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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: IMPACTO DOS PRINCIPAIS ELEMENTOS DOS MAPAS


CARTOGRÁFICOS

Celso António Mucabele. Cod. 708216671

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Disciplina: Cartografia
Ano de Frequência: 2° Ano

Maputo, Agosto, 2022


ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivo geral ............................................................................................................................. 3
1.2. Objectivos específicos .................................................................................................................. 3
2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................................................................. 4
2.1. BREVE HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA .............................................................................................. 4
2.2. A CARTOGRAFIA ........................................................................................................................... 5
2.2.1. Conceitos.................................................................................................................................. 5
3. CARTOGRAFIA TEMÁTICA E CARTOGRAFIA DIGITAL .......................................................................... 6
3.1. Cartografia temática ..................................................................................................................... 6
3.2. Cartografia digital ......................................................................................................................... 7
4. O MAPA E ACARTA CARTOGRÁFICA .................................................................................................. 8
4.1. O Mapa Cartográfico .................................................................................................................... 8
4.2. A Carta Cartográfica ..................................................................................................................... 8
5. OS MAPAS SEGUNDO SEUS OBJECTIVOS ........................................................................................... 8
5.1. Mapas gerais ................................................................................................................................ 9
5.2. Mapas especiais ........................................................................................................................... 9
5.3. Mapas temáticos .......................................................................................................................... 9
6. OS ELEMENTOS DE UM MAPA CARTOGRÁFICO .............................................................................. 10
6.1. Título.......................................................................................................................................... 10
6.2. Legenda ..................................................................................................................................... 10
6.3. A orientação cartográfica ........................................................................................................... 11
6.4. A escala ...................................................................................................................................... 11
As escalas numéricas ............................................................................................................................. 11
A escala gráfica ...................................................................................................................................... 11
7. CONCLUSÃO ................................................................................................................................... 12
Bibliografia ............................................................................................................................................ 13

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1. INTRODUÇÃO
Desde os tempos primórdios, a necessidade de demarcar e caracterizar o seu meio, durante as suas
deslocações, como forma de orientação, assim como de identificação dos lugares e ou fontes dos
recursos essenciais para a sua sobrevivência, foi sempre a preocupação do homem que ainda na
idade média e apesar de suas limitações, sempre procurou por meio recursos e pratica rudimentares
fazer representações cartográficas, por meio de desenhos em cavernas, blocos de argila, peles de
animais etc.

Com a evolução da humanidade e consequentemente a evolução da ciência e da tecnologia, as


representações cartográficas foram se sofisticando, surgindo assim a cartografia como ciência e
técnica de representação geométrica de Mapas, Cartas e Plantas cartográficas já na idade moderna,
desempenhando papel muito importante em suas deslocações, como por exemplo na navegação
durante a descoberta pelo mundo no período colonial.

Neste período, o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas de elaboração de Mapas


cartográficos tornou-se vital para o planeamento, fornecendo informação essencial para o sucesso
das grandes navegações marítimas e na descoberta de rotas comerciais.

Nos dias de hoje, com o avanço e auxílio da informática, a cartografia apresenta-se bastante
desenvolvida e exercendo papel indispensável no cotidiano, como na previsão e prevenção de
eventos naturais, planeamento e edificação de grandes cidades e estados, na exploração náutica e
aeronáutica etc.

O presente trabalho aborda sobre a importância da evolução tecnológica no desenvolvimento da


cartografia, sua aplicação e o papel dos elementos essenciais que compõem um mapa cartográfico.

1.1.Objectivo geral
• Compreender a importância dos mapas cartográficos e os elementos que os representam.

1.2.Objectivos específicos
• Analisar a evolução da cartografia e o seu papel na evolução da humanidade;
• Compreender o papel do desenvolvimento tecnológico na evolução da cartografia.

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2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1.BREVE HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA


Baseados pelos estudos e pesquisas seguramente pode-se dizer que as representações cartográficas
acompanham a história da humanidade e que os primeiros mapas, apesar de rudimentares serviam
inegavelmente como pilares para o desenvolvimento da produção da cartografia que conhecemos
(Freitas, 2005).

Segundo Farias (2017), a Geografia e a Cartografia constituem uma das primeiras formas de se
apropriar e representar o meio. Muito antes do desenvolvimento da linguagem, o homem já
desenhava nas cavernas, em blocos de argilas em peles de animais etc.

Nessa perspectiva, entende-se que os conhecimentos cartográficos são imprescindíveis e, ate


mesmo, vitais. E tanto a historiografia tradicional quanto as abordagens mais modernas em historia
da cartografia mostram a utilização das representações cartográficas em diferentes épocas e lugares
do mundo por diferentes povos.

Neste âmbito a história da Cartografia acompanha a história da humanidade à medida que a


humanidade avança, a Cartografia acompanha e até ajuda a sociedade nessa evolução.

Lima (2007, p.13) descreve que desde os primórdios da humanidade os homens sempres
procuraram conservar a memória dos lugares e dos caminhos uteis às suas ocupações. Aprenderam
a gravar os seus detalhes em placas de argila, madeira ou metal, ou a desenha-los em tecidos, nos
papiros (parte interna, branca e esponjosa, do caule do papiro) ou nos pergaminhos (pele de animal,
geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever).

Ainda segundo Lima (2007), os primeiros mapas surgiram na pré-história, ainda antes da escrita,
nesse período o homem representava os espaços, suas rotas de caça, sua comunidade etc.

Os registros mostram qua a Cartografia originou por volta do ano 2.500 a.c. e o primeiro mapa a
ser considerado pela história foi o Ga-Sur, encontrado a 300 quilómetros da Babilônia.

Então ao certo, oque se sabe é que os povos desde cedo representam o espaço através de desenhos
e utilizavam para a sua sobrevivência, e para fazerem as representações recorriam aos instrumentos
que tinham, como argila, as cavernas, papiro, peles de animais, entre outros.

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Apos a idade media, a Cartografia ressurge com a descoberta da obra de Ptolomeu que ficou
esquecida durante esse período. No renascimento, idade moderna, a Cartografia sistematiza-se
como ciência e assim, a partir das grandes navegações dos seculo XV d.c. as produções de mapas
serviam como planeamento das viagens da época, fornecendo ao Estado informações uteis para
efectivação dos seus interesses (Freitas, 2005).

Assim, no período colonial, comas expedições das grandes navegações, fez-se necessário um maior
conhecimento do espaço, e a Cartografia torna-se extremamente importante para o sucesso das
rotas comerciais e exploração das novas terras. Esses interesses motivaram o desenvolvimento da
Cartografia e da Geografia para ganhar o mundo. Nesta época a Cartografia era usada
estrategicamente para a conquista de novas rotas e terras antes desconhecidas (Faria, 2017).

Na metade do do sec. XVI desenvolveram-se as técnicas topográficas que permitiram levantar,


com precisão, cidades, estados e países.

Com o tempo, a cartografia foi se perfeiçoando e desempenhando suas diversas funções, recorrendo
a instrumentos que tornam o trabalho mais complexo, eficiente, com poucas probabilidades para o
erro, como o uso de satélites, radar, o Sistema de Posicionamento Global (GPS), softwares,
computadores e todos os avanços vinculados a internet, entre outras tecnologias.

2.2.A CARTOGRAFIA

2.2.1. Conceitos
A palavra Cartografia tem origem na língua portuguesa, tendo sido registada pela primeira vez em
1839 numa correspondência, indicando a ideia de um traçado de mapas e cartas. Hoje entendemos
a Cartografia como a representação geométrica plana, simplificada e convencional de toda a
superfície terrestre ou de parte desta, apresentada através de mapas, cartas ou plantas.

Taylor (1993), define a Cartografia como a ciência que trata da organização, apresentação,
comunicação e utilização de geoinformação, sob uma forma que pode ser visual, numérica ou táctil,
incluindo todos os processos de elaboração, após a preparação dos dados, bem como o estudo e
utilização dos mapas ou meios de representação em todas as suas formas.

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Ainda segundo o IBGE (1998), a Cartografia apresenta-se como um conjunto de estudos e
operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações directas
ou da análise de documentação, voltam-se para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de
expressão ou representação de objectos, elementos, fenómenos e ambientes físicos e
socioeconómicos, bem como a sua utilização.

O processo cartográfico, partindo da colecta de dados, envolve estudo, análise, composição e


representação de observações, de factos, fenômenos e dados pertinentes a diversos campos
científicos associados à superfície terrestre e produzem produtos como: Globo, Atlas, Mapas,
Cartas e Plantas.

O produto cartográfico é de grande importância, pois é o primeiro material a ser usado antes que
outras ferramentas possam ser postas em prática e serve de base para:

 Localização e Orientação Espacial;


 Obtenção de Informação Georreferenciada;
 Modelagem Digital de Terreno e Ortoretificação;
 Mapeamento Temático;
 Projectos Aplicados e Integrados por SIGs.

3. CARTOGRAFIA TEMÁTICA E CARTOGRAFIA DIGITAL

3.1.Cartografia temática
A Cartografia temática tem como objectivo o de representar, utilizando-se símbolos qualitativos
e/ou quantitativos, fenômenos localizáveis de qualquer natureza sobre uma base de referência,
geralmente um mapa topográfico, em quaisquer escala, em que sobre um fundo geográfico básico,
são representados os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas
etc., visando ao estudo, à análise e a pesquisa dos temas, no seu aspecto especial.

Esta trata da parte da Cartografia que diz respeito ao planeamento e impressão de mapas, cartas ou
plantas sobre um fundo básico, ao qual serão anexadas informações através de simbologia
adequada, visando atender as necessidades de um público específico ou determinado tema.

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3.2.Cartografia digital
Como já diz o nome, com o desenvolvimento da informática, surgiu uma nova modalidade de
mapeamento, através da utilização de computadores, o que, de uma certa forma, viria a
revolucionar a cartografia tradicional. Devido a este novo panorama, após a década de 60 e
principalmente na década de 70, surgiram novos conceitos, como os termos CAD (Computer Aided
Design), CAM (Computer Aided Mapping), AM/FM (Automated Mapping/Facility Management),
que nada mais são do que sistemas voltados para a transformação do mapa analógico para o meio
digital, transformando uma base cartográfica impressa em papel, em uma base cartográfica
magnética.

Detalhando um pouco mais, um CAD, pode ser entendido como sistemas de desenho auxiliado por
computador, que apesar de não serem softwares específicos para a cartografia, é basicamente o
principal meio de conversão analógico/digital de mapas. Os sistemas de mapeamento assistido por
computador (CAM), partem da tecnologia CAD, diferenciando destes no facto de os dados neste
sistema serem organizados em níveis (layer), possuindo ainda a capacidade de georreferenciar os
elementos da realidade física.

O processo evolutivo da cartografia digital saltou para um patamar superior na medida que foram
desenvolvidos os sistemas de gestão de banco de dados, tornando possível à ligação da base
cartográfica digital ao banco de dados descritivo, surgindo assim os Sistemas de Informação
Geográfica (SIG), através de novos processos e tecnologias de aquisição, tratamento e
representação da geoinformação, porém os conceitos cartográficos não se alteraram, não sendo
afectados pelos novos processos.

A Cartografia Digital preocupa-se em apresentar um modelo de representação de dados para os


processos que ocorrem no espaço geográfico.

Pode auxiliar na identificação e na realidade espacial de uma área de interesse em tempo real ou
não, suportada pela computação, em particular o processamento gráfico.

Tem por objetivo produzir representações digitais da realidade geográfica que sejam precisas e
actualizáveis através do desenvolvimento de mapas mais dinâmicos e interactivos, contribuindo
assim para a gestão e planeamento estratégico em todas as esferas de governo, meio ambiente, entre
outras aplicações.

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A informação geoespacial é vital para a tomada de decisões em escalas locais, regionais e globais,
pois os exemplos de uso ou aplicação são inúmeros e ganham importância num mundo globalizado,
onde não existem fronteiras.

4. O MAPA E ACARTA CARTOGRÁFICA

4.1.O Mapa Cartográfico segundo o Dicionário Cartográfico, constitui a representação


gráfica, em geral uma superfície plana e numa determinada escala, com a representação de
acidentes físicos e culturais da superfície da Terra, ou de um planeta ou satélite. As posições
dos acidentes devem ser precisas, de acordo, geralmente, com um sistema de coordenadas.
Serve igualmente para denominar parte ou toda a superfície da esfera celeste (Oliveira,
1980, p. 233).

Significa que o Mapa Cartográfico é uma representação gráfica da superfície terrestre ou de uma
parte dela, em escalas menores, obedecendo orientações precisas e representa os aspectos
geográfico-naturais ou artificiais da Terra destinada a fins culturais, ilustrativos ou científicos.

4.2.A Carta Cartográfica segundo o Dicionário Cartográfico, é a representação dos aspectos


naturais e artificiais da Terra, destinada a fins práticos da actividade humana,
principalmente a avaliação precisa das distâncias, direções e a localização geográfica de
pontos, áreas e detalhes; representação plana, geralmente em média ou grande escala, de
uma superfície da Terra, subdividida em folhas, de forma sistemática, obedecendo um plano
nacional ou internacional (Oliveira, 1980, p. 57).

É tradicionalmente empregado na designação do documento cartográfico de âmbito naval. É


empregado também como sinônimo de mapa em muitos casos. Assim, a carta é comumente
considerada como uma representação similar ao mapa, mas de caráter especializado construído
com uma finalidade específica e geralmente em escala média ou grande; De 1:1.000.000 ou maior.

5. OS MAPAS SEGUNDO SEUS OBJECTIVOS


De acordo com o tipo de utilidade para qual foram elaborados, os mapas podem ser gerais, especiais
e temáticos.

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5.1.Mapas gerais
Um mapa geral é aquele que atende uma gama imensa e indeterminada de utilidades. Um exemplo,
deste tipo de mapa, é o mapa do IBGE na escala de 1:5.000.000, representando o território
brasileiro, limitado por todos os países vizinhos, o Oceano Atlântico, etc., contendo através de
linhas limítrofes e cores, todos os estados e territórios além das principais informações físicas e
culturais como rios, serras, ilhas, cabos, cidades importantes, algumas vilas, estradas, etc.

Como se pode ver, é um mapa de orientação ou informações generalizadas, mas absolutamente


insuficiente para muitas e determinadas necessidades. As consultas feitas sobre um mapa geral têm
que ser igualmente generalizadas.

Significa que os mapas gerais representam uma superfície terrestre indeterminada e com
informação generalizada e não são destinados à uma utilidade específica.

5.2.Mapas especiais
Ao contrário dos mapas gerais, os mapas especiais são feitos para finalidades muito destintas entre
si. Cada mapa especial concebido para atender uma determinada faixa técnica ou científica, é,
geralmente, muito específico e sumamente técnico, não oferecendo a outras áreas técnicas ou
científicas, nenhuma utilidade salvo as devidas excepções. Destina-se à representação de factos,
dados ou fenômenos típicos, tendo, deste modo, que se cingir, rigidamente, aos métodos,
especificações técnicas e objectivos do assunto ou actividade a que está ligado.

Uma carta náutica, por exemplo, é precaríssima em relação à representação terrestre ou continental,
é, por outro lado, minuciosa quanto à representação de profundidade, de bancos de areia, recifes,
faróis, etc. É que este mapa destina-se exclusivamente à segurança da navegação. Neste contexto
encontramos também as cartas para fins militares e aeronáuticas.

Deste modo, conclui-se que os mapas especiais ao contrário dos mapas gerais, são produzidos para
atender a uma necessidade específica e com finalidade previamente estabelecida pois, fornecem
informação técnica e científica para a actividade para qual são elaborados.

5.3.Mapas temáticos
Trata-se de documentos em quaisquer escalas em que, sobre um fundo geográfico básico, são
representados os fenômenos geográficos, geológicos, demográficos, econômicos, agrícolas, etc..,

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visando ao estudo, à análise e à pesquisa dos temas, no seu aspecto especial. A simbologia
empregada na representação de tantos e diversificados assuntos é a mais variada que existe no
âmbito da comunicação cartográfica, uma vez que na variação de tantos temas a salientar, suas
formas de expressão podem ser qualitativas ou quantitativas.

6. OS ELEMENTOS DE UM MAPA CARTOGRÁFICO


Os elementos de um Mapa Cartográfico são os itens e símbolos necessários que os diferenciam e
torna possível a sua leitura e interpretação. Os elementos de um mapa o dão o seu significado e
rigor científico necessário para representar uma determinada área da superfície terreste.

Geralmente os elementos mais importantes para a leitura e interpretação de um mapa são o título,
a orientação, a orientação, legenda, a escala, a projecção cartografia e a fonte. Neste trabalho
interessa-nos dar enfase aos quatro principais elementos que são: o título, orientação, a escala e a
legenda.

6.1.Título
Por vezes acompanhado de um subtítulo, é o indicador do tema retratado, quando se trata de um
mapa temático, contem informações gerais como localidade, tempo (em caso de mapas históricos
ou com precisão temporal necessária), além de qualquer outro tipo de informação que possa ser
relevante para a compreensão daquilo que está a ser representado. É a primeira coisa que se observa
na leitura de um mapa.

6.2.Legenda
É a especificação do significado atribuído aos símbolos presentes no mapa. Estes podem
apresentar-se em forma de ícones, cores, áreas, entre outras formas de representação. Existem
alguns exemplos clássicos, como um avião utilizado para representar um aeroporto, o azul utilizado
para designar a água ou curso d`água, além do verde utilizado na indicação de uma área de
vegetação.

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6.3.A orientação cartográfica
Indica os pontos cardeais que são necessários para que o leitor tenha uma correcta nocao da posição
relactiva da área indicada no mapa. Geralmente, ela apresenta-se nos mapas como uma seta
apontada para o norte (N), mas também pode ser indicada por uma rosa-dos-ventos.

6.4.A escala
É outro importante elemento que representa a proporção matemática entre a área real e a sua
respectiva representação cartográfica. Existem dois tipos de escala, a numérica e a gráfica.

As escalas numéricas representam-se por frações, cujos denominadores representam as dimensões


naturais e os numeradores as que lhes correspondem no mapa. É indicada da seguinte forma:
1:50.000 ou 1/50.000. Esta escala indica que uma unidade de medida no mapa equivale a 50.000
unidades da mesma medida sobre o terreno. Assim 1 cm no mapa corresponde a 50.000 cm no
terreno, ou seja, 1 cm no mapa representa 500 m do terreno. Um mapa será tanto maior quanto
menor for o denominador da escala. Assim, a escala 1:25.000 é maior que 1:50.000.

A escala gráfica é um segmento de recta, dividido de modo a permitir a medida de distância na


carta. Assim, por exemplo, a escala indica qual à distância, na carta equivalente a 1 km. Este tipo
de escala permite visualizar, de modo facilmente apreensível, as dimensões dos objetos figurados
na carta. O uso da escala gráfica tem vantagem sobre o de outros tipos, pois será reduzida ou
ampliada juntamente com a carta, através, de métodos xerográficos (tecnologia de fotocopia que
usa a luz e carga eléctrica para copiar imagens em outra folha de papel) e fotográficos, podendo-se
sempre saber a escala do documento com o qual se está trabalhando.

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7. CONCLUSÃO
A cartografia desempenhou e continua desempenhando papel indispensável para a humanidade
desde a sua expedição pelo mundo na descoberta por novas terras e rotas comerciais, assim como
no mapeamento das zonas potenciais em recursos e para a sua orientação mediante o auxílio de
mapas cartográficos.

Com o desenvolvimento das Tecnologias de Informacao e Gestao da Informacao, o mundo


experimentou uma ema evolução astronómica, e, a cartografia não foi excepção, na medida em que
atraves do uso do computador veio revolucionar a cartografia tradicional por meio das TIC’s, veio
a transformação do mapa analógico para o meio digital, transformando uma base cartográfica
impressa em papel, em uma base cartográfica magnética.

O processo evolutivo da cartografia digital saltou para um patamar superior na medida que foram
desenvolvidos os sistemas de gestão de banco de dados, tornando possível à ligação da base
cartográfica digital ao banco de dados descritivo, surgindo assim os Sistemas de Informação
Geográfica (SIG), através de novos processos e tecnologias de aquisição, tratamento e
representação da geoinformação, porém os conceitos cartográficos não se alteraram, não sendo
afectados pelos novos processos.

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Bibliografia
Bomfim, N.R & Rocha, L.B. (2012). As representações na geografia (2ª. ed). Bahia, Brasil: Editus

IBGE (2012). Elementos que compõem um mapa. Atlas Geográfico Escolar (6ª ed.). Recuperado
em https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/elementos-que-compoem-um-mapa.htm

Fundamentos_de_Cartografia.pdf. Recuperado em https://docplayer.com.br/10263773-


fundamentos-de-cartografia.html

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