Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RAFAEL AZEVEDO
GUILHERME PORSSE
LONDRINA
2022
matheus begalle almeida
RAFAEL AZEVEDO
GUILHERME PORSSE
Londrina
2022
SUMÁRIO
1. Motores Ciclo
Diesel........................................................................................4
1.1 Por que não há vela de ignição em motores a
diesel?.................................4
1.2 O que aconteceria se houvesse vela de ignição nesses motores a
diesel?..4
2. Torque...............................................................................................................5
2.1 Por que os motores a diesel têm mais torque que os motores a
gasolina?..5
2.2 Cinco motivos que explicam o maior torque dos motores a
diesel................6
2.3 Taxa de
compressão....................................................................................7
2.4 Velocidade de
combustão............................................................................7
2.5 Diâmetro x
Curso..........................................................................................8
2.6
Turbo............................................................................................................9
2.7 Poder calorífico............................................................................................9
2.1 Por que os motores a diesel têm mais torque que os motores a gasolina?
Como ser observado na Figura 1, o torque máximo é bem mais alto no motor
Diesel, além de obtido em faixas de rotações mais baixas. Contudo, ambos os
motores alcançam potências máximas parecidas, conforme o gráfico abaixo.
2.2 Cinco motivos que explicam o maior torque dos motores a diesel:
O primeiro fator que faz com que os motores diesel produzam mais torque é a
taxa de compressão. Enquanto os pistões de um motor a gasolina param o seu
movimento um pouco antes do topo do cilindro durante o ciclo de combustão, o
pistão de um motor Diesel sobe até à margem do cilindro.
Os motores a diesel fazem isto porque, como não recorrem a velas para efetuar a
ignição, comprimem ao máximo a mistura ar/combustível no interior dos cilindros,
aquecendo-a a tal ponto que esta entra em combustão, causando a sua queima,
muito mais rápida e eficiente do que a combustão por vela de ignição dos motores a
gasolina (ciclos Otto, Atkinson, Miller e outros).
Para ajudar, os motores diesel têm uma taxa de compressão mais elevada, em
geral entre 16:1 a 18:1, contra 11:1 a 13:1 nos motores a gasolina atuais (ou 9:1 a
10:1 nos motores turbo), havendo relação direta entre o nível de eficiência do motor
e a quantidade de torque que este produz.
Como já citado, nos motores diesel a combustão do motor é muito mais rápida,
quase instantânea, já que a mistura ar/combustível auto ignifica-se praticamente ao
mesmo tempo em toda a câmara de combustão. Nos motores a gasolina a explosão
é mais lenta devido ao fato de que ela se propaga a partir da faísca inicial da vela de
ignição.
Como se sabe, o torque reflete a força exercida sobre o pistão do motor e que é
disponibilizada para provocar a rotação das rodas do veículo. O cálculo do torque é
feito multiplicando a força (Newton, ou N) pela distância (metro, ou m). Imagine
tentar desapertar uma porca com uma chave com braço de 20 cm ou com outra com
um metro. Dá para perceber claramente como a distância entre a porca e o ponto
onde é aplicada a força influencia a quantidade de força a ser aplicada.
No caso dos diesel, o curso do cilindro (neste caso a distância) é maior do que
nos motores a gasolina (parcialmente devido ao fato de o pistão chegar mais perto
do limite do curso do cilindro). Logo, se tivermos em conta a fórmula usada para
calcular o torque, é fácil perceber de que forma essa maior distância ajuda a obter
valores de torque mais elevados.
Além disso, os motores turbo diesel estão preparados para lidar com um boost
superior. Isto reduz as perdas durante a fase de admissão e permite ao motor ser
mais eficiente na conversão de energia para o virabrequim.
Por fim, a última das razões pelas quais os motores diesel produzem mais torque
do que os motores a gasolina tem a ver com o poder calorífico e com a densidade
dos dois combustíveis.
Foi estipulado três rotações de trabalho, uma lenta de 800 rpm, uma média de
1400 rpm e uma alta de 2000 rpm. A rotação do motor foi controlada através de um
tacômetro digital medidor de rotação. Os testes foram realizados com esquema
fatorial 3x3, três misturas de combustível e três rotações de trabalho, totalizando
nove testes.
Para cada teste foi feita uma contraprova, os resultados obtidos na bancada de
testes podem ser observados na segunda tabela.
Como observado na segunda tabela foram realizados dois testes para cada mistura,
e então, extraídas as medias de consumo de combustível de cada. As médias de
consumo extraídas da tabela seguem no gráfico a seguir.
Analisando o gráfico pode-se observar que o comportamento do consumo de
combustível é igual nas três misturas, houve aumento de consumo de combustível
em relação ao aumento da rotação do motor. Pode-se também observar o consumo
não linear das três misturas em relação ao aumento da rotação do motor, o intervalo
entre as rotações é de 600 rpm e a diferença de aumento no consumo de
combustível na faixa entre 800 rpm e 1400 rpm é menor que a diferença de aumento
no consumo na faixa de 1400 rpm a 2000 rpm.