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Índice página

0.0. Introdução ......................................................................................................................... 1

0.1.Objectivos .......................................................................................................................... 5

0.1.1.Objectivo Geral ............................................................................................................... 5

0.1.2. Objectivos Específicos ................................................................................................... 5

0.2.Metodologias de Investigação............................................................................................ 5

1.0. As Particularidades Físico-geográficas do Continente Asiático ....................................... 6

1.1. Localização geográfica ..................................................................................................... 6

1.2. Regiões Físico-naturais da Ásia ........................................................................................ 6

1.3. História Geológica da Ásia ............................................................................................... 7

1.4. Principais Acidentes da Costa ........................................................................................... 8

1.5. Relevo da Ásia .................................................................................................................. 9

1.6. Os Solos do continente Asiático ..................................................................................... 11

1.7. A Rede Hidrográfica ....................................................................................................... 12

1.7.1. Os Rios do Pacífico ...................................................................................................... 13

1.7.2. Os Rios do Índico......................................................................................................... 14

1.7.3. Os Rios do Árctico ....................................................................................................... 15

1.7.4. Os Rios do Golfo Pérsico ............................................................................................. 16

1.7.5. Os Rios do Mar Aral .................................................................................................... 16

1.8. Principais desertos Asiáticos........................................................................................... 17

1.8.1. O deserto de Gobi ........................................................................................................ 17

1.8.2. O deserto de Tar ........................................................................................................... 18

1.8.3. O deserto da Arábia ..................................................................................................... 18

1.9.4. O deserto de Taklamakan............................................................................................. 19

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1.9.5. O deserto de Karakum ................................................................................................. 20

2.0. Conclusão........................................................................................................................ 20

3.0. Referência Bibliográfica ................................................................................................. 22

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0.0. Introdução

A cadeira de Geografia Regional é uma componente de formação do professor de Geografia que


tem como finalidade desenvolver nos estudantes a capacidade de interpretação e explicação das
razoes das especificidades ou particularidades físico-geograficas que levam a diferenciação das
características físicas assim como de ocorrência de certos fenómenos geográficos e abundância
de alguns elementos numa região físico- geográfica em relação a outra. Nesta esteira, concebeu-
se este trabalho de pesquisa com tema “ As Particularidades Físico-geográficas da Ásia”, cujo
objectivo é de fazer analisar as particularidades físico-geograficas desta região.

Conta com uma estrutura que inicia com a definição dos objectivos geral e específicos, seguidos
das metodologias de pesquisa, posteriormente a origem e composição geológica, a
geomorfologia e as principais formas de relevo, a hidrografia e respectivas redes hidrográficas,
os principais desertos e processos da sua formação e finalmente as conclusões a que chegou-se.

Para sua elaboração baseou-se na consulta bibliográfica de obras que abordam as características
físicas do continente Asiático.

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0.1.Objectivos
0.1.1.Objectivo Geral
 Analisar as particularidades físicas-geográficas do continente Asiático.

0.1.2. Objectivos Específicos

 Identificar as principais particularidades físicas-geográficas do continente Asiático;


 Explicar as particularidades físico-geograficas do continente;
 Explicar as bases geológicas do território Asiático;
 Identificar as principais formas de relevo;
 Descrever as principais características das bacias hidrográficas;
 Identificar os principais desertos do continente Asiático;
 Explicar os processos da formação dos desertos asiáticos.

0.2.Metodologias de Investigação

Para a operacionalização deste trabalho como método de procedimento a consulta bibliográfica


que consistiu no levantamento de informação publicada em forma de livros, revistas, publicações
avulsas e imprensa escrita que permitiu consolidar as bases teóricas sobre as particularidades
físicas-geográficas de Ásia. Também usou-se o método comparativo que consistiu na análise
comparativa das informações recolhidas nas abordagens teóricas consultadas nas diversas obras
o que garantiu o posicionamento dos pesquisadores e consequente elaboração do presente
trabalho.

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1.0. As Particularidades Físico-geográficas do Continente Asiático

1.1. Localização geográfica

Localiza-se a leste do meridiano do Greenwich quase totalmente no hemisfério norte (com


apenas uma parte das ilhas meridionais da Indonésia ocupando o hemisfério sul). O continente
estende-se de 10º sul a 80º norte de latitude, no que refere a longitude, estende-se desde do
meridiano de 25º este até 180º também este.

Limita-se ao norte com oceano glacial árctico, ao sul com oceano Indico, a leste com oceano
pacífico, ao oeste com o mar vermelho e canal Suez (que o separa da África), e com o mar
Mediterrâneo, os montes Urais, os mares Cáspio e Negro e cadeia de Caucaso, que o separa da
Europa (Kindersley, 2006).

O comprimento máximo é de 6.440km, que se estende desde Articesku (Rússia) no norte até
Pulau Pamana (Indonésia) no sul. A largura máxima é de 9.650 km que se estende desde Bosca
Adasi (Turquia) no oeste até Dezhneva (Rússia) a este.

A Ásia é o maior continente do mundo, ocupa uma área de cerca de 43.608.000 km2,
compreendendo 48 países incluindo 79% da Turquia e 72% da Rússia. É um continente
localizado quase na sua totalidade no hemisfério norte, destacando-se algumas ilhas que se
situam no hemisfério sul, como Bandung, Jakarta (Kindersley, 2006).

1.2. Regiões Físico-naturais da Ásia

É comum dividir o continente asiático em sub-regiões para facilitar a identificação das


características: Oriente Médio, Leste Asiático, Ásia Central e Ásia Meridional e Ásia
Setentrional (Kindersley, 2006).

Ásia Setentrional, caracterizado por baixas temperaturas que condicionam a agua no estado
sólido (gelo), permanecendo maior período do ano.
O Médio Oriente, também chamado Oriente Próximo, é uma região semi-árida e desértica,
localizada a sudoeste da Ásia, entre o norte da África e o sul da Europa, na fértil planície
mesopotâmica desenvolveram-se algumas das primeiras civilizações a praticar a agricultura.
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Ásia central estende-se o deserto de Gobi e em direcção a norte encontra-se zona de transição
para planície Siberiana.
Ásia Meridional, inclui o sub-continente Indiano e a região montanhosa dos Himalaias de uma
formação recente com base na actividade tectónica que resultou em dobramento.
Leste da Ásia, é uma área caracterizada por grandes acidentes da Costa resultantes dos processos
sísmicos e vulcânicos, há abundância de recursos naturais, em especial o gás, e a disponibilidade
de excelentes terras agrícolas.

1.3. História Geológica da Ásia

A formação geológica do continente asiático foi longa e complexa. As plataformas precámbricas


que constituem o embasamento cristalino do continente, acham-se parcialmente cobertas por
sedimentos arenosos de eras distintas. Os principais lugares onde afloram essas plataformas são a
Arábia, o planalto do Deccan ou Decão (na Índia), o norte da China e a Sibéria (montes Chukot e
Kolima). Durante a era pre-cambriana, depositaram-se grandes sedimentos marinhos nas bacias
onde hoje se situam os Urais, o planalto do Irã, os Tien Shan, os Altai, os Saian ocidentais, o sul
da Sibéria e a China meridional. Na era paleozóica continuou a sucessão de transgressões e
regressões maritmas, formando grandes bacias sedimentares na Sibéria ocidental (no oeste do
Ienissei) e na Asia central (Dzungaria) e produziram-se os relevos correspondentes as orogenias
caledoniana (Cazaquistão, norte do Tien Shan, Kunlun, Peninsula de Taimir e sudeste da China)
e herciniana (Urais, Altai, Tien Shan, Kunlun e Tsinling-Qinling na moderna transliteração).

A era mezozóica foi um período de forte sedimentação, sobretudo no sector oriental do


continente. Produziram-se só erguimentos orogénico nos montes Verkhoiansk e na Indochina.
Ao fim do Mezozoico, a parte setentrional estava definitivamente constituída, enquanto a parte
sul, divida em varias plataformas pertecentes a antiga Gondwana, começava agregar se ao resto
do continente (online: www.voyagesphotosmanu.com).

No inicio da era Cenozoica, a Asia já apresentava configuracao semelhante a a actual. Durante o


período terceario e no principio do quaternário, ocorreu a oroginia Alpina, que actuou sobre os
sedimentos mezozoicos, dobrando-os e tambem sobre os antigos maciços erodidos, que se
fraturaram e foram novamente soerguidos dos Urais, Tien Shan, Altai, Saian (Ibid).

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As cordilheiras originadas pelo dobramento Alpino, nas quais se encontram as montanhas mais
altas do mundo, se estendem entre a Anatolia e a Insulindia, incluindo grandes maciços como os
montyes do Caucaso, os Zagros, os Elburz, o Hindu Kush, o Pamir, os Karakorum, o Himalaia e
os Nan Shan. O tectonismo se manifesta ate hoje na actividade sísmica que afecta diversas zonas
do continente,sobretudo na franja do território que se estende do Hindu Kush ao mar de Okhotsk.

A pressão da placa Indo-australiana contra o planalto do Tibete combinada com a força de cima
para baixo (pressão), causada pelo peso do planalto está provocar a elevação e o prolongamento
da crusta inferior mais maleável para leste e oeste. As camadas rochosas quebradiças destas
superfícies apresentam falhas extensas (Kindersley, 2006).

Estes processos geológicos que actuam neste continente fazem com que seja na Ásia em que se
encontram cerca de 60% dos depósitos de petróleo e gás conhecidos no mundo, nomeadamente
os vastos campos petrolíferos do golfo Pérsico e as jazidas de petróleo e gás da bacia do Obi no
ocidente da Ásia, e as imensas reservas carboníferas da Sibéria e da China. O sudeste Asiático
possui um dos maiores depósitos de estanho do mundo, concretamente na península Malaia ate
Indonésia.

1.4. Principais Acidentes da Costa

O círculo do fogo do pacífico ou anel de fogo do pacífico é uma área onde há um grande número
de terramotos e uma forte actividade vulcânica localizada no norte do oceano Pacifico. Tem a
forma de ferradura com 40000 km de extensão e está associado a uma série quase contínua de
trincheiras oceânicas arcos vulcânicos, cinturões de vulcões e movimento de placas tectónicas
(online:www.scielo.br).

Nesta área o vulcanismo é resultado do mergulho de uma placa sob a outra, formando os arcos de
ilhas com vulcões mais cónicos e explosivos, possuindo uma das maiores concentrações
conhecidas de vulcões. O anel de fogo do Pacifico tem cerca 452 vulcões os quais são chamados
assassinos e é o lar de mais de 75% dos vulcões activos latentes do mundo.

Vários conjuntos insulares aparecem ao longo do oceano Pacífico e do Índico como as Filipinas,
arquipélago do Japão, Kurilas, Formosa. Penínsulas importantes aparecem em toda a extensão do

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litoral como a Península de Kamtchatka, Península da Coréia, Península da Indochina, Península
do Decan (Índia) e a Península da Arábia. O estreito de Bering no extremo norte da Ásia é
apontado pelos estudiosos como a passagem por onde os antigos habitantes desta parte do mundo
passaram para a América em períodos onde existia ligação entre estes continentes (Kindersley,
2006).

A península de Kamchatka, no extremo nordeste entra pelo oceano pacífico. A Kamchatka fica
na orla das placas Eurasiáticas e do pacifico com cerca de 74 vulcões dos quais 13 ainda activo.
No leste da Ásia, encontram -se áreas de escudo, pequenos e isolados como a península de
Shandong.

1.5. Relevo da Ásia

O relevo asiático é caracterizado pela apresentação de seus contrastes de extremidade altimétrica:


as cordilheiras e planaltos de maior altitude da Terra (Himalaias, Pamir e Tibete, onde se
localizam as altitudes máximas do globo terrestre o Everest, 8.840 metros, Kanchenjunga com
8.598 metros; e as maiores depressões absolutas do planeta, o Mar Morto com 395 metros abaixo
do nível do mar, localizado entre Israel e Jordânia.

Algumas regiões banhadas pelas águas salgadas do oceano Pacífico fazem parte do Círculo de
Fogo, ou seja, por causa de sua formação geológica ocorrida há pouco tempo estão sujeitas a
erupções vulcânicas e a abalos sísmicos. É o caso do arquipélago japonês e da Indonésia
(online:www.scielo.br).

Algumas formações planálticas são altíssimas e são intercaladas às cadeias de montanhas, como
é o caso do Pamir e do Tibete, contrastando com outros de maior antiguidade, de menores
altitudes, como os da Armênia, do Decã.

A Ásia projecta, dirigindo-se aos oceanos adjacentes, várias porções peninsulares, sendo as mais
relevantes da Anatólia, a Arábica, a Hindustânica, a da Indochina e a da Coreia (Kindersley,
2006).

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Mais para o sul, à retaguarda das grandes cordilheiras, que impedem a passagem dos ventos
húmidos do oceano, encontram-se vastas extensões dominadas por clima semi-árido e clima
árido, formando uma extensa faixa de desertos.

As montanhas de dobra que se estendem ao longo da costa nordeste da Ásia são formadas de
camadas sedimentares de dobras oriundas de uma antiga placa oceânica.

O norte do continente é caracterizado por uma paisagem formada por velhas cadeias
montanhosas, escudos, planaltos e bacias sedimentares como os montes Urais, planalto central
Siberiano, planalto de Tibete e bacia de Tarim (Kindersley, 2006).

O extremo meridional, tem um grande contraste, mas muito jovem, formado pela actividade
tectónica que deu origem a uma cadeia montanhosa que se estende a partir da Europa, atravessa
toda Ásia e culmina na importante faixa montanhosa dos Himalaias, criada pela colisão entre as
placas Indo-australiano e Eurasiática que ainda hoje se encontra em fase de evolução ou elevação
(Ibid).

A norte dos Himalaias estende-se uma faixa de desertos, entre eles o de Gobi e o de Takla
Makan e a sul, a actividade tectónica criou arcos estreitos de Ilhas (Maldivas, Malasia,
Singapura, Bandung, Filipinas), que se estendem por mais de 7.000 km. No ocidente, localiza-se
o escudo Arábico que integrava a placa Africana, tendo fracturado desta devido a tectónica das
placas e colidiu com a Eurasiática e provocou a formação dos montes Zagros.

O denso fundo oceânico foi empurrado para de baixo da Ásia enquanto mais leve do fundo foi
forcado a aglomerar-se e apertar-se entre os continentes, erguendo-se para fazer parte da
cordilheira dos Himalaias (Redfern, 2006).

Os Himalaias são resultado da actividade mais antiga de construção de montanhas, mas existe
imensas evidências de colisões continentais mais antigas.

Os Himalaias continuam a crescer mas quanto mais alta forem suas montanhas mais íngremes
são as sua encostas e estas serão mais propensas ao deslizamento de terras e a erosão por acção
da agua e do gelo. Depois de deixarem de crescer, estas montanhas acabarão por ficar reduzidas
ao tamanho de colinas através de erosão (Redfern, 2006).

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Os Himalaias são o sistema de montanhas mais alto e mais extenso do mundo. Formam-se
quando a placa indo-australiano colidiu com a placa eurasiática há cerca de 40 milhões de anos,
projectando enormes massas de terra e criando um efeito de ondulação que formou cadeias
montanhosas no Tibete e no sudeste Asiático. O monte Everest com 8848 m de altura é o mais
alto do mundo, localiza-se entre China e Nepal (Kindersley, 2006).

Vastas redes hidrográficas como as dos rios Yangtze (azul) e Huang-ho (amarelo), depositam
espessas camadas de sedimentos entre estas áreas estáveis de escudos formando extensas
planícies aluviais.

As planícies de rios da Ásia são revestidas com depósito aluvial trazido pelos acidentes
geográficos fluviais que as percorrem e que se dirigem de modo principal para as águas salgadas
dos oceanos Índico e Pacífico. As principais planícies de rios são a Indo-gangética (Índia), a
Mesopotâmica (Iraque), a Siberiana (Rússia) e as dos rios Yang-tsé (China) e Mekong (Vietnã).

As planícies costeiras que orlam ao sudeste Asiático contem numerosos em amplos sistemas de
deltas criados pelos elevados índices de pluviosidade, erosão dos Himalaias, erosão do planalto
do Tibete e pelos depósitos de Loesse. Para sul, sobre plataforma de Sunda, submersa, encontra
se um extenso arquipélago em que a maioria das ilhas é da origem vulcânica resultante da
subdução da placa Indo-australiana sob a Eurasiática.

1.6. Os Solos do continente Asiático

Em contraste com os elevados planaltos e cadeias de montanhas, o continente asiático apresenta


áreas menos extensas de planícies. Nelas são encontrados óptimos solos para uso agrícola e são
áreas propícias ao assentamento humano, tanto pelas condições de relevo quanto pela
disponibilidade de água.
As grandes planícies são a planície dos rios Huang-ho (Amarelo) e Yang-tsé (Azul) que ocupa
uma extensa área no leste da China. Nessa planície encontram--se os solos mais férteis do
território chinês, ocupados por grandes plantações de arroz. No nordeste da China localiza-se a
planície da Manchúria, também intensamente ocupada, tanto em decorrência de actividades

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agrícolas (lavouras de trigo, soja, sorgo e algodão), como por actividades industriais, pela
presença de grandes jazidas de carvão e de ferro (online: www.voyagesphotosmanu.com).
No extremo setentrional, o degelo do extenso subsolo gelado (permafrost), origina características
tipicamente periglaciais como os termocarsos. Em zonas áridas a acção do vento transporta área
criando extensos sistemas de dunas (Kindersley, 2006).

Nas grandes planícies asiáticas formaram-se solos aluviais ao longo de milhões de anos, pelo
acúmulo de sedimentos trazidos pelos rios e depositados nas planícies por causa das inundações.
Os sedimentos incluem minerais e nutrientes provenientes de plantas, animais e microrganismos,
esta decomposição e compactação desses elementos formam solos férteis e profundos, ricos em
sais minerais e húmus.

1.7. A Rede Hidrográfica

A Ásia possui um vasta rede hidrográfica que na sua maioria tem origem nos Himalaias e no
planalto do Tibete. A fusão das neves e Chuvas de monção engrossam caudal dos rios
provocando cheias e erosão (Kindersley, 2006).

Tanto as chuvas abundantes da região influenciada pelos climas equatorial e tropical quanto a
grande quantidade de neve derretida das altas montanhas favorecem a existência de grandes rios,
que correm em quase todas as direcções do continente asiático.

Os rios que desaguam no oceano Pacifico como Huang-ho (ou Amarelo), Si-kiang e Yang-tsé-
kiang (ou Azul), todos na China, e Mekong, na Indochina recebem maiores volumes de agua
devido a chuvas de monção de verão. Os que desaguam no oceano Índico, também monçónicos e
tornam-se muito volumosos durante o verão, destacando-se rios da Índia e de Bangladesh, como
o Bramaputra, o Ganges e o Godavari, e o rio Indo, no Paquistão.

Para os que correm para norte e desaguam no oceano Glacial Ártico, como os rios Obi, Ienissei e
Lena, que congelam durante grande parte do ano. Como o degelo ocorre a partir de seus altos
cursos, as águas, ao chegarem ao médio curso e encontrarem barreiras de gelo, esparramam-se
por vastas extensões de suas margens, causando frequentes inundações.

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Os rios que desembocam no golfo Pérsico, com destaque o Tigre e o Eufrates, que formam a
planície da Mesopotâmia.

Os rios da Ásia Centro-oriental que desaguam em lagos, podendo citar-se o Sir Daria e o Amu
Daria, que desaguam no mar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.

A Ásia apresenta poucos lagos, embora de grande extensão, como o Baikal e o Balkhash,
localizados na Rússia, mas os mares asiáticos aparecem com muito mais destaque: mar
Vermelho, que limita as costas africanas e asiáticas, Mar da Arábia; a sudeste, mar da China
Meridional, mar da China Oriental, Mar de Andamã e mar Amarelo; os mares da Indonésia: de
Java, de Timor, de Banda, de Celebes; a nordeste, os mares de Okhotsk, do Japão e de Bering.
No limite com a Europa, aparece o maior mar fechado do mundo, o mar Cáspio.

Na planície da Sibéria ocidental, o relevo plano e a espessura dos depósitos da superfície


dificultam a drenagem o que combinado com a congelação e o degelo de imensa camada de
permafrost resulta na formação de vastos pântanos que cobrem a área. Muitos rios que correm
para o norte também passam mais de metade do ano congelado (Kindersley, 2006).

A bacia de Turan e as terras altas do Kazakh formam um misto complexo de contrafortes


montanhosos, um plano calcário árido e deserto que incluem o Kyzl Kum e o Kara Kum.

No centro da planície de Turan fica o pequeno mar de Aral reduzido a uma fracção do seu
tamanho anterior devido ao desvio das suas águas para canais de irrigação. Os únicos rios com
caudal suficiente para atravessar esta região árida são o Sirdária e o Amudária.

O planalto do Tibete, a norte dos Himalaias, destaca-se pela sua aridez extrema pois a sul, a
cintura montanhosa dos Himalaias impede a passagem de ventos que transporta humidade.
Podemos destacar os seguintes rios: Yangtsé-kiang, Huang-Ho, Eufrates, Ganges e Indo.

1.7.1. Os Rios do Pacífico

Os principais rios que desaguam no oceano Pacifico são Huang-ho (ou Amarelo), Si-kiang,
Yang-tsé-kiang (ou Azul) e Mekong.

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O rio amarelo também conhecido como Huang-he ou Huang-ho é o segundo mais longo da china
e o sexto maior rio do mundo com cerca de 5.464 km e tem uma bacia de cerca de 752.000 km 2.
É de grande importância para economia chinesa pois o seu vale tem terras férteis, bons pastos e
importantes jazidas minerais. Foi neste rio que a civilização chinesa começou seu nome e deve se
a grandes quantidades de materiais em suspensão que arrastam sua turbulentas águas, lodos e
partículas de areia muito fina que lhe dão a sua cor característica, o amarelo. Este rio, no verão
recebe um grande volume de águas originadas de degelo das montanhas do oeste da china e isso
causa grandes inundações periódicas em toda bacia. Loesse trazido pelo rio sedimenta se
causando o seu assoreamento, agravando as enchentes. No inicio do estabelecimento humano, as
enchentes repentinas causavam tantas mortes que os chineses apelidavam o rio amarelo de rio
das lamentações. Por causa dessas eventualidades levou-se séculos para ocupar de forma
permanente a grande e fértil planície central da bacia (online; www.cyclopedia.net).

O rio Yang-Tsé, também conhecido como Rio Azul, ou ainda Chang Jiang é o maior rio da Ásia,
percorrendo 6.300 km desde sua nascente, nos montes Kunlum (Qinghai e Tibete), até ao Mar da
China Oriental, sempre na República Popular da China. A sua bacia hidrográfica irriga as regiões
mais férteis da China. Os principais afluentes do Yangtzé são o Min, o Wu e o Han. A Garganta
Yarlung Zangboer se localiza no Yangtzé, sendo a maior do mundo.
O mais importante rio asiático, é um dos mais extensos do mundo, tal importância decorre de sua
utilização na área mais populosa da China: as planícies litorâneas do leste chinês. Ele nasce no
planalto do Tibete e corre em áreas planálticas, com muitas quedas de água e acentuado desnível
entre os seus segmentos, o que o levou a ser um dos principais rios na produção de energia
eléctrica. É tradicionalmente considerado como a fronteira natural entre as regiões culturais do
norte e sul da China. No Yangtzé foi construída uma das maiores barragens do mundo, a
Barragem das Três Gargantas. Forma uma planície na sua extensa área de inundação que
favorece o desenvolvimento da agricultura. Há milénios, os chineses conhecem as técnicas de
construção de canais de irrigação para a lavoura usando as águas do Yang-tsé (online;
www.cyclopedia.net).

1.7.2. Os Rios do Índico

Os principais rios que desaguam no oceano Índico são Bramaputra, Ganges, Godavari e Indo.

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O rio Ganges é um dos maiores rios da Ásia, a sua nascente fica nos Himalaias, corre na direcção
norte-sul através das planícies setentrionais da Índia. Possui uma extensão de 2.525 km, com
uma área de 907.000 km2, passando por Nepal, Índia e Bangladesh, recebe ainda 11 afluentes ate
sua ligação com o rio Bramaputra. Desagua na bacia de Benguela em forma de um enorme delta.
É considerado um rio sagrado pelos seguidores Hinduismo, muitos Hindos tomam banho nas
águas deste rio, pois acreditam que ele tem a capacidade de purificação dos pecados. Também é
muito importante para população que habita suas margens pois oferece água e alimentos (peixe).
No período das chuvas, as enchentes do Ganges atingem mais de 150 km, proporcionando uma
benéfica fertilização das margens. Desta forma, favorece a prática da agricultura, principalmente
para a produção e trigo, arroz, algodão, açúcar e outros géneros agrícolas (online;
www.cyclopedia.net).

O rio Indo é o mais longo e importante do Paquistão, tem origem no planalto Tibetana, próximo
do lago Mansavoran, depois de atravessar profundos desfiladeiro dos Himalaias desagua no mar
Arabico por um extenso delta. Antes de chegar a planície, recebe 5 afluentes que como ele são
alimentados por glaciares dos Himalaias. Atravessa deserto de Tar onde o seu caudal diminui,
mas continua sendo mais aproveitado para actividades agrícolas

1.7.3. Os Rios do Árctico

Para os que correm para norte e desaguam no oceano Glacial Ártico, destacam-se os rios Obi,
Ienissei e Lena.

O rio Ienissei nasce no monte da Mongólia (Tuva) e desagua em estuário no oceano glacial
árctico a oeste da Península do Taymyr, seus principais afluentes são Angara e Abakan. Flui pelo
centro da Sibéria na direcção sul-norte numa região maioritariamente navegável, salvo em
Novembro e Marco em que permanece gelado. O seu curso superior é turbulento e que tem sido
aproveitado para a construção de estacões de geração hidroeléctrica, destacando as barragens de
Sayan e Kransnoyarsk (online; www.cyclopedia.net).

O Lena situa-se a Sibéria, é o décimo mais longo do mundo com 4.400 km e o nono em área de
bacia hidrográfica. Nasce a 1.640 m de altitude mas nas montanhas Baikal no sul planalto central
Siberial, 20 km a oeste do lago baikal, e flui para nordeste, recebendo caudal do Kirenga e do

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Vitin. A partir de Yakutsk entra nas terras baixas, recebendo caudal Olyokma e segue para o
norte ate a foz do seu afluente Aldan. Desagua no mar de Laptev parte do oceano árctico tendo
um delta de 10.800 km2 de área.

1.7.4. Os Rios do Golfo Pérsico

Os rios que desembocam no golfo Pérsico são Tigre e o Eufrates.

O rio Tigre é um dos rios que delineia a Mesopotâmia junto com Eufrates, correndo desde as
montanhas de Anatóia através do Iraque, num percurso de cerca de 1.900km. Nasce nos montes
Tauro da Turquia oriental e corre para sudeste até unir-se ao rio Eufrates formando o canal de
Satt Al-Arab que desemboca no Golfo Pérsico.

O Eufrates é formado a partir de dois afluentes, o rio Kara e o rio Murat. É também conhecido
como Eufrates ocidental, tem sua nascente situada nas montanhas orientais da Turquia, e o Murat
referido também como Eufrates oriental nasce do lago Van.

1.7.5. Os Rios do Mar Aral

Os rios da Ásia Centro-oriental que desaguam em lagos, cita-se o Sir Daria e o Amu Daria, que
desaguam no mar de Aral, além de outros que desaparecem dentro do deserto.

O rio Sir Daria surge de duas fontes de montanhas de Tian Shan a leste do Uzbequistão e corre
cerca de 2.212km em direcção a oeste e noroeste até desaguar no Mar Aral. Por onde corre há
enorme rede canais de irrigação construídos no período Soviético que reduzem drasticamente o
volume das águas no seu leito o que faz com actualmente seque antes de atingir o mar Aral
(online; www.cyclopedia.net).
O rio Amu Dária nasce em montanhas de Pamir, formado pela junção de vários rios Vakhsh e
Panj, é navegável em sua extensão total de 2.400km, corre pelo Turcomenistão e faz fronteira
deste com Uzbequistão e seguidamente divide-se em vários cursos de agua, formando delta no
Mar Aral onde desagua, mas actualmente desaparece no deserto. Suas águas são mais usadas
para irrigação o que diminui seus volumes.

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1.8. Principais desertos Asiáticos

A Ásia abriga a maioria dos desertos existentes na Terra: da Arábia (Arábia Saudita), da Síria, de
Thal (Paquistão), do Thar (ou Grande Deserto Indiano), de Lut (ou deserto do Irã), de Gobi
(Mongólia), de Taklamakan (China), Karakum (Turcomenistão), Kerman (Irã), da Judeia
(Israel), de Negev em Israel (Kindersley, 2006).

Grande parte da Ásia é ocupada por desertos, incluindo o quente e árido Deserto Arábico e o frio
e intercontinental deserto da Ásia central, localizando-se os três dos maiores desertos gelados do
mundo, a Ásia foi moldado por esse tipo de relevo impenetrável e vasto por mais de um milénio.

1.8.1. O deserto de Gobi

O deserto de Gobi é um dos maiores do mundo, circundando o sul da Mongólia e o norte da


China, com vastas áreas arenosas onde se formaram dunas, vastas planícies e afloramentos
rochosos constituem sua maior parte. O ambiente em Gobi é extremo e rigoroso, com secas e
temperaturas sazonais acima de 37ºC no verão e inferiores a -4ºC no inverno, ventos fortes na
primavera e no Outono, enormes tempestades de areia reduzem a visibilidade (online:
www.ehow.com.br).
Os vários oásis no Gobi oferecem água e recursos vitais para a vida selvagem, como raros
camelos bacterianos e os ursos de Gobi, os únicos ursos que habitam desertos no mundo.
As regiões semi-áridas e desérticas abrangem áreas do Paquistão, do Oriente Médio, áreas
centrais da Ásia, do norte da China e da Mongólia. O deserto de Gobi, na China, é originado pela
barreira formada pelas cadeias de montanhas e planaltos que os circunda, impedindo que massas
de ar húmidas o atravessem. Ao mesmo tempo, sofre influência dos ventos secos e das massas de
ar continentais e polares. Apresentam verões e invernos extremamente rigorosos.
Os Himalaias e o planalto do Tibete actuam como grandes barreiras no centro do continente
asiático, pois os ventos e as massas de ar de Oeste e Sul não atingem o Leste e o Norte Asiático,
e vice-versa. As elevadas altitudes dos Himalaias e do Tibete marcam uma região de altas
pressões e baixíssimas temperaturas durante todo o ano. A vegetação é rarefeita e, nos pontos
mais elevados, inexistente (online: www.proclima.uevora.pt).

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A barreira representada pela cordilheira dos Himalaias e pelo planalto do Tibete impede que as
monções de verão cheguem ao norte e noroeste do continente, deixando a região seca em virtude
da falta de chuvas.

1.8.2. O deserto de Tar

O deserto de Thar ou grande deserto indiano, é uma extensa região de deserto arenoso situada na
região noroeste da índia e região oriental do Paquistão. Limita-se ao noroeste com o rio Sutlej, ao
leste com a cordilheira Aravalli, ao sul com pântano de agua salgada conhecido como Rann do
Kachchh ou Kutch e ao oeste com a planície do rio Indo (online: www.ehow.com.br).

Situado na sua maioria no estado do Rajastão, na índia, o deserto de Thar estende-se em terreno
formado por colinas de areias onduladas, entre as quais emerge uma vegetação dispersa
acompanhada por elevações rochosas. As precipitações médias oscilam entre 127 a 254mm ao
ano, durante as estacões de monções, as temperaturas ascendem ate os 52,8º C em Julho. A Partir
da segunda metade do século xx, as áreas do norte e do oeste do deserto estão sendo recuperadas
para o uso agrícola graças ao canal artificial de irrigação chamado Indira Gandhi (online:
www.proclima.uevora.pt).

Este deserto faz parte do bloco desértico do oriente médio (deserto Arábico), recebendo massas
de ar quentes e secas provenientes do Sahara que são agravadas a sua quentura e secura pelo
deserto Rub al Kall, através de ventos de oeste, chegam a atingir a região que pela existência de
barreiras dos Himalaias não conseguem transpor acabando formar deserto quente e seco de Thar.

1.8.3. O deserto da Arábia

Está localizado em terras de arábia saudita, Siria, Jordanoia, Omã, Iraque, Kuwait, Qatar e
Iêmen. Ocupa uma área total de aproximadamente 2.330.000 km2. Compreende o deserto de Rub
Al Khali, o maior deserto de areia do mundo que abrange maior parte do sul da península
Arábica e as áreas de Omã, Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Apresenta temperaturas que no
verão vão desde 0º a 60o C ao meio dia e dunas altas com cerca de 330 m de alturas. Esta região é
classificada como de clima híper-árido com precipitações médias anuais inferiores a 30 mm e
temperaturas médias diárias que atingem os 56º C (online: www.ehow.com.br).

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As áreas desérticas do Oriente Médio originam-se principalmente pela acção de massas de ar
continentais oriundas do deserto do Sahara, na África. Nesse ambiente praticamente não há
vegetação. Essas massas de ar oriundas do deserto do Sahara são fundamentais para a existência
de diversas áreas de clima desértico e semi-árido na Ásia.
As áreas desérticas do Oriente Médio originam-se principalmente pela acção de massas de ar
continentais oriundas do deserto do Sahara, na África. Nesse ambiente praticamente não há
vegetação. Essas massas de ar oriundas do deserto do Sahara são fundamentais para a existência
de diversas áreas de clima desértico e semi-árido na Ásia.

1.9.4. O deserto de Taklamakan

Localizado no meio da bacia do rio Tarim, Takamaklan é o maior deserto da China e o segundo
maior deserto de areias que se movem no mundo, com cerca de 30.000 km quadrados, é o
décimo sétimo maior deserto do mundo. O ambiente continental cria temperaturas frígidas até no
verão, quando a temperatura à noite cai abaixo de zero. A sua característica principal sao as
grandes dunas de areia, que podem atingir até 300 metros de altura. Devido aos ventos fortes, o
movimento da areia foi medido em 15 metros por ano, o que é uma grande ameaça ao povo da
região por invadir áreas de cultivo e oásis (online: www.ehow.com.br).

As regiões semi-áridas e desérticas abrangem áreas do Paquistão, do Oriente Médio, áreas


centrais da Ásia, do norte da China e da Mongólia. O deserto de Takla Makan, na China, é
originado pela barreira formada pelas cadeias de montanhas e planaltos que os circunda,
impedindo que massas de ar húmidas o atravessem. Ao mesmo tempo, sofre influência dos
ventos secos e das massas de ar continentais e polares. Apresentam verões e invernos
extremamente rigorosos.
Os Himalaias e o planalto do Tibete actuam como grandes barreiras no centro do continente
asiático, pois os ventos e as massas de ar de Oeste e Sul não atingem o Leste e o Norte Asiático,
e vice-versa. As elevadas altitudes dos Himalaias e do Tibete marcam uma região de altas
pressões e baixíssimas temperaturas durante todo o ano. A vegetação é rarefeita e, nos pontos
mais elevados, inexistente (online: www.ehow.com.br).

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A barreira representada pela cordilheira dos Himalaias e pelo planalto do Tibete impede que as
monções de verão cheguem ao norte e noroeste do continente, deixando a região seca em virtude
da falta de chuvas.

1.9.5. O deserto de Karakum

O deserto de Karakum, localizado na Ásia central, ocupa mais de 70% do Turcomenistão. O


nome "Karakum" significa "areia negra" em referência à cor da areia, que é rica em vapores e
minerais. A humidade é reduzida, com chuvas uma vez a cada década e apesar do clima rigoroso,
é um deserto complexo com uma biosfera diversificada, incluindo uma variedade de topografias
que vão de formações arenosas a vastos tratos de floresta de sagual.

2.0. Conclusão

A Ásia, continente mais extenso do mundo, tem origem geológica distinta nas duas grandes
regiões, a setentrional, a mais antiga, datada da era do paleozóico e a meridional, a mais recente,
datada do cenozóico, com intensa actividade tectónica que ainda esta activa. É neste continente

Daniel Tembe – Mr Genwene 3º ano Geografia Página 20


que encontramos montes de maior altitude do mundo, bem como as maiores depressões do
muno.

Apresenta uma densa rede hidrográfica que flui a partir da região centro do continente para os
quatros extremos, sendo uns para o norte, desaguando no oceano glaciar Árctico, outros para o
sul, desaguando no Oceano Indico, alguns para o leste desaguando no Oceano Pacifico, outros
ainda para o sudoeste desaguando no Golfo Pérsico e por último os que fluem para o ocidente ate
desaguarem no Mar Aral o que confere a cada vertente características distintas das outras.

Também é um continente caracterizado pela ocorrência de imensas áreas desérticas,


condicionados pelas barreiras de massas de ar húmidas provenientes da costa maçónica do Indico
impostas pelos Himalaias, das massas de ar quentes e secas provenientes da respiração o Sahara
e da sua localização em zona de divergência subtropical.

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3.0. Referência Bibliográfica

Ásia Enciclopédia Microsoft Encarta Online, 2009, Disponível em


http://www.voyagesphotosmanu.com/historia_geologica_asia.html, acessado em 14/03/2014.

Circulação geral da Atmosfera. Disponível em http://www.proclima.uevora.pt. acessado em:


16.03.2014.

Clima do Mundo. Disponível em http://www.pedrotildes.home.sapo.pt/climas/Pdf. acessado em:


16.03.2014.

Clima e Vegetação de Ásia. Disponível em http://www.206.221.217.254/backend/public.


acessado em: 16.03.2014.

KINDERSLEY, Peter. Atlas do Mundo, s/ed, Lisboa, Editora Civilizações, 2006.

MINED. Atlas Geográfico Universal, 2ª Edição, Maputo, DINAME, 1997.

Online http://www.asiaonline.blogspot.com, acessado em 22/03/2014.

Online http://www.cyclopedia.net, acessado em 23/03/2014.

Online http://www.ehow.com.br/educacao+e+ciencia, acessado em 23/03/2014

Online http://www.etapa.com.br/pdf, acessado em 23/03/2014

REDFERN, Martin. O Grande livro do planeta terra, 1ª edição, Porto, ASA Editores, 2006.

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