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Universidade Federal do Espírito Santo

Centro Tecnológico
Departamento de Engenharia de Produção

Resenha “ Obsolescência programada”

Aluno: Arthur Pádua


Matrícula: 2020102740
e-mail: Arthur.padua@edu.ufes.br

Obsolescência Programada, é quando um produto lançado no mercado se torna


obsoleto em um período de tempo relativamente curto de forma proposital, ou seja, quando
empresas lançam mercadorias para que sejam rapidamente descartadas e estimulam o
consumidor a comprar novamente.
Conforme foi visto no vídeo, é associado ao processo de globalização, entretanto, o
seu início pode estar vinculado à Grande Depressão de 1929. Durante a profunda crise
econômica que marcou esse período, diante de um mercado consumidor impotente, observou-
se que havia muitos produtos industrializados em estoque e que não eram comercializados,
diminuindo o lucro das empresas, aumentando o desemprego e, consequentemente, reduzindo
o consumo e aumentando a crise. Um resumo do fato foi visto com o exemplo de um cartel
organizado por grandes empresas que produziam lâmpadas. Elas se organizaram para
reduzirem o tempo de vida útil de uma lâmpada a fim de aumentarem as vendas dos produtos.
Sabe-se que a primeira lâmpada inventada durou cerca de 1.500 horas, no início do século
XX, as lâmpadas tinham uma vida útil média de 2.500. Entretanto, após a Grande Depressão e
a formação do cartel, o tempo de vida útil foi reduzido abruptamente para 1.000 horas. O
problema disso tudo são os desperdícios de recursos naturais e a geração de lixo de forma
desnecessária, que, em muitos casos, são enviados para os países pobres como Gana, como se
fossem produtos de segunda mão.
Por mais, que o vídeo se baseia na Obsolescência Técnica, o documentário adentrou
na obsolescência psicológica, criada em 1950 com o intuito de quando o consumidor, mesmo
tendo um produto em bom estado de conservação, resolve comprar um novo e descartar o
antigo, gerando dessa forma o consumo desenfreado e aumentando o mercado para industrias,
lojas e consumidores. Outra exemplificação dessa situação foi o caso do lançamento do iPad
4, que foi processada por um instituto por lançar a versão poucos meses depois de ter
colocado em circulação o iPad 3. Os consumidores desse produto, diante do lançamento de
uma nova versão que praticamente não apresentava diferenças técnicas, viram o seu produto
como obsoleto e procuraram comprar a nova versão. Visando que essa não é uma ação de uma
única empresa, mas uma tendência coletiva de mercado.
Com isso, é valido a discussão a respeito da prevalência da obsolescência programada
ou não na nossa sociedade. Foi visto, que por mais que a destruição dos meios finitos naturais
é gerado, o consumismo, economia, industrias e padrões de vida são gerados e beneficiados
com a obsolescência. É indiscutível o impacto que se teria no seu fim na sociedade moderna,
por isso a maneira como vivemos deve ser questionada e o desenvolvimento de novas ideias
de reaproveitamento devem ser postas em ação para minimizar os efeitos gerados como um
todo.

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