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LILIAN GONZAGA DE OLIVEIRA SILVA

PORTFÓLIO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Presidente Prudente – SP
2022
LILIAN GONZAGA DE OLIVEIRA SILVA

PORTFÓLIO - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Portfólio de o Estágio Curricular


Supervisionado Hospitalar II, apresentado
ao curso de Enfermagem da Faculdade
de Presidente Prudente, – (FAPEPE),
como requisito parcial para a conclusão.
Professora Supervisora: Giovana
Aparecida de Souza Scolari Francisco.

Presidente Prudente - SP
2022
Dedico esse trabalho a Deus, a Nossa Senhora
Aparecida e a minha família, amigos e todos que
de certa forma meajudaram a chegar até aqui, nos
meus dias de estresse, choro e desespero tiveram
que suportar e sempre estiveram ao meu lado, e
nunca largaram da minha mão.
AGRADECIMENTO

Agradeço a Deus pela oportunidade de ter conseguido chegar até aqui, minha
fé me moveu, por todas as lutas vencidas. Agradeço às minhas duas filhas, que são
as razões de toda minha luta, que o orgulho e amor por mim seja sempre um
exemplo que as incentive a serem vencedoras. O Sr. Elson por todas as vezes que
me ajudou, assim como, minha avó e minha mãe que me apoiaram, e me permitiram
ver que sou um dos orgulhos delas, sei que nunca as decepcionei, é isso é de
extrema importância para mim. Também não posso deixar de citar minhas amigas
da faculdade, que me ajudaram, rimos e choramos muito juntas, sentindo dores
umas das outras, lutando cada desafio que nos foram dados. E por último, a
primeira pessoa que me incentivou a cursar uma faculdade, Virginia, um exemplo
profissional, que também tenho orgulho de ter ela como uma amiga e chefe pois é
uma das mulheres mais inteligentes que já conheci.
SUMÁRIO
CARTA DE APRESENTAÇÃO....................................................................................8
DADOS PESSOAS.......................................................................................................9
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................10
2 OBJETIVO...............................................................................................................11
3 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR I..................................................................12
3.1 Relato das Atividades Desenvolvidas- Estágio Supervisionado na Assistência
de Enfermagem Hospitalar I....................................................................................12
3.1.1 Primeira semana 17/ 08/ 2021 a 21/ 08/ 2021................................................12
3.1.2 Segunda semana de 24/08/2021 à 28/08/2021..............................................13
3.1.3 Terceira semana 31/08/2021 à 04/09/2021....................................................14
3.1.4 Quarta semana de 08/09/20201 à 11/09/2021...............................................16
3.1.5 Quinta semana de 15/09/2021 à 18/09/2021.................................................17
3.1.6 Sexta semana de 21/09/2021 à 25/09/2021...................................................18
3.1.7 Sétima semana de 28/09/2021 à 02/10/2021.................................................19
3.1.8 Oitava semana de 05/10/2021 à 07/10/2021..................................................23
3.1.9 Nona semana de 19/10/2021 à 23/10/2021...................................................26
3.1.10 Décima semana de 26/10/2021 à 28/10/2021..............................................28
4 DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO I................................................................29
4.1 Relato das Atividades desenvolvidas – Estágio Supervisionado na Assistência
Enfermagem Comunitária I......................................................................................29
4.1.1 Relatório da semana 29/10/2021 à 30/10/2021..........................................29
4.1.2 Relatório da semana 03/11/2021 à 06/11/2021.........................................29
4.1.3 Relatório da semana 09/11/2021 à 13/11/2021..........................................31
4.1.4 Relatório da semana 16/11/2021 à 20/11/2021..........................................33
4.1.5 Relatório da semana 23/11/2021 à 27/11/2021..........................................35
4.1.6 Relatório da semana 30/11/2021 à 04/12/2021..........................................36
4.1.7 Relatório da semana 07/12/2021 à 11/12/2021..........................................38
4.1.8 Relatório da semana 13/12/2021 à 17/12/2021..........................................39
4.1.9 Relatório da semana 20/12/2021 à 21/12/2021..........................................42
4.1.10 Relatório da semana 11/01/2022 à 14/01/2022........................................43
4.1.11 Relatório da semana 18/01/2022 à 26/01/2022........................................43
5 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR II.................................................................45

5.1 Relato das Atividades Desenvolvidas - Estágio Supervisionado de


Desenvolvimento Hospitalar II – UPA Zona Norte...................................................45
5.1.1 Primeira semana de 08/02/2022 à 12/02/2022...........................................45
5.1.2 Segunda semana de 15/02/2022 à 19/02/2022..........................................45
5.1.3 Terceira semana de 22/02/2022 à 26/02/2022...........................................46
5.1.4 Quarta semana de 03/03/2022 a 05/03/2022.............................................48
5.1.5 Quinta semana de 08/03/2022 a 12/03/2022.............................................49
5.1.6 Sexta semana de 15/03/2022 a 19/03/2022...............................................49
6 AUTOAVALIAÇÃO..................................................................................................51
CONCLUSÃO.............................................................................................................52
REFERÊNCIAS...........................................................................................................53
ANEXOS.....................................................................................................................59
ANEXO A - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO
(SINAN)....................................................................................................................59
ANEXO B – COMPLEMENTO...........................................................................60
ANEXO C - CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DENGUE...................................61
ANEXO D – ESCALA DE GLASGOW.....................................................................62
ANEXO E – PROTOCOLO DE MANCHESTER......................................................63
ANEXO F – CARTEIRA DE VACINAÇÃO COVID INFANTIL................................64
ANEXO G – CARTEIRA DE VACINAÇÃO ADICIONAL.........................................64
ANEXO H – TESTE DE BOWIE E DICK...........................................................65
ANEXO I – CARRO DE EMERGÊNCIA..................................................................66
ANEXO J - INTOXICAÇÃO EXÔGENA...................................................................68
ANEXO K – ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS...................................69
ANEXO L – VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA...........................71
ANEXO M – ATENDIMENTO ANTI - RÁBICO HUMANO.......................................73
APÊNDICES................................................................................................................75
APÊNDICE A – DENGUE..................................................................................75
APÊNDICE B - CÁLCULO PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO................85
APÊNDICE C – TERMINILOGIAS...........................................................................93
APÊNDICE D - CATETERISMO E SONDAGEM VESICAL..................................115
APÊNDICE E - CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO...........................126
APÊNDICE F – OUTUBRO ROSA........................................................................135
APÊNDICE G – PARADA CARDIO RESPIRATÓRIO...........................................144
APÊNDICE H – SONDAS.........................................................................155
APÊNDICE I – CURATIVOS........................................................................160
APÊNDICE J – PROJETO NOVEMBRO AZUL........................................162
APÊNDICE K – SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA.............................165
APÊNDICE L - EXAME FÍSICO.............................................................................171
APÊNDICE M – CENTRO DE VACINAÇÃO.............................................173
APÊNDICE N - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL....................175
APRESENTAÇÃO PESSOAL

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Lilian Gonzaga de Oliveira, 39 anos, divorciada, mãe de duas filhas, Maria


Eduarda e Maria Fernanda,com formação em técnica em Radiologia.
Há 08 anos trabalho na Unimed Cooperativa de Médicos de Presidente
Prudente, e anteriormente trabalhei no Instituto de Radiologia, tenho 20 anos de
experiência em atendimento ao Cliente, amo trabalhar com o público gosto de
desafios, não tendo medo de aprender.

Subscrevo- me,
Lilian Gonzaga de Oliveira
DADOS PESSOAS

Nome: Lilian Gonzaga de Oliveira


Silva Data de nascimento:
10/10/1981 CPF: 216.941.068-91
RG: 33.303.811-3
Estado Civil: Divorciada
Filiação: Deise Gonzaga Navarro
Adelmo de Oliveira
Endereço: Maria Aparecida Cuissi Cesco, 1500 Cep: 19026-765
Cidade: Presidente Prudente – SP
UF: SP
Email: Lilianmasrias550@gmail.com
Telefone Celular: (18) 99732-8438

Formação
Curso Técnico de Radiologia - Centro Educacional Criarte, 2005.

Experiências profissionais
 Unimed Confederação Nacional das Cooperativas Médicas Pres. Prudente
2012 – atual.
Atendimento ao Cliente

 Instituto de Radiologia de Presidente Prudente


(2000 – 2012)
Recepcionista
10

1 INTRODUÇÃO

O Estágio Acadêmico Supervisionado é um momento de muita expectativa


para os estudantes de enfermagem, pois é a oportunidade de interligar a teoria e a
prática de forma contextualizada já que propicia uma troca de informações, ideias e
experiências entre acadêmicos, professores e profissionais da instituição gerando
evolução no atendimento e em cuidados humanizados.
A utilização de portfólios nos cursos de graduação em Enfermagem é
defendida como uma possibilidade de estimular a capacidade crítica, reflexiva e a
criatividade no estudante, além de facilitar seu acompanhamento, tanto em nível
pessoal, quanto de formação de competências profissionais (REIS, 2019).

O portfólio é apontado como um recurso interessante para avaliar


experiências clínicas e a autorreflexão destas experiências, visto que
evidencia o conhecimento, a habilidade e atitudes formadas (AMARAL,
2007, p.01).

O portfólio por sua vez, é um instrumento para o desenvolvimento do aluno


em seu aprendizado. ―A partir de experiências em cenários reais, o estudante pode
pensar sobre suas vivências, conhecimentos construídos, expressar suas reflexões,
formando competências de sínteses, análise e avaliação‖ (REIS, 2019, p.01),
acompanhando assim, a sua evolução ao longo das etapas concluidas, fortalecendo
seu autoconhecimento.
11

2 OBJETIVO

Através deste conteúdo tenho como objetivo ter uma auto-avaliação, relatar
todo estágio, estratégias realizadas, determinação de tomada de decisão e
identificar suas lacunas de conhecimento e refletir sobre esse processo,
possibilitando postura reflexiva tanto do discente como do docente, pois favorece a
oportunidade de pensar sobre as suas mudanças ao longo do curso.
12

3 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR I

3.1 Relato das Atividades Desenvolvidas- Estágio Supervisionado na


Assistência de Enfermagem Hospitalar I

3.1.1 Primeira semana 17/ 08/ 2021 a 21/ 08/ 2021

Estágio supervisionado na Unidade de Pronto Atendimento do UPA Ana


Jacinta em Presidente Prudente-SP. Realizada a orientação na Faculdade Fapepe,
onde tivemos o primeiro contato com a professora Supervisora Franciane, que nos
apresentou o regulamento de estágio curricular supervisionado, relatou sua
formação e sua experiência na área, e pediu para que nós nos apresentássemos,
orientou cada etapa que vamos seguir suas exigências para alinhamento de
horários, trajes, materiais, como devemos nos portar e suas expectativas.
Primeiro dia de estágio no UPA Ana Jacinta, entramos pelos fundos, a
mesma entrada que os funcionários usam, a professora apresentou todos os
setores, iniciou pela recepção, sala de triagem, sala dos médicos, consultórios, sala
de enfermagem, ilha (onde fica uma funcionária que dá suporte de documentação
e formulários), serviço social, posto de enfermagem, farmácia, sala de curativos e
suturas, área restrita de covid, isolamento, central de materiais, área suja e área
limpa, autoclave, DML, sala de medicamento e observação, sala de descanso de
médicos, sala de reunião, administrativo, sala da enfermeira chefe, sala de médico
responsável, cozinha, banheiros. Fomos orientadas sobre as regras do local,
ficamos na sala de reunião onde a professora nos orientou sobre a elaboração do
portfólio e sobre o regulamento de estágio. Passou para cada dupla um trabalho
Orientação sobre cateter curto flexível, scalp, torneirinha, agulhas paracada tipo de
medicação. A professora deu um feedback sobre o estágio.
Primeiro dia de estágio na sala de medicação, fomos recebidas pela equipe
de enfermagem, conhecemos o espaço, onde se encontra uma maca, cinco
poltronas e um espaço com biombo, pia. Na 1° gaveta: Cateter curto flexível, água
destilada, torneirinha de 3 vias, agulhas, scalp e tesoura. 2° gaveta: Seringas,
recipiente de coleta de urina, saco plástico e etiquetas. 3° gaveta: soro fisiológico
(500 ml e 100ml), mesa de suporte, garrote, etiquetas para frascos da coleta de
exames laboratoriais, luva de procedimento, suporte de medicação oral, tabela de
13

horários de medicação. Realizei a aplicação IM com a supervisão da professora.


Realizamos o exame ECG no paciente onde fui orientada pela professora.
Assistimos na sala de emergência o enfermeiro no preparo da bomba de infusão.
Finalizamos com a professora nos encaminhando à sala de material, onde deu um
feedback sobre o estágio.

Ao chegar à sala de medicação fomos recebidas pela equipe de


enfermagem, que pediram para que fossem realizar a prova de laço. Preenchemos
formulários do Sinan (sistema de informação de agravos de notificação), realizamos
a coleta de exames laboratoriais, realizamos a medicação EV em soro fisiológico.
Realizamos em outra paciente medicação IM. A professora nos encaminhou a sala
de reunião onde deu um feedback sobre o estágio.
Ao chegar ao estágio a professora nos encaminhou para sala de medicação,
assistimos a professora realizar a passagem de sonda vesical de demora, depois
foi encaminhado para a ala de covid onde realizei exames de swab acompanhada
pela enfermeira Daniela que me orientou e supervisionou. Após fomos
encaminhados à sala de reunião onde a professora nos apresentou materiais
sorofisológicos, equipos, agulhas e scalps. Orientou-nos como conectar o soro e
deu uma explicação sobre o exame de gasometria e por último deu um feedback
sobre o estágio.

3.1.2 Segunda semana de 24/08/2021 à 28/08/2021

Segunda semana de estágio, logo que chegamos fomos para a sala de


medicação, para administrar medicação IM e EV com a supervisão da professora.
No decorrer do plantão atendemos um paciente que teve um intercorrência com ITU,
aplicamos Dipirona e o paciente apresentou um mal estar, (calafrios e palidez), logo
fechamos o soro com equipo, verificamos a PA (90x40 mmhg), logo voltou ao normal
e demos continuidade ao soro, coletamos exame de urina, o mesmo retornou ao
consultório médico e foi dispensado, tendo que voltar no dia seguinte para ver o
resultado do exame.
Realizamos o plantão na sala de medicação, onde realizamos medicação IM.
Acompanhei a coleta de gasometria em um paciente idoso, coleta de exames
laboratoriais e por último a professora deu um feedback sobre o estágio.
14

Realizamos o atendimento na sala de triagem, acompanhei a enfermeira


Marchella, que me orientou durante todo o procedimento e no preenchimento de
ficha, onde informamos a saturação, PA, frequência cardíaca, temperatura, relato de
sintomas (da maneira mais simples exatamente como o mesmo relata). Fizemos um
atendimento de uma criança, verificamos a saturação, a temperatura e o peso,
colhemos o relato do responsável e com a classificação de escala de Manchester,
enviado via sistema para consultório médico. Ao final do plantão fomos à sala de
reunião, onde a professora nos passou orientações de punção venosa, apresentou
scalp, e cateter curto flexível, torneira de 3 vias. Explicou como manusear o
equipo fazendo a medicação e a salinização e como formular um relatório, também
foi realizado um feedback dos procedimentos realizados.
Ao chegar à sala de medicação fomos recebidas pela equipe de enfermagem,
que nos passou o plantão, realizamos a coleta de exames laboratoriais, medicação
EV e IM. Depoisfomos à sala de reunião onde a professora deu um feedback sobre
o estágio.
Ao chegar ao estágio a professora nos encaminhou para sala de observação,
onde nos orientou sobre a prescrição, o diagnóstico e sobre cada conduta que deve
ser realizada. Fiquei responsável pelo paciente com o diagnóstico de linfonodos.
Foram realizados exames laboratoriais. Fui encaminhada para sala de curativo, para
realizar um curativo oclusivo no MID do paciente, usando sulfadiazina de prata 1%,
gases e faixa. O orientei sobre os cuidados. Fomos à sala de reunião onde
recebemos um feedback sobre o estágio.

3.1.3 Terceira semana 31/08/2021 à 04/09/2021

Nesta terceira semana de estágio, ficamos na sala de observação, com um


paciente internado aguardando vaga cross, com diagnóstico de Neoplasia de
Laringe. Realizamos a verificação dos SSVV, cuidados de enfermagem, medicação
conforme prescrição médica e relatórios de enfermagem. Ao final do plantão fomos à
sala de reunião onde a professora orientou sobre soroterapia, cálice, sonda nasal,
prescrição de enfermagem, aferição de sinais vitais, relatório, verificação de
drenagem de sonda vesical e deu um feedback sobre o estágio.
Realizamos o plantão na sala de observação, iniciei com paciente com
Diagnóstico de Dac Triart/Angina. Realizamos a verificação dos SSVV, cuidados de
15

enfermagem, medicação conforme prescrição médica e relatórios de enfermagem.


Observamos a passagem de sonda vesical de demora e a coleta de exames
laboratoriais, relatório de enfermagem, passagem de plantão para equipe de
enfermagem.
Iniciamos o plantão, assumi o paciente com diagnóstico de Neoplasia de
laringe/ITU, bem debilitado acamado, realizamos a verificação de SSVV, e feito
medicação como Losartan (é indicada para pacientes com hipertensão, também
conhecida como pressão alta, ou que enfrentam algum caso de insuficiência
cardíaca. O medicamento atua reduzindo os riscos de acidente vascular cerebral
(AVC) e de ataques cardíacos, oferecendo mais tranquilidade e qualidade de vida
para os pacientes), Metformina (o cloridrato de metformina é um medicamento
indicado para o tratamento da diabetes tipo 2, isoladamente ou associado a outros
antidiabéticos orais e também pode ser utilizado para o tratamento da diabetes tipo
1, como complemento da insulina), Diazepam (medicamento ansiolítico da classe
dos benzodiazepínicos, é usado principalmente contra convulsões provocadas por
certas condições ou transtornos, reduzir o ritmo de trabalho do cérebro, pode
acalmar a mente, o que é útil em transtornos de ansiedade ou conter as descargas
elétricas dos neurônios, atenuando crises convulsivas), realizamos os cuidados de
enfermagem, porém o paciente seguiu acamando sem reações a estímulos,
debilitadas e sem evolução clínica. No decorrer do plantão recebemos a
ambulância com um caso de paciente psiquiátrico com histórico de drogadição,
extremamente agressivo, o mesmo foi restringido e medicado de imediato.
Ao chegar à sala de medicação fomos recebidas pela equipe de enfermagem,
que nos passou o plantão, realizamos a coleta de exames laboratoriais, aplicação
de medicação EV e IM. A professora nos orientou sobre os casos suspeitos da
Covid-19 para coleta de exames Swab que serão todos direcionados para a Unidade
de saúde Cohabão.
Ao chegar ao estágio a professora nos encaminhou para sala de observação,
onde iniciei com paciente com diagnóstico de Depressão catatônica, IRA/ITU.
Realizamos a verificação dos SSVV, cuidados de enfermagem, medicação conforme
prescrição médica e relatórios de enfermagem. Fomos à sala de reunião fazer
feedback sobre o estágio.
16

3.1.4 Quarta semana de 08/09/20201 à 11/09/2021

Seguimos para sala de observação onde a professora falou sobre o


procedimento de intubação endotraqueal (serve para manutenção da via aérea e é
prioridade no cuidado aos pacientes em situação de emergência e deve-se
assegurar que a ventilação e a oxigenação estejam de acordo com a demanda
do paciente). Orientação sobre tamanhos mais usados dos laringoscópios deixou
bem ressaltada a importância da organização dos materiais e da checagem ao
iniciar o plantão, para que evite falhas.
Iniciei o plantão assumindo um paciente que passou por uma consulta
relatando dor ao urinar, realizei a verificação de ssvv e a coleta de exames
laboratoriais. O mesmo estava com cateter nasal tipo óculos (2 litros por minuto),
não tinha medicação prescrita e o médico estava aguardando resultado de exames
para fazer a prescrição. Observei a passagem de sonda de demora (procedimento
estéril que consiste na introdução de uma sonda até a bexiga, através da uretra,
com a finalidade de facilitar a drenagem da urina ou inserir medicação ou líquido).
Realizamos a verificação dos SSVV, cuidados de enfermagem, medicação conforme
prescrição médica e relatórios de enfermagem.
Fomos encaminhadas para sala de observação onde assumi um paciente
com o diagnóstico de Fratura de fêmur e úmero, verifiquei o SSVV, e o paciente
logo foi transferido para o Hospital Regional onde irá passar por procedimentos
cirúrgicos, fiz o relatório de enfermagem. Observamos a aspiração por
traqueostomia (Manter a permeabilidade das vias aéreas removendo líquidos e
secreções; promover vias aéreas permeáveis; prevenir e auxiliar no tratamento das
infecções respiratórias; aumentar a eficácia ventilatória), e a realização de curativo
em escara na região sacral (lesões por pressão ou úlceras de pressão, são feridas
que aparecem na pele de pessoas que permanecem muito tempo na mesma
posição, geralmente acamadas ou com mobilidade reduzida. Essas lesões ocorrem
devido à pressão constante em pontos com proeminências ósseas que ficam em
contato com a superfície, como, por exemplo, a cama ou a cadeira de rodas. A ferida
pode ser superficial (atingindo apenas a epiderme) ou profunda, chegando a
comprometer músculos, tendões, ossos e até órgãos). Seguimos com a explicação
da professora sobre os cuidados de curativos e devidos cuidados da enfermagem e
a orientação de sonda de gastrostomia (uma sonda flexível de alimentação é
17

inserida diretamente no intestino delgado, através de pequeno orifício no abdômen).


Iniciamos o plantão na sala de observação, assumindo paciente do
diagnósticode SD de Fadiga pós covid (fadiga crônica pela ordem viral, as sequelas
neurológicas que a doença do coronavírus pode acarretar em alguns pacientes é
outra possível causa da síndrome), apresentando também má formação de calota
craniana por procedimento cirúrgico, uso de traqueostomia, sonda vesical de
demora, o mesmo foi encaminhado para Santa Casa pelo Same UTI. Fomos
orientados pela professora sobre tipos de camas e recebemos um feedback do
plantão.

3.1.5 Quinta semana de 15/09/2021 à 18/09/2021

Ao chegar ao estágio iniciamos na sala de observação geral, fiquei


responsável pela paciente MJTSA, sexo feminino, verificado SSVV, com o
Diagnóstico Coledocolitíase (a presença de cálculos nos dutos biliares onde se pode
ocorrer a formação de cálculos na vesícula biliar ou nos próprios dutos). Esses
cálculos causam cólica biliar, obstrução biliar, pancreatite biliar ou colangite
(infecção e inflamação biliar), apresentado a pele ictérica (Alguns pacientes com
coledocolitíase podem não apresentar sintomas, porém, a maioria deles manifesta
dor abdominal forte e intensa e dor nas costas). Também ocorrem casos de icterícia
(amarelo nos olhos). Realizei novo acesso venoso com cateter curto flexível em
MDS, administrei medicação, executei a verificação de SSVV no final de plantão,
preenchi o relatório de enfermagem, passamos o plantão para equipe de
enfermagem.
Hoje iniciamos na sala de observação geral com a verificação de SSVV dos
pacientes ali presentes, dando apoio à equipe e depois fomos direcionadas a sala de
medicação onde realizamos medicações IM e EV. Logo após acompanhei a
professora e minha amiga de estágio para realizar a aspiração em uma
traqueostomia onde a sonda é introduzida para a remoção de secreções
pulmonares nas vias aérea, iniciada orofaríngea e nasal, com a sonda de
aspiraçãoestéril.
Hoje iniciamos com a correção de portfólio com a professora que passou
orientações sobre a elaboração dos relatórios feita mais detalhadamente.
Hoje iniciamos com o término da correção do portfólio. Após isso, fomos
18

encaminhadas para sala de emergência onde acompanhamos o atendimento de um


paciente com sintomas de Hipertensão (hipertensão arterial ou pressão alta é uma
doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas
artérias), e logo em seguida outro atendimento de uma paciente jovem, com
diagnóstico de hipertensão, realizamos a coleta de exames laboratoriais, que seguiu
em atendimento pela equipe de enfermagem.

3.1.6 Sexta semana de 21/09/2021 à 25/09/2021

Ao chegar à unidade de estágio iniciamos o plantão na sala de


observação geral, fiquei responsável pela paciente do sexo feminino, com o
diagnóstico de Alzheimer, acamada, murmurando, emagracida apresentando
escaras na região do trocânter direito e esquerdo e também na região sacra, no
dorso do pé esquerdo foi realizado um curativo oclusivo, também foi feita bota
aquecida em membro inferior esquerdo, verificamos os sinais vitais, e realizamos
relatório de enfermagem e os cuidados com a paciente.
Acompanhei a professora Franciane na realização de um curativo oclusivo
com safi gel e debridação (desbridamento cirúrgico realiza a remoção mais rápida
dos debris necróticos e está indicado na presença de infecção).
Iniciamos o plantão na sala de observação geral onde fiquei responsável pelo
paciente com diagnóstico de gastroenterite e distúrbio eletrolítico paciente, calmo,
consciente, comunicativo, eupneico em ar ambiente, mantendo um cateter curto
flexível no membro superior direito, uma sonda nasoenteral na narina direita com
gavagem e bomba de infusão de 30 ml hora e uma sonda vesical de demora número
18 duas vias.
Gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos
grosso e delgado. Muitos casos são infecciosos, embora a gastroenterite possa ser
secundária à ingestão de medicamentos e toxinas químicas.
Distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade
significativa de líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos. Essa perda
pode ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e
pela diarreia.
Na data de hoje fui encaminhada para acompanhar a enfermeira Marchela
paraa realização do seu trabalho na unidade, acompanhei a passagem de plantão e
19

o recebimento do plantão daquela unidade, fiz a verificação do carrinho de


emergência conferindo os materiais. Durante o plantão de atendimento de uma
criança com uma possível ingestão de thinner, a mesma ficou de observação até a
remoção para Hospital regional, onde a enfermeira realizou o contato com a
ambulância através do tefefone 192 Central de Ambulância, finalizei o plantão
auxiliando a equipe de enfermagem nas medicações dos pacientes da sala de
observação geral.
Fui direcionada a sala de observação geral, para acompanhar e auxiliar
aequipe de enfermagem no trabalho, passagem de plantão, check list do carrinho de
emergência, aprazamento de medicação, realizei medicação no horario conforme
prescrição médica. Fui auxiliar na central de material a embalar material como
cateterismo, pinça bandejas, e lavagem de material utilizado na unidade.
Na data de hoje fui encaminhada para acompanhar a enfermeira Luciana
para a realização do seu trabalho na unidade, acompanhei a passagem de
plantão e o recebimento do plantão daquela unidade, montar escala da equipe de
enfermagem, auxiliei na medicação e preparo e aprazamento das fichas dos
pacientes, realizado feedback na sala de reunião.

3.1.7 Sétima semana de 28/09/2021 à 02/10/2021

Nesta data a professora iniciou o estágio com explicação do exame físico


onde será avaliado, aspecto geral, cabeça, pescoço, tórax, pulmões, coração,
abdome, membros, edema. Após essas avaliações surgirá o diagnóstico de
enfermagem e a elaboração da SAE (sistematização da assistência de
enfermagem) que tem como objetivo auxiliar o enfermeiro no processo de
acompanhamento de pacientes. A partir disso, os procedimentos decisivos e as
avaliações podem ser analisados com a ideia de aperfeiçoar, desenvolver e
solucionar as questões de trabalho dos enfermeiros. Seguindo os seguintes passos
da SAE: Histórico do paciente; Diagnóstico de enfermagem; Plano de assistência;
Intervenção de Enfermagem; Evolução de Enfermagem.
Ambiente adequado: iluminação, conforto para o examinador e para o
paciente, temperaturaagradável, silêncio e vestimenta adequada do paciente.
O respeito e delicadeza durante a realização do exame: só expor o
20

segmento do corpo em exame; informar o paciente sobre os passos de exame; ao


examinar segmentos em que há queixa álgica, informar o paciente.
Objetivo do exame físico: testar as hipóteses diagnósticas desenvolvidas
durante a fase inicial da coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese. Deve-se
confirmar afastar ou descobrir nova hipótese diagnóstica.
Para realizá-lo nos utilizamos de nossos sentidos e às vezes instrumentos
auxiliares simples:
● Inspeção (visão, olfato);
● Palpação (tato);
● Percussão (tato e audição);
● Ausculta (audição);
● O exame físico de todos os sistemas do corpo do paciente.

O enfermeiro observa o estado aparente da saúde do paciente, observando o


tamanho e a forma do crânio, posição e movimento do mesmo, o couro cabeludo,
saliências (como tumores) e higiene; características raciais, condições da pele e
expressões fisionômicas também são levantadas; prossegue verificando a condição
dos olhos, ouvidos, nariz, garganta e boca, comparando os dois lados do corpo e
reconhecendo possíveis anormalidades. A ausculta é a parte do exame físico em
que a audição é aplicada, portanto deve ser realizada em ambiente silencioso. O
enfermeiro examinaos sons gerados pelo corpo através do estetoscópio.
Os tipos de som variam de acordo com o órgão examinado. Na palpação, o
enfermeiro se utiliza de suas mãos para enxergar o que não é possível aos olhos.
São identificados nódulos ou massas ao aplicar pressão sobre determinadas áreas
do corpo e geralmente a palpação fornece informações sobre a sensibilidade
dolorosa do paciente. Já a percussão diz respeito à vibração e consequentes ondas
sonoras através do batimento da superfície corporal com um dedo.
Ao chegar ao estágio fomos encaminhados para apresentação do 10° Termo
de Enfermagem sobre a hipodermóclise, que é a administração de drogas e fluidos
pela via subcutânea, que possibilita a infusão de analgésicos, soluções e outros
fármacos. Esta prática é indicada para idosos e pacientes em cuidados paliativos. A
técnica é bem simples, consiste na introdução de um cateter em uma área entre a
pele e o músculo. Por essa via pode ser infundido soro, alguns anti- inflamatórios,
antibióticos, entre outros. Assim, conhecer a técnica de hipodermóclise é
21

importante e se faz necessário, é um método de infusão que necessita poucos


recursos materiais. Do ponto de vista técnico, é mais fácil de ser realizada do que a
infusão intravenosa. Assim, tem sido indicada para pacientes em cuidados paliativos
e idosos que necessitam de hidratação em casas de repouso. Permite a
administração de volumes Torácica (250ml/24h); Escapular (1000ml/24h); Deltóidea
(250ml/24h); Abdominal (1000ml/24h); Lateral da coxa (1500ml/24h); em 24h por
sítio de punção, podendo ser realizado até dois sítios distintos, não pode ser
administrados algumas medicações como: Diclofenaco, Diazepam, Eletrólitos não
diluídos e fenotoína.

Existem locais (sítios de punção) que são mais adequadas para a terapia,
como região deltóide, região anterior do tórax, região escapular, região abdominal, e
nas faces anterior e lateral das coxas. hipodermóclise, tanto a punção quanto a
administração de fluidos prescritos, podem ser realizadas por membros da equipe
de enfermagem Enfermeiro, desde que o profissional seja treinado, capacitado e
suas habilidades constantemente validadas por meio da educação permanente.
Após, fomos realizar a elaboração e treinamento para a semana da campanha do
Outubro Rosa.
Neste dia fomos encaminhar para Sala de Emergência verificar a rotina e
conferência de materiais e carinho de emergência, check list, preparo de material
para intubação. O carrinho de emergência é uma estrutura móvel constituída por
gavetas providas com materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o
atendimento do cliente em situações de urgências ou emergências médicas.
Enfermeiro tem como responsabilidade (ou direcionar ao Técnico de enfermagem de
sua confiança).
 Controlar, repor e conferir o carro de emergência;
 Realizar a testagem funcional do laringoscópio e do desfibrilador diariamente
no momento de início do plantão;
 Conferir os lacres do carro de emergência diariamente, no momento de início
do plantão;
 Registrar em Formuláario de Conferência do Lacre e Testagem;
 Listar, quantificar e repor os medicamentos e materiais do carro de
emergência e que foram utilizados;
 Controlar os materiaia contidos no carro quanto a sua presença, quantidade e
22

validade;
 Registar em formulário de Controle de Conferênci do Carro de Emergência;
 Supervisionar o cumprimento do protocolo;
 Base superior: desfibrilador (deverá ser testado/imprimir relatório e colocar na
ficha de controle).

O enfermeiro deve conferir funcionamento de desfibrilador e laringoscópio


diariamente, no momento que iniciar o plantão. O modo de teste funcional do
desfibrilador deverá seguir as recomendações do fabricante. O desfibrilador deverá
estar conectado à rede elétrica, continuamente. Se houver algum erro no teste,
providenciar o reparo; O teste funcional do laringoscópio deverá considerar: lâmpada
com boa iluminação; ajuste perfeito do cabo e da lâmina e limpeza. Caso seja
detectando falhas, verificar se a causa está relacionada ao ajuste do cabo com a
lâmina; à pilha ou à lâmpada (queimada ou mal ajustada). Os laringoscópios com
mau funcionamento estrutural e lâmpada queimada, informar e providenciar o
conserto ou reposição.
O teste funcional do torpedo de oxigênio deverá considerar a quantidade de
gás e a data de validade do cilindro verificado a cada plantão, toda sala de
emergência é de responsabilidade do enfermeiro.
Iniciamos neste dia de estágio na sala de emergência, onde recebemos uma
paciente trazida pelo Corpo de Bombeiros -193 relatando a possibilidade de uma
broncoaspiração, acamada, instalada monitorização cardíaca, realizado punção com
cateter curto flexível, oferecido oxigênio com máscara, verificado sinais vitais,
realizado eletrocardiograma, apresentava curativos oclusivos com escoriações de
pele.
Broncoaspiração pode causar dificuldade respiratória e, em alguns casos,
asfixia.
Escoriação significa uma falta substancial da pele, que atinge a derme. É uma
lesão discreta, resultante de um trauma por abrasão linear ou com pequenas
manchas, pontos ou depressões.
Monitorização cardíaca: consiste em manter a visualização contínua da
atividade elétrica (ritmo e frequência) do coração, através de um equipamento,
sendo possível também a detecção de arritmias e pressão arterial.
Neste dia fomos encaminhada a sala de emergência para realizar os cuidados
23

e o atendimento a paciente do dia anterior, paciente no leito sem resposta verbal e


dolorosas, emagrecida, mantendo máscara de oxigênio, mantendo monitorização
cardíaca, uso de bomba de infusão para insulina, realizada a administração de
medicação e com sonda vesical de demora com baixo débito urinário, mantendo os
curativos oclusivos. Passado o plantão a equipe de enfermagem.
Seguimos a sala de reunião para treinamento de apresentação da Semana de
Outubro Rosa

3.1.8 Oitava semana de 05/10/2021 à 07/10/2021

Iniciamos o estágio fazendo a apresentação do outubro rosa para a equipe do


UPA, onde abordamos os cuidados e o motivo um movimento que surgiu na década
de 90 para estimular a participação da população no controle da doença, que é o
tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo, data é celebrado
anualmente.
O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de
mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a
conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de
diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo,
geralmente indolor,duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda,
globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são:
 Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja;
 Retração cutânia;
 Dor;
 Inversão do mamilo;
 Hiperemia;
 Descamação ou ulceração do mamilo;
 Secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea;
A secreção associada ao câncer geralmente é transparente, podendo ser
rosada ou avermelhada.
Realizamos também a orientação do câncer de colo de útero. Os principais
fatores de risco comportamentais relacionados ao desenvolvimento do câncer de
24

mama são: excesso de peso corporal, falta de atividade física, consumo de bebidas
alcoólicas, ser do sexo feminino, fatores genéticos e hereditários, tabagismo,
sedentarismo, idade avançada, parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos,
usar terapia de reposição hormonal.
Normalmente não existem os primeiros sintomas do câncer de colo do útero,
sendo que a maioria dos casos é identificada durante o exame de papanicolau.
O câncer de colo do útero pode causar sinais como: Sangramento vaginal sem
causa aparente e fora da enstruação; Corrimento vaginal alterado, com mau cheiro
ou coloração; Dor abdominal ou pélvica constante, que pode piorar ao usar o
banheiro ou durante o contato íntimo; Sensaçao de pressão no fundo da barriga;
Vontade de urinar mais frequente, mesmo durante a noite; Perda rápida de peso
sem estar fazendo dieta; Cólica e sangramento fora do período menstrual ou
ausência de mestruação; Dor e sensação de pressão na barriga, principalmente na
região que vai do umbigo até a zona pubiana; Dor durante o contato íntimo ou logo
após a relação; Coceira, vermelhidão e inchaço vaginal; Vontade constante de
urinar.
Com a palestra e interação dos participantes, orientamos a cada um conhecer
o seu próprio corpo, que é uma das principais prevenções.
Ao chegar ao estágio fomos encaminhados para sala de emergência geral
ondefomos orientadas pela professora sobre o caso paciente que fez uso de bebidas
alcoólicas ingerido com medicamentos ansiolíticos como diazepam e
clonazepam, realizamos a coleta de exameslaboratoriais.
O diazepam e o clonazepam são medicamentos ansiolíticos da classe
benzodiazepina. Ambos são usados para tratar a ansiedade ou prevenir certos tipos
de convulsões.
O medicamento possui efeito calmante e sedativo. Ele pode reduzir a
atividade cerebral, interferindo na capacidade de julgamento, pensamento e
habilidades motoras. Não deve ser utilizado em conjunto com bebidas alcoólicas.
Misturar Diazepam com compostos químicos psicoativos que produzam
efeitos analgésicos ou hipnóticos, ao álcool ou drogas que deixam a pessoa
sonolenta, respiração lenta podem provocar efeitos colaterais fatais, usá-lo de forma
indevida pode causar dependência química, overdose e até mesmo levar uma
pessoa à morte.
Após fomos orientadas sobre o carrinho de emergência e equipamento são
25

utilizados na parada cardíaca, como monitorização cardíaca, explicação do exame


físico, material de entubação, tipos de extensões de látex usadas para aspiração.
No carrinho de emergência hospitalar, os três equipamentos fundamentais
são: tábua de compressão torácica, desfibrilador e monitor.
Na primeira gaveta do carrinho de emergência hospitalar, ficam os
medicamentos usados nas emergências clínicas e diluidores. Na segunda gaveta,
ficam os kits para intubação de emergência, na terceira gaveta, material para acesso
venoso, sondagem e aspiração. Na última gaveta, os soros para as emergências.
A enfermagem deve fazer o controle periódico dos medicamentos (quantidade
e validade) mensalmente. A equipe de enfermagem deve conferir, em cada plantão,
o número do lacre do carrinho, se confere com o número anotado no impresso,
enfermeiros da unidade conforme protocolo da Instituição e diariamente é testado o
desfibrilador.
Os laringoscópios testados e desinfetados deverão ser armazenados em uma
caixa limpa e seca, situada sobre a base superior do carro de emergência.
Os registros de controle e testagem do carro de emergência e de seus
componentes acessórios deverão ser feitos em impressos específicos.
A listagem dos itens (descrição e quantidade dos medicamentos e materiais)
presentes no carro de emergência, assim como os impressos de controle e
testagem, deverão estar em uma pasta, localizada em sua base superior. Cada item
retirado é reposto do carro de emergência (materiais e medicamentos) e deverá
ser registrado em formulário específico.
Ao chegar ao estágio fomos encaminhados para sala de emergência
geral onde fomos orientadas pela professora sobre o caso da paciente com
bradicardia cardíaca, foi realizado o eletro e a explicação do exame físico.
Bradicardia é o ritmo cardíaco irregular ou lento, normalmente com
menos de 60 batimentos por minuto. Nesse ritmo, o coração não consegue
bombear o sangue rico em oxigênio de forma suficiente para o seu corpo
durante uma atividade ou exercício físico.
O batimento cardíaco lento pode não ser causado por doenças
subjacentes. Algumas causas comuns são histórico familiar de batimento
cardíaco lento, alto nível de aptidão física, respiração meditativa, sono ou
efeitos colaterais de medicamentos.
26

O paciente com bradicardia pode ser assintomático, não sentir nada, ou pode
apresentar tonturas, sonolência, escurecimento visual, fraqueza e até desmaio.
Taquicardia é um aumento da frequência cardíaca, mais de 100 batidas por
minuto, que pode tanto começar nas câmaras inferiores do coração (ventrículos)
quanto nas câmaras superiores (átrios). Com estes ritmos elevados, o coração não
consegue bombear eficientemente o sangue rico em oxigênio para o resto do seu
corpo.
O ritmo cardíaco acelerado pode não ser causado por doenças subjacentes.
Algumas causas comuns são exercícios, medo, ansiedade, estresse, raiva ou amor.
Os principais sintomas de taquicardia são:
● Sensação de coração batendo muito rápido, mesmo em repouso;
● Tonturas e vertigens;
● Sensação de desmaio;
● Palpitações cardíacas;
● Falta de ar e cansaço.

3.1.9 Nona semana de 19/10/2021 à 23/10/2021

Realizamos a organização do treinamento de PCR para apresentação.


Treinamento de PCR com a parceria do Corpo de Bombeiros de Presidente
Prudente.
Treinamento de PCR com a parceria do Corpo de Bombeiros de Presidente
Prudente. Após continuação da SAE.
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda
nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago,
e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para
verificação do local da sonda.
Tem como função apenas a alimentação do paciente, sendo de escolha no
caso de pacientes que receberam alimentação via sonda por tempo indeterminado e
prolongado.
Gastrostomia é uma abertura no estômago que é exteriorizada na pele,
realizada durante uma cirurgia, para administrar alimentos e líquidos.
A sonda Botton é um dispositivo de silicone que fica no nível da pele do
27

paciente, na região do abdômen. A sonda é ligada diretamente ao estômago por um


pequeno orifício na parede abdominal realizado cirurgicamente.
Aula sobre Traqueostomia, Aspiração de vias aéreas e Aspiração por torpedo
de O². Traqueostomia: A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual é feito
uma pequena abertura na parede da traqueia comunicando-a com o meio externo
por meio de uma cânula de metal ou de plástico. Na maioria das vezes é realizada
para retirada do tubo orotraqueal em pacientes que se encontram no respirador por
tempo prolongado, aproximadamente acima de 14 dias. Isso visa facilitar a saída da
ventilação mecânica, mas também reduzir complicações como a estenose traqueal.
O procedimento pode ser permanente ou temporário. A desobstrução das vias
aéreas é outra situação em que a traqueostomia pode ser necessária. Nesses
casos, muitas vezes, ela é um procedimento de urgência e uma medida salvadora
da vida do paciente.
Além de devolver o fluxo de ar ao paciente, quando não é possível por outros
meios, a traqueostomia melhora a entrada de oxigênio, auxilia na remoção de
secreções no pulmão, mantendo a ventilação mecânica e protegendo o paciente de
aspirações e engasgos, a traqueostomia necessita de alguns cuidados, que podem
ser feitos pelo paciente ou pelo seu cuidador.
 Aspirar regularmente a cânula para remover as secreções e afastar
infecções;
 Lavar as mãos antes e após realizar a manutenção;
 Remover o macho da cânula e lavá-lo com água limpa, para remover
as secreções e impedir obstruções;
 Substituir os curativos ao redor da cânula sempre que necessário;
 Cuidado ao tomar banho e nunca mergulhar, pois, caso a água entre
na traqueostomia, pode causar engasgos e infecções.
Aspiração de vias aéreas: É o procedimento realizado para retirar a secreção
do pulmão quando o paciente tem a tosse fraca e não consegue colocar a secreção
para fora. Este procedimento é realizado com ajuda do equipamento de aspiração,
sonda e luva. Quando o paciente tem cânula de traqueostomia, o ideal é usar uma
luva estéril para aspirar a cânula, evitando contaminação.
Trata-se da aplicação de sucção no trato respiratório para ajudar na remoção
de líquidos como sangue e saliva das vias aéreas superiores ou inferiores.
28

É um procedimento invasivo que favorece a permeabilidade das vias aéreas


e, com isso, melhora a ventilação pulmonar, tendo como principais objetivos remover
secreções acumuladas, promover conforto, permitir a ventilação e a oxigenação,
além de prevenir infecções, obstruções respiratórias e broncoaspiração. A aspiração
é um cuidado fundamental na remoção das secreções e o profissional precisa estar
habilitado para executá-la de maneira asséptica, não traumática e eficaz,
maximizando os efeitos terapêuticos e minimizando a lesão das vias aéreas naturais
do paciente. O aspirador de secreções é o equipamento que desempenha um papel
importante ao drenar ou aspirar fluidos do organismo do paciente.
 Colocar óculos protetor e máscara;
 Calçar as luvas, máscara e óculos;
 Com a mão não dominante, segurar a face do cliente;
 Com a mão dominante, introduzir a sonda de aspiração na cavidade
nasal e posteriormente oral, mantendo a válvula aberta (impedindo aspiração pelo
vácuo).
 Aspiração com Torpedo de O²: Abra lentamente a válvula do cilindro.
Regule no fluxômetro o fluxo do paciente, conforme prescrito pelo médico. Regule o
vácuo necessário do copo aspirador.

3.1.10 Décima semana de 26/10/2021 à 28/10/2021

Neste dia tivemos explicação como pranchar paciente, colocar colar cervical
e imobilização com tala
Apresentação do novo protocolo da Central de materiais pelos alunos do 10°
Termo de enfermagem da Fapepe.
Terminamos os relatórios e portfólio.
Avaliação final do Estágio Hospitalar I na faculdade Fapepe.
29

4 DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO I

4.1 Relato das Atividades desenvolvidas – Estágio Supervisionado na


Assistência Enfermagem Comunitária I

4.1.1 Relatório da semana 29/10/2021 à 30/10/2021

Iniciamos na Faculdade com apresentação da professora Bruna, onde a


mesma passou toda orientação referente a horários, orientação de portfólio, forma
que gosta de entrega de trabalhos, e avaliação. Passou a atividade Novembro Azul,
entrega de projeto para dia 09/10/2021.
Orientou referente a trajes a serem usados no local de estágio. Que iríamos
iniciar no dia seguinte em uma Ação no Bairro João Domingos Netto.
Realizada a Ação no Bairro João Domingos Netto, Ação de bolsa família,
onde ficamos orientando as famílias atendidas sobre higiene pessoal e bucal ,
auxiliamos na entrega de senhas e entregamos cerca de 106 senhas para as duas
Unidades .

4.1.2 Relatório da semana de 03/11/2021 à 06/11/2021

Iniciamos com a apresentação e iniciação do EICI, onde a diretora da


faculdade Professora Lilia S. Abreu Tardeli, fez a abertura explicação sobre a
valorização da ciência e a divulgação de ser realizada não somente pelos jornalistas
e revistas, mas sim pelos próprios cientistas para dar mais valorização na
divulgação. Explicou sobre 3MT evento ganha importância pois tem o objetivo de
traduzir o conhecimento para o público leigo e apresentar em 3 minutos importante a
comunicação , conhecimento e orientação sobre o assunto.
Demos andamentos nas apresentações EICI, a apresentação sobre Vestígios
de toxoplasmose em crianças, mais conhecido pela paciente como a doença do
cachorro, sabemos que também podemos ser contaminados por alimentos mal
lavados. A toxoplasmose resulta de infecção com um parasita comum encontrado
em fezes de gato e alimentos contaminados. Pode causar graves complicações para
gestantes e pessoas com o sistema imunológico debilitado.
30

A toxoplasmose é causada por um parasita que vive e multiplica-se em gatos.


O feto pode nascer prematuramente, e um recém-nascido pode ter problemas como
uma cabeça pequena ou um fígado aumentado. Podem ser feitos exames de
sangue e de outros fluidos para detectar a infecção no feto, recém-nascido ou na
mãe.
Os sintomas incluem dor muscular, febre e dor de cabeça, que podem durar
semanas.
Cerca de 90% das pessoas que contraem a toxoplasmose não manifestam
nenhum sintoma. Os outros 10% podem apresentar aumento de gânglios, febre, dor
muscular e de cabeça (podendo durar semanas).
Nos primeiros meses de vida, os bebês que desenvolvem quadro grave de
toxoplasmose podem apresentar surdez e anormalidades motoras. A doença
congênita não tratada pode ainda ser assintomática e manifestar sintomas apenas
na adolescência ou mesmo na vida adulta.
Implantação de Práticas integradas e complementares na saúde do
trabalhador de docentes de uma faculdade do Oeste Paulista: Relato de uma
experiência, onde os trabalhos dos alunos com os professores resultaram em um
agradável retorno, momento de relaxamento e a disposição dos alunos e
desempenhar o melhor para o bem estar dos docentes, declaração de alguns
docentes no ato da apresentação como um dia inexplicável. Como escaldas pé ,
mesa posta com chás relaxantes , um ambiente agradável .Resultado esperado com
muito louvor dos docentes .
Campanha Outubro Rosa: Relato de uma experiência na extensão
acadêmica; Importância do outubro rosa, autoexame da mama. Outubro Rosa é uma
campanha de conscientização que tem como objetivo principal alertar as mulheres e
a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer
de mama e mais recentemente sobre o câncer.
Continuamos no evento aconteceu o último dia de apresentação,
acidente vascular encefálico: Diagnóstico e recuperação em crianças e
adolescentes ocorrem em crianças e adolescentes, mas as chances de recuperação
são boas, índice de AVC em jovens está aumentando por causa do aumento da
aterosclerose — doenças inflamatórias crônicas caracterizadas pela formação
placas de gorduras na parede dos vasos sanguíneos existem muitos fatores de risco
associados à ocorrência dos AVCS como hipertensão arterial, diabetes,
31

cardiopatias, arritmias cardíacas, obesidade, dislipidemias, tabagismo, etilismo,


sedentarismo e outros. Já no caso dos AVCs Hemorrágicos, a causa principal é a
hipertensão arterial.
O papel do enfermeiro nas Instituições de Longa Permanência para Idosos é
de suma importância para a execução de ações centradas na promoção da
qualidade de vida e em educação em saúde. O enfermeiro inserido dentro de uma
Casa de Repouso fica responsável também pelo planejamento, organização,
coordenação, execução e avaliação do serviço de Enfermagem. Atuando junto à sua
equipe, o enfermeiro consegue entregar todo cuidado, carinho e assistência
necessária aos idosos e em tempo integral.
Desafio da educação permanente e estratégias para enfrentamento:
Educação Permanente em Saúde, a mudança das estratégias de organização e do
exercício da atenção, da gestão, da participação ou da formação é construída na
prática de equipes, trabalhadores e parceiros, devendo considerar a necessidade de
implementar um trabalho relevante, de qualidade e resolutividade.
Encerramento evolução tecnológica x enfermagem do com Professora Mário
e Professor Aquiles e enfermeiro Fabiano sobre prontuário eletrônico, extremamente
importante, a tecnologia inovando ajudando no trabalho do enfermeiro. Competência
na gestão assistencial com melhor qualidade, com vantagens entre elas aumenta na
qualidade dos tratamentos e eficiência dos serviços de saúde, redução de custo,
eficiência e agilidade em troca de informações e finalização de trabalhos.

4.1.3 Relatório da semana 09/11/2021 à 13/11/2021

Neste dia iniciamos na UBS Santana, onde a professora Bruna nos


apresentou a unidade, enfermeira Sandra responsável pela unidade neste dia,
entramos pelo fundos onde nos orientou como funciona , nos apresentou a sala de
Rx , Sala de repouso Funcionários , Sala de repouso enfermagem , sala de inalação,
Recepção, sala de vacina, sala de coordenação, sala psicóloga, sala de emergencia
(monitor, ventilador Transporte, monitor cardíaco, Desfibrilador), sala do serviço
social, 4 consultórios, Expurgo e Área limpa (central de material) sala da
enfermagem sala de medicação, sala de preparo de medicação, Triagem , sala de
pré consulta Farmácia, sala de curativo, sala de material, sala de Administrativa m
almoxarifado, Copa. Explicou a rotina da UBS, quais as tarefas a serem realizadas
32

durante o estágio.
Na sala de vacina onde fomos orientadas como funciona a Rede Frios.
Rede de frios: A Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de
recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte
dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), referem-se à
preservação de temperaturas consistentes para vacinas refrigeradas, desde a
fabricação até a entrega nas instalações de saúde. Durante este processo, as partes
interessadas em cada parada devem monitorar e manter a faixa de temperatura
ideal da vacina (idealmente entre 2 ° C e 8 ° C).
Armazenamento na Unidade devem ser arejados e com iluminação
adequados, evitando a incidência de luz solar direta; - Se possível, entrada e saída
independentes. Outra condição importante é manter a sala de vacinação sempre
limpa e higienizada e exclusiva para a administração dos imunobiológicos, feito
check list, conferência da vacina, e controle. Conferir a qualidade da vacina e se
está conservada na temperatura correta, vencimento e armazenamento
responsabilidade da equipe de enfermagem. As atividades da sala de vacinação são
desenvolvidas pela equipe de enfermagem. Sendo o enfermeiro, responsável pela
supervisão ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e
pelo processo de educação permanente da equipe.
Neste dia realizamos atividades do Novembro Azul, recortes e elaboração e
organização para a campanha para a decoração da Unidade.
Ao chegar na unidade recomeçamos na montagem das decorações a
decoração nas portas e espaços no corredor e recepção.
Iniciamos o estágio na finalização de decoração da unidade, na receção
decoração de entrada, laço do Novembro Azul para todos da equipe de estágio,
terminamos toda decoração.
Neste dia fui direcionada para sala de curativos com outros alunos do 10°
termo onde eles ficaram para auxiliar e orientar sobre os curativos, realizei curativos
onde orientada pela aluna Carol e Edvaldo. Realizada curativo em MID na região
lateral da panturrilha, apresentando granulação, pontos de esfacelos, irrigado com
soro fisiológico 0,9 %, sem secreção, aplicado safigel, curativo oclusivo com gases,
faixa de atadura. O curativo oclusivo é aquele que fecha totalmente a ferida, quando
a pele precisa ficar totalmente isolada do ambiente externo e do possível contato
com bactérias e fungos. Precisa absorver totalmente os líquidos (sangue, secreções,
33

pus) e manter o isolamento térmico da pele. Nesse tipo de curativo é feita a


completa cobertura do ferimento por meio de gaze estéril ou chumaço para impedir o
contato com bactérias e fungos, com total fixação.
Neste curativo sendo maior realizado, o aluno Edivaldo auxiliando e relatando
para que ser cada etapa para que serve e como fazer, deixando bem claro a melhor
forma de realizar os devidos cuidados para evitar contaminação e uma parte muito
importante deixar o curativo bem apresentável fazendo o melhor na forma de
limpeza , cuidado e finalização. Ele com toda sua experiência nos passou todo seu
cuidado com cada paciente atendido, explicando para eles o autocuidado .
Auxiliamos o médico plantonista em uma sutura na região proximal da mão
esquerda, corte por máquina makita, realizado degermação e lavagem de corte com
soro fisiológico 0,9 % , e o preparo da mesa para a sutura e a orientação ao paciente
com os cuidados e a vacina de Tétano. A vacina contra tétano e difteria (Td) protege
contra as toxinas produzidas pelas bactérias do tétano e da difteria, não contra as
bactérias propriamente ditas. Qualquer ferimento por punção ou corte causado por
objeto sujo em pacientes que não receberam vacina antitetânica de reforço nos
últimos 5 anos. A administração de uma vacina antitetânica de reforço não é uma
emergência. Pode esperar até 72 horas (3 dias) sem que o risco de tétano aumente.
O tétano, por exemplo, pode acometer indivíduos em qualquer faixa etária e a vacina
é uma forma de prevenir a enfermidade e deve ser repetida a cada dez anos, tempo
que dura seu efeito protetor

4.1.4 Relatório da semana 16/11/2021 à 20/11/2021

Ao chegar ao estágio a professora orientou, que nesta semana iriamos iniciar


novo trabalho envolvendo os alunos do 3° colegial da escola E M Clotilde Veiga de
Barros, período noturno, sobre Educação sexual, realizar uma Palestra, orientações
e iniciamos a introdução .
A educação sexual é o nome dado ao processo que visa educar, ou seja,
esclarecer jovens e adolescentes a respeito da responsabilidade particular de cada
um quando estes decidem entregar seu corpo a alguém. O tema ainda envolve
mitos, tabus e constrangimentos para pais e professores.
34

Neste dia de estágio, a professora direcionou cada dupla para assumir


setores da UBS, fui direcionada para sala de curativos com a acadêmica do 10°
termo Carol.
Realizamos a conferência de materiais e reposição do período noturno, com
orientação da enfermeira Sandra.
Acompanhamos um curativo na região escapular realizado pelo Técnico
Frederico, onde a Dra. Alessandra pediu para que o mesmo realizasse o
debridamento e curativo.
Ferida apresentado necrose e fibrina, secreção purulenta , conforme relato do
paciente realizou o último curativo a 5 dias atrás , orientamos a importância do
curativo diária na UBS, e cuidados para não infeccionar e ter danos , realizado a
limpeza da ferida com degermante, aquoso e soro fisiológico 0,9% , pomada safigel
no interior da ferida de ocluído com gases.
Fomos orientados que neste dia, finalizamos a decoração com bexigas para
Novembro azul, na recepção dos fundos na UBS onde acontecerá o evento.
Treinamos a palestra e formas de orientações para este evento com a
supervisão da professora.
Realizamos a Campanha Novembro Azul, recebemos os pacientes da UBS sexo
masculino onde fizemos toda orientação sobre o câncer de próstata e cuidados com
saúde do Homem, fizemos todos os preenchimentos do questionário e
varias perguntas e foram direcionados para a coleta de exames (teste rápido ), HIV,
Hepática A e B, sífilis. Recebiam o encaminhamento o médico onde eram feito
exame do toque de próstata e pedido exames se necessário.
Participamos evento dos 40 anos do bairro Cecap Saúde mais perto de você,
os alunos do 10° termo e 9° termo direcionados a verificação de PA e exame de
glicemia, tiveram participação , Vigilância sanitária teve orientação sobre Dengue ,
Carim Associação de Apoio Ao Paciente Renal Crônico , orientado sobre como
funciona a associação , Centro de Odontológico ações de prevenção e promoção da
saúde, realizadas através de estratégias educativas bucal , Serviço de beleza cortes
de cabelos e cuidados com cabelos .
35

4.1.5 Relatório da semana 23/11/2021 à 27/11/2021

Ao chegar na UBS fui encaminhada para sala de emergência com o aluno do


10 termo; para fazer conhecimento da sala e materiais disponíveis.
Conhecer os aparelhos que não podem faltar para que o trabalho em uma
sala de emergência seja executado de forma eficaz, conferindo segurança e
qualidade de atendimento ao paciente.
● monitor cardíaco;
● eletrocardiógrafo;
● respirador mecânico;
● bomba de infusão;
● carrinho de emergência equipado;
● aparelho de desfibrilação/cardioversão;
● cama fowler;
● oxímetro de pulso;
● conjunto de material para entubação endotraqueal;
● conjunto de nebulização em máscara;
● termômetro;
 estetoscópio;
● esfigmomanômetro;
● ambú com máscara;
● cilindro de oxigênio para transporte;
● ventilador para transporte;
● aspirador de secreções;
● máscara venturi com variadas concentrações de gases;
Checamos todos os equipamentos como deve ser feito em todo início de
plantão.
Neste dia tivemos aula online sobre SAE.
Fomos para o anfiteatro da Faculdade para o encerramento das
apresentações do X Ciclo de enfrentamento à intolerância; acesso à educação,
sistema socioeducativo, política de drogas, violência de gênero e raça.
Realizamos a Campanha Novembro Azul, recebemos os pacientes da UBS
Belo Horizonte sexo masculino onde fizemos toda orientação sobre o câncer de
próstata e cuidados com saúde do Homem, fizemos todos os preenchimentos do
36

questionário e fizemos varias perguntas e foram direcionados para a coleta de


exames (teste rápido ) , HIV, Hepática A e B, sífilis. Recebiam o encaminhamento o
médico onde eram feito exame do toque de próstata e pedido exames se
necessário.
Participamos de um evento promovido pela Rede de Frios a 3 dose da vacina
COVID Pfizer para os comerciantes ; fomos nas ruas e avenidas para realizar a
aplicações da população do comércio e orientações.

4.1.6 Relatório da semana 30/11/2021 à 04/12/2021

Neste dia de estágio fomos direcionados para sala de medicação para


realizar os atendimentos de medicação, aferição de Pressão Arterial e relatórios de
atendimento. Supervisionado pela professora e auxílio do 10 ° termo.
Fomos direcionados à sala de medicação, realizamos todos os atendimentos
e relatório supervisionados pela professora Bruna.
Iniciamos o estágio na sala de medicação, sob a supervisão da professora.
Ao chegar à UBS a professora direcionou para sala de medicação a turma do
9° termo, os outros alunos do 10 ° termo estamos no projeto do Dezembro vermelho.
Dezembro Vermelho: Campanha Nacional de Prevenção ao HIV/Aids e Outras
Infecções Sexualmente Transmissíveis: A Campanha Dezembro Vermelho foi
instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/2017 como forma de gerar mobilização
nacional na luta contra o vírus HIV, a Aids e outras IST's (Infecções Sexualmente
Transmissíveis).
A ação objetiva, ainda, chamar a atenção para a prevenção, a assistência e a
proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
Constitui-se em um conjunto de atividades relacionadas ao enfrentamento ao
HIV/Aids e às demais ISTs, em consonância com os princípios do Sistema Único de
Saúde (SUS), de modo integrado em toda a administração pública, com entidades
da sociedade civil organizada e organismos internacionais.
No Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram o estágio de estarem
indetectáveis, ou seja, estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue
manter a qualidade de vida sem manifestar os sintomas da AIDS.
37

Essa conquista se deve ao fortalecimento das ações do Ministério da Saúde


para ampliar a oferta do melhor tratamento disponível para o HIV, com a
incorporação de medicamentos de primeira linha para tratar os pacientes.
Além disso, o SUS coloca à disposição da população as estratégias e
tecnologias mais avançadas para a prevenção da infecção pelo vírus, como a
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós Exposição (PEP); além de ampliar
o acesso ao diagnóstico precoce e ações específicas para populações-chave para
resposta ao HIV, como pessoas trans, gays, homens que fazem sexo com homens,
trabalhadores do sexo, população privada de liberdade e usuários de álcool e outras
substâncias.
O movimento Dezembro Vermelho, objetiva ainda, conscientizar a todos a
respeito das Infecções Sexualmente Transmissíveis, doenças causadas por vírus,
bactérias ou outros microrganismos, transmitidas, principalmente, por meio do
contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo masculino ou feminino,
com uma pessoa que esteja infectada.
A transmissão de uma IST pode ocorrer, também, verticalmente, da mãe para
a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação, quando medidas de
prevenção não são realizadas. De maneira menos comum, também podem ser
transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com
secreções corporais contaminadas.
O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe
a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o
tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.As ISTs podem se
manifestar por meio de feridas, corrimento e verrugas anogenitais, entre outros
possíveis sintomas, como dor pélvica, ardência ao urinar, lesões de pele e aumento
de ínguas. Aparecem, principalmente, no órgão genital, mas podem surgir em outras
partes do corpo, como palmas das mãos, olhos e língua.
Herpes genital, sífilis, gonorreia, tricomoníase, infecção pelo HIV, infecção
pelo Papilomavírus Humano (HPV), hepatites virais B e C, infecção pelo vírus
linfotrópico de células T humanas (HTLV), são alguns tipos de ISTs.
Prevenção: é importante observar o próprio corpo durante a higiene pessoal –
isso pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial – e procurar o serviço de
saúde ao perceber qualquer sinal ou sintoma.
38

O uso do preservativo, masculino ou feminino, em todas as relações sexuais


(orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das
Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), do HIV/AIDS e das hepatites virais B
e C.
Existem vários métodos anticoncepcionais, no entanto, o único que pode
evitar a gravidez e também prevenir as ISTs é a camisinha (masculina ou feminina).
Orienta-se que, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da camisinha e
de outro método anticonceptivo de escolha.
Geralmente, o termo ―sexo seguro‖ é associado ao uso exclusivo de
preservativos. Por mais que essa seja uma estratégia fundamental a ser sempre
estimulada, possui limitações. Assim, outras medidas de prevenção são importantes
e complementares para uma prática sexual segura, como as apresentadas a seguir:
 Usar preservativos;
 Imunizar-se para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
 Discutir com a parceria sobre a testagem para HIV e outras ISTs; – Testar-
se regularmente para HIV e outras ISTs;
 Tratar todas as pessoas vivendo com HIV;
 Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia
oncótica);
 Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado;
 Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado;
 Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção.
Iniciamos o dia de estágio na sala de medicação, realizando todas as
medicações prescritas pelos médicos plantonistas.

4.1.7 Relatório da semana 07/12/2021 à 11/12/2021

Iniciamos o estágio na sala de triagem, realizamos a classificação de risco


dos pacientes, verificação de sinais vitais e o direcionamento para aguardar a
consulta com o médico.
Neste dia assumimos a sala de medicação, realizamos medicação
intravenosa e intramuscular.
39

Iniciamos a aula na faculdade, onde a professora realizou uma avaliação


sobre vacinas, o programa bolsa família e gerenciamento de enfermagem com a
turma.
Foi realizado o exame físico. O exame físico consiste em analisar o paciente,
observando sinais e sintomas clínicos, além de manobras com o intuito de
diagnosticar doenças.

4.1.8 Relatório da semana 13/12/2021 à 17/12/2021

Apresentação de TCC

1° Apresentação: POPULAÇÃO IDOSA, DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA E


PANDEMIA.
Discentes: ÉRIKA CRISTINA OLIVEIRA THOMAZ SAMIRA MARIA CRESCENCIO
DA SILVA
Orientador: Nivaldo Correia
Examinadores: Marta A. B. Henrique Gabriel Luiz Nascimento Fioramonte

2° Apresentação: O PERCURSO DA IMUNIZAÇÃO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA


A SOCIEDADE: HISTÓRIA, AVANÇOS E DESAFIOS DA VACINA NO BRASIL.
Discentes: BIANCA DE SOUZA MENEZES SARAH STEPHANIE SILVA BLASQUE
Orientadora: Marta A. B. Henrique
Examinadores: Bruna Lima Bezerra Gabriel Luiz Nascimento Fioramonte

3° Apresentação: ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM: O PAPEL DA ELABORAÇÃO


DO REGISTRO NAS UNIDADES DE SAÚDE
Discentes: ANA CAROLINE DE SOUZA KETLYN PAULO AZEVEDO
Orientadora: Marta A. B. Henrique
Examinadores: Bruna Lima Bezerra Gabriel Luiz Nascimento Fioramonte

4° Apresentação: CRISE SANITÁRIA E (IN)SEGURANÇA ALIMENTAR


Discentes: ALYNE PATRÍCIA PEREIRA SANDRA FREIRE PESSOTO
Orientador: Nivaldo Correia
40

Examinadores: Marta A. B. Henrique Mário Machado

5° Apresentação: EUTANÁSIA: SAÚDE PÚBLICA E DIREITO À ESCOLHA


Discentes: CAROLINE BOZZA JANAINA MICHELLY BIAGI
Orientador: Nivaldo Correia
Examinadores: Marta A. B. Henrique Mário Machado

6° Apresentação: RELATÓRIO DE ESTÁGIO OU REGISTRO DE ATIVIDADE,


PORTFÓLIO OU RELATÓRIO DE ESTÁGIO: DOCUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO
GRADUANDO EM ENFERMAGEM DA FACULDADE DE PRESIDENTE
PRUDENTE (FAPEPE)
Discentes: LUCIANA DIAS DOS SANTOS NATHALIA KAROLINE DE SOUZA SILVA
Orientadora: Marta A. B. Henrique
Examinadores: Mario Machado Aquiles de Andrade

7° Apresentação: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES


CIRÚRGICAS EM RPA (RECUPERAÇÃO PÓS ANESTÉSICA): O PAPEL DO
ENFERMEIRO E SUAS CONTRIBUIÇÕES
Discentes: ANDRÉ LUIZ DEZOPPA EDIVALDO FRANCISCO DOS SANTOS
Orientadores: Estela Maris de Lira Fernandes. Estêfano de Lira Fernandes
Examinadores: Marta A. B. Henrique Giovana Scolari

8° Apresentação: ASSISTÊNCIA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO EM


PACIENTES COM TROMBOSE
Discentes: EVELIN WINDY DA SILVA GHISI LOPES LUZIA CANDIDO GARCIA
Orientadores: Estela Maris de Lira Fernandes. Estêfano de Lira Fernandes

9° Apresentação: CORRELAÇÃO ENTRE FRAGILIDADE E AUTOEFICÁCIA EM


IDOSOS
Discentes: ANGÉLICA FERNANDA MOREIRA TEIXEIRA DAYANE RENATA
VICENTIN FERREIRA ELAINE CRISTINA FELIZARDO
Orientadores: Franciele Marques Vanderlei
Examinadores: Marta A. B. Henrique Gabriel Luis Nascimento Fioramonte
41

10° Apresentação: ANÁLISE DA ANSIEDADE E DEPRESSÃO EM IDOSOS:


INFLUÊNCIA DA IDADE
Discentes: MAYARA MESCOLOTE ROSELEIA DE LIMA ALVES
Orientadores: Franciele Marques Vanderlei
Examinadores: Marta A. B. Henrique Gabriel Luis Nascimento Fioramonte

11° Apresentação: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, RISCO DE QUEDAS E


PERFORMANCE FÍSICA EM IDOSOS
Discentes: LUIS EDUARDO DE SOUZA FRANCISCO MARIA JOSÉ DO
NASCIMENTO SOARES WELLINGTON FERNANDO CHINELLI
Orientadores: Franciele Marques Vanderlei
Examinadores: Marta A. B. Henrique Gabriel Luis Nascimento Fioramonte

12° Apresentação: EDUCAÇÃO PERMANENTE: DESAFIOS ENFRENTADOS EM


SUA PRÁTICA E ESTRATÉGIAS PARA SOLUCIONÁ-LOS
Discentes: DIOGO GARCIA DIAS LETÍCIA CAMARGO TELES MAYARA GAVA DA
CRUZ
Orientador: Gabriel Luis Nascimento Fioramonte
Examinadores: Marta A. B. Henrique Francine

13° Apresentação: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DA


SAÚDE E ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL
Discentes: FERNANDA MUNHOZ MENEZES DE OLIVEIRA LARISSA PALMIRA
MACEDO
Orientador: Gabriel Luis Nascimento Fioramonte
Examinadores: Marta A. B. Henrique

14° Apresentação: ASSISTÊNCIA AO ADULTO VÍTIMA DE QUEIMADURAS: UM


ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Discentes: VIVIAN DOS SANTOS GONÇALVES YASMIN AMANCIO BERTONCELO
Orientador: Francine Batistela Oliveira Kodama
Examinadores: Marta A. B. Henrique Franciele Marques Vanderlei
42

15° Apresentação: VESTÍGIOS DE TOXOPLASMOSE GESTACIONAL EM


CRIANÇAS
Discentes: LARISSA RODRIGUES PEREIRA VANESSA DA SILVA MAIA
Orientador: Francine Batistela Oliveira Kodama
Examinadores: Marta A. B. Henrique Bruna Lima Bezerra

16° Apresentação: ALEITAMENTO MATERNO: AS MUDANÇAS FISIOLÓGICAS,


HORMONAIS E NUTRICIONAIS
Discentes: ANA CAROLINA CORREIA DE LIMA BIANCA QUITERIA DE SOUZA
LUCIANO
Orientador: Francine Batistela Oliveira Kodama
Examinadores: Marta A. B. Henrique Bruna Lima Bezerra

17° Apresentação: A IMPORTÂNCIA DA ATENÇÃO AOS EXAMES A SEREM


REALIZADOS NO PRÉ PARTO
Discentes: ILANA DA SILVA LAÍS MARIA DA SILVA SANT‘ANNA
Orientador: Francine Batistela Oliveira Kodama
Examinadores: Marta A. B. Henrique Bruna Lima Bezerra

4.1.9 Relatório da semana 20/12/2021 à 21/12/2021

Continuação das apresentações de TCC.

18º Apresentação: ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: DIAGNÓSTICO E


RECUPERAÇÃO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
Discentes: GESSIANE LOPES SANTANA JOICE DA SILVA RODRIGUES
Orientador: Lucimeire Silva Nogueira
Examinadores: Marta A. B. Henrique Bruna Lima Bezerra

19° Apresentação: O ATENDIMENTO EXTRA-HOSPITALAR AO ADULTO VÍTIMA


DE PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Discentes: CRISTIANE GIMENES CARVALHO BRANDÃO
Orientadora: Lucimeire Silva Nogueira
43

Examinadores: Marta A. B. Henrique Bruna Lima Bezerra

20° Apresentação: DEPRESSÃO PÓS-PARTO: USO DA ESCALA DE


EDIMBURGO PARA AVALIAÇÃO PUERPERAL
Discentes: CAROLINE APARECIDA DE LIMA HEVELEN CAROLINE SABINO
Orientadores: Vanessa Malacrida de Moraes
Examinadores: Marta A. B. Henrique Giovana Scolari

21° Apresentação: O PAPEL DO ENFERMEIRO NAS INSTITUIÇÕES DE LONGA


PERMANÊNCIA PARA IDOSOS
Discentes: ANA PAULA CASTELLI EVANGELISTA FRANCIELE FERNANDES
CABRIOTTI DE ANDRADE
Orientadores: Vanessa Malacrida de Moraes
Examinadores: Marta A. B. Henrique Giovana Scolari

22° Apresentação: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, RISCO DE QUEDAS E


PERFORMANCE FÍSICA EM IDOSOS Discentes: LUIS EDUARDO DE SOUZA
FRANCISCO MARIA JOSÉ DO NASCIMENTO SOARES WELLINGTON
FERNANDO CHINELLI Orientadores: Franciele Marques Vanderlei Examinadores:
Marta A. B. Henrique Gabriel Luis Nascimento Fioramonte

4.1.10 Relatório da semana 11/01/2022 à 14/01/2022

Ao chegar ao estágio fui encaminhada para a sala de medicação junto com as


colegas Eliane e Fernanda, realizamos as medicações IM e EV. Pela supervisão da
professora Bruna.
Neste dia iniciamos o estágio na sala de medicação realizando as
medicações IM, EV, e Notificações de Covid, com a supervisão da professora Bruna
Iniciamos assumindo a sala de medicações IM e EV sob a supervisão da
Professora Bruna.
Fomos para a Faculdade para correção de Portfólio.

4.1.11 Relatório da semana 18/01/2022 à 26/01/2022


44

Sala de medicação e triagem.


Apresentação do estudo de caso, avaliação prática do exame físico e sonda
nasoenteral.
Atividade online.
Entrega do portfólio online, atividades diárias impressas, avaliação do grupo e
individual e os professores supervisores entrram em treinamento.
45

5 DESENVOLVIMENTO HOSPITALAR II

5.1 Relato das Atividades Desenvolvidas - Estágio Supervisionado de


Desenvolvimento Hospitalar II – UPA Zona Norte

5.1.1 Primeira semana de 08/02/2022 à 12/02/2022

Nesta semana iniciamos o estágio hospitalar II, em que no Campus da


Faculdade, houve dinâmica de apresentação da professora e alunos, a mesma
reforçou também as orientações sobre normas e rotinas do estágio. Participamos de
aula com as novas formas do relatório de atividade diária e do portfólio e sobre
Protocolo de Manchester (Anexo E), a qual a professora distribuiu um caso clínico
para cada aluno classificar o paciente. Tive a oportunidade de retomar conceitos
sobre a execução da triagem, sobre a escala de Glasgow (Anexo D) e Protocolo de
Manchester. Observei a professora realizar um exame físico explicando as etapas.
Também tive a oportunidade de retomar um conceito muito importante, a execução
da SAE, com um paciente que deu entrada na UPA com sintomas de tosse e febre.
Realizei todas as etapas da SAE: Coleta de dados, exame físico detalhado,
levantamento dos diagnósticos de enfermagem, a professora esclareceu a relação
entre NANDA/NIC/NOC. Tive a oportunidade também de realizar o acesso de
hipodermóclise, para infusão de Ceftriaxona 1g, pois em cada acesso só pode ser
transfundido 1 g a cada 12 horas.

Auto Avaliação
Percebi que nesta semana melhorei no desenvolvimento da SAE, e mais
entendimento no protocolo de Manchester, uso da escala de Glasgow, me sinto
mais segura para realizar o atendimento na triagem, com todo suporte dado pela
professora Giovana e colegas de estágio. Também consegui realizar o acesso de
hipodermóclise, como a colega de estágio Thamires, buscando muita evolução nesta
oportunidade.

5.1.2 Segunda semana de 15/02/2022 à 19/02/2022


46

Nesta semana tive a oportunidade de retomar SAE e continuidade nas


etapas de diagnóstico.
Desenvolver os Resultados, NOC, NIC, Aprazamentos e Intervenções.
Também realizei individualmente Novo SAE, paciente sexo feminino, 91
anos , com HD: Sintonas Gripais, a qual foi utilizada de checklist, elaborado pela
residência multiprofissional. Após individualmente analisarmos se o instrumento
estava adequado e se tínhamos sugestões de melhorias. E então, em grupo,
discutimos e elaboramos novo instrumento da SAE, conforme as sugetões.
Também tive a oportunidade de retomar um conceito muito importante, a
execução da SAE.
Encaminhada para sala de emergência para organização, dos materiais,
conferências dos mesmos, checklist dos lacres, conferência do funcionamento do
desfibrilador, reorganização das gavetas, conferência da validade do material e ver o
trabalho da equipe que estava ali de plantão. A professora explicou sobre o
aprazamento de prescrição médica, a qual pôde realiza-la. E também, deu breve
orientação sobre a lavagem dos materiais na central.

Autoavaliação
Notei que nesta semana a evolução da SAE me deu a oportunidade de
desenvolver e também ter uma melhor visão podendo participar de uma elaboração,
com uso de vários materiais como, exemplos anteriores, NOC, NIC, Intervenções e
Resultados, nos deu uma visão mais amplas, com a participação de todos os alunos
que mostrou o quanto somos capazes de executar o trabalho com sucesso o
resultado final foi muito bom, com a validação da professora Giovanna.
Tive a oportunidade de estar na sala de emergência onde junto a minha
colega acadêmica fizemos o checklist, organização e testes de aparelhos de O2,
teste de Desfibrilador com sucesso, aprazamento de cuidados e medicação da
prescrição médica onde a professora avaliou e a cada dia uma nova
conquista oportunidade de aprender.

5.1.3 Terceira semana de 22/02/2022 à 26/02/2022


47

Nesta semana fomos para realizar o check list da sala de observação e


maleta de medicamento organização e higienização das gavetas e armários, tivemos
que ter um olhar de enfermeiro atuante onde podemos ter a possibilidade de
mudanças em melhorias no setor. Outra oportunidade de participar da explicação
de SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação que tem como
objetivo a coleta de dados de notificações e alimentação do sistema informatizado
para que o Sistema de Vigilância Epidemiológica faça o rastreamento e a busca por
informações deste tipo de notificações e alimenta-lo, sendo de responsabilidade da
enfermeira faze-lo pelo sistema. Todo sábado coloca em sistema para que na terça
encaminhe as fichas de notificações por malote, para a Vigilância Epidemiológica, e
quando apresentar algum tipo de falta de informação será devolvido para correção
pelo próprio médico diretor deste serviço, Dr. Carlos Macedo.
Tive a oportunidade também de conhecer a Central de Material, onde a
professora nos explicou todas as funcionalidades do setor, Semi - crítico, não crítico,
crítico, lavagem de material, secagem, empacotamento, testes realizados para
verificação da eficácia de esterilização, integrador químico deve ser feito em toda
esterilização e registrado, indicador biológico é realizado 1 vez por semana e o
Teste de Bowie & Dick (Anexo H) é o primeiro a ser realizado, todos registrados e
feito conferência.
Tive a oportunidade de fazer o check list do carrinho de emergência (Anexo I),
da sala de Eletrocardiograma, esta conferência é realizada mensalmente em todos
os carrinhos da unidade, sendo de responsabilidade do enfermeiro, o mesmo pode
ter a confiança na tarefa que executou evitando transtornos futuros e podendo
delegar a um funcionário de sua confiança, mas tendo a percepção de que mesmo
delegando é se sua responsabilidade.

Autoavaliação
Notei que nesta semana nas realizações da atividade que demandava muita
atenção e responsabilidade como todo trabalho executado, novos aprendizado nos
check lista de materiais e medicamentos do carrinho de emergência, o que mais se
destacou para mim e me identifiquei foi a Central de Material, ali sai todos os
materiais usados em toda unidade trabalho de extrema importância, me senti muito
confortável e quando executamos preparos de kit, higienização secagem, verificados
os testes já realizados, me deixou bem a vontade de ver que um trabalho muito
48

satisfatório, e também não poderia deixar de citar as notificações do Sinan muito


interessantes, tive a oportunidade de colocar no sistema uma notificação.

5.1.4 Quarta semana de 03/03/2022 a 05/03/2022

Nesta semana tivemos uma nova oportunidade de ficar na Central de


material, lavando matéria, secagem, reorganizando e montado kits, consegui ver que
como e de grande importância à organização do local, nomes nas embalagens e
fabricação e validade que o protocolo e de grande importância e o trabalho em grupo
nos ajudou a dar novas visões, de companheirismo e dedicação de cada uma em
cada etapa. Logo após professora Giovana nos questionou sobre as dificuldades
que o grupo estava tendo com a elaboração de relatório, e portfólio onde que no dia
seguindo chamou cada um na sala de enfermagem explicou e orientou cada etapa.
Tive a oportunidade também de ficar na sala de emergência, pois estava muito
tranquilo em todos os departamentos da UPA, professora nos levou a sala de
reunião, nos orientando novamente sobre o preenchimento de notificações do
SINAN e como devemos executar preenchimento, fiquei com a acadêmica Layra, as
quais ela simulou que era a enferemeira e preencheu a ficha de investigação de
Violência interpessoal provocada. No sábado tivemos a oportunidade de participar
da Ação de Vacina COVID na UBS Vila Real, onde fizemos o preenchimento de
carteirinhas e orientações de reações, e aplicação das vacinas.

Autoavaliação:
Percebo que tenho um carinho pela Central de Material, onde tenho muito a
aprender, um trabalho de muita importância em qualquer instituição e minha
dificuldade na formatação de desenvolvimento do portfólio, devendo dedicar-me
devia a sua extrema importância. Referente à experiência de relato que tive com a
colega Layra, quando fizemos o preenchimento de Notificação de Violência
interpessoal, trouxe-me inúmeras lembranças, em que fui vítima, lembrei-me de
casos de minha infância, obtendo a percepção de que nós profissionais devemos ter
o controle emocional e desempenhar nossa função com responsabilidade.
Na campanha de vacina que participamos conseguimos desenvolver varias
atividades importantes como o preenchimento de carteirinhas, orientações sobre as
49

reações que a vacina pode dar, e a técnica de aplicações dos supervisionados pela
professora Giovana.

5.1.5 Quinta semana de 08/03/2022 a 12/03/2022

Nesta semana tive a oportunidade de realizar novas Notificações


Compulsórias de Intoxicação Exógena, como: detalhes de preenchimento e ação do
enfermeiro no preenchimento e execução do trabalho. Nova oportunidade de ter
acesso ao novo material de trabalho que a professora Giovana nos apresentou
Dimensionamento a qual iniciaremos com o Sistema de Classificação de Paciente. A
professora explicou como interpretar para realizar o preenchimento da planilha,
durante a semana realizamos algumas SAE, com correções e explicações.
Realizado remoções e aprendemos a utilizar o sistema para vaga CROSS,
aprazamentos de prescrições. Oportunidade de fazer os check list da sala, executar
o papel de enfermeira.

Autoavaliação
Percebo que nesta semana apesar de realizar várias SAE, temos que
melhorar e verificar onde temos que desenvolver melhor na maneira de descrever
cada etapa do exame físico, procurar realizar mais aprazamentos. Observei que
referentes ao sistema de classificação de paciente conseguiram executar bem, e tive
a oportunidade de realizar uma aspiração de traqueostomia com auxílio de uma
equipe que realmente fez toda a diferença humanizada e esta diferença me
encantou. Pois o trabalho foi executado com carinho e respeito por aqueles que às
vezes não estão na nossa realidade, mas o fazem com excelência.

5.1.6 Sexta semana de 15/03/2022 a 19/03/2022

Nesta semana tivemos a oportunidade de participar da explicação sobre


Planejamento Estratégico Situacional, onde a professora Giovanna nos solicitou que
participáassemos falando o que nós entendemos sobre o assunto e entregue
um resumo do tema abordado. Depois explicou passo a passo todas as etapas do
50

trabalho a ser realizado dentro da Upa Zona Norte, onde iniciamos nesta semana a
avaliação dos nós críticos que foram levantados pelo grupo anterior e o
levantamento de novos nós críticos da unidade.
Obtive a oportunidade de realizar várias SAE durante a semana
acompanhando a rotina da enfermeira da Unidade, Classificação de pacientes e a
construção do Diagnósticos Situacionalis da unidade, com apresentação de toda sua
infraestrutura.
Tive a oportunidade de fazer o check list da sala referente ao plantão, check
list de kit de aspiração e kit de O² que se localizam nas cabeceiras dnos leitos da
sala de observação, sendo realizada na paciente da colega a medicação de
Salbutamol inalatório.

Autoavaliação
Notei que nesta semana ao realizar várias SAE, tive a oportunidade de rever
meus relatórios e obter um melhor entendimento de cada etapa, de como devemos
desenvolver e ter atenção nas correções anteriores realizadas pela professora
Giovana que insistentemente nos auxilia em cada correção e nas realizações das
atividades com atenção e responsabilidade de todo trabalho.
Ao fazer o levantamento de Nós críticos em toda Unidade da Upa Zona Norte,
tive a oportunidade de ver e relembrar levantamentos ali descritos e sua importância,
de fazer todas as etapas já explicadas pela professora, e também não poderia deixar
de citar que realizei um procedimento simples, porém foi de grande avalia
conferência de kit de O² e kit de aspiração que ficam na cabeceira dos leitos.
51

6 AUTOAVALIAÇÃO

Quando decidi fazer a enfermagem, fui inspirada na minha gerente, uma


mulher extremamente humana, atenciosa, inteligente e dedicada. Tenho orgulho
de ser orientada por ela, ser o orgulhopara os que acreditaram em mim, sou para
minha família uma referência de sempre seguir um caminho bom, quero que isso
seja reflexo de coisas boas.
52

CONCLUSÃO

Aprendizado, empatia, responsabilidades, conhecimento são coisas que


adquiri com essa faculdade, porém vou sempre tentar melhorar, a cada dia, a cada
procedimento realizado darei o meu melhor. Servir aos meus e aos outros da melhor
forma possível e fazer sempre o meu melhor.
53

REFERÊNCIAS

ACVIDA. O QUE É SONDA GTT? 2021. Disponível em:


https://acvida.com.br/saude/o-que-e-sonda-gtt/. Acesso em: 22 out. 2021

ALMEIDA, L. Gasometria Arterial e o impacto pré-analítico no monitoramento


dos pacientes com Covid-19. News Lab, 2021. Disponível em:
<https://newslab.com.br/gasometria- arterial-e-o-impacto-pre-analitico-no-
monitoramento-dos-pacientes-com-covid-19/>. Acesso em: 21de ago. 2021.

AMARAL, E. al. Avaliando competência clínica: o método de avaliação estruturada


observacional. Rev. bras. educ. med., Rio de Janeiro, v. 31, n. 3, p. 287-290, 2007

AMERICAN CANCER SOCIETY. Linfonodos e câncer. 2021. Disponível em:


<https://www.cancer.org/cancer/cancer-basics/lymph-nodes-and-cancer.html>.
Acesso em: 22 deago. 2021.

BH TORAX. Traqueostomia: para que serve e como é feita. 2020. Disponível em:
https://bhtorax.com.br/traqueostomia-sobre/. Acesso em: 23 out. 2021

.
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CIRCULAM NO BRASIL. 2019. Disponível em:
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SILVEIRA, G. C.; ROMEIRO, F.G. PASSAGEM DE SONDA ENTERAL. 2018.


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59

ANEXOS

ANEXO A - SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO


(SINAN)
60

ANEXO B – COMPLEMENTO
61

ANEXO C - CARTÃO DE ACOMPANHAMENTO DENGUE


62

ANEXO D – ESCALA DE GLASGOW

Escala de coma de Glasgow consiste em uma soma dos resultados para


medir o nível de consciência do paciente tendo como parâmetro: Abertura Ocular,
Respostas Verbais, Resposta Motora e Resposta Pupilar. A somatória dará ao
profissional melhor conduta para realizar o atendimento de uma maneira mais
segura (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).
63

ANEXO E – PROTOCOLO DE MANCHESTER

O Protocolo de Manchester, um método para triagem de pacientes logo após


sua chegada na unidade, que são classificados por cores conforme a gravidade de
cada caso (REDEC, 2019).
64

ANEXO F – CARTEIRA DE VACINAÇÃO COVID INFANTIL

ANEXO G – CARTEIRA DE VACINAÇÃO ADICIONAL


65

ANEXO H – TESTE DE BOWIE E DICK

Teste de Bowie e Dick (indicador para uso em teste específico) cuja finalidade
é testar a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo, identificar falhas na
residual na câmara interna da autoclave com o sistema pré-vácuo, e presença
residual, recomendado diariamente, utilizando toalhas, para envolver o teste para
que fique com 25 a 28 centímetros no meio das tolhas fica armazenado a folha de
teste, totalmente embalado e passado a fita teste, com a mudança uniforme da
coloração ao logo da fita resultado será satisfatório para a sua finalidade, este teste
é usado para uma das práticas recomendadas no monitoramento dos esterilizadores
a vapor com o sistema de pré-vacuo, usado diariamente. Este resultado indica uma
boa penetração de vapor e remoção de ar adequado, resolvido de boa penetração
de vapor e a remoção adequada de ar desde que fique marrom escuro ou preto.
Teste Não Satisfatório: Indicado por uma área colorida no centro da folha de prova
de amarelo ou castanho. Esta área de amarelo ou castanho é causada pela
presença de uma bolha de ar e indica uma falha no processo de esterilização por
causa da remoção insuficiente de ar. Caso tenha resultado insatisfatório deverá
comunicar imediatamente a gerência.
66

ANEXO I – CARRO DE EMERGÊNCIA

O que é um Carro de Emergência?

O carrinho de emergência (CE) ou carrinho de parada é um armário hospitalar


móvel, composto por gavetas onde são armazenados diversos materiais,
medicamentos, fármacos e equipamentos indispensáveis para o atendimento de
pacientes em situações de urgências, médicas, socorros imediatos, principalmente
em casos de reanimação cardiorrespiratória.

Embora também seja conhecida como carrinho de parada, segundo a


Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), a nomenclatura mais adequada é
Carrinho de Emergência. Seu uso é frequente na rotina hospitalar, sendo um item
importante para que se tenha êxito nos procedimentos de emergência.
A equipe precisa saber lidar com a manipulação deste móvel, necessitando de
um treinamento adequado. Além dos medicamentos e equipamentos, o carrinho
conta com um desfibrilador com monitor e uma tábua de compressão cardíaca e seu
principal objetivo deste item é que a equipe médica e de enfermagem tenha acesso
às drogas, equipamentos e materiais de emergência de forma mais rápida e
dinâmica.

Como são divididas as gavetas do Carrinho?


A disposição de medicamentos e equipamentos também é separada.
Primeira gaveta: Nesta encontra-se os equipamentos mais utilizados. Todos
os medicamentosdevem ser organizados, de preferência em ordem alfabética e seus
diluentes. Itens: ABD (ampolas com 5ml e 10ml) e Cloreto de sódio (ampola de 10ml
a 20%), Aminofilina (24mg/ml), Bicarbonato de sódio (ampola de 10 ml a 8,4 ),
67

Diazepam, Dopamina, Epinefrina, Sulfato de magnésio, Heparina, e entre outros.


Segunda gaveta: São encontrados materiais de punção e sondas nesta gaveta.
A disposição encontra-se materiais necessários para um entabuamento emergencial:
material para punção venosa,venóclise, manipulação de mediação, entre outros.
Itens: Agulhas (de 25 x 7 e 40 x 12), jelco (nº18, 20 e 22), Equipo microgotas e
macrogotas, Cateteres, Sondas uretrais de variados tipos, Sonda nasogástrica,
Lâmina de bisturi, Nylon com agulha, Seringas, Xilocaína.
Terceira gaveta: encontra-se nestes materiais de intubação. Contém as
agulhas e equipos necessários para um acesso venoso, material para sondagem e
para aspiração de secreções. Alguns hospitais optam por ter kits para facilitar o
atendimento sem alguma intercorrência. Ex: Kit noradrelalina, kit nipride, kit
amiodarona, kit Tridil. Itens: Bicarbonato de sódio 5%, Eletrodos, Luvas cirúrgicas,
Soro glicosado, Tubos.
Última gaveta: encontram-se soros fisiológicos, glicosados e todos os tipos
de soronecessários para emergência. Itens: Ambu, Cânula de Guedel, Tubo, Lâmina
para laringo de variados tipos, Laringoscópio, Látex, Máscara e óculos para
proteção.

Cuidados com o Carrinho de Emergência


 Mantê-lo sempre organizado de maneira ordenada, reposto e a equipe
deve está familiarizada;
 Excesso de material que dificulte a localização deve ser retirado;
 Ao lado do carrinho deve está a tábua de reanimação;
 Critérios de identificação podem ser: ordem alfabética (mais indicado
numérica crescente ou padronização por cores de diferentes contrastes;
 Gavetas com chaves soam contra indicadas, com exceção a guarda
dospsicotrópicos;
 O local onde fica o carrinho deve ser de fácil acesso, sem obstáculos no
caminho para sua locomoção;
 Deve ser revisada por enfermeiros diariamente e após cada utilização;
 Toda equipe de enfermagem e médica deve ter reconhecimento de cada
material armazenado;
 Medicamentos e materiais com o prazo de validade a vencer até 3 meses
68

deverão ser substituídos.

ANEXO J - INTOXICAÇÃO EXÔGENA

Intoxicação é a manifestação, através de sinais e sintomas, dos efeitos


nocivos produzidos em um organismo vivo como resultado da sua interação com
alguma substância química exógena. As substâncias químicas podem ser
encontradas no ambiente (ar, água, alimentos, plantas, animais peçonhentos ou
venenosos etc.) ou isoladas (pesticidas, medicamentos, produtos químicos e uso
domésticos. Teve o seu início no ano de 1997, quando a Portaria nº 168 inseriu a
intoxicação por agrotóxicos na Lista Nacional das Doenças de Notificação
Compulsória. Nesse período, o sistema era vinculado à Divisão de Meio Ambiente e
Ecologia Humana Exógenas pelo Sistema De Informação de Agravos de Notificação
(SINAN),vigilância das intoxicações exógenas fornece as informações tanto para o
acompanhamento dos casos individualmente, como para a identificação do perfil
epidemiológico.
69

ANEXO K – ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS


70
71

ANEXO L – VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/AUTOPROVOCADA


72
73

ANEXO M – ATENDIMENTO ANTI - RÁBICO HUMANO


74
75

APÊNDICES

APÊNDICE A – DENGUE

Como identificar um caso suspeito de dengue?


A apresentação típica da dengue inclui a presença de febre há menos de 7
dias, acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas:
● Cefaleia;
● Dor retro orbitária;
● Mialgia;
● Artralgia;
● Prostração;
● Exantema;
● Náuseas ou vômitos;
A febre é geralmente a primeira manifestação, com início repentino e
temperatura superior a 38ºC. Apesar da febre estar presente na grande maioria dos
pacientes sintomáticos, alguns pacientes podem apresentar início súbito dos outros
sintomas da dengue, sem a presença de febre.
O exantema em pacientes com dengue é geralmente maculopapular,
parecendo simultaneamente em diversas regiões do corpo e podendo ser
pruriginoso.
Em crianças, a dengue pode se manifestar através de sintomas
inespecíficos como dor abdominal, rubor facial, náuseas, vômitos, diarréia, anorexia
e irritabilidade.

Que etapas devem ser seguidas no atendimento inicial?


● Pesquisar situações que aumentam o risco de evolução desfavorável e ficar
atento aodiagnóstico diferencial;
● Pesquisar sinais e sintomas de alarme durante anamnese e exame físico;
● Pesquisar sinais de choque durante exame físico;
● Medir:
● Pressão arterial em duas posições (deitado/sentado e em pé);
● Frequência do pulso;
76

● Temperatura axilar;
● Peso corporal;
● Realizar prova do laço;
● Se indicado, coletar sangue para realização de hemograma e plaquetas na urgência;
● Coletar sangue para sorologia e ou isolamento viral no momento apropriado.

Quais são as situações especiais que podem aumentar o risco de evolução


desfavorável de um paciente com dengue?
● Gestantes;
● Crianças (menores de 13 anos) e idosos (maiores de 65 anos);
● Portadores das seguintes comorbidades com potencial de descompensação clínica:
hipertensão arterial sistêmica, cardiopatia, diabetes mellitus, asma, DPOC, doença
hematológica (especialmente anemia falciforme) ou renal crônica, hepatopatia,
doença cloridropéptica ou doença autoimune, uso de anticoagulante e antiagregante
plaquetário, imunossupressores, anti-inflamatórios.

Quais são os sinais/sintomas de alarme?


● Dor abdominal intensa e contínua;
● Vômitos persistentes;
● Lipotimia;
● Hepatomegalia dolorosa;
● Sangramento de mucosas (epistaxe, gengivorragia, hematêmese, melena,
metrorragia);
● Sonolência ou irritabilidade;
● Redução da diurese;
● Diminuição repentina da temperatura corporal ou hipotermia;
● Desconforto respiratório;
● Derrames cavitários (pleural, pericárdico, peritoneal, outros);
● Queda abrupta de plaquetas ou contagem de plaquetas abaixo de
50.000/mm3;
● Elevação repentina de hematócrito acima de 10% do valor de referência.
77

FIGURA 1 - DENGUE

Fonte: Internet (2014)


78

FIGURA 2 – TESTE DE ALLEN MODIFICADO

Fonte: Internet (2021)

Prova do laço

Em quem realizar e qual a interpretação da Prova do Laço?


A prova do laço deve ser realizada em pacientes com suspeita clínica de
dengue que não apresentem sinais clínicos de sangramento. A prova deverá ser
repetida no acompanhamento clínico do pacienteapenas se previamente negativa. A
prova do laço positiva pode reforçar a hipótese de dengue e aponta para uma
necessidade de maior atenção ao paciente.
Entretanto, é importante ressaltar que a prova do laço não confirma e nem
exclui o diagnóstico de dengue.

Como realizar a Prova do Laço?


● Medir a pressão arterial;
● Insuflar novamente o manguito até o ponto médio entre a pressão arterial
máxima e mínima;
● Manter o manguito insuflado por 5 minutos em adultos e 3 minutos em
crianças;
● Soltar o ar do manguito retirá-lo do braço do paciente e procurar por
petéquias noantebraço, abaixo da prega do cotovelo;
● Escolher o local de maior concentração de petéquias e marcar um
quadrado com 2,5 cm delado;
● Contar o número de petéquias dentro do quadrado;
79

● Considerar positiva quando houver 20 ou mais petéquias em


adultos e 10 ou mais emcrianças.

FIGURA 3 – PROVA DE LAÇO

Fonte: Internet (2021)

Coleta de Sorologia

Quando solicitar o hemograma e qual a sua finalidade?


O exame de hemograma e plaquetas deve ser realizado em todos os
pacientes com classificação clínica B, C ou D e naqueles com risco aumentado
independentemente de sua classificação clínica.
A periodicidade de repetição do exame ao longo do período de
acompanhamento clínico do paciente irá depender da classificação clínica do
paciente e está detalhada na abordagem específica de cada situação.
O hemograma tem como finalidade principal avaliar o hematócrito, para
identificação de hemoconcentração. Hemoconcentração indica provável alteração de
permeabilidade capilar(extravasamento plasmático), associado à gravidade, além de
definir a necessidade de hidratação e resposta a terapia de reposição instituída.
Queda de hematócrito pode sugerir hemorragias. A redução na contagem de
plaquetas, principalmente quando associada à elevação concomitante do
hematócrito, pode também indicar risco aumentado de evolução desfavorável.
80

1 Quais exames laboratoriais devem ser realizados paradiagnóstico


etiológico dadengue e quando solicitá-los?
Pacientes com suspeita clínica de dengue devem realizar exames para
confirmação diagnóstica, de acordo com orientações abaixo:
● Sorologia para dengue: deve ser solicitada para todos os casos suspeitos de
dengue e a amostra deve ser coletada a partir do 6° dia do início dos sintomas;
● Teste rápido para detecção de antígeno viral (NS1): O objetivo principal
deste teste é o diagnóstico precoce para manejo oportuno de casos graves ou com
potencial de complicação devendo ser indicado prioritariamente para pacientes com
sinais de alarme ou choque;
● Isolamento viral: este exame é realizado em parte das amostras enviadas
para realização de NS1. A PBH envia para realização de isolamento viral todas as
amostras positivas no teste NS1 e um percentual de amostras negativas. Desta
forma, o profissional de saúde nãoprecisa preencher a solicitação deste exame já
que a sua realização será avaliada a partir da triagem inicial com o teste NS1;

Observações
Os critérios de indicação de realização dos exames de diagnóstico etiológico
podem variar com a situação epidemiológica. A indicação de realização de sorologia
para dengue pode ser limitada, em determinada região, por determinado período,
quando existir uma situação epidêmica. A realização de isolamento viral e NS1
pode ser ampliada nos períodos inter- epidêmicos em função da necessidade de
monitoramento da circulação viral;
Para pacientes com exantema, realizará também sorologia para rubéola e
sarampo. Desta forma, é importante o preenchimento correto do campo referente a
este sintoma na ficha de notificação (SINAN);
Para pacientes graves, atendidos no 5o dia de doença, deve-se realizar
coleta de amostra simultaneamente para NS1 e para sorologia de dengue. Apesar
de não ser um período ótimo para realização destes exames, recomenda-se a
coleta nestas condições pelo risco de evolução rápida para óbito. Nestas
situações, deve-se sinalizar na notificação e no pedido este caráter de
excepcionalidade e programar coleta de nova amostra de sorologia partir do 6º dia
da doença.
81

2 Qual profissional deve solicitar os exames?


Tanto o profissional médico quanto o enfermeiro podem solicitar exames de
diagnóstico etiológico (sorologia e NS1/isolamento viral) e de avaliação da gravidade
da doença (hemograma e plaquetas),de acordo com as orientações deste protocolo.
A interpretação dos resultados de exames laboratoriais para fins de tomada de
decisão clínica deve ser realizada por profissional médico.

3 Como os casos suspeitos de dengue devem ser classificados?


A classificação da dengue seguirá a recomendada pelo Ministério da Saúde.
O paciente deve ser reclassificado a cada reavaliação clínica pois a dengue é uma
doença dinâmica.

Como conduzir os casos do grupo A?


 Os pacientes do grupo A não necessitam realizar obrigatoriamente;
 Exames laboratoriais para avaliação da gravidade da dengue;
 Para pacientes do grupo A que não realizarem hemograma e plaquetas ou
que, no caso de sua realização, não apresentarem valores que configuram
sinais de alarme proceder da seguinte forma:
 Prescrever paracetamol e/ou dipirona;
 Não utilizar salicila - los ou anti-inflamatórios não-esteroides;
 Orientar repouso e hidratação oral conforme quadro 5;
 Notificar, preencher ―cartão da dengue‖ e liberar paciente para o domicílio
com orientações;
 Orientar procura imediata de serviço de urgência em caso de manifestações
hemorrágicas ou sinais/sintomas de alarme;
 Orientar retorno para reavaliação no dia de melhora da febre devido ao risco
de desenvolver FHD nesse período; se não houver defervescência,
retornarno 5° dia de doença;
 Solicitar ao ACS busca ativa de casos que não retornem;
 Dar alta 24-48 após a efervescência se ausência de sinais de alarme;
 Orientar sobre limpeza domiciliar de criadouros do Aedes aegypti;

Como conduzir pacientes do grupo B?


82

 Todos os pacientes do grupo B devem realizar hemograma e contagem de


plaquetase o resultado deve ser avaliado no mesmo dia;
 Deve ser hidratado por via oral, de maneira supervisionada,
preferencialmente na unidade de saúde. Em caso de intolerância à
hidratação oral, deve-se hidratar por via venosa, com soro fisiológico 0,9%
com volume de 25 ml/kg em 6 horas (para pacientes idosos ou
cardiopatas, iniciar com 250-500 ml, verificando atentamente a tolerância
cardíaca), até a chegada do resultado de exames;
 Administrar paracetamol e/ou dipirona se houver necessidade;
 Se o paciente permanecer estável durante o período em que aguarda a
realização de hemograma e plaquetas, a conduta será definida a partir da
chegada do resultado destes exames. Caso o paciente apresente sinais de
alarme e ou choque durante este período, conduzir como grupo C ou D.

Como conduzir pacientes do grupo C?


● Internação em leito de serviço de urgência ou hospitalar por no mínimo 24
horas;
● Iniciar hidratação parenteral conforme orientações;
● Prescrever dipirona e/ou paracetamol conforme necessário;
● Preencher ficha de notificação e avisar imediatamente a Vigilância
Epidemiológica, por telefone;
● Reavaliar clinicamente a cada 2 horas, repetir hematócrito a cada 4-6
horas e leucograma/plaquetas a cada 12 horas. Realizar exames de perfil
hepático (AST, ALT, bilirrubinas, albumina), coagulação (AP/RNI, PTT),
glicemia, eletrólitos efunção renal (ureia, creatinina);
● Observar atentamente o surgimento ou piora dos sinais de alarme
e/ou das alteraçõeslaboratoriais;
● Realizar estudos de imagem (radiografia de tórax em decúbito lateral
que fazer com pacientes no grupo D (choque circulatório);
● Iniciar imediatamente hidratação parenteral e abordagem do choque;
● Ofertar oxigenioterapia suplementar;
● Internar em leito de terapia intermediária ou intensiva;
● Realizar exames de perfil hepático (AST, ALT, bilirrubinas,
83

albumina), coagulação (AP/RNI, PTT), glicemia, eletrólitos e função renal


(ureia, creatinina);
● Repetir hemograma e demais exames conforme necessidade clínica;
● Realizar estudos de imagem (radiografia de tórax ou ultrassom tóraco-
abdominal) nasuspeita de derrames cavitários;
● Avaliar diurese e monitorar o balanço hídrico;
● Notificar imediatamente a Vigilância Epidemiológica, por telefone;
● Quando houver melhora clínico-laboratorial, conduzir como situação
clínica C;

Como conduzir pacientes do grupo C?


● Internação em leito de serviço de urgência ou hospitalar por no
mínimo 24 horas;
● Iniciar hidratação parenteral conforme orientações;
● Prescrever dipirona e/ou paracetamol conforme necessário;
● Preencher ficha de notificação e avisar imediatamente a Vigilância
Epidemiológica, por telefone;
● Reavaliar clinicamente a cada 2 horas, repetir hematócrito a cada
4-6 horas e leucograma/plaquetas a cada 12 horas. Realizar
exames de perfil hepático (AST, ALT, bilirrubinas, albumina),
coagulação (AP/RNI, PTT), glicemia, eletrólitos e função renal
(ureia, creatinina);
● Observar atentamente o surgimento ou piora dos sinais de alarme
e/ou das alteraçõeslaboratoriais;
● Realizar estudos de imagem (radiografia de tórax em decúbito
lateral que fazer com pacientes no grupo D (choque circulatório);
● Iniciar imediatamente hidratação parenteral e abordagem do choque;
● Ofertar oxigenioterapia suplementar;
● Internar em leito de terapia intermediária ou intensiva;
● Realizar exames de perfil hepático (AST, ALT, bilirrubinas,
albumina), coagulação(AP/RNI, PTT), glicemia, eletrólitos e
função renal (ureia, creatinina);
● Repetir hemograma e demais exames conforme necessidade clínica;
84

● Realizar estudos de imagem (radiografia de tórax ou ultrassom


tóraco-abdominal) nasuspeita de derrames cavitários;
● Avaliar diurese e monitorar o balanço hídrico;
● Notificar imediatamente a Vigilância Epidemiológica, por telefone;
● Quando houver melhora clínico-laboratorial, conduzir como situação
clínica C;

Quais as atribuições dos profissionais da ESF frente a um paciente com


suspeitade dengue?
A suspeita clínica, a notificação de dengue, a orientação do paciente em
relação a sinais de alarme esobre a importância da hidratação oral adequada podem
ser feitas por profissional médico, enfermeiro ou auxiliar/ técnico de enfermagem, de
acordo com as orientações deste protocolo.
A classificação clínica inicial dos casos suspeitos, a solicitação dos exames
pode ser feitas por profissional enfermeiro ou médico. Orientações sobre
contraindicação ao uso de ácido acetil salicílico e anti-inflamatórios não hormonais
(ex: diclofenaco, ibuprofeno, nimesulida) e a prescrição de sais de reidratação oral
podem ser feitas por profissional enfermeiro ou médico. O profissional enfermeiro
poderá prescrever antitérmicos (dipirona ou paracetamol) de acordo com as
recomendações do Manual de Enfermagem do Ministério da Saúde (Brasil, 2013),
para uso no Centro de Saúde, enquanto o paciente aguarda avaliação médica.
A interpretação de exames de hemograma e plaquetas, quando estes forem
necessários, a classificação clínica final dos casos suspeitos, o estabelecimento do
plano terapêutico, a prescrição de medicamentos para uso domiciliar e a eventual
necessidade de suspensão de medicamentos anticoagulantes devem ser feitos por
profissional médico.
A busca ativa de casos para acompanhamento clínico e coleta de exames
laboratoriais devem ser feitas pelo agente comunitário de saúde, sob coordenação
do enfermeiro ou médico da equipe, oudo gerente da unidade.

Como proceder no atendimento a um paciente com dengue em unidades


desaúde que realizam acolhimento com classificação de risco de Manchester?
Usuários com suspeita de dengue classificados como vermelho ou laranja
85

serão encaminhados imediatamente para atendimento médico. Usuários com


suspeita de dengue classificados como amarelo ou verde deverão ser encaminhados
pelo enfermeiro classificador para o enfermeiro/auxiliar de enfermagem responsável
pela sala de observação para aferição de dados clínicos adicionais (ex: prova do
laço, PA em duas posições), preenchimento do cartão da dengue e início da
hidratação oral até o atendimento pelo médico que conduzirá o caso conforme a
classificação de dengue apresentada neste protocolo. Os casos suspeitos de
dengue serão definidos como prioritários dentro da prioridade clínica estabelecida na
classificação de risco de Manchester.

APÊNDICE B - CÁLCULO PARA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÃO

V = Volume
T = Tempo

FÓRMULAS:
Nº de gts/min. V/Tx3 (para cálculos em horas)
Nº de microgotas/min. V/T (para cálculo em horas)
Nº de gotas/min. Vx20/nº de min. (prescrição em minutos)
*Lembrar sempre que 1gt = 3 microgotas
Portanto nº de microgotas/min = nº de gts x 3
*até 0,4 arredondo para o anterior, exemplo: 13,4 arredondar para 13
*0,5 e mais arredondo para o próximo, exemplo: 13,6 arredondar para 14

1) Quantas gotas deverão correr em um minuto para administrar 1.000 ml de


SG a 5% de6/6 horas?

V/Tx3 1.000/6x3 1.000/18 55,5 = 56 gts/min.

2 Quantas microgotas deverão correr em um minuto para administrar 300 ml


de SF 0,9%em 4 horas?

V/T 300/4 = 75 microgotas/min.


86

3 Devemos administrar 100 ml de Bicarbonato de Sódio a 10% em 30


minutos. Quantasgotas deverão correr por minuto?

V x 20/nº min. 100x20/30 2.000/30 66,6 = 67 gts/min.

4 Calcule o nº. de gotas/min. Das seguintes prescrições:


A) 1.000 ml de SG 5% EV em 24 horas.

V/Tx3 1.000/24x3 1.000/72 13,8 = 14 gts/min.

B) 500 ml de SG 5% EV de 6/6h.

V/Tx3 500/6x3 500/18 27,7 = 28 gts/min.

C) 500 ml de SF 0,9% EV em 1 hora.

V/Tx3 500/1x3 500/3 166,6 = 167 gts/min.

D) 500 ml de SF 0,9% EV de 8/8h.

V/Tx3 500/8x3 500/24 20,83 = 21 gts/min.

E) 100 ml de SF 0,9% EV em 30 minutos.

Vx20/nº de min. 100x20/30 2.000/30 66,6 = 67 gts/min.

5 Calcule o nº. de microgotas/min. Das seguintes prescrições:


A) SF 0,9% 500 ml EV de 6/6h.
V/T 500/6 83,3 = 83 gts/min

B) SG 5% 500 ml EV de 8/8h.

V/T 500/8 62,5 = 63 gts/min.


87

C) SGF 1.000 ml EV de 12/12h.

V/T 1.000/12 83,3 = 82 gts/min.

6 Foram prescritos 500 mg VO de Keflex suspensão de 6/6h. Frasco fornecido


pelo setor de Farmácia contendo 250 mg/5ml. Quantos ml devemos
administrar?
O primeiro passo é conferir o frasco e verificar a quantidade de soluto/ml que
nesse caso estádescrito, 250mg/5ml, significando que a cada 5ml eu tenho 250mg
de soluto.
250mg 5 ml

500mg x ml
250mg.x= 500mg.5ml
X= 2.500mg ml
250mg
X= 10 ml

7 Devemos administrar 250 mg de Amicacina IM de 12/12 h. Temos na clínica


ampolas de 2ml com 500 mg. Quantos ml devo administrar?

500mg 2 ml

250mg x ml

500mg.x=250mg. 2ml
X= 500mg ml
500mg
X= 1 ml

8 Devemos administrar 200 mg de Cefalotina EV de 6/6h. Temos na clínica


fr./amp. de 1g.Como proceder?
Primeiro passo, vou diluir o medicamento, pois há somente o soluto. Nesse caso
vamos utilizar 10 ml de AD (Água Destilada). A quantidade de soluto é de 1g =
1.000mg. Agora é só montar a regra de três:
1000mg 10ml
88

200mg x ml
1000 mg. x= 200 mg. 10ml

X= 2.000mg ml
1000 mg
X= 2 ml

9) Foram prescritos 5 mg de Garamicina EV de 12/12 h, diluídos em 20 ml de SG


5%. Temos na Clínica apenas ampolas de 1 ml com 40 mg/ml.

Como a quantidade prescrita é muito pequena, iremos rediluir, ou seja, aspirar


toda a ampola e acrescentar mais AD, nesse caso adicionaremos 7 ml de AD para
facilitar o cálculo. Portanto eu tenho 1 ml da ampola + 7 ml de AD = 8ml com 40 mg

40mg 8 ml

5 mg ml

40 mg. x= 5 mg.8ml
X= 40mg ml

40mg

X= 1 ML
Iremos utilizar 1 ml da solução, colocando em 20 ml de SG5%

10) Foram prescritos 4 mg de Decadron EV de 12/12 h. Temos na clínica


ampolas de 2,5 mlcom 4 mg/ml. Quantos ml devemos administrar?

1 ml 4mg

2,5ml x mg
1ml. x= 2,5 ml x 4mg
X= 10 ml mg
1ml
X+ 10 mg

Após verificar que na ampola toda tenho 10mg, faço a regra de três novamente para
saber quantosml é necessário para 4mg.
89

10mg------2,5ml
4mg-------Xml
10X=10
X= 10/10
X= 1 ml

Portanto devo administrar 1ml.

11) Foi prescrito 1/3 da ampola de Plasil EV se necessário. Temos na Clínica


ampolas de 2 ml.Quantos ml devemos administrar?
A prescrição me pede para dividir a ampola em 3 partes iguais e pegar 1 parte,
que éaproximadamente 0,66 ml.
Então devemos rediluir, aspirando toda a ampola, acrescentamos 1ml de
AD e assim teremosnúmero inteiro.
Ficando assim: 2ml da ampola + 1ml de AD = 3ml.
3/3 = 1
Iremos pegar 1ml da solução para ser administrado.

12) Foram prescritos 120 mg de Targocid uma vez ao dia EV. Temos na clínica
frascos de 200mg. Quantos ml devemos administrar?

Precisaremos diluir o medicamento (soluto) nesse caso utilizaremos 5ml de AD.

200mg 5 ml

120mg ml
200mg. X= 120mg. 5ml
X= 600mg ml
200mg
X= 3
ml

13) Foi prescrito Vancomicina 16 mg em 10 ml de SG 5% de 6/6 horas. Temos


na clínica frascosde 500 mg. Como devemos proceder?
90

Precisaremos diluir o medicamento (soluto) nesse caso vamos utilizar 5ml de


AD e achar emquantos ml iremos ter 100mg para facilitar os cálculos.
500mg 5 ml
100mg x ml
500mg. X = 100mg. 5ml
x= 500mg ml
500mg
x= 1 ml
*Descobrimos que em 1ml da solução temos 100mg

100mg 10 ml
16mg x ml
100mg. X= 16mg. 10ml

X= 160mg ml

100mg

X= 1,6 ml
Devemos então utilizar 1,6ml da solução, colocar em 10ml de SG5% e administrar.

14) Calcule quantos ml do medicamento deveremos administrar ao paciente nas


seguintesprescrições:
A) Tienam 250 mg EV de 6/6h. Temos fr./amp. 500 mg (diluir em 20 ml).

500mg 20 ml
250mg x ml
500 mg. X= 250mg.20ml
X= 5000 mg ml
500mg
X+ 10 ml
91

B) Cefron 2g EV de 12/12h. Temos fr./amp. de 1g. (diluir em 10 ml).

1000mg---------------10 ml

2000 mg-------------x ml

1000 mg.x+ 2000 mg. 10 ml

X= 20.000 mg.ml

1000 mg

X= 20 ml

Iremos necessitar de 2 frascos da medicação para a administração

C) Targocid 80 mg EV de 12/12h. Temos fr./amp. de 400 mg. (diluir em 10 ml).


400mg 10ml

80mg x ml
400mg.x= 80mg.10ml
X=800mg ml
400 mg

x=2 ml

D) Calciferol ¼ de ampola IM. Temos ampolas de 1 ml (15mg/ml). (Rediluir em


1 ml).
1ml da ampola + 1ml AD = 2ml
2ml/4 = 0,5ml
Para conhecimento, após adicionarmos 1ml de AD, ficou da seguinte maneira a
medicação:
15mg/2ml
15mg------2ml
Xmg--------0,5ml
2X = 7,5
X = 7,5/2
X = 3.75 mg foi administrado

E) Dramim ¼ de ampola EV. Temos ampolas de 1ml. (rediluir em 3 ml).


92

1ml da ampola + 3ml de AD = 4ml4ml/4 = 1ml

15) Administrar 2.000.000 UI de Penicilina Cristalina EV de 4/4 h. Temos na


clínica somentefrascos de 5.000.000 UI. Quantos ml devemos administrar?

Cálculo com Penicilina Cristalina: Nos cálculos anteriores a quantidade de soluto


contida em uma solução é indicada em gramas ou miligramas. A Penicilina
Cristalina virá apresentada em UnidadesInternacionais (UI), podendo ser:
Frasco/amp. com 5.000.000 UI Frasco/amp. com 10.000.000 UIVem em pó e precisa
ser diluída. Na diluição da Penicilina Cristalina, sempre que injetarmos o solvente,
teremos um volume de 2mla mais.
5.000.000 UI--------10ml (2ml de pó + 8ml de AD)
2.000.000 UI--------Xml
5 000.000X= 20.000.000
X= 20 000.000/5.000.000
X= 4ml

16) Administrar 100.000 UI de Penicilina Cristalina EV de 4/4h. Temos na


clínica somentefrascos de 5.000.000 UI. Quantos ml devemos administrar?

5.000.000 UI--------10ml (2ml de pó + 8ml de AD)


1.000.000 UI--------Xml
5 000.000X = 10.000.000
X= 10 000.000/5.000.000
X= 2ml

Achamos primeiro por 1.000.000 UI para facilitar o cálculo e precisamos


de 100.000 UI, teremos que rediluir em + 8ml de AD, ficando da seguinte
maneira:

1.000.000 UI-------10ml (2ml da solução já diluída + 8ml de AD)


100.000 UI---------Xml
1 000.000X= 1.000.000
93

X= 1.000.000/1.000.000
X= 1ml

APÊNDICE C – TERMINILOGIAS

Entender os termos técnicos gera uma maior qualificação e capacidade para


que o profissional exerça a função, propiciando um trabalho honesto, ético e
humanitário. Por esse motivo, é primordial entender os conceitos mais rotineiros da
profissão.
O processo de trabalho do enfermeiro é composto por: objeto, agentes,
instrumentos, finalidades, métodos e produtos. As terminologias de enfermagem
são consideradas instrumentos do processo de trabalho do enfermeiro, sendo
definidas como um conjunto de termos que descrevem os conceitos importantes da
profissão de maneira uniforme. Por meio delas é possível demonstrar a contribuição
da enfermagem na atenção à saúde.
A enfermagem como em outras profissões existem terminologias técnicas
que são utilizadas no diaa dia. É importante ressaltar que essa terminologia técnica
muitas vezes é compartilhada com outras profissões, pois assim há uma
padronização dos termos e um maior entendimento entre as equipes.
A terminologia técnica de enfermagem é muito importante, pois por meio dela
há uma descrição correta do que cada profissional realizou com o paciente,
transmitindo ao outro profissional as informações claras e corretas.
Um grande problema entre os profissionais de enfermagem é banalizar as
terminologias técnicas ou até mesmo a falta de conhecimento dessa terminologia,
impedindo que a assistência de enfermagemseja realizada com qualidade.
Os termos técnicos de enfermagem são expressões referentes às ações,
procedimentos, estados clínicos, entre outros, exercidos pelos enfermeiros e
profissionais de saúde em geral. No decorrer docurso de enfermagem e no ambiente
de trabalho é muito comum se deparar com diversas nomenclaturas diferentes e até
mesmo estranhas no começo.
Pela importância e aplicação desses conceitos há a necessidade de conhecê-
los para prestar um trabalho de qualidade.
94

Por que é necessário conhecer os termos da enfermagem?


O conhecimento das diferentes terminologias é uma das competências
necessárias para atuação no campo da saúde, seja no exercício direto da
assistência, seja em situações que requeiram o registro da assistência prestada ou
que demandem a produção, a organização, a disseminação e a recuperação de
informações.
Conhecer os termos técnicos de enfermagem é essencial para que o
profissional faça um trabalho eficiente. Já pensou não conhecer bem as
terminologias que são usadas no dia a dia da enfermagem? A atuação se tornaria
bastante complicada.
Algumas delas parecem ser bem mais complexas e confusas para entender.
Outras costumam ser mais óbvias e não exigem tanto esforço para a compreensão.
De qualquer maneira, é importante saber avaliar o que vem por trás dessas
palavras. Fazendo isso, não é necessário ter tanta preocupação em ficar decorando
cada um dos nomes.
Entender os termos técnicos gera uma maior qualificação e capacidade para
que o profissional exerça a função, propiciando um trabalho honesto, ético e
humanitário. Por esse motivo, é primordial entender os conceitos.

Qual a finalidade de usar termo técnico?


Padronizar a linguagem formal entre equipe de enfermagem e demais
membros que fazem parte da equipe multiprofissional.
O prontuário do paciente, é um documento oficial onde é realizado todos os
cuidados específicos do mesmo, e estas terminologias, tornam o documento um
respaldo legal de procedimentos específicos realizados durante o seu tratamento,
sendo assim, um processo formal das palavras que geralmente para nós são faladas
de maneira brusca, serem interpretadas com um olhar clínico elementar.
Observação: A equipe de enfermagem deve usar uma linguagem mais
simples e clara para orientar os pacientes/clientes, e sem o uso de termos técnicos.
Foi observado que um único termo errado, mal compreendido ou mal
interpretado pode gerar um impacto significativo para os pacientes, seus familiares,
para a equipe de saúde e para a sociedade. Logo, ressalta-se que o processo
comunicacional em saúde requer ferramentas terminológicas adequadas, bem como
atenção, formação e treinamento, para que seja efetivo.
95

Importância da comunicação em enfermagem


Não se pode pensar na ação de enfermagem sem mencionar a importância
do processo comunicativo a ela relacionado, um processo que contribuirá para o
bem estar e a recuperação do cliente/paciente. Além de tudo, a comunicação pode
evitar conflitos ou dúvidas principalmente devido aos procedimentos realizados. Com
base nesses fundamentos, entende-se que a comunicação é um fator extremamente
importante.
Para o profissional de Enfermagem, a comunicação é uma ferramenta, um
instrumento de trabalho muito valioso, seja no relacionamento com pacientes, com a
equipe de enfermagem/multiprofissional ou com familiares.
O conhecimento e a utilização de alguns princípios da ciência da
comunicação proporcionammelhor atuação profissional.
A comunicação envolve relações interpessoais e, frequentemente, podem
ocorrer problemas, dificuldades e restrições, de maneira que a mensagem enviada
não é decodificada corretamente.
Ao utilizar a terminologia técnica, estaremos efetivando a comunicação entre
toda a equipe de enfermagem/multiprofissional, diminuindo erros, padronizando a
comunicação escrita/verbal. Ela dá aos profissionais de saúde uma linguagem
comum para todos.

Conclusões da terminologia
Todo ramo do saber humano, toda ciência, necessita criar sua própria
terminologia, adequada às suas necessidades de comunicação e expressão. A
enfermagem desenvolveu uma linguagem que, ao leigo, se afigura hermética e de
difícil entendimento. Do mesmo modo, o estudante de enfermagem se assusta de
início com tantas palavras novas que deve aprender e cujo significado tem
dificuldade de memorizar.
A terminologia em saúde é a base da comunicação usada por médicos,
enfermeiros. Não se pode pensar na ação de enfermagem sem mencionar a
importância do processo comunicativo a ela relacionado, um processo que
contribuirá para o bem estar e a recuperação do cliente/paciente.Além de tudo, a
comunicação pode evitar conflitos ou dúvidas principalmente devido aos
procedimentos realizados. Com base nesses fundamentos, entende-se que a
comunicação é um fatorextremamente importante.
96

Para o profissional de Enfermagem, a comunicação é uma ferramenta, um


instrumento de trabalho muito valioso, seja no relacionamento com pacientes, com a
equipe de enfermagem/multiprofissional ou com familiares.
O conhecimento e a utilização de alguns princípios da ciência da
comunicação proporcionammelhor atuação profissional.
A comunicação envolve relações interpessoais e, frequentemente, podem
ocorrer problemas, dificuldades e restrições, de maneira que a mensagem enviada
não é decodificada corretamente.
Ao utilizar a terminologia técnica, estaremos efetivando a comunicação entre
toda a equipe de enfermagem/multiprofissional, diminuindo erros, padronizando a
comunicação escrita/verbal. Ela dá aos profissionais de saúde uma linguagem
comum para todos.

Exemplo da importância da terminologia


Em 2006, em Santa Maria de Jetibá, interior do Espírito Santo, Brasil, a
paciente M.H.Z., de 29 anos, noiva, teve seu útero retirado por engano. O
procedimento cirúrgico a ser realizado na paciente deveria ter sido fistulectomia,
mas o procedimento efetivamente realizado foi histerectomia. A equipe de saúde
alegou que a enfermeira errou a transcrição do termo no momentode registrá-lo no
mural do centro cirúrgico.

Termos técnicos estado geral


A
Abasia – Impossibilidade de ficar em pé e andar.
Abscesso – Coleção de pus externa ou interna.
Abdução – Afastamento de um membro do eixo do corpo.
Ablepsia – Cegueira.
Abrasão – Esfoladura, arranhão.
Absorção – Penetração de líquido pela pele ou mucosa.
Abstinência – Contenção, ato de evitar.
Acinesia – Impossibilidade de movimentos voluntários, paralisia.
Acne – Doença inflamatória das glândulas sebáceas.
Acromia – Ausência de cor normal.
Acusia – Perda da audição.
97

Adenoidectomia – Remoção do adenóide.


Adenosa – Tumor de uma glândula e que reproduz a estrutura dela.
Adiposo – Gordura.
Adução – Mover para o centro ou para linha mediana.
Aeremia – Presença de ar no sangue.
Aerofagia – Deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente.
Afagia – Impossibilidade de deglutir.
Afasia – Incapacidade de se expressar por palavras, podendo ser sensorial ou
motora.
Afebril – Sem febre, apirético.
Afonia – Perda mais ou menos acentuada da voz.
Agalactia – Ausência de leite na puérpera.
Albuminúria – Presença de albumina na urina.
Algia – Dor em geral.
Algidez – Resfriamento das extremidades.
Alopecia – Queda de cabelo.
Aloplastia – (Prótese), substituto de uma parte do corpo por material estranho.
Alucinação – Percepção de um objeto, que na realidade não existe.
Amaurose – Enfraquecimento ou perda total da visão.
Ambliopia – Perturbação da visão, provocada por intoxicação, alteração
nervosa, avitaminose, eoutras causas; diminuição da acuidade visual.
Amenorréia – Ausência de menstruação.
Amigdalectomia – Remoção das amídalas.
Amputação – Remoção de um membro ou parte do corpo necrosada.
Analgesia – Abolição da sensibilidade à dor.
Anasarca – Edema generalizado.
Anastomose – Sutura de dois órgãos ou vasos.
Andropausa – Diminuição progressiva das funções sexuais masculinas.
Anemia – Diminuição dos números de hemácias.
Aneurismectomia – Remoção do aneurisma.
Anfiantrose – Articulação que se movimenta muito pouco. Ex: falange.
Anidrose – Ausência ou diminuição de suor.
Aniridia – Ausência ou falta da íris.
98

Anisocoria – As pupilas apresentam


tamanhos diferentes.
Anodontia – Ausência congênita ou
adquirida dos dentes.
Anorexia – Perda do apetite.
Anosmia – Diminuição ou perda completa do olfato.
Anóxia – Redução do suprimento de oxigênio dos tecidos.
Anquitose – Diminuição ou supressão dos movimentos de uma articulação.
Anuperineal – Região referente ao ânus e períneo.
Anúria – Ausência da eliminação urinária.
Apático – Sem vontade ou interesse para efetuar qualquer esforço físico ou mental.
Apelo – 1. Sem pele; não cicatrizado; aplicado a feridas. 2. Desprovido de prepúcio;
circuncidado.
Apendicectomia - Remoção de apêndice.
Apirexia – Ausência de febre.
Apirético – Sem febre.
Apnéia – Parada dos movimentos espiratórios.
Apojadura – Subida do leite à glândula mamária.
Aposia ou Adpsia – Ausência de sede.
Aptialismo – Deficiência ou ausência da saliva.
Arquejar – Respirar com dificuldade; dispnéia intensa.
Arterioplastia – Correção da artéria.
Artrodese – Imobilização de articulação.
Artroplastia – Articulação com finalidade de restaurar o movimento e a
função da mesma.
Artroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a articulação.
Artrotomia – Abertura cirúrgica das articulações.
Ascite – Acúmulo de líquido na cavidade peritoneal.
Ascite – Edema localizado na cavidade peritonial com acumulo de liquido.
Asfixia – Sufocação, dificuldade da passagem do ar.
Astasia – Incoordenação motora que torna impossível ao paciente permanecer
em pé.
Astenia – Fraqueza, cansaço.
99

Astenia – Enfraquecimento.
Ataxia – Falta de Coordenação muscular.
Atresia – Ausência ou fechamento de um orifício natural.
Atrofia muscular – Definhamento do músculo, decorrente da desnutrição ou por
desuso.
Auricular – Referente a orelha.
Azia – Sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.

B
Balanite – Inflamação da glande ou da cabeça do pênis.
Balanopostite – Inflamação da glande e do prepúcio.
Bartolinectomia – Remoção da glândula de Bartholin.
Bilioso – Referente a bile, causado por excesso de bile.
Binasal – Referente a ambos os campos visuais nasais.
Biópsia - Retirada de um fragmento de órgão ou tecido para análise.
Blefarite – Inflamação das pálpebras.
Blefaroplastia – Correção das pálpebras.
Blenorragia – Secreção abundante das mucosas, especialmente da vagina e uretra.
Blenúria – Presença de muco na urina.
Bradicardia – Diminuição das batidas cardíacas (FC)
Bradipnéia – Movimento respiratório abaixo do normal. (FR < 16 rpm).
Braquialgia – Dor no braço.
Broncoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a osbrônquios.
Broncotomia – Incisão cirúrgica nos brônquios.
Brotoeja – Erupção cutânea com coceira.
Bucal – Oral referente a boca.
Bulectomia – Retirada de bolhas do pulmão.
Bulimia - Fome exagerada e patológica.
Bursite – Inflamação da bolsa sinovial.

C
Cacofonia – Voz anormal e desagradável.
Cantoplastia – Qualquer reparação plástica de uma anomalia do canto.
100

Caquexia – Emagrecimento intenso, mau estado geral.


Cardiotomia – Operação em que a terminação cardíaca do estômago ou orifício
cardíaco éincisado.
Cauterização – Destruição do tecido por meio de agente cáustico ou calor (Bisturi
elétrico).
Cavum – Cavidade.
Cárdia – Abertura entre o esôfago e porção cardíaca do estômago, se caracteriza
pela ausência decélulas ácidas.
Cãibra – Contração muscular, espasmódica e dolorosa.
Cefaléia – Dor de cabeça.
Cerclagem – Sutura da cérvix do útero incapaz de reter o feto unido, as suturas são
retiradas nofinal da gestação.
Cervicite – Inflamação do colo do útero.
Cetonúria – Presença de corpos cetônicos na urina.
Cianose – Coloração azulada das extremidades por falta de oxigênio.
Cianótico – Com cianose.
Circuncisão – Ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande.
Cistectomia – Remoção da bexiga.
Cistite – Inflamação da bexiga.
Cistocele – Hérnia da bexiga.
Cistopexia – Fixação da bexiga.
Cistoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a bexiga.
Cistostomia – Abertura na parede da bexiga para drenagem de urina.
Claudicação – Fraqueza momentânea de um membro.
Climatério – Menopausa.
Clister – Introdução de pequena quantidade de água, medicamento ou alimento no
intestino.
Cloasma – Manchas escuras na pele, principalmente no rosto da gestante.
Coagulação – Espaçamento de um líquido formando coágulo.
Colecistectomia – Retirada da vesícula biliar.
Colectomia – Retirada do cólon.
Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar.
Colicistostomia – Abertura do colédoco.
101

Colonoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para


inspecionar o colon.
Colostomia - Abertura do cólon através da parede abdominal a fim de desviar o
trânsito intestinal.
Colpoperineoplastia – Correção do períneo e vagina.
Colporrafia – Sutura da vagina.
Colposcopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a vagina.
Colúria – Presença de bilirrubina ou bílis na urina.
Constipação – Retenção de fezes ou evacuação insuficiente.
Contratura – Rigidez muscular.
Cordialgia – Dor no coração.
Coriza – Eliminação acentuada de secreções nasais.
Cólica – Dor espasmódica.
Cranioplastia – Correção do crânio.
Craniotomia – Abertura do crânio.
Curetagem Uterina – Raspagem e remoção do conteúdo uterino.
Cutâneo – Referente à pele.

D
Dacriadenectomia – Extirpação de uma glândula lacrimal.
Dacriocistectomia - Extirpação de parte do saco lacrimal.
Dacriocistotomia – Incisão do saco lacrimal (drenar).
Dactilite – Inflamação de um dedo ou um artelho.
Debilidade – Fraqueza, falta de forças.
Decolostomia – Cirurgia para desfazer a colostomia.
Deglutir – Engolir.
Dermatite – Inflamação da pele.
Dermatose – Doença da pele.
Dermoabrasão – Procedimento cirúrgico para remoção das cicatrizes de acne,
sinais e tatuagens.
Desidratação – Perda de líquidos e eletrólitos pelo organismo.
Desmaio – Ligeira perda dos sentidos.
Diaforese – Sudorese excessiva.
102

Diarréia – Evacuações freqüentes e líquidas.


Diplopia – Visão dupla.
Disfagia – Dificuldade de deglutir.
Disfonia – Distúrbio na voz.
Dismenorréia – Menstruação difícil e dolorosa.
Dispnéia – Dificuldade respiratória.
Disquesia – Evacuação difícil e dolorosa.
Dissecção – Corte, retalhamento.
Distensão – Estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou expansão.
Distrofia – Perturbação da nutrição
Disúria – Micção difícil e dolorosa, dor ao urinar.
Diurese – Volume urinário coletado; secreção urinária.
Duodenectomia – Remoção do duodeno.
Duodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício
para inspecionar oduodeno.
Duodenotomia – Incisão no duodeno.

E
Edema – Retenção de líquidos nos tecidos.
Embolectomia – Remoção do êmbolo.
Endometrite – Inflamação do endométrio.
Endoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar os órgãosinternos.
Enema – Clister, lavagem, introdução de líquidos no reto.
Enteralgia – Dor intestinal.
Enurese – Incontinência urinária geralmente noturna.
Enxaqueca – Dor de cabeça unilateral.
Enxerto – Inserção de pedaço de pele ou osso para corrigir defeito ou falha em
órgão ou tecido.
Episiotomia – Incisão perineal para evitar a ruptura do períneo durante o parto.
Epistaxe – Hemorragia nasal.
Equimose – Extravasamento do sangue no tecido subcutâneo.
Eritema – Vermelhidão patológica da pele, devido à congestão de capilares.
Eructação – Emissão de gases estomacais pela boca, arroto.
103

Erupção – Pequenas lesões cutâneas caracterizado por rubor ou proeminência, ou


ambos.
Erupção na pele – Vermelhidão da pele com vesículas.
Escabiose – Sarna; moléstia cutânea contagiosa caracterizada por lesões
multiformes,acompanhadas por prurido intenso.
Esclerodermia – Afecção cutânea com endurecimento da pele.
Esclerose – Endurecimento dos vasos ou perda da elasticidade.
Esclerose – Endurecimento patológico de tecidos ou vasos; perda de
elasticidade; endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de
tecido conjuntivo; alteração do tecido ou órgão, caracterizada pela formação de
tecido fibroso.
Escoriação – Ato de esfolar superficialmente; abrasão; erosão.
Escrotal – Relativo ao escroto.
Escrotite – Inflamação do escroto.
Escrotocele – Hérnia do escroto.
Esfacelodermia – Gangrena da
pele.
Esmegma – Secreção caseosa em redor dos pequenos lábios ou prepúcio.
Esofagectomia – Remoção do esôfago.
Esofagogastroduodenoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de
orifício parainspecionar o esôfago, estômago e duodeno.
Esofagoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar oesôfago.
Esofagostomia – Extirpação do esôfago.
Esparmatite – Inflamação do canal deferente.
Esperma – Líquido especulado durante o ato sexual pelos seres machos.
Espermatocele – Cisto em uma parte do epidídimo.
Espermatocistite – Inflamação da vesícula seminal.
Espermatorréia – Incontinência de esperma.
Espermatúria – Presença de esperma na urina.
Espinha Bífida – Anomalia do desenvolvimento embrionário em que a medula e o
saco que aenvolve não estão contido dentro do canal medular.
Epidemiologia – Estudo da frequência, da distribuição e dos determinantes dos
problemas de saúde em populações humanas, bem como a aplicação desses
estudos no controle dos eventos relacionados com saúde.
104

Esplenectomia – Remoção do baço.


Espondilolistese – Deslocamento de uma vértebra sobre a outra devido a anomalia
genética oudegenerativa.
Estertor – Ruído respiratório anormal percebido na ausculta dos pulmões, devido a
passagem do ar pelas vias brônquicas estreitadas ou contendo secreções mais ou
menos espessas ou ao nível de uma caverna pulmonar.
Estertorosa – Respiração ruidosa.
Estomatite – Inflamação da boca.
Estomatologia – Estudo das doenças da boca.
Estomatorragia – Hemorragia da boca.
Estrabismo – Falta de orientação dos eixos visuais para o objeto devido a
incoordenação dosmúsculos motores oculares.
Estrófulo – Dermatose benigna, comum em recém-nascido.
Euforia – Sensação de bem estar.
Eupnéia – Respiração normal
Eutrofobia – Boa alimentação.
Eventração – Saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele
continua íntegra.
Evisceração – Saída das vísceras de sua situação normal.
Exantema – Qualquer erupção cutânea.
Exodontia – Extração dos dentes.
Exoftalmia – Saliência exagerada do globo ocular.
Expectoração – Expelir, secreção pulmonar (escarro).

F
Fadiga – Cansaço, esgotamento.
Faringite – Inflamação da faringe.
Febril – Caracterizado pela febre, que tem febre.
Febrilidade – Estado febril.
Febrícula – Febre pouco elevada e passageira.
Fecaloma – Massa fecal endurecida, formada no intestino, em casos de retenção
fecal prolongada.
Fecalóide – Que parece com a matéria fecal. Ex.: vômito fecalóide.
Ferida – Lesão traumática.
105

Fibrilação – Atividade contínua, incoordenada, anormal, do miocárdio, do diafragma


ou de outros músculos, caracterizada por uma sucessão rápida e irregular de
contrações e relaxamentos.
Filopressão – Compressão de um vaso sanguíneo por um fio.
Fimose – Estreitamento natural do prepúcio; este não pode ser puxado para trás.
Fisiatria – Fisioterapia, tratamento por meios físicos.
Fissura – Abertura ou sulco superficial, fenda; ulceração de mucosa.
Fistulectomia - Remoção da fístula.
Fístula – Orifício ou condutor anormal, acidental ou congênito, que dá passagem a
matériaorgânicas (fezes, urina) a produtos de secreção ou ao pus.
Flato – Ar ou gases no intestino.
Flatulência – Distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gases.
Flebite – Inflação de uma veia.
Flebotomia – Incisão de uma veia.
Flebotomia – Dissecção de veia.
Flictena – Pequena bolha cheia de líquido; vesícula.
Flogístico – Inflamatório.
Fobia – Temor mórbido sem motivo
Folículo – Órgão microscópico existente no ovário, e que ao amadurecer forma o
óvulo; Tambémpequeno saco ou cavidade.
Fonação – Emissão de sons vocais.
Fotofobia – Dificuldade de visão na claridade.
Fratura – Divisão de ossos
Frenalgia – Dor no diafragma.
Frenite – Inflamação no diafragma.
Frêmito – Fina palpação ou trepidação percebida a palpação.

G
Galactocele – Dilatação da glândula mamária em forma de cisto cheio de leite.
Galactorréia – Secreção excessiva de leite que se derrama.
Gangrena – Morte dos tecidos, tendo como causa diversos fatores. Geralmente
devido á falta deirrigação sanguínea.
Gastralgia – Dor de estômago.
Gastrectomia – Retirada parcial ou total do estômago.
106

Gastrectomia – Ressecção total ou parcial do estômago.


Gastrite – Inflamação do estômago.
Gastrocele – Hérnia do estômago.
Gastromalacia – Amolecimento do estômago.
Gastropatia – Qualquer doença ou distúrbio do estômago.
Gastroplegia – Paralisia do estômago.
Gastroptose – Prolapso do estômago.
Gastrorrafia – Sutura do estômago.
Gastrorréia – Secreção excessiva pelo estomago.
Gastroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o estômago.
Gastrostomia – Abertura da fístula gástrica em parede abdominal para
introduzir alimentos.
Gastrotaxia – Hemorragia do estômago.
Gastrólito – Presença de cálculo no estômago.
Gástrico – Relativo ao estômago.
Gengival – Referente a gengiva.
Gengivite – Inflamação da gengiva.
Genitália – Órgãos genitais.
Glicosúria – Presença de glicose na urina.
Glomerulite – Inflamação dos glomérulos do rim.
Glossalgia – Dor na língua.
Glossite – Inflamação da língua.
Glutural – Relativo a garganta.
Goniotomia – Cirurgia de glaucoma.

H
Halitose – Mau hálito.
Hallux Valgus – Proeminência da articulação metatarso – falângica (joanete).
Hálito – Cheiro da boca e da respiração.
Hálito diabético – Hálito associado, cheiro de maça estragada.
Hálito fético – No abscesso do pulmão, nas nasolaringites, nas amigdalites.
Hematêmese – Vômito com sangue.
Hematoma – Extravasamento de sangue fora da veia.
107

Hematúria – Presença de sangue na urina.


Hemeralopia – Cegueira diurna.Diminuição da visão à luz do dia.
Hemiparesia – Diminuição da mobilidade muscular de um lado do corpo.
Hemiplegia – Paralisia da metade do corpo.
Hemocaterese – Destruição das hemácias pelo baço.
Hemocultura – Cultura de sangue através de técnicas laboratoriais.
Hemodiálise - Extração de substâncias tóxicas contidas em excesso no sangue.
Hemofílico – Doença congênita na qual a pessoa está sujeita a hemorragias
frequentes, pordeficiência de coagulação.
Hemoglobina – Pigmentos de glóbulos vermelhos, destinados a fixar o oxigênio do
ar e levá-losaos tecidos.
Hemoptise – Hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue.
Hemorragia – Sangramento, escape do sangue dos vasos sanguíneos.
Hemorroidectomia – Remoção das hemorróidas.
Hemostasia – Processo para conter a hemorragia, coagulação do sangue.
Hemotórax – Coleção de sangue na cavidade pleural.
Hemólise – Destruição dos glóbulos vermelhos do sangue.
Heniorrafia – Sutura de uma Hérnia.
Hepatalgia – Dor no fígado.
Hepatectomia – Retirada parcial do fígado.
Hepatoesplenomegalia – Aumento do volume do fígado e do baço.
Hepatomegalia – Aumento do volume do fígado.
Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
Heteroplástia – Enxerto de tecidos de outra pessoa.
Hérnia Discal – Deslocamento do disco intravertebral para dentro do canal medular.
Hidramnio – Excesso de líquido amniótico.
Hidratação – Introdução de água e sais minerais no organismo pela boca ou mais
comumente pelaveia (soro); hidratado.
Hidremia – Excesso de água no sangue.
Hidrocefalia – Aumento anormal da quantidade de líquido na cavidade craniana
Hipercalemia – Quantidade excessiva de cálcio no sangue.
Hipercapnia – Excesso de gás carbônico no sangue.
Hiperêmese – Vômitos excessivos ou incoercíveis.
Hiperpirexia – Febre muito alta acima de 40 graus C.
108

Hiperpnéia – Respiração anormal acelerada com movimentos respiratórios


exagerados.
Hipertensão – Elevação, acima do normal, da pressão em um órgão ou sistema.
Hipertricose – Excesso de pêlos, ou sua localização anormal.
Hipertricose – Desenvolvimento anormal da pele ou de cabelo
Hipertrofia – Aumento anormal de um órgão ou tecido.
Hipofisectomia – Retirada da hipófise.
Hipomenorréia – Menstruação escassa.
Hipóxia - Falta de oxigênio.
Histerectomia – Retirada do útero.
Histeropexia – Fixação do útero.

I
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosa.
Ileostomia – Colocação de uma sonda ou dreno no íleo.
Impetigo – Dermatose caracterizada pelo aparecimento de vesículas/ pústulas de
vários tamanhos,agrupadas ou isoladas.
Inapetência – Falta de apetite.
Infarto – Necrose das células de um determinado tecido por falta de nutrientes,
causada pelaoclusão de vasos; pode ocorrer rupturas.
Insônia – Falta de sono, impossibilidade de dormir.
Intradérmico – Dentro da pele.
Intramuscular – Dentro do tecido muscular.
Intranasal – Dentro da cavidade nasal.
Isquemia – Insuficiência local de sangue.
Isquialgia – Dor no quadril.

J
Jejunostomia – Abertura no jejuno através da parede abdominal para administrar
alimentos elíquidos através de uma sonda.

L
Laparoscopia - Exame sob anestesia que consiste em introduzir aparelho ótico
através de orifíciona parede abdominal para inspecionar a pelve.
109

Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.


Laringéctomia – Retirada da laringe.
Laringoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar alaringe.
Lipotímia – Estado de mal estar, com transpiração abundante, fraqueza muscular e
distúrbiosvisuais, não produzindo geralmente desmaio.
Litotomia – Incisão cirúrgica de um órgão para remoção de cálculos.
Lobectomia - Retirada de um dos lobos do pulmão.
Luxação – Separação das superfícies óssea de uma articulação.

M
Mama – Glândula mamária.
Mamilo – Pequena papila, o bico do seio.
Mamoplastia – Correção da mama .
Mastalgia – Dor no seio.
Mastectomia – Ablação da mama.
Mastectomia - Retirada da mama.
Mastite – Inflamação da mama.
Mastoidectomia – Retirada do músculo mastóide.
Mácula – Mancha rósea na pele, sem elevação.
Melanúria – Eliminação de urina escura.
Melena – Fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue preto digerido
isolado ou misturadocom as fezes às quais ele dá um aspecto de pixel
Memoftalmia – Hemorragia no olho.
Menarca – Primeira menstruação.
Menorragia – Menstruação anormalmente abundantes e que se prolongam além da
duraçãohabitual.
Menorréia – Fluxo menstrual.
Metrorragia – Hemorragia pelo útero; sangramento fora do período menstrual.
Miastemia – Fraqueza muscular.
Micção – Expulsão de urina da bexiga pela uretra; ato de urinar.
Midriase – Pupilas dilatadas.
Mioma – Tumor do miométrio.
Mioméctomia – Retirada do mioma.
110

Miopia – Estado que o indivíduo ver melhor de perto do que de longe.


Miose – Pupilas contraídas.

N
Náuseas – Desconforto gástrico com impulsão para vomitar.
Necrose – Morte dos tecidos localizados.
Nefrectomia – Retirada do rim.
Nefropexia – Fixação do rim.
Nefrostomia – Abertura para colocação de sonda no rim.
Nictalopia – Cegueira noturna.
Nictúria – Micção frequente à noite.
Nidação – Implantação do blastocisto (embrião com cinco a seis dias) na mucosa
uterina, noendométrio.
Nistagmo – Movimentos involuntários do globo ocular.
Nodulectomia – Retirada de nódulos
Notalgia – Dor na região dorsal.

O
Obeso – Gordo.
Obstipação – Constipação rebelde, prisão de ventre.
Odontalgia – Dor de dentes.
Oligomenorréia – Menstruação insuficiente.
Oligúria – Diminuição da freqüência urinária.
Omalgia – Dor no ombro.
Onfalectomia – Retirada do umbigo.
Ooforectomia – Retirada dos ovários.
Oforite – Inflamação do ovário.
Operação de Bursh – Levantamento da bexiga.
Operação de Hammsted – Correção de estenose pilórica.
Operação de Manchester – Correção de prolapso uterino.
Orquidopexia – Fixação cirúrgica do testículo, em bolsa escrotal.
Orquidotomia – Incisão em testículo.
Orquiectomia – Extirpação dos testículos.
Orquiocele – Hérnia escrotal, tumor testículo.
111

Orquite – Inflamação dos testículos.


Osteorrafia – Colocação de um fio metálico no osso.
Osteotomia – Cortar o osso, corrigir deformidades e impedir o aparecimento de
desgaste ósseos.
Otalgia – Dor de Ouvido.

P
Palatorrafia / Estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.
Palpitação – Batimento rápido do coração despertando sensação da existência
deste órgão.
Pancreatectomia - Retirada do pâncreas.
Paralisia – Diminuição ou abolição da motricidade em uma ou várias partes do
corpo, devido a lesões nervosas, motoras ou musculares, com perda ou não de
sensibilidade.
Paresia – Paralisia leve ou incompleta há diminuição da mobilidade.
Parestesia – Sensação de queimação ou formigamento, diminuição da sensibilidade
pormodificação na percepção objetiva.
Parotidectomia – Retiradas da parót Pápula – Elevação eruptiva da pele, pequena
e circunscrita, que em geral termina por descamação.
Pediculose – Infestação por piolhos ou pedículos.
Perineorrafia – Sutura do períneo.
Pericardiocentese – Punção do pericárdio.
Perspiração – Eliminação de vapor de água pela superfície da pele e pulmões
(sudorese)
Petéquias – Pequena mancha de pele, de cor vermelha ou púrpura, semelhante a
picada de pulga;consiste numa hemorragia na pele.
Piloroplastia – Correção do piloro.
Pirose – Sensação de ardência do estômago a garganta.
Piúria – Presença de pus na urina.
Plenitude gástrica – Sensação de estufamento.
Pleuroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar a pleura e pulmão.
Pneumatose – Presença de ar ou gases em qualquer ponto do corpo.
Pneumectomia – Retirada do pulmão.
112

Pneumotórax – Infiltração de ar ou gás na cavidade pleural.


Podialgia – Dor no pé.
Polaciúria – Eliminação urinária freqüente.
Polidipsia – Sede excessiva.
Poliúria – Excessiva eliminação urinária.
Postectomia – Possibilidade de exteriorização da glande peniana devido anel
prepucial estreito(fimose).
Precordial – Relativo à área torácica que corresponde ao coração.
Proctalgia – Dor no reto.
Proctorragia – Hemorragia retal.
Proctorréia – Escorrimento mucoso pelo ânus.
Prolapso – Queda de órgãos ou vísceras ou desvio de sua posição natural devido
ao afrouxamentofísico.
Prostatectomia - Retirada da próstata.
Prostatite – Inflamação da próstata.
Prostração – Exaustão, grande estafa, esgotamento extremo.
Prurido – Coceira intensa.
Ptialismo – Hipersecreção salivar.
Ptose – Pálpebra caída.
Puérpera – Mulher que acaba de parir.
Pulso filiforme – Pulso mole e muito pequeno.
Pulso intermitente – Pulso em que algumas pulsações não são percebidas pela
mão que apalpa.
Pústula – Elevação cutânea pequena e cheia de pus.

Q
Quadriplegia – Paralisia das duas pernas e dos dois braços.
Queiloplastia – Correção dos lábios.
Queilose – Afecção dos lábios e dos ângulos da boca.
Quelóide – Cicatriz; tumoração cutânea; excesso de tecido conjuntivo na cicatriz,
que ficaexuberante.

R
Regurgitação – Volta da comida do estômago a boca.
113

Ressecção – Remoção cirúrgica de uma secção ou segmento de um órgão ou


estrutura corporal.
Retenção urinária – Incapacidade de eliminar urina.
Retinopexia – Fixação da retina.
Retocele – Protusão de parte do reto.
Retossigmoidectomia – Retirada do reto/ sigmóide.
Retossigmoidoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de
orifício para inspecionar oreto e sigmóide.
Revascularização do Miocárdio – Revascularização do músculo cardíaco.
Rinoplastia – Correção dos defeitos do nariz.
Rinorréia – Coriza, descarga mucosa pelo nariz.
Rinosseptoplastia / Septoplastia – Correção do septo nasal.
Ritidoplastia – Eliminação de rugas da pele.

S
Safenectomia – Retirada da safena.
Salpingectomia – Retirada das trompas.
Salpingite – Inflamação das tubas uterinas.
Salpingoplastia – Correção da trompa para recanalização.
Sarna – Infestação da pele de mamíferos por larvas se insinuam na camada
epidérmica, caracteriza- se pôr lesões múltiplas cutâneas, com formação de
vesículas e pápulas, acompanhadas de prurido intenso.
Seborréia – Hipersecreção das glândulas sebáceas, couro cabeludo oleoso.
Sialorréia – Salivação excessiva.
Sialosquiese – Salivação deficiente (boca seca)
Simpatectomia – Retirada dos segmentos selecionados do sistema nervoso
simpático produzindovasodilatação.
Sinusectomia – Abertura dos seios da face para drenagem.
Sublingual – Embaixo da língua, via de administração de medicamentos.
Sudorese – Aumento da transpiração.
Supuração – Formação de pus.

T
Talagia – Dor no calcanhar.
114

Taquicardia – Aceleração das pulsações cardíacas (FC > 110bpm)


Taquipnéia – Movimentos respiratórios acelerado.(FR >24 rpm)
Tarsalgia – Dor no pé.
Tenalgia – Dor no tendão.
Tenorrafia – Sutura do tendão.
Tenotomia – Abertura do
tendão.
Timpanoplastia – Correção da membrana do tímpano.
Tireoidectomia – Retirada da tireóide.
Toracocentese – Punção torácica / Drenagem torácica.
Toracoplastia – Correção do tórax.
Toracostomia – Abertura da parede de tórax para drenagem.
Toracotomia – Incisão cirúrgica na parede torácica.
Traqueostomia – Abertura da traquéia com colocação de cânula para auxiliar a
respiração.
Traqueotomia – Abertura de um orifício na traquéia.
Tratamento cirúrgico de Peyronie – Reconstrução da membrana (túnica) do pênis.
Trepanação – Remoção de um disco de osso ou de outro tecido compacto por meio
de um trépano.
Trombectomia – Retirada dos trombos.
Trombose - Coagulação do sangue nos vasos sanguíneos do indivíduo vivo.

U
Ulceração – Formação de úlceras.
Ureterolitotomia – Incisão do ureter para remoção de cálculo.
Ureteropiose – Inflamação purulenta do ureter.
Ureteroureterostomia - Criação de uma desembocadura do ureter no reto.
Ureteroscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar o ureter.
Ureterostenose – Estreitamento do ureter.
Uretralgia – Dor na uretra.
Uretrite – Inflamação ou infecção da uretra.
Uretrorréia – Escorrimento anormal proveniente da uretra.

V
115

Varicocele – Correção de veias dilatadas no escroto.


Varicocelectomia – Extirpação de veias espermáticas dilatadas acompanhada ou
não pela.extirpação de uma parte do escroto.
Vasectomia – Corte e retirada de um segmento do canal deferente.
Vasoconstrição - Contração dos vasos com estreitamento do seu canal ou luz.
Vasodilatação – Dilatação dos vasos sanguíneos.
Veias Varicosas – Veias dilatadas em que as válvulas funcionam mal.
Ventriculoscopia – Consiste em introduzir aparelho ótico através de orifício para
inspecionar oventrículo cerebral.
Vertigem – Distúrbio neurovegetativo, tontura.
Vesícula – Bexiga pequena; elevação cheia de líquido seroso.
Vulvectomia – Retirada da vulva.

X
Xantorréia – Corrimento vaginal amarelo, ocre e purulento.
Xaradérmia – Secura da pele.
Xerasia – Secura exagerada dos cabelos.
Xerofagia – Ingestão habitual de alimentos secos ou dessecados.
Xeromicteria – Falta de umidade nas vias nasais
Xerose – Secura anormal da pele ou mucosa.
Xerostomia – Secura da boca.

Z
Zoantropia – Perturbação mental em que o indivíduo julga estar transformado
em animal
Zoolagnia – Atração sexual por animais.
Zoomania – Afeição exagerada por animais.
Zoonose – Doença animal capaz de ser transmitida ao homem.

APÊNDICE D - CATETERISMO E SONDAGEM VESICAL

A finalidade desta sonda é, drenar a urina através da inserção de uma


sonda pela uretra (ou via supra púbica) até a bexiga. O procedimento, conhecido
como cateterismo vesical, pode ter dois diferentes objetivos: um deles é para fins de
116

diagnóstico, quando são feitas coletas de amostras e controle de diurese, por


exemplo. Já quando a finalidade é terapêutica, a prática é utilizada em casos
diferentes, como por disfunção da bexiga neurogênica e irrigação pós-operatória,
entre outrassituações.
A passagem da sonda vesical feminina é realizada exclusivamente pelo
enfermeiro, conforme a Resolução Cofen nº 0450/2013. O técnico de enfermagem,
por sua vez, fica responsável por acompanhar o paciente no que diz respeito a
eventuais queixas, além de fazer o monitoramento do sistema de drenagem. A
execução do cateterismo vesical acontece mediante passos pré determinados.
Muitas vezes, no entanto, o protocolo não é seguido à risca pelos responsáveis, o
que eleva o risco à saúde dos pacientes.
A má execução do procedimento pode gerar diversos tipos de complicações:
―Infecções urinárias, dor, sangramento e até mesmo trauma uretral, que pode
favorecer a estenose uretral e incontinência urinária, o que exige uma cirurgia
reconstrutiva da uretra‖. Não existe um só modelo de cateteres vesicais. Em geral,
eles diferem no que diz respeito a comprimento, diâmetro, material, número de
canais e mecanismo de retenção.

Materiais
● Cateter vesical de Foley estéril, duplo lúmen (12 a 16 Fr para
adultos; 6 a 10 Fr paracrianças);
● Coletor de urina de sistema fechado;
● Duas seringas de 20mL luer slip; 20 mL de água destilada;
● Uma agulha de 30 × 10 mm; Anestésico em gel estéril de uso único;
● Antisséptico degermante (solução de clorexidina degermante 2%);
● Solução fisiológica 0,9%;
● Antisséptico aquoso (solução de clorexidina aquosa 0,2%);

● Fita adesiva;
● Um par de luvas de procedimento;
● Um par de luvas estéril;
● Um pacote de gaze (10 unidades);
● Máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento;
● Uma comadre não estéril;
117

● Kit de sondagem vesical: uma cuba-rim, uma cúpula, uma pinça cheron, um
campo estéril(0,75 × 0,75 m).

Procedimento
1. Realizar higiene íntima na paciente, exceto se ela já tiver tomado banho.
Posicioná-la confortavelmente e preservar sua privacidade, fechando o quarto ou
utilizando biombos.
2. Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível.
3. Calçar luva de procedimento para avaliar trauma uretral, considerando a
necessidade de tricotomia prévia.
4. Descartar as luvas de procedimento e lavar as mãos conforme o protocolo.
5. Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica.
6. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal: os joelhos flexionados, os pés
sobre o leito mantendo os joelhos afastados (posição ginecológica).
7. Calçar as luvas estéreis e, a seguir sob o campo estéril, deve-se fazer o teste
para avaliar a integridade do balão da sonda, insuflando-se ar com a seringa e
desinsuflando em seguida.
8. Separar, com uma das mãos, os pequenos lábios de modo que o meato uretral
seja visualizado; mantendo-os afastados, até que o cateterismo termine. Atentar
para o ponto que a mão que toca a genitália não tocará na sonda.
9. Realizar antissepsia da região perineal, com movimentos únicos, utilizando gaze
estéril embebida com clorehexidina ou iodopolividona, não alcoólicos, estéril e o
auxílio da pinça Cheron: primeiro, horizontalmente, do meato até o monte de Vênus.
A seguir, verticalmente do meato até final da comissura labial posterior, inicialmente
sobre grandes lábios, após entre grandes e pequenos lábios. Por último, em
movimentos circulares sobre o meato, de dentro para fora.
10. Após antissepsia, proceder a colocação de campo fenestrado estéril e novo
afastamento dos grandes lábios. As etapas seguintes são a aplicação do anestésico,
no meato, situado abaixo do clitóris, na linha média, e a sondagem vesical.
11. Ainda sob o campo estéril, conectar a sonda vesical com o sistema de coletor
para então lubrificar bem a sonda com o anestésico tópico prescrito.
12. Introduzir a sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado,
bem lubrificadapor 5 cm a 7 cm no meato uretral, utilizando técnica asséptica estrita.
118

Quando a urina não aparecer, verificar se a sonda não está na vagina. Se


erroneamente posicionada, deixar a sonda na vagina como um marco indicando
onde não inserir e introduzir outra sonda.
13. Insulfar o balonete com água destilada (aproximadamente 10 ml), certificando-se
de que a sonda está drenando adequadamente.
14. Tracionar suavemente a sonda até sentir resistência.
15. Fixar a sonda de demora, prendendo-a juntamente com o equipo de drenagem,
na face internada coxa com esparadrapo do tipo anti-alérgico.
16. Secar a área e manter a paciente confortável;
17. Lavar as mãos.
18. Realizar anotações de enfermagem, assinar e carimbar.
19. Manter o ambiente da paciente em ordem.

Sondagem vesical de alívio masculino


O cateterismo vesical de alívio é o esvaziamento completo e imediato da
bexiga, recomendado somente para casos de retenção urinária temporária.
Para isso, um cateter estéril é introduzido através da uretra até a bexiga, assim
a urina é eliminada causando alívio ao paciente. Em seguida o cateter é retirado
e descartado.
Material de higiene íntima: Bolas de algodão ou gazes não estéreis,
sabão líquido neutro, água morna, luva de procedimento, cateter uretral de
Nélaton descartável e estéril, um par de luvas de procedimento, um par de luvas
estéril, um pacote de gaze, máscara cirúrgica, óculos e avental de procedimento,
um kit de sondagem vesical: cuba-rim, cúpula, pinça, cheron, campo estéril
(0,75m x 0,75m), anestésico em gel estéril, antisséptico aquoso (solução de
clorexedine aquosa 0,2%).

Procedimento
1. Realizar higiene intima, afastar o prepúcio e segurar o pênis com uma gaze
com a mão nãodominante, mantendo-o perpendicular ao abdome;
2. Realizar antissepsia com a pinça e as gazes embebidas em solução
antisséptica degermante, domeato uretral para a periferia; com movimentos únicos.
3. Retirar as luvas de procedimento, higienizar as mãos, abrir o campo estéril e
calçar as luvasestéreis;
119

4. Realizar antissepsia com as gazes embebidas em solução antisséptica


aquosa, do meato uretralpara a periferia;
5. Manter o pênis perpendicular ao corpo, retraindo o prepúcio e aplicar o
lubrificante/anestésico, lentamente, através do meato uretral com auxílio da seringa
de 20 mL;
6. Aguardar alguns segundos para o início da ação do lubrificante/anestésico e
introduzir o catetervesical até encontrar resistência;
7. Inclinar o pênis em um ângulo de 45 o em direção ao abdome e continuar
introduzindo o cateter, o que facilita a passagem na uretra bulbar. Introduzir o
cateter até a bifurcação em ‗Y‘, 15 a 20 cm,e até o refluxo de urina.
8. Deve-se insuflar o balão com a quantidade de água destilada estéril
recomendada. Tracionar o cateter delicadamente até encontrar resistência,
indicando ancoragem do balão no trígono vesical. Retirar o campo estéril. Fixar o
cateter na face interna da coxa do paciente (cerca de 2 cm da linha inguinal), saindo
por cima desta. Ter cuidado para não tracionar o cateter. Fixar a bolsa de drenagem
na lateral da cama, abaixo do nível da bexiga. Posicionar o paciente
confortavelmente.
9. Após término do procedimento, realizar higienização adequada e registrar o
procedimento no prontuário, anotando data e hora do cateterismo, tipo e calibre do
cateter, volume de água do balão, quantidade, coloração e características da urina,
bem como reações do paciente decorrentes do procedimento. A escolha do tipo de
cateter depende do calibre da uretra, finalidade do procedimento, tempo de uso do
cateter, doenças urológicas associadas, entre outros. A utilização de cateteres de
grandes dimensões não é recomendada, exceto em situações específicas, pois
aumentam o risco de erosão do colo da bexiga e da mucosa uretral, causam
formação de estenose e impedem a secreção das glândulas periuretrais, propiciando
irritação e infecção do canal. Oscalibres de cateteres mais comumente usados nos
homens são 16 e 18 Fr.

Cateterismo de Demora para paciente do sexo feminino/ Masculino -


cateterismo residente/permanente ou demora

Uma sonda de demora ou Foley permanece no local por um período de


tempo maior (prolongado) até que o paciente seja capaz de urinar de modo
120

voluntário ou que medições contínuas apuradas não sejam mais necessárias.


Possui um balão insuflável com água destilada, que envolve a sonda
exatamente abaixo da extremidade; quando insuflado, o balão repousa contra a
saída da bexiga, fixando a sonda na posição.

A sonda de retenção ou de demora possui duas ou três luzes dentro do corpo


da sonda. Sonda de Foley possui uma via para drenagem de urina e outra para inflar
e desinflar o balonete. Sonda de Foley Tipo III ou Owen possui uma terceira via que
é usada quando é necessário manter a irrigação da bexiga, instilação de
medicamentos. Está indicada no caso de obstrução do fluxo de urina (aumento da
próstata); reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas adjacentes; prevenção de
obstrução uretral por coágulos após cirurgia geniturinária; medição do débito urinário
em pacientes em estado crítico; irrigações contínuas ou intermitentes da bexiga. O
seu tempo de permanência é indeterminado.

Escolha do cateter
Não existe um só modelo de cateteres vesicais. Em geral, eles diferem no que
diz respeito a comprimento, diâmetro, material, número de canais e mecanismo de
retenção. Cabe ao profissional a decisão de escolher em relação ao paciente e
custo-benefício. A escolha da sonda ideal depende de variáveis como idade do
paciente, sexo, avaliação externa da uretra. Até mesmo fatores como alívio rápido e
drenagem prolongada, entre outras coisas, devem ser consideradas. A sonda vesical
deve ter o menor calibre possível capaz de proporcionar uma drenagem de urina
adequada, de forma a minimizar as lesões na uretra. Devemos destacar a
importância de saber o passo a passo das principais técnicas de cateterismo vesical,
alertando quanto à importância de etapas como assepsia, fixação da sonda vesical
de demora, lubrificação, anestesia e mensuração do comprimento a ser introduzido.

O que devemos saber antes de realizar o procedimento


Cerca de 15% a 25% dos pacientes hospitalizados são expostos ao
cateterismo urinário. Apesar do procedimento de inserção do cateter ser estéril há
risco de infecção, agravado após 72 horas de permanência com o cateter ou, por
traumas do tecido uretral no momento da inserção. Medidas como o uso de sistema
de drenagem fechado, treinamento quanto a técnica asséptica de inserção e
121

manutenção dos cateteres tem se mostrado de grande importância para a prevenção


da infecção.

Algumas complicações do cateterismo vesical


Infecção urinária: mais comum, causada principalmente pelo uso incorreto da
técnica asséptica; contaminação das bolsas coletoras com refluxo para a bexiga.
Hemorragia: pode ser causada pela utilização de uma sonda de calibre
inadequado ao tamanho da uretra, passagem incorreta, existência de patologias
prévias.

Obstrução da luz da sonda.


A ruptura espontânea do balão da sonda vesical é algo que pode acontecer.
Em caso de retirada da sonda ou perda da mesma por tracionamento, a integridade
do balão deve ser examinada com cuidado para verificar se há algum fragmento
ausente. Fragmentos retidos na bexiga têm o potencial de causar a obstrução
uretral. Formação de cálculos na bexiga: devido a longa permanência da sonda.
Bexiga neurogênica: nos pacientes com permanência prolongada da sonda.
Trauma tissular: devido a aplicação de força durante a passagem, utilização
de sonda muito calibrosa.Inflamação renal crônica, pielonefrite, nefrolitíase,
cistolitíase, ITU sintomática com pielonefrite, bacteremia, sepse e morte.

Contra indicações
No trauma, descentralização da próstata, uretrorragia, hematoma, equimose
e dema em peíneo, hipertrofia prostática ou prostatite e uretrite.

Considerações importantes
Técnica asséptica: Utilizar material estéril na inserção do cateter urinário, com
técnica rigorosamente asséptica. Solução antisséptica: solução degermante
antisséptica higienização de genitália e meato uretral e solução tópica (aquosa)
antisséptica.
Calibre da sonda: ADULTOS – 12, 14, 16* até 24** ,CRIANÇAS – 6, 8 e 10 e
RN – 4.
*Escolher cateteres de menor calibre (12-16)
**Indicado para os procedimentos urológicos passíveis de formação de coágulos.
122

 Volume do balonete 10 ml de AD. Lubrificante: Lidocaína Geléia 2%.


 Registro após o procedimento da sondagem: data, horário, sonda e calibre
utilizado, volume deinsuflação do balão, aspecto e volume da urina.
 Troca do sistema coletor e da sonda de demora: obstruções,vazamentos,
febre persistente de origemdesconhecida.
 Fixação da Sonda Vesical de Demora.
 Observar que existem diferenças durante a técnica em homens e mulheres:
 Técnica de limpeza e assepsia, Lubrificação e anestesia,Mensuração do
comprimento a serintroduzido,Fixação da SV.

Materiais necessário para procedimento


 Bandeja;
 Pacote estéril de cateterismo vesical com: 1 cuba rim, 1 pinça pean;
 6 bolas de algodão ou ―bonequinhas‖ de gaze 1 cúpula pequena;
 Campo fenestrado (opcional);
 Cateter tipo foley (duas vias) de calibre adequado ao paciente (usualmente de
12 fr a 14 Fr) sondagem de demora;
 1 bolsa coletora sistema fechado;
 Solução antisséptica aquosa de PVPI tópico a 10% ou solução Clorexedine a
2% .
 1 pacote de gaze estéril;
 Agulha 40mm x 12mm;
 1 seringa de 20 ml;
 2 ampolas de 10 ml ou 1 ampola de 20 ml de água destilada;
 Gel anestésico;
 1 par de luvas estéreis em numeração adequada ao profissional;
 Fita hopoalergica;
 Material para higiene íntima biombos;

Etapas do procedimento de sondagem vesical

 As etapas são comuns nos procedimentos, independente do sexo do


paciente.Higienizar as mãos;
123

 Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente; Reunir o material


necessário e transportá-lo até o paciente;
 Encaminhar o paciente ao banheiro para que a higiene íntima seja feita com
água e sabonete. Caso o paciente esteja acamado, realizar a higiene íntima
no leito;
 Proteger a unidade do paciente com biombos;
 Posicionar o apciente e expor adequadamente somente a região perineal;
 Higienizar as mãos;
 Realizar a desinfecção das ampolas de água destilada com álcool a 70%,
deixálas sobre a mesa de cabeceira;
 Colocar o pacote estéril de cateterismo vesical sobre o colchão, entre as
pernas do paciente;
 Abrir o pacte de cateterismo próximo à região exposta utilizando técnica
asséptica.
 Abrir a embalagem do cateter vesical, da seringa de 20 ml, do pacote de
gazes, do gel lubrificante, da bolsa coletora e do campo fenestrado (opcional),
colocando-os no campo estéril;
 Umidecer as bolas de algodão, que estão na cupula, com solução aquosa de
PVPI ou Clorexedine 2%, desprezando o primeiro jato no lixo;
 Calçar luvas estéreis em uma das mãos;
 Com as as mãos não enluvada, pegar a ampola de água destilada e com a
mão enluvada pegar a seringa de 20mL que está no campo e aspirar seu
conteúdo;
 Calçar a luva na outra mão;
 Testar o balonete do cateter injetando o volume de água destilada necessária
de acordo com a recomendação do fabricante. Se o balonete inflar como
pretendido, retirar o líquido e manter a seringa conectada ao cateter;
Observação: há cateteres que não precisam ser pré-testados, pois são
testados durante sua fabricação. Leia e siga a recomendação do fabricante
que consta na embalagem.
 Conectar o cateter ao coletor (sistema de drenagem fechado);
 Verificar se o tubo de drenagem da bolsa coletora está fechado;
 Desdobrar o campo fenestrado com a abertura para baixo e colocar sobre o
124

períneo do paciente;
 As etapas 20 a 32 estão descritas em função do sexo do paciente;
 Posicionar a bolsa coletora na parte inferior da cama do mesmo lado
em que foi fixada a sondavesical, abaixo do nível da bexiga;
 Observar o volume drenado e as características da urina;
 Recolher o material e colocá-los na bandeja;
 Retirar as luvas;
 Identificar a bolsa coletora com data, hora, número da sonda utilizada, volume
injetado no balão e nome do profissional;
 Reposicionar o paciente;
 Desprezar o material em sala de materiais contaminados;
 Higienizar as mãos;
 Resgistra o procedimento realizado, quantidade e características da urina,
número do cateter utilizado, volume do balão e intercorrências (se houver)

FIGURA 4 - INSTRUÇÕES

Fonte: Internet (2021)


125

FIGURA 5 – MATERIAIS E SONDAS

Fonte: Internet (2021)


126

FIGURA 6 – SONDAS VESICAIS

Fonte: Internet (2021)

APÊNDICE E - CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO

Central de material e esterilização


Unidade funcional de apoio técnico, responsável pelo processamento de
produtos para a saúde emserviços de saúde.

Classificação
Classe I-aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não
críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de
127

processamento.
§2º O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a
saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa,
passíveis de processamento.

Estrutura Física

Classe 1 – barreira técnica, utilizados em unidades básicas de saúde. Ex. bancadas


separadas por pia,ou lados diferentes de uma mesma sala.

Classe 2 – barreira física, hospitais com o objetivo de evitar o cruzamento de artigos.

Principal princípio - permitir fluxo unidirecional dos artigosCME classe 2:


I -Área de recepção e limpeza (setor sujo);
II -Área de preparo e esterilização (setor limpo);
III -Área de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);
IV -Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo);
V –Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor limpo).

Legislação – Anvisa
 RDC no50 de fevereiro de 2002 regulamento técnico para projetos em
estabelecimentos de saúde RDC no15 de 2012 –Boas práticas para o
processamento de artigos;
 RE 05 DE 2006 – Lista de artigos proibidos de reprocessamento;
 Resolução CFM nº 1.804/2006 -Normas e Diretrizes para Consignado
(OPME).

Processos básicos de um CME: 1. Inspeção, 2. limpeza, 3. preparo, 4. embalagem,


5. esterilização, 6. Armazenamento.

Ciclo cme centro de material e esterilização

 1.Inspeção, verificação das condições do artigo;


 Segurança do trabalhador;
 Artigo passível de desmontagem.

.
128

Limpeza
• Principal etapa do processamento de artigo;
•Remoção de sujidades (biofilme);
•Remoção ou redução de microorganismos;
•Remoção ou redução de substâncias pirogênicas; (REICHERT, YOUNG, 1997;
LACERDA, SILVA 1992).

Biofilme
Forma de organização bacteriana onde a bactéria adere rapidamente às
superfícies úmidas e formam colônias organizadas de células envoltas por uma
matriz, composta de polissacarídeos que facilitam a adesão na superfície.
São massas microbianas contendo material celular e extracelular, aderidas as
superfícies dosartigos que permaneceram imersos em líquidos (inclusive sangue).
―Uma vez formadas, estas massas, o agente esterilizante precisa penetrá-las
antes de conseguir eliminar o microrganismo‖ (APECIH, 2003).

FIGURA 7 – MATERIAIS DE LIMPEZA

Fonte: Internet (2021)

Preparo envolve: secagem remoção da umidade, ar comprimido (tratado) e/ou


nitrogênio, tecido de algodão e estufas.
129

Acondicionamento dos artigos para esterilização: bandejas, caixas de inox eqou


conteiners, embalagens avulsas.
Finalidade: mautenção da esterilização, proteção para transporte e armazenamento,
providenciar a transferência asséptica dos artigos

Tipos
Primeira geração: base de celulose
Segunda geração: celulose com reforço de fibras sintéticas;
Terceira geração: Celulose com fibras sintéticas e fibras sintéticas externas.
Embalagens
•Sistemas de embalagens:
•Primário: apenas um sistema de barreira estéril;
•Secundário: dois sistemas de barreira;
•Terciário ou cover bag: acrescento após a esterilização um terceiro invólucro
(não tem anecessidade de ser estéril.

No CME-HC-UFTM trabalha com tipos de embalagem:


•Tecidos de algodão -esterilização vapor;
•Papel grau cirúrgico -esterilização vapor;
•Mantas de SMS -esterilização vapor e baixa temperatura (peróxido de hidrogênio);
•Tyvek-esterilização de baixa temperatura (peróxido de hidrogênio).

Tecidos de 100% algodão


Padronizados pela NBR 12546/91-padrão sarja2/1, com textura de 40 a 56
fios por cm², duplo (semperfurações e/ou cerzidos).
Obsoleto: controle do número de reutilizações e baixa resistência à
perfuração.

Papel Grau Cirúrgico


•ABNT NBR ISSO 14.9901B: especificações de sistema de barreira estéril;
•Permeável ao esterilizante vapor saturado sob pressão, óxido de etileno e
formaldeído.Embalagens
•Mantas de SMS
•ABNT NBR ISSO 14.9901B: especificações de sistema de barreira estéril;
130

Embalagens Manta de SMS

 Média resistência a tração e ação puntiforme;


 Demanda o uso de material hidrofílico quando embala artigos com peso
superior a 4 kg;
 Uso único aumenta o resíduo hospitalar;
 Tykek;
 Composto de fibras finas de polipropileno de alta densidade formado pela
ação do calor;
 ISO 11.607
 Permeável ao óxido de etileno, peróxido de hidrogênio, formaldeído e
radiação;
 Resistente à tração e selagem eficiente.

Embalagens prazo de validade influenciado pelos fatores


•Número de manipulações;
•Local de armazenamento;
•Tipo de embalagem Esterilização.

No hospital UFTM são realizados os seguintes processos:


•Esterilização por vapor saturado sob pressão;
•Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio.No serviço terceirizado:
•Esterilização por óxido de etileno

Esterilização – Vapor saturado sob pressão.


Considerado mais seguro que realiza a redução de microrganismos dos artigos,
utilizando o calor eumidade para provocar a termocoagulação de suas proteínas.
Processo: remoção do ar do pacote, injeção de vapor saturado, secagem em ciclos.

Peróxido de hidrogênio:
•Alto custo;
•Reduz o número de microrganismo através de ligações iônicas com as
moléculas dosmicrorganismos;
•Baixa temperatura – 52º C. Ideal para artigos termossensíveis e permite o
131

processamento local;
•Equipamento permite uma eficiente vigilância do ciclo de esterilização,
processo de limpeza esecagem;
•Baixa penetração em artigos com lúmen menor que 1 mm e cumprimento maior
que 45 cm e fundocego.

Óxido de etileno:
 Altamente tóxico e explosivo;
 Alta penetração em lumens estreitos e fundos cegos;
 Baixa temperatura;
 Tendência de deixar resíduos tóxicos (etilenoglicol e etileno cloridrina);
 Carcinogênicos, teratogênicos. Esterilização Processos de esterilização em
outras instituições:
 Radiação Gama;
 Formaldeído gasoso;
 Esterilização por vapor de peróxido de hidrogênio

Exterior: Radiação ultravioleta. Indicadores de processos de esterilização.

Classificação:
1.Classe I – IQ Indicadores químicos, demonstram se o artigo passou por um
processo de esterilização, por meio de alteração de cor. Ex. fita de autoclave,
indicador de embalagem.
2 Classe III – reage apenas em um parâmetro pouco utilizado no Brasil.
3 Classe IV – designado para reagir a dois parâmetros, temperatura e tempo de
exposição;
4 Classe V – reage a todos os parãmetros críticos da esterilização: temperatura,
tempo mínimo de exposição e qualidade de vapor.
5 – Classe VI - emuladores designados a reagir a tipos específicos de parâmetros
de esterilização ondedeve ser utilizado ao tempo específico de exposição de 7, 12,
18 minutos.
132

Indicador Biológico
•São ampolas contendo um papel filtro com uma população padronizadas de
esporos resistentes ao processo em teste, contendo 106 Unidades Formadoras
de Colónias.
•Possuem invólucros com meio de cultura;
•São submetidas ao processo de esterilização e levadas para a incubação.
•Leitura dos resultados é em 24 hs, 3 horas e 1 hora (bioluminescência).

Artigos críticos – entram em contato com tecidos estéreis ou com o sistema


vascular e requerem esterilizados para uso, pois possuem alto risco de causar
infecção. Todos os artigos que entrarão em contato com o sítio cirúrgico,
instrumentais e mãos do cirurgião e auxiliares.

A tigos semicríticos - são aqueles destinados ao contato com a pele não


intacta ou com mucosas íntegras. Requerem desinfecção de alto nível ou
esterilização.

Artigos não críticos – são artigos destinados ao contato com a pele íntegra
do paciente. Ex.: comadres (aparadores), aparelhos de pressão. Requerem limpeza
ou desinfecção de baixo ou médio nível.

Instrumentais cirúrgicos
 Todo e qualquer instrumento que entrem em contato com a ferida ou sítio
cirúrgico;
 Diérese, ou seja, separação dos tecidos. Ex. cabo de bisturi, tesouras;
 Hemostasia ou redução do fluxo sanguíneo. Ex. Pinças Kelly, Crille;
 Síntese-junção dos tecidos. P. ex. porta Agulha;
 Específicos ou especiais que foram criados especificamente para o tempo
cirúrgico. Ex.Afastadores, ganchos;
 Vídeolaparoscópio;

Práticas recomendadas SOBECC


•RDC 15 ANVISA
•Centro cirúrgico Mitos e Controvérsias – Kasuko;
•Portal Anvisa;
•Catálogos digitais EDLO, LIDO.
133

Controle de esterilização
 È necessário testes que comprovem isso com métodos físicos, químicos e
biológicos;
 ―A validação da esterilização precisa confirmar que a letalidade do ciclo
seja suficiente para garantir uma probabilidade de sobrevida microbiana não
superior a 10º.‖ (LEITE, 2008).

Teste físico: ele consiste na utilização de termômetros e manômetros que vão


apontar a temperatura e pressão, recomenda-se a leitura durante a fase de
esterilização nas autoclaves;

Teste Quimico: é feito através de fitas reagentes que são colocadas no


interior da autoclave em locais diferentes. Essas tiras contpem tintas
termocrômaticas;

Teste de Bowie and Dick: mostra a eficácia do sistema o vácuo na autoclave


pré-vácuo, ele deve ser feito todos os dias e o tempo que é recomendado
para o ciclo é de 3,5 – 4 minutos 134º após o processo, se apresentar área
não revelada indica que há formação de bolsões de ar e que o equipamento
deveser revisto.

Testes biológicos: feito com fitas ou ampolas com prazo determinado para
alteração. Este é o único que confirma que o processo de esterilização foi
garantido com eficácia.

Radiação Ionizante: é um método extremamente caro de esterilização, tendo


sido usado paratecidos destinados a transplantes, drogas, etc.

Esterilização Ultrarápida: utilizada em autoclaves específicas e que sejam de


pequeno porte e em casos de emergências como contaminação acidental e
de alguns instrumentos indispensáveis durante uma cirurgia.

Percebe-se a importância do CME no controle das infecções hospitalares,


tendo em vista que a infecção de sítio cirúrgico é uma das principais complicações
134

causadas em pacientes que necessitam de procedimentos cirúrgicos, representando


um desafio para os hospitais no controle e na prevenção. Assim, o instrumental a
ser utilizado no paciente deve ser processado adequadamente, a fim de que esse
material não se torne uma fonte de contaminação e transmissão de microrganismos.
Para que se possam processar adequadamente os artigos - de forma a
garantir a segurança do paciente - é necessário implementar programas de
educação permanente em saúde que alcancem todos os profissionais que atuam
nessa área, buscando mudanças no processo de trabalho por meio da
sensibilização, engajamento, compartilhamento e aplicação do conhecimento
científico na prática profissional, como fator fundamental para o reconhecimento e a
valorização dos profissionais e no combate à infecção,pois a saúde tem sido
influenciada pelos avanços tecnológicos e indicadores da qualidade dos processos,
sendo que os trabalhadores precisam acompanhar essas mudanças e se tornarem
mais capacitados, subsidiados por valores políticos, culturais e éticos.
A educação permanente em saúde é uma proposta essencial para mudança
nos processos de trabalho e suas relações no setor, oferecendo melhorias na
assistência de enfermagem, buscando o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos
profissionais. Este projeto amplia os espaços de aprendizagem para o próprio setor
de trabalho.
A comunicação e a colaboração da equipe são indispensáveis para o
desenvolvimento de práticas seguras de trabalho. Neste sentido os profissionais
devem assumir papeis complementares, compartilhando saberes e
responsabilidades na resolução de problemas e tomada de decisão.
O trabalho do enfermeiro do CME é bastante complexo, pois acumula
características técnico- assistenciais, como a gestão de pessoas e da área física,
atividades privativas ao setor, manuseio de novas tecnologias, além da capacidade
de visualizar as necessidades de outras áreas que dependem do seu trabalho.
135

APÊNDICE F – OUTUBRO ROSA

FIGURA 8 - PROPAGANDA

Fonte: Internet (2021)


136

FIGURA 9 – O QUE É O CANCÊR DE MAMA

Fonte: Internet (2021)

O que é exame clínico das mamas?


É o exame das mamas realizado por médico ou enfermeirotreinado para essa
atividade. Neste exame poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for
necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia
137

FIGURA10 – CAUSAS

Fonte: Internet (2021)

 Comportamentais/ambientais;
 História reprodutiva/hormonais;
 Hereditários/genéticos.
138

FIGURA 11– SINTOMAS DO CANÊR DE MAMA

Fonte: Internet (2021)

FIGURA 12 - SINAIS E SINTOMAS DOCÂNCER DE MAMA

Fonte: Intenet (2021)


139

Como as mulheres podem perceber a doença ?

•Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para


saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de
mama é descoberta pelas próprias mulheres.

•Olhe, palpe e sinta suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações
naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes,
procure o Posto de Saúde.

Prevenção
Além de estarem atentas ao próprio corpo, é recomendado que as mulheres
façam exame derotina?
Sim. A mamografia é um exame que pode ser feito de rotina (rastreamento)
para identificar o câncer antes de a mulher ter sintomas. As mulheres devem ser
informadas sobre os benefícios e riscos dessa prática.
Quem deve fazer mamografia de ratreamento?
É recomendado que mulheres de 50 a 69 anos façam uma mamografia a
cada dois anos. A mamografia para avaliar uma alteração suspeita na mama é
chamada demamografia diagnóstica e poderá ser feita em qualquer idade quando há
indicação médica.
Há risco em fazer mamografias de rotina, quando a mulher não tem
sintomas?
•Sim. A mamografia de rastreamento pode ajudar a reduzir a mortalidade por
câncer de mama, mas também expõe a mulher a alguns riscos.

Benefícios
Encontrar um câncer no início e ter umtratamento menos agressivo.
Menor chance de morrer por câncer de mama, em função do tratamento
precoce.

Riscos
Resultados incorretos:
•Suspeita de câncer de mama, que requer outros exames, sem que se confirme a
doença. Esse alarmefalso (resultado falso-positivo) gera ansiedade eestresse.
140

•Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso-negativo). Esse erro


gera falsa segurança à mulher.
• Ser diagnosticada e tratada, com cirurgia (retirada parcial ou total da mama),
quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não ameaçaria a vida.Isso ocorre
em virtude do crescimento lento de certos tipos de câncer de mama.
•Exposição aos raios X (raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do
risco quanto mais frequente é a exposição)

Por que a mamografia de rastreamento não é indicada para mulheres com


menos de 50 anos?
Antes dessa idade as mamas são mais densase com menos gordura, o que
limita o exame e gera muitos resultados incorretos.

E as mulheres com 70 anos ou mais?


Nesta faixa etária é maior o risco de o exame revelar um tipo de câncer
que não causariadanos à mulher.

Auto exame das mamas


Exame simples realizado pela própria paciente, que permite conhecer as
características das suas mamas e detectar mais cedo possíveis alterações.

Que regularidade se deve fazer?

O autoexame das mamas é um importante instrumento para diagnóstico


precoce do câncer de mama. Deve ser feito pelo menos uma vez ao mês, do 7º
ao 10º dia a partir do inicio da menstruação. A mulher que parou de menstruar
poderá fazer o auto exame escolhendo uma fixa, por exemplo todo dia 1º do
mês.
141

FIGURA 13 – AUTO EXAME

Fonte: Internet (2021)


142

FIGURA 14 – CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

Fonte: Internet (2021)


143

FIGURA 15 – PRINCIPAIS SINTOMAS

Fonte: Internet (2021)


144

FIGURA 16 – TURMA DO ESTÁGIO

Fonte: Produzido pelo autor (2021)

APÊNDICE G – PARADA CARDIO RESPIRATÓRIO

Introdução
A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma intercorrência inesperada em
diversos momentos, constituindo grave ameaça à vida das pessoas, é definida como
a interrupção das atividades respiratória e circulatória efetivas. A intervenção prevê a
aplicação de um conjunto de procedimentos de emergência para restabelecer o
retorno da circulação espontânea (RCE), ou seja, a ressuscitação cardiopulmonar
(RCP). Para isso será necessária uma assistência de qualidade no que se diz
respeito a liderança do profissional enfermeiro, pois este coordenando as ações e
direcionando as atribuições da equipe de enfermagem de forma ordenada e
qualificada poderá ter efetividade e sucesso na RCP.
145

O paciente aparenta passar mal. Como agir?


A primeira medida ao lidar com um paciente que está passando mal é avaliar
o ambiente no qual ela se encontra, para se certificar de que não há risco para o
socorrista e a própria vítima, o que é difícilocorrer no ambiente hospitalar.
De imediato, deve-se avaliar a responsividade da vítima (nível de
consciência), colocando-se as duas mãos sobre seus ombros da vítima, uma de
cada lado, provocando um estímulo físico suave e ao mesmo tempo perguntando -
"Você está bem?". Caso a vítima responda mesmo que de forma incompreensível
para o momento, isto pode ser considerado como um sinal de consciência, indicando
presença de sinais vitais (respiração e pulso), ainda que estes possam estar
alterados.

Qual é a sequência de manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)?


As diretrizes anteriores da American Heart Association (2005) recomendavam
o ABC da reanimação, sigla utilizada até mesmo para facilitar a memorização da
sequência de manobras: A = airway, ou abertura das vias aéreas, B = breathing,
proceder às ventilações de resgate e C = circulation, iniciar as compressões
torácicas para fazer o sangue circular.
Com as novas diretrizes de 2010, a recomendação agora é de se pensar na
sigla CAB, onde C = compressões torácicas; A = abertura das vias aéreas e B =
ventilar, ou seja, a RCP deve ter início pelas compressões torácicas, seguidas da
liberação das vias aéreas e ventilações de resgate. A justificativa para esta mudança
é que, na sequência anterior, muitos socorristas demoravam em avaliar a
respiração, perdendo um tempo precioso para iniciar as compressões torácicas em
caso de parada cardíaca.
A recomendação atual é de que todos os socorristas, leigos ou habilitados,
devem realizar compressões torácicas em vítimas com parada cardíaca. É
enfatizada a qualidade das compressões, a frequência mínima de 100 compressões
em um minuto e a forma de minimizar as interrupções damanobra.
De qualquer forma, o sucesso da RCP está intimamente relacionado com o
tempo decorrido entre a parada cardiorrespiratória e o início das manobras, uma vez
que a morte cerebral inicia-se cerca de 4 a 5 minutos após a parada cardíaca. A
chance de sobrevivência de uma vítima diminui em torno de 10% a cada minuto de
atraso no início das manobras de compressão torácica e ventilação. Mesmo que a
146

RCP tenha sido executada com absoluta correção, de acordo com a técnica
preconizada, a taxa de sucesso nas paradas cardíacas ocorridas fora do ambiente
hospitalar é relativamente baixa (em torno de 40%).

Liderança
O líder da equipe também deve ser ele mesmo, um excelente exemplo de
comportamento em equipe e ter habilidades de liderança de equipes e de outras
pessoas envolvidas ou interessadas na ressuscitação. O líder da equipe deve atuar
como um professor ou guia para ajudar a treinar futuros líderes e aumentar a
eficácia da equipe. Após a ressuscitação, o líder pode moderar a análise, as críticas
e a prática para preparar a equipe para a próxima tentativa de ressuscitação. O líder
também ajuda a compreenderem por que determinadas tarefas devem ser
executadas de uma maneira específica. O líder da equipe deve ser capaz de
explicar por que é essencial. A liderança é definida como a arte de influenciar
pessoas a cumprir uma determinada tarefa e alcançar um objetivo em comum,
utilizando-se das melhores estratégias, mantendo uma visão de futuro e sendo
inovador. No contexto clínico, é caracterizada pela influência constante da equipe
para a melhoria do cuidado prestado ao paciente. Assim, um bom líder é capaz de
criar empatia, construir confiança em ambientes de trabalho mais saudáveis que
promovam a segurança do paciente e excelência no atendimento. Nesse sentido, a
liderança se torna uma ferramenta essencial no trabalho do enfermeiro, seja no
exercício da arte de cuidar, como também no gerenciamento da equipe e de suas
condições de trabalho.
A parada cardiorrespiratória é reversível e para que sua reanimação
cardiopulmonar seja bem- sucedida é necessária, uma boa atuação de liderança
utilizando-se do onhecimento técnico-teórico, organização, capacitação contínua e
trabalho em equipe.

Primeiros socorros – Suporte básico de vida (sbv)


Primeiros socorros são intervenções que devem ser feitas de maneira rápida,
logo após o acidente ou mal súbito, que visam a evitar o agravamento do problema
até que um serviço especializado de atendimento chegue até o local. Essas
intervenções são muito importantes, pois podem evitar complicações e até mesmo
evitar a morte de um indivíduo.
147

Suporte básico de vida (SBV) é o conjunto de medidas e procedimentos


técnicos que objetivam o suporte de vida à vítima. O SBV é vital até a chegada do
SIV (Suporte intermediário de vida - transporte até o hospital). O objetivo principal é
não agravar lesões já existentes ou gerar novas lesões. Um rápido SBV proporciona
até 60% de chance de sobrevivência.
Recebe o nome de Parada Cardiorrespiratória (PCR) a abrupta e inesperada
interrupção da circulação sanguínea, consequente da parada dos batimentos
cardíacos.
Após a ocorrência deste fenômeno, o indivíduo perde a consciência dentro de
10 a 15segundos, em decorrência da ausência de circulação sanguínea no cérebro.

Sintomas da parada cardiorrespiratória

 Dor forte no peito irradiando para oa braço esquerdo;


 Falta de ar;
 Sensasção de palpitação;
 Leve sensação de queimação no estômago;
 Visão turva e embaçada;
 Suor frio;
 Tontura e desmaios.

Primeiros Socorros
O socorro básico é feito reconhecendo-se o estado de PCR, através da
ausência de pulso carotídeo e de respiração. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP)
ou reanimação cardiorrespiratória (RCR) é um conjunto de manobras destinadas a
garantir a oxigenação dos órgãos quando a circulação do sangue de uma pessoa
para em parada cardiorrespiratória.

Reconhecimento e acionamento imediato do serviço de urgência

O profissional de saúde deve reconhecer a PCR


Avalie a responsividade: Chame o paciente! Avalie a respiração e verifique o
pulso carotídeo, por cerca de 10 segundos. Chame o socorro!

Qual o local indicado para realizar a massagem cardíaca?


148

As compressões cardíacas externas devem ser realizadas sobre o terço


inferior do esterno colocando-se a região hipotenar de uma das mãos na linha
mamilar sobre o osso esterno, e a outramão apoiada sobre o dorso da primeira.
Coloque a vítima na posição de R.C.P., isto é, deitada de costas e sobre um
plano rígido.Expor o tórax na altura do peito e localizar o esterno.
Iniciar o CAB.

Existe 4 quesitos importantes que você precisa se atentar para fazer


compressões de boa qualidade:
1 Posicionamento e técnica correta;
2 Profundidade;
3 Velocidade e frequência;
4 retorno do tórax.

Posicionamento
 Posicione dois dedos acima do apêndice xifóide;
 Coloque a região hipotenar de uma das mãos acima dos dois dedos sobre o
esterno;
 Com os braços estendidos e travados posicione suas mãos
sobrepostas na metade inferior doesterno;
 Entrelaçar os dedos com a segunda mão para afastar os dedos do tórax;
 Em seguida, exerça uma pressão para que o esterno abaixe,
comprimindo o coração em direção àcoluna vertebral;
 O movimento deve formar um ângulo de 90º entre seus braços e o plano do
paciente.

Profundidade
 No adulto deve ser de 5 a 6 cm de profundidade;
 Idealmente 5 centímetro;
 Não mais que 6 cm e não menos que 5 cm.

Velocidade/frequência
 100 A 120 vezes por minuto não é compressões e sim velocidade;
149

 São 30 compressões na velocidade de 100 a 120 vezes por minuto;


 Se você realizar 30 compressões em 16 ou 18 segundos, você estará
seguindo a velocidaderecomendada que é de 100 a 120vezes por minuto.

Retorno do tórax
 A cada compressão o tórax precisa retornar para a posição original;
 A compressão é como se fosse uma sístole artificial, então o comprimir
faz com que o sangue saiado ventrículo e relaxar ou diástole é quando o
sangue entra nos ventrículos.
 Se a compressão for muito rápida não haverá débito cardíaco para otimizar
na próxima compressão.
 Se possível, a técnica tem melhor eficácia quando há uma relação entre
compressão e ventilação, ou seja, para cada 30 compressões há 2
ventilações.

Procedimento
Incline a cabeça da vítima para trás, faça varredura e deixe as vias aéreas
livres; tape o nariz da vítima e promova uma ventilação ativa, ou seja, aplique as
ventilações com AMBU.
Na ventilação com ambu, uma bolsa autoinflável (bolsa de reanimação) é
conectada a uma válvula não respiratória e então a uma máscara facial que adapta-
se aos tecidos moles da face. A extremidade oposta da bolsa é conectada a uma
fonte de oxigênio (100% de oxigênio) e geralmente a um reservatório. A máscara é
mantida manualmente firme contra a face, e o ato apertar a bolsa ventila o paciente
pelo nariz e pela boca. A menos que contraindicado, usam-se das vias respiratórias
adjuvantes, como cânulas nasofaríngeas e/ou orofaríngeas, durante a ventilação
comambu para ajudar a manter a via respiratória pérvia. Devem-se usar válvulas de
pressão positiva expiratória final (PEEP) se for necessária assistência adicional para
a oxigenação sem contraindicações ao seu uso.
A correta ventilação com ambu requer competência técnica e depende de 4
elementos:
• Via respiratória pérvia;
• Vedação adequada da máscara;
150

• Técnica de ventilação apropriada;


• Válvula PEEP se necessário para melhorar a oxigenação;
O estabelecimento de uma via respiratória patente para ventilação com ambu
exige:
• Manter a orofaringe livre de obstruções físicas (p. ex., secreções,
vômitos e/ou corposestranhos)
• Posicionamento do paciente e manobras manuais adequadas para
posicionar a língua e os tecidos moles das vias respiratórias altas de
modo a não obstruí-las.
• Adjuvantes das vias respiratórias, como as cânulas nasofaríngea ou
orofaríngea, para facilitar atroca gasosa eficaz.
O objetivo é obter rapidamente a ventilação e a oxigenação com sucesso.

Indicações
• Ventilação de emergência para apneia, insuficiência respiratória ou parada
respiratória iminente;
• Pré-ventilação e/ou oxigenação, ou ventilação provisória e/ou oxigenação,
durante as tentativas de obter e manter vias respiratórias artificiais definitivas
(p. ex., entubação endotraqueal)

Contraindicações

Contraindicações absolutas: Não há contraindicação médica ao suporte ventilatório


do paciente; no entanto, pode estar emvigor alguma contraindicação legal.
Contraindicações relativas: Nenhum. Aplicar 1 ventilação a cada 5 a 6 segundos que
resulta em 10 a 12 ventilações por minuto. Na PR recomenda reavaliar o paciente a
cada 2 minutos.

Sequência rápida de intubação


A SRI pressupõe que nós iremos realizar o procedimento com a maior
segurança possível, que o paciente será pré-oxigenado, que o paciente não será
ventilado passivamente (ou seja, ele mesmo é responsável por suas incursões
respiratórias até ser intubado), que o paciente poderá receber uma droga antes do
sedativo para auxiliar na redução das possíveis intercorrências da intubação, que o
151

paciente receberá um sedativo e um bloqueador neuromuscular.


Esse passo a passo gera os ―P‖ da SRI: preparação, pré-oxigenação, pré-
droga, paralisia após indução, posicionamento do paciente, passagem do tubo
orotraqueal, pós intubação.
Todavia, quando prevemos que o paciente tem uma via aérea difícil podemos
executar a chamada intubação facilitada. Nesse tipo de intubação nós deixamos de
fazer o bloqueador neuromuscular com o intuito de não correr o risco de ficarmos
numa situação na qual não conseguimos intubar e não conseguimos ventilar o
paciente.

Preparação para intubação


Idealmente, ao executar um procedimento, devemos estar acompanhados de
um outro médico da equipe para que ele possa auxiliar no atendimento, caso
algo não ocorra conforme o previsto.
Devemos preparar todos os materiais necessários à intubação, deixando-os
separados e testados (!): Nas saídas de ar da parede: Oxigênio, material de
aspiração, dispositivo máscara balão (Ambu)
Com a equipe: Laringoscópio com diferentes lâminas, tubo orotraqueal, fio
guia, drogasselecionadas, material de resgate para uma via aérea difícil.

O paciente: Monitorização cardíaca, saturação periférica de oxigênio, pressão


não invasiva, acesso venoso, coxim occipital, avaliação simplificada e rápida da
dificuldade da via aérea.

Pré-oxigenação
Durante a etapa de preparação do material, o paciente já deve começar a ser
pré-oxigenado. A pré- oxigenação visa trocar o nitrogênio presente ao longo do trato
respiratório do paciente por oxigênio (por isso, também é conhecida como
denitrogenação). Isso faz com que haja uma alta quantidade de moléculas de
oxigênio no trato respiratório, e essas moléculas irão se difundir pela membrana
alvéolo capilar e garantir que o paciente permaneça sem dessaturar mesmo que
fique 3-5 minutos sem ter nenhuma ventilação.
O objetivo é que o paciente consiga chegar numa SpO2 acima de 94-95%.
Para isso, devemos fornecer oxigênio com o dispositivo adequado. No cenário de
emergência, isso pode variar muito. Alguns pacientes podem conseguir isso com
152

uma máscara facial, outros pacientes podem necessitar de máscaras não


reinalantes. De qualquer forma, não devemos (sempre que possível) ventilar o
paciente, ou seja, ―ambuzá-lo‖.

Pré-tratamento
Idealmente, as drogas administradas aqui são feitas 3 minutos antes da
sedação e do bloqueio neuromuscular, ou seja, é durante esse período que o
paciente vai sendo pré oxigenado (e qualquer material que ainda não estiver pronto,
vai sendo preparado).
Drogas mais utilizadas:
 Lindocaína: dose 1,5 mg/Kg, tem a função de reduzir a reatividade das vias
aéreas, indicado para Broncoespasmo e hipertensão intercraneana;
 Fentanil: dose 2-3 mcg/Kg, tem a função de reduz a atividade simpática pela
intubação, indicado para Sindrome coroniana, dissecção aórtica, hemorragias
intracranianas, hipertensão intracraniana;

Paralisia após indução


Se fizemos tudo certo, chegaremos nesse momento com o paciente
monitorizado, estando com SpO2 acima de 94%, com um coxim na região occipital
(não é cervical). Agora, devemos sedar e paralisar o paciente. A escolha da
medicação depende da doença de base do paciente, a disponibilidade de drogas do
serviço, e a experiência médica individual com o uso da medicação. Cada uma
dessas drogas tem suas particularidades e o médico que se encontra no
atendimento depacientes graves deve estar atento para suas características.
Drogas sedativas e paralisantes mais utilizadas e suas doses usuais no
departamento de emergência (essas doses variam de acordo com a bibliografia
consultada; as doses podem ser diferentes fora docontexto do paciente crítico):
 Midazolam – dose: 0,5-1,5 mg/Kg . Quando evitar: Instabilidade
hemodinâmica, insuficiência cardíaca, hepatopatia, idosos;
 Propofol – Dose: 1-2,5 mg/Kg. Quando evitar: Hipotensão,
insuficiência cardíaca;
 Quetamina – Dose: 0,5-2 mg/Kg. Quando evitar:
Emergências hipertensivas, esquizofrênicos;
153

 Etomidato – Dose: 0,3 mg/Kg. Quando evitar: Sepse,


epilepsia;
 Succinilcolina – Dose: 1,5 mg/Kg. Quando evitar:
Hiperpotassemia ou risco de ter hiperpotassemia, hipertermia
maligna;
 Rocurônio 0,6 mg/Kg

Posicionamento
Caso a cabeceira ainda não esteja a zero grau, devemos posicioná-la assim,
garantir a posição docoxim na região occipital e fazer uma leve extensão da cabeça
do paciente com a mão direita.

Passagem do tubo orotraqueal


Devemos fazer a laringoscopia com a mão esquerda. O laringoscópio entra
pelo lado direito da bocae deve empurrar a língua para a esquerda e ir escorregando
pela língua até chegar na valécula.
Somente quando ele já estiver na valécula, devemos começar a fazer força
(isso é um passo importante para o sucesso e um erro frequente de pessoas ainda
inexperientes) para cima e parafrente.
Ao visualizar a glote do paciente devemos passar o tubo orotraqueal. Após
ele passar pelas cordas vocais, podemos retirar o fio guia. Na maioria das pessoas,
ao deixarmos o número 22 na altura da rima labial estaremos deixando o tubo numa
altura adequada.

Passagem do tubo orotraqueal


Devemos fazer a laringoscopia com a mão esquerda. O laringoscópio entra
pelo lado direito da bocae deve empurrar a língua para a esquerda e ir escorregando
pela língua até chegar na valécula.
Somente quando ele já estiver na valécula, devemos começar a fazer força
(isso é um passo importante para o sucesso e um erro frequente de pessoas ainda
inexperientes) para cima e parafrente.
Ao visualizar a glote do paciente devemos passar o tubo orotraqueal. Após
ele passar pelas cordas vocais, podemos retirar o fio guia. Na maioria das pessoas,
ao deixarmos o número 22 na altura da rima labial estaremos deixando o tubo
numa
154

altura adequada.

Pós-intubação
Enquanto o tubo não estiver fixado, você não deve soltar o tubo orotraqueal.
Os próximos passos dependem das outras pessoas da equipe ao seu redor para que
não ocorra nenhuma confusão: insufle o ―cuff‖ do tubo; cheque se o tubo está bem
posicionado auscultando o epigástrio, as bases pulmonares e os ápices pulmonares.
Se o tubo estiver bem posicionado, fixe o tubo. Nesse momento, você já pode fazer
uma reavaliação clínica do paciente, começando pelos seus sinais vitais.

FIGURA 17 – FLUXOGRAMA EM PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Fonte: UPA Ana jacinta (2021)


155

APÊNDICE H – SONDAS

Sonda Naso Gástrica


A sonda nasogástrica é um tubo fino e flexível, que é colocado no hospital
desde o nariz até ao estômago, e que permite manter a alimentação e a
administração de medicamentos em pessoas que não conseguem engolir ou se
alimentar normalmente, devido a algum tipo de cirurgia na região da boca e
garganta, ou devido a doenças degenerativas.

Alimentar através da sonda é um processo relativamente simples, no


entanto, é importante ter alguns cuidados para evitar que a sonda saia do lugar e
para impedir que a alimentação possa chegar nos pulmões, podendo causar uma
pneumonia, por exemplo.
O ideal é que a técnica de alimentação por sonda seja sempre treinada pelo
cuidador no hospital, com ajuda e orientação de um enfermeiro, antes de a pessoa ir
para casa. Nos casos em que a pessoa com a sonda é autônoma, a tarefa de
alimentação pode ser feita pela própria.
Antes de iniciar a técnica para alimentar por sonda nasogástrica é importante
sentar a pessoa ou levantar as costas com uma almofada, para evitar que os
alimentos voltem para a boca ou sejam aspirados para os pulmões. Depois deve
seguir-se o passo-a-passo:
Colocar um pano debaixo da sonda nasogástrica para proteger a cama ou a
pessoa de restos de comida que possam cair da seringa.
Dobrar a ponta da sonda nasogástrica, apertando bem para que não entre ar
no tubo, como mostra aimagem, e retirar a tampa, colocando-a sobre o pano.
Encaixar a ponta da seringa de 100 ml na abertura da sonda, desdobrar o
tubo e puxar o êmbolo para aspirar o líquido que está dentro do estômago.
Caso se consiga aspirar mais de metade da quantidade de líquido da refeição
anterior (cerca de 100 ml) é recomendado alimentar a pessoa mais tarde, quando o
conteúdo for inferior a 50 ml, por exemplo. O conteúdo aspirado deve ser sempre
colocado novamente no estômago.
Voltar a dobrar a ponta da sonda nasogástrica e apertar bem para que não
entre ar no tubo ao se retirar a seringa. Voltar a colocar a tampa antes de desdobrar
a sonda.
156

Encher a seringa com os alimentos triturados e coados, e voltar a colocá-la na


sonda, dobrando o tubo antes de retirar a tampa. Os alimentos não devem estar
muito quentes, nem muito gelados, pois podem causar um choque térmico ou
queimaduras ao chegar no estômago. Junto com os alimentos também podem ser
diluídos medicamentos, sendo possível triturar os comprimidos.
Desdobrar novamente o tubo e pressionar lentamente o êmbolo da seringa,
esvaziando os 100 ml em cerca de 3 minutos, para evitar que os alimentos entrem
muito rápido no estômago. Repetir este passo até acabar de dar toda a comida,
dobrando e tampando a sonda com a tampa sempre queretirar a seringa.
Após alimentar a pessoa é importante lavar a seringa e colocar, pelo menos,
30 ml de água na sonda para lavar o tubo e impedir que fique entupida. No entanto,
caso ainda não se tenha dado água pela sonda, pode-se lavar a sonda com cerca de
70 ml para evitar desidratação.
Além da alimentação é muito importante lembrar de oferecer 4 a 6 copos de
água por dia através da sonda, ou sempre que a pessoa estiver com sede.

Material necessário para alimentar por sonda


Para alimentar corretamente uma pessoa com sonda nasogástrica é
importante ter o seguinte material:
● 1 seringa de 100 ml (seringa de alimentação);
● 1 copo de água;
● 1 pano (opcional).
A seringa de alimentação deve ser lavada após cada utilização e deve ser
trocada, pelo menos, de 2 em 2 semanas por um nova, comprada na farmácia.
Além disso, para evitar que a sonda fique entupida, e seja necessário trocá-la,
só se deve utilizar alimentos líquidos, como sopa ou vitaminas, por exemplo.

Cuidados após alimentar pela sonda


Depois de alimentar a pessoa com sonda nasogástrica é importante mantê-la
sentada ou com as costas levantadas por, pelo menos, 30 minutos, para permitir
uma digestão mais fácil e evitar o risco de vômito. Porém, caso não seja possível
manter a pessoa sentada por muito tempo, deve-se virá-la para o lado direito para
respeitar a anatomia do estômago e evitar o refluxo de alimentos.
Além disso, é importante dar água pela sonda regularmente e manter a
157

higiene bucal do paciente porque, mesmo não se alimentando pela boca, as


bactérias continuam se desenvolvendo, podendo provocar cáries ou sapinho, por
exemplo.

Sonda Nasogástrica (SNG)


A passagem de sonda nasogástrica é a inserção de uma sonda plástica ou de
borracha, flexível, podendo ser curta ou longa, pela boca ou nariz. Ela tem a
finalidade de: descomprimir o estômago e remover gás e líquidos; diagnosticar a
motilidade intestinal; administrar medicamentos e alimentos; tratar uma obstrução ou
um local com sangramento; obter conteúdo gástrico para análise.
Condições ou necessidades que requerem utilização de sonda:
- Preparação pré-operatória com dieta elementar;
- Problemas gastrintestinais com dieta elementar;
- Terapia para o câncer;
- Cuidado na convalescença;
- Coma;
- Condições hipermetabólicas;
- Cirurgia maxilofacial ou cervical.

Sonda Nasoenteral
A sonda nasoenteral é passada da narina até o intestino. Difere da sonda
nasogástrica, por ter o calibre mais fino, causando assim, menos trauma ao esôfago,
e por alojar-se diretamente no intestino, necessitando de controle por Raios-X para
verificação do local da sonda.

Tem como função apenas a alimentação do paciente, sendo de escolha no


caso de pacientes que receberam alimentação via sonda por tempo indeterminado
e prolongado. Por isso, esta sonda só permanece aberta durante o tempo de
infusão da alimentação. A técnica de sondagem se assemelha com a técnica de
sondagem nasogástrica.

Como evitar obstrução da sonda nasoenteral?


Por ser muito fina a sonda pode entupir facilmente, impossibilitando a
administração da dieta enteral. Para evitar este problema o cuidador deve injetar
com uma seringa 20 ml de água filtrada ou fervida (já em temperatura ambiente)
na
158

sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento, realizando a


lavagem da sonda.
Como administrar a dieta Administração com seringa (bolus) » Encha uma
seringa de 20ml com a dieta; » Tire a tampa que fecha a sonda; » Conecte a seringa
à sonda; » Injete lentamente; » Repita a operação até o término da dieta; » Aspire
20ml de água com a seringa e injete na sonda para limpá- la; » Tampe a sonda.
Administração com equipo » Conecte o equipo ao frasco; » Pendure o frasco
no gancho; » Abra a pinça ou rolete para encher o equipo de dieta e, em seguida,
feche o rolete; » Conecte o equipo à sonda; » Abra a pinça ou rolete regulando o
gotejamento (a dieta deverá pingar gota a gota, conforme prescrição da
nutricionista/médico); » Ao término da dieta injetar 20ml de água na sonda, com uma
seringa, para limpar. » Na suspeita da sonda estar fora do local, não administrar
dieta. Entre em contato com o enfermeiro assistente. Cuidado ao barbear o paciente
caso a sonda esteja fixada na bochecha, para não cortar a sonda.

Gastrostomia
O que é gastrostomia?
Gastrostomia é uma abertura no estômago que é exteriorizada na pele,
realizada durante uma cirurgia, para administrar alimentos e líquidos.
Por que fazer a gastrostomia?
Este procedimento é indicado quando não é possível alimentar a criança pela
boca por um período superior a um mês.
São várias as indicações da gastrostomia, uma das mais comuns é a Disfagia,
situação em que a criança tem dificuldade para engolir, com engasgos e aspirações
de saliva e alimentos para ao pulmão.
A gastrostomia é um procedimento definitivo?
Não. Havendo melhora da situação que a indicou, seu médico poderá realizar
a reversão dagastrostomia.
Quais alimentos podem ser dados pela gastrostomia?
Pacientes com gastrostomia podem receber dieta caseira, dieta
industrializada ou ambas. Alimentos espessos podem não passar ou obstruir a
gastrostomia. Isto depende da técnica deadministração e do tamanho (calibre) do
botom e da extensão utilizada. De uma maneira geral, são utilizados líquidos e
alimentos liquefeitos, com espessura menor que umpurê.
159

Quais são as complicações possíveis da gastrostomia?


A gastrostomia é um procedimento relativamente simples. Como em qualquer
cirurgia, no entanto, os pacientes têm maior probabilidade de apresentar
complicações se forem fumantes, obesos, usarem álcool com frequência ou drogas
ilícitas. Além disso, alguns medicamentos prescritos podem aumentar os riscos
associados à anestesia. As complicações associadas à cirurgia propriamente são
poucas.
As principais complicações são vazamento de comida ou fluido ao redor da
sonda na superfície da parede abdominal, dor no local da incisão, infecção,
sangramento, desalojamento do tubo, inchaço do estômago, náusea e diarreia.
Complicações maiores são raras, mas podem ocorrer e incluem grandes
sangramentos, peritonite (uma infecção dentro da cavidade abdominal) e danos ao
cólon.

Sonda Botton
Existem diversos modelos de sonda Botton registrados na Agência Nacional
de Vigilância Sanitária (Anvisa) e eles são indicados para nutrição gástrica (ou
enteral) de longo prazo. A sonda Botton é um dispositivo de silicone que fica no nível
da pele do paciente, na região do abdômen. A sonda é ligada diretamente ao
estômago por um pequeno orifício na parede abdominal realizado cirurgicamente. O
dispositivo apresenta uma válvula que direciona o fluxo para uma única direção,
o que diminui os casos de refluxo e elimina a necessidade de fechamento. A
sonda pode ser colocada de forma primária ou como reposição no momento da
troca de um outro tipo de sonda.
Existem diferentes modelos de sonda Botton, disponíveis em diferentes
diâmetros e comprimentos, sendo necessário, antes da colocação do dispositivo,
uma avaliação para cada paciente. Verificou- se, a partir de uma revisão sistemática
da literatura, que poucos estudos comparam o uso da sonda Botton com o da sonda
longa. Mas de acordo com as evidências disponíveis, a ocorrência de complicações
como deslocamento da sonda, vazamento e hipergranulação são menos frequentes
empacientes com sonda Botton.
A necessidade de troca da sonda também ocorre em menor proporção entre
pacientes com sonda Botton. De maneira geral, os estudos sugerem que a estrutura
pele da sonda Botton facilita a manutenção, se mostra menos propensa a
160

deslocamentos acidentais, apresenta uma melhor aparência estética e maior


aceitabilidade entre os pacientes e seus cuidadores,principais benefícios o auxílio na
mudança de posição do paciente, facilitação na troca de fralda, no banho no leito e
na realização da fisioterapia. Além disso, contou que facilitava também a inclusão da
criança nas atividades familiares, pois sonda Botton para gastrostomia em crianças
e adolescentes após a administração da dieta, somente retirava o extensor da sonda
Botton e colocava-o em uma poltrona ou cadeira de roda para ter a convivência com
a família.
Além da experiência da sonda Botton por parte de criança acamado, mas já
fez uso da sonda longa , mas que já houve um caso de puxarem a sonda longa
quando estavam brincando. Os principais benefícios apresentados pela suplente
com o uso da sonda Botton é facilitar a convivência com outras crianças e com a
família, bem como a realização de atividades cotidianas, como passeios, tomar
banho e também fazer fisioterapia, e o uso da sonda Botton foi a qualidade de vida
para a criança.

APÊNDICE I – CURATIVOS

Tipos de curativos Aberto: curativo em feridas sem infecção, que após


tratamento permanecem abertos (sem proteção de gaze). Fechado: São curativos
que permanecem fechados com gases, sendo fixado somente nas laterais.
Tipos de curativos Oclusivo: curativo que após a limpeza da ferida e aplicação
do medicamento é fechado ou ocluido com gaze ou atadura, pode ser seco ou úmido
com soluções prescritas; Tipos de curativos Com irrigação: nos ferimentos com
infecção dentro da cavidade ou fistula, com indicação de irrigação com soluções
salinas ou antiséptico. A irrigação é feita com seringa. Com drenagem: nos
ferimentos com grande quantidade de exsudato. Coloca-se dreno de (Penrose,
Kehr), tubos, cateteres ou bolsas de colostomia.
Curativo de Compressivo: é o que faz compressão para estancar hemorragia
ou vedar bem uma incisão, tipo de curativo feito com gaze sobre a ferida para conter
sangramentos. Utiliza-se a pressão para que a pele pare de sangrar e então possam
ser feitos outros procedimentos necessários, como curativos especiais (feitos em
hospitais ou por profissionais habilitados) ou pontos para suturar (unir) a pele ferida.
É preciso certo cuidado ao se fazer este tipo de curativo, pois se o sangramento for
161

muito intenso é preciso procurar ajuda médica de emergência.


Curativo com placa: Alguns pacientes que passam por cirurgias podem ficar
com feridas pós-operatórias, indicando que há problemas e dificuldades com a
cicatrização. Em casos de úlceras na perna ou queimaduras também pode ocorrer o
mesmo. Nessas situações, o uso do curativo hidrocoloide pode ser um auxílio extra
para resolver o problema mais rapidamente, isso porque o curativo hidrocoloide é
constituído por partículas de carboximetilcelulose de sódio, que proporcionam uma
absorção maior da umidade, auxiliando na cicatrização de feridas com grau leve ou
moderado, possibilita maior conforto para o paciente, além de acelerar o processo
de cicatrização, escolhido de acordo com a extensão de cada ferimento. O
recomendado é que a escolha do modelo seja baseada na ideia de que o diâmetro
ultrapasse a borda da ferida em, no mínimo, três centímetros.
Dessa forma o curativo não vai tocar a ferida e será evitado o risco de
infecções. Depois de optar pelo modelo que mais se adapta à ferida, escolhendo o
tamanho correto, basta aplicá-lo no local. Porém, antes que seja aplicado é
necessário que a área onde ele será colocado seja lavada, conforme a orientação
passada pelo médico. O curativo deve ser trocado com, no máximo, sete dias de
uso.
O período vai depender da quantidade de impurezas que a ferida está
eliminando.Indicações: Placa: feridas rasas, com o mínimo ou sem exsudato;
queimadurassuperficiais, prevenção ou tratamento de úlceras de pressão não
infectadas.
Pasta:feridas profundas e cavitárias, com o mínimo de exsudato com ou sem
tecido desvitalizado.
Curativo pressão negativa: O curativo associado à terapia por pressão
negativa é um método adjuvante viável para o tratamento das feridas diabéticas por
acelerar o processo de cicatrização da ferida, a aplicação desta técnica de baixo
custo com materiais de consumo hospitalar e a favorável evolução de um paciente
com infecção em pé diabético neuropático que foi submetido a este procedimento.
Na técnica realizada, foram utilizadas luvas estéreis e equipamento de proteção
individual. A ferida aberta foi lavada com solução de digliconato de clorexidina
degermante 2%, irrigada com solução de cloreto de sódio 0,9% (500 ml) e
posteriormente secada com compressas estéreis.
Com a região pronta para a realização do curativo, utilizou-se uma esponja de
162

antissepsia cirúrgica (separada das cerdas), seccionando-a em duas metades. Em


uma delas, foi feita uma incisão para a colocação de uma sonda de aspiração
traqueal. Esta esponja permaneceu em contato com o leito da ferida, e, com o uso
de um filme transparente estéril de poliuretano, a região foi isolada, para criar um
sistema hermeticamente fechado, ao qual é aplicada a sucção com pressão
subatmosférica.
A sonda de aspiração foi conectada à um frasco coletor convencional de vias
aéreas, utilizado para o descarte de secreções advindas da ferida . O frasco coletor
foi conectado a um filtro bacteriano, e este, conectado ao vacuômetro, dispositivo
usualmente existente junto ao leito de cada paciente da enfermaria. Ele é o
responsável por controlar a pressão negativa exercida sobre o leito da ferida.

APÊNDICE J – PROJETO NOVEMBRO AZUL


I.
Introdução
No Brasil, o Novembro Azul foi criado pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em
2008 com a parceria da Sociedade Brasileira de Urologia, com o objetivo de
desmistificar o preconceito masculino de ir ao médico e, quando necessário, fazer o
exame de toque. A campanha surgiu no ano 1999 na Austrália, com um grupo de
amigos que decidiram deixar o bigode crescer, a fim de chamar a atenção para a
saúde masculina. O dia 17 de novembro foi escolhido como o dia mundial de
combate ao câncer de próstata.

Objetivo
O Novembro azul é uma campanha muito importante para o cuidado com a
saúde do homem, ele visa alertar a respeito sobre o câncer de próstata e para a sua
prevenção. A incidência é muito alta, pois a cada 9 homens 1 terá o diagnóstico da
doença, por isso a importância de ações para lembrar e conscientizar todos os
homens. Todos devem abraçar essa ideia, é promover um impacto positivo na
sociedade. As campanhas devem ser eficazes, as ações educativas devem chamar
a atenção para a saúde masculina, e mostrar que cuidar da saúde não vai afetar sua
masculinidade.
A campanha vai ser promovida durante o mês de novembro para
desmistificação e a prevenção do câncer de próstata e suas medidas preventivas. É
163

importante trabalhar na educação mostrando como vencer o preconceito e a


importância de ter saúde e qualidade de vida.
Uma forma de garantir esse cuidado é fazer visitas em institutos relacionados
ao câncer de próstata, pois chama a atenção para reforçar o alerta. Conhecer casos
reais também causa impacto positivo, e ainda desperto empatia e a solidariedade.
Mas nunca podemos esquecer que a saúde deve ser cuidada o ano todo,
sempre mantendo uma dieta adequada, atividade física, cuidando sempre da saúde
física e mental.

Câncer de Próstata
O câncer de próstata é neoplasia maligna (crescimento desordenado das
células prostáticas que vão culminar em uma patologia). Todo CA é uma doença e
causa implicações locais como alterações urinárias e também se torna um fator
metastático. Localiza-se na zona de transição, a parte distal da próstata, e é a
segunda maior causa de morte na população masculina, só perdendo para o câncer
de pele.
Na grande maioria é um crescimento benigno, porém leva a alterações de
micção (vontade súbitas e urgentes de ir ao banheiro), porque a próstata abraça o
canal da uretra. Na maioria das vezes a população masculina vai ao serviço de
saúde por queixa de desconforto miccional: jato não continuo, dificuldade para iniciar
um jato, esforço para urinar, redução de tempo entre uma micção e outra, acorda a
noite para urinar, quando sai do sanitário tem a sensação que não esvaziou a
bexiga, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas,
ombros ou outros ossos, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.
A idade é um fator de risco importante, uma vez que a incidência de
mortalidade é após os 50 anos. A hereditariedade também conta muito, pai ou irmão
com câncer de próstata também refleti, e outros fatores como má alimentação ou
estilo de vida sedentário, o excesso de gordura aumenta também o risco de câncer
de próstata.
As doenças mais comuns são:
 Hiperplasia prostática benigna: é o crescimento exagerado da próstata;
 Prostatite: é uma inflamação marcada por dor e inchaço. Pode ser infecção
ou estresse;
 Câncer: o desenvolvimento de células malignas nessa glândula;
164

 Diagnóstico: o câncer de próstata pode ser diagnosticado antes de quaisquer


sintomas, apenas pela quantidade do antígeno prostático específico (PSA),
presente no sangue do homem. Outra maneira é o exame do toque retal, que
o médico avalia a glândula prostática. Se algum destes testes derem anormal,
é feito outro exame para ver se é câncer, e se confirmar o câncer,
provavelmente está no início e pode ser feito o tratamento e deve ser feita
uma biópsia trans retal;
 PSA: Uma coleta de sangue avalia a quantidade dessa molécula no
organismo, se tiver alta é sinal de alerta;
 Toque retal: como fica logo atrás do reto, é possível apalpar a próstata num
simples exame feito no próprio consultório;
 Biópsia: se a suspeita aumenta, é preciso cortar um pedacinho da próstata
para uma análise mais profunda.

Rastreamento do câncer prostáticos do grupo LGBT


Os autores confirmam que o câncer de próstata pode ser curável se for
detectado previamente, mesmo que o tratamento hormonal seja utilizado pela
população LGBT, o estrógeno é um hormônio feminino que causa alterações no
corpo, como as alterações das mamas, entre outros. O público LGBT ao fazer uso
deste hormônio tem mudanças fisiológicas de um corpo masculino para um
feminino. Dado o tratamento hormonal, a administração deste hormônio muda as
alterações do corpo, mas mesmo assim é necessária a realização do exame retal,
pois o aumento da próstata vai ocorrer de acordo com a idade mesmo com o uso do
hormônio ou não, ou seja, a população LGBT deve sim realizar o rastreamento da
neoplasia prostática.

Conclusão

Conforme os autores, as orientações individuais e/ ou coletiva feita pelo


profissional de enfermagem podem trazer esse paciente para o serviço de saúde,
fazendo com que ele aprenda sobre seu corpo e o desenvolvimento das doenças,
inclusive o câncer. Para que diminua a incidência da doença a população deve ter
esclarecimento e principalmente aumentar a oferta de exames diagnósticos para a
prevenção.
165

Cabe aos profissionais da saúde divulgarem com maior ênfase, através de


palestras, campanhas, esclarecendo sobre o cuidado e prevenção e as
consequências que poderão vir com o câncer de próstata se não forem
diagnosticadas a tempo a doença. A melhoria da qualidade do serviço, como a
diminuição do tempo de espera nos atendimentos, horários diferenciados para os
trabalhadores e respeito à privacidade são algumas estratégias também.

APÊNDICE K – SEXUALIDADE NA ADOLESCÊNCIA

Introdução
A adolescência é definida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde
(OMS), como a idade que corresponde dos 10 aos 19 anos. Trata-se de um
indivíduo que está em uma fase de transição, caracterizado por transformações
biológicas, como a passagem das características sexuais secundárias para a
maturidade sexual, mudança nos padrões psicológicos e a perda relativa de total
dependência, buscando definir sua função social que é determinada pelos padrões
culturais de onde o indivíduo está inserido.
A sexualidade faz parte da vida de todas as pessoas e é especificamente na
adolescência que a sexualidade acontece de maneira muito diferenciada, com
características peculiares. Apesar do avanço nos estudos sobre sexualidade
humana, este tema ainda é tratado com preconceitos e contradições, a ponto de
muitos afirmarem que é um assunto que só deve ser discutido entre adultos. Os
adolescentes, quando não são bem informados, podem aprender e divulgar
informações erradas ou inadequadas, que somados ao comportamento onipotente
característico desta fase, contribuem para experiências sexuais com riscos.
A educação sexual é um processo formal, organizado sistematicamente,
exigindo planejamento, proposto com responsabilidade e compromisso. Um trabalho
que deverá problematizar, levantar questionamentos, proporcionando informações
atualizadas e explicitando os diversos valores associados a sexualidade, para que
os adolescentes possam tomar decisões e fazer escolhas adequadas.
Segundo Santos (2001), vários são os motivos que justificam o trabalho de
Educação Sexual na escola, muitas famílias, por exemplo, não conversam sobre o
assunto em casa, deixando a função para a instituição de ensino. O jovem, muitas
vezes, acaba recebendo informações incompletas, erradas e preconceituosas de
166

amigos ou da mídia. A escola torna-se, portanto, um espaço privilegiado para que os


adolescentes possam expor seus questionamentos acerca da sexualidade.
A aquisição de conhecimentos colabora para minimizar posturas erradas e
inadequadas e na prevenção de problemas, como doenças.
Doença sexualmente transmissível (DST) é uma doença cuja transmissão se
dá através do contato sexual com uma pessoa infectada. Para essas autoras, a pele
e revestimentos mucosos da uretra, colo, vagina, reto e orofaringe constituem-se na
porta de entrada dos microorganismos da DST e de seus locais de infecção, as
DST's constituem as doenças infecciosas mais comuns as pessoas com sintomas de
DST's freqüentemente são resistentes em procurar os serviços de saúde.
A AIDS (Acquired Immunity Deficiency Syndrome) é uma doença provocada
por um vírus letal o HIV (sigla em inglês que significa Human Imunodeficiency Virus,
em português, Vírus da Imunodeficiência Humana), o qual pode permanecer por um
período bastante longo no corpo, antes de manifestar sintomatologia visível.
Entretanto, uma vez emergida a enfermidade, o resultado é fatal, tendo em vista
que, atualmente, não pode ser curada e nem há vacina contra ela. Tem a via sexual
como principal forma de transmissão, embora também possa ser disseminada por
meio da exposição parenteral ou de mucosas a sangue, hemoderivados ou
quaisquer instrumentos e tecidos contaminados pelo vírus; ou ainda pela
transmissão vertical (materno-fetal via útero, durante o parto ou através da
amamentação).
A estratégia principal para o controle da transmissão das DST's/AIDS está na
prevenção. Esta deve priorizar informações constantes para a população em geral
por meio de atividades educativas que envolvam tanto mudanças no comportamento
das práticas sexuais quanto na adoção de medidas que enfatizem a utilização
adequada de preservativo.

O que é sífilis?
A sífilis é uma doença silenciosa e de caráter sistêmico. Ela é causada
pela bactéria Treponema pallidum, transmitida por contato sexual. Pode ser
transmitida também na gestação ou parto, causando consequências como aborto,
parto prematuro, retardo do desenvolvimento neuropsicomotor, lesões de pele e
malformações, com mortalidade em torno de 40% nas crianças com sífilis congênita.
167

A bactéria que causa a sífilis pode permanecer no corpo da pessoa por décadas
sem sintomas para só depois manifestar-se novamente.
Quem possui sífilis pode apresentar diversas manifestações clínicas e
diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária).
A manifestação inicial é uma úlcera no local de entrada da bactéria,
geralmente na região genital, que sara sozinha. Ainda manifestações iniciais incluem
erupções/manchas no tronco, nas mãos e pés; placas e lesões em mucosas. Esta
fase pode ser acompanhada de sintomas inespecíficos como febre baixa, mal-estar
e cefaleia. Se a doença não for tratada pode evoluir para estágios mais graves
acometendo os sistemas nervosos centrais e cardiovasculares.

Como prevenir?
O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida
mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente
Transmissível.
O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal de
qualidade contribui para o controle da sífilis congênita.

Quais são os sinais e sintomas?


Os sinais e sintomas da sífilis variam de acordo com cada estágio da doença,
que dividem-se em:
Primária – sintomas: Ferida, geralmente única, no local de entrada da
bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele),
que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. Essa lesão é rica em bactérias.
Normalmente não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar
acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
Secundária – sintomas: Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e
seis meses do aparecimento e cicatrização da ferida inicial. Podem ocorrer manchas
no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.
Essas lesões são ricas em bactérias. Também podem ocorrer febre, mal-estar, dor
de cabeça e ínguas pelo corpo.
Latente – fase assintomática – sintomas: não aparecem sinais ou sintomas;
é dividida em sífilis latente recente (menos de dois anos de infecção) e sífilis
latente
168

tardia (mais de dois anos de infecção); a duração é variável, podendo ser


interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
Terciária – sintomas: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da
infecção; costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas,
ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
Uma pessoa pode ter sífilis e não saber, isso porque a doença pode aparecer
e desaparecer, mas continuar latente no organismo. Por isso é importante se
proteger, fazer o teste e, se a infecção for detectada, tratar da maneira correta. O
não tratamento da sífilis pode levar a várias outras doenças e complicações,
inclusive à morte.

Como é feito o diagnóstico?


O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS,
sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30
minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. Esta é a principal forma de
diagnóstico da sífilis.
O TR de sífilis é distribuído pelo Departamento das IST, do HIV/Aids e das
Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde
(DIAHV/SVS/MS) como parte da estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica da
doença. Nos casos de TR positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser
coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico)
para confirmação do diagnóstico.
Deve-se avaliar a história clínico-epidemiológica da mãe, o exame físico da
criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais,
para se chegar a um diagnóstico seguro e correto de sífilis congênita.

Como é feito o tratamento da sífilis?


O tratamento de escolha é a penicilina benzatina (benzetacil), que poderá ser
aplicada na unidade básica de saúde mais próxima de sua residência.
Esta é, até o momento, a principal e mais eficaz forma de combater a bactéria
causadora da doença.
Quando a sífilis é detectada na gestante, o tratamento deve ser iniciado o
mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz
de prevenir a transmissão vertical, ou seja, de passar a doença para o bebê.
169

A parceria sexual também deverá ser testada e tratada para evitar a


reinfecção da gestante. São critérios de tratamento adequado à gestante:
● Administração de penicilina benzatina;
● Início do tratamento até 30 dias antes do parto;
● Esquema terapêutico de acordo com o estágio clínico da sífilis;
● Respeito ao intervalo recomendado das doses.

Hepatite
O Autor comenta que a hepatite aponta qualquer inflamação do fígado por
causas diversas, sendo as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo
de álcool ou outras substâncias tóxicas e alguns remédios, e os vírus atacam o
fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, nos alcoólatras é
causada pela ingestão frequente de bebidas alcoólicas, e quando está no
organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas
(Ministério da Saúde).

Tipos
 Hepatite A: é transmitida por água e alimentos contaminados ou de uma
pessoa para outra; a doença fica incubada entre 10 e 50 dias e normalmente
não causa sintomas, porém quando presentes, os mais comuns são febre,
pele e olhos amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto
abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola e fezes
esbranquiçadas. A detecção se faz por exame de sangue e não há tratamento
específico, esperando-se que o paciente reaja sozinho contra a doença.
Apesar de existir vacina contra o vírus da hepatite A (HAV), a melhor maneira
de evitá-la se dá pelo saneamento básico, tratamento adequado da água,
alimentos bem cozidos e pelo ato de lavar sempre as mãos antes das
refeições.
 Hepatite B e Hepatite C: os vírus da hepatite tipo B (HBV) e tipo C (HCV) são
transmitidos sobretudo por meio do sangue. Usuários de drogas injetáveis e
pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado e não-descartável
estão entre as maiores vítimas, daí o cuidado que se deve ter nas transfusões
sanguíneas, no dentista, em sessões de depilação ou tatuagem. O vírus da
hepatite B pode ser passado pelo contato sexual, reforçando a necessidade
170

do uso de camisinha. Frequentemente, os sinais das hepatites B e C podem


não aparecer e grande parte dos infectados só acaba descobrindo que tem a
doença após anos e muitas vezes por acaso em testes para esses vírus.
Quando aparecem, os sintomas são muito similares aos da hepatite A, mas
ao contrário desta, a B e a C podem evoluir para um quadro crônico e então
para uma cirrose ou até câncer de fígado.

Tratamento
Não existe tratamento para a forma aguda. Se necessário, apenas para
sintomas como náuseas e vômitos. O repouso é considerado importante pela própria
condição do paciente.
A utilização de dieta pobre em gordura e rica em carboidratos é de uso
popular, porém seu maior benefício é ser de melhor digestão para o paciente sem
apetite. De forma prática deve ser recomendado que o próprio indivíduo doente
defina sua dieta de acordo com sua aceitação alimentar. A única restrição está
relacionada à ingestão de álcool. Esta restrição deve ser mantida por um período
mínimo de seis meses e preferencialmente de um ano.

Prevenção
A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a melhoria das
condições de vida, com adequação do saneamento básico e medidas educacionais
de higiene. A vacina específica contra o vírus A está indicada conforme preconizado
pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de bancos de sangue
através da triagem sorológica; a vacinação contra hepatite B, disponível no SUS,
conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de
imunoglobulina humana Anti-Vírus da hepatite B também disponível no SUS,
conforme padronização do Programa Nacional de Imunizações (PNI); o uso de
equipamentos de proteção individual pelos profissionais da área da saúde; o não
compartilhamento de alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente,
equipamentos para uso de drogas; o uso de preservativos nas relações sexuais.
Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas existem outras formas
de prevenção, como: triagem em bancos de sangue e centrais de doação de sêmen
para garantir a distribuição de material biológico não infectado; triagem de doadores
171

de órgãos sólidos como coração, fígado, pulmão e rim; triagem de doadores de


córnea ou pele; cumprimento das práticas de controle de infecção em hospitais,
laboratórios, consultórios dentários, serviços de hemodiálise; tratamento dos
indivíduos infectados, quando indicado; abstinência ou diminuição do uso de álcool,
não exposição a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como
determinados medicamentos.

Objetivo
Tem como objetivo orientar adolescentes sobre a importância do auto cuidado
e prevenção de doenças sexualmete transmissivel

Escala de Glasgow
Escala de coma de Glasgow consiste em uma soma dos resultados para
medir o nivel de consciência do paciente tendo como parâmetro: Abertura Ocular,
Respostas Verbais, Motora. A somatória dará ao profissional melhor conduto para
realizar o atendimento de uma maneira mais segura. (MINISTÉRIO DA SAÚDE,
2018)

APÊNDICE L - EXAME FÍSICO

Exame Físico: Paciente no leito com grades de proteção elevadas, sem


acompanhante, anictérico, acamado, calmo, consciente, orientado, pouco
comunicativo mantém cateter O2 tipo óculos. Ao exame físico crânio simétrico,
couro cabeludo íntegro e limpo, pavilhão auricular íntegro com pêlos boa acuidade
auditiva, acuidade visual preservada, mucosa ocular corada e hidratada, esclera
ocular de coloração adequada, pupilas isocóricas e fotorreagentes; narinas íntegras,
porém com sujidade mantendo sonda naso enteral em qual lado? Recebendo dieta
gota a gota; mucosa hidratada e língua saburrosa, sem dentição, pulso carotídeo
rítmico e filiforme, traqueia móvel, linfonodos e subclaviculares e cervicais não
palpáveis; tórax simétrico, expansibilidade normal; ausculta murmúrios vesiculares
presentes e ativas sem ruídos adventícios, ausculta cardíaca com 2 bulhas rítmicas
e normofonéticas sem sopro, abdome plano com ruídos hidroaéreos presentes e
ativo, percussão som maciço em QSE, timpânico QSD, nega dor a palpação e sem
massas palpáveis. MMSS com presença de AVP, sem identificação, equimose,
172

unhas íntegras e boa perfusão periférica, até 2 segundos. Região genitália integra,
mantém sonda vesical de demora nº (16), cor amarelo ouro, presença de fralda
geriatrica. MMII apresenta boa força muscular com pulsos pedioso palpáveis e
filiforme; percussão periférica de 2 segundos, unhas íntegras e realizado testes de
Bandeira, Bancroft e Homans negativos.

Diagnóstico de enfermagem:
1- Risco de queda
2- Risco de úlcera de pressão
3- Risco de infecção
4- Nutrição desequilibrada menor menor que as necessidades corporais
5- Dentição pejudicada
6- Padrão respiratório ineficaz

Intervenção
1- Identificar comportamentos e fatores que afetam o risco de queda.
2- Observar as extremidades quanto a cor, calor, inchaço, pulsos, textura, edema e
úlceras. Monitorar a pele quanto a ressecamento e umidade excessiva .Realizar
mudança de decúbito .
3- Trocar cateter, protetores conforme o protocolo da instituição.
Registar data e horário de curativos.
4- Administrar líquidos conforme prescrição /Monitorar ingestão e eliminação
5- Promover higiene bucal // Promover autocuidado
6 - Comunicar se FR menor 12 ou maior 20.

Resultado
1- Detecção de risco / Colocação de barreiras para prevenção de queda.
2- cuidado no banho // troca de decúbito.
3- Controle de risco de processo de infecção // Conhecimento do controle de
infecção.
4- Estabelecer as metas de ingestão com o cliente o médico e o nutricionista //
Ingestão de alimentos coerentes a dieta prescrita.
5- Promover higiene bucal // Promover autocuidado.
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6 - Garantir à pessoa que estão sendo tomadas medidas para assegurar segurança
//monitorar SSVV.

Aprazamentos
1- Contínuo.
2- 2/2 horas.
3- Contínuo.
4- Contínuo.
5- Contínuo.
6 – Contínuo.

APÊNDICE M – CENTRO DE VACINAÇÃO

FIGURA 18 – Vacinas Covid

Fonte: Centro de vacinação


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FIGURA 19 – Materiais para manejo de vacinação

Fonte: Centro de vacinação

FIGURA 20 – Paciente sendo vacinado

Fonte: Centro de vacinação


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APÊNDICE N - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL

Matus para lidar com os desafios de administrar o setor público como ministro
do governo no Chile teve como oportunidade desenvolver e criar a metodologia
Planejamento Estratégico Situacional, para enfrentar este desafio como mudanças
situações imprevisíveis que podem fugir ao controle e com um bom diagnóstico, que
devem ser explorados desenvolveu por 4 etapas.

Momento Explicativo
Selecionar e analisar problemas que precisam ser solucionados, identificando
os nós - críticos, sendo objetivos e claros serão os focos a serem trabalhados na
elaboração da normativa. Buscando conhecer os problemas em vários ângulos e
pontos de vista diferentes e até mesmo em outros olhares, podendo utilizar vários
departamentos.

Momento Normativo
Desenhar de forma mais objetiva as intervenções a serem realizadas mais
estar preparado preparo para qualquer tipo de problemas temos para alcançar as
melhorias usando diferentes recursos operacional, organizacional, financeiro e
estruturas. Conhecimento do problema capacidade de controle de recursos
financeiros.

Momentos Estratégicos
Realizar plano de ação, descrevendo os recursos essenciais, às ações,
análise de estratégias, plano A, B, C e execução de plano usando outras
alternativas, para não ter problemas na execução mantendo o controle da situação ,
tendo viabilidade.

Momento Tático-operacional
Verificar possíveis cenários e as respectivas operações viáveis, pré-avaliação
dos impactos para melhor tomada de decisão para alcançar os
objetivos. Implementação de ações e propostas com adequação às situações
apresentadas, planejar, executar e avaliar se preciso para recalcular o plano, tendo
ajuste no processo.

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