ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
Métodos e Cálculos em Engenharia de Avaliações
RESENHA
A engenharia de avaliações imobiliárias é o setor da engenharia que
apresenta um conjunto de conhecimentos técnicos especializados aplicados para avaliação de bens, considerando valor de mercado, assim o profissional devidamente capacitado utiliza de métodos para subsidiar a tomada de decisão a respeito de valores, custos e alternativas de investimentos imobiliários ou de qualquer natureza.
Conforme textos da disciplina, para a formação de um bom perito, é
necessário conhecimento na área de patologia das construções, legislações e normas relacionadas a avaliação dos imóveis, além de conhecimento em manutenção de imóveis. Outro campo de atuação em perícias, é o setor de avaliações ambientais, que tem tido cada vez mais necessidade de profissionais habilitados.
Ainda segundo textos da disciplina, os engenheiros de avaliação de imóveis
têm diversos campos de atuação devido a necessidade da determinação do valor de propriedades para diversos setores, como: perícias judiciais (desapropriações, contratos de locação, revisão de aluguel, heranças), Financiamentos e hipotecas, organização de empresas, seguros e tributos.
A vistoria do imóvel é uma avaliação do real estado de um imóvel,
exige-se que o avaliador seja criterioso, seguir a normas brasileiras, certidão do registro do imóvel e projetos. A NBR 14653 divididas em duas partes, fala sobre Avaliação de bens e cita algumas regras de vistoria de imóveis a ser seguida pelo avaliador, para alegria dos profissionais de avaliação de imóveis existem bons autores como Gonzáles (1997), Dantas (1998), Moreira (1984) que contribuem para o conhecimento e enriquecimento do trabalho. O vistoriador deve ser o mais detalhista possível e assim examinar especificações e qualidade dos materiais, verificar o encanamento se existe algum entupimento, enfim o estado de conservação do imóvel.
No referido trabalho, além de outros já mencionados, foram descritos
elementos que devem ser observados na inspeção local como: A caracterização da região que levam em consideração os aspectos gerais, aspectos físicos, a localização, a infraestrutura urbana, as atividades existentes e os equipamentos comunitários; A caracterização do terreno que levam em consideração a localização, a utilização atual e vocação em confronto com a legislação anterior, os aspectos físicos, a infraestrutura urbana disponível e restrições físicas e legais ao aproveitamento e por último a Caracterização das edificações que levam em consideração aspectos construtivos, arquitetônicos, paisagísticos, padrão de construção, aparência geral, área total construída e tipo de qualidade de construção.
Foram estudados três métodos: O comparativo de dados de mercado; o de
custo de reprodução e o de renda, onde buscaram dados, custos e capacidade de gerar renda dos imóveis, conhecimentos esses de extrema importância para avaliação do imóvel. A metodologia a ser utilizada na avaliação de um bem deve fundamentar-se, principalmente, em pesquisa de mercado, envolvendo, afora os preços comercializados ou ofertados, as demais características e atributos que exerçam influência nesse bem.
Entretanto, há limitações quanto ao seu emprego, dado que podemos
comparar terrenos e imóveis residenciais, tais como casas ou apartamentos com relativa facilidade ou os imóveis comerciais, tais como salas e lojas, diferentemente de quando se trata de avaliação de imóveis industriais e outros tidos como especiais. Fundamentalmente, a utilização do método depende das possibilidades de formação de uma amostra composta por elementos semelhantes compatíveis com o imóvel objeto do laudo de avaliação.
O método comparativo direto de dados de mercado, segundo determinação
das normas da ABNT, é o mais exato e importante, devendo, sempre que possível, ser utilizado na elaboração do laudo de avaliação dos imóveis urbanos e rurais. Nada melhor do que consultar o mercado local a fim de saber quanto vale o imóvel que estamos avaliando.
O Método de Quantificação de Custo é utilizado para identificar o custo de
reedição de benfeitorias ou custo de reprodução, podendo ser apropriado pelo Custo Unitário Básico de Construção ou ainda por orçamento, com citação das fontes consultadas. O mais comum é realizarem-se avaliações utilizando-se o Custo Unitário Básico de construção, precisamente o já citado CUB, editado pelos Sindicatos das Indústrias da Construção Civil de cada Estado.
Os métodos da renda e involutivo avaliam um imóvel conforme a receita
que este é capaz de gerar. O método da renda é muito utilizado para se determinar o valor do imóvel a partir do aluguel que este gera, aplicando-se uma determinada taxa mínima de atratividade a um determinado número de períodos de capitalização.
Portanto, conforme matérias da disciplina, percebe-se que o engenheiro de
avaliações deve ter conhecimentos amplos em diversos setores da engenharia, devendo ter noções de edificações (estrutura, instalações elétricas, instalações hidráulicas, instalações de gás, instalações de telefonia, revestimentos, entre outros), além de noções de economia urbana e economia de mercado. Além desses conhecimentos, o engenheiro deve ter em mente que a vistoria deve ser bem aproveitada, para a melhor caracterização possível do imóvel, desta forma chegando ao seu valor mais aproximado, evitando erros e avaliações incompatíveis.
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