O Concílio de Jerusalém discutiu se os gentios deveriam seguir as leis de Moisés. Tiago recomendou que os gentios não fossem obrigados a seguir as leis judaicas, apenas abstivessem de idolatria e imoralidade. Quatro decretos foram aprovados para orientar os gentios convertidos.
O Concílio de Jerusalém discutiu se os gentios deveriam seguir as leis de Moisés. Tiago recomendou que os gentios não fossem obrigados a seguir as leis judaicas, apenas abstivessem de idolatria e imoralidade. Quatro decretos foram aprovados para orientar os gentios convertidos.
O Concílio de Jerusalém discutiu se os gentios deveriam seguir as leis de Moisés. Tiago recomendou que os gentios não fossem obrigados a seguir as leis judaicas, apenas abstivessem de idolatria e imoralidade. Quatro decretos foram aprovados para orientar os gentios convertidos.
O Concílio de Jerusalém foi uma reuniã o inicial entre as lideranças cristã s
nos meados do Século I, para abordar se os gentios (nã o judeus) deveriam ou nã o seguir as leis de Moisés.
O Concílio de Jerusalém foi o primeiro concílio da igreja cristã relatado em
Actos dos Apó stolos no capítulo 15, o mesmo foi realizado para deliberar sobre a questã o de que se os cristã os judeus afirmavam cumprir a lei era imprescindível para a salvaçã o ou o que o apó stolo Paulo ensinava nã o ser necessá rio, pois a salvaçã o era pela graça e nã o pela observâ ncia da lei. Uma decisã o precisava ser tomada a fim de solucionar a controvérsia.
O apó stolo Tiago, líder da igreja em Jerusalém, recomendou que os gentios
convertidos nã o fossem molestados com as questõ es judaicas (AT.15:19) e apresentou parecer que agradou a todos e acalmou os â nimos mais exaltados(At. 15:25-28). O parecer ficou conhecido como “ decretos apostó licos” e possui quatro recomendaçõ es aos gentios convertidos. Os decretos retratam os aspectos morais e cerimoniais da lei. (At.15:20). O primeiro e o segundo parecem ter conexã o intencional, “ que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos” e que vos guardeis da “ prostituiçã o”. Este entendimento se dá pelo facto que a idolatria com frequência envolvia a imoralidade. O terceiro e o quarto decreto também possuem conexã o entre si. De um lado a orientaçã o de abstinência da “ carne sufocada”( carne que retém o sangue conforme Lv. 17:10-14) e de outro a recomendaçã o para nã o comer “do sangue” conforme Lv. 3:17; 7:26;17:10;19:26) Estes decretos podem ser identificados com um resumo da lei de Levítico capítulos 17-28 a que estavam obrigados os judeus e também os estrangeiros que viviam entre eles. Será que estes decretos tiram a liberdade cristã em relaçã o ao jugo dos preceitos da lei mosaica? Ou se trata apenas de uma “palavra de sabedoria” concedida pelo Espírito Santo para a soluçã o de um problema local da igreja primitiva, entre judeus e estrangeiros? Todos concordam que os decretos contra a idolatria e a imoralidade sã o preceitos vá lidos até o dia de hoje. Mas, será de facto pecado comer carne e sangue? Os que consideram pecado argumentam que este mandamento era anterior à lei (Gn 9:3,4; 19:1-25;34:31;35:2-4) Os que nã o enxergam pecado afirmam ser uma orientaçã o local com o propó sito de conciliar judeus e gentios convertidos. De facto os decretos contra a idolatria e a imoralidade fazem referência ao segundo e sétimo mandamento. A chamada lei moral combatia a idolatria- “ Nã o fará s para ti imagens de escultura… “nã o te encurvará s a elas nem a elas servirá s” Ex. 20:4,5 e ainda condenava a imoralidade-“ Nã o adulterará s(Ex.20:14) Logo é consenso que o texto de Actos nã o trata de um conjunto geral de regras morais para os cristã os, pois ficaria de fora outros mandamentos, como “ nã o tomará s o nome do senhor em vã o. Ex. 20:7, “ honra teu pai e tua mã e.Ex.20:12) “ nã o matará s. Assim, nã o se pode considerar como ordenança final aos cristã os e sim como uma orientaçã o pontual específica para que os gentios e judeus convertidos pudessem conviver harmoniosamente sem causar tropeços uns nos outros. (1 Co. 10 32)
Como conclusã o podemos afirmar que a idolatria e a imoralidade integram
os mandamentos teologicamente chamados de lei moral e permanecem em vigor (estes decretos sã o indiscutíveis), carne sufocada e sangue integram o que se convencionou integrar a lei cerimonial (estes sã o anteriores a lei e alvo de discussã o actual). Os que discordam nã o podem comer qualquer coisa com sangue (carne mal passada. Carne ao molho pardo e chouriço, por exemplo) Quem entende diferente, absolve a consciência e nã o vê mal em comer. Pó rem, é consenso nas duas correntes que nã o se deve beber sangue. Acerca do Resultado deste Concílio ao pesar os dois princípios, o da liberdade e da obediência. O resultado foi o triunfo do amor. E como afirma Paulo “ Por isso se a comida escandalizar a meu irmã o, nunca mais comerei carne, para que meu irmã o nã o se escandalize. ( 1 Co. 8:13).