira, Bancroft e Homans negativos.
Diagnóstico de enfermagem:
1- Risco de queda
2- Risco de úlcera de pressão
3- Risco de infecção
4- Nutrição desequilibrada menor menor que as necessidades corporais
5- Dentição pejudicada
6- Padrão respiratório ineficaz
Intervenção
1- Identificar comportamentos e fatores que afetam o risco de queda.
2- Observar as extremidades quanto a cor, calor, inchaço, pulsos, textura, edema e
úlceras. Monitorar a pele quanto a ressecamento e umidade excessiva .Realizar
mudança de decúbito .
3- Trocar cateter, protetores conforme o protocolo da instituição.
Registar data e horário de curativos.
4- Administrar líquidos conforme prescrição /Monitorar ingestão e eliminação
5- Promover higiene bucal // Promover autocuidado
6 - Comunicar se FR menor 12 ou maior 20.
Resultado
1- Detecção de risco / Colocação de barreiras para prevenção de queda.
2- cuidado no banho // troca de decúbito.
3- Controle de risco de processo de infecção // Conhecimento do controle de
infecção.
4- Estabelecer as metas de ingestão com o cliente o médico e o nutricionista //
Ingestão de alimentos coerentes a dieta prescrita.
5- Promover higiene bucal // Promover autocuidado.
173
6 - Garantir à pessoa que estão sendo tomadas medidas para assegurar segurança
//monitorar SSVV.
Aprazamentos
1- Contínuo.
2- 2/2 horas.
3- Contínuo.
4- Contínuo.
5- Contínuo.
6 – Contínuo.
Matus para lidar com os desafios de administrar o setor público como ministro
do governo no Chile teve como oportunidade desenvolver e criar a metodologia
Planejamento Estratégico Situacional, para enfrentar este desafio como mudanças
situações imprevisíveis que podem fugir ao controle e com um bom diagnóstico, que
devem ser explorados desenvolveu por 4 etapas.
Momento Explicativo
Selecionar e analisar problemas que precisam ser solucionados, identificando
os nós - críticos, sendo objetivos e claros serão os focos a serem trabalhados na
elaboração da normativa. Buscando conhecer os problemas em vários ângulos e
pontos de vista diferentes e até mesmo em outros olhares, podendo utilizar vários
departamentos.
Momento Normativo
Desenhar de forma mais objetiva as intervenções a serem realizadas mais
estar preparado preparo para qualquer tipo de problemas temos para alcançar as
melhorias usando diferentes recursos operacional, organizacional, financeiro e
estruturas. Conhecimento do problema capacidade de controle de recursos
financeiros.
Momentos Estratégicos
Realizar plano de ação, descrevendo os recursos essenciais, às ações,
análise de estratégias, plano A, B, C e execução de plano usando outras
alternativas, para não ter problemas na execução mantendo o controle da situação ,
tendo viabilidade.
Momento Tático-operacional
Verificar possíveis cenários e as respectivas operações viáveis, pré-avaliação
dos impactos para melhor tomada de decisão para alcançar os
objetivos. Implementação de ações e propostas com adequação às situações
apresentadas, planejar, executar e avaliar se preciso para recalcular o plano, tendo
ajuste no processo.