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Módulo I. Introdução
Aula 6. As formas literárias da Filosofia
(Danilo Marcondes; Irley Franco, A filosofia: o que é? Para que serve?)
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1. Poesia
1.1. Forma originária de logos
1.1.1. Origem da linguagem: rito (música sagrada) e fórmula jurídica
1.1.2. Música e memória dos mitos
1.2. Filosofia como filha e rival da poesia
1.2.1. Antiga querela entre Poesia (Homero) e Filosofia (Platão)
1.2.2. A censura pedagógica, de forma e conteúdo moral, de Homero por Platão
(República)
1.3. A poesia “pensa” por imagens, não por conceitos
1.3.1. Alegoria e símbolo
1.4. Antiguidade
1.4.1. Pré-Socráticos - Parmênides, Xenófanes, Empédocles, Lucrécio
1.4.2. Tragediógrafos: Ésquilo e Sófocles
1.4.3. Platão: dramas, mitos, alegorias, ...
1.5. Cristandade: Dante e Shakespeare
1.6. Modernidade
1.6.1. Poetas metafísicos: John Donne
1.6.2. Goethe e Nietzsche (Zaratustra: libertar a palavra da universalidade do conceito)
1.7. Contemporaneidade
1.7.1. Romancistas: Herman Melville, Machado de Assis, Guimarães Rosa, Clarice
Lispector
1.7.2. Romances e contos policiais (mistério): Allan Poe, R. Chandler, C. Doyle, G.
Chesterton
1.7.3. Existencialistas: Sartre, Camus
1.7.4. T.S.Eliot
1.8. Questão hermenêutica
1.8.1. Martin Heidegger e a interpretação do “dizer poético essencial” pelo qual o ser
se revela e se oculta: Parmênides, Heráclito; Hölderlin, Rilke, Trakl
1.8.2. George Steiner (The poetry of thought – from hellenism to Cellan)
1.8.3. Benedito Nunes (Hermenêutica e Poesia – o pensamento poético)
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2. Diálogo
2.1. A oralidade de Sócrates (que nada escreveu): diálogo direto com interlocutores
específicos
2.2. A escrita de Platão como imitação escrita do diálogo oral de Sócrates
2.2.1. Crítica à limitação da escrita
2.2.1.1. Fedro: produz esquecimento, confiança numa plataforma externa, não
assimilada e inscrita na alma, saber aparente, discurso morto, sem autor para
defender suas ideias
2.2.1.2. Carta VII: não escreveu sobre o mais importante, que não pode ser
reduzido à escrita; apenas a amizade filosófica, pautada no longo convívio
intelectual de discípulo e mestre permite o despertar filosófico (G. Steiner,
Lições dos mestres)
2.2.2. Drama poético
2.3. Expoentes: Cícero, Santo Agostinho, Galileu, George Berkley, David Hume, Leopardi
3. Tratado
3.1. Sofistas e o desenvolvimento inicial da prosa científica: retórica
3.2. Aristóteles: exposição sistemática e didática de conceitos logicamente encadeados
3.3. Modernidade: Descartes, Locke, Hume
3.4. Ideal científico: Dissertação e Tese acadêmica
3.5. Comentários (tradução, edição e história – articulação de temas, autores e períodos)
3.5.1. Porfírio sobre Plotino e Aristóteles
3.5.2. Aquino sobre Aristóteles
3.5.3. Heidegger sobre Platão e Nietzsche
4. Questão disputada
4.1. Pedagogia escolástica: conciliar a autoridade da tradição cristã e da filosofia clássica
4.2. Diálogo socrático em miniatura: refutar as objeções à tese defendida
4.3. Tomás de Aquino: Suma Teológica; Suma contra os Gentios
5. Carta
5.1. Diálogo ou confissão com um amigo distante: possibilidade de
5.2. Estilo informal, pessoal, natureza biográfica
5.3. Platão, Cícero, Santo Agostinho (São Paulo), Descartes
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6. Confissão
6.1. Gênero fundado por Santo Agostinho: relato moral, sinceridade autobiográfica diante
de um interlocutor onisciente
6.2. Contexto cristão sacramental
6.3. Dimensão existencial: primeira pessoa do singular, “eu” (self) irredutível e
incomparável, diante de Deus
6.4. Autoexame socrático
6.5. Herdeiros: Descartes, Rousseau
7. Ensaio
7.1. Renascimento
7.1.1. Montaigne: subjetivismo, relativismo e ceticismo
7.1.2. Francis Bacon e David Hume
7.2. Exercício livre e despretensioso do pensamento, sem o rigor metodológico do tratado
científico
7.2.1. Valéry: dança
7.3. Dimensão aberta, policromática, fluída, flexível, inconclusivo
7.4. Herdeiros
7.4.1. Emerson
7.4.2. Adorno: fragmentos
7.5. Benedito Nunes e a sinóptica do fragmento (Ensaios filosóficos, ed. Martins Fontes)
8. Aforismo
8.1. Origem: máximas sapienciais, provérbios (Livros sapienciais da Bíblia
8.2. Linguagem oracular (“misteriosa”), lacônica, compacta, lacunar, densa
8.3. Tom incisivo, provocador
8.4. Unidade autônoma de sentido a ser “descoberto”: isolamento incomensurável
8.4.1. Interpretações inesgotáveis
8.5. Heráclito, Nieztsche
8.6. Wittgenstein
8.7. Adorno: fragmentação moral e alienação dos indivíduos (pós-modernismo)
8.8. Linguagem das redes sociais:, blog, post, twitter...
8.9. Slogan comercial e político