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Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 7.

° ano

Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media

Teste de avaliação de Português n.° 1


7.° ano

PCH7DP
Escola:
©

Porto Editora
Nome: N.º: Turma:
Data: Classificação:
Professor(a): Encarregado(a) de Educação:
Observações:

Grupo I

Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem, vais
ouvir duas vezes o texto “Geocachers portugueses preferem paisagens abertas, com água, e montados”1.

1. Para cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido
do texto.
1.1. A modalidade de geocaching, uma caça ao tesouro dos tempos modernos, tem como
objetivo
A. esconder geocaches, tendo em conta coordenadas GPS1.
B. encontrar geocaches, através de coordenadas GPS.
C. avaliar a qualidade cultural dos ecossistemas portugueses.
1.2. Após um estudo científico, concluiu-se que os portugueses preferem
A. as paisagens abertas, com água, e o montado.
B. as paisagens de floresta, apenas.
C. as paisagens abertas, sem água, e o montado.
1.3. Os tesouros escondidos nas caches podem ser encontrados em
A. cinemas, teatros e salas de espetáculos.
B. museus, monumentos e cidades.
C. parques públicos, monumentos, cidades e montanhas.
1.4. Para ser um geocacher é preciso
A. ser curioso, perspicaz e apaixonado pelo ar livre.
B. fazer o registo no site oficial e descarregar as coordenadas para um GPS.
C. fazer o registo no site oficial, apenas.
1.5. Antes de iniciar a modalidade, os geocachers têm de
A. conhecer as informações básicas, decorar os mandamentos e falar com outros praticantes.
B. atribuir uma pontuação à experiência, decorar os mandamentos e falar com outros
praticantes.
C. conhecer as informações básicas e apresentar uma consciência ambientalista.

Vocabulário:
1. GPS: sistema de posicionamento global; sistema de navegação por satélite.
Grupo II
1
In https://www.publico.pt/2019/02/08/ciencia/noticia/geocaching-ferramenta-ecossistemas-1860923
(com supressões, consult. em 09-06-2020)
1
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Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media

Texto A

Crítica: Outer Banks, a caça ao tesouro que reflete


uma sociedade desigual

Outer Banks estreou este mês na Netflix com dez


episódios que rapidamente tornaram a série no mais recente
sucesso juvenil da plataforma.
A narrativa deste drama resume-se facilmente: um grupo
5 de adolescentes depara-se com um quebra-cabeças que os
faz embarcar numa caça a um tesouro no valor de 400
milhões de dólares. […]
Desde o início que a desigualdade social entre os
habitantes da ilha é bastante evidente em Outer Banks: ou
10 tens dois empregos ou duas casas. Figure Eight é o lugar
onde vivem os abastados e respeitados Kooks; a zona sul
pertence à classe trabalhadora esquecida, os Pogues. […]
O furacão Agatha passou por Outer Banks e deixou para
trás destruição, eletricidade cortada e segredos desenterrados. Na manhã após o
15 fenómeno natural, […] os Pogues encontram uma embarcação afundada e decidem
explorá-
-la e, aí, começa a aventura. […]
Outer Banks peca pela falta de profundidade dada a algumas personagens,
nomeadamente JJ. Mais que um amigo leal e disposto a tudo para proteger aqueles
que considera família, é também um filho esquecido pelo pai, daí a sua rebeldia e
20 impulsividade. Definitivamente merecia mais atenção.
Só quem conhece muito bem a ilha sabe que a série não foi realmente gravada em
Outer Banks, no entanto, as filmagens conseguem reconstituir fielmente a região. O
cenário é sempre paradisíaco, mesmo no auge de uma tempestade […].
Um dos grandes pontos a favor de Outer Banks é o facto de os guionistas não
25 sentirem necessidade de incluir aparelhos digitais no dia a dia das personagens. […]
Com as comunicações desligadas por causa do furacão, os jovens são obrigados a
ser criativos e a comunicar através do rádio do barco, de pedras contra janelas de
vidro, de sinais de luz ou ainda por cartas e pistas palpáveis, a escolha do pai de John
B para que o filho descubra onde está o ouro.
30 Outer Banks é um mistério bem-sucedido que acompanha um grupo de jovens
dispostos a comprometer o seu próprio destino – e a vida – em prol de um bem material de
milhões.
Uma história de superação e de adversidades sociais e familiares que,
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mesmo com algumas lacunas, consegue criar afinidade com o espectador.


© Original o suficiente para nos prender ao ecrã, a série mantém-nos ansiosos
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35 para saber até onde esta aventura vai levar os Pogues.

Ana Silva, in https://espalhafactos.com/2020/04/29/critica-outer-banks-a-caca-ao-tesouro-


-que-reflete-uma-sociedade-desigual/ (com supressões, consult. em 28-05-2020)

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1. Para cada item (1.1. a 1.6.), seleciona a opção que completa a frase, de acordo com o sentido

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do texto.
©

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1.1. O texto que acabaste de ler
A. consiste num breve comentário à recente série da Netflix, Outer Banks.
B. apresenta o ponto de vista de Ana Silva, relativamente à recente série da Netflix, Outer
Banks.
C. resume o drama familiar vivido pelas personagens da série da Netflix, Outer Banks.
D. conta as aventuras de Ana Silva, enquanto protagonista da série Outer Banks.

1.2. A expressão usada pela autora, “[…] em Outer Banks: ou tens dois empregos ou duas
casas” (ll. 9-10), assinala a
A. instabilidade social vivida pelos dois grupos de habitantes da ilha: Kooks e Pogues.
B. desigualdade social vivida: os habitantes ou eram muito ricos ou muito pobres.
C. igualdade de oportunidades sentida pelos habitantes da ilha.
D. situação vantajosa vivida pelos Pogues em relação aos Kooks.

1.3. Ana Silva destaca como aspeto negativo


A. o facto de os guionistas não incluírem aparelhos digitais no dia a dia das personagens.
B. o facto de a série não ter sido gravada em Outer Banks.
C. a falta de profundidade de algumas personagens.
D. a falta de criatividade das personagens.

1.4. De acordo com a crítica realizada, salientam-se os seguintes aspetos positivos:


A. a aproximação estratégica de Ward a John B para espiar o grupo.
B. a reconstituição fiel do cenário paradisíaco e o facto de não se usarem aparelhos
digitais no dia a dia das personagens.
C. o amor vivido entre Sarah e Ward e o facto de não se usarem aparelhos digitais.
D. a reconstituição fiel do cenário e o uso constante das tecnologias de informação e
comunicação.

1.5. A autora avalia a série com uma pontuação de 7.2., por a considerar
A. uma narrativa inquietante e o cenário paradisíaco magnífico.
B. uma série surpreendente, apesar do tema abordado: as adversidades sociais.
C. uma história original, apesar de apresentar algumas lacunas.
D. um mistério bem-sucedido, sem quaisquer lacunas.

1.6. O pronome pessoal “-la” (l. 16) refere-se a


A. “[N]a manhã” (l. 14)
B. “o fenómeno natural” (ll. 14-15)
C. “uma embarcação afundada” (l. 15)
D. “a aventura” (l. 16)

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Texto B
O brilho do dragão

À medida que foi avançando, o brilho foi aumentando, até não restarem dúvidas a
seu respeito. Era uma luz vermelha que se tornava pouco a pouco mais vermelha. Agora
também estava indubitavelmente1 calor, no túnel. Farrapos de vapor flutuavam por cima
dele, e ultrapassavam-no, e Bilbo começou a suar. Um som começou também a vibrar
5 nos seus ouvidos, uma espécie de borbulhar, como uma grande panela a fervilhar no
lume, de mistura com um rugido, como se um gato gigante estivesse a ronronar. Os dois
ruídos transformaram-se no inequívoco som gorgolejante2 de um enorme animal a
ressonar, lá em baixo, na luz vermelha à sua frente.
Foi nesse ponto que Bilbo parou. Prosseguir a partir dali foi a coisa mais valente que
10 ele jamais fez. As coisas tremendas que depois aconteceram não foram nada
comparadas com isso. Travou a verdadeira batalha do túnel, sozinho, antes de ver
sequer o imenso perigo que o esperava. O certo é que, após uma breve paragem,
prosseguiu; e podeis imaginá-lo a chegar ao fim do túnel, uma abertura mais ou menos
do mesmo tamanho e formato da porta que deixara para trás. Através dela espreita a
15 cabecinha do hobbit3. À frente dele encontra-se a grande cave ou masmorra mais funda
dos antigos anões, mesmo na raiz da montanha. Está quase escuro, de modo que a sua
vastidão só pode ser vagamente calculada, mas do lado mais próximo do chão de rocha
ergue-se um grande brilho. O brilho de Smaug!
Ali está ele, um enorme dragão vermelho-dourado, profundamente adormecido. Das
20 mandíbulas4 e das narinas sai-lhe um som forte, de mistura com farrapos de fumo, mas
os seus fogos estão amodorrados5 no sono. Debaixo dele, sob todos os seus membros e a
sua enorme cauda enrolada, e à sua volta, estendendo-se através de chãos invisíveis,
encontram-se incontáveis montes de objetos preciosos, ouro trabalhado e não
trabalhado, gemas6 e joias e prata manchada de vermelho pela luz encarniçada7.
25 Smaug jaz8, de asas fechadas como um incomensurável9 morcego, parcialmente
virado para um lado, de modo que o hobbit pode ver-lhe a parte de baixo do corpo e o
comprido e pálido ventre incrustado10 de gemas e fragmentos de ouro de há tanto se
deitar naquela valiosíssima cama. Atrás dele, onde as paredes estavam mais próximas,
distinguiam-se vagamente, dependuradas, cotas11 de malha, capacetes e machados,
30 espadas e lanças; e, em filas, grandes frascos e vasilhas cheios de uma riqueza
incalculável.
Dizer que o Bilbo ficou sem respiração não chega para descrever o que se passou.
Não há palavras para exprimir o seu aparvalhamento, desde que os Homens mudaram a
linguagem que aprenderam com os Elfos no tempo em que todo o mundo era
35 maravilhoso. Bilbo já ouvira falar – e cantar – de tesouros de dragão, mas nunca tivera
consciência do esplendor, do brilho, da glória de tais tesouros. O seu coração ficou
cheio, traspassado12 de encantamento e com o desejo dos anões; e olhou imóvel, quase
esquecido do aterrador guarda, o ouro sem preço e sem conto.
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© J. R. R. Tolkien, O Hobbit. Publ. Europa-América, 1997 (pp.186-187)


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Vocabulário:
1. indubitavelmente: sem dúvida. 2. gorgolejante: ruído do gargarejo. 3. hobbit: criatura fictícia de
estatura baixa e robusta. 4. mandíbulas: maxilares inferiores. 5. amodorrados: adormecidos. 6. gemas:

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pedras preciosas. 7. encarniçada: avermelhada. 8. jaz: repousa. 9. incomensurável: enorme. 10.


incrustado: cravado. 11. cotas: proteções metálicas para o corpo. 12. traspassado: atingido.

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2. Atenta no primeiro parágrafo e identifica o espaço em que se encontra Bilbo. ©

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2.1. Transcreve uma expressão textual que comprove a tua resposta.

3. O hobbit começa a ouvir o som produzido pelo dragão.


3.1. Identifica e transcreve o recurso expressivo utilizado para descrever esse som,
justificando a sua utilização.

4. Explica, por palavras tuas, a razão pela qual o narrador refere que o hobbit “Travou a
verdadeira batalha do túnel, sozinho, antes de ver sequer o imenso perigo que o esperava.” (ll.
11-12)
4.1. Na tua opinião, como estaria Bilbo a sentir-se? Justifica a tua resposta.

5. Seleciona a opção correta de acordo com o sentido do texto.


5.1. Quando chegou à caverna dos antigos anões, Bilbo viu
A. o dragão Smaug a dormir, profundamente, na companhia dos anões.
B. o dragão Smaug a dormir, profundamente, envolvido num tesouro brilhante e
esplendoroso.
C. o dragão Smaug furioso por lhe terem roubado uma das joias do seu tesouro.
D. o dragão Smaug a dormir, profundamente, envolvido em capacetes e machados.

5.2. O narrador, ao afirmar que “Não há palavras para exprimir o seu aparvalhamento […]”
(ll. 31-32), pretende demonstrar que Bilbo ficou
A. sem palavras diante da beleza dos objetos preciosos pendurados na parede.
B. fascinado com o tesouro pendurado na parede: espadas e lanças.
C. sem saber o que fazer perante tamanha beleza.
D. pasmado e deslumbrado, tal era o esplendor e o brilho do tesouro do dragão.

6. Se estivesses no lugar de Bilbo, terias coragem de avançar até à caverna em direção ao


tesouro, mesmo sabendo que lá vivia um dragão? Justifica a tua escolha.

Grupo III

1. Associa cada palavra destacada na coluna A à classe e subclasse que lhe corresponde na
coluna B.

Coluna A Coluna B

A. “que se tornava pouco a pouco” (l. 2) 1. Nome próprio


B. “e Bilbo começou a suar” (l. 4) 2. Adjetivo qualificativo
C. “a vibrar nos seus ouvidos” (ll. 4-5) 3. Verbo transitivo direto
D. “uma grande panela a fervilhar” (l. 5) 4. Verbo copulativo
E. “um gato gigante estivesse a ronronar.” (l. 6) 5. Quantificador numeral
F. “Os dois ruídos transformaram-se” (ll. 6-7) 6. Determinante possessivo
G. “não foram nada comparadas com isso” (ll. 10-11) 7. Determinante artigo indefinido
H. “Travou a verdadeira batalha” (l. 11) 8. Advérbio de exclusão
I. “a sua vastidão só pode ser vagamente” (ll. 16-17) 9. Pronome demonstrativo
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Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media

J. “fragmentos de ouro de há tanto se deitar” (l. 27) 10. Pronome indefinido

2. Identifica os pronomes relativos presentes nos seguintes excertos.


A. “formato da porta que deixara para trás” (l. 14)
B. “os Homens mudaram a linguagem que aprenderam com os Elfos” (ll. 32-33)

3. Indica o processo de formação das palavras apresentadas.


A. “borbulhar” (l. 5)
B. “riqueza” (l. 30)
C. “imóvel” (l. 36)

4. Reescreve as seguintes frases, colocando as formas verbais na 2.ª pessoa do plural,


mantendo o tempo e o modo e fazendo os ajustes necessários.
A. Ele estava cheio de medo, mas, mesmo assim, decidiu prosseguir em direção à cave.
B. Se vocês adivinhassem o medo que eu senti, nunca teriam lá ido.
C. Espero que ele continue a dormir profundamente.

Grupo IV

1. J. R. R. Tolkien é o autor da obra de ficção O Hobbit, da qual foi retirado o excerto que leste, e,
também, da famosa trilogia O Senhor dos Anéis.
1.1. Redige a sua biografia, tendo em conta os tópicos que te apresentamos abaixo.

 Data e local de nascimento: 3 de janeiro de 1892 (Bloemfontein, África do Sul); 1895, vai
viver para Inglaterra com a mãe e o irmão.
 Formação: Língua e Literaturas Inglesas, em Oxford (1908-1915).
 Acontecimentos marcantes: Primeira Guerra Mundial – serviço militar nos Lancashire
Fusiliers – contraiu a febre das trincheiras. Durante a convalescença, iniciou o estudo de
formas arcaicas de linguagem, que viria a estender-se ao domínio do seu trabalho de ficção.
 Profissão: professor de Língua e Literatura Inglesas, filólogo e medievalista; reconhecimento
como escritor com a trilogia O Senhor dos Anéis (1954-55).
 Atividades desenvolvidas: equipa do New English Dictionary; professor (Oxford); assistente
(Universidade de Leeds); professor catedrático (Universidade de Leeds); professor catedrático
de Estudos Anglo-Saxónicos (Oxford).
 Outros factos importantes: nomeação para a bolsa Merton para o ensino e investigação
(1945); publicação da sua primeira obra de ficção, O Hobbit (1937), uma adaptação de
histórias contadas aos próprios filhos, cujas personagens iriam reaparecer em O Senhor dos
Anéis; vasta popularidade da obra quando a primeira parte, A Irmandade do Anel, se estreou
PCH7DP

como filme (2001).


©  Data relevante: 1972 – condecoração pela Rainha de Inglaterra com a honra de Commander
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of the British Empire.


 Data e local da morte: 2 de setembro de 1973 (Bournemouth, Inglaterra).

O teu texto deve ter um mínimo de 160 e um máximo de 260 palavras e deve respeitar as
características da biografia.

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Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media

No final, revê o teu texto, procedendo aos ajustes necessários.

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Observações:

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1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única ©

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palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2021/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial de até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 55 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
I 10
2 2 2 2 2
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5. 1.6. 2. 2.1. 3.1. 4. 4.1. 5.1. 5.2. 6.
II 45
3 3 3 3 3 3 2 2 4 4 3 3 3 6
1. 2. 3. 4.
III 20
10 2 3 5
IV Item único 25
Total 100

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Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media Sugestão de resolução

em comunidade é fácil: há iniciativas anuais por todo o


Teste de avaliação de Português n.° 1 país e algumas de maior dimensão podem ter a duração
de um ou mais dias e contar com 500 participantes. […]
Grupo I in https://www.publico.pt/2019/02/08/ciencia/noticia/geocaching-
ferramenta-ecossistemas-1860923
Transcrição do texto ouvido: (com supressões, consult. em 09-06-2020)

Geocachers portugueses preferem paisagens 1.1. B; 1.2. A; 1.3. C; 1.4. B; 1.5. A.


abertas, com água, e montados
Grupo II
Os praticantes de geocaching, a caça ao tesouro
dos tempos modernos cujo objetivo é Texto A
encontrar geocaches  através de coordenadas GPS,
preferem as paisagens portuguesas abertas e com água 1.1. B; 1.2. B; 1.3. C; 1.4. B; 1.5. C; 1.6. C.
e, entre as paisagens de floresta, o montado. Estas são Texto B
algumas das conclusões de um estudo científico que
utiliza pela primeira vez o geocaching como um 2. Bilbo encontra-se no túnel, onde está muito calor e
indicador para avaliar a qualidade cultural dos onde se ouvem ruídos de um grande animal a ressonar.
2.1. “[…] estava indubitavelmente calor, no túnel” (l. 3) e
ecossistemas portugueses e que foi publicado esta
“inequívoco som gorgolejante de um enorme animal a
terça-feira na revista científica Ecological Indicators.
ressonar” (l. 7).
Desde setembro de 2000, o ano da criação
do website  oficial do geocaching  por Mike Teaguet, que 3.1. O recurso expressivo utilizado é a comparação,
mais de seis milhões de geocachers (“caçadores de pois é através dela que o narrador aproxima o som
tesouros") usam coordenadas de localização GPS para produzido pelo dragão ao som de uma panela a fervilhar
chegarem ao tesouro escondido dentro de e, ao mesmo tempo, ao som de um gato gigante a
uma cache (caixa de plástico) que se pode encontrar no ronronar.
campo, na praia ou mesmo na cidade. A 4. Bilbo travou a verdadeira batalha do túnel, na medida
modalidade tem conquistado apaixonados pelo ar livre e em que teve de decidir se deveria ou não prosseguir em
os amantes de aventura pelo mundo inteiro. Em direção à cave, onde se encontrava o temível dragão.
Portugal, estima-se que a comunidade chegue aos 51
4.1. Resposta pessoal. Sugestão:
mil.
Na minha opinião, Bilbo estaria com muito medo por ter
Escondidos em parques públicos, monumentos,
de enfrentar o dragão. Apesar da hesitação, a coragem
cidades, montanhas, os tesouros estão por todo o lado e
que sentiu permitiu-lhe avançar em direção à caverna
são normalmente pequenos recipientes (até
dos antigos anões e deparar-se com um admirável
mesmo tupperwares) ou objetos (de botas a búzios de
tesouro.
plástico, caracóis inanimados ou parafusos falsos).
Para participar e ser um geocacher, o primeiro passo 5.1. B.
é fazer o registo no site oficial para ter acesso às 5.2. D.
coordenadas das geocaches. Depois, é só descarregá- 6. Resposta pessoal. Sugestão: Tal como a personagem
las para um GPS e partir à aventura. Agora, pela Bilbo, também acho que teria coragem para me dirigir à
primeira vez, uma equipa de investigadores portugueses caverna e enfrentar o terrível e temível dragão, apenas
aliou a modalidade que conquista cada vez mais para poder ver o deslumbrante e esplendoroso tesouro.
fanáticos aos ecossistemas portugueses e determinou a
preferência por diferentes paisagens utilizando a base Grupo III
de dados do geocaching. […]
1. A. – 4. B. – 1. C. – 6. D. – 7. E. – 2. F. – 5. G. – 9.
Encontrada a cache, os jogadores podem apenas
H. – 3. I. – 8. J. – 10.
registar a sua atividade no site  oficial, mas são
encorajados a escrever e a atribuir uma pontuação à 2. A. “que”;
experiência de busca pelo tesouro. O objetivo é que B. “que”.
através da partilha do que acabaram de viver possa ser
PCH7DP

3. A. derivação por conversão;


construído uma comunidade em torno da atividade B. derivação por sufixação; C. derivação por prefixação.
©
recreativa. Os membros premium podem classificar
Porto Editora

algumas caches como favoritas, incentivando outros 4. A. Vós estáveis cheios de medo, mas, mesmo assim,
caçadores a encontrá-las a seguir. […] decidistes prosseguir em direção à cave.
Antes de partir à descoberta, os geocachers  têm de B. Se vós adivinhásseis o medo que eu senti, nunca
saber as informações básicas, decorar os mandamentos teríeis lá ido.
C. Espero que vós continueis a dormir profundamente.
e aconselhar-se com outros praticantes. Para participar

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Teste 1 – Unidade 1 – textos dos media Sugestão de resolução

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Grupo IV
1.1. Resposta pessoal. Sugestão: ©

Porto Editora
J. R. R. Tolkien nasceu a 3 de janeiro de 1892, em
Bloemfontein, na África do Sul, e, com apenas três
anos, foi viver para Inglaterra com a mãe e o irmão.
Iniciou os seus estudos universitários em Língua e
Literatura Inglesas, em Oxford, em 1908, e concluiu-os,
em 1915.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Tolkien cumpriu
o serviço militar nos Lancashire Fusiliers, tendo
contraído a febre das trincheiras. Durante a
convalescença, deu início ao estudo de formas arcaicas
de linguagem, que viria a estender-se ao domínio do
seu trabalho de ficção.
Foi professor de Língua e Literatura Inglesas,
filólogo e medievalista, tendo obtido reconhecimento
como escritor com a sua trilogia O Senhor dos Anéis
(1954-55).
Tolkien fez parte da equipa do New English
Dictionary e exerceu funções de professor, em Oxford,
ocupou o cargo de assistente e de professor catedrático
na Universidade de Leeds. Foi, também, professor
catedrático de Estudos AngloSaxónicos, em Oxford,
tendo sido nomeado, em 1945, para uma bolsa Merton
para o ensino e investigação.
Publicou a sua primeira obra de ficção, O Hobbit, em
1937, uma adaptação de histórias contadas aos próprios
filhos, cujas personagens iriam reaparecer em O Senhor
dos Anéis. Esta obra alcançou uma vasta popularidade
quando a primeira parte, A Irmandade do Anel, se
estreou como filme, em 2001.
Em 1972, Tolkien foi condecorado pela Rainha de
Inglaterra com a honra de Commander of the British
Empire, e veio a falecer, em Bournemouth, a 2 de
setembro de 1973.
[247 palavras]
J. R. R. Tolkien, in Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2020
(com supressões, adapt. e consult. em 07-06-2020)

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