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O2 – Oxigênio na forma de gás, formado por dois átomos de oxigênio (O)

CO2 – Gás formado por dois átomos de oxigênio e um de carbono (C), pouco tóxico em baixas concentrações.
Resultante da combustão.

CO – Gás resultante de uma combustão incompleta: é um gás instável e muito tóxico. Este é o gás mais importante
em termos de poluição.

COCOR – Esta variável tem o objetivo de indicar possíveis problemas no sistema, como escapamento furado, entradas
“falsas” de ar, etc.

PPM – Partes Por Milhão;

N2 – Nitrogênio em forma de gás, em grande quantidade na atmosfera, normalmente participa muito pouco da
combustão.

NOx – Óxido de nitrogênio, formados pela mistura de oxigênio e nitrogênio. Pode aparecer durante a combustão em
condições especiais. É um gás muito tóxico.
HC – Hidrocarbonetos: são resíduos derivados do combustível não queimado. Também é proveniente de uma
queima não ideal. É resultante das partes fracionadas das cadeias longas do combustível que não se oxidaram.
Quando menor for a concentração do HC => melhor a combustão.

HC corrigido - é o valor medido de HC e corrigido quanto à diluição dos gases amostrados.

H2O – Água, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio. É resultante da combustão e sai no escapamento, a maior
parte em forma de vapor. Fator de diluição dos gases de escapamento: é a razão volumétrica de diluição da amostra
de gases de escapamento devida a entrada de ar no sistema.

Marcha Lenta - regime de trabalho em que a velocidade angular do motor especificada pelo fabricante deve ser
mantida durante a operação do motor sem carga e com os controles do sistema de alimentação de combustível,
acelerador e afogador, na posição de repouso.

Motor do ciclo Diesel - motor que funciona segundo o princípio de ignição por Compressão.

Motor do ciclo Otto - motor que possui ignição por centelha.

Opacidade - medida de absorção de luz sofrida por um feixe luminoso ao atravessar uma coluna de gás de
escapamento, expressa em m-1, entre os fluxos de luz emergente e incidente.
Veículo bicombustível - Veículo com dois tanques distintos para combustíveis diferentes, excluindo-se o reservatório
auxiliar de partida. Veículo flex. - Veículo que pode funcionar com gasolina ou álcool etílico hidratado combustível ou
qualquer mistura desses dois combustíveis num mesmo tanque.

1- Existência de anormalidade causadora de danos?

A existência de qualquer anormalidade que possa apresentar risco de acidentes, ou danos aos instrumentos de
Medição ou ao veículo durante a inspeção.

2- Alteração, avarias ou deterioração no sistema de admissão de ar?

Alterações, avarias ou estado avançado de deterioração no sistema de admissão de ar, que causem vazamentos
Ou entradas falsas de ar ou aumento do nível de ruído;

3- Alteração, avarias ou deterioração no sistema escapamento?

Alterações, avarias ou estado avançado de deterioração no sistema de escapamento (corrosão excessiva, furos
não originais, falta de componentes), que causem vazamentos ou entradas falsas de ar ou aumento do nível de
ruído. Obs.: Os sistemas de escapamento ou parte destes, não originais, poderão ser admitidos, desde que não
prejudiquem os padrões originais de desempenho.

4- Vazamento aparente de fluídos?


Gotejamento de óleo, combustível, água, outros fluídos.
5- Emissão de fumaça visível exeto vapor d’água?
O vapor é totalmente incolor. Conforme o vapor esfria e se condensa, ele se torna visível como vapor d'água e pode
produzir uma nuvem branca. Esta nuvem é como uma nuvem natural no céu.

A fumaça consiste em gases e fuligem. Os gases normalmente incluem vapor de água, mas a fumaça difere do vapor
porque existem outros gases, como dióxido de carbono e óxidos de enxofre , além de pequenas partículas.

6- Funcionalidade irregular do motor?

Alimentação do sistema, rotação não estabilizada, baixa compressão e funcionamento irregular dos cilindros.

7- Avarias e/ ou problemas para capt. Emissão de ruídos?

Avarias, deformação ou modificação do sistema de exaustão e admissão que possa dificultar a medição correta do
ensaio.

8- Lâmpada (LIM) indicando mau funcionamento?

Se a LIM permanecer acesa após o motor entrar em funcionamento, o Diagnóstico do Sistema de Controle de
Emissões detectou o mau funcionamento de algum componente ou sistema relacionado ao controle de emissões de
poluentes.

9- Dispositivo e/ou adulteração prejudicial a emissão.

Qualquer dispositivo instalado modificando o sistema e assim alterando o resultado da medição, como desvio de
fluxo do sistema de exaustão.

10- Fixação, conexão da bomba injec. Sec. Em ordem?

A bomba de ar secundário aspira ar ambiente e o injeta para dentro do coletor de escape atrás das válvulas de
escape. Para a partida a frio de um motor a gasolina é necessária uma "mistura rica" (λ<1), ou seja, uma mistura com
excesso de combustível. Até que o catalisador tenha atingido a sua temperatura de serviço e a regulação lambda
arranque se formam grandes quantidades de monóxido de carbono e de hidrocarbonetos por queimar. Para reduzir
essa quantidade de emissões, durante a fase de partida a frio é injetado ar ambiente rico em oxigênio ("ar
secundário") para dentro do coletor de escape imediatamente atrás das válvulas de escape. Daí resulta uma pós-
oxidação ("pós-combustão") das emissões em dióxido de carbono e água. O calor que é produzido neste processo
aquece adicionalmente o catalisador e reduz o tempo até o arranque da regulação lambda.

Diversas bombas de ar secundário das gerações 1 e 2

Princípio da injeção de ar secundário (de comando pneumático)

1- Filtro de ar

2- Bomba de ar secundário

3- Válvula de retenção desconectável

4- Válvula de comutação

5- Cilindro

6- Sonda lambda

7 – Catalisador
11- Sonda lambda em ordem?

A sonda lambda, também conhecida, como, sensor de oxigênio, se localiza no sistema de exaustão (escape). Sua
função é informar ao módulo de controle do motor a quantidade de oxigênio existente nos gases de escape. O novo
padrão brasileiro exige a utilização de 02 sondas, ou seja, quando a lâmpada LIM (Lâmpada Indicadora de Mau
funcionamento) montada no painel acender, o reparador precisa redobrar sua atenção para não errar no
diagnóstico. A sonda lambda montada no escape antes do catalisador informa ao módulo de injeção a quantidade de
oxigênio contida nos gases, onde:

Muito oxigênio pode indicar deficiência na quantidade de combustível injetado (mistura pobre).

Pouco oxigênio pode indicar excesso na quantidade de combustível injetado (mistura rica).

A informação gerada pela sonda ajuda o módulo de controle da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais
ou menos combustível, melhorando a queima e reduzindo assim as emissões de poluentes. A sonda montada pós
catalisador, monitora a eficiência do próprio catalisador, e essa função é fundamental para atender as novas
exigências
12- Catalisador em ordem?

Formado por uma carcaça metálica e um corpo cerâmico revestido de materiais nobres, a peça tem preço elevado.
Entenda por que isso ocorre. O catalisador é um dispositivo que compõe o sistema de exaustão dos veículos
modernos, cuja função é transformar através de reação química, os gases nocivos em não nocivos.

Construção
• É formado por uma carcaça metálica
• Suporte Cerâmico: Substrato cerâmico poroso revestido de Óxido de Alumínio e com metais catalíticos ativos
(Platina, paládio, cério e ródio).

• Cério: Possui a propriedade de armazenar o excesso de O² (oxigênio) produzido pela combustão de mistura pobre e
liberá-lo quando a combustão encontra-se rica.
• Manta Expansiva: Função: Vedação, isolante térmico, fixação e proteção mecânica (vibrações e pancadas).

Característica
O catalisador usado atualmente é o de três vias e possui a característica denominada de ‘capacidade de
armazenamento de oxigênio’ que é utilizada para a conversão do HC (Hidrocarboneto) em CO² (gás carbônico) e
H²O (água)
O catalisador não modifica o valor lambda da mistura admitida.

Funcionamento
Na reação química dos gases poluentes de entrada no catalisador tais como: monóxido de carbono (CO),
hidrocarbonetos/combustível não queimado (HC) e óxidos nitrosos (N²O) são transformados em substâncias
inofensivas, como o dióxido de carbono/gás carbônico (CO²), nitrogênio (N) e vapor d’água.
A temperatura ideal de trabalho do catalisador é por volta de 300°C, onde nesta condição é atingida a marca de
100% de eficiência catalítica (transformação).
Abaixo desta temperatura o catalisador funciona com uma porcentagem menor de eficiência. (Quanto menor a
temperatura do catalisador, menor sua eficiência).

13- Fixação, conexão, e mangueiras cânister em ordem?

O cânister é o dispositivo responsável pela absorção do vapor de gasolina. O vapor passa por ele e é filtrado, por um
filtro de carvão ativado. Este vapor absorvido no carvão ativado é direcionado para o motor através do sistema de
admissão. O cânister pode ser chamado de “válvula de purga”. Ele é comandado pela unidade de controle do motor
para realizar a filtragem dos vapores de combustível armazenados no cânister, durante os períodos em que o motor
não está em funcionamento.

14- Cânister em ordem?

15- Fixação, conexão, e mangueiras do EGR em ordem?


Sistema EGR (recirculação de gases de escapamento), ou de recirculação dos gases de escape é um dispositivo de
anti-poluição que está presente nos motores diesel e a gasolina. A sua função consiste em voltar a introduzir no
motor os gases produzidos durante a combustão para reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx) Os óxidos
de nitrogênio, e em particular o dióxido de nitrogênio, são gases nocivos para o sistema respiratório, emitidos em
maior quantidade pelos motores a diesel do que pelos a gasolina..

A válvula EGR estabelece a ligação entre o coletor de escape com o da admissão, permitindo que parte dos gases
voltem a ser introduzidos nos cilindros para dar origem a um novo ciclo. Todavia, isso nem sempre acontece porque a
válvula EGR só permite este by-pass quando o motor está a trabalhar em cargas parciais (a meio gás, sem grandes
exigências) ou na fase de aquecimento.
Nunca funciona em plena carga porque isso significaria que a pressão no coletor de admissão é maior do a existente
no escape e assim nunca entraria ar limpo no motor. A válvula EGR pode ser comandada por vácuo ou
eletronicamente. No primeiro caso existe um pequeno tubo de vazio que está ligado ao colector de admissão (num
motor a gasolina) ou a uma bomba de vácuo (num motor diesel), que abre a válvula ou não em função da carga
exercida sobre o motor.

Por sua vez, as válvulas mais modernas possuem em servomotor elétrico que recorre à informação da centralina,
recolhida por vários sensores (temperatura do óleo, líquido de refrigeração, pressão de admissão) para enviar um
sinal ou outro a esse dispositivo.

16- Sistema EGR em ordem?


17- Fixação, conexão, e mangueiras do PCV em ordem?

O sistema de ventilação positiva do cárter (PCV) é uma solução concebida para a evacuação e posterior recirculação
dos gases e resíduos oriundos da combustão que escorrem através dos anéis do pistão, que se acumulam no cárter
de um motor de combustão em funcionamento. É instalado por três razões principais: para preservar a integridade
do óleo do motor, para evitar sobrepressões no cárter e para controlar os gases poluentes.

18- Sistema PCV em Ordem?


Pneus
Diferença entre o pneu diagonal e pneu radial

Os pneus tem por baixo da borracha uma carcaça. Esta carcaça é a responsável por oferecer
estabilidade e resistência aos pneus. A diferença entre as carcaças está, basicamente, na forma
como as lonas são dispostas.

O que é pneu diagonal?

O pneu convencional é o pneu que utiliza a carcaça com lonas sobrepostas, formando um
aspecto diagonal, pois elas passam uma por cima da outra. As fibras que compõem estas lonas
são têxteis.
No chão, sem carga no carro, ela cria uma marca oval quando o pneu começa a rodar. Já com
carga, a marca fica um quadrado com pontas arredondadas e as tiras interiores tortas.

O que é pneu radial?

Esta evolução da tecnologia permitiu que os fios da carcaça pudessem ficar dispostos
perpendicularmente ao plano de rodagem, ou seja, eles correm em direção ao centro do pneu,
não causando sobreposições entre si.

No chão, com carga ou sem carga, ela mantém a mesma marca: tiras interiores retas e quadrado
com pontas arredondadas.

Vantagens do pneu radial sobre o diagonal

O fato das lonas não se friccionarem evita um aumento de temperatura dentro do pneu. Aliando
este benefício a sua rigidez, a durabilidade é aumentada, economizando mais dinheiro a longo
tempo.
Além disso, o consumo de combustível é menor e o motorista ganha mais estabilidade e
aderência na direção.

Os cordonéis que compõem essas lonas são fibras têxteis (tecido).


Validade dos pneus

Considerando que o pneu contém, em sua composição, materiais, como borracha, fios de
aço, nylon e poliéster, é de se esperar que, principalmente, a borracha oxide depois de um
tempo. Baseado nisso, os especialistas em componentes automotivos consideram que o
prazo de vida útil do pneu seja de 5 a 6 anos a partir da data em que foi fabricado. Com
tudo há uma variação de validade para cada fabricante o qual deve ser consultado.

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