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Análise Comportamental Das Diferentes Gerações No Mercado
Análise Comportamental Das Diferentes Gerações No Mercado
MARAVILHA
2019
1
MARAVILHA
2019
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus pelo dom da vida, por nos permitir encontrar
pessoas em nosso caminho que nos tornaram profissionais, alcançando nossos objetivos com
dignidade e humildade.
Agradecemos a nossa orientadora Prof. Adm. MSc. Adriana Salvi, que sempre esteve
nos dando o apoio necessário para a elaboração deste trabalho, com certeza foi extremamente
fundamental em todo o processo.
Agradecemos aos professores que a nós dedicaram seu tempo, dividindo experiências
e conhecimento, tempo esse que também estiveram longe de seus familiares, tudo isso em
função de nos tornar excelentes profissionais da Administração.
RESUMO
O contexto do mercado de trabalho atual nas organizações é um grande desafio, visto que há
uma diversidade de gerações (Baby Boomers (1945 – 1964), Geração X (1965 – 1984),
Geração Y (1985 – 1999) e a Geração Z (2000 – Atualmente) que fazem parte das
organizações. Todas essas gerações possuem percepções diferentes da organização e do
trabalho. O presente trabalho teve por objetivo compreender o comportamento das diferentes
gerações inseridas no mercado de trabalho de organizações cooperativas. O estudo foi
realizado na Cooperativa de Crédito Sicoob Credial e também na Cooperativa Regional
Auriverde do ramo agroindustrial, ambas localizadas no munícipio de Cunha Porã, oeste de
Santa Catarina. Relatou-se de forma detalhada a gestão de pessoas, comportamento do
indivíduo, comportamento organizacional, cultura organizacional, a caracterização das
diferentes gerações inseridas no mercado de trabalho e a liderança. Destaca-se que o mundo
está passando por mudanças constantes e quem gera isso são as pessoas. A influência dos
líderes é muito notória quando se trata do comportamento das pessoas, os liderados se
espelham em quem está à frente da equipe, é extremamente necessária uma liderança eficiente
e eficaz, para que a equipe flua bem, gerando bons resultados a organização. Indiferente de
gerações, a essência de liderar permanece a mesma. Cada geração varia seu comportamento
de acordo com a sua criação, sua essência ou cultura, sofrendo influências do ambiente em
que estão inseridas. O estudo é qualitativo e quantitativo, apoiado na aplicação de entrevistas
aos líderes e questionários aos liderados. Os resultados mostram diferenças no
comportamento de cada geração, porém não é um indicativo de conflitos na cooperativa.
Processos cada vez mais automatizados necessitam de pessoas capacitadas, e adeptas a
mudanças.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................... 07
1.1 APRESENTAÇÃO DO TEMA E PROBLEMA............................................................ 07
1.2 OBJETIVOS.................................................................................................................. 09
1.2.1 Objetivo geral............................................................................................................ 09
1.2.2 Objetivos específicos................................................................................................. 09
1.3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................... 09
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................. 11
2.1 GESTÃO DE PESSOAS................................................................................................ 11
2.2 COMPORTAMENTO DO INDÍVÍDUO...................................................................... 11
2.3 COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL.............................................................. 13
2.4 AMBIENTE ORGANIZACIONAL.............................................................................. 14
2.5 CULTURA ORGANIZACIONAL................................................................................ 15
2.6 DIFERENTES GERAÇÕES NO MERCADO DE TRABALHO................................. 16
2.7 LIDERANÇA................................................................................................................. 18
2.8 ESTUDOS CORRELATOS........................................................................................... 19
3 MÉTODO......................................................................................................................... 21
3.1 DELINEAMENTO........................................................................................................ 21
3.2 DELIMITAÇÃO............................................................................................................ 22
3.3 TÉCNICA DE COLETA DE DADOS.......................................................................... 23
3.4 TÉCNICAS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS................................ 24
4 APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO DADOS........................ 26
4.1 CARACTERIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS.......................................................... 26
4.2 QUESTIONÁRIOS APLICADOS NAS COOPERATIVAS....................................... 27
4.3 ENTREVISTAS COM LIDERANÇAS........................................................................ 54
5 CONCLUSÃO................................................................................................................. 64
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 67
APÊNDICE A..................................................................................................................... 69
APÊNDICE B..................................................................................................................... 71
5
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
1.3 JUSTIFICATIVA
entendimento maior sobre os conflitos existes entres os colaboradores nela inseridos. Poderão
buscar entende-los de forma a poder trabalhar a gestão desses conflitos.
O estudo teve grande relevância social, pois aborda os possíveis conflitos entre as
diferentes gerações inseridas nas Cooperativas Sicoob Credial e Cooperativa Regional
Auriverde, logo essas pessoas atuam fortemente com atendimento ao público e ações com a
comunidade externa, considerando que quando ocorrem problemas internos na organização,
esses tendem a refletir nos clientes e na sociedade como um todo.
11
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ribeiro (2017) destaca que trabalhar com pessoas nas organizações é algo
extremamente complexo que exige muito de todos os envolvidos. O objetivo principal dessa
área é administrar as relações dentro de uma organização, com as pessoas que a compõe,
consideradas hoje parceiras do negócio e não mais meros recursos empresariais. A gestão de
pessoas passou a ser um dos maiores desafios internos das organizações, devendo o
profissional da área ser capaz de avaliar as pessoas envolvidas no processo de todas as
formas.
Grubb (2018) relata que a gestão de pessoas sempre foi árdua para os gestores, tendo
sob sua responsabilidade o incentivo aos membros da equipe para que tudo seja executado
com pontualidade e eficácia, visto que cada geração dentro da organização possui
expectativas diferentes.
A gestão de pessoas é uma área das que mais vem sofrendo mudanças nos últimos
anos, através da globalização de negócios e desenvolvimento tecnológico, visto que o grande
diferencial e principal vantagem competitiva das organizações são as pessoas. As pessoas
produzem, vendem, servem o cliente, tomam decisões, lideram, motivam, comunicam,
supervisionam, gerenciam e dirigem os negócios das empresas. (GRUBB, 2018)
organizações com as diferenças culturais entre gerações existentes, fazendo com que conflitos
ocorram, cabendo as organizações estabelecer estratégias para gerir estes conflitos, para
manter um bom clima organizacional, para que a organização consiga atingir seus objetivos.
Bowditch e Buono (1992) dizem que as organizações são vistas como sistemas abertos
que precisam adaptar-se as condições externas para que tenham sucesso e para que
sobrevivam no mercado de forma eficaz. Relata que ambientes organizacionais possuem
formas muito diferentes, alguns muito complexos e dinâmicos e outros muito simples e
estáveis.
Bowditch e Buono (1992 p. 143) afirmam que embora hajam muitas definições do
conceito de ambiente, o tema básico é um enfoque nos fatores externos a organização. Uma
definição, por exemplo, trata o ambiente organizacional como “todos os elementos existentes
fora dos limites da organização, e que tenham potencial para afetar a organização como um
todo ou partes dela”. Outra visão mais ampla, é que o ambiente é “qualquer coisa que não faça
parte da própria organização”.
Andrade e Amboni (2007, p. 31) afirmam que “O ambiente externo divide-se em dois
níveis, o primeiro é constituído pelos elementos que atuam de forma indireta na organização,
sendo denominado de ambiente indireto ou, ainda, ambiente geral, macro ambiente e
ambiente maior. O segundo é formado pelos elementos que atuam de forma direta e é
chamado de ambiente direto, operacional ou especifico”.
interação dos envolvidos e por último, ideológica, que é sistema de valores vigentes na
organização.
Ainda segundo Andrade e Amboni (2007), é fundamental a organização entender os
tipos de cultura vigentes, bem como quais são os elementos que compõem a cultura da
empresa, para que assim se consiga desenvolver o diagnóstico, plano de ação, intervenção e a
implementação de ações para que se consiga diminuir os problemas e aumentar as
oportunidades identificadas na organização.
Robbins (2005) ainda relata que a cultura organizacional se trata da forma como os
colaboradores percebem as características da cultura da empresa, tratando-se de um conceito
descritivo, diferenciando-se do conceito de satisfação com o trabalho.
Oliveira (2016) relata que entender gerações sempre foi um grande desafio, mas
caracteriza isso de forma extremamente importante, pois existem várias gerações presentes no
mercado de trabalho atual, influenciando-se mutuamente. Destaca ainda, que o aumento da
expectativa de vida das pessoas, redução de natalidade e a forma de conexão entre as pessoas
gerando velocidade no fluxo de informações são fatores relevantes, pois nunca antes tantas
gerações diferentes convieram em uma mesma realidade no mercado de trabalho.
Oliveira (2016) cita que não é nada simples identificar gerações, pois diversos fatores
influenciam nisso, não observando apenas o ano de nascimento, mas, família, educação,
cultura, patrimônio econômico e localização, sobretudo aspectos comportamentais, mais
fáceis de serem identificados.
A geração Baby Boomers (1945 – 1964), segundo Grubb (2018), amadureceram
durante um período de grande instabilidade social e por grandes preocupações com as
relações internacionais, sobretudo a difusão do comunismo pelo mundo todo. Essa geração
teve que enfrentar muito mais do que um conflito externo, pois cresceram em meio a
mudanças sociais dramáticas, impulsionadas por conflitos também no âmbito interno.
Guerras, incertezas e mobilidade econômica foram algumas das principais forças que
moldaram essa geração. Ainda os anos formativos da geração Baby Boomers foram marcados
pelo assassinato de vários líderes políticos e sociais: o presidente John Kennedy (1963); o
ativista e líder do movimento dos direitos civis, Martin Luther King Jr. (1968); e o senador
Bobby Kennedy (1968).
17
Já a Geração X (1965 – 1984), para Grubb (2018) graças a baixa taxa de fertilidade
dos pais a geração X também é conhecida como Baby Busters, em oposição aos Baby
Boomers. São cerca de 66 milhões de pessoas dessa geração. Cresceu sob um clima
econômico conturbado. Ficou conhecida como Latchkey Generation, ou, geração com a chave
de casa, pois os pais passavam grande parte do dia no trabalho, tendo assim que se virar por
conta própria e aprender a ser autossuficientes. Grubb (2018), ainda, afirma que essa geração
prefere que os gestores esbocem os resultados esperados e os deixem definir como alcança-
los, preferem trabalhar com independência depois da definição dos objetivos, possuem um
maior plano de carreira por terem aguentado grande parte das demissões em massa, sendo
assim, sentiram a necessidade de exercer mais controle sobre a própria carreira profissional,
após definidos os benefícios de suas funções, essa geração parte na frente e corre sozinha.
A Geração Y (1985 – 1999), segundo Oliveira (2010), quando a antiga União
Soviética exercia forte influência sobre países de regime comunista, definia a primeira letra
do nome que deveria ser dado aos bebês nascidos em determinados períodos, entre (1980 e
1990) a letra principal era Y, surgindo assim a geração Y. Essa geração nasceu de famílias
estruturadas em um modelo mais flexível, no qual o convívio com os pais é diferente do que
das gerações anteriores, são extremamente informados, mas ainda não conseguem ou não
sabem lidar com toda essa informação de forma produtiva.
Grubb (2018), afirma que a Geração Y é acostumada com maior facilidade e feedbck
constante esperam mais reconhecimento do que as gerações anteriores, mas em consequência
precisam de mais ajuda. Esperam que seus objetivos profissionais ajudem a alcançar os seus
objetivos pessoais, pois para eles desenvolvimento de carreira, também envolve
desenvolvimento pessoal, buscam encontrar significado e realização no trabalho cotidiano.
Para Grubb (2018), a geração Z ainda é tão recente que só agora só os especialistas
estão a incluindo em suas análises demográficas, a tecnologia é a principal característica desse
grupo, foi a primeira geração crescer na era dos smartphones e mídias sociais. É um grupo
mais cauteloso e ansioso, as experiências de vida da geração Z podem ser caracterizadas pela
tecnologia e cautela. Estão apenas entrando no mercado de trabalho, por isso ainda não há
como avalia-los, mas é provável que tenham em comum muitas das expectativas e motivações
da geração Y.
18
2.7 LIDERANÇA
se manter competitivas
no mercado.
Maia de Oliveira, Rosa Este trabalho pretende Pesquisa Bibliográfica Para lidar e se adaptar a
Maria, Gomes, Fabio, observar esse essa nova geração é
Santos, Julio, Gonçalves comportamento, dentro preciso rever os
de Almeida, Roberta, das organizações e os conceitos entender o
Vieira Gomes, Juliana y conflitos gerados, assim porquê eles agem dessa
Regiane DeJesus, como definir o que o forma
Andrielli. ambiente externo
(economia, mudanças
tecnológicas) influem
sobre as gerações.
Fonte: os autores (2019).
21
3 MÉTODO
3.1 DELINEAMENTO
3.2 DELIMITAÇÃO
Lakatos (2005) relata que a delimitação de uma pesquisa se trata de estabelecer limites
para a pesquisa, pois a mesma pode ser limitada em relação ao assunto, através da seleção de
algum tópico evitando que se torne muito extensa e complexa, à extensão, pois na maioria das
vezes não se pode abranger o âmbito todo, bem como a uma série de fatores, humanos,
econômicos, entre outros.
Este estudo foi delimitado a duas organizações cooperativas, sendo elas Cooperativa
Regional Auriverde, do ramo agroindustrial e a Sicoob Credial, do ramo de crédito, a fim de
responder ao objetivo geral do estudo e agregar conhecimento tanto para os acadêmicos
quanto aos gestores das cooperativas.
Na cooperativa Regional Auriverde o questionário foi aplicado na Filial 40
(REALTA), setor que dispõe de uma diversidade de gerações, composto atualmente por 52
empregados, já na Sicoob Credial a mesma foi aplicada em todas as filiais totalizando 120
funcionários, incluindo aprendizes e estagiários, bem como foram realizadas as entrevistas
com quatro gestores da Cooperativa Regional Auriverde e um gestor da Cooperativa Sicoob
Credial.
23
Lakatos (2005) ressalta que a coleta dos dados é uma tarefa complexa e cansativa e na
maioria das vezes toma mais tempo do que o esperado exige do pesquisador paciência,
dedicação e muito esforço pessoal, além de cuidado com o preparo da coleta e registro dos
dados. Quanto mais planejado de forma prévia, certamente menos desperdício de tempo no
trabalho de campo, facilitando a etapa seguinte da pesquisa. É importante um rigoroso
controle na aplicação da coleta para assim se evitar erros e defeitos posteriormente.
A fim de responder aos objetivos do estudo, foi realizada uma entrevista (Apêndice A)
com lideranças, tanto da Cooperativa Regional Auriverde, quanto da Sicoob Credial e onde
também foi aplicado um questionário (Apêndice B) com os colaboradores das organizações
citadas, para destacar o ponto de vista dos líderes frente ao comportamento de seus liderados
em ambas as cooperativas e também entender através do questionário aos colaboradores o seu
devido comportamento.
Na Cooperativa de crédito Sicoob Credial os questionários foram aplicados via Google
Forms, enviados ao setor de RH, que encaminhou o mesmo aos respectivos colaboradores,
foram aplicados no período de 26 de agosto de 2019 até 16 de setembro de 2019. Dos
questionários enviados aos 120 colaboradores, 72 retornaram respondidos. À entrevista com o
líder da Cooperativa foi no dia 01 de outubro de 2019, nos recebeu em sua sala nas
dependências da Cooperativa.
Já na Cooperativa Regional Auriverde Filial 40 (Realta Alimentos) os questionários
foram impressos e entregues ao setor de RH que destinou o mesmo para que os colaboradores
o respondessem, foram aplicados também no período de 26 de agosto de 2019 até 16 de
setembro de 2019. Dos 52 questionários aplicados, 36 retornaram respondidos. Por opção da
própria Cooperativa foram entrevistadas quatro lideranças da indústria de alimentos Realta,
para que assim haja uma visão mais ampla sobre as gerações estudadas. As entrevistas foram
aplicadas no dia 19 de setembro de 2019 nas dependências da Cooperativa.
Lima (2004 p. 52) “afirma que questionário corresponde a uma técnica de coleta de
dados utilizada em pesquisas de campo de caráter quantitativo. É resultado da formulação e da
aplicação de uma série ordenada de questões. Essas questões devem, necessariamente, ser
respondidas por escrito e na ausência do pesquisador”.
Lima (2004) ainda relata em suas abordagens que a técnica de coleta de dados deve
explicitar os objetivos da pesquisa, explicar a importância dos objetivos, enfatizar a
importância na colaboração com as respostas, ressaltar o compromisso em remeter o
24
Lakatos (2005) considera que a análise e interpretação são distintas, mas ao mesmo
tempo estão totalmente interligadas no processo como um todo. Na análise deve-se entrar em
maiores detalhes sobre os dados estatísticos, a fim de conseguir as respostas do questionário,
procurando estabelecer as relações necessárias entre os dados obtidos. Já a intepretação é uma
atividade intelectual, que procura encontrar um significado mais amplo as respostas. Esclarece
não só o significado material, mas também faz conclusões mais amplas dos dados discutidos.
Gil (2002 p. 149) relata que:
O mais importante na analise e interpretação de dados no estudo de caso é a
preservação da totalidade da unidade social. Daí então, a importância a ser conferida
ao desenvolvimento de tipologias. Muitas vezes, esses “tipos ideais” são antecipados
no planejamento da pesquisa. Outras vezes, porém, emergem ao longo do processo de
coleta e análise de dados.
Além disso, conforme Franco (2005) a análise de conteúdo demanda relevância teórica
nas descobertas, em vista de que uma informação puramente descritiva, sem relação com as
características do emissor ou outros atributos não tem muito valor. Assim, no mínimo um
dado da mensagem deve estar relacionado a outro dado e esta junção representada por alguma
forma de teoria. Logo, a análise de conteúdo implica em comparações de contexto. As
categorias avaliadas foram as gerações Baby Boomers, X, Y e Z.
De acordo com Bardin (2000), a análise de conteúdo funciona como um conjunto de
técnicas de análises das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e prevê
descrever o conteúdo das mensagens, porém, não se resume somente a isto, pois a análise de
25
Sicoob/SC- Cunha Porã- Credial. A mesma passou a funcionar para atendimento ao público
em 08 de agosto de 1985, tendo 28 sócios fundadores (SICOOB, 2019).
Com muito trabalho, o sistema cooperativo mostrou sua força e potencialidade, mas
acima de tudo a proposta de construir um sistema de cooperativismo de crédito sólido e
confiável. Atualmente o SICOOB Credial possui cerca de 33.000 associados e em torno de
124 colaboradores, entre funcionários, estagiários e aprendizes (SICOOB, 2019).
O SICOOB Credial possui como visão: Sermos reconhecidos pela sociedade como a
melhor opção financeira e de serviços por buscar o permanente aprimoramento de nossos
produtos, serviços e atendimento, mas especialmente a permanente valorização e
desenvolvimento do patrimônio humano. E como missão: Contribuir para o desenvolvimento
econômico e financeiro de seus associados, por meio da cooperação financeira e de serviços,
promovendo a melhoria da qualidade de vida (SICOOB, 2019).
O tempo em que o colaborador atua na mesma empresa também pode ser um fator
determinante entre as gerações, no gráfico 2 está representado o tempo de Cooperativa dos
colaboradores que responderam o questionário aplicado na Cooperativa Auriverde.
Analisando o gráfico pode ser observado que 19,44% dos respondentes ingressaram a menos
de um ano na Cooperativa, 33,33% de 1,1 a 5 anos de Cooperativa, 19,44% de 5,1 a 10 anos,
19,44% dos colaboradores acima de 10 até 15 anos e 8,35% estão acima de 15 anos. Observa-
se que a maioria dos colaboradores tem uma carreira profissional longa dentro da
Cooperativa, mas tambem mostra que há muitos colaboradores com pouco tempo de
cooperativa, o que mostra que a cooperativa proporciona o crescimento contínuo para seus
colaboradores.
Para Robbins (2005), as organizações tem um grande desafio, que é de conseguir adequar
vários e diferentes grupos de pessoas, e conseguir atender seus estilos de vida, as suas
necessidades e suas maneiras de trabalhar.
Ribeiro (2017) destaca que a gestão de pessoas passou a ser um dos maiores desafios
internos das organizações, devendo o profissional da área ser capaz de avaliar as pessoas
envolvidas no processo de todas as formas.
30
Com relação aos Baby Boomers (1945 – 1964) na Cooperativa Sicoob Credial,
observa-se no gráfico 15 que 47,20% dos colaboradores absteram-se de avaliar essa geração,
1,40% concluíram que eles não se comprometem com as tarefas do dia a dia, 29,20% dizem
que é uma geração convencida, a ponto de se sentirem insubstituíves e 22,20% responderam
que é uma geração com capacidade de executar várias tarefas simultaneamente. Houve um
certo grau de dificuldade em avaliar essa geração, pois há poucas pessoas dessa geração nas
cooperativas.
Grubb (2018) afirma que os Baby Boomers (1945 – 1964) amadureceram durante um
período de grande instabilidade social e por grandes preocupações com as relações
internacionais, sobretudo a difusão do comunismo pelo mundo todo. Essa geração teve que
enfrentar muito mais do que um conflito externo, pois cresceram em meio a mudanças sociais
dramáticas, impulsionadas por conflitos também no âmbito interno. Guerras, incertezas e
mobilidade econômica foram algumas das principais forças que moldaram essa geração.
Ainda os anos formativos da geração Baby Boomers foram marcados pelo assassinato
de vários líderes políticos e sociais: o presidente John Kennedy (1963); o ativista e líder do
movimento dos direitos civis, Martin Luther King Jr. (1968); e o senador Bobby Kennedy
(1968).
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Gráfico 16 – Avaliação dos Baby Boomers (1945 – 1964) Cooperativa Regional Auriverde
Grubb (2018) diz que essa geração espera mais reconhecimento em comparação ás
outras, estão acostumados a ter informações sobre tudo, sempre com a aprovação de um
terceiro, mas essa geração precisa de muito mais ajuda do que as gerações anteriores.
No gráfico 25 a avaliação na Cooperativa Sicoob Credial sobre o pricipal fator que faz
com que o colaborador permaneça, 2,80% dizem que é o remuneração (salário), 54,20%
consideram o desenvolvimento pessoal e profissional, 18,10% as oportunidades de
crescimento, 12,50% o ambiente de trabalho, 11,10% a estabilidade e 1,40 % não estão se
sentindo confortáveis na organização e estão buscando novos/mais desafios, sendo que meu
gestor é sabedor disso.
Robbins (2005) destaca que cada funcionário possui uma necessidade diferente, e a
organização não pode tratar todos como se fossem iguais, é necessário que a organização
compreenda oque é importante para cada um deles, fazendo isso, a organização poderá
individualizar as metas, as recompensas e os niveis de envolvimento, no sentido de conseguir
alinhar com as necessidades de cada pessoa, e além disso assim a organização poderá
maximizar o potencial de motivação no trabalho.
Grubb (2018) diz que a motivação externa produz menos efeito que a motivação que
vem de dentro da pessoa, e para desenvolver essa motivação os colaboradores necessitam
mais informaçãoes sobre a organização, de como é seu modo de operar, os resutados
financeiros da organização por exemplo, e não só sobre o setor em que atua, e deve-se
permitir que o colaborador tenha envolvimento e reponsabilidade nas decisões que lhe dizem
respeito, oferencendo tambem autonomia para que consigam executar as tarefas, e além de um
clima organizacional que estimule o colaborador, os superiores devem demostrar
agradecimento aos colaboradores após o trabalho ter sido executado, pois assim se sentirão
valorizados e importantes para a organização.
49
Na avaliação na Cooperativa Regional Auriverde sobre o pricipal fator que faz com
que o colaborador permaneça, conforme o gráfico 26, 25,00% dizem que é o remuneração
(salário), 54,20% consideram o desenvolvimento pessoal e profissional, 8,90% as
oportunidades de crescimento, 8,00% o ambiente de trabalho, 2,58% a estabilidade.
Gráfico 27 – Frequência com que ouviram falar sobre as gerações, Baby Boomers, X, Y e Z
Sicoob Credial
O gráfico 27 mostra a frequência com que ouviram falar sobre as gerações, Baby
Boomers, X, Y e Z, os colaboradores da Cooperativa Sicoob Credial responderam da
seguinte maneira: 7% raramente, 23% regularmente, 60% dizem que muitas vezes e 10%
relatam que sempre.
Gráfico 28 - Frequência com que ouviram falar sobre as gerações, Baby Boomers, X, Y e Z
Cooperativa Auriverde
O gráfico 28 mostra a frequência com que ouviram falar sobre as gerações, Baby
Boomers, X, Y e Z, os colaboradores da Cooperativa Regional Auriverde responderam da
seguinte maneira:14% nunca ouviram, 39% raramente, 17% regularmente, 22% dizem que
muitas vezes e 8% relatam que sempre.
51
O quadro 5 apresenta a visão do líder frente aos conflitos que venham a ocorrer nas
Cooperativas, como trata-los e buscar resolve-los da melhor forma possível sempre que
ninguém se sinta prejudicado com isso. Conforme relatado no quadro o líder precisa
principalmente ter diálogo com seus liderados, conduzir com muita atenção e calma tais
conflitos e quando necessário buscar suporte junto ao setor de RH.
Kanaane (1999) relata que a partir de uma análise sobre os conflitos que as
organizações compreendem o comportamento humano e de relações interpessoais no
ambiente de trabalho. Em consequência do conflito, pode acontecer um estado de
desequilíbrio na equipe, permanente ou momentâneo que gera discordâncias entre os
envolvidos, quanto à busca dos objetivos e metas.
Robbins (2005) coloca que os líderes são gestores de conflitos, quando surge algum
problema entre a equipe, o líder passa a processar esse conflito, precisa buscar a fonte dos
conflitos, quem são os envolvidos, opções para solucionar o conflito, minimizando assim a
situação e evitando conflitos destrutivos na equipe.
necessário que o líder transmita confiança aos liderados e busque caminhos para alcançar tais
objetivos, que a comunicação seja eficiente, isso inclui saber ouvir e falar e envolver os
liderados no planejamento da Cooperativa, buscando ser aberto para com os mesmos.
Kets de Vries (1997) relata que os líderes no sentido de alcançar os objetivos e metas
traçadas pela organização precisam notar tendências emergentes no ambiente, estar atento as
informações tanto internas, quanto externas, alinhar a equipe para caminharem juntos para a
mesma direção. Ainda fala que o líder tem dois papéis, carismático e instrumental. O líder
precisa ter visão de futuro, conferir poder, transmitir energia, motivar a equipe, mas também
precisa estudar, projetar e planejar.
O quadro 7 apresenta erros comuns que os líderes cometem em sua função, dentre
eles, segundo os entrevistados, estão a falha de comunicação, autoritarismo, tomada de
decisões sem o consentimento da equipe e não conhecer os princípios da cooperativa.
Robbins (1997) comenta que quando uma equipe está com alguma dificuldade,
normalmente o problema está ligado à sua liderança, uma boa forma de entender a liderança é
observar quando ela não existe na equipe, as coisas não acontecem, o trabalho é feito de
qualquer jeito, não existe compromisso e lentamente a equipe acaba morrendo.
Quadro 10 - Necessidade por parte dos líderes em conhecer o dia a dia de seus colaboradores
fora da organização
Entrevistado A O básico sim, pois problemas pessoas de certa forma interferem no dia a dia dentro da
C1 organização.
Entrevistado B C1 Não é necessário, a não ser que algo interfira no rendimento do trabalho na
Cooperativa.
Entrevistado C C1 Sim, pois de certa forma interfere no relacionamento e rendimento do trabalho dentro
da cooperativa.
Entrevistado D Não é necessário, pois às vezes nem é possível, a não ser que algum comportamento
C1 externo comprometa atividades internas.
Entrevistado E C2 Questões pessoas não dizem respeito à empresa, porém se respingar na internamente na
Cooperativa é importante manter um diálogo com esse colaborador e buscar entende-
lo.
Fonte: os autores (2019).
O quadro 10 mostra a opinião dos líderes sobre a necessidade em conhecer o dia a dia
de seus colaboradores fora da organização cooperativa. De forma geral os líderes colocaram
que não há necessidade de conhecer a fundo a vida do colaborador, pois é algo muito pessoal,
59
a não ser que algo venha a interferir no rendimento do trabalho, por isso vê-se a necessidade
cada vez maior de ser um líder aberto ao diálogo.
O quadro 12 mostra a visão dos líderes frente à motivação de suas equipes, o que os
mantêm motivados na cooperativa e como os próprios líderes trabalham isso. Colocaram
60
O quadro 13 apresenta a visão dos líderes com relação aos Baby Boomers (1945 –
1964), os entrevistados colocam que é uma geração com certo grau de dificuldade em
acompanhar as mudanças, principalmente tecnológicas na organização, geralmente são
pessoas mais fechadas e para que não sejam excluídas do mercado de trabalho é necessário
que de certa forma saiam da zona de conforto e busquem adaptar-se. Nota-se que uma que que
adaptada é uma geração de longa permanência na organização, construindo ali uma carreira
profissional.
Oliveira (2010) coloca que a geração Baby Boomers desde cedo aprendeu a respeitar
os valores familiares e disciplina no trabalho e estudos, não contestavam suas autoridades e
quando isso ocorria, recebiam duras punições. Desenvolveram em si muita expectativa de
crescimento de pessoal com o fruto de seu trabalho árduo.
Entrevistado C C1 Geração muito responsável, quando bem treinada consegue se adaptar as tecnologias.
Entrevistado D C1 Necessitaram também de adaptação ao mercado para conseguirem se manter.
Entrevistado E C2 Uma geração que necessita de atualizações constantes, desafios, de atitudes para
crescer e manter-se na cooperativa.
Fonte: os autores.
O quadro 15 mostra a geração Y (1985 – 1999) sob o ponto de vista dos líderes das
cooperativas, que a avaliam com uma geração que traz uma nova visão as organizações, são
pessoas mais dinâmicas e ágeis, ágeis muitas vezes até demais, atropelando determinadas
tarefas das quais são designadas. O entrevistado D coloca que é uma geração que trabalha
muito com a geração Baby Boomers (1945 – 1964), bem como também com a geração X
(1965 – 1984), necessitando assim também de adaptações internas na organização.
Oliveira (2011 p.14):
Para os jovens Y, o mundo como a internet não tem limites”. E assim são no
trabalho. Precisam sempre de novos desafios. Essa vontade, por vezes, traz à tona
também outras características típicas desses profissionais: tendem a ser imediatistas e
autoconfiantes em excesso, correndo o risco de se tornarem superficiais e um tanto
arrogantes. Estão sempre ansiosos demais para crescer rápido, talvez o maio risco para
as organizações, são desapegados da empresa. Esse distanciamento assusta os gestores
de recursos humanos, e talvez aí esteja a primeira grande mudança pela qual as
organizações devem passar.
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O quadro 16 mostra a visão dos líderes com relação a geração Z (2000 – Atualmente),
uma geração entrante no mercado de trabalho, conforme os líderes é uma geração muito
impaciente, não possuem uma visão de longa permanência nas organizações, caso não tenham
um plano de carreira firmado, não possuem responsabilidades e o cuidados que as gerações
mais antigas tem, saem da faculdade e já pensam que estão aptos a ocupar um cargo de
gerencia, resumindo é uma geração aventureira.
Grubb (2018) relata que essa geração necessita de um acompanhamento muito rígido
de seus gestores ou líderes, pois não possuem uma visão como as gerações anteriores
possuem para alcançar seus objetivos na organização. Uma geração que espera por
recompensas quando atende a expectativa da organização, porém estão apenas começando a
entrar no mercado de trabalho e não há como avaliar de forma concreta os impactos dessas
pessoas na organização.
O quadro 17 demonstra a visão dos líderes sobre como reduzir os conflitos entre as
gerações que hoje estão mescladas em todas as organizações, pois são formas diferentes de
pensar e agir, porém necessitam uma das outras. Os liderem colocam que é necessário que
haja um bom relacionamento, harmonia na equipe, respeito, muito diálogo, troca de ideias e
certamente que o RH trabalhe esses conflitos e busque soluções junto aos líderes e a equipe.
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Grubb (2018), comenta que conflitos acontecem em todas organizações, nos melhores
departamentos, sempre que duas ou mais pessoas divergem em suas ideias, é um momento em
que não se pode perder o controle. O conflito precisa ser visto como uma oportunidade de ver
diferentes formas sobre como resolver problemas.
Grubb (2018) relata também que cada geração tem seu próprio estilo, que geralmente
foi moldado na maioria das vezes através das inovações tecnológicas de seus anos formativos.
Os Baby Boomers (1945 – 1964) foram influenciados pelo desenvolvimento das primeiras
tecnologias, a geração X (1965 – 1984) cresceu em plena ascensão da internet, a Geração Y
(1985 – 1999) cresceu cercada de mídias sociais e a Geração Z (2000 – Atualmente) utiliza
aplicativos para praticamente todas as atividades do dia a dia, é fundamental que os líderes
conheçam as diferenças de todos, e utilize os conflitos, como construtivos para a organização,
visando crescimento.
Oliveira (2010) relata que o momento atual é uma oportunidade para grandes
reflexões, pois é a primeira vez na história que tantas pessoas de diferentes gerações
convivem, interferindo nas organizações e transformando-as.
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5 CONCLUSÃO
não são tão adeptos a novas tecnologias, mas nada que não se possa trabalhar, pois atualmente
quem não acompanha as mudanças automaticamente é excluído do mercado. A Geração Y é
muito presente em ambas as organizações, geração ágil, nasceu com a tecnologia e utiliza
aplicativos praticamente para todas as suas atividades, tem muito a contribuir com as
organizações. A Geração Z ainda é pouco presente nas cooperativas em um contexto geral,
porém com a pouca experiência que os líderes entrevistados tiveram com a mesma, relatam
que é uma geração muito ansiosa e impaciente, entra na organizaçãoe acredita que o processo
de crescimento será rápido, em poucos meses estará ocupando um cargo de gerência, muito
bem se sabe que as coisas não acontecem de tal forma. A Geração Z representa um grande
desafio para o setor de Recursos Humanos na Cooperativa.
O quarto objetivo do trabalho refere-se a possíveis conflitos existentes na cooperativa,
constatou-se através do questionário com os colaboradores que em ambas as cooperativas os
conflitos raramente ou nunca acontecem, tanto com colegas, quanto com líderes. O baixo
percentual que mostra que esses conflitos por algumas vezes acontecem, são vistos como
conflitos construtivos, pois o conflito acontece quando duas ou mais pessoas conversam em
prol de resolver problemas da cooperativa, divergindo suas ideias.
A visão dos líderes frente a esses conflitos é que quando eles acontecem o líder deve
buscar a fundo os motivos do conflito, quem são os envolvidos, analisar a posição de cada um
e assim trazer de volta à harmonia a equipe, pois todos trabalham por um bem maior, o
crescimento da cooperativa, quando necessário buscar estratégias junto so setor de Recursos
Humanos.
Para finalizar em um contexto geral conclui-se que o comportamento de cada geração
varia de acordo com a sua essência, há também um grande poder de influência por parte dos
líderes, que varia de acordo como conduzem a equipe. Assim foi possível compreender o
comportamento de cada geração, desde os Baby Boomers e X que são pessoas mais fechadas,
focadas no trabalho e interessadas em permanecer em uma única organização e ali construir
carreira. A geração Y cresceu na era da tecnologia, está muito ligada as mudanças do mundo,
é mais ágil e aventureira e gosta de novos desafios. A geração Z ainda é nova no mercado de
trabalho, porém já representa ser uma geração impaciente, sem perspectiva de futuro em uma
organização e carreira, troca muito de trabalho quando não se satisfaz, precisa um plano de
carreira desenhado já ao inserir na organização.
Este trabalho destina-se as cooperativas, Sicoob Credial e Cooperativa Regional
Auriverde, bem como a Unoesc para que assim tenham uma visão mais ampla das pessoas
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que atualmente ali estão inseridas, buscar alternativas de permanencia nas organizações e um
diferencial para os novos colaboradores é o maior desafio da atualidade.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Rui Otávio B.; AMBONI, Nério. Teoria geral da administração: das origens
às perspectivas contemporâneas. São Paulo: M. Books, 2007.
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. 4. Ed São Paulo: Atlas, 1997.
_____. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 4. Ed. São Paulo: Atlas,
1999.
_____. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. Ed. São Paulo: Atlas,
2004.
_____. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de
Janeiro: Campus, 1999.
FRANCO, Maria Laura Puglisi Barbosa. Análise de conteúdo. 2. ed. Brasília, DF: Liber
Livro, 2005.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HISTÓRICO. Cooperativa Regional Auriverde. Disponível em: < >. Acesso em: 15 de maio
de 2019.
LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo: Atlas,
2005.
_____. Geração Y: o nascimento de uma nova versão de líderes. São Paulo: Integrare
Editora, 2010.
_____. Geração Y: ser potencial ou ser talento? Faça por merecer. São Paulo: Integrare
Editora, 2011.
ROBBINS, Harvey A. Porque as equipes não funcionam: O que não deu certo e como
torna-las criativas e eficientes. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1997.
APÊNDICE A – ENTREVISTA
Na sua opinião, o que é preciso para ser um bom líder de uma equipe? Quais critérios
ele deve seguir?
Como o líder deve lidar com os conflitos que possam aparecer com seus
colaboradores?
Quais ações são necessárias para que um líder consiga o apoio da sua equipe para
alcançar os objetivos traçados?
A nova geração é bastante contestadora. Como um líder deve lidar com este tipo de
colaborador que será cada vez mais comum?
Como motivar meus funcionários para que eles ajudem a empresa crescer?
A Geração X representa os filhos dos Baby Boomers, são pioneiros na abertura das
estruturas empresariais, apreciando a estabilidade em seus trabalhos, é comum que
esteja no mesmo emprego desde que saiu da faculdade, já incorporou os valores e
visão da empresa, se por algum motivo perder este trabalho, possivelmente sentira-se
sem rumo. A Geração X são os mais pressionados pelas gerações mais jovens por não
terem sido treinados com o conceito de capacitação atual, temendo serem demitidos ou
perder espaço para a Geração Y. Então, como fazer eles aceitarem as novas ordens?
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Como fazer com que se adaptem às novas ideias que chegam a eles, muitas vezes
tendo alguém da geração Y como superior?
A geração Z está em busca de desafios constantes. Por ter um raciocínio mais veloz e
impaciente, não suporta ficar em um mesmo cargo ou empresa por muito tempo.
Como líder, quais atitudes devem ser tomadas para que o esforço de recrutar,
selecionar e desenvolver profissionais não seja em vão, e para evitar que haja uma
rotatividade grande dentro da empresa?
O que é necessário mudar para reduzir conflitos entre as gerações (Baby Boomers,
X,Y,Z) e aumentar o desempenho empresarial?
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APÊNDICE B – QUESTIONÁRIO
1- Tempo de cooperativa:
( ) Até 1 ano;
( ) 1,1 anos a 5 anos;
( ) 5,1 anos a 10 anos;
( ) 10,1 anos a 15 anos;
( ) Acima de 15 anos
2- Gênero:
( ) Feminino
( ) Masculino
4- Grau de escolaridade:
( ) Ensino Fundamental incompleto;
( ) Ensino Fundamental completo;
( ) Ensino médio incompleto;
( ) Ensino médio completo;
( ) Ensino superior em andamento;
( ) Ensino superior completo.
7- No dia a dia da organização, com qual frequência acontecem conflitos com seus
colegas?
( ) Nunca;
( ) Raramente;
( ) Regularmente;
( ) Muitas vezes;
( ) Sempre.
8- Como você avalia os profissionais da Geração Baby Boomers (1945 – 1964) que
fazem parte da organização?
( ) Possuem maior facilidade em lidar com tecnologias;
( ) Executam várias tarefas simultaneamente;
( ) São convencidos, a ponto de se sentirem insubstituíveis;
( ) Não se comprometem com as tarefas do dia a dia;
( ) Abstenho-me de avaliar.
9- Como você avalia os profissionais da Geração X (1965 – 1984) que fazem parte da
organização?
( ) Possuem maior facilidade em lidar com tecnologias;
( ) Executam várias tarefas simultaneamente;
( ) São convencidos, a ponto de se sentirem insubstituíveis;
( ) Não se comprometem com as tarefas do dia a dia;
( ) Abstenho-me de avaliar
10- Como você avalia os profissionais da Geração Y (1985 – 1999), que estão ou então
ingressam na organização?
( ) Possuem maior facilidade em lidar com tecnologias;
( ) Executam várias tarefas simultaneamente;
( ) São convencidos, a ponto de se sentirem insubstituíveis;
( ) Não se comprometem com as tarefas do dia a dia;
( ) Abstenho-me de avaliar.
11- Como você avalia os profissionais da Geração Z (2000 – Atualmente), que estão
ingressando na organização?
( ) Possuem maior facilidade em lidar com tecnologias;
( ) Executam várias tarefas simultaneamente;
( ) São convencidos, a ponto de se sentirem insubstituíveis;
( ) Não se comprometem com as tarefas do dia a dia;
( ) Abstenho-me de avaliar.
12- Com relação à comunicação interna, relacionamento com seus gestores, você recebe
todas as informações/treinamentos necessários para executar suas tarefas?
( ) Nunca;
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( ) Raramente;
( ) Regularmente;
( ) Muitas vezes;
( ) Sempre.
16- Todas as gerações têm muito a ensinar umas às outras, na sua opinião, o que a
diferença de idade entre os colaboradores da cooperativa, influencia no trabalho em
equipe?
( ) Há uma maior troca de conhecimento;
( ) Maior produtividade;
( ) Maior colaboração e cooperação;
( ) Formas de pensar diferentes, gerando conflitos;
( ) Comportamentos individualistas, falta de comunicação e interação.
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