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INTRODUÇÃO
CAPÍTULO I
AVALIAÇÃO DE ALUGUÉIS
que é útil. A dúvida que surge na avaliação de imóveis é a forma de analisar tanto o
preço quanto o valor. Quando se fala em aluguel, percebe-se que o preço se refere
a uma importância em dinheiro, que será paga pelo usufruto do bem.
VALOR DE MERCADO
1.2.2.2 O método por involução define o valor do bem por meio de modelo
de estudo de viabilidade técnico-econômica alicerçando no seu aproveitamento
eficiente, mediante hipotético empreendimento imobiliário compatível com as
características do mesmo e com as condições de mercado. D‟Amanto e Alonso
(2007) ressaltam que a aplicação desse método requer a inserção do imóvel
avaliado em zona de tendência mercadológica com empreendimentos semelhantes.
Escritórios
Lojas
COMERCIAIS Armazéns
IMÓVEIS
Shopping
URBANOS
Apartamentos
RESIDENCIAIS
Casas
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Essa divisão pode incluir, ainda, os terrenos nus ou sem construção, que
denomina qualquer superfície da crosta terrestre não submersa. Pode ser entendido
ainda como um espaço de terra de certa extensão. A NBR 14653-2, em sua
segunda parte, apresenta as seguintes definições de terreno:
Terreno fundo: aquele que, situado no interior da quadra, se comunica com a
via pública por um corredor de acesso;
Terreno encravado: aquele que não se comunica com a via pública;
Terreno interno: aquele localizado em vila, passagem, travessia ou local
assemelhado, acessório da malha viária do Município ou de propriedade de
particulares, e que não consta oficialmente na Planta Genérica de Valores do
Município;
Lote: porção de terreno resultante de parcelamento do solo urbano.
Por fim, pode-se dizer que a procura de um valor locativo deve estar
relacionada ao mercado, no qual o avaliando está inserido. É necessário prestar
atenção aos casos atípicos, nos quais se observam regras intrínsecas para cada
mercado. Mister se faz a lembrança de que o processo de locação é, antes de tudo,
econômico e o profissional precisa de informações, criatividade e bom senso.
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CAPÍTULO II
profissão sofisticada e que exigia melhor qualificação no século XX. Assim, o desejo
de residir no bairro ou nas proximidades, já o tornava valorizado no setor imobiliário
da época. Apenas pessoas com grande potencial econômico possuíam imóveis
residenciais ou comerciais no local.
opinar sobre o assunto. Outro problema surgido foi o pessoal capacitado para tão
suntuosa obra. Naquela época, só havia em Maceió, um ou dois engenheiros
capazes de construir um prédio de tão grande porte. Os pedreiros foram trazidos de
Portugal. A inauguração do prédio foi no dia 16 de junho de 1928, às 14 horas,
presidida pelo governador Álvaro Paes (COSTA, 1981).
O prédio onde hoje está instalado o Museu foi edificado através de lei
provincial em 30 de abril de 2958, pelo então presidente provincial José Bento da
Cunha Figueiredo, inicialmente para ser a sede da Inspetoria Fiscal da província,
sendo inaugurado no dia 07 de setembro de 1870. A atual configuração da
edificação tem origem de traçado arquitetônico com linhas clássicas, cuja
originalidade data de 1869, já sofreu várias reformas até ser restaurado no ano
2000, quando da revitalização do bairro de Jaraguá, onde está localizado.
A noite era povoada por prostitutas que faziam seu trabalho nos primeiros
andares dos prédios, que durante o dia serviam como pontos comerciais. Esse
período foi marcado pelo abandono da burguesia, que deixou de residir no local,
migrando para o bairro do Farol, para a Avenida da Paz e Bebedouro. Assim, foi
habitado pelas damas do cais, que passaram a tomar conta dos casarões, formando
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O bairro conta, ainda com espaços de lazer, que são as praças, como a
Royal, que posteriormente foi denominada Comendador Oliveira, sendo
transformada pelo governo do Prefeito Joaquim Leão em Professor Arthur Ramos.
Mas, com o advento de uma lei municipal, em 2001, passou a se chamar novamente
Praça Royal.
CAPÍTULO III
substituída por outros agentes que continuaram a colaborar para o seu crescimento.
Hoje, conta com diversificados estabelecimentos entre o quais podem ser citados:
Enfim, pode-se dizer com toda certeza que o Bairro de Jaraguá é um dos
centros comerciais de maior importância para a cidade de Maceió, pela sua
localização, por sua história, pela arquitetura, pela sede do Centro de Convenções
do Estado de Alagoas e por toda a riqueza. É próximo ao centro da cidade, possui
acesso privilegiado a transporte.
Por fim, pode-se concluir que essa revitalização, bem como as variáveis
que envolvem o Bairro de Jaraguá, são aspectos positivos, que fazem com que os
imóveis alugados na região, para fins comerciais, sejam valorizados. O local sempre
apresentou vocação para o comércio, sendo um dos aspectos que fazem com que
atividades comerciais sejam desenvolvidas na localidade.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXOS
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LEI Nº 8.245/1991
ANEXO 1
Art. 68. Na ação revisional de aluguel, que terá o rito sumaríssimo, observar-se-á o
seguinte:
I - além dos requisitos exigidos pelos arts. 276 e 282 do Código de Processo Civil, a
petição inicial deverá indicar o valor do aluguel cuja fixação é pretendida;
II - ao designar a audiência de instrução e julgamento, o juiz, se houver pedido e com
base nos elementos fornecidos pelo autor ou nos que indicar, fixará aluguel provisório, não excedente
a oitenta por cento do pedido, que será devido desde a citação;
III - sem prejuízo da contestação e até a audiência, o réu poderá pedir seja revisto o
aluguel provisório, fornecendo os elementos para tanto;
IV - na audiência de instrução e julgamento, apresentada a contestação, que deverá
conter contraproposta se houver discordância quanto ao valor pretendido, o juiz tentará a conciliação
e, não sendo esta possível, suspenderá o ato para a realização de perícia, se necessária,
designando, desde logo, audiência em continuação.
1° Não caberá ação revisional na pendência de prazo para desocupação do imóvel (arts.
46, parágrafo 2° e 57), ou quando tenha sido este estipulado amigável ou judicialmente.
2° No curso da ação de revisão, o aluguel provisório será reajustado na periodicidade
pactuada ou na fixada em lei.
Art. 69. O aluguel fixado na sentença retroage à citação, e as diferenças devidas durante
a ação de revisão, descontados os alugueres provisórios satisfeitos, serão pagas corrigidas, exigíveis
a partir do trânsito em julgado da decisão que fixar o novo aluguel.
1° Se pedido pelo locador, ou sublocador, a sentença poderá estabelecer periodicidade
de reajustamento do aluguel diversa daquela prevista no contrato revisando, bem como adotar outro
indexador para reajustamento do aluguel.
2° A execução das diferenças será feita nos autos da ação de revisão.
Art. 70. Na ação de revisão do aluguel, o juiz poderá homologar acordo de desocupação,
que será executado mediante expedição de mandado de despejo.
Art. 71. Além dos demais requisitos exigidos no art. 282 do Código de Processo Civil, a
petição inicial da ação renovatória deverá ser instruída com:
I - prova do preenchimento dos requisitos dos incisos I, II e III do art. 51;
II - prova do exato cumprimento do contrato em curso;
III - prova da quitação dos impostos e taxas que incidiram sobre o imóvel e cujo
pagamento lhe incumbia;
IV - indicação clara e precisa das condições oferecidas para a renovação da locação;
V - indicação de fiador quando houver no contrato a renovar e, quando não for o mesmo,
com indicação do nome ou denominação completa, número de sua inscrição no Ministério da
Economia, Fazenda e Planejamento, endereço e, tratando-se de pessoa natural, a nacionalidade, o
estado civil, a profissão e o número da carteira de identidade, comprovando, em qualquer caso e
desde logo, a idoneidade financeira;
VI - prova de que o fiador do contrato ou o que o substituir na renovação aceita os
encargos da fiança, autorizado por seu cônjuge, se casado for;
VII - prova, quando for o caso, de ser cessionário ou sucessor, em virtude de título
oponível ao proprietário.
Parágrafo único. Proposta a ação pelo sublocatário do imóvel ou de parte dele, serão
citados o sublocador e o locador, como litisconsortes, salvo se, em virtude de locação originária ou
renovada, o sublocador dispuser de prazo que admita renovar a sublocação; na primeira hipótese,
procedente a ação, o proprietário ficará diretamente obrigado à renovação.
Art. 72. A contestação do locador, além da defesa de direito que possa caber, ficará
adstrita, quanto à matéria de fato, ao seguinte:
I - não preencher o autor os requisitos estabelecidos nesta lei;
II - não atender, a proposta do locatário, o valor locativo real do imóvel na época da
renovação, excluída a valorização trazida por aquele ao ponto ou lugar;
III - ter proposta de terceiro para a locação, em condições melhores;
IV - não estar obrigado a renovar a locação (incisos I e II do art. 52).
1° No caso do inciso II, o locador deverá apresentar, em contraproposta, as condições
de locação que repute compatíveis com o valor locativo real e atual do imóvel.
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