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Vasny Coelho Rodrigues – RA 23792256

Passo 1 – Controle e Automação de Processos Industriais


O controle de processos é a técnica de manter variáveis de um processo (peso, temperatura,
dimensões, pressão e vazão) configurando valores predeterminados que são calculadas
utilizando-se de variáveis que são medidas em tempo real do processo que se deseja controlar.

Os sistemas de controle são classificados em sistemas de controle em malha aberta e sistemas


de controle em malha fechada. A diferença entre esses sistemas reside na forma em que o
controle atua para produzir a saída desejada.

1.1 Sistemas em malha aberta:


Num sistema em malha aberta, o sinal de entrada é um sinal predefinido, baseado em
experiências passadas, de forma que o sistema forneça o sinal de saída desejado. Nesse
sistema, não existe informação de realimentação e é possível corrigir o sinal de entrada de
forma a alcançar um sinal de saída desejado. Um exemplo prático desse tipo de sistema é o
forno de micro-ondas. Após ter sido programada a função “descongelar”, com tempos pré
determinados, não há possibilidade de verificar se ela foi efetuada de forma correta. Torna-se
necessário retirar o alimento e verificar se ele está nas condições desejadas pelo usuário. As
principais vantagens desse tipo de malha são a simplicidade e o baixo custo. As desvantagens
são a imprecisão devido à falta de realimentação. Os elementos básicos de uma malha aberta
são:

Controlador – composto por um elemento de controle e um elemento de correção que envia


um ou mais sinais ao processo, conforme os ajustes predeterminados, para se obter a saída
desejada.

Processo – sistema no qual a variável é controlada. Um diagrama de bloco para esse sistema é
apresentado na Figura 1.1.

1.2 Sistemas em malha fechada:


Num sistema em malha fechada o sinal de saída é realimentado, fazendo-se uma comparação
com o sinal de entrada, o que gera um sinal corrigido que entra novamente no sistema de
forma a alcançar o sinal de saída desejado. Este tipo de malha apresenta como vantagens a
compensação de erros, saída constante e robustez (menor sensibilidade a distúrbios). A
complexidade e o maior custo são desvantagens. Os elementos básicos de uma malha fechada
são:
Comparador – compara o valor de referência com o valor medido na saída e gera um sinal de
erro que indica o quanto o sinal de saída está longe do sinal de entrada.

Controlador – determina a ação a ser tomada com base no erro enviado pelo comparador.

Atuador – a partir do sinal recebido do controlador, atua sobre a variável manipulada para
ajustar e alterar a variável controlada de modo a corrigir o erro.

Processo – é o sistema no qual a variável está sendo controlada.

Sensor – lê a variável controlada na saída e envia sua condição na forma de sinal para o
comparador, fechando o laço.

Conforme mostra a Figura 1.5, um sensor lê informações da variável controlada e as transmite,


através de um equipamento adequado para o comparador que calcula o desvio e que fornece
informações necessárias para o controlador atuar sobre o processo.

Os sistemas em malha fechada apresentam uma sensibilidade a mudanças de carga muito


menor do que sistemas em malha aberta e são, consequentemente, muito mais estáveis que
as malhas abertas. Para que um sistema em malha fechada consiga reduzir o erro no decorrer
do tempo, ele deve ser capaz de gerar internamente, a partir de um sinal de perturbação, um
sinal a fim de cancelá-lo.

No controle em malha fechada, é feita uma realimentação da saída para a entrada, de modo a
determinar um sinal de controle a ser aplicado ao processo em um instante específico
PASSO 5 – RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS.
1. CLASSIFICAÇÃO DO ALUMÍNIO:

 Os materiais são classificados em três classes independentes e uma composta, as quais


são: polímeros, cerâmicos, metais e compósitos, da qual o alumínio está classificado
como metal não ferroso. Representado na tabela periódica pelo símbolo Al,
pertencente ao grupo de número 15.

FONTE: http://www.ct.ufrgs.br/ntcm/graduacao/ENG06638/IEM-Texto-0.pdf

2. PROPRIEDES MECÂNICAS DO ALUMÍNIO:

 O alumínio é proveniente da bauxita, sendo constituído de um óxido hidratado -


Al₂O₃.H₂O – óxido de ferro, sílica, óxido de titânio, além de outros compostos. As
propriedades mecânicas do alumínio são:
 LIMITE DE RESITÊNCIA A TRAÇÃO – trata-se da da tensão máxima que o material
resiste antes da ruptura, a qual para o alumínio puro recozido é aproximadamente
48Mpa(4,9 kg mm).
 LIMITE DE ESCOAMENTO – É máxima tensão que o material resiste e começa a se
deformar plasticamente, sendo em torno de 0,2% do comprimento original medido de
um corpo de provas normal, o limite de escoamento do alumínio puro recozido é
aproximadamente 12,7Mpa(1,3kg/mm2).
 ALONGAMENTO – O alongamento é a deformação sofrida pelo material, ou seja, a
deformação em percentual medida do comprimento original de um corpo de provas,
antes e depois do ensaio de tração, aproximadamente 0,2%.
 DUREZA – A dureza é a resistência que o material tem quanto a penetração, sendo
medidas em brinell, vickes e rockwell , não tendo um uma relação direta entre o valor
da dureza as propriedades mecânicas das várias ligas de alumínio.
 MÓDULO DE ELASTICIDADE – É a propriedade que o material tem de amortecer
golpes e reduzir as tensões produzidas pela variação de temperatura, cujo valor para o
alumínio é de 7030 kg/mm2, podendo chegar até a 7500kg/mm2.
 TENSÃO DE FADIGA – Quando um material sofre várias vezes um certo número de
tensão oscilante aplicada no mesmo local, o material pode falhar por fadiga, cujo valor
pode variar de 25% a 50% da tensão de ruptura do alumínio.
 TEMPERATURAS ELEVADAS – O alumínio puro funde a 660°C, sendo que as ligas de
alumínio podem fundir a uma temperatura de 200°C.
 TEMPERATURAS BAIXAS – O alumínio não se torna frágil quando colocado a
temperaturas abaixo de 0°C. Sendo que em baixas temperaturas a resistência
aumenta sem perder a ductilidade, quando se adiciona Mg, esta liga pode ser utilizada
para fabricação de tanques soldados para armazenamento de gás METANO
LIQUEFEITO, a uma temperatura de até -160°C.

FONTES: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO – www.abal.org.br – acesso em 16 de


março de 2021.

QIKIPÉDIA - www. Edisciplinas.usp.br – acesso em 15 de março de 2021.

http//.: pt.wikipedia.org.br/wiki/reciclagem

3. RECICLAGEM DO ALUMÍNIO:

 O alumínio é o material não ferroso mais consumido no mundo e o terceiro elemento


químico mais abundante na crosta terrestre. No Brasil existe uma abundância do
minério base do alumínio (BAUXITA). A reciclagem do alumínio consiste em se
aproveitar principalmente latas de bebidas, sobras ou excessos de materiais
provenientes dos processos de fabricação de peças e processos diversos. As sucatas
são limpas, trituradas, peneiradas e aquecidas à uma temperatura de 700 °C em fornos
apropriados, transformados em lingotes, depois laminados, forjados entre outros
processos de transformação mecânica. Por sua vez, o alumínio pode ser reciclado por
infinitas vezes, sendo que suas propriedades mecânicas não são alteradas, exceto
quando da adição de outros elementos na ligas fundidas para a obtenção de produtos
específicos. Podemos citar ainda, que quando da reciclagem do alumínio, todos
lucram, podendo citar a diminuição da quantidade de extração da bauxita, ganho
econômico para a população que vive da reciclagem, não haverá degradação do meio
ambiente entre outros.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO ALUMÍNIO. Fundamentos do alumínio.


2. ed. São Paulo, 2012. Disponível em:
<http://www.abal.org.br/site/pdf/fundamentos-do-aluminio/001.pdf> . Acesso
24 nov. 2016.
CHIAVERINI, Vicente. Tecnologia mecânica. 2. ed. São Paulo: McGraw-
Hill, 1986.

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