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I CONGRESSO INTERNACIONAL DE SUSTENTABILIDADE EM

TÊXTIL E MODA
SUSTEXMODA EACH-USP 2019

Slow Fashion: Valorização do Pequeno Produtor de


Moda e o preconceito a respeito da técnica do crochê
pelo público atual.

G B Santos1 & P B Santos2

1 Giovana Barbosa Santos


1Tecnóloga em de Design de Moda pela UTFPR - campus Apucarana
1giovanabs31@gmail.com

2 Paula Barbosa Santos


2Licenciada em Ciências Biológicas pela UFSCar - campus Sorocaba-SP
2paula.b.santos@hotmail.com

RESUMO
Com tantos excessos não só na indústria da moda, como em outras áreas, o exagero
da fabricação de artigos de moda, necessidade constante de acompanhar tendências,
consumismo desenfreado do novo, leva a produção rápida e de baixa qualidade, exploração
de mão de obra barata e exploração de recursos naturais cada vez mais escassos, surge
necessidade da busca por produtos que contenham maior qualidade e empresas que se
preocupam com o processo de produção.
O Fast Fashion proporciona males para a produção industrial, está associado ao
excesso e ao desperdício material, pela produção exacerbada e condições precárias de
trabalho, muitas vezes escravo ou de mão de obra barata, afetando não só ao meio ambiente,
como também as pessoas as quais trabalham para essa cadeia de produção.
A contra posição do Fast e Slow Fashion, mostrando as melhorias da produção lenta
e de baixa escala, as influências desse movimento em conjunto com a sustentabilidade,
fornecendo produtos de qualidade alta, não só de matéria prima, como de cultura e herança
histórica.

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Apresentando também a dificuldade de aceitação do trabalho artesanal e sua


dualidade com o design e a moda, expondo também o preconceito do público geral com
produtos feitos a mão e de Ecodesign.
A Economia Criativa também é um ponto importante citado, fazendo com que
pequenos produtores possam abrir seus próprios negócios e viver de sua produção.
A partir dessa ideia iniciamos a reflexão sobre o Slow Fashion da marca Mandacaru
Feito à Mão, a qual produz acessórios artesanais de moda, feitos de crochê, e que combatem
o preconceito a respeito dessa técnica.

PALAVRAS CHAVE: Slow fashion; pequeno produtor; moda em crochê;

1. A VALORIZAÇÃO DO SLOW FASHION

Problemas associados à produção em massa da modernidade podem ser


fundamentados pela industrialização e desperdício excessivo de produtos, que teve início na
revolução industrial visando o constante aumento de produção e vendas (Walker, 2014)[1].
Assim com marketing em vários canais de comunicação promovendo o mercado, a
cada semana o consumidor encontra produtos das novas tendências em diversas lojas de
departamentos, as famosas Fast Fashion, que evoluíram rapidamente por atenderem o
público em geral por possuírem baixo custo de vendas.
Berlim (2012)[2], afirma que, é necessário que exista consciência do impacto das
nossas escolhas e observar o consumo desenfreado da sociedade, pois vestimos plantas,
pelos de bichos, saliva de lagartas e petróleo. Por conseguinte, vemos a escassez da matéria
prima ano a ano, prejudicando o nosso meio ambiente.

A indústria da moda vai precisar se transformar para acompanhar as


mudanças e as necessidades desse novo mundo, onde há escassez de água
e de recursos, desperdício, aumento da população, crises econômicas e a
constante evolução do comportamento da consciência do consumidor
(CARVALHAL, 2016, p.292)[3].

Sendo assim o Fast Fashion se caracteriza a partir de seu grande impacto ambiental,
causado pelo processo industrial, que apesar de seu sucesso com públicos de todas as

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classes, pelo fácil acesso a tendências de moda, as indústrias dessas grandes impressas se
originam em países de classe baixa, barateando ainda mais seus custos de produção e
escravizando seu produtor, tornando assim um produto de qualidade duvidosa.
Portanto nos deparamos sempre com denúncias de grandes marcas que se
caracterizam como escravizadoras, como no caso da Zara citado por DN Economia (2011)
[4], onde suas ações não estavam ligadas a deliberações socioambientais, ou poderiam estar
em descumprimento das leis relacionadas aos diretos dos trabalhadores e direitos ambientais.
Essas grandes marcas geralmente descumprem as normas legais e acabam por apenas
pagar multas consideradas baixas por suas grandes infrações, isso ocorre também por conta
da baixa fiscalização de órgãos públicos ou tratos não legais entre esses dois, empresa e
governo.
Segundo o artigo 149 do Código penal Brasileiro, é considerado trabalho escravo o
trabalho forçado, submissão dele ou jornadas estendidas exaustivas, estabelecendo
condições desgastantes de trabalho, bem como restringindo a locomoção do trabalhador pelo
empregador (BRASIL, 2008) [5].
Mesmo assim, nota-se que há crescimento na mudança de comportamento no
consumo de moda, quando a sociedade demonstra maior preocupação com questões
relacionadas à sustentabilidade e os meios de produção dos artigos que consome, buscando
maiores informações sobre a criação da peça, produção, ideais da marca, durabilidade e
descarte, o que promove ideias em Slow Fashion.
Morais (2011) [6], afirma que Slow fashion permeia a qualidade e a durabilidade das
peças oferecendo ao consumidor produtos atemporais e despertando-o para uma ótica de
exclusividade. Esse movimento está ganhando cada vez mais adeptos no exterior por conta
da crise econômica e ambiental, pois as despesas financeiras e os danos ambientais
passaram a ter grande relevância para uma parte expressiva de consumidores que passam a
refletir mais sobre o consumo.
Bem como está além da descrição de velocidade de sua produção, por isso é
importante não tratar a tradução de forma literal e sim na consciência apresentada no
processo de produção, que minimiza danos e desperdícios, se preocupando com funcionários
e utilizando ideias éticas, sustentáveis e ecológicas em sua produção.

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2. O TRABALHO ARTESANAL

A importância do produto artesanal está na sua função simbólica, visto que vai além
da sua forma, da sua funcionalidade e da sua matéria-prima, revelando uma história, quer
seja de um território, quer seja de uma etnia. Todo artigo obteve uma atenção e um cuidado
ao ser realizado, o que não pode ser dito de nenhum objeto industrial, por mais que tentem
comercializa-lo como exclusivo. Este é o grande diferencial do artesanato.
Castro (2009)[7], enfatiza que, a possibilidade de projetar pequenas séries
diferenciadas para produção em ambientes tradicionais viabiliza, portanto, uma forma de
design que interpreta a cultura contemporânea e local, partindo do contexto produtivo
artesanal para dotá-lo de estratégia e método. O artesanato poderá, assim, tornar-se
competitivo no âmbito do mercado e contribuir para a busca do desenvolvimento sustentável.
O trabalho artesanal dentro da indústria da moda ainda é pouco valorizado no Brasil,
em geral as pessoas costumam ter preconceito quando se trata de produção artesanal,
atribuindo pouco valor ou desvalorizando por não apresentar etiqueta de grife, e não ser
comercializado em boutiques ou grandes magazines, desvalorizam toda riqueza histórico
cultural agregada à peça. De acordo com Borges (2012)[8].:

O preconceito contra o artesanato – tantas vezes usado para designar


algo sem valor, diante dos valores absolutos da arte com A maiúsculo –
certamente reflete uma visão da sociedade que desvaloriza o que vem das
camadas subalternas e reconhece previamente a produção da elite.

A mesma autora afirma que esse fato se dá pela valorização do produto industrial, já
que o artesanato tem origem de expositores de feiras, associando a produção artesanal a
artigos Hippies, e são produtos que carregam toda uma herança sociocultural do local no qual
são produzidos.
Para Fletcher (2011)[9], o comércio justo denota parceria de comércio baseada no
diálogo, no respeito e na transparência, almeja maior equidade no comércio internacional e,
para isso, proporciona melhores condições de negociação para trabalhadores e produtores
marginalizados, garantindo seus direitos.

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Considerando que a atividade artesanal beneficia também áreas ligadas à autoestima


pois, incentiva as pessoas a criarem seus próprios artigos comercias, promovendo a busca
de melhores condições de vida daqueles que a produzem, incluindo-as no mercado da moda
e do design e tornando-as capazes de garantir sua sobsistencia e de sua família por estarem
incluídos no mercado econômico.
Cattani (1997) [10] salienta que a prática exercida no espaço doméstico e diretamente
distribuído ao consumidor faz com que o produtor tenha autonomia sobre seu tempo e ritmo
de trabalho.
Contudo, a cultura do trabalho artesanal tem crescido pelo aspecto sustentável.
Ferreira (2012) [11], acredita que a moda artesanal exerce uma amizade com o meio
ambiente, por sua durabilidade extensiva que mantém qualidade depois de algum tempo de
uso, diferenciando-se da produção rápida, que é facilmente descartada após duas ou três
vezes de uso.
Dessa forma podemos encontrar a produção artesanal associada com o Ecodesign, e
denominada muitas vezes de design ecológico, design verde, eco friendly design, por serem
produtos caracterizados pela responsabilidade na produção, sempre sem excessos, com
planejamentos em materiais adequados, em sintonia com os objetivos de desenvolvimento
sustentável.
Pazmino (2007)[12], declara que Ecodesign não é um item artesanato feito de sucata
ou de reciclagem, e sim um artigo que foi planejado em seus aspectos estéticos, funcionais,
ergonômicos, com ciclo de vida longo de forma que diminua o impacto ao meio ambiente.
A produção dos artigos artesanais condiz com a ressignificação dessas produções
carregadas de valores histórico culturais dos lugares em que são fabricados, que deveriam
ser apreciados e reconhecidos. Mesmo assim as marcas de Fast Fashion continuam
utilizando produtos fabricados manualmente em suas coleções com preços abusivos por
estarem seguindo as tendências de design ecológico de moda.
Deste modo a moda artesanal é reinstaurada, valorizada e mais procurada, por um
público ainda seleto, que em geral são pessoas que valorizam produções que agregam
valores artísticos, histórico, sócio culturais e que estejam em sintonia com a agenda 2030 e
preocupados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Também é procurada por
pessoas que estão preocupadas com a erradicação da pobreza, a redução das
desigualdades, com o crescimento econômico inclusivo, com a melhoria da qualidade de vida

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de todos. Ou até mesmo aquelas que buscam estarem dentro das tendências, consumindo
produtos artesanais vendidos nas fast fashion.

3. BREVE HISTÓRIA DO CROCHÊ E A MARCA MANDACARU

O crochê tem origem da palavra francesa croc, que tem como significado gancho em
português, exatamente como se mostra os nozinhos que se engancham uns nos outros,
formando assim a trama que dá origem a peça de crochê.
Existem algumas teorias da origem do crochê, em uma delas acredita-se que
provavelmente se desenvolveu de um bordado chinês, por ser encontrado na confecção de
bonecas muito antigas, porém ainda não se pode afirmar onde teve origem. O que podemos
encontrar difundido nas mídias de busca de hoje em dia sobre o crochê, é que essa forma de
trama para a produção de peças começou a ser disseminado na Idade Média, como uma
forma muito antiga de bordados conhecido na Turquia, Índia, Pérsia e outros países, sendo
ensinado em conventos para moças de boa família, e se tornando um dos passatempos
preferidos das mulheres na Itália, Espanha e França (Paludan, 1995)[13].
Também foi utilizado como imitação de renda, distribuído por toda Europa e depois de
encantar a rainha Vitória da Inglaterra, foi cada vez mais sendo elaborado com diferentes
texturas e trançados, bordados e pedrarias, para compor peças de lingerie e artigos
decorativos para a casa. Eram fabricados por mulheres em suas próprias casa como forma
de subsídios para suas famílias, já que não era permitido que pudessem trabalhar fora de
suas casas (Paludan, 1995)[13].
De forma que o amor ao Crochê passado de geração para geração, como herança de
família trazida para o mundo da moda, a marca Mandacaru Feito a Mão nasceu. A Mandacaru
é uma marca de bolsas totalmente feitas à mão pela técnica do crochê e macramê em
algumas peças. Em geral as peças são produzidas em barbante de algodão colorido, detalhes
em madeira, forros de tecidos de algodão, são laváveis e apresentam grande durabilidade.
Visando a sustentabilidade que a marca traz na produção de seus produtos, as peças
são inteiramente feitas à mão, busca a utilização de produtos em sua confecção que utilize
pouca quantidade de água virtual, e com isso apresenta a menor produção de lixo no processo
todo de confecção.

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Figura 1: Imagem da bolsa Macramê [1]. (Instagram da Mandacaru)

Os artigos artesanais da Mandacaru Feito à mão, trazem em suas apresentações as


marcas de um produto de produção manual, caseira, de valor cultural importante. Figura 1
apresenta uma das criações mais famosas da marca, feita de crochê ponto baixo e com
aplicação em franja de macramê, e todas possuem foros que dão ainda mais personalidade
a bolsa, além de contarem com longa duração e necessitarem apenas de lavagem simples.
A marca pode ser inserida na Economia Criativa, que de acordo com a UNESCO
(2008)[14], é um conceito ainda em construção, com base na criatividade que gera
crescimento e desenvolvimento econômico do pequeno produtor, projetando a
comercialização da criação autônoma.
Pela dificuldade financeira durante a graduação de sua criadora, a elaboração de
apenas uma peça inicial deu origem a produção de outras para a venda ao público
universitário.
Considerando a valorização que o público alcançado agregava, os primeiros meses
de marca foram essenciais para o seu crescimento.
Dessa forma, visando os grandes veículos midiáticos do século XXI, a criação de
páginas online no Instagram, Facebook e Elo7 foram essenciais para a marca se tornar ainda
mais conhecida e acessível também para a compra online.

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Pelas vivências da marca em vendas presenciais pode-se observar certo desprezo


quanto aos jovens ao verem artigos feitos a mão, em contraponto mulheres com idades entre
25-34 anos possuem maiores interesses, como pode-se perceber no gráfico apresentado a
seguir:

Figura 2: Gráfico esquemático sobre as faixas etárias [2]. (Dados apresentados no


Instagram da Marca).

Este gráfico que mostra a relação de seguidores da marca com a idade, é proveniente
da conta online do Instagram da Mandacaru, nele podemos observar que o maior público está
entre as idades de 25 a 34, e menor em idades mais jovens.
Assim como Borges (2012) [8], afirma que o trabalho manual é desvalorizado pela
sociedade atual, pois visa a produção elitizada, por compreender que o artesanato é algo sem
importância e que, portanto, não é digno de valor, o gráfico também expressa essa ideia pelos
jovens.
Mesmo assim, com o preconceito de jovens pelo artesanato, ou até mesmo pelo
crochê, a marca vai adquirindo seu espaço buscando formas de atração do público com o
desenvolvimento de peças singulares que visam a tendência atual.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Slow Fashion faz com que seu consumidor se identifique não só visualmente pelo
produto, mas também pela ideologia da marca, se preocupa com a sustentabilidade, diferente
do Fast Fashion que possui produção em larga escala, apresenta muitas dificuldades
aparentes com o meio ambiente.
O objetivo do Fast Fashion é produzir cada vez mais, para que a cada semana seus
clientes possam encontrar produtos das atuais tendências no mercado da moda, normalmente

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com tecidos e costuras de baixa qualidade, além de que tendem a não ter consciência
psicológica com seus funcionários, que trabalham horas exageradas e que estão ligadas ao
trabalho escravo e infantil.
Apesar disso o Fast Fashion, ainda não tem um percentual de diminuição de produção,
o mercado Slow ainda tem muito que se expandir para poder ser creditado para o grande
público. Politicas de trabalho escravo deveriam ser adotadas pelas grandes marcas para que
pelo menos diminuísse no meio socioeconômico, não só também como de descarte de
matérias e principalmente de água.
O Slow Fashion também está associado a economia criativa e ao ecodesign, que são
novas formas de produzir artigos de moda sustentável, colaborando não só com o meio
ambiente, como também com a sociedade a qual ela pertence. O aumento dessa produção já
é significativo, esses novos produtores utilizam como apoio redes sociais de marcas e sites
de venda compartilhada, atribuindo um novo significado as vendas comuns.
No caso da Mandacaru, que produz um produto de qualidade, na produção dos artigos
e na escolha de materiais usados, pode ser considerado como marca que ressignifica
conceitos historicamente cultural pela herança representada nas peças, pensa em seu público
como um amigo, tendo acesso e disponibilidade rápida para ser consultada, em sua colocação
no mercado e no design de peças.
Embora apresente o trabalho manual em sua produção de moda, traz benefícios a
marca, o interesse do público jovem ainda é pequeno, ainda subjugam o trabalho manual,
desvalorizando a produção e se identificando com o Fast Fashion.
A produção artesanal entra no Slow Fashion por ser realizada com tempo, não é de
grande escala, mas ainda assim seus consumidores que se preocupam com o meio ambiente,
procuram produtos com identidade exclusiva, apreciam cultura e produção local.
Contudo o Slow Fashion pode se popularizar, fazendo com que seus consumidores se
interessem mais por seus produtos. Mas ainda assim não se pode dizer que este formato de
indústria possa ocupar a produção de uma Fast Fashion, pois há muito o que mudar para
atrair mais consumidores que pensam de maneira sustentável, não só nesse setor, como em
outros setores.

5. RECONHECIMENTO E AGRADECIMENTOS
Agradecemos todos amigos e familiares que contribuíram com esse trabalho,
principalmente Maria de Fátima Barbosa Santos, coordenadora pedagógica da Prefeitura de

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São Paulo, nossa mãe, por ensinar a arte do Crochê e dar todo o apoio para nossa formação
humana e acadêmica.

6. REFERÊNCIAS
[1] WALKER, S. Terra dos resíduos: Sustentabilidade e Design com dignidade. In: SANTOS,
M. C. L. Design, Resíduos & Dignididade. São Paulo: Editora Olhares, 2014. p. 17 - 29.
[2] BERLIM, L. Moda e sustentabilidade: uma reflexão necessária. São Paulo: Estação das
letras e cores, 2012.
[3] CARVALHAL, A. Moda com propósito: Manifesto pela grande virada, Estação das Letras,
2016, São Paulo.
[4] DNECONOMIA. Escândalo sobre trabalho escravo atinge Zara no Brasil. 2011.
[5] BRASIL. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Vade mecum RT. 2. ed. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.
[6] MORAIS, C; CARVALHO, C; BROEGA, C. O Corporative Wear como proposta de
valorização dos resíduos têxteis enquanto agente de ReDesign de uma marca de vestuário
street-wear. Universidade do Minho, Portugal: Proceedings Designa, 2011.
[7] CASTRO,M. Entre arte e indústria: o artesanato em suas articulações com o design.
Revista Espaço Acadêmico, n°102. UEM. 2009
[8] BORGES, A. Design + Artesanato: o caminho brasileiro, Terceiro Nome, 2012.
[9] FLETCHER,K; GROSE, L. Moda & sustentabilidade: design para mudança. São Paulo:
Senac São Paulo, 2011.
[10] CATTANI, A. Trabalho e tecnologia: dicionário crítico. Petrópolis: Vozes, 1997.
[12] FERREIRA, Â.S; NEVES, M; RODRIGUES,. Design e artesanato: um projeto sustentável.
Ensaios. Senai Cetiqt, 2012.
[13] PAZMINO, A. Uma reflexão sobre Design Social, Eco Design e Design Sustentável. I
International Symposium on Sustainable Design. Universidade da Região de Joinville
UNIVILLE. Curitiba, 2007
[14] PALUDAN,L. Fios e Pontos, Circulo do Livro, 1995.
[15] UNESCO. Criative Economy Report. New York. 2008.

FIGURAS

[1] INSTAGRAM. Loja Mandacaru feito a mão. Disponível em:


<https://www.instagram.com/p/BvPlgvAhOOq/>.
[2] INSTAGRAM. Loja Mandacaru feito a mão. Acesso restrito ao proprietário da conta.

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