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1- Baleotti e Del-Masso (2008), conceituam Diversidade, diferença e

deficiência, no contexto educacional inclusivo. Descreva os conceitos


citados pelas autoras e faça uma análise considerando o paradigma atual,
isto é, como esses conceitos eram vistos no passado e como são vistos no
presente:

Conceitos Como era visto no Como é visto na


passado? contemporaneidade?

(Ou senso comum)

Diversidade O texto tem um leve Não existe o conceito,


apontamento sobre as mas um entendimento de
escolas especiais que que a escola precisa
atendiam crianças propor um currículo que
consideradas “anormais”. atenda as particularidades
de aprendizagem dos
alunos.

Diferença Brevemente afirmada O texto leva a entender


como as diferentes formas que ainda existe uma
do homem, ao longo da dificuldade de se aceitar
história, de interpretar e as diferentes e não
transformar sua realidade. incorrer na tentativa de se
estabelecer padrões.

Deficiência A deficiência era Toda perda ou


considerada uma anormalidade de uma
anomalia de estrutura ou função
responsabilidade psicológica, fisiológica ou
individual, ligada à anatômica que gere
fenômenos religiosos, incapacidade para o
biológicos ou mero azar, desempenho da atividade,
mas que imputavam dentro do padrão
inferioridade perante os considerado normal para
demais indivíduos da o ser humano...com
sociedade e, portanto, sua necessidade de
exclusão era inevitável equipamentos,
para o desenvolvimento. adaptações, meios ou
recursos especiais para
que a pessoa portadora
de deficiência possa
receber ou transmitir
informações necessárias
ao seu bem-estar pessoa
e ao desempenho de
função ou atividade a ser
exercida.

Inclusão Não há apontamentos Não há apontamentos


sobre inclusão no texto. sobre inclusão no texto.

2- Faça uma análise crítica sobre o que Rechineli (2008) quer dizer sobre o
corpo deficiente no passado, eficiente no presente e diferente no futuro,
considerando o olhar da Educação Física com base na teoria da
Motricidade Humana.

A Motricidade Humana parte do pressuposto da corporeidade que é vista como uma


intencionalidade individual em direção à superação. Tal ação não é classificada em
normal, deficiente ou eficaz porque possui significado individual e se liga com o
potencial de movimento através das oportunidades oferecidas pelas práticas
corporais nas aulas de Educação Física. O corpo excluído, inferiorizado no passado
não possui mais esse espaço na sociedade construída como base nos
conhecimentos elaborados e através do processo de reconhecimento e introdução
de práticas formais e não formais inclusivas podemos almejar um “futuro” onde a
complexidade da existência humana seja respeitada e contextualizada na sociedade
como um todo.

3- Escreva uma argumentação sobre os dois textos apresentados e justifique


por que as abordagens da Educação Física apontadas por Richineli (2008)
na página 305, podem incluir ou não o estudante com deficiência nas aulas
no contexto educacional atual.

No quadro apresentado fica claro que as abordagens como o tecnicismo e o


militarismo não são propostas inclusivas porque a seleção de indivíduos aptos
fisicamente é a finalidade deste tipo de perspectiva. Pessoas que possuem algum
tipo de deficiência são consideradas inaptas e atrapalham o desenvolvimento do
grupo. As demais propostas podem até considerar alguns elementos que se
assemelham à inclusão mas acredito que aquelas que se propõe a pensar um
ensino que não pense inclusão com integração são a Crítico-Superadora, Saúde
renovada e Motricidade Humana que afirmam o conhecimento da integralidade
humana através, não para, da cultura corporal como objeto central do ensino. Dessa
forma, pensar a educação, em específico a Educação Física, no formato que se
discuta e compreenda as diferenças, não apenas adapte atividades para aqueles
que demonstram certa limitação, se aproxima mais do que pensamos como
inclusão. Ressalto também que não se limitam às dificuldades que os alunos
possuem respaldadas por laudos médicos, mas tantas outras que possuem seu
cerne em problemas sociais e econômicos.

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