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RESUMO DE DERMOCOSMETICOS

1. ANATOMO – FISIOLOGIA DA PELE:


O objetivo dos cosmecêuticos e dermocosméticos é a promoção de uma pele bonita,o
que influencia no aumento da auto – estima.
A pele é o maior órgão do corpo, devendo estar funcionando perfeitamente a fim de
realizar a função de embalagem, pois uma pele bonita é nosso cartão de visitas.
A pele apresenta as seguintes camadas:

Mais externa
Epiderme

Derme

Hipoderme Mais interna

É muito importante na formulação de dermocosméticos e cosmecêuticos o


entendimento do pH e hidratação das camadas da pele. A pele íntegra é barreira impermeável.
Rompendo a barreira, que é o estrato córneo, deve-se lavar imediatamente a fim de evitar a
entrada de microorganismos.
A epiderme é a camada mais fina, apresentando váras subcamadas, sendo a última
camada o estrato córneo, o qual atua como barreira. A partir da camada basal as células se
diferenciam e sofrem impregnação de queratina. A epiderme não apresenta vasos, glândulas,
fibras ou folículos.
A derme é mais espessa, retém água, apresenta fibras para sustenção. Em função de
uma derme mais hidratada, temos uma pele mais hidratada, e portanto, menos rugas. Na
derme há vasos sanguíneos, glândulas, folículos pilosos além de fibras elásticas e colágenas.
A hipoderme evita a perda de calor, em função de apresentar tecido adiposo, além de
reduzir impactos.
O sistema tegumentar apresenta as seguintes funções:

Proteção Camda impermeável, evita perda de água


•Aumentando a quantidade de melanina há aumento da proteção contra radiação UV

Sensorial Coleta as informações do ambiente pelo tato


•Identifica sensações de quente, frio, apresenta barorreceptores, mecanorreceptores.

Termorregulação Ação da transpiração e da vascularização


•Os vasos sanguíneos promovem o aquecimento, enquanto que a transpiração, através das glândulas
écrinas (ativadas pelo centro termorregulador no hipotálamo) promove a produção de suor, que irá
consumir o calor, e com a evaporação do suor há o resfriamento

Retenção vita D Radiação UV promove a conversão de vitaD


•Muito importante para crianças e idosos em função dos ossos em formação e da perda óssea.
A pele corresponde a 16% do peso corporal, apresenta 2m² de superfície.
A epiderme apresenta as seguintes camadas (da mais exterma para a mais interna)
A camada basal apresenta
Camada córnea células vivas e com núcleos, com a
diferenciação, as células vão
Camada de transição sofrendo impregnação de
Camada granulosa queratina, até chegar na camada
córnea, na qual as células estão
Camada espinhosa mortas e totalmente impregnadas
Camada basal de queratina. Esse processo leva
geralmente 20 -25 dias, porém é
reduzido em patologias como a
psoríase, resultando no aumento da descamação da pele.

A derme apresenta folículos pilosos que estão sempre associados à glândulas


sebáceas, apresentando o nome de folículo pilo-sebáceo. As glândulas sudoríparas apresentam
dois tipos:
Há pequenas
Glândulas sudoríparas

diferenças na pele em
diferentes regiões em
função da presença de
glândulas e pelos: a
Écrinas Desemboca na superfície palma das mãos e a
planta dos pés não
Desemboca no folículo pilo apresentam folículos
Apócrinas - sebáceo (EMULSÃO
epicutânea)) pilosos nem glândulas
sebáceas, mas
apresentam glândulas
sudoríparas; o couro
cabeludo apresenta
glândulas sebáceas mais
volumosas, conferindo maior oleosidade e maior risco de caspa.
É na derme que se encontram os diferentes receptores com funções sensoriais, dentre
as quais:

A melanina
acumulada na epiderme
bloqueia contra raios
UVB, enquanto que a
derme bloqueia contra
raios UVA.
Em cada tipo de pele há
diversas variações de
Maior
quantidade tonalidade, o que pode estar
- pele relacionado com a alimentação.
negra
Quantidade O pH da pele é ácido,
intermediár variando de 4,5 – 6,5,
ia - pele
amarela dependendo do local, mas em
Pequena média é 5,5. Entre os dedos há
quantidade
pele maior umidade, podendo
branca apresentar um pH um pouco
maior, pois o suor apresenta
substâncias nitrogenadas
Melanina oriundas das glândulas
sebáceas, apresentando pH mais
alcalino. Em regiões com muito sebo como couro cabeludo há redução o pH em função da
presença de ácidos graxos.
A derme apresenta fibras colágenas, elásticas e reticulares que conferem sustentação.
Há fibroblastos e macrófagos embebidos no fator de hidratação natural da pele (FNHP). No
envelhecimento as fibras ficam endurecidas, em função da redução do metabolismo ou do
fotoenvelhecimento. O sol ao incidir sobre a pele libera ROS promovendo a ocorrência de
reações cruzadas na estrutura da fibra, reduzindo a elasticidade e possibilitando o
aparecimento de rugas.
A derme apresenta 57% de água da pele, portanto, os produtos para hidratação da
pele devem permear até a derme. O material fundamental (NMF) apresenta lactato e PCA (
que na forma de sal PCA – Na e lactato de amônio são mais solúveis), bem como ureia, aas
livres, os quais são hidrosolúveis e devem estar presentes nos cremes para hidratação. As
substâncias do NMF saem com banhos quentes e demorados, desidratando a pele. Hidratar
reduz rugas, pois as rugas são o enrrugamento da epiderme em função da desidratação da
derme. O NMF recruta água para a derme e reduz as rugas.

Tipos de pele
Normal Seca Oleosa Mista Sensível
• Equilíbrio • Teor de • Excesso de • Pode ser • Altamente
entre água mais gordura, seca e irritável,
gordura e baixo, podendo oleosa em geral
água: suor podendo ter água baixa
+ sebo = ter gordura normal oleosidade
emulsão normal
hidratante

O sebo apresenta fosfolipídeos e colesterol atuando como tensoativos. A pele oleosa é


mais resistente as agressões do ambiente, mas apresenta maior gravidade quando há
problemas. Testa, nariz e queixo apresentam maior quantidade de glândulas sebáceas
apresentando maior oleosidade.
A pele sensível deve ser tratada com produtos hipoalergênicos, com menos fragância e
detergentes, a fim de evitar irritação. A pele jovem apresenta-se mais lisa e ordenada,
enquanto que a pele mais idosa há estruturas mais profundas e desordenadas.
Anexos da pele:
A. Pelo:

Haste (sai
da pele) Na base da raiz
Macro
Raiz (sai do se encontra a papila, a
foliculo) qual está em contato
com os capilares para a
Pelo
Medula nutrição. A ponta do
cabelo (haste) é a
porção mais antiga. A
Micro Córtex
medula é a parte mais
interior do fio, o córtex
Cutícula apresenta fibras de
queratina e a cutícula
são as células mais externas, se encontrando sobrepostas. A queratina apresenta diferentes
ligações cruzada o que define os diferentes tipos de cabelo. Assim como a pele, o cabelo
apresenta células mortas impregnadas de queratina.

As ligações cruzadas que a queratina realiza podem ser:

Alterando estas
ligações há alteração da
haste do pelo apenas,
promovendo
Ligações modificações
queratina temporárias. São
alteradas por
temperatura e umidade,
Hidrogênio Salina Peptídica Dissulfeto
bem como reações
químicas, as quais
reestruturam estas
ligações e promovem o
alisamento.

O cabelo liso sai reto do folículo, não apresentando torção; o cabelo ondulado sai com
uma leve torção e o cabelo crespo sai com grande torção.

O pelo apresenta um ciclo:


O crescimento leva de 3 – 7 anos, enquanto que o repouso leva 3-4 semanas e a queda
3 meses.

O fio novo que está crescendo


Crescimento
empurra o antigo que está solto,
•Fase anagênica
•Papila ativa resultando na queda deste. 80 -90% dos
•Divisão celular
fios estão em crescimento. Não há
desenvolvimento de folículo piloso após o
nascimento.

Queda Repouso
•Telogênica •Catagênica
•Papila inativa •Papila inativa
•Fio solto - cai •Fio solto no
fácil folículo

Fatores que danificam o cabelo:

 Aumento de temperatura;  Cigarro, CO2;


 UV;  Tratamento químico em
 Ar condicionado; excesso.
 Efeito mecânico (escova);

B. Unha:
A unha é uma lâmina córnea transparente e flexível. A raiz é a parte inserida, a lâmina
apresenta muitas células mortas impregnadas de queratina. A queratina apresenta grande
quantidade de cistina e cisteína o que aumenta a ocorrência de pontes dissulfeto, por isso que
a unha é mais dura que a pele. A cutícula é a dobra da pele que recobre a lâmina, é
impregnada de queratina e quando é retirada facilita a entrada de microorganismos.
Como a lâmina é muito impermeável é difícil tratar as doenças de unha, como as
micoses.
A raiz está inserida na matriz ungeal, crescendo durante toda a vida. Lesão na matriz
altera o nascimento da unha, possibilitando até queda da mesma. A unha apresenta
crescimento constante, sendo que as unhas dos pés crescem mais que as unhas das mãos; as
unhas crescem mais no verão e durante o dia, sendo sensíveis à alterações hormonais e
nutricionais.
As unhas apresentam função estética e facilitam a manipulação

C. Glândulas sebáceas:
Sempre desembocam nos folículos pilo – sebáceos, e o material chega a superfície
através da saída do pelo. Estão presentes em grande quantidade no T do rosto (testa, nariz e
queixo), bem como nas cabeça, costa e peito, estando relacionada com a maior ocorrência de
acne nesses locais. Sua constituição é de: 41% TGS, 25% ceras, 16% ácidos graxos livres. Os TGS
contribuem para a fluidez do sebo, em função de PF mais baixo.
D. Glândulas sudoríparas:
a. Écrinas: desembocam na pele. Constituem o suor o qual apresentam
99% de água, além de ácidos de cadeia curta, como acético, butírico, caprílico e propônico, os
quais são voláteis. Apresentam também eletrólitos como sódio e potássio. Apresentam menor
ação de bactérias e não apresenta mau odor, é produzido desde o nascimento.
b. Apócrinas: desembocam no folículo pilo – sebáceo, na emulsão
epicutânea. Produz suor juntamente com produtos de degradação das células, apresentando
também os componentes do suor écrino e substâncias nitrogenadas, as quais são matéria
prima para microorganismos. Iniciam a produção a partir da puberdade, e apresenta mau
odor.

Para que o produto permeie até a epiderme e derme deve ter função de reservatório e
ali ficar retido. Os dermocosméticos são para pele íntegra, quando são aplicados em pele
lesionada há permeação além e ação sistêmica.
São fatores de permeação:
 Impermeabilidade;
 Presença de glândulas – facilitam a entrada;
 pH – se alterado o pH da queratina, altera a impermeabilidade e pode facilitar
a permeação;
 LogP do fármaco;
 Natureza do veículo - depende da afinidade pela pele, onde veículos de
origem animal apresentam maior afinidade, de origem vegetal afinidade
intermediária e de origem mineral, menor afinidade;
 Utilização de vetores como lipossomas, nanopartículas, microemulsões.

2. PRINCIPAIS DEFINIÇÕES:
Cosmecêuticos são produtos cosméticos com propriedades farmacêuticas. Apresenta
alguns sinônimos:
FDA não
Dermocosmético considera o termo
Cosmecêutico

cosmecêutico, apenas
cosmético. Esse conceito
Dermacêuticos surgiu da ideia dos filtros
solares apresentando
Cosméticos Ativos uso prolongado e
promovendo proteção
contra câncer de pele.
Quase droga
“Cosmecêuticos
Cosméticos são preparados
medicamentos constituídos por
substâncias naturais ou sintéticas, ou suas misturas, de uso externo nas diversas partes do
corpo, pele, sistema capilar, lábios, órgãos genitais externos, dentes e mucosas da cavidade
oral, com o objetivo exclusivo ou principal de limpá-los, perfumá –los, alterar sua aparência
e/ou corrigir odores corporais e/ou protegê-los e mantê-los em bom estado”
Alguns mecanismos básicos da ação dos cosmecêuticos:

Ativador de receptor
Retinóides, retinol

Realçar a função de
barreira Hidratantes e umectantes

Aumentar a esfoliação
Peelings AHAs

Normalizar a reposição
celular Peptídeos de cobre

Reduzir a inflamação
Chá verde

Inibir a oxidação
Ácido lactobiônicos, vita E

Modular a pigmentação e
fotoproteção Filtros solares

Os cosméticos, cosmecêuticos e os fármacos apresentam o seguinte perfil de


diferenças:

Cosmético Cosmecêutico Fármaco


•Apresenta atividade •Apresenta atividade •Apresenta atividade
farmacológica farmacológica farmacológica
•Não apresenta ação em •Apresenta ação em •Pode apresentar mais
pequenos desvios de pequenos desvios de ação em pequenos
normalidade normalidade desvios de normalidade
•Sem efeitos adversos •Pode ter ou não efeitos •Pode apresentar muitos
adversos efeitos adversos

Os seguintes cosméticos apresentam perfil cosmecêutico:

Além de produtos utilizados no auxílio ao


tratamento de :
Cosmecêuticos
 Caspa;
 Acne;
 Celulite; Antitranspirante Antisolares
 Melasma;
 Alopécia;
 Xerodermia. Dentifrícios
Anti - aging Peeling
A concentração de ativo pode definir o com Fluor
uso como cosmético ou como medicamento,
apresentando concentrações máximas e condições e restrições do uso de ativos em
cosméticos.
Ativos Concentração máxima
Alfa hidróxiácidos 10% pH≥3,5
(AHAs)
Vita A na forma de 10.000 UI
retinol
Cloridróxido de Alumínio 25% em base anidra
Cetoconazol 1%
Piritionato de zinco 2%
Sulfeto de Selênio 1%
Cafeína 8%
Demais xantinas 4%
Alguns veículos empregados nos cosmecêuticos apresentam a capacidade de
intensificar a absorção dos ativos na pele - chamados de vetores, são eles:
 Lipossomas;  Lipoesferas;
 Emulsões múltiplas;  Nanopartículas.
 Nanocápsulas; 
 Microemulsões;
 Nanoesferas;
A rotulagem de cosmecêuticos não deve conter as seguintes terminologias: “trata ou
previne doenças” ou “restaura, regenera, corrige ou modifica a fisiologia”.
Para classificar um produto como cosmecêutico alguns fatores devem ser
considerados:

Absorção do ativo no local de aplicação

Transporte e metabolização do ativo

Ação do ativo ou metabólico em


relação a fisiologia normal da pele

Alguns estudos avaliam a eficácia dos cosmecêuticos:

Corneometer Avalia hidratação


Sebumeter Avalia a oleosidade
pHmeter Avalia o pH
Tewameter Avalia a perda transepidermal de água
Cutometer Avalia a elasticidade da pele
Skin visiometer Avalia o relevo cutâneo
Mexameter Avalia a coloração da pele
Riscos associados aos cosmecêuticos:

Alguns parâmetros de
risco devem ser avaliados, os
quais são:
Auto medicação
 Potencial de
toxicidade e carcinogenicidade;
Produto utilizado para
Riscos  Farmacologia
problema mais grave
clínica;
Utilização em larga Maior potencial de  Epidemiologia;
escala efeitos colaterais  Reações
Adversas;
 Local de
aplicação.

Considerando tais parâmentro se avalia a relação risco benefício, garantindo a


segurança.

3. HIGIENE ORAL:
A higiene oral apresenta objetivo de realizar a limpeza dos dentes com auxílio de
escova, utlilzando um dentifrício em pasta ou gel. Os dentifrícios apresentam a função de
manter a superfície do dente limpa, com a eliminação dos alimentos, além de promover a
redução de cáries e doenças gengivais, bem como refrescar o hálito e eliminar odores
desagradáveis (associa boa limpeza com flavorizantes).
O dente apresenta a seguinte anatomia:

Dentro do
Raiz
alvéolo dental

Dente
Fora da gengiva

Coroa Cortar
Confere a função
do dente
Mastigar

•Revestimento
Esmalte •Proteção
•Tecido mais duro (97%
sais 3% orgânicos)
•Túbulos - filamentos

Os dentes apresentam alguns


Dentina papilares e líquidos
•Associação com a inervação

tecidos: •TC vivo


Polpa •Vascularização e inervação

•Ligamentos periodontais
Cemento •Liga dente ao osso
A placa bacteriana é uma placa pegajosa e incolor contendo bactérias e glicose. É a
principal causa da cárie e gengivite. Deve ser retirada diariamente com a escovação, pois pode
endurecer e formar o tártaro, o qual é removido pelo dentista através de raspagem e
polimento. Caso não seja retirado, o resultado é a cárie.
A cárie é um processo patológico de origem microbiana, que destrói os tecidos do
dente, em função da formação de ácidos derivados da oxidação da glicose pelas bactérias. É
uma doença multifatorial, dependendo da microbiota oral, dos hábitos de higiene e da dieta
rica em sacarose. A principal bactéria envolvida é o S. mutans, a qual ao produzir os alfa -
hidróxiácidos promove a corrosão do dente, ao realizar a remoção dos cristais de
hidroxiapatita, tornando o esmalte mais permeável. Com isso os sintomas são: inflamação,
dor, aumento da sensibilidade, mau hálito e perda do dente.
Os dentifrícios apresentam algumas funções:

D Para reduzir a
Retira os restos alimentares
E cárie se utiliza dentifrícios
contendo flúor (1000 –
N
1500 ppm) devendo
T manter dentro desta
I faixa, pois abaixo não
Ação detergente - auxilia na remoção
F de gordura e forma espuma apresenta efeito e acima
R causa intoxicação. Dentre
os sais de flúor utilizados
Í
temos: NaF, SnF2 e
C
Ao ser adminstrado na escova e com o principalmente Na2PO3F
I atrito com o dente promove a limpeza (SMFP) o qual é mais
O e retirada dos restos alimentares estável e compatível, não
S precipita na presença de
CaCO3, que é abrasivo
muito usado, fornecendo a coloração branca aos dentifrícios.
Como explicações de como o flúor reduz a probabilidade de cárie temos duas teorias:
Teoria do Metabolismo de
Teoria da Solubilidade
Flúor na placa bacteriana

Flúor torna o esmalte menos solúvel Alteração metabolismo de Flúor

Esmalte menos solúvel será menos sobulibilizado pelos


Pertubação e colonização das bactérias
ácidos bacterianos

Flúor reduz a solubilidade se complexando com a


Menor produção de ácidos que solubilizam o esmalte
hidroxiapatita

Ao se complexar coma hidroxiapatita, forma a


fluorhidroxiapatita, facilitando o processo de
remineralização

Composição dos dentifrícios:


 Abrasivo: presente na concentração de 20 – 55%, auxiliando na fricção e
promove a limpeza. Auxilia na remoção de resíduos, promovendo fricção e
conferindo polimento. Grande quantidade de abrasivo pode corroer os
dentes. O ideal é que os abrasivos sejam insolúveis em água, atóxicos, com
sabor agradável e compatível com a formulação. Pode ser CaCO3, Ca2P2O7
(pirofosfato de cálcio), sendo o primeiro incompatível com os sais de flúor e o
segundo compatível, ainda se pode usar Alumina que promove boa limpeza,
porém com menor poder abrasivo. Quando o abrasivo utilizado é o CaCO3 ou o
Ca2P2O7, o dentifrício é uma pasta, já o o abrasivo é opaco, mas se o abrasivo
é transparente como a Alumina, o dentifrício é um gel.
 Solvente: presente na concentração de 15-25% - água.
 Umectante: presente na concentração de 20 – 35%, evita a secagem da pasta.
Aumenta a plasticidade, retém hidratação. Glicerol, Glicerina (mais comum) e
sorbitol. O sorbitol apresenta sabor doce, o que facilita a adesão, estando
presente em 40-70%, dependendo da pasta. Pode usar propilenoglicol, mas é
picante.
 Espumante: presente na concentração de 1-2%, é detergente e auxilia na
limpeza. São tensoativos, pois a detergência auxilia na limpeza, já que reduz a
tensão superficial entre o dente e a sujeira. Lauril sulfato de sódio é o mais
utilizado, podendo usar também laurel sulfato de magnésio, lauril sulfoacetato
de sódio, lauril sarcosinato de sódio.
 Aglutinante/Espessante: presente na concentração de 1-3%, aumenta a
viscosidade para ajudar a incorporar os componentes da formulação.
Aumenta a viscosidade por promover a formação de colóide hidrofílico.CMC,
goma xantana, carbopol, alginato, carragena.
 Edulcorante/corante: presente na concentração de 1-2%. Flavorizantes e
aromatizantes podem ser encontrados na concentração de 1-3% quando pós e
de 8-15% quando líquidos. Conferem sabor e aroma agradáveis. Podem ser
empregados mentol, cânfora, eucaliptol, timol, hortelã, menta – piperita,
eugenol, noz moscada, laranja, limão, tangerina, groselha, framboesa, tuti –
fruti, uva, etc. Há também os edulcorantes que são empregados adoçantes nas
concentrações de 0,05 – 0,25%, podendo ser manitol, xilitol, ciclamato,
aspartame ou sucralose.
 Conservante: deve estar presente em função do veículo ser água. Podem ser
empregados ácido benzóico, benzoato de sódio, os mesmos empregados em
alimentos.
 Agente terapêutico: presente na concentração de 0-1%
o Agente oxidante: utilizados para clareamento dental, através do
descoloramento dos pigmentos que se depositam sobre os dentes.
Podem ser empregados perborato de sódio, peróxido de ureia e
peróxido de hidrogênio.
o Agente adstringente: reduz possíveis sangramentos, podendo utilizar
cloreto de zinco.
o Antissépticos: triclosan.
o Anti – inflamatórios: Própolis, alecrim e calêndula.

A produção de dentifrícios é semelhante a produção de pastas. Há o preparo de gel


com CMC (carbopol), adição de gomas como espessante, dispersa-se os pós em água e
conservantes a fim de concluir a formação do gel. Uma vez o gel pronto se adiciona o abrasivo
lentamente e com homogenização, a fim de formar uma pasta, a qual após estar pronta se
adiciona o corante, edulcorante e tensoativos, sempre homogenizando lentamente a fim de
não incorporar muita espuma.

Há dentifrícios especiais para bebês e crianças. Para os bebês não há adição de flúor,
em função do alto risco de deglutição, devendo ser aplicado na gengiva do bebê. Não devem
apresentar componentes tóxicos. Isto também se aplica para dentifrícios destinados a crianças
menores de 3 anos.

O uso inadequado de fio dental, utilizando força, pode promover retração da gengiva,
em função do rompimento da ligação entre dente e gengiva. Com a retração da gengiva há a
exposição da dentina, permitindo a passagem de líquidos e ar pelos túbulos nela presentes,
chegando nas terminações nervosas na polpa dentária. Tentar fechar os orifícios dos túbulos é
o objetivos dos dentifrícios para dentes sensíveis. Para tal fim se utiliza nitrato ou citrato de
potássio, hidróxido de cálcio ou cloreto de estrôncio.

Os dentifrícios clareadores apresentam agentes oxidantes, os quais apresentam


maiores concentrações em produtos para uso no consultório. Pode-se utilizar H2O2, que ao
produzir O-, o mesmo penetra na porosidade do esmalte e degrada as moléculas de
pigmento, sendo empregada na concentração de 30-35% para uso em consultório e de 5,5 –
7,5% para uso em dentifrícios de uso comum. Para uso em consultório há também perborato
de sódio, o qual também promove a formação de H2O2, apresentando a mesma ação. Para uso
em domicílio há também o peróxido de carbamida, que promove a formação de H2O2 e ureia,
apresentando as concentrações de 10, 15, 16 e 22%.
4. SABONETES:
Antigamente o carbonato adicionado era derivado de cinzas, depois se evoluiu para a
utilização de hidróxidos de sódio e potássio a fim de formar o sabão. Usa-se óleos e gorduras
de origem animal ou vegetal, os quais são aquecidos com o carbonato ou os hidróxidos a fim
de ocorrer a saponificação.
O sabão clássico é composto de álcali + godrura vegetal/animal, resultando numa
reação de saponificação, na qual há quebra dos TGS formando sal de ácido graxo + glicerina,
sendo o sal de ácido graxo o sabão.
Outra maneira de produção de sabão é através de detergentes sintéticos, mas nesse
caso não é uma reação de saponificação, formando um sabão sintético.
Os sabonetes são cosméticos com ação detergente acentuada para a higiene pessoal
de corpo, rosto e mãos, onde tais partes do corpo requerem diferentes graus de detergência,
bem como quanto a área que vai ser limpa.
Classificação quanto:
O sabonete
sintético utiliza

Preparo Forma sintéticos


promover
tensoativos
para
a
detergência, o
Sabonete clássico Barra sabonete misto
apresenta menor
Pasta alcalinidade,
Sabonete sintético apresentando pH
Cremosos mais compatível
com o da pele.
Sabonete misto
(clásicco + sintético) Líquidos

Os
sabonetes em pasta
podem ser
Perolado
derivados de
Opacos
saponificação
Barra Não perolado clássica ou pela
Transparente ação de tensoativos
Sabontes sintéticos. Quando
Saponificação se usa KOH a pasta
clássica + diluição
fica mais mole, em
Líquidos
função do PF do
Com tensoativo KOH ser menor que
do NaOH,
empregado nos
sabonetes em barra. Nos sabonetes cremosos há saponificação da gordura em associação com
creme contendo tensoativos a fim de formar um creme com espuma. Os sabonetes líquidos
apresentam a mesma base que os shampoos.

Matérias primas

Sabonete clássico Sabonete sintético

Detergente
Material graxo Álcali (NaOH ou sintético ( sais de
animal ou vegetal KOH) alquil e alquil eter
sulfato - lauril)

A solubilidade é importante
para que ao limpar haja ação da
Solubilidade
água, a presença de tensoativos
promove a espuma, sendo
importante, também para reduzir
a tensão superficial entre a água e
a pele. A espuma também é
Sabão atrativo sensorial. A detergência
com deve ser equilibrada a fim de
qualidade retirar a sujeira, mas sem ressecar
a pele.
Detergência
equilibrada Espuma Como defeitos presentes em
sabonetes temos rachaduras as
quais são provenientes de
ressecamento. Isso se justifica, pois no processo produtivo há inserção de material de recheio
no sabonete a fim de encorpar e conferir resistência, e tais materiais são pós inertes, que
podem recrutar água e promover o ressecamento do sabonete.

Outro defeito está presente em sabonetes de glicerina que podem adquiri uma consitência
similar a geleia, pois apresenta capaciadade maior de acumular água. Isso se justifica pelo fato
de seu material de recheio ser mais delicado e como a glicerina recruta água (higroscópica),
ficam gotículas de água na superfície e com aspecto gosmento.
O material graxo empregado pode ser classificado em 4 grupos:

Já o material alcalino a
ser empregado há NaOH
Grupo Grupo Grupo Grupo que é empregado em
1 2 3 4 sabonetes sólidos e o KOH
que é empregado em
4x menos 16x menos
sabonetes líquidos e
Alta Muito pouco
solubilidade
solubilidade solubilidade
solúvel pastosos.
que g1 que g1
Essa mistura de
material graxo e alcalino
Óleo de
Sebo de deve-se saber o quanto de
ríncio, de
Óleo de carneiro, Ácido
gengibre, de cada matéria prima deve
girassol manteiga de esteárico
coco, de
cacau ser empregada, para tanto
algodão
o índice de saponificação
deve ser conhecido, sendo um valor tabelado. Caso não empregue o índice de saponificação,
pode-se utilizar material alcalino em excesso, havendo a saponificação do material graxo e a
alcalinização do sabonete pelo excesso de álcali. O índice de saponificação apresenta a
seguinte relação: 1g de material graxo -----------x mg de KOH, sendo sempre KOH, caso o álcali
utilizado seja NaOH faz-se a correção.

Além do material alcalino e graxo há algumas matérias primas acessórias:

 Recheio: talco, dióxido de titânio.


o Açúcar ou resinas: recheio para sabonetes de glicerina que devem ficar
transparentes.
 Essências.
 Corantes.
 Solventes: água ou álcool, solubilizando a misturas desses componentes
acessórios.
 Umectantes: evita ressecamento da pele, podendo ser glicerina ou propilenoglicol.
 Conservante: apresenta água na formulação e vai ficar imerso em água, sendo
utilizado o Borato de sódio.

Material graxo 3º e 1º grupo


Material de recheio

Umectante

Álcali

Conservante
5. DESODORANTES:
São preparações destinadas a
inibir as bactérias desintegradoras do
suor, responsáveis por seu odor
desagradável, reduzir a transpiração. Odor
O suor quando eliminado não varia
apresenta odor desagradável (suor
écrino), mas bactérias gram positivas
realizam a degradação de proteínas (do Região do Em cada Em cada
suor apócrino), produzindo substâncias corpo raça indivíduo
nitrogenadas que alcalinizam o pH e
resultam em mau odor. O odor é característico de cada pessoa e depende dos seguintes
aspectos:
Fisiologia individual Alimentação

Variação odor

Condições climáticas Conceitos de higiene


prórpios
•Estilo de vida

Os compostos empregados como


bactericidas apresentam estrutura bifenílica
substituída como por exemplo: Hexaclorofeno
(proibido em cosméticos), Irgasan DP 300
(Triclosan), sais de amônia quaternários como
Cloreto de Benzalcônio e Cloreto de Bezecônio, digluconato de Clorexidina e óleos essenciais.
Os compostos anti –transpirantes são preparações destinadas a reduzir a secreção do
suor, podendo ser utilizados os seguintes compostos: ácidos lático, cítrico e tânico, alúmen,
cânfora, acetato de zinco, sais de alumínio (cloreto, sulfato e sulfonato) e sais complexos de
alumínio como cloridróxido de alumínio.
Como captores de odor temos o Silicato de Zinco hidratado, os zeolites, e as
ciclodextrinas. Estes compostos apresentam espaços em suas estruturas que promovem a
retenção do odor. Alguns apresentam a capacidade de captar a umidade, fornecendo a
sensação de secura. As ciclodextrinas apresentam cavidade hidrofóbica que retém os odores,
inclusive do cabelo. Há também captores de odor de origem enzimática a base de fungo
Saccharomyces sp., o qual quando fermenta produz moléculas que bioconvertem as
moléculas de odor, pertencendo aos chamados desodorantes naturais.
Quanto a formas de apresentação os desodorantes podem ser:

Desodorantes
Sabões e Bastão Cremes Líquidos/ Pós
detergent •Excipiente o/a soluções •Talco
es sólido com
ativo
•Veículo pode
desodorante
•Laváveis, sem ser água ou •Bom para pés
•Efeito incorporado engorduramen •Na axilia os
álcool, álcool
bactericida •Pode ser to pós ficam
facilita na
•Afeta a bactericida, •Ativo na fase secagem suspensos
microbiota anti- oleosa ou na •Dispostos em
transpirante aquosa nebulizador ou
ou captor de
aerossol
odor
Os sabonetes antibacterianos são interessantes para deseinfecção de mãos, mas muita
gente usa como desodorante nas axilas e na região genital. Podem ser em barra ou líquido.
Formulação de desodorantes:
Irgasan é
bactericida, Adipato de
isopropila é emoliente,
perfume entra em q.s, pois
pode ser adicionado ou não.
Cloridróxido de
alumínio é anti –transpirante
e propilenoglicol é
umectante. Bicarbonato de
sódio é captor de odor,
juntamente como óxido de
magnésio, os quais capturam
as moléculas de odor.
Talco e ácido bórico
são antissépticos, cabonato
de cálcio é absorvente de
umidade, álcool cetílico é
lubrificante.

Para os desodorantes em aerossol a


formulação corresponde ao concentrado, que
deverá receber a adição do propelente para
que haja a administração.

Baixo
resíduo

Redução
de pelos

Tendências

Hidrataçã Clareame
o nto
Não
escurecim
ento
6. SHAMPOOS:

A ação detergente deve ser controlada a fim de não retirar completamente a


oleosidade natural dos fios, deixando-os secos. A ação amaciante é importante para que o
fio não fique muito seco.
A fluidez controlada é importante para não fornecer a impressão de produto diluído,
nem para escorrer no momento da aplicação. A solubilidade em água é importante,
considerando que o produto deve ser retirado facilmente com água.

O espessante é utilizado
Corante para controle de viscosidade. É
necessária a presença de
conservantes, pois o veículo é água
Conservantes Espessante
purificada. Os ativos empregados
podem ser anti-caspa, emoliente
Composição
ou que formem filme no fio,
shampoo
promovendo hidratação.
Essências Ativos

Tensoativo
Tensoativos

Ação
Limpeza
desingordurante
Se deposita sobre
Emoliência
os fios

Espuma
Os shampoos sempre apresentam tensoativos aniônicos, portanto, nunca deve ser
adicionado tensoativo catiônico, pois eles tenderão a neutralização. O EHL dos tensoativos
utilizados em shampoos com ação emulsificante é na faixa de 8 – 18, e para ação detergente
na faixa de 13-16.
Dentre os
tensoativos aniônicos o
Gordura e sujeira principal é o lauril
sulfato de sódio, o qual
apresenta boa
detergência e boa
Remoção do solubilidade,
complexo pela apresentando
Adesão ao cabelo
interação das cabeças
polares com a água espessamento na
presença de eletrólito,
dispensando a presença
Formação de de espessantes, além de
Tensoativo as envolve complexo na porção poder apresentar
lipofílica etoxilação que reduz a
irritabilidade de
mucosas. Quando se muda o sal do lauril sulfato para amônio há menos detergência, sendo
indicado para cabelos mais secos, mas a boa solubilidade ainda é mantida. O uso de lauril
sulfato de amônio é recomendado para shampoos de uso diário, já que menor detergência
implica em menor ressecamento do fio. Quando o sal do lauril sulfato é mudado para
trietanolamina a detergência é ainda menor, mas com boa solubilidade e bom poder
espumante.
Os tensoativos não iônicos também apresentam propriedades detergentes, como os
alquil poliglicosídeos, os quais são suaves em sua detergência, sendo bons para shampoos
infantis e para cabelos secos. Não são tão bons, quanto os aniônicos, para a limpeza. Como
exemplo há o lauril poliglicosídeo, o decil poliglicosídeo. Os tensoativos não iônicos
apresentam bom poder espumante, tem efeito estabilizador de espuma, apresentam maior
viscosidade que os aniônicos, apresentam menor irritabilidade de mucosas que os aniônicos.
Usados na concentração de 3-5% com ação sobrengordurante.
Os tensoativos anfóteros apresentam concentração de 1-3%, apresentam menor
irritabilidade de mucosas que os aniônicos, em pH ácido apresenta caráter catiônico,
neutralizando a carga negativa do cabelo, promovendo amaciamento pelo mesmo princípio
do condicionador, porém com ação mais fraca. Como exemplos temos as Alcanolamidas,
como a Monoetanolamida de ácido graxo de coco e a Dietanolamida de ácido graxo se coco,
sendo a primeira sólida, requerendo aquecimento durante o preparo, e a segunda líquida, não
requerendo aquecimento.
No shampoo
base o lauril éter
sulfato de sódio é o
tensoativo aniônico
que é espessado na
presença de sais
(NaCl), o
Cocoanfocarboxiglici
nato de sódio é
tensoativo anfótero,
conferindo maciez ao
cabelo, e a
dietanolamida de
ácido graxo de coco é
tensoativo não iônico
com ação
sobrengordurante. No shampoo gel as propriedades se repetem, porém há presença do lauril
sulfato de trietanolamina, que reduz um pouco a detergência, e a hidroximetilcelulose é
responsável pelo espessamento, sendo boa para quando o shampoo apresenta materais
particulados. No shampoo com Hamamélis, este apresenta a função adstringente, por isso que
é recomendado para cabelos oleosos, bem como a maior concentração de lauril eter sulfato de
sódio, a fim de retirar bem a gordura da oleosidade.
A viscosidade não apresenta relação com a eficácia, mas impressiona sensorialmente.
Utilizando tensoativos como o lauril sulfato de sódio que espessam na presença de eletrólitos
é mais barato promover o aumento da viscosidade, do que com a adição de espessantes. Os
eletrólitos ao interagir com o lauril aumento o tamanho das micelas, tornando-as cilíndricas,
com menor liberdade de movimentação, resultando em aumento da viscosidade. A
viscosidade não deve ser buscada em excesso, pois há um ponto ideal de saturação, acima do
qual haverá a quebra do sistema, este ponto é chamado de concentração micelar crítica.
Normalmente, os shampoos apresentam viscosidade de 2000 – 5000 cps, no entanto, se há
material particulado suspenso, a viscosidade deve ser superior a 5600 cps, devendo-se utilizar
espessantes como CMC, hidroximetilcelulose, hidroxipropilcelulose, polivinilpirrolidona.
Shampoo sem sal não existe, o que pode acontecer é a não adição de NaCl, mas as
matérias primas geram sais como subprodutos. O ajuste de pH e viscosidade deve ser realizado
com todos os materiais incorporados.
A perolagem é uma estratégia para mascarar a turvação que alguns aditivos
suspensos, como cetoconazol, piritionato de zinco e sulfeto de selênio, podem causar. Como
perolantes pode-se utilizar glicol estearato, glicol diestearato e PEG3 diestearato, os quais
devem ser diluídos no lauril.
A faixa de pH dos shampoos deve ser entre 5-7, sendo os shampoos de pH 7
recomendados para uso infantil, em função de reduzir a irritação ocular. O ajuste de pH pode
ser realizado com ácidos cítrico, lático e fosfórico.
Os conservantes mais utilizados são metil e propilparabenos, além de
imidazolidinilreia.
Os shampoos podem ser classificados:
Higiênicos Especiais
Lava o cabelo e
Apenas lava o
apresenta função
cabelo adicional

Adequado ao tipo de Para caspa, cabelos


cabelo tingidos, infantil,
•Normal
para cabelos
•Oleoso
•Seco danificados

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